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ENFERMAGEM

ANA REGINA LOPES


DANIELA DE SOUZA
LIZANE CORDINI COIMBRA

PRODUÇÃO TEXTUAL

Palhoça
2021
ANA REGINA LOPES
DANIELA DE SOUZA
LIZANE CORDINI COIMBRA

PRODUÇÃO TEXTUAL

Trabalho apresentado à Universidade Pitágoras Unopar,


como requisito parcial à aprovação no Primeiro semestre
do curso de Enfermagem.

Palhoça
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO..................................................................................................4
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................11
REFERÊNCIAS...........................................................................................................12
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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como tema principal os riscos inerentes ao


profissional em ambiente hospitalar. Esse tipo de ambiente, apresenta presença de
microrganismos que causam diversos tipos de doenças infecciosas. Será
apresentada a conduta diante a infecção pela bactéria Klebsiella pneumoniae -
carbapenemase (KPC), sendo discutida a resistência microbiana.
A conduta desde a admissão do paciente, onde por meio da avaliação
completa a (anamnese e exame físico), será possível identificar os sinais e sintomas
apresentados pelo paciente, os quais serão determinantes na elaboração dos
diagnósticos de enfermagem e, consequentemente, do plano de cuidados.
A infecção hospitalar por bactéria multirresistente infelizmente é comum em
quase todas as instituições de saúde, é de responsabilidade Serviço de Controle de
Infecção Hospitalar - SCIH, estabelecer normas e rotinas para conter sua
disseminação, uma vez que este tipo de ocorrência pode acarretar quadros clínicos
mais graves ressaltando a importância de medidas de proteção para a saúde dos
trabalhadores e aos demais pacientes.
.
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DESENVOLVIMENTO

A resistência microbiana refere-se a cepas microbianas que são capazes


de se reproduzir na presença de concentrações antimicrobianas maiores do que
as de doses terapêuticas humanas. O desenvolvimento de residências é um
fenômeno biológico natural que se seguiu à introdução dos antimicrobianos na
prática clínica. O uso excessivo e irracional dessas medidas agravou o
problema.

A resistência das bactérias aos antibióticos é resultado de mudanças na


estrutura genética desses organismos. Os principais mecanismos conhecidos de
resistência bacteriana são: Produzem enzimas que destroem ou alteram a ação
dos antibióticos; Reduzir a permeabilidade da membrana externa; Sistema de
efluxo superexpresso (excreção de substâncias tóxicas); e A mudança, bloqueio
ou proteção de alvos antibióticos.

Um dos principais problemas da saúde pública é a resistência microbiana,


isto é, a capacidade dos microrganismos que causam doenças (bactérias,
fungos, vírus, vermes, protozoários etc) de resistirem aos efeitos da medicação.

Klebsiella pneumoniae é um patógeno Gram-negativo da família


Enterobacteriaceae, frequentemente associado às infecções. Isolados clínicos
de K. pneumoniae usualmente apresentam resistência a classe dos beta-
lactâmicos, devido a produção de carbapenemase do tipo KPC. Além da
resistência a todos os beta-lactâmicos disponíveis, a KPC possui alta
capacidade de disseminação, pois tem sido descrita em plasmídios associados à
transposons (Tn4401).

A KPC Klebsiella pneumoniae carbapenemase, também conhecida como


superbactéria, é um tipo de bactéria, resistente à maior parte dos remédios
antibióticos. Os principais sintomas para identificação da bactéria pela área da
enfermagem são: Febre acima de 39ºC; Aumento da frequência cardíaca;
Dificuldade para respirar; Pressão arterial baixa; edema generalizado.
Outros diagnósticos podem auxiliar na investigação da infecção, tais
como;
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Pneumonia; Infecção urinária principalmente na gravidez; Falha de alguns


órgãos.

Os métodos propedêuticos inspeção, palpação, percussão e ausculta


O exame físico é realizado utilizando a sequência céfalo-caudal do corpo
humano para a investigação de cada sistema.
Procedimentos Especiais: - Sinal de descompressão brusca dolorosa na
avaliação da dor abdominal sugestiva de irritação peritoneal e associado a
apendicite aguda. Conhecido como Sinal de Blumberg – dor ou piora da dor à
compressão e descompressão súbita do ponto de McBurney (situado dois terços
da distância da cicatriz umbilical à espinha ilíaca ântero-superior direita).
- Sinal de Rosving: é identificado pela palpação profunda e contínua do
quadrante inferior esquerdo que produz dor intensa no quadrante inferior direito,
mais especificamente na fossa ilíaca direita, sinal este também sugestivo de
apendicite aguda.
- Sinal de Murphy: QSD, sob borda hepática, comprimir e solicitar ao paciente
que inspire profundamente. A resposta de dor intensa no ponto pressionado e a
interrupção súbita da inspiração caracterizam o sinal de Murphy, indicativo de
colecistite aguda.
- Sinal de Jobert - presença de timpanismo na região da linha hemiclavicular
direita onde normalmente se encontra macicez hepática, caracteriza
pneumoperitônio, ar livre na cavidade abdominal por perfuração de víscera oca.

