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POSITIVISMO
Auguste Comte, o idealizador do positivismo, atesta que o progresso social é obtido por meio
da ordem e do avanço das ciências.
A Revolução Francesa pôs fim ao chamado “Antigo Regime”, ou seja, acabou com
a monarquia no território francês. Esse fato desencadeou um período de instabilidade
política que durou cerca de trinta anos. A Inglaterra acumulava cada vez mais fábricas,
inaugurando a primeira fase da Revolução Industrial, que no século XVIII utilizava,
principalmente, o motor a vapor como forma de energia produtiva.
O efeito colateral negativo dessa primeira fase da Revolução Industrial foi a
explosão demográfica dos centros urbanos, que ocasionou um crescimento desordenado
das cidades, acirrando a desigualdade social, a miséria, a fome e as doenças.
Como maneira de entender as complexas mudanças sociais, Comte propôs o
desenvolvimento de uma nova ciência, a Sociologia. Segundo o filósofo, esse período seria
o mais intenso na cadeia evolutiva da humanidade, que utilizaria a Sociologia e a Biologia
para compreender os campos fisiológicos e sociais de atuação do ser humano na natureza.
O positivismo seria uma saída para resolver o problema deixado pela instabilidade
política. Comte era favorável ao fim da monarquia, porém, o caos que sucedeu a Revolução
Francesa, para ele, era perigoso e, segundo o filósofo, somente a ordem política e o rigor
civil poderiam mudar esse quadro. Por meio de um estudo sistemático da sociedade
(Sociologia) e da ordem política e social aliada ao cientificismo (positivismo), haveria
avanço para a humanidade.
Para fixar uma marcha de desenvolvimento da humanidade que culminaria na sua
fase mais evoluída, aquela que era vivida no século XIX, Comte elaborou a Lei dos Três
Estados, que foi organizada desta maneira:
Características do positivismo
Resumo
• O positivismo foi uma corrente teórico-filosófica que afirmou a necessidade da
ordem e do rigor sociais e políticos para o progresso;
• Surgiu junto com a Sociologia, idealizada por Auguste Comte;
• Era um método sociológico, científico e político;
• Teve como inspiração o Iluminismo francês;
• Disciplina, rigor e ordem eram essenciais para o crescimento moral e social;
• Inspirou a Proclamação da República brasileira.
Monumento ao filósofo francês Auguste Comte na Praça Sorbonne, Paris – França.
Fonte:
PORFÍRIO, Francisco. Positivismo. Sociologia. Mundo Educação. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/positivismo.htm; Acesso em: 31/05/2020
Fonte:
FERREIRA, M. C. Breve história da moderna Psicologia Social. In: TORRES, C. V.; NEIVA,
E. R. (Orgs.). Psicologia social: principais temas e vertentes. Porto alegre: Artmed, 2011,
pp: 13-30
Fonte:
FERREIRA, M. C. Breve história da moderna Psicologia Social. In: TORRES, C. V.; NEIVA,
E. R. (Orgs.). Psicologia social: principais temas e vertentes. Porto alegre: Artmed, 2011,
pp: 13-30
BEHAVIORISMO (COMPORTAMENTALISMO)
RADICAL
Fonte:
VESCE, Gabriela E. Possolli. Behaviorismo Radical. InfoEscola. Disponível em:
https://www.infoescola.com/comportamento/behaviorismo-radical/; Acesso em: 30/05/2020
O BEHAVIORISMO (1)
O ESTUDO DO COMPORTAMENTO
O COMPORTAMENTO RESPONDENTE
O COMPORTAMENTO OPERANTE
A leitura que você está fazendo deste livro é um exemplo de comportamento operante,
assim como escrever uma carta, chamar o táxi com um gesto de mão, tocar um instrumento etc.
Para exemplificarmos melhor os conceitos apresentados até aqui, vamos relembrar um
conhecido experimento feito com ratos de laboratório. Vale informar que animais como ratos,
pombos e macacos — para citar alguns — foram utilizados pelos analistas experimentais do
comportamento (inclusive Skinner) para verificar como as variações no ambiente interferiam
nos comportamentos. Tais experimentos permitiram-lhes fazer afirmações sobre o que
chamaram de leis comportamentais.
