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Vargas e o positivismo
Vargas desde logo perfiliou-se ao positivismo. Em discurso ao recém-eleito
presidente Afonso Pena que visitava o Rio Grande do Sul em 1906, ao
discursar em nome dos estudantes, usou nítida retórica positivista, por
exemplo, ao afirmar: “A lei não é arbítrio do legislador; esta nada mais faz do
que reconhecer as necessidades gerais, garantir-lhes o desenvolvimento,
aplainando as dificuldades que lhe possam sopear a marcha progressiva”
Correio do Povo, 16/08/1906, p.1).
Em outras palavras, a lei não provém de nenhuma essência humana, é
fenômeno social; o legislador não é arbitrário justamente porque reconhece as
“necessidades gerais”; a sociedade possui uma ordem progressiva e deve o
legislador ir a seu encontro, jamais obstá-la.
Conclusão