Baço - Palpação : Posicione o paciente em decúbito lateral direito,


mantenha-se à direita com o dorso voltado para a cabeceira da cama. Com as
mãos paralelas fletidas em garra, deslize-as desde a linha axilar média E,
hipocôndrio E até o epigastro. Esse órgão somente é palpável nas
esplenomegalias resultantes de alterações patológicas.
Fígado O fígado normal é indolor, com borda firme, macia e lisa.
Frequentemente é impalpável.
Palpação Técnica Bimanual: Mantenha-se à direita; mão esquerda sob o
tórax posterior direito do paciente, na altura da 11 ª e 12ª costelas.
Aorta: Palpação: utilizando o polegar e os dedos opostos, palpe a
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pulsação aórtica na região epigástrica, discretamente para a esquerda na linha


média. Largura normal 2,5 a 4 cm e pulsa em direção anterior.
RECOMENDAÇÕES PARA A EQUIPE no atendimento aos pacientes
portadores de bactéria multirresistente:

Para todos os profissionais, é recomendado a higienização das mãos


antes do contato com o paciente, antes de procedimento asséptico, após a
exposição a fluidos corporais, após contato com o paciente, após contato com
objetos próximos ao paciente. Antes de realizar a higiene das mãos é necessário
que retire anéis, pulseira, relógio e outros adornos. A higienização é realizada
com água e sabão, iniciando pela palma das mãos, dorso das mãos, entre os
dedos, polegares, articulações, unhas, extremidades dos dedos e punhos.

1 EQUIPE MÉDICA

Devem utilizar os EPIs de acordo com o tipo de precaução. O conjunto de


materiais assistenciais deve ser individualizado, sendo levados à beira do leito
apenas o que será utilizado. Utilizar preferencialmente os estetoscópios
disponíveis na unidade, sempre higienizando antes e após o uso (conforme POP
04/SCIH/2014).

2 EQUIPE DE ENFERMAGEM

Devem utilizar os EPIs de acordo com o tipo de precaução. O conjunto de


materiais assistenciais deve ser individualizado, sendo levados à beira do leito
apenas o que será utilizado. Higienizar os equipamentos do quarto do paciente e
as grades do leito, ao final de cada turno de trabalho.

3 EQUIPE DA NUTRIÇÃO

Não é necessária qualquer paramentação para entrar no quarto apenas


para oferecer a alimentação. Serão oferecidos os alimentos em recipientes
descartáveis, evitando materiais como bandejas e talheres que precisem ser
reprocessados. Caso algum material precise ser reutilizado (bandejas ou
talheres), devem ser acondicionados em sacos plásticos, depositados em
ambiente específico (parte inferior do carrinho) e encaminhados imediatamente
para a higienização na cozinha. Para coleta das bandejas e utensílios, utilizar
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luvas descartáveis (ao trocar as luvas, higienizar as mãos). Às copeiras


solicitamos que não abram as portas com as mãos enluvadas. Higienizar as
mãos com água e sabão ou com álcool gel a 70% conforme preconizado pelo
SCIH. Os resíduos (restos de comida) serão embalados em saco para lixo
comum e desprezados no contentor da unidade. Não é necessária a
paramentação com avental e luvas para realizar a entrevista de avaliação
nutricional, desde que não haja contato físico direto.

4 EQUIPE DA FONOAUDIOLOGIA

Devem utilizar os EPIs preconizados de acordo com o tipo de precaução.


Os materiais assistenciais devem ser individualizados, levados a beira do leito
apenas o que será utilizado. Evitar realizar recortes de bandagens, fitas, etc a
beira do leito, utilizar bandejas, se necessário, para auxilio. Materiais reutilizados
devem ser limpos e desinfetados entre um paciente e outro (conforme POP
04/SCIH/2014);

5 EQUIPE DA FISIOTERAPIA

Devem utilizar os EPIs preconizados de acordo com o tipo de precaução.


Os materiais assistenciais devem ser individualizados, levados a beira do leito
apenas o que será utilizado. Materiais reutilizados devem ser limpos e
desinfetados entre um paciente e outro (conforme POP 04/SCIH/2014). A
deambulação de pacientes nos corredores é permitida, desde que não haja
riscos de dispositivos invasivos tocarem superfícies e contaminarem o ambiente.
Os pacientes em precaução devem evitar permanecer em ambientes comuns.