Um ratinho, ao sentir sede em seu habitat, certamente manifesta algum comportamento
que lhe permita satisfazer a sua necessidade orgânica. Esse comportamento foi aprendido por
ele e se mantém pelo efeito proporcionado: saciar a sede. Assim, se deixarmos um ratinho
privado de água durante 24 horas, ele certamente apresentará o comportamento de beber água
no momento em que tiver sede. Sabendo disso, os pesquisadores da época decidiram simular
esta situação em laboratório sob condições especiais de controle, o que os levou à formulação
de uma lei comportamental.
Notas de Rodapé:
Fonte:
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; e TEIXEIRA, M. de L. T. O Behaviorismo. In:
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. São Paulo: Saraiva,
2002, pp. 45 – 58.
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
O DESENVOLVIMENTO HUMANO
O desenvolvimento humano refere-se ao desenvolvimento mental e ao crescimento
orgânico. O desenvolvimento mental é uma construção contínua, que se caracteriza pelo
aparecimento gradativo de estruturas mentais. Estas são formas de organização da atividade
mental que se vão aperfeiçoando e solidificando até o momento em que todas elas, estando
plenamente desenvolvidas, caracterizarão um estado de equilíbrio superior quanto aos aspectos
da inteligência, vida afetiva e relações sociais.
Algumas dessas estruturas mentais permanecem ao longo de toda a vida. Por exemplo,
a motivação está sempre presente como desencadeadora da ação, seja por necessidades
fisiológicas, seja por necessidades afetivas ou intelectuais. Essas estruturas mentais que
permanecem garantem a continuidade do desenvolvimento. Outras estruturas são substituídas
a cada nova fase da vida do indivíduo. Por exemplo, a moral da obediência da criança pequena
é substituída pela autonomia moral do adolescente ou, outro exemplo, a noção de que o objeto
existe só quando a criança o vê (antes dos 2 anos) é substituída, posteriormente, pela capacidade
de atribuir ao objeto sua conservação, mesmo quando ele não está presente no seu campo
visual.
Fonte:
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; e TEIXEIRA, M. de L. T. A Psicologia do
Desenvolvimento. In: Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2002, pp. 97 – 113.
Henrri Wallon
Fonte:
DAUTRO, Grazziany Moreira; LIMA, Welânio Guedes Maias de. A Teoria Psicogenética
de Wallon e sua aplicabilidade na educação. CONEDU. 5ª ed. Paraíba: V Congresso
Nacional de Educação, 2018. Disponível em:
http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV117_MD1_SA
4_ID392_10092018225535.pdf; Acesso: 30/05/2020
Existem pelo menos três concepções do desenvolvimento humano que começaram a ser
estudadas pela psicologia, a partir do século XIX. Os pesquisadores foram em busca de
respostas, logicamente, por conta de perguntas. As pessoas se perguntavam: "Como acontece
o desenvolvimento humano durante a vida de um indivíduo?", e foram lá eles, em busca das
respostas.
A partir disso nasceram três concepções do desenvolvimento humano: a) o inatismo, b)
o ambientalismo e o c) interacionismo. Vamos ver as diferenças entre essas visões e qual delas
a ciência acredita ser a mais racional.
Inatismo
Nessa teoria, acredita-se que o indivíduo carrega desde seu nascimento traços que irão
determinar o que ele será profissionalmente e que habilidades terá futuramente. Geralmente
quem defende essa ideia costuma usar expressões como: "Esse rapaz recebeu esse dom de
Deus" ou "Esse menino puxou ao pai" e outras frases que são fundamentadas em crenças e
"achismos".
Exemplo: Certo dia, em uma escola particular, a mãe de uma aluna da 5ª série procurou a
coordenadora do ensino fundamental para fazer a seguinte reclamação: - Não entendo porque
minha filha está tirando notas baixas em português. Eu e o pai dela, sempre fomos ótimos
alunos, principalmente em português e acompanhamos a vida escolar dela de perto
incentivando no que for preciso. Deve haver alguma coisa errada com a professora de
português.
