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1)

a) A alienação em Marx é entendida como a relação contraditória do trabalhador com


o produto de seu trabalho e a relação do trabalhador ao ato de produção, um processo
de objetivação, tornando o homem estranho a si mesmo, aos outros homens e ao
ambiente em que vive: “A apropriação surge como alienação, e a alienação como
apropriação” (Marx, 2002, p.122). Ele não pertence à natureza, aos deuses, mas a
alguém distinto do trabalhador, ou seja, ao capitalista. O trabalhador ao fabricar uma
mercadoria, ele se torna uma, reduzindo-o em instrumento de riqueza de outros
homens. O homem, ao produzir uma mercadoria, ele mesmo se torna uma
mercadoria, reduzindo-o a uma coisa.
b) A sociedade burguesa, causa e consequência do trabalho alienado, aparece como
a ordem da desumanização e da alienação, pois está fundamentada na defesa
exclusiva da propriedade privada.
c) Segundo Marx, o fetichismo é uma relação social entre pessoas, mediada por
coisas. Fetichismo da mercadoria é a percepção das relações sociais envolvidas na
produção, não como relações entre as pessoas, mas como as relações econômicas
entre o dinheiro e as commodities negociadas no mercado. Sendo assim, o fetichismo
da mercadoria transforma os aspectos subjetivos em objetivos.
d) Marx afirma que o fetichismo da mercadoria é algo intrínseco à produção
de mercadorias, já que na sociedade capitalista, o processo de produção se
autonomiza com relação à vontade do ser humano.
e) Podemos dizer assim que, enquanto a alienação é um processo que decorre de
diversos modos de produção, e de distintas modalidades, o fetichismo da mercadoria é
uma particularidade econômica do modo de produção capitalista.

2)
a) Weber referiu-se a esse fenômeno como o processo de “desencantamento do
mundo”, no qual o sujeito moderno passou a se despir de costumes e crenças
baseados em tradições herdadas ou aprendidas que se apoiavam nos pilares fixos das
religiões ou da “magia”. Através desse termo ele designa um processo histórico,
ocorrido na civilização ocidental. Tal processo implica na desmagificação da realidade
que ocorre de duas formas.
b) Weber chega a dizer que o desencantamento do mundo é uma característica de
nossos tempos, no qual as ideias religiosas se retiraram da vida pública. E este é um
ponto importante, sendo que Weber não diz que o intelectualismo elimina a religião,
embora possa corroer a imagem que ela fornece à realidade. Mas também porque A
organização do trabalho e a tecnologia contemporânea encorajam a secularização e
o desencantamento do mundo, pois elas expõem cada vez mais campos da sociedade
às normas da sociedade técnico-instrumental. O capitalismo se tornou inimigo do
trabalho.
c) Levando em conta quando o sujeito moderno passou a se despir de costumes e
crenças baseados em tradições herdadas ou aprendidas que se apoiavam nos pilares
fixos das religiões ou da “magia”. Exemplo: Uma delas é a própria religião que age
num processo de “desmagificação” das vias de salvação; a outra é a ciência, uma
força empírico-intelectual, que ao desencantar o mundo, o transforma num mero
mecanismo causal.

3-
a)De acordo com a concepção de Durkheim, a anomia social é construída com base
na ausência de normas sociais e morais que sirvam de “guia” para a sociedade.
Durkheim ainda afirma que este enfraquecimento dos vínculos sociais e de satisfação
com a vida pode gerar fenômenos trágicos, como o suicídio, por exemplo.  O conceito
surgiu com o objetivo de descrever as patologias sociais da sociedade ocidental
moderna, racionalista e individualista.

b)Já em relação a pandemia, Durkheim criticou o processo de modernização e


desenvolvimento do sistema, e que esse sistema não priorizava as questões humanas
ou sociais e sim, os altos lucros. Como por exemplo a crise gerada na pandemia de
2020 do Coronavírus que agravou esses aspectos.

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