6 SERVIÇO SOCIAL E PSICOLOGIA

Devem utilizar os EPIs de acordo com o preconizado. Desde que não haja
contato físico direto, não é necessária a paramentação com aventais e luvas.

7 VOLUNTÁRIOS E TERAPEUTAS DA ALEGRIA

Devem seguir as orientações da chefia de enfermagem quanto às visitas.


Podem visitar os pacientes, atentar aos casos de precaução respiratória. Não é
recomendada a visitação de pacientes em isolamento.
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8 HIGIENIZAÇÃO E LIMPEZA

Devem seguir as orientações dos POPs específicos. Em todos os


banheiros serão instalados dispensadores com SOLUÇÃO DESINFETANTE
para que cada paciente higienize o assento do vaso sanitário ANTES e APÓS o
uso, mantendo as condições de limpeza local mais adequados, considerando-se
o uso compartilhado dos banheiros. Os resíduos dos quartos de ISOLAMENTO
devem ser tratados de acordo com a legislação vigente, portanto, será
disponibilizado uma lixeira com saco BRANCO (INFECTANTE). Na saída do
paciente, proceder à higienização do leito/quarto conforme recomendações,
higienizar a placa de precaução e entregar ao enfermeiro do setor.

9 LAVANDERIA E ROUPAS HOSPITALARES

As roupas NUNCA podem ser depositadas no chão. Devem ser dispostas


diretamente no hamper. Não há necessidade de embalagem e/ou identificação
no caso de roupas provenientes de pacientes em isolamento/precaução. Não
está indicado processamento diferenciado de lavagem de roupas para roupas de
pacientes em isolamento.

10 ALUNOS, ESTAGIÁRIOS, RESIDENTES

Não serão permitidos estagiários de nível técnico assistindo aos pacientes


portadores de BMR (em qualquer unidade de internação em isolamento). Alunos
da graduação, pós-graduação e estagiários em geral que examinam/realizam
procedimentos só poderão executar suas atividades após realizar a capacitação
oferecida pelo SCIH. As chefias de unidade estarão autorizadas a solicitar que
os mesmos se retirem do campo de estágio se não comprovarem a capacitação
(selo de participação oferecido pelo SCIH).

A Saúde Ocupacional tem grande importância no ambiente hospitalar, por


serem locais onde encontramos profissionais de saúde e consequentemente
estarem mais expostos aos riscos.
Além disso, de acordo com um levantamento feito pelo Ministério Público
do Trabalho, as atividades realizadas no atendimento hospitalar possuem os
maiores índices de acidente no trabalho, quando comparadas com outras áreas.
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Relacionando esses riscos ao profissional de enfermagem serão citados a


seguir: Número insuficiente de funcionários, o dimensionamento de pessoal de
enfermagem está geralmente abaixo do necessitado seja por contratações
insuficientes, atestados médicos, licenças, causando claramente, prejuízo
funcional e qualitativo nos serviços prestados. Sobrecarga ou jornadas fatigantes
de trabalho, conciliação entre trabalho doméstico e atividade profissional
(caracterizando jornada dupla e até mesmo tripla), causadores de desgaste
físico, mental e emocional relacionado ao desempenho de suas funções.
Rodízios por turno e/ou plantões noturnos, várias alterações acompanham o
profissional que faz plantão noturno ou troca de turnos com frequência, novos
ajustes se estabelecem e surgem distúrbios em diversas áreas tais como
Neurofisiológicas e Psicológicas: distúrbios do sono, redução no desempenho,
aumento da frequência respiratória e pulso, diminuição do nível de vigília entre
outras. Efeitos sobre o desempenho e alterações nas funções cognitivas.
Tendência a irritabilidade, estresse, variações de humor e afetos, diminuição da
sensação de felicidade e bem-estar, clareza do pensamento diminuída,
ansiedade e tensão, depressão, desanimo, fadiga e confusão aumentadas.
Desgaste físico e emocional, a manipulação do paciente, o transporte do
mesmo auxiliado por macas e cadeiras de rodas, seu deslocamento para
realização de exames, as rotinas de higienização do paciente, de desinfecção e
esterilização de materiais contaminados, manejo, reposição de materiais,
acelerado ritmo de trabalho e uma gama de outros procedimentos caracterizam
o dia-a-dia da enfermagem causando-lhe cansaço, dores no corpo desânimo,
sentimentos de incapacidade, favorecendo o aparecimento de doenças
ocupacionais e acidentes no trabalho
Riscos biológicos, infecciosos e parasitários presentes no ambiente
hospitalar. Os acidentes com perfuro cortantes são caracterizados como
principal tipo de acidentes na enfermagem, oferecendo riscos à saúde física e
mental dos trabalhadores. A contaminação ocorre com o contato do indivíduo
com o sangue e secreções através de acidentes com perfuro cortantes ou por
respingos do líquido contaminado em mucosas ou pele lesadas
Indisposição ou mau uso dos EPIs, Observa-se em algumas unidades de
saúde a ausência de EPIs, ou a inadequação destes, muitas vezes o trabalhador
precisa improvisar ou utilizar de outro EPI que não o adequado. Também ocorre
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do profissional negligenciar do EPI por falta de habito ou por dificultar a


