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ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA E MAPEAMENTO DA

PRODUÇÃO DE UM GRUPO DE PESQUISA SOBRE O USO


COMPETITIVO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO

Heitor M. Quintella1
Savio Domingos Coube Bogado2.

Resumo: O artigo é baseado na análise bibliográfica que foi realizada paralelamente com a
revisão de literatura da dissertação de mestrado em Engenharia de Produção “Estado da arte do
uso competitivo de tecnologia de informação no setor de bebidas não-alcoólicas” (Bogado,
2003). Esta dissertação é parte integrante da pesquisa da UFF sobre Fatores Humanos e
Tecnológicos da Competitividade (FHTC) que, anteriormente, pesquisou os segmentos de
varejo, de produtos médicos e de telecomunicações. A análise bibliográfica baseou-se em 39
obras da bibliografia da dissertação, selecionadas pelo seu alinhamento com o tema do uso
competitivo da tecnologia de informação para a industria em geral e, não somente, para a
industria de bebidas não-alcoólicas.Os resultados da análise bibliográfica tem uma contribuição
importante, tanto para o grupo FHTC quanto para outros grupos que pesquisem temas
correlatos, oferecendo subsídios para a análise, correções e aperfeiçoamentos dos rumos
intelectuais das pesquisas. Objetivou-se, portanto, criar um referencial para o meio acadêmico,
consultores de empresas e profissionais, sobre as tendências de uso de autores, editoras,
revistas e periódicos especializados que abordam os temas Competitividade e Uso competitivo
da tecnologia de informação.
Palavras-chave: Competitividade, Tecnologia de Informação, Estratégia competitiva.

Abstract: The article is based on the analysis of the bibliography that has been conducted in
parallel with the literature revision of the Production Engineering master thesis “The state of
art of the information technology competitive use in the non-alcoholic beverage industry”
(Bogado, 2003). This thesis is part of the Universidade Federal Fluminense (UFF) Human and
Technologic Factors of the Competitiveness (HTFC) Project that previously has searched the
retail, the medical products and the telecommunication industries. The analysis is based on 39
works included in the Bibliography chapter of the referenced thesis and they were selected due
to their content alignment with the competitive use of information technology in the industry as
a whole and not only in the non-alcoholic beverage industry. The results of this bibliography
analysis are of a great contribution both to the HTFC research group and to the other research
groups which are working in similar matters, offering as benefits the analysis, corrections and
improvements of the intellectual directions of these researches. The main objective of this
work is to create a reference to the academic environment, enterprise consultants and
professionals which are dealing with competitive use of information technology, helping them
to select the state of art of authors, publishing companies and specialized magazines.
Key-words: Competitiveness, Information Technology, Competitive Strategy.