Argumento: Esse acontecimento serve de exemplo Inatista, porquê a mãe da criança acha que
por ela e o pai terem sido ótimos alunos em português, a filha também teria que ser. Ou seja, a
filha teria que “puxar” a eles e não poderia ter dificuldades em português.
Ambientalismo
Defende a ideia de que o indivíduo constrói habilidades apenas pelo ambiente, em que
ele é inserido, na vida social. Tudo depende apenas do ambiente. Quando citamos ambiente
nos referimos aos espaços sociais, históricos e culturais. Essa teoria vê o homem [ser humano]
como ser passivo, que pode ser manipulado e controlado pela simples alteração do ambiente
ou situação em que se encontra. Não há na concepção ambientalista a preocupação em explicar
os processos pelos quais a criança raciocina e se apropria do conhecimento.
Exemplo: Há dois anos atrás, em uma escola particular, chegaram dois alunos novos que
vieram da zona rural. Eles estudavam em uma escola pública que ficava próxima da fazenda
que eles moravam, mas devido a separação dos pais, vieram morar na cidade com o pai que
tinha melhor condição financeira.
Inicialmente a adaptação foi muito difícil, pois eles não conseguiam acompanhar os conteúdos
das disciplinas e o ritmo da classe. Também sofriam com a discriminação dos colegas que os
julgavam “burros”, principalmente quando faziam uma leitura ou iam ao quadro negro resolver
alguma questão.
Os pais, por sua vez, ouviram atentamente, mas não aceitaram a sugestão da coordenadora,
pois achavam que seria traumatizante para os filhos a regressão para a série anterior.
Desta forma, a menina continuou na sala da 5ª série e o menino na sala da 4ª série, mas ao se
aproximar o final de ano letivo já sabiam que seriam reprovados.
A menina foi aprovada para a série seguinte com a ajuda do conselho de classe, mas o menino
foi reprovado mais uma vez. Ele se tornou um adolescente frustrado devido às críticas e
cobranças impostas pelos pais, escola e colegas. Chegou até a pedir que o tirasse daquela escola
e o matriculasse novamente na escola que ele estudava, pois lá, ele era mais feliz. Afinal, nunca
tinha recebido tantas cobranças, nem havia sido reprovado. E assim foi feito.
Interacionismo
Considerações Finais
Fonte:
AUGUSTINHO, Wallace. Desenvolvimento humano: Inatismo, ambientalismo e
interacionismo. Blog do Wallace. 07 de março de 2013. Disponível em:
https://wallaceaug.blogspot.com/2013/03/desenvolvimento-humano-inatismo.html; Acesso
em 30/05/2020
Fonte:
FREITAS, Paula. Diferenças entre Inatismo, Ambientalismo e Interacionismo. Passei Direto.
São Paulo, Faculdade de Pedagogia da Universidade Guarulhos (UNG)
https://www.passeidireto.com/arquivo/63116037/diferencas-entre-inatismo-ambientalismo-e-
interacionismo; Acesso em 30/05/2020.
EPIGENÉTICA, GENE, DNA e MUTAÇÃO
O que é a Epigenética:
Epigenética consiste nas modificações das funções genéticas que são herdadas, mas
que por sua vez não alteram a sequência do DNA do indivíduo. Em suma, representa as
variações não-genéticas que são transmitidas de uma geração para outra.
Como todas as células do corpo contêm os mesmos genes, a epigenética serve como
meio de controle das funções de cada gene, de acordo com a célula. Por exemplo, no coração
existem células com o gene da proteína responsável pela produção do espermatozoide, no
entanto este foi "inativado", visto que não há a necessidade desta função naquele órgão.
No entanto, de acordo com os hábitos de vida e o ambiente social em que o indivíduo
está inserido, podem ocorrer algumas alterações químicas no DNA e nas proteínas que o
envolvem, afetando as funções de alguns genes. Desta forma, acontecem alterações
epigenéticas que podem ser transmitidas para os descendentes desta pessoa, por exemplo.