realização das tarefas , por falta de orientação sobre sua importância. Grande
parte dos acidentes ocorridos no ambiente hospitalar acontece quando o
profissional estava sem EPI, a eficácia no uso do EPI depende não somente de
sua adoção, mas também do uso e manuseio correto. Vale ressaltar que o uso
dos EPIS constitui o meio mais simples de prevenção de acidentes
ocupacionais, luvas, aventais, máscaras de proteção, gorros, jalecos e outros,
diminuem os níveis de exposição física do profissional.
A NR-15 foi criada com o intuito de proteger os trabalhadores, diz respeito
a operações insalubres e perigosa. A NR-15 apresenta graus de tolerância que o
trabalhador pode ficar exposto. Todos respeitam critérios criados por meio
do Ministério do Trabalho.

Sendo assim, fica assegurado que: O trabalhador deverá receber 40% do


salário-mínimo para insalubridade em seu grau máximo. Já trabalhadores
receberão 20% do salário-mínimo para situações de insalubridade em grau
médio. E por fim, ficou definido que trabalhadores receberão 10% do salário-
mínimo insalubridade em grau mínimo.

No caso analisado caracteriza-se Insalubridade de grau máximo Trabalho


ou operações, em contato permanente com pacientes em isolamento por
doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente
esterilizados;
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante da situação problema apresentado foi possível identificar a


conduta da enfermagem e de toda a equipe aplicada diante bactérias
multirresistentes. Quando houver suspeita de que um paciente é portador de
KPC bactérias multirresistentes a antibióticos, devem ser tomadas providências
de isolamento: constar aviso no leito da suspeita de ser portador de bactéria
KPC, indicando o isolamento de contato; A prevenção é fundamental no controle
da infecção hospitalar. Por isso, todos os pacientes portadores da bactéria KPC,
mesmo que assintomáticos, devem ser mantidos em isolamento.

Lavar as mãos com bastante água e sabão e desinfetá-las com álcool em


gel são medidas de extrema eficácia para evitar a propagação das bactérias.
Esses recursos devem ser utilizados, tanto pelos profissionais de saúde que
lidam com os doentes, como pelas visitas.

Outras formas de prevenir a propagação das bactérias incluem o uso


sistemático de aventais de mangas compridas, luvas e máscaras descartáveis,
sempre que houver contato direto com os pacientes, a desinfecção rotineira dos
equipamentos hospitalares e a esterilização dos instrumentos médico-cirúrgicos.
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REFERÊNCIAS

ALMEIDA, W. B. et al. Infecção hospitalar: controle e disseminação nas mãos dos


profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva. Revista Eletrônica
Acervo Saúde, v. 11, n. 2, 2018. Disponível em:
https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/130/93. Acesso em: 17 out.
2021

BRASIL. Trabalho e Previdencia. Norma Regulamentadora nº15- Atividades e


Operações Insalubres
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/
secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-
regulamentadora-no-15-nr-15. Acesso em: 17 out. 2021

BRASIL. BVS. Classificação de risco dos agentes biológicos. Disponível em:


https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/classificacao_risco_agentes_biologicos_
2ed.pdf. Acesso em: 17 out. 2021

CAMPINAS, PERIODICOS PUC, Avaliação microbiológica das mãos de


profissionais da saúde de um hospital particular de Itumbiara, Goiás. Rev. Ciênc.
Méd., Campinas, v. 18, n 1, 2009. Disponível em: https://periodicos.puc-
campinas.edu.br/seer/index.php/cienciasmedicas/article/view/649/629.Acesso em:
17 out. 2021

ABEN,EVENTOS. Exame fisico na enfermagem. Avaliação do conhecimento


teórico-pratico. Disponivel
em:https://www.ufjf.br/fundamentosenf/files/2019/08/Roteiro-exame-f%c3%adsico-
digest%c3%b3rio.pdf

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