1
Universidade Federal Fluminense
2
LEXSAR – Comércio, Serviços e Logística Ltda

ENGEVISTA, v. 6, n. 2, p. 36-47, agosto. 2004 36


1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS DA ANÁLISE
No capitulo de revisão de literatura das BIBLIOGRÁFICA
teses e dissertações de mestrado e Os principais objetivos da análise
doutorado, normalmente, encontra-se bibliográfica são:
comparações entre o tema que está sendo a) analisar o “estado da arte” da
pesquisado e os temas correlatos contidos literatura que está sendo utilizada em
em trabalhos de outros autores. trabalhos que abrangem os temas
Para Luna (1997), a revisão de literatura competitividade e tecnologia de
em um trabalho de pesquisa pode ser informação como alavancadora de
realizada com os objetivos de: vantagem competitiva sustentável, aí
a) determinar o “estado da arte”, incluídos teses e dissertações, trabalhos
procurando mostrar através da literatura apresentados e publicados em anais de
existente o que já se sabe sobre o tema, congressos e outros encontros científicos,
as lacunas existentes e os principais artigos publicados em revistas ou
entraves teóricos ou metodológicos; periódicos e livros;
b) fazer uma revisão teórica, visando b) delimitar o período de tempo em
inserir o problema da pesquisa dentro de que estas obras foram publicadas;
um quadro de referência teórica para c) verificar a existência de
explicá-lo; unanimidade na citação de autor(es),
c) fazer uma revisão empírica, onde livro(s), revista(s), editora(s), encontro(s)
procura-se explicar a pesquisa do ponto científico(s), o que dará uma indicação
de vista metodológico, buscando-se de fontes de informação de prestígio
respostas para questões como: quais os onde pode-se pesquisar trabalhos e
procedimentos normalmente empregados publicar artigos;
em pesquisas similares? Que fatores d) ser um referencial bibliográfico
afetaram os resultados? Que propostas para o meio acadêmico e pessoas
têm sido feitas para analisá-los, explicá- interessadas nestes assuntos.
los ou controla-los? Como foram
analisados os resultados? 3. METODOLOGIA UTILIZADA
d) fazer uma revisão histórica, quando Selecionou-se os trabalhos analisados em
se busca a evolução de conceitos, temas e quatro categorias: teses e dissertações de
outros aspectos que tenham correlação mestrado e doutorado, artigos
com o problema da pesquisa, fazendo a apresentados em encontros científicos,
inserção dessa evolução dentro de quadro artigos publicados em revistas e
teórico de referência que explique os periódicos especializados e livros.
fatores determinantes e as implicações Dentro de cada uma destas quatro
das mudanças. categorias foi analisada a bibliografia de
Na pesquisa “Estado da arte do uso cada trabalho, grupando as obras
competitivo de Tecnologia de referenciadas, também, nas quatro
Informação no Setor de bebidas não- categorias acima descritas. Por exemplo,
alcoólicas”, fomos além dos objetivos dentro da capítulo bibliografia de uma
elencados por Luna (1997) para uma tese, quais e quantas obras listadas eram
revisão de literatura, ao incorporar uma teses , artigos apresentados em encontros
análise bibliográfica sobre o uso de científicos, artigos publicados em
autores, revistas especializadas e editoras revistas e livros.
dentro dos temas pesquisados, Em seguida, identificou-se os autores, os
competitividade e tecnologia de eventos, as revistas, as editoras e o ano
informação. de publicação visando identificar o que
era comum a todos ou a maior parte dos
trabalhos selecionados para esta análise
bibliográfica.
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As principais palavras-chave da pesquisa NÚMERO DE
NÚMERO
eram: competitividade e tecnologia de CATEGORIAS DE
TRABALHOS
AUTORES
informação utilizadas separadamente e
combinadas numa triagem final. TESES E
7 7
DISSERTAÇÕES
4. A AMOSTRA DA ANÁLISE ARTIGOS DE
BIBLIOGRÁFICA EVENTOS 12 20
CIENTÍFICOS
Buscou-se obras que focalizassem o uso
da tecnologia de informação como ARTIGOS DE
15 17
alavancadora de ganho de REVISTAS
competitividade sustentável pelos LIVROS
diversos segmentos da indústria. Um dos 5 3
caminhos de busca foi a Internet.
Utilizou-se o argumento de pesquisa TOTAL
39 47
competitividade e observou-se uma
grande quantidade de obras em Quadro1– Amostra da análise bibliográfica
universidades de prestígio como a UFRJ, Fonte: Autores do artigo (2003)
UFF, UFSC, USP, UFRGS, UNICAMP,
UFPE, UFPR, PUC/Rio, PUC/Paraná e A análise do capítulo bibliografia dos 39
PUC/RGS. Visitou-se, também, as trabalhos selecionados para amostra, como
bibliotecas da COPPE e COPPEAD grupados no Quadro 1 acima, relacionou
(UFRJ), da UFF, da PUC/Rio e da algumas centenas de títulos e autores.
FGV/Rio e igualmente encontrou-se Somente numa tese de doutorado,
diversos trabalhos sobre competitividade. constatou-se a existência de 26 páginas de
Contudo, quando associou-se o referências bibliográficas.
argumento de pesquisa competitividade Para que os resultados tivessem maior
ao argumento tecnologia de informação, significância, já que buscava-se conhecer o
este universo foi significativamente “estado da arte” e as tendências das
reduzido. bibliografias utilizadas pelos autores das 39
Considerando-se a complexidade em se obras, adotou-se como linha de corte, as
determinar uma amostra estatística de um citações que tivessem 3 ou mais referências
universo bastante difícil de se definir, nas bibliografias de mais de um trabalho, ou
procurou-se selecionar obras que, na seja, desconsiderou-se os autores, livros e
opinião dos autores, estivessem revistas que apareceram menos de 3 vezes e
plenamente alinhadas com o tema em somente em um trabalho da amostra
análise e com o referencial teórico da pesquisada.
linha de pesquisa do projeto FHTC e que Os resultados encontrados estão
propiciassem resultados confiáveis para o sumarizados, por cada um dos quatro
trabalho. grupos pesquisados, nos itens 6, 7, 8 e 9 à
Identificou-se cerca de uma centena de seguir.
obras, nas quatro categorias, de onde
extraiu-se 39 obras, como detalhadas no 5. REFERENCIAL TEÓRICO
Quadro 1 : O referencial teórico do projeto de pesquisa
FHTC da UFF com o qual este trabalho está
alinhado é composto pelo modelo de
Estabilidade dinâmica de Joseph Pine
(1994) e pelo modelo da Cadeia de valor de
Michael Porter (1989).
Segundo Pine, o novo paradigma de
administração que hoje está emergindo em
substituição ao sistema de produção em
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massa que vigorou por muitas décadas e como os produtos e serviços atendem as
ainda é utilizado por um número necessidades dos consumidores.
significativo de empresas é a customização
maciça. Neste novo sistema, os processos ATIVIDADES DE APOIO
são mais importantes do que os produtos e INFRA-ESTRUTURA
RECURSOS HUMANOS
os consumidores em mercados heterogêneos
DESENVOLV.TECNOLOGIA
crescentes demandam produtos AQUISIÇÃO/COMPRAS
personalizados. A turbulência no mercado

MARKETING
OPERAÇÕES
LOGÍSTICA

LOGÍSTICA

SERVIÇOS
EXTERNA
exige que as empresas tenham o que Pine

INTERNA

VENDAS
(1994) definiu como estabilidade dinâmica,
ou seja processos robustos e estáveis que
suportem a dinâmica de mudanças nos
produtos para atender as necessidades e
exigências dos clientes, como representado ATIVIDADES PRIMÁRIAS
no Quadro 2 : Quadro 3: Modelo da Cadeia de Valor
Fonte: Porter (1989)
DINÂNICO
MUDANÇA DO PRODUTO

CUSTOMIZAÇÃO
6. ANÁLISE DAS TESES E
INVENÇÃO
MACIÇA DISSERTAÇÕES DE MESTRADO E
DOUTORADO
A amostra pesquisada foi de 7 teses e
dissertações das universidades UFF, UFRJ
ESTÁVEL

(COPPEAD) e UFSC.
PRODUÇÃO EM MELHORIA
MASSA CONTÍNUA
A universidade mais referenciada nestes
trabalhos é a USP.
ESTÁVEL DINÂMICO Os artigos mais comumente utilizados são
os apresentados no ENANPAD (Encontro
MUDANÇA DO PROCESSO
Nacional da Associação Nacional dos
Quadro 2: Modelo de estabilidade dinâmica
Programas de Pós-Graduação em
Fonte: Pine (1994)
Administração) e do ENEGEP (Encontro
Nacional de Engenharia de Produção).
O modelo da Cadeia de valor de
Observou-se, também, referências a
Porter(1989), apesar de publicado há mais
eventos internacionais como: Annual
de 15 anos, permanece atual e largamente
Conference on Information Systems –
utilizado por consultores em estratégia
AIS/ICIS (USA), International Conference
empresarial. A Cadeia de valor de toda
on Systems Sciences (USA) e International
empresa, segundo Porter, é composta de
Conference on Management Technology.
nove categorias genéricas de atividades
agrupadas em dois tipos de atividades: as
6.1 REVISTAS
atividades primárias (logística interna,
Os artigos publicados em revistas
operações, logística externa, marketing e
técnicas e especializadas, especialmente
vendas, serviços pós-venda) e as atividades
as internacionais, são largamente
de apoio (infraestrutura, recursos humanos,
utilizados como fonte de consulta nas
desenvolvimento e tecnologia,
teses e dissertações analisadas,
aquisição/compras), como ilustrado no
representando o maior percentual do
Quadro 3. A tecnologia de informação
conteúdo das bibliografias.
permeia todos os pontos da Cadeia de valor,
HARVARD BUSINESS REVIEW é a
transformando o modo como as atividades
revista mais referenciada, seguindo-se
são realizadas e, com isto, alterando o
MIT SLOAN MANAGEMENT
escopo da competitividade e a maneira
REVIEW, MIS QUARTERLY,
JOURNAL OF MANAGEMENT
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INFORMATION SYSTEMS, HSM disponibilizados em CD’s, o que facilita a
MANAGEMENT, EXAME, pesquisa.
CONJUNTURA ECONÔMICA, IBM
SYSTEMS JOURNAL, DECISION 7.1 REVISTAS
SCIENCES, COMPUTERWORLD, As revistas mais referenciadas nos doze
REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE trabalhos analisados são: HARVARD
EMPRESAS, ADMINISTRATIVE BUSINESS REVIEW, SLOAN
SCIENCE QUARTERLY, MANAGEMENT REVIEW, EXAME,
INFORMATION SYSTEMS IBM SYSTEMS JOURNAL, STRATEGIC
RESEARCH, STRATEGIC MANAGEMENT JOURNAL e
MANAGEMENT JOURNAL e THE EUROPEAN JOURNAL OF
JOURNAL OF BUSINESS INFORMATION SYSTEMS.
STRATEGY.
7.2 AUTORES
6.2 AUTORES Os autores mais citados são: PORTER, M.;
MICHAEL PORTER está presente, com QUINTELLA, H.M.; VENKATRAMAN,
um ou mais títulos, nas bibliografias das N. e HENDERSON, J.C.
sete teses e dissertações analisadas,
ratificando a importância deste autor 7.3 EDITORAS
quando o tema é competitividade As editoras mais referenciadas nos
empresarial. trabalhos apresentados em Encontros
Outros autores que aparecem com Científicos são: CAMPUS, ATLAS,
freqüência são: PINE,J.; LAKATOS, MAKRON BOOKS, THE FREE-PRESS,
E.M.; MARCONI, M.; CHIAVENATO, HARVARD BUSINESS SCHOOL
I. e YIN, R.K. PRESS, BOOKMAN e PRENTICE-
HALL.
6.3 EDITORAS
Diversos trabalhos publicados pela 8. ANÁLISE DE ARTIGOS
ATLAS constam de todas as PUBLICADOS EM REVISTAS
bibliografias. TÉCNICAS
Outras editoras citadas com freqüência Pesquisou-se 15 artigos, sendo 10 de
são: CAMPUS, MAKRON BOOKS, autores brasileiros e 5 de autores
JOHN WILEY & SONS, Mc GRAW- estrangeiros.
HILL, HARVARD BUSINESS
SCHOOL PRESS, OXFORD 8.1 REVISTAS
UNIVERSITY PRESS e PRENTICE- As mais citadas são HARVARD
HALL. BUSINESS REVIEW e STRATEGIC
MANAGEMENT JOURNAL
7. ANÁLISE DE ARTIGOS
APRESENTADOS EM 8.2 AUTORES
ENCONTROS CIENTÍFICOS Existe uma grande dispersão de autores
Pesquisou-se 12 artigos, sendo 11 de citados nas bibliografias mas, como nas
autores brasileiros e apresentados no demais categorias, MICHAEL PORTER
ENANPAD e no ENEGEP e 1 de autores é o referenciado com maior freqüência.
alemães, apresentado no ASAC-IFSAM
CONFERENCE, Montreal, Canadá (2000). 8.3 EDITORAS
Procurou-se analisar artigos do ENANPAD As editoras mais utilizadas são THE
e do ENEGEP posteriores a 1997 à partir FREE PRESS, CAMPUS e HARVARD
de quando os critérios de seleção tornaram- BUSINESS SCHOOL PRESS.
se mais rigorosos e os trabalhos foram

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9. ANÁLISE DE LIVROS maciçamente para solução dos
Escolheu-se na Amostra cinco livros processos internos e, timidamente,
cujos temas estão plenamente para os processos da cadeia de valor
sintonizados com Competitividade e com com envolvimento dos fornecedores,
o uso da TI como alavancadora de canais de distribuição e
vantagem competitiva sustentável. São clientes/consumidores finais.
eles: “Made in Brazil” (Ferraz, J.C.; (DANTAS, Eduardo. 2000)
Kupfer, D.; Haguenauer, L.), “A • A TI é a única alternativa para
Estratégia e o cenário dos negócios” racionalizar o fluxo de informações
(Ghemawat, P.), “Estratégia cada vez maior e mais complexo
Competitiva: Técnicas para Análise de dentro da cadeia de valor das
Industrias e da Concorrência” (Porter, empresas. (FERRAZ, J.C; KUPFER,
M.), “Vantagem Competitiva: Criando e D.; HAGUENAUER, L. 1997)
Sustentando um Desempenho Superior” • Cada empresa deve escolher a
(Porter, M.) e “Personalizando Produtos tecnologia mais adequada ao seu perfil
e Serviços–Customização Maciça” (Pine, competitivo e, não, o que existe de
J.). mais moderno e mais caro no mercado.
(FREITAS, H. et al. 2002)
9.1 REVISTAS • A estratégia de TI deve estar,
As revistas mais referenciadas pelos permanentemente, alinhada com as
autores dos livros analisados são: estratégias da empresa visando não só
HARVARD BUSINESS REVIEW, obter vantagem competitiva mas a
CALIFORNIA MANAGEMENT perenidade da empresa. (FREITAS, H.
REVIEW e JOURNAL OF et al.2002)
MARKETING. • Começar do zero na TI pode não ser
uma desvantagem. Como o mundo dos
9.2 AUTORES negócios continuará sendo turbulento
MICHAEL PORTER é referenciado através da globalização, do aumento da
pelos outros autores pesquisados. competição e do desenvolvimento
Destacam-se, também: ABERNATHY, tecnológico, as empresas terão que
W.J.; BUZZELL, R.D.; LEVITT, T. e repensar, continuadamente, as suas
CAVES, R.E. práticas de negócios, possibilitando
aos novos entrantes alinharem-se, à
9.3 EDITORAS qualquer momento, com o “estado da
As editoras mais citadas são: arte” da TI. (FREITAS, H. et al. 2002)
HARVARD SCHOOL OF BUSINESS • As empresas bem sucedidas reverão,
ADMINISTRATION, THE FREE permanentemente, a forma de operar
PRESS, PRENTICE-HALL, HARVARD os seus negócios. Seus gerentes
UNIVERSITY PRESS E Mc GRAW- colocar-se-ão como agentes de
HILL. mudança ao invés de agirem
reativamente e os executivos
10. PONTOS IMPORTANTES SOBRE conhecerão, profundamente, os pontos
O USO COMPETITIVO DA TI fortes e fracos da TI, melhor
Encontrou-se diversos pontos nos utilizando-a para ganhar vantagem
trabalhos analisados que ratificam a competitiva. (CANE, A . 1992)
importância do uso competitivo da • Considerando que os fatores humanos
tecnologia de informação (TI). Dentre são e serão os elementos mais
eles, destacam-se os seguintes: importantes para o sucesso do uso da
• Existe um enorme potencial de uso da TI numa organização, todo o
TI “extra-muros” das empresas, ou investimento em educação, em
seja, a TI está sendo utilizada instituições formais ou outras formas
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de treinamento, terá alto retorno. quatro categorias analisadas, encontram-
(CANE, A .1992) se: HAMEL, G.; HENDERSON, J.C.;
• Adaptando-se a influência do modelo LUFTMAN, J.N.; MINTZBERG, H.;
das cinco forças competitivas de PRAHALAD, C.K.; PINE, J.B. e
PORTER e MILLAR (1985) à VENKATRAMAN, N., como mostrado
competitividade das empresas, a TI no Gráfico 1:
tem os seguintes impactos:
CLIENTES: a TI pode contribuir para a
redução do poder de barganha dos clientes
na competitividade das empresas,
fornecendo benefícios no processo de
comunicação, nos produtos e nos serviços
que os mantenham leais às empresas;
FORNECEDORES: a TI pode impor
mecanismos de relação das empresas com
seus fornecedores e antecipar mudanças
nos produtos, custos e processos dos
fornecedores que poderão impactar a sua
competitividade em relação às demais
empresas do seu segmento industrial;
CONCORRENTES: a TI ao aumentar o
vínculo da empresa com seus clientes e
fornecedores, propicia que ela não fique
em desvantagem em relação aos seus
competidores;
NOVOS ENTRANTES: o forte PORTER (52%) PRAHALAD (10%)
relacionamento entre a empresa e seus PINE (9%) HAMEL (7%)
clientes e fornecedores gerado pela TI VENKATRAMAN (7%) HENDERSON (5%)
LUFTMAN (5%) MINTZBERG (5%)
pode inibir a entrada de novos
concorrentes no seu segmento de mercado;
PRODUTOS SUBSTITUTOS: a TI ao Gráfico 1 - Autores mais referenciados na
identificar as ameaças do surgimento de análise bibliográfica
novos produtos que aumentem o leque de Fonte: Autores do artigo (2003)
opções para os clientes, favorece ações
rápidas da empresa para que se antecipe 11.2 REVISTAS
aos concorrentes e, mesmo, estabeleça As revistas mais referenciadas como
alianças com os concorrentes mostrado no Gráfico 2 foram:
ameaçadores. (CORNELLA, A .1994) HARVARD BUSINESS REVIEW
(USA); STRATEGIC MANAGEMENT
11. CONCLUSÕES JOURNAL (USA); MIT SLOAN
As principais conclusões da análise MANAGEMENT REVIEW (USA);
bibliográfica das 39 obras são: EXAME (Brasil); IBM SYSTEMS
JOURNAL (USA); HSM
11.1 AUTORES MANAGEMENT (Brasil);
MICHAEL PORTER foi referenciado 69 CALIFORNIA MANAGEMENT
vezes nas quatro categorias analisadas, REVIEW (USA) e JOURNAL OF
mostrando a importância deste autor no MARKETING (USA).
meio científico e acadêmico. Citadas com menor freqüência, mas que
Com menor freqüência de referências, devem ser consideradas quando se pensar
mas presentes nas bibliografias das em publicar artigos em revistas
internacionais, destacam-se: MIS
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QUARTERLY (USA), JOURNAL OF
MANAGEMENT (USA), DECISION
SCIENCES (USA), THE JOURNAL OF
BUSINESS STRATEGY (USA), e
EUROPEAN JOURNAL OF
INFORMATION SYSTEMS

CAMPUS (20%)
ATLAS (17%)
THE FREE PRESS (13%)
MAKRON BOOKS (12%)
HARVARD BUS. SCH. PRESS (11%)
JOHN WILEY & SONS (7%)
McGRAW-HILL (7%)
HARVARD BUS. REVIEW (42%)
PRENTICE-HALL (7%)
STRATEGIC MGMT. JOURNAL (17%)
HARVARD UNIV. PRESS (6%)
MIT SLOAN MGMT. REVIEW (14%)
EXAME (8%) Gráfico 3 – Editoras mais referenciadas
IBM SYSTEMS JOURNAL (6%) na análise bibliográfica
HSM MANAGEMENT (5%) Fonte: Autores do artigo (2003)
CALIFORNIA MGMT. REVIEW (4%)
JOURNAL OF MARKETING (4%)
11.4 OUTRAS CONCLUSÕES
Gráfico 2 - Revistas mais referenciadas O período de publicação das obras
na análise bibliográfica referenciadas nas 39 bibliografias
Fonte: Autores do artigo (2003) analisadas está compreendido entre 1937
e 2002, com diversas citações das
décadas de 50, 60, 70 e 80,
11.3 EDITORAS especialmente esta última.
As editoras mais citadas foram: A grande maioria dos autores
CAMPUS (Brasil); ATLAS (Brasil); referenciados é de estrangeiros (mais de
THE FREE PRESS (USA); MAKRON 90% dos nomes analisados).
BOOKS (Brasil); HARVARD As bibliografias dos trabalhos de autores
BUSINESS SCHOOL PRESS (USA); estrangeiros, particularmente os artigos
JOHN WILEY & SONS (USA); apresentados em eventos científicos e os
McGRAW-HILL (USA); PRENTICE- publicados em revistas especializadas,
HALL (USA) e HARVARD apresentam um número maior de
UNIVERSITY PRESS USA), como referências do que as dos autores
mostrado no Gráfico3 abaixo: brasileiros.
A universidade de Harvard (USA) é a
que aparece com maior destaque entre as
universidades estrangeiras
No Brasil, destacam-se a USP, a UFRJ, a
UFRGS, a UFSC e a FGV.
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12. BIBLIOGRAFIA Modelos de Estabilidade Dinâmica e
12.1. AMOSTRA ANALISADA Cadeia de Valor. 2001. 148 f. Dissertação
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