A alimentação, a exposição à poluição, o uso de drogas, a prática de exercícios, dentre
outros fatores ambientais também podem servir para alterar algumas funções dos genes,
deixando "marcas epigenéticas" que poderão ser herdadas pelas gerações futuras daquele
indivíduo.
Herança epigenética
Consiste nas alterações não-genéticas que podem ser transmitidas para as gerações
futuras. Durante a formação de um embrião, por exemplo, as marcas epigenéticas deixadas
em alguns genes dos pais são passadas para seus filhos. Essas marcas podem provocar
mudanças nas funções de alguns desses genes.
O que é Gene:
O que é DNA:
DNA mitocondrial
Existe também o DNA mitocondrial, que não se encontra no núcleo das células, e sim
na mitocôndria. O material genético mitocondrial é herdado exclusivamente da parte
materna.
Muitas vezes o DNA mitocondrial permite obter informação sobre um ser, mesmo que
estejam em estado avançado de degradação.
Veja também:
• Desenvolvimento Embrionário
• RNA
• DNA e RNA
Data de atualização: 28/01/2019.
O que é Mutação:
Mutação é o nome dado para o efeito ou ação de mudar, alterar ou transformar algo;
uma metamorfose ou evolução.
No ramo da biologia, a mutação é um termo que define o fenômeno da alteração
brusca e inesperada do material genético (DNA) de um ser vivo, podendo, a partir de então,
ser transmitido para os seus descendentes.
O conceito de mutação na biologia surgiu a partir de observações feitas pelo biólogo
Hugo de Vries, no começo do século XX.
Ao analisar um grupo de plantas e sua hereditariedade, o biólogo percebeu que às vezes
surgiam algumas características novas e inéditas em algumas espécies, que não eram visíveis
em seus antepassados. Assim, Hugo descobriu que se tratavam de alterações aleatórias e
inesperadas no gene dessas plantas, que poderiam, a partir de então, ser retransmitidas para os
seus descendentes.
Essa descoberta foi de grande ajuda para compreender melhor o esquema de evolução
e o surgimento de novas variações genéticas entre os organismos.
Mutação genética
Tipos de mutação
Reflexões propostas:
Debate Natureza – Relaciona-se ao material genético que nos formou, que carregamos, como
resultado de toda a nossa evolução e ancestralidade. Todas as nossas características vantajosas,
que nos fizeram chegar, com sucesso, ao momento atual da humanidade; que, também, nos
torna humanos e garantem a nossa permanência na população. Características genéticas que
herdamos dos nossos pais e ascendentes – Patrimônio Genético); e
Criação (Tudo que é externo à natureza) – Todos os ambientes aos quais somos submetidos,
aos quais, por sua vez, são diversos e numerosos. Aborda desde os estímulos ultra uterinos, os
estímulos na infância e vida adulta, considerando o ambiente familiar, o ambiente escolar, a
alimentação e as experiências possíveis que são vivenciadas. Nossos comportamentos e
diferenças individuais são submetidos às influencias genéticas e/ou ambientais.
Principais Conceitos:
Herdabilidade: se refere às características que têm variações entre as populações, das mesmas
espécies. São traços comuns, mas com alterações individuais.
Hereditariedade: características que não possuem variações dentro da mesma espécie. Mas,
podem alterar ou serem modificadas, devido ocorrências de doenças e acidentes. No caso dos
comportamentos, decorrem de variações individuais. Então, é importante compreender que a
ativação de genes específicos, aqueles que participam de processos específicos, serão
influenciados geneticamente pelo ambiente, colaborando para expressão genética da leitura
e/ou outras habilidades.
Exemplos: Fase relacionada à 1ª Infância, quando o ser humano esta suscetível aos primeiros
estímulos, como no caso da aprendizagem de novos idiomas e da plasticidade cerebral, diante
da riqueza de estímulos, condizentes ao que é esperado em casa fase do desenvolvimento
humano. Outro exemplo é a fase da puberdade, durante a adolescência.
Observação: A seleção dos ambientes ocorre também por afinidades e interesses, igualmente,
relacionados à alguma pré-disposição genética.
Ambiência: Medida que busca conhecer a influência ambiental nos traços que tem variações
dentro de uma população, diante de determinado ponto ou episódio ao longo do tempo.
Resultado da interação com as determinações diversas. Os ambientes são classificados como
a) compartilhado e b) não-compartilhado.
Herdabilidade Perdida: Assim como os fatores genéticos que estão relacionados ao campo da
ambiência, a herdabilidade também apresenta influencias genéticas que possuem
características, que não sabemos de onde surgiram.
As 10 maiores descobertas em Genética do Comportamento Humano, surgiram em
resposta às perguntas clássicas, por meio das replicações de estudos, alcançando
resultados muito próximos:
7. Medidas ambientais mostram influências genéticas (mais uma correlação entre gene
e ambiente ativa). Se tenho uma medida que mostra influencia ambiental, deve-se
considerar que nem sempre esse ambiente é imposto. Na maioria das vezes, as pessoas
selecionam, escolhem e moldam seus ambientes a partir da pré-disposição genética.
8. Associação entre medidas comportamentais e ambientais são mediadas
geneticamente. As medidas mediadas, quando associada, resulta no ciclo da mediação
genética, novamente, por meio da Correlação Gene-Ambiente, seja Passiva ou Ativa.
Exemplo - Estilo de criação: a) Pais exigentes com a educação dos filhos, provavelmente
terão filhos com boas notas. Mas, é importante considerar que o resultado das notas não
será efeito apenas do ambiente criado pelos pais, mas também pelas pré-disposições
genéticas dos filhos, ainda que herdadas pelos pais e evocando comportamentos dos pais.
Logo, trata-se de uma relação gene-ambiente evocativa ou reativa. b) No caso da correlação
passiva, não há necessidade de esforço, pois os comportamentos dos pais são influenciados
pela própria pré-disposição genética e os genes dos filhos são influenciados em seus
comportamentos, e também fazendo com que os pais reajam, naturalmente ou
espontaneamente, retroalimentando o ciclo de variáveis e resultados.
9. Sobre o Ambiente. Trata dos dois tipos de ambiente (compartilhado ou não). A maioria
dos efeitos ambientais não é compartilhada por crianças que crescem na mesma
família.
10. O anormal é normal. Traços comportamentais sempre vão existir nas pessoas em
maior ou menor magnitude, ou, ainda, uma magnitude média dos comportamentos, a
partir de uma curva normal de um determinado fenômeno, medida na população.
Mesmo fora da maior frequência exposta na curva, os traços estão presentes em algum
ponto da reta, logo, também são consideradas como humanas. Assim, também ocorre
com as altas e baixas habilidades e talentos. São extremos dentro da mesma curva, mas
também estão presentes na reta gráfica. Logo, são possibilidades humanas igualmente
consideradas.
Nota do Professor: O fato é que, com base na Teoria das Representações Sociais (TRS),
de Serge Moscovici, as representações sociais possibilita desenhos, gráficos, tabelas ou
demais configurações sociais, que perpassam pelas percepções, crenças, valores e
atitudes (visões de mundo das pessoas); que, por sua vez, orientam os comportamentos
individuais, sociais e coletivos (em interação e movimento dialético); também
observados, as demais influências, entre outros fatores, como a comunicação, cultura,
história, geopolítica e religiosidade; agregando, ainda, a importância em se conhecer o
senso comum, para realização de intervenções mais produtivas, eficazes e eficientes.
Fonte:
ANTONELLI-PONTI, Mayra. Genética do Comportamento Humano: Conceitos, Crenças e
Consequências. Psicobio em Rede. São Paulo: Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia da Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade Paulista (FFCLRP-USP), 2017. 146’.
Disponível em: https://www.youtube.com/playlist?list=PLOlWSJS9pEnwUT8lEM53 -h_9uONbdCNLj .
Acesso em: 02/05/2020.
Outros assuntos abordados nos vídeos motivacionais, que serão retomados após a N1: