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Máquinas e Equipamentos Ltda.

TC-229/324
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO
COMO UTILIZAR ESTE MANUAL DE PROGRAMAÇÃO

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ÍNDICE
CAPÍTULO 1 RESUMO DE PROGRAMAÇÃO INTERATIVA------------------1

1-1 Fazer um Programa em Modo Interativo-------------------------------------------------2

1-2 Resumo da Programação-------------------------------------------------------------------4


1-2-1 3 tipos de programas-----------------------------------------------------------------------4
1-2-2 Composição de um programa feito no modo
interativo e fluxo de programação-------------------------------------------------------6

1-3 Da Criação de um Programa no Modo Interativo à sua Execução--------------------7


1-3-1 Etapa 1 (preparação para a criação do programa)-------------------------------------9
1-3-2 Etapa 2 (introdução de dados de usinagem)-------------------------------------------10
1-3-3 Etapa 3 (estabelecimento da ordem de usinagem das peças) -----------------------12
1-3-4 Etapa 4 (estabelecimento do modelo de ferramental)--------------------------------13
1-3-5 Etapa 5 (estabelecimento das condições de corte)-----------------------------------14
1-3-6 Etapa 6 (preparação da operação)------------------------------------------------------15
1-3-7 Etapa 7 (montagem da ferramenta)-----------------------------------------------------17
1-3-8 Etapa 8 (teste da operação)--------------------------------------------------------------19

CAPÍTULO 2 DADOS DE USINAGEM----------------------------------------------20

2-1 O que são Dados de Usinagem?----------------------------------------------------------21

2-2 Estabelecimento dos Dados de Usinagem----------------------------------------------22

2-2-1 Procedimento de estabelecimento------------------------------------------------------22


2-2-2 Teclas usadas para introdução de dados de usinagem-------------------------------24

2-3 Estabelecimento do Zero Peça-----------------------------------------------------------25

2-3-1 Procedimento normal--------------------------------------------------------------------25


2-3-2 Procedimento pela tecla [WZRT]------------------------------------------------------26

2-4 Estabelecimento da Altura de Retorno Entre processos------------------------------27

2-5 Estabelecimento do Número de Peças a Usinar----------------------------------------28

2-6 Estabelecimento do Tipo de Material da Peça a Usinar-------------------------------29

2-7 Definição dos Processos------------------------------------------------------------------30

2-8 Modelo de processo de família de Furação---------------------------------------------31


2-8-1 Furo de Centro (Center Drill)-----------------------------------------------------------31
2-8-2 Furação (Drilling)------------------------------------------------------------------------40
2-8-3 Rosqueamento (Tapping)----------------------------------------------------------------41
2-8-4 Alargamento (Reaming)-----------------------------------------------------------------43
2-8-5 Furo Escareado (Counterbore Drilling)------------------------------------------------45
2-8-6 Rosca Escareada (Counterbore Tap)---------------------------------------------------45
2-8-7 Alargamento Escareado (Counterbore Reaming)------------------------------------48
2-8-8 Rosqueamento por macho laminado---------------------------------------------------49
2-8-9 Rosqueamento escareado por macho laminado---------------------------------------49

2-9 Estabelecimento dos Processos de Fresagem-------------------------------------------50


2-9-1 Fresagem-----------------------------------------------------------------------------------50
2-9-2 Faceamento--------------------------------------------------------------------------------56
2-9-3 Bolsão (Pocket)---------------------------------------------------------------------------64
2-9-4 Contorno-----------------------------------------------------------------------------------75
2-9-5 Chanfro------------------------------------------------------------------------------------90

2-10 Estabelecimento dos Processos de Não-corte-----------------------------------------107

2-10-1 Refrigerante (Coolant)------------------------------------------------------------------107


2-10-2 Movimento dos Eixos------------------------------------------------------------------107
2-10-3 Saída de Sinal----------------------------------------------------------------------------107
2-10-4 Chamada de subprograma--------------------------------------------------------------109
2-10-5 Parada de programa---------------------------------------------------------------------109
2-10-6 Estabelecimento de sistema de coordenadas----------------------------------------110

2-11 Chamada de Movimento-----------------------------------------------------------------115

2-11-1 Chamada de movimento----------------------------------------------------------------115


2-11-2 Reedição de um movimento-----------------------------------------------------------117

2-12 Finalização de um Programa Principal------------------------------------------------118

2-13 Estabelecimento de um Subprograma-------------------------------------------------119

2-14 Finalização de uma Edição--------------------------------------------------------------120

2-15 Reedição de Dados de Usinagem-------------------------------------------------------122

2-15-1 Procura-----------------------------------------------------------------------------------122
2-15-2 Inserção-----------------------------------------------------------------------------------123
2-15-3 Eliminação (Delete)---------------------------------------------------------------------124
2-15-4 Transferência de processos com [DELET] da tecla [F4]--------------------------125
2-15-5 Tecla de função--------------------------------------------------------------------------126

CAPÍTULO 3 PROGRAMA DE MOVIMENTO----------------------------------129

3-1 Definição de Programa de Movimento------------------------------------------------130

3-2 Edição do Programa de Movimento---------------------------------------------------131

3-3 Reedição do Programa de Movimento-------------------------------------------------132

3-4 Precauções na Operação através do Programa de Movimento---------------------133

CAPÍTULO 4 PROGRAMA DE PLANEJAMENTO (SCHEDULE)-----------175

4-1 Papel do Programa de Planejamento---------------------------------------------------176


4-2 Edição do Programa de Planejamento-------------------------------------------------177

4-3 Reedição do Programa de Planejamento----------------------------------------------178

CAPÍTULO 5 ORDEM DE USINAGEM-------------------------------------------179

5-1 Alteração da Ordem de Usinagem------------------------------------------------------180

5-2 Detalhes sobre a Ordem de Usinagem-------------------------------------------------181

5-3 Estabelecimento da Ordem de Usinagem e do Sistema de Coordenadas---------186

5-4 Execução de um Processo de Não-Corte entre os processos de Corte-------------191

5-4-1 Fluxo do programa (ou processos)----------------------------------------------------191


5-4-2 Classificação dos processos de corte e dos processos de não-corte--------------191
5-4-3 Exemplo da execução de processos de não-corte-----------------------------------192

CAPÍTULO 6 MODELO DE FERRAMENTAL-----------------------------------197

6-1 Alteração do Modelo de Ferramental--------------------------------------------------198

CAPÍTULO 7 CONDIÇÕES DE CORTE-------------------------------------------200

7-1 Alteração das Condições de Corte-----------------------------------------------------201

CAPÍTULO 8 PREPARAÇÃO DA OPERAÇÃO----------------------------------203

8-1 Procedimento de Pré-Operação---------------------------------------------------------204

8-2 Procedimento de Atribuição de Ferramenta (Tool Assign)-------------------------205

8-2-1 Procedimento de Atribuição-----------------------------------------------------------205


8-2-2 No caso do ponto verificado pela tecla [?] não poder ser calculado-------------207
8-2-3 Tela de atribuição de ferramenta e informações------------------------------------208
8-2-4 Seleção de ferramentas necessárias---------------------------------------------------210
8-2-5 Atribuição forçada----------------------------------------------------------------------211
8-2-6 Alteração de uma função de usinagem-----------------------------------------------213
8-2-7 Verificação de ferramenta-------------------------------------------------------------214

8-3 Compensação para a Posição de Corte------------------------------------------------215

8-3-1 Posição de compensação---------------------------------------------------------------215


8-3-2 Procedimento de estabelecimento de compensação--------------------------------217

8-4 Compensação para a Variação de Altura das Peças a Usinar-----------------------219

8-5 Estabelecimento de Função Auxiliar---------------------------------------------------221

8-6 Estabelecimento de Pausa Regular-----------------------------------------------------222


8-7 Reatribuição-------------------------------------------------------------------------------224
8-7-1 Quando é feita uma atribuição forçada ou alteração de função-------------------224
8-7-2 Quando um processo é inserido ou eliminado dos dados de usinagem----------224
8-7-3 Quando os dados de atribuição são renovados--------------------------------------225

CAPÍTULO 9 STATUS DA MEMÓRIA-------------------------------------------227

9-1 Exibição de Status de Memória---------------------------------------------------------228

9-2 Eliminação de Dados---------------------------------------------------------------------230

9-3 Exibição da Memória de Dados de Usinagem----------------------------------------233

9-3-1 Exibição da memória de dados de usinagem----------------------------------------233


9-3-2 Eliminação de dados de usinagem----------------------------------------------------235
9-3-3 Cópia de dados de usinagem-----------------------------------------------------------237
9-3-4 Seleção do recurso de eixo-B/eliminação nos dados de usinagem---------------238

9-4 Exibição da Memória do Programa de Movimento----------------------------------239

9-4-1 Exibição da memória do programa de movimento----------------------------------239


9-4-2 Eliminação de programas de movimento--------------------------------------------241
9-4-3 Cópia de programas de movimento---------------------------------------------------241

9-5 Exibição da Memória do Programa de Planejamento-------------------------------242

9-5-1 Exibição da memória do programa de planejamento-------------------------------242


9-5-2 Eliminação de programas de planejamento------------------------------------------244
9-5-3 Cópia de programas de planejamento------------------------------------------------244

9-6 Exibição da Memória do Banco de Dados--------------------------------------------245

CAPÍTULO 10 EDIÇÃO DOS PROCESSOS----------------------------------------247

10-1 Edição ou ateração de programas durante a Operação da Máquina----------------248

10-2 Consulta a um Programa durante a Operação da Máquina--------------------------249


ÍNDICE DE FIGURAS
CAPÍTULO 1 RESUMO DA PROGRAMAÇÃO INTERATIVA------------------1

Tabela 1-1 3 tipos de programas--------------------------------------------------------------4


Fig. 1-1 Relacionamento entre 3 tipos de programas-----------------------------------5
1-2 Composição de um programa feito em modo interativo e fluxo de
programação-----------------------------------------------------------------------6

CAPÍTULO 2 DADOS DE USINAGEM---------------------------------------------20

Tabela 2-1 Relação de introdução de dados de usinagem-------------------------------21


Fig. 2-1 Teclas usadas para introdução de dados de usinagem----------------------24
2-2 Sistema de coordenadas do zero peça----------------------------------------25
2-3 Altura de retorno entre-processos---------------------------------------------27
2-4 Estabelecimento do sistema de coordenadas do zero peça
para 2 ou mais peças------------------------------------------------------------28
2-5 Furos de centro------------------------------------------------------------------31
2-6 Altura e retorno do eixo-Z-----------------------------------------------------32
2-7 Posição X e Y inicial de usinagem--------------------------------------------33
2-8 Posição inicial de usinagem (coordenadas X e Y)--------------------------33
2-9 Ordem de usinagem em um modelo circular--------------------------------34
2-10 Posição inicial de usinagem e direção da usinagem------------------------35
2-11 Exemplo de modelo de linha---------------------------------------------------36
2-12 Exemplo de modelo de grade--------------------------------------------------37
2-13 Exemplo de estabelecimento de um ângulo----------------------------------37
2-14 Exemplo de estabelecimento de “passo X” e “passo Y”-------------------37
2-15 Exemplo de estabelecimento do número de furos “X e Y”----------------37
2-16 Ponto inicial de usinagem e direção da usinagem---------------------------38
2-17 Exemplo do estabelecimento de um passo-----------------------------------38
2-18 Ponto inicial de usinagem e direção da usinagem---------------------------39
2-19 Exemplo do estabelecimento das coordenadas “X” e “Y”-----------------39
2-20 Tipos de Furação----------------------------------------------------------------40
2-21 Forma de alargamento para escareamento-----------------------------------41
2-22 Rosqueamento de furo passante-----------------------------------------------42
2-23 Rosqueamento de furo cego----------------------------------------------------42
2-24 Alargamento---------------------------------------------------------------------43
2-25 Alargamento de furo passante-------------------------------------------------44
2-26 Alargamento de furo cego------------------------------------------------------44
2-27 Forma de escareamento perfurado--------------------------------------------45
2-28 Forma de escareamento rosqueado--------------------------------------------46
2-29 Especificações de rosqueamento----------------------------------------------46
2-30 Rosqueamento de furo passante-----------------------------------------------47
2-31 Rosqueamento de furo cego----------------------------------------------------47
2-32 Especificações de escareamento alargado------------------------------------48
2-33 Alargamento de furo passante-------------------------------------------------49
2-34 Alargamento de furo cego------------------------------------------------------49
2-35 Estabelecimento do comprimento de corte (1)------------------------------51
2-36 Estabelecimento da tolerância de corte (2)-----------------------------------51
2-37 Modo de corte e modo de verificação de posição---------------------------52
2-38 Modo de corte em eixo Z-------------------------------------------------------53
2-39 Posição de Retorno (exemplo)-------------------------------------------------53
2-40 Exemplo do estabelecimento das coordenadas X e Y----------------------54
2-41 Estabelecimento dos pontos inicial e final de R-----------------------------55
2-42 Estabelecimento das coordenadas X e Y-------------------------------------56
2-43 1. faceamento quadrado (ida e volta)-----------------------------------------56
2-44 2. faceamento quadrado (1 direção)-------------------------------------------57
2-45 Estabelecimento dos comprimentos X e Y-----------------------------------57
2-46 Continuação (ida e volta)-------------------------------------------------------58
2-47 Interrompimento (ida e volta)--------------------------------------------------58
2-48 Tolerância de acabamento e avanço em direção normal-------------------59
2-49 Estabelecimento da largura de corte------------------------------------------60
2-50 Estabelecimento da profundidade e altura-----------------------------------60
2-51 Estabelecimento do curso de retorno-----------------------------------------60
2-52 Posição de parada da peça a usinar (faceamento)---------------------------61
2-53 Liberação de um faceamento (1)----------------------------------------------61
2-54 Liberação de um faceamento (2)----------------------------------------------62
2-55 Estabelecimento da largura do corte (raio da ferramenta
menor do que 5 mm)------------------------------------------------------------63
2-56 Estabelecimento da largura do corte (raio da ferramenta acima
de 5 mm)--------------------------------------------------------------------------63
2-57 Estabelecimento da direção----------------------------------------------------65
2-58 Estabelecimento de ítens para modelo “CIRCLE”--------------------------66
2-59 Estabelecimento de ítens para modelo “SQUARE”------------------------67
2-60 Estabelecimento de ítens para modelo “TRACK-XY”---------------------68
2-61 Estabelecimento de ítens para modelo “TRACK-ANGL”-----------------69
2-62 Estabelecimento da tolerância de acabamento-------------------------------70
2-63 Estabelecimento da profundidade de corte e tolerância de
acabamento no fundo-----------------------------------------------------------70
2-64 Atribuição a mais para a largura de corte------------------------------------71
2-65 Atribuição a menos para a largura de corte----------------------------------71
2-66 Estabelecimento de um chanfro-----------------------------------------------72
2-67 Estabelecimento do lado de interferência------------------------------------72
2-68 Estabelecimento da profundidade e altura-----------------------------------73
2-69 Estabelecimento do ponto de aproximação (1)------------------------------73
2-70 Estabelecimento do ponto de aproximação (2)------------------------------74
2-71 Liberação de um bolsão--------------------------------------------------------74
2-72 Aproximação para um chanfro------------------------------------------------74
2-73 Aspectos diferentes de conexão-----------------------------------------------76

Tabela 2-2 Estabelecimento dos ítens de acordo com o tipo de conexão--------------77

Fig. 2-74 Modelo linear (XY)-------------------------------------------------------------77


2-75 Modelo linear (ângulo)---------------------------------------------------------78
2-76 Modelo de arco no sentido horário--------------------------------------------78
2-77 Modelo de arco no sentido anti-horário--------------------------------------79
2-78 Estabelecimento de um ponto de intersecção (1)----------------------------79
2-79 Estabelecimento de um ponto de intersecção (2)----------------------------80
2-80 Estabelecimento de um ponto de intersecção (3)----------------------------80
2-81 Estabelecimento de um ponto de intersecção (4)----------------------------80
2-82 Estabelecimento de um ponto de intersecção (5)----------------------------81
2-83 Estabelecimento de um canto--------------------------------------------------81
2-84 Método de aproximação--------------------------------------------------------82
----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------
2-85 Aproximação vertical-----------------------------------------------------------83
2-86 Aproximação paralela-----------------------------------------------------------83
2-87 Aproximação quadrada---------------------------------------------------------84
2-88 Aproximação circular-----------------------------------------------------------84
2-89 Liberação vertical no caso de haver um próximo avanço na
direção normal-------------------------------------------------------------------85
2-90 Liberação vertical quando o último avanço for completado---------------86
2-91 Liberação paralela---------------------------------------------------------------86
2-92 Liberação quadrada-------------------------------------------------------------87
2-93 Liberação circular---------------------------------------------------------------87
2-94 Estabelecimento da tolerância de acabamento-------------------------------88
2-95 Tolerância de avanço e de acabamento - fundo-----------------------------88
2-96 Direção da compensação do diâmetro da ferramenta-----------------------89
2-97 Estabelecimento da profundidade, altura e retorno------------------------89
2-98 Diâmetro e ângulo da ferramenta----------------------------------------------90
2-99 Interferência do lado e no fundo-----------------------------------------------90
2-100 Direção da compensação do diâmetro de ferramenta-----------------------91
2-101 Estabelecimento do chanfro, posição e altura-------------------------------91
Tabela 2-3 Condição de cálculo do ponto de intersecção--------------------------------92
2-4 Tabela de dados (1)---------------------------------------------------------------------93
2-5 Tabela de dados (2)---------------------------------------------------------------------94
2-6 Lista de ponto de intersecção - próximo bloco de conexão = linear (X-Y)-----95
2-7 Lista de ponto de intersecção - próximo bloco de conexão = linear (ângulo)- -96
2-8 Lista de ponto de intersecção - próximo bloco de conexão = arco---------------97
Fig. 2-102---------------------------------------------------------------------------------------98
Tabela 2-9------------------------------------------------------------------------------------------98
Fig. 2-103---------------------------------------------------------------------------------------99
Tabela 2-10----------------------------------------------------------------------------------------99
Fig. 2-104---------------------------------------------------------------------------------------99
Tabela 2-11----------------------------------------------------------------------------------------99
Fig. 2-105-------------------------------------------------------------------------------------100
Tabela 2-12---------------------------------------------------------------------------------------100
Fig. 2-106-------------------------------------------------------------------------------------100
Tabela 2-13---------------------------------------------------------------------------------------100
Fig. 2-107-------------------------------------------------------------------------------------101
2-108 ------------------------------------------------------------------------------------101
Tabela 2-14---------------------------------------------------------------------------------------101
Fig. 2-109-------------------------------------------------------------------------------------102
2-110-------------------------------------------------------------------------------------103
2-111-------------------------------------------------------------------------------------104
Tabela 2-15---------------------------------------------------------------------------------------104
Fig. 2-112-------------------------------------------------------------------------------------104
2-113-------------------------------------------------------------------------------------105
2-114-------------------------------------------------------------------------------------105
2-115-------------------------------------------------------------------------------------105
2-116-------------------------------------------------------------------------------------106
Tabela 2-16---------------------------------------------------------------------------------------106
Tabela 2-17 Código de troca de ferramenta-----------------------------------------------108
2-18 Código de indexação do palete-----------------------------------------------108
Fig. 2-117 2 ou mais sistemas de coordenadas------------------------------------------110
2-118 Estabelecimento do sistema de coordenadas-------------------------------110
2-119 Saída de sinal-------------------------------------------------------------------111
2-120 Estabelecimento de um ponto operacional zero (zero peça)-------------111
2-121 Estabelecimento da altura de retorno entre os sistemas de coordenadas---113
2-122 Seleção da maior altura de retorno entre os sistemas de coordenadas- -113
2-123 Estabelecimento da altura de retorno entre processos---------------------114
2-124 Programa de movimento e processo de chamada de movimento--------115
2-125 Exemplo do modelo de um programa de movimento---------------------116
Tabela 2-19 Estabelecimento da ordem através de modelo ativado/desativado------116

CAPÍTULO 3 PROGRAMA DE MOVIMENTO----------------------------------129

Tabela 3-1 1. Grupo de POSICIONAMENTO------------------------------------------134


3-2 2. Grupo de CORTE-----------------------------------------------------------135
3-3 3. Grupo de EIXO--------------------------------------------------------------136
3-4 4. Grupo de PAUSA-----------------------------------------------------------136
3-5 5. Grupo de ABSOLUTO/INCREMENTAL------------------------------136
3-6 6. Grupo de FUNÇÃO AUXILIAR-----------------------------------------137
3-7 7. Grupo de COMPENSAÇÃO DE DIÂMETRO DA
FERRAMENTA---------------------------------------------------------------137
3-8 Faixa de estabelecimento-----------------------------------------------------138
3-9 Código de 2 dígitos------------------------------------------------------------139
3-10 Código de 3 dígitos (1)--------------------------------------------------------139
3-11 Código de 3 dígitos (2)--------------------------------------------------------140

Fig. 3-1 Modo de compensação de diâmetro da ferramenta e modo de


cancelamento-------------------------------------------------------------------141
3-2 Movimento de partida---------------------------------------------------------141
3-3 Cancelamento------------------------------------------------------------------142
3-4 Percurso da ferramenta (1)----------------------------------------------------142
3-5 Percurso da ferramenta (2)----------------------------------------------------142
3-6 Percurso da ferramenta (3)----------------------------------------------------143
3-7 Percurso da ferramenta (4)----------------------------------------------------143
3-8 Percurso da ferramenta (5)----------------------------------------------------144
3-9 Percurso da ferramenta (6)----------------------------------------------------144
3-10 Percurso da ferramenta (7)----------------------------------------------------145
3-11 Percurso da ferramenta (8)----------------------------------------------------145
3-12 Percurso da ferramenta (9)----------------------------------------------------145
3-13 Percurso da ferramenta (10)--------------------------------------------------145
3-14 Percurso da ferramenta (11)--------------------------------------------------146
3-15 Percurso da ferramenta (12)--------------------------------------------------146
3-16 Percurso da ferramenta (13)--------------------------------------------------146
3-17 Percurso da ferramenta (14)--------------------------------------------------146
3-18 Percurso da ferramenta (15)--------------------------------------------------146
3-19 Percurso da ferramenta (16)--------------------------------------------------147
3-20 Percurso da ferramenta (17)--------------------------------------------------147
3-21 Percurso da ferramenta (18)--------------------------------------------------147
3-22 Percurso da ferramenta (19)--------------------------------------------------148
3-23 Percurso da ferramenta (20)--------------------------------------------------148
3-24 Percurso da ferramenta (21)--------------------------------------------------148
3-25 Percurso da ferramenta (22)--------------------------------------------------149
3-26 Percurso da ferramenta (23)--------------------------------------------------149
3-27 Percurso da ferramenta (24)--------------------------------------------------150
3-28 Percurso da ferramenta (25)--------------------------------------------------150
3-29 Percurso da ferramenta (26)--------------------------------------------------150
3-30 Percurso da ferramenta (27)--------------------------------------------------151
3-31 Percurso da ferramenta (28)--------------------------------------------------151
3-32 Percurso da ferramenta (29)--------------------------------------------------152
3-33 Percurso da ferramenta (30)--------------------------------------------------152
3-34 Percurso da ferramenta (31)--------------------------------------------------153
3-35 Percurso da ferramenta (32)--------------------------------------------------153
3-36 Percurso da ferramenta (33)--------------------------------------------------154
3-37 Percurso da ferramenta (34)--------------------------------------------------154
3-38 Percurso da ferramenta (35)--------------------------------------------------154
3-39 Percurso da ferramenta (36)--------------------------------------------------155
3-40 Percurso da ferramenta (37)--------------------------------------------------155
3-41 Percurso da ferramenta (38)--------------------------------------------------156
3-42 Percurso da ferramenta (39)--------------------------------------------------157
3-43 Percurso da ferramenta (40)--------------------------------------------------157
3-44 Percurso da ferramenta (41)--------------------------------------------------158
3-45 Percurso da ferramenta (42)--------------------------------------------------158
3-46 Percurso da ferramenta (43)--------------------------------------------------158
3-47 Percurso da ferramenta (44)--------------------------------------------------159
3-48 Percurso da ferramenta (45)--------------------------------------------------159
3-49 Percurso da ferramenta (46)--------------------------------------------------160
3-50 Percurso da ferramenta (47)--------------------------------------------------160
3-51 Percurso da ferramenta (48)--------------------------------------------------160
3-52 Percurso da ferramenta (49)--------------------------------------------------161
3-53 Percurso da ferramenta (50)--------------------------------------------------161
3-54 Percurso da ferramenta (51)--------------------------------------------------162
3-55 Percurso da ferramenta (52)--------------------------------------------------163
3-56 Percurso da ferramenta (53)--------------------------------------------------164
3-57---------------------------------------------------------------------------------------165
3-58---------------------------------------------------------------------------------------166
3-59---------------------------------------------------------------------------------------166

CAPÍTULO 4 PROGRAMA DE PLANEJAMENTO-----------------------------175

CAPÍTULO 5 ORDEM DE USINAGEM-------------------------------------------179

Tabela 5-1 Por processo (1 peça)----------------------------------------------------------181


Fig. 5-1 Por processo (1 peça)----------------------------------------------------------181
Tabela 5-2 Por ferramenta (1 ferramenta) -----------------------------------------------182
Fig. 5-2 Por ferramenta (1 ferramenta) (1) -------------------------------------------182
5-3 Por ferramenta (1 ferramenta) (2) -------------------------------------------182
5-4 Por ferramenta (1 ferramenta) (3)--------------------------------------------182
Tabela 5-3 Por processo--------------------------------------------------------------------183
Fig. 5-5 Por processo (1) ---------------------------------------------------------------183
5-6 Por processo (2) ---------------------------------------------------------------183
5-7 Por processo (3) ---------------------------------------------------------------183
5-8 Por processo (4) ---------------------------------------------------------------183
5-9 Por processo (5)----------------------------------------------------------------183
Tabela 5-4 Por ferramenta (prioridade na ferramenta)---------------------------------184
Fig. 5-10 Por ferramenta (prioridade na ferramenta) (1)-----------------------------184
5-11 Por ferramenta (prioridade na ferramenta) (2)-----------------------------184
5-12 Por ferramenta (prioridade na ferramenta)---------------------------------184
Tabela 5-5 Por ferramenta (prioridade no sistema de coordenadas) -----------------185
Fig. 5-13 Por ferramenta (prioridade no sistema de coordenadas) (1) -------------185
5-14 Por ferramenta (prioridade no sistema de coordenadas) (2) -------------185
5-15 Por ferramenta (prioridade no sistema de coordenadas) (3) -------------185
5-16 Por ferramenta (prioridade no sistema de coordenadas)(4) --------------185
Tabela 5-6 Exemplo de dados de usinagem que contêm um
sistema de coordenadas-------------------------------------------------------186
5-7 Tabela de processos de corte e processos de não-corte-------------------191
5-8 Exemplo da execução de processos de não corte--------------------------192
Fig. 5-17 Exemplo da execução de processos de não corte: processo (1 peça)- - -193
5-18 Exemplo da execução de processos de não corte:
por ferramenta (1 peça)-------------------------------------------------------194
5-19 Exemplo da execução de processos de não corte: por processo---------195
5-20 Exemplo da execução de processos de não corte:
Por ferramenta (prioridade na ferramenta)
Por ferramenta (prioridade no sistema de coordenadas)------------------196
CAPÍTULO 6 SEQUÊNCIA DAS FERRAMENTAS-----------------------------197

CAPÍTULO 7 CONDIÇÕES DE CORTE-------------------------------------------200

CAPÍTULO 8 PREPARAÇÃO DE OPERAÇÃO----------------------------------203

Fig. 8-1 Tela de atribuição de ferramenta---------------------------------------------208


Tabela 8-1 Informações sobre atribuição de ferramenta-------------------------------209
8-2 Ferramenta disponível para função de usinagem--------------------------212
Figura 8-2 Compensação de posição de corte para comprimento da ferramenta- - -215
8-3 Compensação de posição de corte para diâmetro da ferramenta--------215
8-4 Compensação de posição de corte para diâmetro da ferramenta
-Bolsão--------------------------------------------------------------------------216
8-5 Compensação para desvio de altura da peça a usinar---------------------219
8-6 Pausa em um bolsão-----------------------------------------------------------222

CAPÍTULO 9 STATUS DA MEMÓRIA--------------------------------------------227

CAPÍTULO 10 EDIÇÃO EM-PROCESSO-------------------------------------------247


CAPÍTULO 1

RESUMO DE PROGRAMAÇÃO INTERATIVA

1-1 Fazer um Programa em Modo Interativo

1-2 Resumo da Programação

1-3 Da Criação de um Programa no Modo Interativo à sua Execução


1-1 Fazer um Programa em Modo
Interativo

A programação interativa elimina a necessidade de combinar


valores alfabéticos e numéricos, como é necessário em uma
programação convencional.

1 As solicitações necessárias para a criação do programa são


automaticamente exibidas na tela. Como mostra a tela abaixo, são
exibidos na tela a pergunta ou requisito relativo ao valor ou
estabelecimento que deve ser introduzido na área de introdução de dados.
Tudo o que se tem que fazer para criar um programa é responder a eles.
Na tela abaixo, exibi-se a pergunta sobre o número de programa.
Digite um número de programa necessário com as teclas numéricas.

Área de
introdução
de dados

2
2 Selecione os dados adequados dentre aqueles fornecidos na área de
introdução de dados e digite o seu número.

Æ Consulte o BANCO DE
DADOS do CAPÍTULO 7 no
Manual de Instruções.

Área de
visualização
das opções

3 Verifique os dados armazenados no banco de dados.

4 O programa está completo.

3
1-2 Resumo de Programação
Esta seção descreve os diferentes tipos de programas feitos no modo
interativo e a sua programação.

1-2-1 3 tipos de programas

Os programas mencionados neste manual podem ser


classificados em 3 tipos diferentes.

1. Programa (feito no modo Programa principal consistindo dos dados


interativo) introduzidos interativamente.
No. 0001-8999 Também é exibido na tela como “dados
de usinagem”.

2. Programa de movimento Programa que cobre o know-how próprio


No. 9800-9899 dos usuários, que não pode ser coberto
pelas informações armazenadas no banco
de dados ou pela programação interativa.
Este programa constitui uma parte de um
programa feito interativamente.

3. Programa de planejamento Programa usado para chamar diversos


No. 9900-9999 programas necessários dentre aqueles
descritos em 1 e para executá-los
consecutivamente na ordem registrada.

Tabela 1-1 3 tipos de programas

4
Processo de criação e edição de Programa

Usinagem por TC-311

c Programa feito interativamente


Informações
armazenada no
banco de dados (Referência)

Chamada
Solicitações exibidas individual de Operação
na tela Armazenamento de programa
Introdução de dados de
No.
memória
0001
usinagem no modo
interativo
No. 0002

Preparação de programa por processo de chamada


de movimento

Programa de movimento Programa de Planejamento Chamada de um


Definição de movimentos e Chamada de diversos programa de Operação
a utilização do know-how programas solicitados e planejamento consecutiva
próprio registro seqüencial necessário

Fig. 1-1 Relacionamento entre 3 tipos de programas

5
1-2-2 Composição de um programa feito no modo interativo e fluxo de programação

Tela de menu de edição de programa

Co m p e n s a ç ã o par a a dife r e n ç a
e m alt u r a da pe ç a a usi n a r

Fig. 1-2 Composição de um programa feito no modo interativo e fluxo de programa


1-3 Da Criação de um Programa no Modo
Interativo à sua Execução
Esta seção fornece uma descrição da programação interativa, desde a criação do programa à sua
execução.

Etapa

1. Preparação para Pressione a tecla [EDIT] para validar o modo de


a criação do edição de programa e faça a tela inicial aparecer.
Programa

2. Introdução de Digite os dados em resposta às perguntas exibidas


dados de na tela e consultando o desenho da peça a usinar.
usinagem

Criação 3. Estabeleciment Especifique o procedimento de usinagem de acordo


do o do com o número e tipo de peças a usinar a serem
Programa procedimento montadas na mesa.
de usinagem

4. Estabeleciment Especifique o tipo e ordem de uso das ferramentas


o da sequência usadas em cada processo de usinagem.
das ferramentas

7
Etapa

Criação 5. Estabelecimen Especifique as condições de corte e as condições


do to das auxiliares.
Programa condições de
corte

6. Preparação da Selecione as ferramentas necessárias dentre aquelas


operação pré-registradas e faça a sua atribuição para cada
(atribuição de processo.
ferramenta)

Preparaç 7. Montagem das Monte as ferramentas no magazine.


ão da ferramentas
Operação

8. Operação de Execute uma operação de prova através de


teste funcionamento a seco, sem montar uma peça na
mesa.

Início da 9. Corte de prova Monte uma peça na mesa e execute um corte de


Operação prova.

10.Início da Inicie a operação automática de acordo com o


operação
8
automática programa completado.

9
1-3-1 Etapa 1 (preparação para a criação do programa)

 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.

A luz na tecla [PRGRM] acende.


Antes de inserir os dados para a
preparação do programa, verifique os
dados armazenados no banco de dados.
Os dados corretos na relação de
ferramentas, modelo de ferramentas,
diâmetro do furo primário para
rosqueamento, condições e parâmetro para
corte, devem ser ali armazenados em
primeiro lugar.
Tome extremo cuidado com os dados, pois
a criação de um programa com dados
inadequados no banco de dados pode
desabilitar a atribuição de ferramentas,
provocar um alarme, ou provocar a quebra
da peça a usinar ou da máquina durante o
corte.

Tela com o menu para edição do programa

 Pressione a tecla [EDIT].

10
1-3-2 Etapa 2 (introdução de dados de usinagem)

 Digite [1] e pressione a tecla [ENTER].


Uma outra tela aparece no monitor e solicita a introdução de um
número de programa.

O número de programa deverá estar


dentro da faixa de 0001 a 8999. Se
for introduzido um número fora
desta faixa, pode ser emitido um
alarme ou pode ser ativado um modo
de estabelecimento para um outro
tipo de programa.

Em uma tela de menu também se


pode escolher uma opção do menu
movendo-se o cursor para um
número solicitado e apertando-se a
tecla [ENTER].

Tela de dados de usinagem

 Digite um número de programa utilizando as teclas numéricas e


pressione a tecla [ENTER]. A tela de introdução de dados de
usinagem aparecerá no monitor.

11
 Digite os dados de usinagem ítem a ítem, de acordo com o desenho
da peça a usinar. Quando os dados forem exibidos na área de dados
de instrução, selecione uma opção adequada e pressione a tecla
[ENTER].

Tela solicitando ao operador que especifique a coordenada X


do ponto operacional zero (zero peça).

Tela com os dados introduzidos

12
1-3-3 Etapa 3 (estabelecimento da ordem de usinagem das peças)

Nesta etapa, é determinada a ordem de usinagem das


peças em relação às ferramentas estabelecidas pelo
programa.
Encontram-se disponíveis algumas soluções para a
determinação desta ordem: complete cada peça
individualmente, execute o mesmo tipo de corte em todas
as ferramentas montadas na mesa e assim por diante...

 Digite [2] e pressione a tecla [ENTER] na tela do menu de edição do


programa.
 Digite um número de programa e pressione a tecla [ENTER].

A ordem de usinagem pode ser


pré-registrada no banco de dados
(parâmetro).
Caso a ordem de usinagem que
você considera seja a mesma que
aquela pré-registrada, você pode
omitir a Etapa 3.

Tela de ordem de usinagem

13
1-3-4 Etapa 4 (estabelecimento do modelo de
ferramental)

Na tela de estabelecimento do modelo de ferramental,


todas as ferramentas necessárias são determinadas
para um determinado programa e a sua ordem de
utilização.

 Na tela do menu de edição do programa, digite [3] e pressione a tecla


[ENTER].
 Digite um número de programa e pressione a tecla [ENTER].

Caso o modelo de ferramenta que você


considera seja o mesmo que aquele pré-
registrado, você pode omitir a Etapa 4.

Tela de estabelecimento do modelo de ferramental.

14
1-3-5 Etapa 5 (estabelecimento das condições de corte)

• As condições de corte reais são determinadas para o


conjunto de ferramentas na etapa de estabelecimento do
modelo de ferramental. (denominadas como condições de
corte 1 e 2).
• Pode-se colocar um sufixo nas ferramentas como um
código auxiliar, o que permite às ferramentas com a mesma
atribuição e as mesmas dimensões serem utilizadas como
aquelas diferentes delas (denominadas como condições de
corte 1 e 2).
• Também pode-se estabelecer o curso de corte, o curso por
etapas e taxa de avanço (denominados como condições de
corte 3).

 Na tela do menu de edição de programa, digite [4] e pressione a tecla


[ENTER].
 Digite um número de programa e pressione a tecla [ENTER].
Se as condições de corte que você considera são as mesmas que aquelas pré-
registradas, você pode omitir a Etapa 5.

Tela do menu de condições de corte

15
Tela de condições de corte 1

1-3-6 Etapa 6 (preparação da operação)

Nesta etapa, definem-se as 3 seguintes opções:


1. Atribuição de ferramenta
2. Deslocamento das condições de corte
3. Deslocamento da altura da peça
1 deverá ser definido incondicionalmente antes de
começar uma operação e 2 e 3 deverão ser definidos, a
princípio, depois de um corte de teste.

 Na tela do menu de edição do programa, digite [5] e pressione a tecla


[ENTER].
 Digite um número de programa e pressione a tecla [ENTER].

16
Tela de preparação de operação

 Quando a introdução de novos dados de usinagem estiver completa,


selecione a opção [1] do RUNNING PREPARATION MENU e pressione a
tecla [ENTER].

O alarme é emitido se qualquer


ferramenta necessária não
estiver registrada no menu de
ferramentas.

 Consulte 8-3, Compensação


de Condições de Corte e 8-4,
Compensação de Dispersão
na Altura da Peça.

Tela de atribuição de ferramenta

17
 Pressione a tecla [EDIT START] e uma ferramenta mais adequada é
selecionada automaticamente do menu de ferramentas, armazenado no
banco de dados, de acordo com os dados pré-registrados do programa
(dados de corte, modelo de ferramenta, condições de corte, etc.)

Tela com atribuição completa de ferramentas.

1-3-7 Etapa 7 (montagem da ferramenta)


 Pressione a tecla [MDI].
 Pressione a tecla [MAGAZ].

18
 Digite o número do programa a ser utilizado para operação de memória e
pressione a tecla [ENTER]. Os números e nomes das ferramentas que foram
atribuídas na Etapa 6 são exibidas em seqüência na parte inferior da tela.

Esta tela mostra somente as


ferramentas necessárias, dispostas
seqüencialmente, e não indica que
as ferramentas estão montadas nas
posições do magazine exibidas na
tela.

 Movimente o cursor até um número livre de magazine e digite os números Em alguns casos pode-se usar
diretamente as ferramentas que
das ferramentas a serem usadas neste programa. foram usadas em um programa
 Monte corretamente a ferramenta na posição do magazine especificada. anterior e que forem agora
mantidas no magazine.

Quando um programa é executado,


a troca de ferramenta é executada
de acordo com os números das
ferramentas realmente montadas no
magazine.

Se uma ferramenta errada estiver


montada no magazine, o programa
é executado com esta ferramenta
errada e causará problemas sérios
à peça e à máquina. Certifique-se,
portanto, de estabelecer as ferra-
mentas corretas nas posições cor-
retas no magazine.

19
1-3-8 Etapa 8 (operação de teste)

 Pressione a tecla [MEM] para validar o modo de operação de


memória.
 Digite um número de programa e pressione a tecla [ENTER].
 Pressione as teclas [DRY RUN] e [SINGL RUN].
 Pressione a chave START e verifique cada movimento quanto a erro de
dados.

Certifique-se de que o led destas


teclas está aceso.
A tecla “Dry Run” faz com que o eixo
Z mova-se para uma posição superior
ao caminho real da ferramenta
estabelecida pelo programa. O valor
deste deslocamento é estabelecido pelo
parâmetro “Dry Run Off Set Amount”
localizado em PARAMETER 1. Com
isso podemos testar o programa com
maior segurança.
Com a tecla “Single Run” ou passo a
passo acionada, o programa será
executado movimento por
movimento, permitindo a fácil
verificação do programa.
Depois de executar estas operações,
avance para a Etapa 9, Corte de
prova, e depois para a Etapa 10,
Operação automática.

Tela de operação da memória

20
CAPÍTULO 2

DADOS DE USINAGEM

2-1 O que são Dados de Usinagem?

2-2 Estabelecimento dos Dados de Usinagem

2-3 Estabelecimento do Ponto Operacional Zero

2-4 Estabelecimento da Altura de Retorno Entre-Processos

2-5 Estabelecimento do Número de Peças a Usinar

2-6 Estabelecimento do Material a Usinar

2-7 Estabelecimento dos Processos

2-8 Estabelecimento dos Processos de Perfuração

2-9 Estabelecimento dos Processos de Fresagem

2-10 Estabelecimento dos Processos de Não-corte

2-11 Chamada de Movimento

2-12 Finalização de um Programa Principal

2-13 Estabelecimento de um Subprograma

2-14 Finalização de uma Edição

2-15 Reedição de Dados de Usinagem


2-1 O que são Dados de Usinagem?
Esta seção fornece a definição dos dados de usinagem e a descrição da lista
de entrada.

Os dados de usinagem são conjuntos de condições


básicas, tais como o ponto operacional zero, os processos
de usinagem, as posições e formas de usinagem.

Grupo No Título Descrição


.
Coordenadas do Zero
Dados básicos Peça Introdução dos
Retorno entre- dados elementares
processos para a programação
Número de peças a de altura.
usinar
Material da peça a
usinar

Furo de Centro
1
Furação
2
Rosqueamento
3
Alargamento
4
Furação Escariada
5
Rosqueamento
6 Introdução dos
Escariado
7 dados básicos e
Alargamento de modelo de
Corte 8 Escariado usinagem.
12 Fresagem
Estabele- 15 Subprograma
cimento Rosqueamento por
do 16 macho laminado
processo Rosqueamento
Escareado por macho
laminado

17 Chamada de Introdução do
movimento programa de corte
que não está
armazenado no
banco de dados.

18 Faceamento Introdução dos


19 Bolsão (Pocket) dados básicos e os
20 Contorno dados de usinagem.

21 Chanfro
21
9 Refrigerante
Não- 10 Alimentação de eixo Introdução dos
corte 11 Saída de sinal dados de não-corte.
13 Parada de programa
14 Estabelecimento do
sistema de
coordenadas

Tabela 2-1 Relação de introdução de dados de usinagem

22
2-2 Estabelecimento dos Dados de
Usinagem

Esta seção descreve o procedimento de estabelecimento de um número


de programa para os dados de usinagem.

2-2-1 Procedimento de Estabelecimento

Certifique-se de colocar a chave  Coloque a chave PROTECT na posição OFF.


PROTECT na posição OFF ao  Pressione as teclas [EDIT] e [PRGRM]. A tela do menu de edição
editar os dados de usinagem
de programa aparece no monitor.

Tela do menu de edição de programa

 Digite [1] e pressione a tecla [ENTER].


Na tela do menu de edição, pode-se
também escolher uma opção do
menu movendo-se o cursor para o
número desejado e pressionado-se
a tecla [ENTER].

23
O número de programa deverá estar
dentro da faixa de 0001 a 8999. Se for
introduzido um número fora desta
faixa, pode ser emitido um alarme ou
pode ser ativado um modo de
estabelecimento para um outro tipo de
programa.

Um número de programa exibido na


parte superior esquerda da tela é o
número do programa utilizado
anteriormente (editado).
Ao editar o programa cujo número
está presentemente exibido na tela,
pressione somente a tecla [ENTER].

 Digite um número de programa e pressione a tecla [ENTER].


Digite o número de programa, no exemplo abaixo foi digitado 1000.

24
2-2-2 Teclas usadas para a introdução de dados de usinagem

As teclas a seguir são utilizadas para introduzir os dados de usinagem:

Fig. 2-1 Teclas usadas para a introdução de dados de usinagem

(1) Tecla [ENTER]


Esta tecla transpõe os dados que estão na área de introdução de dados
para a área de exibição do programa: os dados introduzidos são
validados com o acionamento desta tecla.
Esta tecla é ativa tanto na introdução de novos dados como na alteração
dos dados existentes.

Exemplo
i) Ao introduzir um número de programa:
digite [1000] e pressione a tecla [ENTER].
ii) Ao substituir os dados na área de introdução de dados:
X123.456
para alterar estes por 123.466:
Observe que somente os dados à
 Pressione a tecla do cursor [] para movimentar o cursor para
esquerda do cursor são validados pelo o 5 do valor 123.456
acionamento da tecla [ENTER]. X123.456 .
Exemplo
 Digite [6]: o valor exibido é X123.466 .
X-123.456
Caso a tecla [ENTER] seja pressio-
 Pressione a tecla do cursor [] para movimentar o cursor para
nada com o cursor colocado nesta o lado direito do valor 123.466
posição, os dados validados serão X123.466_ .
123.4_
 Para procura, inserção,
 Pressione a tecla [ENTER]. O valor 123.466_ é
cancelamento, cópia, etc., consulte validado.
2-15 Reedição dos Dados de Usinagem

(2) Tecla [CAN]


Esta tecla cancela os dados na área de introdução de dados.
Exemplo
X123.456_ Pressione a tecla [CAN].
X__ Os dados estão cancelados.
25
.

26
2-3 Estabelecimento do Ponto
Operacional Zero (Zero Peça)
Esta seção descreve o procedimento de estabelecimento do zero peça.

2-3-1 Procedimento normal de estabelecimento

Quando os dados de usinagem são introduzidos em 2-2, a tela solicita


a colocação das coordenadas do zero peça.

 Digite um valor para X, Y e Z, respectivamente, e pressione a tecla


[ENTER].

Para as coordenadas X e Y, introduza a distância a partir do


ponto zero da máquina e para a coordenada Z, introduza a
distância a partir da superfície superior da mesa..
Exemplo: Quando zero peça (X:-70.000, Y:-40.000,
Z:100.000)

Ponto zero da máquina


(posição do eixo
árvore quando a mesa
está no seu ponto
zero)

Ponto zero de
usinagem

Mesa

Fig. 2-2 Sistema de coordenadas do zero peça

27
2-3-2 Utilizando a tecla [WZRT]

Se as coordenadas X e Y do ponto operacional zero devem Certifique-se de executar o


ser alteradas devido a uma alteração do programa ou retorno ao ponto zero da
máquina, logo após a
alteração da posição do dispositivo, as coordenadas atuais X máquina ter sido ligada.
e Y podem ser diretamente colocadas como coordenadas do
ponto operacional zero.
Em uma tela de menu, pode-
se também escolher uma
 Ative o modo de operação manual e movimente os eixos X e Y para o novo opção movendo-se o cursor
ponto operacional zero, por exemplo, X: -160.000 Y: -60.000. para um número solicitado e
pressionando-se a tecla
 Pressione a tecla [EDIT]. [ENTER].
 Pressione [1] e a tecla [ENTER].
 Digite o número do programa para o qual um novo ponto operacional zero Certifique-se de que o cursor
deve ser estabelecido. pisque em X ou Y do ponto
operacional zero exibidos na
 Pressione a tecla [WZRT}. tela
 Para verificar o “WORKING ZERO POS AFTER SETTING” (NOVO
ZERO PEÇA), pressione a tecla [F0] e, para não o fazer, pressione a tecla
[F1].

NOVO ZERO
PEÇA

ZERO PEÇA
ATUAL

28
2.4 Estabelecimento da Altura de
Retorno Entre-processos.
Esta seção fornece uma descrição da altura de retorno do eixo-Z para a
execução do próximo processo.

 Introduza um valor para “TOOL RETURN HEIGHT” e pressione a tecla


[ENTER].

• TOOL RETURN HEIGHT  HJ

Introduza a altura a partir do ponto operacional zero Z até a


ponta da ferramenta.

Exemplo: Quando a altura de retorno entre-processos é


150.000.

Altura de retorno
entre-processos

Fig. 2-3 Altura de retorno entre-processos

29
2-5 Estabelecimento do Número de
Peças a Usinar

Esta seção descreve como estabelecer “NUMBER OF WORKPIECES” Pode-se colocar até 99 peças a
(NÚMERO DE PEÇAS) a serem colocadas na mesa. usinar.

 Introduza um valor para “NO. OF WORKPIECES” (NÚMERO DE PEÇAS)


e pressione a tecla [ENTER].

Quando o número de peças a usinar for 2 ou mais, especifique as coordenadas “X”


e “Y” de cada peça em relação à uma posição de referência da primeira peça.

Exemplo

Fig. 2-4 Estabelecimento das coordenadas do zero peça


para 2 ou mais peças.

No exemplo acima, a introdução das coordenadas é:

(1) não necessária para a peça 1, porque seu ponto operacional zero já foi
determinado.
(2) necessária para a peça 2: X -100.000, Y:0.000

30
2-6 Estabelecimento do Tipo de
Material da Peça a Usinar
Esta seção descreve o procedimento para a definição do material da peça a
usinar.

 Introduza o número do material da peça a usinar, selecionado dentre


O banco de dados (consulte o CAPÍTULO
4, CONDIÇÕES DE CORTE) armazena aqueles exibidos na área de instrução e pressione a tecla [ENTER].
as condições padronizadas de corte
(velocidade periférica e velocidade de
avanço) para cada material a usinar.
Para os materiais especiais, isto é, outros
materiais que não 1 a 5, o cliente pode
estabelecer as condições de corte
adequadas no banco de dados.

31
2-7 Definição dos Processos
Esta seção descreve como definir diferentes processos.

 Introduza os processos necessários selecionados dentre aqueles exibidos na Há 21 tipos de operações a


área de instrução e pressione a tecla [ENTER]. serem exibidas na área dados
de instrução. Para visualizar as
operações de 14 em diante,
pressione a tecla [NEXT].

• Ao pressionar a tecla [NEXT]:

 Digite os dados em resposta às perguntas exibidas na tela.

32
2-8 Modelo de processo da família de
furação
Esta seção descreve como definir 9 tipos de processos de furação.

O furo de centro é uma operação 2-8-1 Furo de centro


que realiza um furo de
posicionamento para a
perfuração. • Exemplo da introdução de dados

1 Digite [1] e pressione a tecla [ENTER].


2 Digite um valor para D e θ e pressione a tecla [ENTER].

D = Diâmetro do furo
θ = Ângulo do furo

Fig. 2-5 Furos de centro

33
3 Digite o número do modelo de disposição de furos dentre aqueles exibidos
na área de instrução e pressione a tecla [ENTER]. Os modelos de 5 a 7 são exibidos
ao se pressionar a tecla [NEXT].

PATTERN

• Ao se pressionar a tecla [NEXT]:

As perguntas exibidas diferem de


PATTERN acordo com o modelo
especificado.
Æ Consulte a Relação de
Modelos.

4 Digite um valor para “HGT” e “Ht” de “Z POS” e pressione a tecla


[ENTER].

HGT: Especifique a altura a partir do operacional zero Z até a superfície a


ser usinada.
Ht: Especifique a altura de retorno do eixo-Z a partir do ponto
operacional zero Z, a altura para a qual a ponta de uma ferramenta
retorna depois que uma operação termina e antes que a próxima
comece.
“BOTTOM” e “DEPTH”
(PROFUNDIDADE) de “Z POS”
são ignorados quando uma
perfuração de furo central está
estabelecida e estão marcados
(HGT)
com um * na tela. O cursor pula
estes itens marcados com *.

Fig. 2-6 Altura e retorno do eixo-Z

34
5 Digite um valor para “XY POS” e pressione a tecla [ENTER].
As coordenadas X e Y em relação ao ponto operacional zero determinam
a posição inicial de usinagem.
Na figura abaixo, a posição inicial de usinagem é:
X: -50.000
Y: -80.000

Fig. 2-7 Posição X e Y inicial de usinagem


Para modelo circular, as coordenadas X
e Y são diferentes do ponto inicial de
usinagem.
Se o modelo circular for selecionado, as coordenadas X e Y
são aquelas do centro do círculo e este ponto não é o ponto
inicial de usinagem.
Exemplo coordenadas X e Y
X: -100.000
“As coordenadas X e Y” são
Y: -80.000
estabelecidas da mesma maneira para
outros processos tais como perfuração,
rosqueamento, rosqueamento por macho
laminado, alargamento, perfuração
escareada, rosqueamento escareado,
escareamento por macho laminado,
alargamento escareado.

A porcentagem será 100% se a tecla


[ENTER] for pressionada sem a
introdução de um valor.

A razão de velocidade periférica


velocidade de avanço estabelecida aqui é Fig. 2-8 Posição inicial de usinagem (coordenadas X e Y)
efetiva para todas as ferramentas usadas
dentro do mesmo processo.
A velocidade periférica e a velocidade de 6 Digite um valor para “P.S.R.” e “FEED R.” por porcentagem e pressione
avanço armazenadas como condições de a tecla [ENTER].
corte 1 no banco de dados são
consideradas como de 100%.

35
• Relação de Modelos
Tipo Modelo Entrada

1. Modelo de “NO. OF DIVISIONS”


círculo
• PATRN CIRCLE Número de divisões do
círculo
“NUMBER OF HOLES”
Número de furos a serem
executados
“STARTING ANGLE”
Posição ângulo do primeiro
furo em relação ao eixo X
no sentido anti-horário no
plano X-Y
“RADIUS”
Raio do círculo

(Exemplo)

Em um modelo circular, a
usinagem é executada no
sentido anti-horário, mas se a
ordem de usinagem for “por
processo”, qualquer ferramenta
de número par vai CW - no
sentido horário.

NO. OF DIVISIONS: 6.000 Consulte o CAPÍTULO 5, ORDEM


DE USINAGEM..
NO. OF HOLES: 3
START ANGLE: 60.000
Posição inicial de usinagem: A
RADIUS: 50.000

Caso devam ser executados


uma furação e depois um
rosqueamento no processo de
rosqueamento, a perfuração é
executada no sentido anti-
horário.

36
Fig. 2-9 Ordem de usinagem em um modelo circular

37
Tipo Modelo Entrada

2. Modelo “X/Y”
quadrado
Passo nas direções do eixo X
• PATRN SQUARE eY

Os cantos de um quadrado (regular ou retangular)


são as posições dos furos. A ordem de usinagem
depende do sinal atribuído aos valores para o
passo.

Fig. 2-10 Posição inicial de usinagem e direção de


usinagem

38
Tipo Modelo Entrada

3. Modelo de “NO. OF HOLES”


linha
• PATRN LINE Número de furos a serem
cortados
“ANGLE”
Ângulo da direção de
usinagem (direção de passo)
em relação ao eixo X no
sentido anti-horário no plano
X-Y.
“PITCH”
Passo de furo a furo no
modelo de linha.
Somente um passo regular é
aceito.

Fig. 2-11 Exemplo de modelo de linha

4. Modelo de É feito um furo nas


Ponto
coordenadas X e Y
especificadas.

39
Tipo Modelo Entrada
5. Modelo de “ANGLE”
grade
Ângulo que um grupo de
furos do modelo de grade faz
em relação ao eixo X e às
• coordenadas X e Y.
PATRN GRID

Fig. 2-13 Exemplo de definição de


um ângulo

“PITCH X, PITCH Y”
Passo de furo a furo em um
forma de grade
supostamente estabelecida
em 0 o.

Passo X: 10.000
Passo Y: 15.000
Fig. 2-14 Exemplo de estabelecimento de
“passo X” e “passo Y”

“NO. OF HOLES X, NO. OF


HOLES Y”
Número de furos em uma
forma de grade
supostamente estabelecida
em 0 o.

Fig. 2-12 Exemplo de Modelo de Grade

40
Número de furos X = 4
Número de furos Y = 3
Fig. 2-15 Exemplo do estabelecimento
do número de furos “X e Y”.

41
Tipo Modelo Entrada

6. Modelo X/Y “NO. OF HOLES”


de linha
Número de furos a serem
• executados
PATRN LINE-XY

“PITCH X/PITCH Y”

Neste modelo, a usinagem é executada nos


passos X e Y estabelecidos em uma linha reta.
Passo X = 15.000
Passo Y = 5.000
O ponto especificado pelas coordenadas X e Y é
cortado primeiro, depois o ponto determinado pelos
passos X e Y é cortado, e assim por diante.
Fig. 2-17 Exemplo do
estabelecimento de um passo

Ponto inicial de usinagem


(coordenadas X e Y)

Fig. 2-16 Ponto inicial de usinagem e direção de


usinagem

42
Tipo Modelo Entrada

7. Modelo “NO. OF HOLES”


aleatório de
pontos Número de furos a serem
• executados
PATRN POINT RANDOM
O número máximo de furos
é 12

“X/Y”
As coordenadas X e Y dos
Os pontos especificados em relação às furos em relação às
coordenadas X e Y do primeiro furo. coordenadas X e Y do
primeiro furo.

Ponto inicial de usinagem


(coordenadas X e Y)

Fig. 2-18 Ponto inicial de usinagem e direção de


usinagem

O ponto especificado pelas Furo no. 2


coordenadas X e Y é cortado X = 20.000, Y =
primeiramente 15.000
Furo no. 3
X = 15.000, Y =
25.000
Fig. 2-19 Exemplo do
estabelecimento das coordenadas
“X” e “Y”

43
44
2-8-2 Furação

 Pressione as teclas [2] e [ENTER].


 Introduza um valor para “HOLE”(D) e “CHAMFR”(C) e pressione a
 Consulte 2-8-1, Relação de modelos. tecla [ENTER]. Se não for necessário um chanfro, digite [0] para essa
opção.
 Digite o número do “PATRN” desejado, selecionado dentre aqueles
exibidos na área de instrução e pressione a tecla [ENTER].
 Digite o número da forma desejada de “B.H.” de “Z POS” selecionada
dentre aquelas exibidas na área de instrução e pressione a tecla [ENTER].
Para um furo passante, especifique a  Digite um valor para “DEP” (  ) de “Z POS” e pressione a tecla
espessura da peça. [ENTER].
Outros ítens são idênticos àqueles para a
execução do furo de centro 2.8-1.

Furo cego

Furo passante

Fig. 2-20 Tipos de Furação

 Consulte 7-8, Estabelecimento de


Corte e Condições de Usinagem, no
• Passo da Furação
Manual de Instruções. O movimento do passo da furação pode ser armazenado
no banco de dados como componente das condições de
corte 3 (modo de passo de furação, razão do passo de
furação e posição de retorno do passo de furação) e pode
ser selecionado dentre elas para permitir uma furação
eficiente em furos de grande profundidade.

45
2-8-3 Rosqueamento
 Digite [3] e pressione a tecla [ENTER]. Tipo de rosca Símbolo
 Selecione a direção da rosca dentre os dados exibidos na área de instrução 1. Rosca métrica grossa M
(direção chamada de “TORSION” na tela) e pressione a tecla [ENTER]. 2. Rosca métrica fina m
1. Direita 3. Rosca unificada grossa UNC
4. Rosca unificada fina UNF
2. Esquerda
5. Rosca de máquina de SM
 Selecione o “TYPE” (TIPO) de rosca dentre os dados exibidos na área de costura SM
instrução e pressione a tecla [ENTER]. 6. Rosca de parafuso miniatura PS
PS
7. Rosca de parafuso miniatura PT
PT
8. Rosca de parafuso miniatura PF
PF

D: Diâmetro nominal
C: Chanfro
(  ): Profundidade da rosca
(  ): Profundidade do furo primário
1

Fig. 2-21 Forma do alargamento para o escareamento

 Digite um valor para o diâmetro nominal, passo e números de filetes e Para rosca métrica, especifique seu passo.
pressione a tecla [ENTER]. Para rosca em polegada, especifique o número
de filetes de rosca.
Especificações de um parafuso
M 5000 X 0.800
  
Diâmetro parafuso Passo
 Digite um valor para “PRIMARY HOLE DEPTH” (PROFUNDIDADE DO Nominal grosso
Métrico
FURO PRIMÁRIO) e pressione a tecla [ENTER].

Especificando o tipo de rosca, o diâmetro nominal e


passo/número de filetes, o diâmetro do furo primário para
rosqueamento é determinado automati-camente.
Para um corte de furo passante, digite [0] para a profundidade
do furo primário.
Entretanto, para rosquear um furo passante tal como o furo
passante 2 da próxima página, digite os seguintes valores:
Profundidade do furo primário: 15.000
Profundidade: 10.000
Para um furo cego, especifique a profundidade do furo 
1 .

46
Profundidade do furo primário
15.000
Furo passante 
Profundidade
10.000

Digite [0] para profundidade de


Furo passante  furo primário.

Fig. 2-22 Rosqueamento de furo passante

 Digite um valor para “CHAMFR” (C) e pressione a tecla [ENTER].


Outros itens de estabelecimento são
idênticos àqueles para 2-8-2, Perfuração.
Se o chanfro não for necessário, digite [0].

(  ): Profundidade da rosca
(  1): Profundidade do furo primário

Fig. 2-23 Rosqueamento de furo cego

 Consulte 7-8 Estabelecimento de • Passo de Furação


Condições de Corte e Condições de
Usinagem no Manual de Instruções.
O movimento do passo de furação pode ser armazenado
no banco de dados como componente das condições de
corte 3 (modo de passo de furação, razão do passo de
furação e posição de retorno do passo de furação) e pode
ser selecionado dentre elas para permitir uma furação
eficiente em furos de grande profundidade.

47
2-8-4 Alargamento

 Digite [4] e pressione a tecla [ENTER].


 Digite um valor para “HOLE” e pressione a tecla [ENTER].

Introduzindo o diâmetro D do alargador, o diâmetro do furo


primário é determinado automaticamente de acordo com as
tolerâncias de acabamento do alargador 1 e 2, estabelecidas nas
condições de corte 3.

Alargamento do furo cego

D: Diâmetro do furo alargado


C: Chanfro
(  ): Profundidade do furo alargado
(  1): Profundidade do furo primário

Alargamento do furo
passante

Fig. 2-24 Alargamento

 Digite um valor para “DRLD” (PROFUNDIDADE DO FURO PRIMÁRIO)


e pressione a tecla [ENTER].

Para um corte de furo passante, digite [0].


Entretanto, para alargar um furo passante tal como o furo
passante 2 da próxima página, digite os seguintes valores:
Profundidade do furo: 15.000
Profundidade: 10.000
Para um furo cego, especifique a profundidade do furo 
1 .

48
Profundidade do furo
primário
Furo passante 15.000
Profundidade
10.000

digite [0] para profundidade do furo


primário
Furo passante

Fig. 2-25 Alargamento de furo passante

Outros itens são idênticos àqueles de  Digite um valor para “CHAMFR”(C) e pressione a tecla [ENTER].
2-8-2, furação. Se o chanfro não for necessário, digite [0].

(  ): Profundidade do furo alargado


(  1): Profundidade do furo primário

Fig. 2-26 Alargamento do furo cego

 Consulte 7-8, Estabelecimento de


Condições de Corte e Condições de
• Condições de corte e parâmetros para alargamento
Usinagem e 7-9, Parâmetros de As condições relativas ao alargamento estão armazenadas
Estabelecimento no Manual de
Instruções.
no banco de dados como componentes das condições de
corte 3 (tolerância de acabamento para alargamento) e
como componentes da chave de parâmetro (velocidade de
retorno do alargador).

49
2-8-5 Furo Escareado
 Pressione as teclas [5] e [ENTER].
 Digite um valor “HOLE” (d), “CBOR” (D), “CBORD” (  1) e “CHAMFR”
© e pressione a tecla [ENTER].

Escareamento de furo cego

Outros itens de estabelecimento


são idênticos àqueles de 2-8-2
d Diâmetro do furo furação
D: Diâmetro do escareamento
C: Chanfro

( 1): Profundidade do escareamento

( ): Profundidade do furo

Escareamento do furo
passante

Fig. 2-27 Forma do escareamento

2-8-6 Rosca Escareada

 Pressione as teclas [6] e [ENTER].


 Selecione a direção da rosca dentre os dados exibidos na área de instrução
Tipo de rosca Símbolo
(direção chamada de “TORSION” na tela) e pressione a tecla [ENTER]. 1. Rosca métrica grossa M
1. Direita 2. Rosca métrica fina m
2. Esquerda 3. Rosca unificada grossa UNC
4. Rosca unificada fina UNF
 Selecione o “TYPE” (TIPO) de rosca dentre os dados exibidos na área de 5. Rosca de máquina de SM
instrução e pressione a tecla [ENTER]. costura SM
6. Rosca de parafuso miniatura PS
PS
7. Rosca de parafuso miniatura PT
PT
8. Rosca de parafuso miniatura PF
PF

50
Furo cego

Furo passante

d: Diâmetro nominal
D: Diâmetro do escareamento
C: Chanfro
(  2): Profundidade do escareamento
(  ): Profundidade da rosca
(  1): Profundidade do furo primário

Fig. 2-28 Forma da rosca escareada

 Digite um valor para “NOMINAL DIA”(D), passo e número de filetes e


Para rosca métrica, especifique os pressione a tecla [ENTER].
passos.  Digite um valor para “CBOR F”, “CBORD” e “DRLD” e pressione a
Para roscas em polegadas, especifique
o número de filetes. tecla [ENTER].

D: Diâmetro do escareamento
C: Chanfro
(  2): Profundidade do escareamento
(  ): Profundidade do furo

Fig. 2-29 Especificações de um rosqueamento

51
Especificando o tipo de rosca, o diâmetro nominal e
passo/número de filetes, o diâmetro do furo primário para
rosqueamento é determinado automaticamente.
Para um corte de furo passante, digite [0].
Entretanto, para rosquear um furo passante tal como o furo
passante 2 a seguir, digite os seguintes valores:
Profundidade do furo: 15.000
Profundidade: 10.000
Para um furo cego, especifique a profundidade do furo (  1) .

Profundidade do furo primário 15.000


Profundidade 10.000
Furo passante 

Furo passante  Digite [0] para profundidade de furo primário.

Fig. 2-30 Rosqueamento de furo passante

 Digite um valor para “CHAMFR” (C) e pressione a tecla [ENTER].


Se o chanfro não for necessário, digite [0].
Os outros itens são idênticos
àqueles para 2-8-2, furação.

(  ): Profundidade da rosca
(  1): Profundidade do furo primário

Fig. 2-31 Rosqueamento do furo cego

52
2-8-7 Alargamento escareado
 Digite [7] e pressione a tecla [ENTER].
 Digite um valor para “HOLE” e pressione a tecla [ENTER].

Introduzindo o diâmetro d do alargador, o diâmetro do furo primário é


determinado automaticamente de acordo com as tolerâncias de
acabamento do alargador 1 e 2, estabelecidas nas condições de corte 3.

 Digite um valor para “CBOR” (DIÂMETRO DO ESCAREAMENTO),


“CBORD” (PROFUNDIDADE DO ESCAREAMENTO) e pressione a
tecla [ENTER].

Alargamento do furo cego

Diâmetro do furo alargado


C: Chanfro
(  2): Profundidade do escareamento
(  ): Profundidade do furo alargado
(  1): Profundidade do furo primário
Alargamento do furo passante

Fig. 2-32 Especificações do alargamento escareado.

 Digite um valor para “DRLD” e pressione a tecla [ENTER].

Para um corte de furo passante, digite [0].


Entretanto, para alargar um furo passante tal como o furo passante 2
da próxima página, digite os seguintes valores:
Profundidade do furo: 15.000
Profundidade: 10.000
Para um furo cego, especifique a “profundidade do furo  1 “.

53
Profundidade do furo primário 15.000
Profundidade 10.000
Furo passante 

Furo passante  Digite [0] para profundidade de furo primário.

Fig. 2-33 Alargamento de furo passante

 Digite um valor para “CHAMFR”(C) e pressione a tecla [ENTER].


Se o chanfro não for necessário, digite [0].
Os outros itens são idênticos
àqueles de 2-8-2, furação.

d: Diâmetro nominal
D: Diâmetro do escareamento
C: Chanfro
(  2): Profundidade do escareamento
(  ): Profundidade do furo alargado
(  1): Profundidade do furo primário

Fig. 2-34 Alargamento do furo cego

2-8-8 Rosqueamento por macho laminado

Os outros itens são idênticos


 Digite [15] e pressione a tecla [ENTER]. àqueles de 2-8-3, Rosqueamento.

2-8-9 Rosqueamento escareado por macho laminado


 Digite [16] e pressione a tecla [ENTER].
Os outros itens são idênticos
àqueles de 2-8-6, Rosca escareada.

54
2-9 Estabelecimento dos Processos
de Fresagem
Esta seção descreve o procedimento de estabelecimento dos processos de
fresagem para 5 tipos diferentes de fresagem.

2-9-1 Fresagem
 Digite [8] e pressione a tecla [ENTER].
 Digite um valor para “TOOL DIAMETER” (DIÂMETRO DA
FERRAMENTA) e pressione a tecla [ENTER].

LINEAR: PLUS
R CUT (CIRCULAR): MINUS
Se o diâmetro da ferramenta for digitado com o sinal + , a
fresagem será em linha reta e se for digitado com um sinal - , a
fresagem será circular.

1 Corte linear

 Digite um valor para “TOOL DIAMETER” (DIÂMETRO DA


FERRAMENTA) e pressione a tecla [ENTER].

Não é necessário atribuir um sinal porque deve ser cortada uma linha.
Exemplo Diâmetro de 10mm: digite 10.000

50
 Digite um valor para “CUTL X” (COMPRIMENTO DO CORTE EM X) e
“CUTL Y” (COMPRIMENTO DO CORTE EM Y), respectivamente, e
pressione a tecla [ENTER].

Especifique o avanço no sistema incremental.


Exemplo: Ao executar uma fresagem na direção da seta, digite:
X: -80.000
Y: 60.000

Fig. 2-35 Estabelecimento do comprimento de corte (1)

Quando a parte hachurada,


como mostra a figura a
esquerda, está sujeita a uma
fresagem lateral, ambas as
extremidades da peça a usinar
podem ser deixadas sem
usinagem ou com usinagem
insuficiente.

Para evitar isto, certifique-se


de estabelecer o comprimento
de corte um pouco maior do
que o comprimento da peça a
usinar, como mostra a figura à
esquerda.

Fig. 2-36 Estabelecimento da tolerância de corte (2)

51
 Selecione o “MODE” (MODO) dentre os dados exibidos na área de
instrução, digite o número e pressione a tecla [ENTER].

1. Quando o CUTTING MODE é selecionado:


Em avanços de corte consecutivos, os cantos podem ficar
arredondados. O raio de tal canto será maior se a velocidade de
avanço de corte for mais alta e a constante de tempo de
aceleração/desaceleração for maior.

Exemplo

A ferr a m e n t a pa s s a po r
ess e po n t o se m falh a.

Fig. 2-37 Modo de corte e modo de verificação de posição

2. Quando o POSITION CHECK MODE (MODO DE VERIFICAÇÃO


DE POSIÇÃO) está selecionado:
Em um avanço X-Y, a ferramenta é desacelerada até que sua
velocidade de avanço se torne 0 e, depois de confirmar a posição
correta (o fato de que o ponto final tenha sido atingido), a
ferramenta começa a se movimentar.

52
Exemplo
Imagine um avanço X-Y seguido por um avanço Z. No processo 1 O modo de corte no eixo Z
CUTTING MODE é selecionado. No processo 02, o avanço em Z é somente é efetivo quando os
processos de corte X-Y são
executado no modo de verificação de posição. Após isso executa-se o consecutivos.
processo No. 3, que é um avanço em X-Y.

Fig. 2-38 Modo de corte no eixo Z

 Digite um valor para “DEP” (PROFUNDIDADE) e pressione a tecla [ENTER].


 Digite um valor para “HGT” e pressione a tecla [ENTER].
 Digite um valor para “Ht” e pressione a tecla [ENTER].

DEP
Se a altura de retorno for maior ou igual a altura/profundidade da peça, a ponta
Profundidade: Profundidade de
da ferramenta retorna para esta posição. corte
Se a altura de retorno for menor do que a altura/profundidade da peça, o retorno HGT: Altura a partir do Z
não é feito. zero até a superfície
a ser usinada
Retorno: Altura da posição de
Ht retorno da ferramen-
ta a partir do ponto
operacional zero Z

Fig. 2-39 Altura de retorno (exemplo)

53
 Digite um valor para “XY POS” e pressione a tecla [ENTER].

Digite as coordenadas X e Y do ponto inicial de usinagem em


relação ao ponto operacional zero.
Exemplo Coordenadas X e Y:
X: -20.000
O estabelecimento para “P.F.” é o mesmo
Y: -80.000
que aquele para 2-8-1, furo de centro.

Fig. 2-40 Exemplo de estabelecimento das coordenadas X e Y.

2 Corte R

 Digite um valor para “TOOL” e pressione a tecla [ENTER].

É necessário atribuir um sinal negativo porque desejamos cortar uma


linha circular.
Exemplo Diâmetro de 10mm: digite -10.000

54
 Digite um valor para “R END” (final do raio) e pressione a tecla [ENTER].

Para “R START” e “R END”, digite as suas coordenadas no sistema


incremental em relação ao centro do R.

Fig. 2-41 Estabelecimento dos pontos final e inicial de R

 Selecione o “DRCTN” (direção) dentre os dados exibidos na área de


instrução, digite o seu número e pressione a tecla [ENTER].

 Selecione o “MODE” (modo) dentre os dados exibidos na área de instrução, Os ítens de estabelecimento são os
digite o número e pressione a tecla [ENTER]. mesmos que aqueles para | , Corte
 Digite um valor para “DEP”, “HGT” e “Ht” e pressione a tecla [ENTER]. Linear

55
 Digite um valor para “XY POS” e pressione a tecla [ENTER].

O estabelecimento para “P.F.” é o


mesmo que aquele para 2-8-1, furo de Digite as coordenadas X e Y do ponto inicial de usinagem em
centro. relação ao ponto operacional zero.
Exemplo Coordenadas X e Y:
X: -100.000
Y: -80.000

Fig. 2-42 Estabelecimento das coordenadas X e Y

2-9-2 Faceamento

 Pressione as teclas [18] e [ENTER].


 Selecione “PATTERN” (padrão) dentre os dados exibidos na área de
instrução, digite o seu número e pressione a tecla [ENTER].

Fig. 2-43 1. Faceamento quadrado (ida e volta)

56
Fi g. 2-44 2. Fa c e a m e n t o qu a d r a d o (1 dir e ç ã o)

 Selecione a “DIR” dentre os dados exibidos na área de instrução, digite o


seu número e pressione a tecla [ENTER].

Selecione dentre as 6 opções seguintes:


1. Direção do eixo X (sem parede)
2. Direção do eixo Y (sem parede)
3. Direção do eixo X (parede de um lado)
4. Direção do eixo Y (parede de um lado)
5. Direção do eixo X (parede de ambos os lados)
6. Direção do eixo Y (parede de ambos os lados)

 Digite um valor para “LENGTH X, Y” (comprimento em X e Y) e pressione Quando uma opção (parede de um
a tecla [ENTER]. lado) for selecionada, estabeleça as
coordenadas X e Y no lado sem
parede.

Fig. 2-45 Estabelecimento dos comprimentos de X e Y

57
 Digite um valor para “CUT BACK” e pressione a tecla [ENTER].

1 WORK ON: A ferramenta permanece na peça quando o corte está


completo e o corte seguinte começa.
2 WORK OFF: A ferramenta sai da peça quando o corte está
completo e o corte seguinte começa.

 Digite um valor para “WORK ON RATIO” ou “CLEARANCE” (folga) e


pressione a tecla [ENTER].

Quando WORK ON é selecionado, digite a proporção de


continuação na peça, a porcentagem do diâmetro da ferramenta
sobre a peça.
Quando WORK OFF é selecionado, digite a folga, a distância entre a
extremidade da peça a usinar e a periferia da ferramenta.

Pr o p o r ç ã o de co n t i n u a ç ã o na pe ç a (%) (work on ratio)

Fig. 2-46 Continuação na Peça (ida e volta) (Work on Ratio)

Continuação fora da peça (ida e volta)

(CLEARANCE)

Fig. 2-47 Continuação fora da peça (ida e volta)

58
 Digite um valor para “TOOL (RDH)” (diâmetro da ferramenta de desbaste)
e “TOOL (FIN)” (diâmetro da ferramenta de acabamento), respectivamente,
e pressione a tecla [ENTER].
 Digite um valor para FINISHING (acabamento) “ALLOW  SIDE” e
“ALLOW  BTM”, respectivamente, e pressione a tecla [ENTER].

Estabeleça a tolerância de acabamento necessária no plano X-Y com


“ALLOW  SIDE” (se houver uma parede) e estabeleça a tolerância de
acabamento necessária em profundidade com “ALLOW  BTM”.

 Digite um valor para “INFEED” e pressione a tecla [ENTER].

Especifique o curso de avanço para um faceamento. Se for estabelecido


0, toda a profundidade de corte (exceto tolerância de acabamento) em um
desbaste bruto é usinado de uma vez.

Tole r â n c i a de
ac a b a m e n t o no
fu n d o

Fig. 2-48 Tolerância de acabamento e avanço

59
 Digite um valor para “C.W.R.” e pressione a tecla [ENTER].
Caso não se coloque nenhum valor neste campo, a máquina assume 70%.

Especifique a porcentagem de remoção do material na direção radial


em relação ao diâmetro da ferramenta.

Fig. 2-49 Estabelecimento da largura de corte

11 Digite um valor para “DEP” e “HGT”, respectivamente e pressione a


tecla [ENTER].

“DEP”: Toda a profundidade de corte,


isto é, profundidades de corte
para desbaste e acabamento.
“HGT”: Altura a partir do ponto Z zero
até a superfície a ser usinada.

Fig. 2-50 Estabelecimento da profundidade e altura

O curso de retorno deverá ser 12 Digite um valor para “Hr” e pressione a tecla [ENTER].
incremental.

Especifique a altura de retorno do eixo Z entre o primeiro e o


segundo avanço de um faceamento.

• O estabelecimento para “XY POS” é o


mesmo que aquele para 1 Corte Linear em
2-9-1 Fresagem.
• O estabelecimento para “P.F.” é o mesmo
que aquele para 2-8-1, furo de centro.

Fig. 2-51 Estabelecimento da altura de retorno

60
1 Aproximação ao faceamento

A aproximação a um faceamento é uma aproximação paralela que é


executada na mesma direção da ferramenta especificada.
A posição de parada na frente da
As coordenadas programadas constituem o ponto de partida da usinagem
peça (faceamento) é estabelecida
na condição 3.

 Consulte 7-8, Estabelecimento


das Condições de Corte e das
Condições de Usinagem no
Manual de Instruções.

Fig. 2-52 Posição de parada da frente da peça (faceamento)

2 Saída do faceamento

Quando a última linha de um faceamento for completada, a ferramenta se


movimentará até a altura de retorno entre-processos (Hj).

(1) Quando a última linha de um faceamento for completada, a ferramenta se


movimentará verticalmente até a altura de retorno entre-processos (Hj).

Alt u r a de ret o r n o ent r e


pr o c e s s o s (Hj)

P o s i ç ã o da ferr a m e n t a
qu a n d o a últi m a lin h a for
co m p l e t a d a

Fig. 2-53 Saída de um faceamento (1)

61
(2) Se houver um avanço subseqüente, a ferramenta sobe verticalmente até
a altura de retorno e logo após isso retorna para a posição onde será
executado o próximo avanço.

Alt u r a de ret o r n o (Hr)

Fig. 2-54 Saída de um faceamento (2)

Durante um movimento de ferramenta em uma tolerância de


acabamento (lado) para SQUARE (ONEWAY) e SQUARE (GO AND
BACK), a ferramenta pode interferir com um outro elemento. Em tal
caso, a ferramenta retorna a uma posição onde não haja qualquer
interferência.
<ONEWAY> (Único sentido)

<Tolerância de acabamento (lado) para GO AND BACK> (Ida e


Volta)

3 Largura de Corte

A largura de corte da última linha não está sempre disponível devido


às limitações causadas pelas dimensões e forma da peça e largura de
corte restante.
A última linha é, na realidade, cortada da seguinte maneira.

62
(1) Quando o diâmetro da ferramenta é menor do que 5mm, a ferramenta corta
a largura conforme programado.

Fig. 2-55 Estabelecimento da largura de corte (largura da ferramenta


menor do que 5mm)

(2) Quando o diâmetro da ferramenta é igual ou maior do que 5mm:


A ferramenta é avançada de tal maneira que a periferia da ferramenta
esteja até 5mm da peça.

Fig. 2-56 Estabelecimento da largura de corte (ferramenta acima de 5mm)

4 Avanço do Faceamento

 Consulte 7-8, Estabeleci-


Pode ser necessário aplicar um avanço na opção 5. (Direção do eixo X mento das Condições de
Corte e das Condições de
parede de ambos os lados) ou na opção 6. (Direção do eixo Y parede de Usinagem no Manual de
ambos os lados), porque a sua primeira linha é um corte de desbaste. Instruções.
Somente a primeira linha obedecerá esse avanço.

63
2-9-3 Bolsão (Pocket)
 Digite [19] e pressione a tecla [ENTER].
 Selecione o “PATTERN” (modelo) dentre os dados exibidos na área de
instrução, digite seu número e pressione a tecla [ENTER].

 Selecione a “DRCTN” (direção) dentre os dados exibidos na área de


instrução, digite seu número e pressione a tecla [ENTER].

64
Especifique a direção de corte, CW (sentido horário) ou CCW (sentido anti-
horário).

C W do m o d e l o de trilh a (X-Y) C C W do m o d e l o de trilh a (X-Y)


C W do m o d e l o de trilh a (âng ul o) C C W do m o d e l o de trilh a (âng u l o)

Fig. 2-57 Estabelecimento da direção

65
1) Estabelecimento dos ítens para o modelo “CIRCLE” (círculo)

 Digite um valor para “RAD” (raio) e pressione a tecla [ENTER].


 Digite um valor para “XY POS” e pressione a tecla [ENTER].

R ai o (de u m bol s ã o cir c u l a r)

Coor d e n a d a s X e Y
(do ce n t r o de u m
bol s ã o circ u l a r)

Fig. 2-58 Estabelecimento dos ítens para o modelo “CIRCLE” (círculo)

2) Estabelecimento dos ítens para o modelo “SQUARE”


(Quadrado)
 Digite um valor para “LENGTH X, Y” (comprimento em X e Y) e
pressione a tecla [ENTER].

Defina a forma de um bolsão quadrado especificando o comprimento


de seus componentes X e Y em relação às coordenadas X e Y de
referência.
Mesmo se o ângulo também tiver de ser estabelecido, especifique o
comprimento dos componentes X e Y antes de articular a figura.

 Digite um valor para “ANGLE” (ângulo) e pressione a tecla [ENTER].

Se um bolsão quadrado for angular em relação ao eixo X,


especifique o ângulo entre seu eixo de rotação e as coordenadas X e
Y de referência.

 Digite um valor para “CNR-R” (cantos arredondados) e pressione a


tecla [ENTER].

Para arredondar os 4 cantos de um bolsão quadrado, especifique os


seus raios.
Se [0] for estabelecido para este raio, o raio resultante do canto será
automaticamente a metade do raio da ferramenta.

 Digite um valor para “XY POS” e pressione a tecla [ENTER].

Especifique as coordenadas de referência X e Y para os


“comprimentos X e Y” de um bolsão quadrado.

66
Fig. 2-59 Estabelecimento dos ítens para o modelo “SQUARE” (quadrado)

67
3) Estabelecimento dos ítens para o modelo “TRACK-XY”
 Digite um valor para “LENGTH X, Y” (comprimento em X e Y) e
pressione a tecla [ENTER].

Especifique as coordenadas do centro do segundo arco em relação


às coordenadas de referência X e Y.

 Digite um valor para “WHD” (largura) e pressione a tecla [ENTER].

Especifique a largura (diâmetro do arco) do modelo bolsão em trilha.

 Digite um valor para “XY POS” e pressione a tecla [ENTER].

Especifique as coordenadas X e Y da posição de referência para um


modelo de bolsão de trilha. (As coordenadas do centro de qualquer
um dos arcos servem como coordenadas de referência X e Y.)

Fig. 2-60 Estabelecimento dos ítens para o modelo “TRACK -XY”

68
4) Estabelecimento dos ítens para o modelo “TRACK-ANGL”
 Digite um valor para “DISTN” (distância) e pressione a tecla [ENTER].
Especifique a distância entre os 2 centros do arco de um modelo de bolsão
de trilha.

 Digite um valor para “ANGLE” (ângulo) e pressione a tecla [ENTER].


Se o modelo do bolsão de trilha for angular a um eixo X, especifique seu
ângulo em relação ao eixo X.

 Digite um valor para “WDH” (largura) e pressione a tecla [ENTER].


Especifique a largura (diâmetro do arco) do modelo de bolsão de trilha.

 Digite um valor para “XY POS” e pressione a tecla [ENTER].


Especifique as coordenadas X e Y da posição de referência para um modelo
de bolsão de trilha. (As coordenadas do centro de qualquer um dos arcos
servem como as coordenadas de referência X e Y.)

Fig. 2-61 Estabelecimento dos ítens para o modelo “TRACK -ANGL”

69
 Digite um valor para “TOOL (RGH)” (Diâmetro da ferramenta de
desbaste) e “TOOL (FIN)” (Diâmetro da ferramenta de acabamento) e
pressione a tecla [ENTER].
 Digite um valor para “ALLOW  SIDE” (tolerância lateral) “ALLOW 
BTM” (Tolerância inferior), respectivamente, e pressione a tecla
[ENTER].

Tol e r â n c i a inf e r i o r

T ol e r â n c i a
lat e r a l

Fig. 2-62 Estabelecimento da tolerância de acabamento

 Digite um valor para “INFED” (Avanço na direção Z) e pressione a tecla


[ENTER].

Se 0 for estabelecido, toda a profundidade de corte (exceto a


tolerância de acabamento) será usinada de uma só vez. Quando um
outro valor que não 0 é estabelecido, a tolerância de acabamento na
parte inferior será cortada de uma só vez.

Fig. 2-63 Estabelecimento da profundidade de corte e a tolerância de


acabamento na parte inferior

70
 Digite um valor para “C.W.R.” e pressione a tecla [ENTER].
Especifique a largura de corte para um embolsamento de espiral em termos
de porcentagem em relação ao diâmetro da ferramenta.
Caso um valor seja precedido de um sinal -, a designação negativa é ativada 1. A largura de corte da primeira
linha espiral pode ser menor do
e se não for precedido de nenhum sinal, a designação positiva é ativada. que a programada devido às
limitações causadas pela forma
Designação da parte restante e da largura
positiva de corte.
2. De acordo com o cálculo do
percurso da ferramenta, um
corte espiral pode ser precedido
de um corte linear do centro,
como na designação negativa.

A largura do corte da primeira


linha espiral pode ser menor do
que a programada devido às
limitações causadas pela forma da
parte restante e da largura de
corte.

Fig. 2-64 Designação positiva para largura de corte

Um corte em espiral começa diretamente na


posição L1 , permitindo, portanto, o caminho
abreviado da ferramenta.
Designação
negativa

Fig. 2-65 Designação negativa para largura de corte

Primeiramente é executado um corte linear da


posição L1 à posição L1’ , depois é executado um
corte em espiral.

71
 Digite um valor para “CHAMFR” (chanfro) e pressione a tecla [ENTER].

Caso não seja necessário um chanfro, digite [0].

Fig. 2-66 Estabelecimento de um chanfro

 Digite um valor para “SIDE” (lateral) e pressione a tecla [ENTER].

Se houver um objeto que interfira, tal como uma saliência ao lado de


um bolsão, especifique a sua distância. Se não for o caso, digite [0].

Fig. 2-67 Estabelecimento da interferência lateral

72
11 Digite um valor para “DEP”, “HGT” e “Hr”, respectivamente, e pressione a “DEP”: Toda a profundidade de
tecla [ENTER]. corte , isto é,
profundidades de corte
para desbaste e
Pr o f u n d i d a d e de cort e bru t o
acabamento
“HGT”: Altura entre a
superfície superior da
peça e ponto
operacional zero Z
“Hr”: Altura de retorno no
eixo Z quando houver
diversos avanços.

A altura de retorno deve ser


especificado no sistema
incremental.

O estabelecimento para “P.F.” é o


mesmo que aquele para 2-8-1,
Furo de centro.

Fig. 2-68 Estabelecimento da profundidade e altura

1 Aproximação em um bolsão O ponto de mudança de avanço


rápido para avanço de corte, deve
Em um bolsão, a ferramenta se aproxima verticalmente no eixo Z. ser estabelecido nas condições de
corte 3.
(1) Se a ferramenta for avançada 2 vezes ou mais no eixo Z, o ponto de
 Consulte 7-8, Estabelecimento
aproximação será acima da superfície mais alta a ser cortada. de Condições de Corte e de
Condições de Usinagem no
Manual de Instruções.
A v a n ç o rá pi d o

P a r a d a po r so b r e a
A v a n ç o de co rt e pe ç a (bolsã o)

Alt u r a
ret o r n o
Tol e r â n c i a de co rt e

Fig. 2-69 Estabelecimento do ponto de aproximação (1)

73
(2) Se permanecer somente uma tolerância de acabamento (lateral), a
ferramenta se aproxima da seguinte maneira: os eixos X e Y
aproximam-se do ponto fora do ponto inicial de corte (distância de
parada diante da peça) e depois o corte começa.

Fig. 2-70 Estabelecimento do ponto de aproximação (2)

2 Saída de um bolsão
A saída de um bolsão é vertical e seu curso é a altura de “retorno”.
Quando a usinagem estiver completa, a ferramenta retornará para a
posição de retorno entre-processos (Hj).

O ângulo do chanfro é fixado em 45o.


Se uma ferramenta é atribuída Fig. 2-71 Saída de um bolsão
forçosamente, a forma do chanfro
dependerá da forma da ferramenta. 3 Chanfro
Uma aproximação para um chanfro é feita verticalmente e seu curso é
a posição de parada diante da peça a usinar.

Fig. 2-72 Aproximação para um chanfro

74
2-9-4 Contorno
 Digite [20] e pressione a tecla [ENTER].

Os ítens específicos de estabelecimento para o contorno são o “ponto de


conexão” e de “intersecção”.
Define-se como conexão o modo como são conectados os elementos de um
contorno, que são movimentos de eixos e blocos de conexão.
Define-se como ponto de intersecção as coordenadas do ponto de
cruzamento de quaisquer 2 blocos de conexão.

 Selecione “CONNECTION” na área de instrução, digite o seu número e


pressione a tecla [ENTER].

(LINHA INICIAL)
(LINHA ÚNICA)

(CONTINUAR)
(LINHA FINAL)

75
1. CONNECTION START (conexão inicial)
É a definição do primeiro bloco dos blocos de conexão que
possuem diferentes avanços de eixo.
2. NON CONTINUE (sem continuação)
É a definição de um arco individual ou linha reta.
3. CONTINUE (continua)
É a definição dos blocos de conexão, feitos de arcos e linhas
retas, que não os primeiros e os últimos, como mostra a figura
abaixo.
4. CONNECTION END (conexão final)
É a definição do último bloco de conexão.

Fig. 2-73 Diferentes aspectos da conexão

Um contorno consiste em geral de 2 ou mais blocos de conexão


(linhas retas e arcos) e deverá, portanto, ser programado da seguinte
maneira:

Início da Final da
Continuação Continuação
conexão conexão

Processo Conexão Conexão Conexão


20 [ENTER] No.02 No. XX No. XX

76
A definição dos ítens depende do tipo de “conexão”.
Tipo
Início da Continuação Final da Não-
Conexão Conexão Continuação
Definição
do ítem
Modelo    
Ponto de Intersecção  
Canto  
Modo    
Ponto final    
Aproximação  
Saída  
Diâmetro da ferramenta  
Tolerância de  
Acabamento
Avanço em Z  
Posição de corte  
Velocidade periférica    

Tabela 2-2 Definição dos ítens de acordo com o tipo de conexão

 Selecione o “PATTERN” (modelo) dentre as opções mostradas na área de


instrução, digite o seu número e pressione a tecla [ENTER].

1) Quando “LINEAR (XY)” for selecionado


O CUTTING LENGTH , (comprimento de corte) nos eixos X e Y (a partir
do ponto inicial até o ponto final) deve ser digitado.
Exemplo: X 50.000
Y 25.000
Se o comprimento de corte for desconhecido, pode-se pressionar a tecla [?].

Fig. 2-74 Modelo linear (XY)

77
2) Quando LINEAR (ANGLE) for selecionado
Caso a tecla [?] for pressionada, o ANGLE: Estabeleça o ângulo do avanço de corte em relação ao eixo
valor para o item será calculado au- X.
tomaticamente.
Este cálculo é executado na etapa de
LENGTH: Estabeleça o comprimento do avanço de corte de uma
atribuição de ferramenta, a etapa linha.
mencionada no CAPÍTULO 8, Para ambos os ítens, se o valor for desconhecido, pode-se
PREPARAÇÃO DE OPERAÇÃO. Caso pressionar a tecla [?].
o valor não possa ser calculado
mesmo se a tecla [?] for pressionada,
será emitido um alarme.
Em tal caso, verifique novamente os
dados quanto à correção e digite um
valor no item para o qual a tecla [?]
foi pressionada, consultando a rela-
ção de pontos de intersecção.

Fig. 2-75 Modelo linear (ângulo)

3) Quando ARC CW (sentido horário) for selecionado


RADIUS: Especifique o raio do arco.
Valor positivo se o ângulo for menor ou igual a 180o
Valor negativo se o ângulo for maior que 180o
CENTER: Especifique as coordenadas do centro do arco em relação
ao ponto operacional zero.
ANGLE: Especifique a distância angular entre os pontos de início e
final do arco.

 Consulte a relação de pontos de


intersecção.

Fig. 2-76 Modelo de arco no sentido horário

78
4) Quando “ARC CCW” (sentido anti-horário) for selecionado
Digite um valor para os mesmos ítens que aqueles para 3).
Se as coordenadas do centro, ângulo e o raio forem desconhecidos, a
tecla [?] pode ser pressionada para ambos os modelos no sentido
horário e anti-horário.

Fig. 2-77 Modelo de arco no sentido anti-horário

 Selecione “CROSS POINT” (ponto de cruzamento) na área de instrução,


digite o seu número e pressione a tecla [ENTER].

Este é um dado necessário somente para CONNECTION START e CONTINUE.


Especifique a posição do ponto de intersecção (em relação ao centro do
arco) no processo de conexão em um programa através de uma das opções
abaixo:
“1. UPPER” Ponto de intersecção cuja coordenada Y é maior
“2. LOWER” Ponto de intersecção cuja coordenada Y é menor
“3. RIGHT” Ponto de intersecção cuja coordenada X é maior
“4. LEFT” Ponto de intersecção cuja coordenada X é menor

Fig. 2-78 Estabelecimento de um ponto de intersecção (1)

A figura acima é uma linha reta de intersecção de um arco e tem dois pontos de
intersecção. As posições respectivas destes pontos são:
Ponto de intersecção 1: “Inferior” ou “esquerdo”
Ponto de intersecção 2: “Superior” ou “direito”

79
Quando o ponto de intersecção 1 é especificado por um programa de corte:

Estabelecimento do ponto de intersecção em um programa:


Ponto de intersecção: “inferior” ou “esquerdo”

Fig. 2-79 Estabelecimento de um ponto de intersecção (2)

Quando o ponto de intersecção 2 é especificado por um programa de corte:

Ponto de intersecção: superior ou direito


1. Dependendo dos dados dos blocos
de conexão, algumas vezes pode-se Fig. 2-80 Estabelecimento de um ponto de intersecção (3)
estabelecer um ponto de intersecção
pela introdução de qualquer um dos
valores (direito, esquerdo, superior,
inferior) e algumas vezes ele não
pode ser estabelecido, mesmo no
caso de ser estabelecido um valor.
Verifique os dados necessários no
caso do ponto de intersecção não
poder ser calculado, consultando a
tabela de estabelecimento de dados
e a tabela de pontos de intersecção,
descritas adiante.
2. Quando 2 pontos de intersecção têm
a mesma ordenada X, não é possível
especificá-los com “superior” e
“inferior”.
Certifique-se de especificá-los com
“direito” e “esquerdo”.
Do mesmo modo, quando dois
pontos de intersecção têm a mesma
ordenada Y, não é possível
especificá-los com “direito” e
“esquerdo”.
Certifique-se de especificá-los com
“superior” e “inferior”. Posições respectivas dos pontos de intersecção 1 e 2
Ponto de intersecção 1: “Inferior” ou “direito”
Ponto de intersecção 2: “Superior” ou “esquerdo”

Fig. 2-81 Estabelecimento de um ponto de intersecção (4)

80
 Consulte as condições de
cálculo do ponto de
intersecção e a tabela de
cálculo do ponto de
intersecção

Fig. 2-82 Estabelecimento de um ponto de intersecção (5)

 Digite um valor para “CORNER” (canto) e pressione a tecla [ENTER].

Faça este estabelecimento ao inserir um chanfro C ou arredondamento R . A velocidade de avanço e a


velocidade periférica em um
chanfro ou arredondamento são
as mesmas que nos blocos de
conexão.

Fig. 2-83 Estabelecimento de um canto

81
 Selecione um “MODE” (modo) da área de instrução, digite o seu número
e pressione a tecla [ENTER].
 Digite valores para “END POINT X AND Y” (ponto final X e Y) e
Estabeleça o método de verificação de
chegada do ponto final do bloco de
pressione a tecla [ENTER].
conexão.

Os dados de estabelecimento são os


Se o valor for desconhecido, pode-se pressionar a tecla [?].
mesmos que para 2-9-1 Fresagem.

 Selecione uma “APPROACH” (aproximação) da área de dados de instrução


e pressione a tecla [ENTER].

Estabeleça o método de aproximação para o primeiro bloco de


conexão.
APPROACH é um estabelecimento necessário para CONNECTION
START e NON CONTINUE.

 Aproximação vertical
 Aproximação paralela
 Aproximação angular
 Aproximação circular

Fig. 2-84 Método de aproximação

82
(1) Aproximação vertical
� Os eixos X e Y estão posicionados na posição de início de corte. 1 Quando a saída
‚ O eixo Z está posicionado em um ponto mais alto do que a altura da peça a também for vertical:
Se a distância de
usinar por DISTANCE . aproximação for maior do
ƒ O corte inicia por um avanço no eixo Z. que a distância de saída, a
distância de saída é
estabelecida
automaticamente.
2. Quando a saída é
outra que não a vertical:
Se (distância de aproximação
+ altura da peça a usinar) for
maior do que a altura de
retorno, o corte começa na
altura de retorno.

Fig. 2-85 Aproximação vertical

(2) Aproximação paralela


� Os eixos X e Y estão posicionados em um ponto fora da posição de início
de corte por DISTANCE.
‚ O eixo Z está posicionado no primeiro ponto de avanço.
ƒ O corte inicia pelo avanço no eixo Y.

Fig. 2-86 Aproximação paralela

83
(3) Aproximação Angular
� Os eixos X e Y estão posicionados em um ponto fora da posição de
1. Este métodode
início não pode ser por
corte DISTANCE na direção de RADIUS
adotado caso a compensação de
COMPENSATION
raio seja “linha/centro”. (compensação de raio).
2. ‚ O eixo Z está posicionado no primeiro ponto de avanço na direção
A distância de
aproximação deverá ser aquela que
normal.
inclua a tolerância de corte na
ƒ O corte é iniciado pelo avanço nos eixos X e Y.
direção radial.

Fig. 2-87 Aproximação angular

(4) Aproximação circular


� Os não
1. Este método eixos
podeXsereadotado
Y estão posicionados em um ponto angularmente fora da
posição dedeinício
caso a compensação de corte por DISTANCE em um arco de RADIUS por
raio seja
“linha/centro”.
90o.
2. A distância de aproximação deverá
‚ Oque
ser aquela eixo Z está
inclua posicionado no primeiro ponto de avanço.
a tolerância
ƒ naOdireção
de corte corte radial.
é iniciado pelo avanço nos eixos X e Y.

Fig. 2-88 Aproximação circular

84
Continuação de ˆ do procedimento descrito na página 86.
DISTANCE: Distância entre o
ponto inicial de aproximação
‰ Digite um valor para “DISTANCE” e pressione a tecla [ENTER]. e o ponto inicial de corte.
⊃ Digite um valor para “CUTTING START X AND Y” e pressione a tecla
[ENTER].
11 Selecione “RELEASE” (saída) da área de instrução, digite o seu número e Especifique as coordenadas
(X, Y) da posição de início do
pressione a tecla [ENTER]. primeiro bloco de conexão.
Estabeleça o método de saída pós-operação (quando o último bloco de conexão
Se for introduzido um valor
estiver completo) negativo, nunca acontecerá
um retorno para a posição Hj
mesmo se todo o corte estiver
completo, e o item na tela
pertencente à saída leva um
sufixo *.
Exemplo τ
RELEASE nMETHOD
(5) Saída vertical *PARALLEL nDISTANCE

A ferramenta é sairá verticalmente quando o último bloco de conexão estiver


completo. Quando a saída vertical for ativada, o retorno normal será
desativado.

Se houver o próximo avanço, a ferramenta sairá para cima até a posição


(altura da peça a usinar + curso de saída).

C u rs o d e s a íd a

Fig. 2-89 Saída vertical no caso de haver o avanço seguinte

85
Quando o último avanço estiver completo, a ferramenta sairá para cima, para a
posição de retorno entre processos (Hj).

A introdução de 999.999 não provoca


nenhuma aproximação vertical.
Se a saída for vertical, aquele 999.999
é introduzido como “retorno” e o
ponto inicial de corte e o ponto final de
corte são os mesmos, a primeira saída
e a aproximação do segundo avanço
são omitidos e pode-se iniciar um corte
contínuo.

P o s iç ã o d e r e to r n o
e n t r e p r o c e s s o s (H j).

Fig. 2-90 Saída vertical quando o último avanço estiver completo

(6) Saída paralela


Após o término do último bloco, a ferramenta movimenta-se na velocidade
de corte ao longo da “distância” especificada na direção em que avançou.
Se o último avanço já terminou, a ferramenta se movimenta para cima,
para a posição de retorno do entre processos (Hj) e se não, ela retorna para
a “posição de retorno”.

Fig. 2-91 Saída paralela

86
(7) Saída angular
Após o término do último bloco, a ferramenta movimenta-se na velocidade de
Este método não pode ser
corte pela “distância” especificada na direção da compensação de diâmetro da adotado se a compensação de
ferramenta. raio for “linha/centro”.
Se o último avanço já terminou, a ferramenta se movimenta para cima, para a
posição de retorno do entre processos (Hj) e se não, ela retorna para a
“posição de retorno”.

Fig. 2-92 Saída angular

(8) Saída circular


Após o término do último bloco, a ferramenta movimenta-se angularmente em
um arco de “raio” 90º na velocidade de corte na direção da compensação de
Este método não pode ser
diâmetro da ferramenta. adotado se a compensação de
Se o último avanço já terminou, a ferramenta se movimenta para cima, para a raio for “linha/centro”.
posição de retorno entre processos (Hj) e se não, ela retorna para a “posição
de retorno”.

Fig. 2-93 Saída circular

87
12 Digite um valor para “TOOL DIA (ROUGH)” (Diâmetro da ferramenta de
desbaste) e “TOOL DIA (FINISH)” (Diâmetro da ferramenta de
acabamento) e pressione a tecla [ENTER].
13 Digite um valor para “FINISH ALLOWANCE SIDE” (tolerância lateral) e
“FINISH ALLOWANCE BOTTOM” (tolerância inferior) e pressione a
tecla [ENTER].

Fig. 2-94 Estabelecimento da tolerância de acabamento

14 Digite um valor para “INFEED” e pressione a tecla [ENTER].

Se for estabelecido 0 para INFEED, toda a profundidade de corte


(exceto a tolerância de acabamento) é usinada de uma vez. Quando um
acabamento é executado, a tolerância de acabamento na parte inferior é
cortada imediatamente.

Fig. 2-95 Avanço na direção normal e tolerância de acabamento - parte inferior

88
15 Selecione “TOOL DIA COMPENSATION” (compensação do diâmetro da
ferramenta) da área de instrução, digite o seu número e pressione a tecla
[ENTER]. O método 1 é selecionado como
um método de
início/cancelamento de
compensação de diâmetro de
ferramenta para o contorno. O
estabelecimento pelo Parâmetro
(switch) é ignorado.
è Consulte
Compensação do diâmetro
da ferramenta.

Fig. 2-96 Direção da compensação do diâmetro da ferramenta

16 Digite um valor para “DEPTH”, “HEIGHT” e “RETURN”, respectivamente, e


pressione a tecla [ENTER]. “DEPTH”: Toda a profundidade
de corte, isto é, profundidades de
corte para desbaste e
acabamento
“HEIGHT”: Altura entre a
superfície superior da peça e o
ponto operacional zero Z
“RETURN”: Altura de retorno à
qual uma ferramenta retorna
depois que o primeiro bloco de
conexão termina e antes que o
próximo comece, caso o corte
deva ser feito com diversos
avanços na direção norma da
profundidade.

A introdução de 999.999 para


RETURN não provoca nenhum
retorno e se a saída vertical
estiver ativada, não provoca
nenhuma saída.

O estabelecimento para
Fig. 2-97 Estabelecimento de profundidade, altura e retorno velocidade periférica é o
mesmo que aquele para 2-8-1
Furo de centro.

89
2-9-5 Chanfro
� Digite [21] e pressione a tecla [ENTER].
‚ Digite um valor para “TOOL DIA” (diâmetro da ferramenta) e “ANGLE”
O estabelecimento para
(ângulo),
“CONNECTION”, respectivamente, e pressione a tecla [ENTER].
“PATTERN”,
“INTERSECTING POINT”,
“CORNER”, “MODE”, “END
POINT”, “APPROACH”,
“RELEASE”, e “CUTTING START’ é
o mesmo que aquele para 2-9-4,
Contorno.

Fig. 2-98 Diâmetro e ângulo da ferramenta

ƒ Digite um valor para “INTERFERENCE SIDE” (interferência lateral) e


“INTERFERENCE BOTTOM” (interferência inferior) e pressione a tecla
[ENTER].

Pré-estabeleça o valor da interferência da ferramenta na peça para


Se [0] forevitar que uma
introduzido, não é ferramenta
feita com interferência seja atribuída no processo
qualquer de atribuição
verificação de ferramenta.
de
interferência.

Fig. 2-99 Interferência no lado e na parte inferior

90
„ Selecione “RADIUS COMPENSATION” (compensação de raios) da área de
instrução, digite o seu número e pressione a tecla [ENTER]. O método 1 é selecionado como
método de início/cancelamento
de compensação de diâmetro de
ferramenta para contorno. O
estabelecimento pelo Parâmetro
(switch) é ignorado.
è Consulte Compensação de
diâmetro de ferramenta

Fig. 2-100 Direção de compensação de diâmetro de ferramenta

… Digite um valor para “CHAMFER”, “HEIGHT” e “TOOL POSITION”,


respectivamente, e pressione a tecla [ENTER]. O estabelecimento para a
velocidade periférica é o
mesmo que aquele para 2-8-1,
Furo de centro.
C h a n fr o

Fig. 2-101 Estabelecimento do chanfro, altura e posição da ferramenta

1 Para transformar um contorno em chanfro:


Em geral, um processo não pode ser transformado em um outro, mas a Linha/centro em um contorno
mudança de contorno em chanfro é a única exceção. é transformado como linha/
direita em um chanfro.
Isto é conveniente quando um chanfro deve ser feito na mesma posição que
um contorno.
� Copie o contorno (pressionando a tecla [F3]).
‚ Movimente o cursor para o processo onde deve ser feita um chanfro.
ƒ Insira o contorno (pressionando a tecla [F4]).
„ Renomeie o processo como chanfro.
… Digite os valores para os dados de ferramenta (diâmetro de ferramenta,
ângulo, lado de interferência, parte inferior de interferência, chanfro, posição
da ferramenta), uma vez que estes conjuntos de dados estão restabelecidos
em 0.

91
1 Condições de cálculo dos pontos de intersecção e tabela de pontos de
intersecção.
Um ponto de intersecção é calculado automaticamente pelo dados no bloco
de conexão.

Tipo Descrição

Não é necessário digitar os dados 1. Tipo de auto- Os dados do bloco de conexão presentemente disponíveis
para o ponto de intersecção de término permitem que o ponto correto de intersecção seja calculado
uma conexão “linear-linear”, automaticamente.
porque ela tem somente um ponto
Pode-se introduzir qualquer um dos valores permitidos
de intersecção. Portanto, qualquer
valor pode ser digitado para (UPPER, LOWER, RIGHT, LEFT) para especificar o ponto de
especificar o ponto. intersecção.
(Entretanto, digite um valor para um ítem marcado com τ.)

2. Tipo dados- Os dados atuais disponíveis do bloco de conexão são


superabun superabundantes.
dantes Pode-se introduzir qualquer um dos valores permitidos
(UPPER, LOWER, RIGHT, LEFT) para especificar o ponto de
intersecção, porque os dados permitem que o ponto correto de
intersecção seja calculado automaticamente
Os dados superabundantes recebem prioridade, tornam-se
efetivos e são auto-completados.
Prioridade Prioridade
Alta Baixa

• Linear Ponto final X, Y Comprimento de Corte (X, Y)


(X-Y)
• Linear Ponto final X, Y Comprimento Ângulo
(ângulo)

• Arco Ponto final X, Y Centro X, Y Raio Ângulo


(CW/CCW)

(Entretanto, digite um valor para um ítem marcado com τ.)


3. Tipo dados- Os dados presentemente disponíveis não permitem um cálculo
insuficient do ponto de intersecção.
es É necessário introduzir os dados no bloco de conexão e ponto
de intersecção seguintes.

Tabela 2-3 Condições de cálculo do ponto de intersecção

92
• Consulte a tabela abaixo para verificar se os dados introduzidos são suficientes para permitir ao controle
calcular o ponto de intersecção.

Número de Status Comprimento Comprimento Ponto Final Ponto Final


de Corte X de Corte Y X Y
Modelo 1 L01 ? ? ¢ ¢
L02 ¡ ? ? ¢ Número de
L03 ? ¢ ¢ ? Status

Linear L04 ¢ ¢ ? ?
(X-Y) L11 ¢ ? ? ?
L12 ? ¢ ? ? Dados Auto-
L13 ? ? ¢ ? Completados
L14 ? ? ? ¢ Insuficientes

L15 ? ? ? ?
L16 ¢ ? ¢ ?
L17 ? ¢ ? ¢
L21 [¢] [¢] ¢ ¢
L22 ? [¢] ¢ ¢ Dados
L23 [¢] ? ¢ ¢ Super-
L24 ¢ [¢] ? ¢ Abundantes
L25 [¢] ¢ ¢ ?
Número de Status Ângulo Comprimento Ponto Final Ponto Final
X Y
Modelo 2 M01 ? ? ¢ ¢
M02 ¢ ? ¢ ? Número de
M03 ¢ ? ? ¢ Status

Linear τM04 ? ¢ ¢ ?
(ângulo) τM05 ? ¢ ? ?
M06 ¢ ¢ ? ¢
M11 ¢ ? ? ? Dados Auto-
M12 ? ¢ ? ? Completados
M13 ? ? ¢ ? Insuficientes
M14 ? ? ? ¢
M15 ? ? ? ?
M21 [¢] [¢] ¢ ¢
M22 ? [¢] ¢ ¢ Dados
M23 [¢] ? ¢ ¢ Super-
τM24 [¢] ¢ ? ¢ Abundantes
τM25 [¢] ¢ ¢ ?

[ ]: Dados invalidados devido à prioridade de dados


τ: Os dados introduzidos definem as 2 linhas retas ou 2 arcos, um ponto de intersecção deverá ser definido
para definir somente 1 linha ou arco.

Tabela 2-4 Tabela de estabelecimento de dados (1)

93
Número de Status Raio Centro X Centro Y Ângulo Ponto Final X Ponto Final Y
Arco N001 ¡ ? ? ? ¡ ¡
(CW) N002 ? ¡ ¡ ? ¡ ¡
(CCW) N003 ? ? ? ¡ ¡ ¡
N004 ? ¡ ¡ ¡ ? ? Auto-Completado
τN005 ? ¡ ¡ ? ¡ ?
τN006 ? ¡ ¡ ? ? ¡
N007 ? ¡ ? ? ¡ ¡
N008 ? ? ¡ ? ¡ ¡
N101 ¡ ¡ ¡ ? ? ?
N102 ? ¡ ¡ ? ? ? Dados Insuficientes
N103 ¡ ? ? ? ? ?
N201 [¡] ¡ ? ? ¡ ¡
N202 [¡] ? ¡ ? ¡ ¡
N203 ¡ ? ? [¡] ¡ ¡
N204 [¡] ¡ ¡ ? ¡ ¡
N205 [¡] ¡ ? [¡] ¡ ¡
N206 [¡] ? ¡ [¡] ¡ ¡
N207 [¡] ¡ ¡ [¡] ¡ ¡ Dados Super-
N208 ? ¡ ¡ [¡] ¡ ¡ Abundantes
N209 ? ¡ ? [¡] ¡ ¡
N210 ? ? ¡ [¡] ¡ ¡
N211 ¡ ¡ ¡ [¡] ? ?
τN212 ? ¡ ¡ [¡] ¡ ?
τN213 ? ¡ ¡ [¡] ? ¡
τN214 [¡] ¡ ¡ [¡] ¡ ?
τN215 [¡] ¡ ¡ [¡] ? ¡
τN216 [¡] ¡ ¡ ? ¡ ?
τN217 [¡] ¡ ¡ ? ? ¡
N301 ? ? ? ? ? ?
N302 ? ? ? ¡ ? ?
N303 ? ? ¡ ? ? ?
N304 ? ? ¡ ¡ ? ?
N305 ? ¡ ? ? ? ?
N306 ? ¡ ? ¡ ? ?
N307 ? ? ? ? ? ¡
N308 ? ? ? ¡ ? ¡ Cálculo
N309 ? ? ¡ ? ? ¡ impossível
N310 ? ? ¡ ¡ ? ¡
N311 ? ¡ ? ? ? ¡
N312 ? ¡ ? ¡ ? ¡
N313 ? ? ? ? ¡ ?
N314 ? ? ? ¡ ¡ ?
N315 ? ? ¡ ? ¡ ?
N316 ? ? ¡ ¡ ¡ ?
N317 ? ¡ ? ? ¡ ?
N318 ? ¡ ? ¡ ¡ ?
N319 ? ? ? ? ¡ ¡

Tabela 2-5 Tabela de estabelecimento de dados (2)

94
• Caso as informações sobre os blocos de conexão presentemente disponíveis não permitam que um ponto de intersecção seja calculado, o controle
retira um mínimo de informações do bloco de conexão seguinte para executar o cálculo.

Conexão Atual Linear (X-Y)


Conexão Atual Modelo Auto-completados Dados Insuficientes Dados superabundantes
Status L01 L02 L03 L04 L11 L12 L13 L14 L15 L16 L17 L21 L22 L23 L24 L25
Modelo Status
L11 C C C C
Dados Lineares L12 C C C C
(X-Y) L13 C C C C
Insuficientes L14 C C C C
L15 C
L16 C C C C
L17 C C C C
M11 C C C C C C C
Dados Lineares M12 C C C C C C C
(ângulo) M13 C C C C
Insuficientes M14 C C C C
M15 C
N101 X X C C C C C C C
N102 X X C C C C C C C
Dados N103 C
de Arco
Insuficientes

O estabelecimento do Um ponto de intersecção Um ponto tangencial pode Um ponto de interseção Um raio negativo é A direção de um arco é
C X
ponto de intersecção é pode ser calculado. ser calculado. não pode ser calculado verificado. verificada.
necessário
Tabela 2-6 Relação de pontos de intersecção - próximo bloco de conexão = linear (X-Y)
• Caso as informações sobre os blocos de conexão presentemente disponíveis não permitam que um ponto de intersecção seja calculado, o controle
retira um mínimo de informações do bloco de conexão seguinte para executar o cálculo.

Conexão Seguinte Linear (Ângulo)


Conexão Atual Modelo Auto-completados Dados Insuficientes Dados superabundantes
Modelo Status
Status
M01 M02 M03 M04 M05 M06 M11 M12 M13 M14 M15 M21 M22 M23 M24 M25
L11 C C C C
Dados Lineares L12 C C C C
(X-Y) L13 C C C C
Insuficientes L14 C C C C
L15 C
L16 C C C C
L17 C C C C
M11 C C C C C
Dados Lineares M12 C C C C C
(ângulo) M13 C C C C
Insuficientes M14 C C C C
M15 C
N101 X X X X C C C C C
N102 X X X X C C C C C
Dados N103 C X
de Arco
Insuficientes

O estabelecimento do Um ponto de intersecção Um ponto tangencial pode Um ponto de interseção Um raio negativo é A direção de um arco é
C X
ponto de intersecção é pode ser calculado. ser calculado. não pode ser calculado verificado. verificada.
necessário

Tabela 2-7 Relação de pontos de intersecção - próximo bloco de conexão = linear (ângulo)
Conexão
Seguinte Arco
Conexão Modelo Dados
Auto-completados Insuficientes Dados superabundantes
Atual
Modelo Status
N001 N002 M003 N004 N005 N006 N007 N008 N101 N102 N103 N201 N202 N203 N204 N205 N206 N207 N208 N209 N210 N211 N212 N213 N214 N215 N216 N217
Status
L11 C C C C C C C C C C
Dados L12 C C C C C C C C C C
Lineares L13 C C C C C C C C C C
(X-Y) L14 C C C C C C C C C C
Insuficientes L15 X X X X X X X X X X
L16 C C C C C C C C C C
L17 C C C C C C C C C C
M11 X C X C X X X C C C C X X C C C C
Dados M12 C C C C C C C C C C
Lineares M13 C C C C C C C C C C
(ângulo) M14 C C C C C C C C C C
Insuficientes M15 X X X X X X X X X X
N101 X C X C X X X C C C C X X C C C C
N102 X C X C X X X C C C C X X C C C C
Dados N103 X X X X X X X X X X
de Arco
Insuficientes

O estabelecimento do Um ponto de intersecção Um ponto tangencial pode Um ponto de interseção Um raio negativo é A direção de um arco é
C X
ponto de intersecção é pode ser calculado. ser calculado. não pode ser calculado verificado. verificada.
necessário

Tabela 2-8 Relação de pontos de intersecção - próximo bloco de conexão = arco


2 Figuras principais e ponto de intersecção
Os 5 exemplos seguintes, de figuras típicas, mostram os dados necessários para
obter figuras completas.
Em todos estes 5 exemplos, seu ponto operacional zero serve como ponto
inicial de corte.

No. 1

A figura é auto-completada somente através da especificação dos comprimentos


de corte X e Y. Pode-se estabelecer qualquer valor para o ponto de intersecção.

Fig. 2-102

Comprimento Comprimento Compri- Ponto de Ponto Ponto


No. da Modelo de corte X de corte Y Ângulo mento Intersecção Canto Final Final
Conexão Centro X Centro Y do Raio X Y
Linear
1 0.000 50.000 - Nenhum ? ?
(XY)
Linear
2 50.000 0.000 - Nenhum ? ?
(XY)
Linear
3 0.000 -50.000 - Nenhum ? ?
(XY)
Linear
4 -50.000 0.000 ? ?
(XY)

Tabela 2-9

98
No. 2

[Modelo não-contínuo]
Este arco pode ser definido somente com a especificação das coordenadas de
centro (X,Y) e do ponto final (X,Y).

Fig. 2-103

Comprimento Comprimento Compri- Ponto de Ponto Ponto


No. da Modelo de corte X de corte Y Ângulo mento Intersecção Canto Final Final Y
Conexão Centro X Centro Y do Raio X
Arco CW 25.000 0.000 ? ? 0.000 0.000
1

Tabela 2-10
No. 3

Um triângulo é auto-completado somente pela especificação do ângulo e do ponto


final (X,Y) do último bloco de conexão. Pode-se estabelecer qualquer valor para o
ponto de intersecção.

Fig. 2-104

Comprimento Comprimento Compri- Ponto de Ponto Ponto


No. da Modelo de corte X de corte Y Ângulo mento Intersecção Canto Final Final Y
Conexão Centro X Centro Y do Raio X
Linear
1 45.000 ? - Nenhum ? ?
(ângulo)
Linear
2 315.000 ? 50.000 0.000
(ângulo)

Tabela 2-11
99
No. 4

Esta figura é uma combinação de linhas e um arco.


Os pontos de intersecção 1 e 2, que estão contidos pela mesma linha no eixo X,
deverão ser denominados de LEFT e RIGHT , para especificar as suas
respectivas posições.

+Y

+X

Fig. 2-105
Comprimento Comprimento Compri- Ponto de Ponto Ponto
No. da Modelo de corte X de corte Y Ângulo mento Intersecção Canto Final X Final Y
Conexão Centro X Centro Y do Raio
1 Linear 0.000 ? Esquerdo R5.000 ? ?
(ângulo)
2 Arco 50.000 -5.000 ? 15.000 direito R5.000 ? ?
(CW)
3 Linear 0.000 ? 100.000 0.000
(ângulo)

Tabela 2-12

No. 5

Esta é uma figura composta de 2 arcos com as partes sobrepostas arredondadas, em


que o percurso da ferramenta não contém os pontos de intersecção.
Os 2 pontos de intersecção que esta figura contém deverão ser intrinsecamente
denominados com UPPER e LOWER , para especificar as suas respectivas
posições.

Fig. 2-106
Comprimento Comprimento Compri- Ponto de Ponto Ponto
No. da Modelo de corte X de corte Y Ângulo mento Intersecção Canto Final Final
Conexão Centro X Centro Y do Raio X Y
1 Arco CW 25.000 0.000 ? 25.000 Superior R5.000 ? ?
2 Arco CW 55.000 30.000 ? 25.000 Inferior R5.000 ? ?
3 Arco CW 25.000 0.000 ? 25.000 0.000 0.000

Tabela 2-13
100
3 Caso especial de cálculo de ponto de intersecção
Das figuras cujo ponto de intersecção não pode ser calculado de acordo com a
Relação de Ponto de Intersecção, alguns, entretanto, podem ser calculados com a
condição de que estejam disponíveis os dados mencionados abaixo como
dados determinados .

1) Se houver um ponto de intersecção entre ARC e LINEAR ou


LINEAR e ARC e que a linha reta seja paralela ao eixo X ou Y

Fig. 2-107
Dados determinados :
Coordenadas (X,Y) do centro e raio R de um arco
Coordenada Y do ponto final de uma linha reta
Ângulo de uma linha reta (0o ou 180o)
ou coordenada X do ponto final de uma linha reta
Ângulo de uma linha reta (90o ou 180o)

Caso 1)
Esta é uma figura composta de 2 arcos e 2 linhas retas.
Os pontos de intersecção 1 e 2 são cortados primeiro, mas o ponto de intersecção 1
não é realmente cortado, isto é, um corte circular continua para cima até o ponto de
intersecção 2.
Portanto, o ponto de intersecção da conexão No. 1 é denominado como RIGHT .

Fig. 2-108

Comprimento Comprimento Compri- Ponto de Ponto Ponto


No. da Modelo de corte X de corte Y Ângulo mento Intersecção Canto Final Final Y
Conexão Centro X Centro Y do Raio X
1 Arco CW 25.000 0.000 ? 25.000 Direito R5.000 ? ?
2 Linear 0.000 ? Esquerdo R5.000 ? 10.000
(ângulo)
3 Arco CW 50.000 30.000 ? 25.000 Esquerdo R5.000 ? ?
4 Linear 180.000 ? Direito R5.000 ? -10.000
(ângulo)
5 Arco CW 25.000 0.000 ? 25.000 0.000 0.000

Tabela 2-14

101
2) Se não houver qualquer ponto de intersecção entre ARC e LINEAR e que
um arco os ligue

ARC-LINEAR
(Inserção de um círculo concordante)

(Inserção de um círculo inscrito)

Fig. 2-109

No caso acima, os 2 componentes não podem ser ligados com um CORNER R ,


mas com um outro arco separadamente programado (No. 2 nas figuras acima).
Especifique os seguintes pontos para os pontos de intersecção e raio de um arco
que liga ARC e LINEAR:
Ponto de intersecção: Se for um círculo concordante, referência UPPER ou
LOWER e se for um círculo inscrito, referência LEFT ou RIGHT .
Raio: Se o ângulo de um arco for igual ou menor do que 180o, referência + e se
for maior do que 180o, referência - .

Dados determinados:
Coordenadas (X,Y) do centro do arco, raio R1, ângulo θ da linha reta, ponto
final (X,Y) e raio R2 do arco inserido.

102
LINEAR - ARC

(Inserção de um círculo concordante)

(Inserção de um círculo inscrito)

Fig. 2-110

Dados determinados:
Ângulo θ da linha reta
Coordenadas (X,Y) do centro do arco e raio R2
Raio R1 do arco inserido

103
Caso 2)
Se um bloco de conexão linear estiver ligado a um bloco de círculo concordante
No.2

Fig. 2-111

Comprimento Comprimento Compri- Ponto de Ponto Ponto


No. da Modelo de corte X de corte Y Ângulo mento Intersecção Canto Final Final
Conexão Centro X Centro Y do Raio X Y
1 Linear 45.000 ? - Nenhum ? ?
(ângulo)
2 Arco CW ? ? ? 30.000 Superior/ Nenhum ? ?
inferior
3 Arco CCW 60.000 10.000 ? 10.000 70.000 10.000

Tabela 2-15

3) Se dois arcos não têm ponto de intersecção e são ligados por um outro arco

(Inserção de um círculo concordante)

Fig. 2-112

Especifique o ponto a seguir como o ponto de intersecção e o raio do arco que


liga 2 arcos.
Ponto de intersecção : Quando é um círculo concordante, referência UPPER ou
LOWER .

104
(Inserção de um círculo inscrito)

Fig. 2-113

Círculo inscrito : Referência LEFT ou RIGHT .

Quando se faz a referência + do raio de um círculo concordante

Fig. 2-114

Referência + RADIUS e CCW no bloco de conexão No. 2.


Para RADIUS, referencie + caso o ângulo de dois pontos de intersecção do arco
que liga 2 arcos seja igual ou menor do que 180 o, ou referência - caso seja acima
de 180o.
Ao fazer a referência - do raio de um círculo concordante

Fig. 2-115

Referência - RADIUS e CW no bloco de conexão No. 2.

105
Caso 3)
Se 2 arcos estão ligados pelo bloco No. 2 de um arco inscrito e o bloco Nº 4 de
um arco concordante
Ponto de intersecção do círculo inscrito: Referência RIGHT ou LEFT
Ponto de intersecção do círculo concordante: Referência UPPER ou LOWER

Fig. 2-116

Comprimento Comprimento Compri- Ponto de Ponto Ponto


No. da Modelo de corte X de corte Y Ângulo mento Intersecção Canto Final Final
Conexão Centro X Centro Y do Raio X Y
1 Arco CW 10.000 0.000 ? 10.000 - Nenhum ? ?
2 Arco CW ? ? ? 30.000 Direito/ Nenhum ? ?
esquerdo
3 Arco CW 35.000 0.000 ? 10.000 - Nenhum ? ?
4 Arco CCW ? ? ? 10.000 Superior/ Nenhum ? ?
inferior
5 Arco CW 10.000 0.000 ? 10.000 Nenhum 0.000 0.000

Tabela 2-16

106
2-10 Estabelecimento dos Processos de
Não-corte
Esta seção descreve o procedimento de estabelecimento de 6 tipos de processos de
não-corte.

2-10-1 Refrigerante

� Digite [9] e pressione a tecla [ENTER].


‚ Selecione “ON” ou “OFF” na área de instrução, digite o seu número e
pressione a tecla [ENTER].

1. ON
2. OFF

2-10-2 Movimentação de eixo

� Digite [10] e pressione a tecla [ENTER].


‚ Selecione “FEED POSITION” na área de instrução, digite o seu número e
pressione a tecla [ENTER].

1. XY-DESIGNATE
2. MACHINING ZERO RETURN Para 2, 3 e 4, é necessário
3. WORKING ZERO RETURN somente introduzir um destes
números enquanto que, para 1
4. MACHINING ZERO RETURN (Z) e 5, é necessário introduzir as
5. Z-DESIGNATE coordenadas do ponto alvo.

2-10-3 Saída de sinal

� Digite [11] e pressione a tecla [ENTER].


‚ Selecione “CODE” na área de instrução, e pressione a tecla [ENTER].
Código de 2 dígitos
Os sinais de saída deste código permitem uma operação de equipamentos
externos conectados à máquina.
(As saídas são fornecidas em uma base de código BCD (binário decimal)).
Alguns conjuntos de códigos geram movimentos especiais.
Código de 3 dígitos
Os sinais de saída deste código executam movimentos especiais, tais como a
troca de ferramenta.

107
Código de troca de ferramenta
Código de 2 dígitos Número de magazine Código de 3 dígitos
O código 3, 4 e 30, que é usado 90 10 110
internamente, não pode ser usado.
O código de troca de ferramenta inclui o 91 1 101
código de 2 dígitos e o código de 3
92 2 102
dígitos, como mostra a figura à direita.
O código de 3 dígitos é sempre efetivo, 93 3 103
enquanto que o código de 2 dígitos é
94 4 104
dependente de parâmetro, isto é, pode
ser desativado e ativado pelo código de 95 5 105
alteração de ferramenta do parâmetro
96 6 106
(switch).
97 7 107
Consulte o código de função auxiliar. 98 8 108
99 9 109

Tabela 2-17 Código de troca de ferramenta

Código de índice de Pallet

Código Operação

410 Depois de fazer o eixo Z retornar ao ponto Zero da máquina, este


código indexa a pallet 2 para fora (lado do operador)

411 Depois de fazer o eixo Z retornar ao ponto Zero da máquina, este


código indexa a pallet 1 para fora (lado do operador)

Tabela 2-18 Código de indexação de pallet

108
2-10-4 Chamada de subprograma

� Pressione [12] e pressione a tecla [ENTER].


‚ Digite um número e pressione a tecla [ENTER]. O número aqui é um número de
ƒ Digite um valor para “XY POSITION” e pressione a tecla [ENTER]. subprograma (1 a 99).

A posição XY é o ponto de início


Introduza os dados para o subprograma depois do programa principal. de usinagem (em relação ao
ponto zero).
1. Ao introduzir os dados para contorno e chanfro em um subprograma, os
dados para velocidade periférica e velocidade de avanço no processo de O estabelecimento de
chamada de subprograma não são efetivos e aquele estabelecido no “velocidade periférica” é o
subprograma é, por sua vez, efetivo. mesmo que para 2-8-1, Furo de
centro.
2. A posição XY para um processo de chamada de movimento em uma
chamada de subprograma deverá ser aquela para o modelo de posição de
usinagem em um processo de chamada de movimento.

2-10-5 Parada de programa

� Pressione as teclas [13] e [ENTER].

Quando o programa é reiniciado com a chave START:


1) A alimentação de refrigerante é restabelecida ao status imediatamente
anterior à parada do programa. Um programa pode ser
2) O eixo permanece desativado até que o próximo processo de corte comece. interrompido
temporariamente.
Neste processo, a rotação do
eixo e a alimentação de
refrigerante também param.

109
2-10-6 Estabelecimento de Sistema de Coordenadas

Este é um processo necessário, por exemplo, quando 2 ou mais


peças devam ser usinadas com um conjunto de dados de usinagem
(programa).
Deve-se estabelecer um sistema de coordenadas para cada peça.
Neste caso, o número de peças, no topo dos dados de usinagem, é
1.

Fig. 2-117 2 ou mais sistemas de coordenadas

“Código”, “ponto operacional zero”, “retorno entre sistemas de


coordenadas” e “retorno entre processos” são estabelecidos ao se
estabelecer um sistema de coordenadas.

Uma vez que um sistema de


coordenadas seja estabelecido, os
dados contidos naquele sistema são
efetivos para os processos definidos
posteriormente.

Fig. 2-118 Estabelecimento do sistema de coordenadas

 Pressione as teclas [14] e [ENTER].


 Digite o número de “CODE” e pressione a tecla [ENTER].

 Consulte 2-10-3, Saída de sinal Quando um sistema de coordenadas é comutado, os dados contidos
no código são fornecidos para um equipamento externo como saída
BCD.
Se a tecla [?] for pressionada, a saída de sinal não é fornecida.

110
Estabelecimento do sistema
de coordenadas do processo 1

Usinagem da peça 1 nos


processos de 2 a 10
A saída de sinal é fornecida
quando a usinagem de uma
Estabelecimento do sistema
outra peça inicia.
de coordenadas do processo
11

Usinagem da peça 2 nos


processos de 12 a 18

Fig. 2-119 Saída de sinal

 Digite um valor para “WORKING ZERO POINT” (ponto zero de trabalho)


e pressione a tecla [ENTER].

Como estabelecimento do ponto operacional zero para o sistema de


coordenadas, especifique a posição em relação ao ponto operacional zero
estabelecido no cabeçalho do programa.
Caso a tecla [?] seja
pressionada aqui, é adotada
a altura de retorno entre os
sistemas de coordenadas,
estabelecida no processo
anterior de estabelecimento
de sistemas de coordenadas.
Caso nenhum valor seja
estabelecido no processo
anterior, é adotado o valor
estabelecido no cabeçalho
do programa.

Fig. 2-120 Estabelecimento de um ponto operacional zero

Ponto operacional zero da Ponto operacional zero da


peça 1 peça 2
X -150.000 X -50.000
Y -50.000 Y -100.000
Z 50.000 Z 50.000

111
• Código de 2 ou 3 dígitos para troca de ferramenta sem opção de
controlador de seqüência

CODE NO. /? 
? : NO SIGNAL OUTPUT
SIGNAL OUT : 1~89
OMIT 3, 4, 30, 800~999,
ATC CODE
(90~99, 101~110, 501~560)

• Código de 2 ou 3 dígitos para troca de ferramenta com opção de


controlador de seqüência

CODE NO. /? 
? : NO SIGNAL OUTPUT
SIGNAL OUT : 1~89 800~899
OMIT 3, 4, 30, 900~999,
ATC CODE
(90~99, 101~110, 501~560)

• Código de 3 dígitos para troca de ferramenta sem opção de


controlador de seqüência

CODE NO. /? 
? : NO SIGNAL OUTPUT
SIGNAL OUT : 1~99
OMIT 3, 4, 30, 800~999,
ATC CODE
(101~110, 501~560)

• Código de 3 dígitos para troca de ferramenta com opção de


controlador de seqüência

CODE NO. /? 
? : NO SIGNAL OUTPUT
SIGNAL OUT : 1~99, 800~899
OMIT 3, 4, 30, 900~999,
ATC CODE
(101~110, 501~560)

112
 Digite um valor para “RETURN HEIGHT BETWEEN COORDINATE
SYSTEMS” (altura de retorno entre sistemas de coordenadas) e pressione a
tecla [ENTER].
Especifique a altura de retorno do eixo Z para a mudança de sistema de
coordenadas em termos de posição em relação ao ponto operacional zero do
eixo Z.

Exemplo) Altura de retorno da peça 2 entre sistemas de coordenadas = 150mm

Fig. 2-121 Estabelecimento da altura de retorno entre sistemas de coordenadas

1. Caso a tecla [?] seja pressio-


nada aqui, é adotada a altura
de retorno entre os sistemas de
coordenadas, estabelecida no
processo anterior de
estabelecimento de sistemas de
coordenadas. Caso nenhum
valor esteja estabelecido no
processo anterior, é adotado o
valor estabelecido no
cabeçalho do programa.
2. Caso a altura de retorno entre
sistemas de coordenadas após
o retorno seja diferente
Fig. 2-122 Seleção maior da altura de retorno entre sistemas de coordenadas
daquela antes do retorno, é a
“altura” maior calculada em
termos das coordenadas da
máquina que é adotada, em
nome da segurança.

113
 Digite um valor para “INTRA-PROCESS RETURN HEIGHT” e
pressione a tecla [ENTER].

Caso a tecla [?] seja pressionada


aqui, é adotada a altura de retorno Especifique a altura de retorno do eixo Z entre os processos (em um
entre os sistemas de coordenadas, mesmo sistema de coordenadas) em termos de posição em relação
estabelecida no processo anterior de ao ponto operacional zero no sistema de coordenadas.
estabelecimento do sistema de
coordenadas.
Caso nenhum valor esteja
estabelecido no processo anterior, é
adotado o valor estabelecido no
cabeçalho do programa.

Fig. 2-123 Estabelecimento da altura de retorno entre processos

A altura de retorno entre processos para a peça 2 é de 70.000mm.

Não confunda a altura de retorno


entre processos estabelecida no
cabeçalho de um programa com
aquela estabelecida no
estabelecimento do sistema de
coordenadas.

114
2-11 Chamada de movimento
Esta seção descreve o procedimento de estabelecimento do processo de chamada.

2-11-1 Chamada de movimento

O processo de chamada de movimento é uma etapa na qual a seqüência de Um programa de movimento


pode ser executado somente
movimentos definida com um MOTION PROGRAM é levada para os dados
quando os dados necessários
de usinagem e as coordenadas, velocidade de avanço, velocidade de eixo tornaram-se disponíveis atra-
reais e assim por diante, são estabelecidas para tornar o processo completo. vés de um processo de cha-
Um programa de movimento cobre uma seqüência de movimentos baseados mada de movimento.
na experiência do usuário, permitindo uma usinagem que uma programação
interativo não pode definir.

Fig. 2-124 Programa de movimento e processo de chamada de movimento

115
1 Pressione as teclas [17] e [ENTER].

2 Selecione um “PATTERN” dentre os dados exibidos na área de


instrução, digite o seu número e pressione a tecla [ENTER].

PATTERN 
1. ON
2. OFF

Quando 1. ON é selecionado, a usinagem continua até que hajam


furos. Pode-se usar o modelo do processo de furação.

A alternativa de ativar ou desativar um


modelo determina os ítens de estabeleci-
mento subseqüentes.

Æ Consulte 2-8-1, Furo de centro.

Fig. 2-125 Exemplo de modelo em um programa de movimento

Quando 2. OFF é selecionado, o modelo acima mencionado não é


usado.

Modelo ativado Modelo desativado


Número da ferramenta Número da ferramenta
Número do programa de Número do programa de
movimento movimento
O “modelo”, “posição XY” e velocidade Movimento Movimento
periférica, quando selecionado o modelo
ativado, são os mesmos que aqueles em (Visor) (Visor)
2-8-1, Furo de centro.
Pré-retorno
Pós-retorno
Modelo
Posição XY
Avanço periférica

Tabela 2-19 Estabelecimento da ordem por modelo ativado/desativado


116
 Digite um “TOOL NUMBER” (Número da ferramenta) e pressione a tecla
[ENTER].
 Digite um “MOTION PROGRAM NUMBER” e pressione a tecla [ENTER].

Digite um número de programa de movimento no qual os movimentos foram


registrados. Os dados do programa de movimento anteriormente registrados Observe que em um programa
são exibidos na tela. de movimento, as ferramentas
no banco de dados não são
Digite coordenadas, velocidade de corte e velocidade de eixo, de acordo com estabelecidas automaticamente
o tipo de movimento. como em uma programação
interativo.

 Quando é estabelecido o modelo “ON”, digite um valor para “RETURN Para especificar as ferramentas
BEFORE” e “RETURN AFTER” e pressione a tecla [ENTER]. usadas, digite os números de
registro no menu de ferramentas
no banco de dados.
RETURN BEFORE - Posição de retorno do eixo Z antes de um processo de A introdução de ? permite uma
chamada de movimento. edição de MOTION e
RETURN AFTER - Posição de retorno do eixo Z quando um processo de FUNCTION durante e após o
movimento 1
chamada de movimento está completo.

Este é o procedimento que é necessário somente quando é introduzido [?] para


número de programa.
 Digite [-99] para “MOTION” e pressione a tecla [ENTER].

2-11-2 Reedição de um movimento

 Movimente o cursor para o cabeçalho do programa no qual se deve inserir O programa de movimento
um movimento. estabelecido em um processo de
chamada de movimento pode
 Pressione a tecla [INSRT]. ser modificado e editado.
 Selecione um movimento a ser inserido dentre os dados exibidos na área de
instrução, digite o seu número e pressione a tecla [ENTER].

MOTION 
1. POSITION 6. M FUNCTION
2. CUT 7. CUTTER RADIUS
3. SPINDLE COMPENSATION
4. DWELL
5. ABS/INC -99 : BLOCK END Quando um movimento em um
processo de chamada de
movimento é inserido ou
cancelado, o programa
 Introduza os dados necessários. exibido na tela torna-se [?].
Esta marca [?] indica somente
um programa modificado;
permanece armazenado um
Pode-se alterar o tipo de movimento e a função. programa de movimento
inicial.

 Quanto aos detalhes sobre


os tipos de movimentos
exibidos na área de instrução,
consulte CAPÍTULO 3,
PROGRAMA DE
MOVIMENTO.

117
2-12 Finalização de um Programa
Principal

Esta seção descreve o procedimento de finalização de um programa


principal.

 Quando a entrada de dados para um programa principal estiver completa,


digite [-99] na tela de solicitação de tipo de processo e pressione a tecla
[ENTER].

 A mensagem de final de programa principal aparece no monitor e então


aparece a tela de solicitação de número de subprograma.

118
2-13 Estabelecimento de um
Subprograma

Esta seção descreve o procedimento de estabelecimento de um subprograma


dentro de um programa principal.

Um processo de chamada de  Digite um “NUMBER” (Número) e pressione a tecla [ENTER].


subprograma deverá ser estabelecido  Introduza os dados para diferentes processos do subprograma, seguindo
previamente no programa principal.
as solicitações exibidas na tela.

Qualquer processo de corte e processo de chamada de movimento


que possam ser estabelecidos em um programa principal podem ser
estabelecidos em um subprograma.

119
2-14 Finalização de uma Edição

Esta seção descreve o procedimento de finalização de um programa.

 Quando a introdução de dados do programa principal e do subprograma


estiver completa, digite [-99] na área de entrada de número de
subprograma e pressione a tecla [ENTER].

A introdução de [-99] faz com que um


programa seja finalizado.

 Pressione a tecla [F0] para validar o modo de final de edição.

Qualquer um dos 2 modos de final de edição é ativado de acordo com o


tipo de dados editados.
Modo de finalização 1:
É exibido quando não há quaisquer dados de atribuição ou, mesmo
quando hajam dados de atribuição, quando os dados não relacionados
[F0]: Os dados editados são armazena- com a atribuição são modificados.
dos na memória.
[F2]: Os dados editados tornam-se
ineficazes e não são armazenados
na memória.
[F4]: O modo de edição é reassumido.

120
[F0]: Os dados editados são
Modo de finalização 2: armazenados na memó-
ria.
É exibido quando é feita uma troca relativa a dados de atribuição, enquanto já Os dados de atribuição
existem dados de atribuição. permanecem como
estão. Entretanto, a
atribuição de ferramen-
tas não está completa e,
portanto, atribua nova-
mente as ferramentas,
por segurança.
[F1]: Os dados editados são
armazenados na
memória.
Os dados de atribuição
são cancelados.
[F2]: Os dados editados tor-
nam-se ineficazes e não
 Pressione uma das teclas de função. são armazenados na
me-mória.
[F4]: O modo de edição é
reassumido.

121
2-15 Reedição de Dados de
Usinagem
Esta seção descreve o procedimento de reedição de dados de usinagem, isto
é, procedimentos de cancelamento, inserção, transferência, cópia, procura e
assim por diante.

2-15-1 Procura
A função de procura permite que o cursor seja colocado no número de
processo especificado ou no número de subprograma. A função de procura é
útil quando pode levar muito tempo para paginar um programa longo.

• Procura de dados de usinagem


∗ Procura de processo: [process], [SERCH]
∗ Procura de conexão*movimento*processo:
∗ [process], [/], [motion, connection], [SERCH]
∗ Procura de conexão*movimento no processo atual:
[/], [motion, connection], [SERCH]
Quando a procura se completa, o cursor move-se para o processo
ou conexão*movimento procurado e o processo ou
conexão*movimento procurado aparece no topo da tela.

Exemplo 1) Procura de processo


∗ Quando o processo No. 30 deve ser procurado, digite [30] e pressione a
tecla [SERCH]: a tela que contém o processo 30 aparece no monitor.

Exemplo 2) Procura de subprograma


∗ Quando o subprograma No. 50 deve ser procurado, digite [-] [50] e
Quando um subprograma deve ser pressione a tecla [SERCH]: a tela que contém o subprograma 50 aparece
procurado, certifique-se de colocar no no monitor.
cabeçalho.
Para procurar uma conexão de
movimento em um subprograma, digite
[-], [subprogram number], [/], [motion
connection] e pressione a tecla
[SERCH].

122
123
2-15-2 Inserção

A função de inserção é usada para adicionar diversos dados a um programa já


preparado.

Exemplo 1) Inserção de processo


Supõe-se que um processo de rosqueamento deva ser inserido.

Processo 3 Furo Refrigerante Processo 4

Novo processo  Rosqueamento

 Mova o cursor com a tecla [SERCH] ou a tecla de paginar para o


processo seguinte àquele no qual deve-se adicionar um processo.
Para inserir um processo
 Pressione a tecla [INSRT]: os dados até agora contidos no processo 4 como último processo, coloque
são apagados e a tela solicita a introdução de dados. o cursor no item “MAIN
PROGRAM END” e pressione
 Introduza os dados em resposta às perguntas exibidas. a tecla [INSRT].
 Quando todos os itens de dados necessários são introduzidos, o processo
de rosqueamento é recém estabelecido como processo 4. O antigo
processo 4, que é uma avanço de refrigerante, é automaticamente
numerado como processo 5.

Exemplo 2) Inserção de subprograma


 Mova o cursor para o item “SUBPROGRAM NO.” ou
“SUBPROGRAMEND” e pressione a tecla [INSRT].
 Digite um número de subprograma a ser inserido.
 Introduza os dados do subprograma em resposta às perguntas
exibidas.

 SUB PROGRAM END

NUMBER 

Exemplo 3) Inserção de peça


Supõe-se que uma peça deva ser adicionada às 4 peças colocadas na
mesa.
 Há presentemente 4 peças.

2 1

4 3

124
 Uma peça é acrescentada a elas. A peça recém acrescentada é a peça Nº 3

Peça 3 2 1
acrescentada
5 4
A peça anteriormente Nº 3 é
numerada como Nº 4.

 Movimente o cursor para “X” da peça 3.

 Pressione a tecla [INSRT].

0.000 é estabelecido automaticamente


como as coordenadas X e Y da peça
inserida.

 Introduza as coordenadas corretas da peça 3 e pressione a tecla


[ENTER].

2-15-3 Cancelamento

São cancelados um programa pré-armazenado ou processo, subprograma ou


peça contidos naquele programa.

Exemplo 1) Cancelamento de processo


 Posicione o cursor com as teclas [SERCH] e de paginar em um
processo a ser cancelado “PROCESSXX” e pressione a tecla
[DELET].
 Os processos subseqüentes ao processo cancelado são deslocados
para trás em 1.
Exemplo 2) Cancelamento de subprograma
 Posicione o cursor com as teclas [SERCH] e de paginar em um
número de subprograma “NUMBER” e pressione a tecla
[DELET].
Exemplo 3) Cancelamento de peça
 Posicione o cursor com as teclas de paginar e do cursor sobre “X”
de uma peça a ser cancelada e pressione a tecla [DELET].
 Os números de peças subseqüentes ao número de peça cancelado
são deslocados para trás em 1.

125
2-15-4 Transferência de processo com a tecla [DELET] ou [F4]

A função de cópia e inserção [F4] permite que um processo seja transferido


para uma outra localidade. Esta função é usada, por exemplo, para substituir os
processos 2 e 3 um pelo outro.

Exemplo
(Processos Atuais) (Novos Processos)

• Processo 1: Refrigerante ON • Processo 1: Refrigerante ON


• Processo 2: Rosqueamento • Processo 2: Furação
• Processo 3: Furação • Processo 3: Rosqueamento
• Processo 4: Refrigerante OFF • Processo 4: Refrigerante OFF

 Movimente o cursor com as teclas [SERCH], de paginar e do cursor para um


Os processos podem ser
processo a ser transferido “PROCESS 03” e pressione a tecla [DELET]. transferidos somente um a
O processo 03, furação, que está virtualmente cancelado, é armazenado na um.
Se 2 processos são cance-
memória de cópia. lados, somente o último é
copiado pela tecla [F4].

 Transfira o processo 03 e coloque o cursor sobre o processo 02, ao qual o


processo é inserido, com as teclas [SERCH], de paginar e do cursor.

126
 Pressione a tecla [F4] (cópia e inserção).

O processo 03, Furação, que está armazenado na memória de cópia é


inserido como processo 02 e o antigo processo Rosqueamento agora é o
processo 03.

2-15-5 Tecla de função

A função atribuída para as teclas de função, que pode ser exibida na parte
inferior da tela, não é exibida, entretanto, quando os dados de instrução são
exibidos.

As funções atribuídas às teclas de função são exibidas somente


quando a tecla [FUNC] é pressionada.
A tela de instrução normal é exibida quando a tecla [FUNC] é
pressionada novamente.

• Função atribuída às teclas de função

EDIT PREV. NEXT JOB JOB


END JOB JOB IN OUT
MODE
F0 F1 F2 F3 F4

1) Tecla [F0] (modo de finalização)


Ativa o modo de final de edição.
 Consulte 2-14, Finalização
de uma Edição.
2) Tecla [F1] (processo anterior), tecla [F2] (processo seguinte)
Movimenta o cursor para o processo anterior ao processo presentemente
exibido ([F1]) ou para o processo seguinte a ele ([F2]).

127
3) Teclas [F3] e [F4].
São as teclas que copiam um processo ou subprograma.
Os dados do processo armazenado na memória de cópia pela tecla [F3] são
apagados pela próxima digitação:
i) quando um outro processo ou subprograma é copiado com a tecla [F3].
(Somente os dados copiados por último são retidos na memória de cópia)
ii) quando o processo ou subprograma é cancelado com a tecla [DELET]
(os dados do processo ou subprograma cancelados são retidos na
memória de cópia)
iii) quando a edição está terminada
Exemplo 1) Ao copiar os dados do processo 02, Rosqueamento, e inseri-lo
logo após o processo 03
 Posicione o cursor com as teclas [SERCH], de paginar e do cursor no
processo a ser copiado “PROCESS 02 TAPPING”.

 Pressione a tecla [F3].


Os dados do processo 02, Rosqueamento, estão armazenados na memória de
cópia.
 Movimente o cursor no ponto “PROCESS 04”, no qual os dados devem ser
inseridos.
 Pressione a tecla [F4]. Não é possível copiar um
subprograma com a tecla [F3] e
inseri-lo no programa principal
com a tecla [F4].
Tampouco é possível copiar um
programa principal com a tecla
[F3] e inseri-lo em um subpro-
grama com a tecla [F4].

128
Exemplo 2 Ao copiar o subprograma No. 50 e usá-lo como subprograma No.
52
 Coloque o cursor em “PROCESS” de um subprograma a ser
copiado.

 Pressione a tecla [F3].

 Coloque o cursor em “NUMBER” ou “SUBPROGRAM” de um


subprograma no qual o subprograma deve ser inserido.

(PROGRAM 5500) MACHINING DATA


SUB PROGRAM END

 Pressione a tecla [INSRT], digite o número do programa [52] e


pressione a tecla [ENTER].

 Pressione a tecla [F4].

129
CAPÍTULO 3

PROGRAMA DE MOVIMENTO

3-1 Definição de Programa de Movimento

3-2 Edição do Programa de Movimento

3-3 Reedição do Programa de Movimento

3-4 Precauções na Operação através do Programa de Movimento

3-5 Movimento de Corte de Rosca (Opção)


3-1 Definição de Programa de
Movimento
Esta seção descreve o papel de um programa de movimento e seu
relacionamento com os dados de usinagem.

Um programa de movimento é um programa no qual o know-how do usuário


pode ser integrado para permitir uma usinagem que não pode ser realizada
pelos movimentos fixos que uma programação interativa permite.

Um programa de movimento é chamado para dentro do processo de


chamada de movimento nos dados de usinagem e, juntamente com
as coordenadas, os números de ferramenta e a velocidade de eixo
reais, compõe os dados completos de usinagem.

Programação interativa

Programa de planejamento Programa de Dados de usinagem


9900-9999 movimento 9800-9899 0001-8999

Estabelecimento dos
dados básicos

Estabelecimento do
processo

~ Processo de
chamada de
movimento ~ Perfuração
do furo
central

Final do programa
principal

Estabelecimento do
subprograma

Final do subprograma

Programa de movimento e processo de chamada de movimento

130
3-2 Edição do Programa de Movimento
Esta seção descreve o procedimento de estabelecimento do programa de
movimento.

Numa tela de menu, pode-se também


1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.
escolher uma opção movendo-se o 2 Pressione a tecla [EDIT].
cursor para um número necessário e 3 Pressione as teclas [1] e [ENTER].
pressionando-se a tecla [ENTER].

MACHINING DATA 0001 ~ 8999


MOTION PROGRAM 9800 ~ 9899
SCHEDULE PROGRAM 9900 ~ 9999

O número de programa aqui mencionado é um número de programa de


movimento. A faixa de número é de 9800 a 9899.

Æ Consulte 3-4, Precauções na 4 Digite um “PROGRAM NUMBER” (Número de programa) e pressione a


Operação através do Programa de tecla [ENTER].
Movimento e Relação de Movimentos.

5 Selecione um “MOTION” (Movimento) dentre os dados exibidos na área


de instrução, digite o seu número e pressione a tecla [ENTER].

1. POSITION 6. M. FUNCTION
2. CUT 7. CUTTER RADIUS
3. SPINDLE COMPENSATION
4. DWELL
5. ABS/INC -99 : BLOCK
END

A introdução de [-99] fornece uma 6 Quando o estabelecimento de movimento estiver completo, digite [-99] e
instrução de término do estabe- pressione a tecla [ENTER].
lecimento.

MOTION END

MOTION 
F0 :END
MODE

[F0]: EDIT END 7 Pressione a tecla [F0] para validar o modo de edição.
Os dados editados são
armazenados na memória. EDIT CANCL EDIT
[F1]: CANCEL EDIT
Os dados editados tornam-se END EDIT MODE
ineficazes e não são
armazenados na memória.
F0 F1 F2 F3 F4
[F4]: EDIT MODE
O modo de edição é
reassumido. 8 Pressione uma das teclas de função.
9 Coloque a chave PROTECT na posição ON.

131
3-3 Reedição de um Programa de
Movimento
Esta seção descreve o procedimento de reedição (eliminação, inserção e troca)
de um programa de movimento editado.

(1) Eliminação
1 Coloque o cursor em um “MOTION” a ser eliminado.
2 Pressione a tecla [DELET].

(2) Inserção Uma vez que o modo de inserção é


ativado, não é exibido na tela
1 Coloque o cursor em um “MOTION” ao qual uma inserção deve ser qualquer movimento subseqüente
cancelada. ao movimento a ser inserido.
2 Pressione a tecla [INSRT].
3 Selecione um “MOTION” a ser inserido dentre os dados exibidos na área
de instrução, digite o seu número e pressione a tecla [ENTER].

(3) Troca
1 Coloque o cursor em um “MOTION” a ser alterado.
2 Selecione um novo “MOTION” para troca dentre os dados exibidos na
área de instrução, digite o seu número e pressione a tecla [ENTER].

132
3-4 Precauções na Operação através
do Programa de Movimento
Esta seção descreve as precauções a serem tomadas ao se executar uma
operação de programa com um programa de movimento.

(1) Corte
Æ Consulte 2-9-1, Fresagem 1) Todos os cortes em um programa de movimento são executados no
modo de corte, exceto os seguintes casos, onde o modo de verificação
de posição (verificação em-posição) esteja ativo:
• o movimento seguinte não é um corte
• o corte de um eixo Z segue um corte de um eixo X e Y
• o corte de um eixo X e Y segue um corte de eixo Z
2) Caso uma verificação de corte deva ser executada entre cortes
consecutivos, insira uma parada temporária logo após um corte.

(2) Movimentos executados simultaneamente com um movimento de eixo


1. Os seguintes movimentos não são Caso um movimento de eixo siga um dos seguintes movimentos, os 2
considerados como movimento de
eixo: movimentos são executados simultaneamente.
• Retorno ao ponto zero Absoluto/Incremental - Incremental
• Retorno ao ponto operacional zero
• Furação Absoluto/incremental - absoluto
• Rosqueamento Compensação de diâmetro de ferramenta - Linha/direita
2. Caso absoluto/incremental e
compensação do diâmetro de Compensação de diâmetro de ferramenta - Linha/esquerda
ferramenta sejam consecutivos em
uma programação, eles são
Compensação de diâmetro de ferramenta - em linha
executados simultaneamente.
(3) Troca de ferramenta
Um movimento absoluto/incremental Se o primeiro movimento em um programa de movimento é um
ou uma compensação de diâmetro de posicionamento X-Y, é executada uma troca de ferramenta simultaneamente
ferramenta é estabelecido logo após
uma troca de ferramenta, o
ao posicionamento X-Y.
movimento ou a compensação é
executado simultaneamente com a (4) Retorno entre processos
troca de ferramenta. O retorno normal entre processos não está disponível com um programa
de movimento.
Ao fazer um programa, certifique-se de estabelecer “PRERETURN” e
“POSTRETURN”, caso seja um modelo de posição de furação (modelo
ativado) e de estabelecer “POSITIONING-Z” caso seja modelo desativado.

(5) Atribuição de ferramenta


Em um processo de chamada de movimento, as ferramentas necessárias
Æ Consulte 8-2, Procedimento de são selecionadas dentre aquelas registradas no menu de ferramentas
Atribuição de Ferramenta. (banco de dados). O controle não verifica se estas ferramentas estão
corretas ou erradas.
Também, as funções auxiliares (tanto funções de pré- como de pós-
operação), compensações (de comprimento de ferramenta e diâmetro de
ferramenta) e interrupção não estão disponíveis para estas ferramentas.

133
c Relação de movimentos

1. Grupo POSITIONNING

Estabelecimento dos
itens no processo de
Movimento chamada de movimento Descrição

XY X,Y Posicionamento das coordenadas X e


A coordenada eixo Z é expressa em Y especificadas
termos da posição da ponta da
ferramenta Z Z Posicionamento da coordenada Z
especificada
XY+eixo X, Y, direção, Posicionamento das coordenadas X e
velocidade do eixo Y e rotação de eixo especificadas
Z+ eixo Z, direção, velocidade Posicionamento da coordenada Z e
do eixo rotação do eixo especificadas
Retorno ao Retorno ao ponto zero da máquina nos
ponto zero eixos X, Y e Z
Retorno ao Retorno ao ponto zero da máquina
ponto zero do somente no eixo Z
eixo Z
Retorno ao Retorno ao ponto operacional zero nos
ponto eixos X e Y, e retorno ao ponto zero
operacional da máquina no eixo Z
zero
Modelo Posicionamento do ponto
predeterminado de um modelo de
posição de furo
Eixo X, Y, Z Posicionamento de até 2 eixos dos
especificado eixos X, Y e Z. ? é estabelecido na
coordenada do eixo que não está
posicionado
Eixo X, Y, Z, direção, Posicionamento de até 2 eixos dos
especificado + velocidade do eixo eixos X, Y e Z e rotação de eixo. ? é
eixo estabelecido na coordenada do eixo
que não está posicionado

Tabela 3-1 1. Grupo POSITIONNING

134
2. Grupo CUTTING

Estabelecimento dos
Movimento itens no processo de Descrição
chamada de movimento
XY Velocidade de Corte até as cocoordenadas X e Y
avanço, X, Y especificadas na velocidade de corte
especificada
Z Velocidade de Corte até a coordenada Z especificada na
avanço, Z velocidade de corte especificada
XY+eixo Velocidade de avanço, Corte até as coordenadas X e Y
X, Y, direção, especificadas na velocidade de corte e
velocidade de eixo rotação de eixo especificados
Z+eixo Velocidade de avanço, Corte até a coordenada Z especificada na
Z, direção, velocidade velocidade de corte e rotação de eixo
de eixo especificados
Perfuração Velocidade de Perfuração até a coordenada do eixo Z
avanço, Z especificada na velocidade de avanço
especificada
Rosqueamento Velocidade de Rosqueamento até a coordenada do eixo Z
rotação, Z especificada na velocidade de rotação
especificada
Arco CW Velocidade de avanço, Corte circular no sentido horário cujas
X, Y, centro X, coordenadas centrais são “X e Y centrais”
centro Y e as coordenadas do ponto final são X e Y
na velocidade de avanço especificada
As coordenadas centrais X e Y de
Arco CCW Velocidade de avanço, Corte circular no sentido anti-horário um arco são especificadas no
X, Y, centro X, centro cujas coordenadas centrais são “X e Y sistema incremental em relação
Y centrais” e as coordenadas do ponto final ao ponto inicial do arco,
são X e Y na velocidade de avanço independente do sistema de
comando ser incremental ou
especificada absoluto.
Arco CW + eixo Velocidade de avanço, Corte circular no sentido anti-horário No exemplo, as coordenadas
X, Y, centro X, centro cujas coordenadas centrais são “X e Y centrais são:
X: 50
Y, direção, velocidade centrais” e as coordenadas do ponto final Y: 0
do eixo são X e Y na velocidade de avanço e Centro (X,Y)
rotação de eixo especificados
Arco CCW + Velocidade de avanço, Corte circular no sentido anti-horário
eixo X, Y, centro X, centro cujas coordenadas centrais são “X e Y
Y, direção, velocidade centrais” e as coordenadas do ponto final
do eixo são X e Y na velocidade de avanço e
rotação de eixo especificados
Eixo Velocidade de avanço, Corte de um determinado par de eixos de X,
especificado X, Y, Z Y e Z até o ponto especificado na
velocidade de avanço especificada. Um
determinado par deverá ser um dos
seguintes: X, Y, Z, XY (interpolação linear)
Eixo Velocidade de avanço, Corte de um determinado par de eixos de
especificado + X, Y, Z, direção, X, Y e Z até o ponto especificado na
eixo velocidade do eixo velocidade de avanço especificada.
Um par determinado deverá ser um dos
seguintes: X, Y, Z, B, XY (interpolação
linear)
Tabela 3-2 2. Grupo CUTTING

135
3. Grupo SPINDLE

Estabelecimento dos
Movimento itens no processo de Descrição
chamada de
movimento

CW Velocidade do eixo Rotação do eixo no sentido horário


na velocidade especificada
CCW Velocidade do eixo Rotação do eixo no sentido anti-
horário na velocidade especificada
Parada Parada do eixo

Orientação Parada do eixo na posição angular


predeterminada

Tabela 3-3 3. Grupo SPINDLE

4. Grupo DWELL

Estabelecimento dos
Movimento itens no processo de Descrição
chamada de
movimento

Tempo Espera para a duração de tempo


especificada

Tabela 3-4 4. Grupo DWELL

5. Grupo ABSOLUTE/INCREMENTAL

Estabelecimento dos
Movimento itens no processo de Descrição
chamada de
movimento
O estabelecimento default é o
comando absoluto Incremental Uma vez que este estabelecimento
seja ativado, todos os avanços de
eixo subseqüentes são cotados incre-
mentalmente.
Modo - O estabelecimento perma-
nece efetivo até que seja dado o
comando absoluto.
Absoluto Uma vez que este estabelecimento
seja ativado, todos os avanços de
eixo subseqüentes são cotados de
modo absoluto.
Modo - O estabelecimento perma-
nece efetivo até que seja dado o
comando absoluto.

Tabela 3-5 5. Grupo ABSOLUTE/INCREMENTAL

136
6. Grupo AUXILIARY FUNCTION

Estabelecimento dos
Movimento itens no processo de Descrição
chamada de Æ Consulte  Função Auxiliar
movimento

Código Saída externa do código especi-


ficado. Alguns conjuntos de código
são usados como funções especiais.

Tabela 3-6 6. Grupo AUXILIARY FUNCTION

7. Grupo TOOL DIAMETER COMPENSATION

Estabelecimento dos
Movimento itens no processo de Descrição
chamada de
movimento

Compensação Deslocamento para a direita de uma


Linha/direita
posição programada na quantia
especificada.
Se a tecla [?] for pressionada, o
diâmetro de ferramenta conhecido
por consulta ao menu de ferramentas
é estabelecido como quantia de
compensação
Compensação Deslocamento para a esquerda de
Linha/esquerda
uma posição programada na quantia
especificada.
Se a tecla [?] for pressionada, o
diâmetro de ferramenta conhecido
por consulta ao menu de ferramentas
é estabelecido como quantia de
compensação
Cancelamento do modo de
Linha/centro
compensação do diâmetro de
ferramenta de linha/direita ou linha
esquerda, isto é, retorno à posição
programada

Tabela 3-7 7. Grupo TOOL DIAMETER COMPENSATION

137
n Faixa de estabelecimento para programa de movimento

Item Faixa de Comentários


estabelecimento

-999.999 Nenhuma avanço de eixo é [?] é para


X, Y, Z
-999.999mm avanço de eixo do eixo especificado.
?

1 - 99999mm/min Retida pela velocidade de avanço de corte


Velocidade
máx. Estabelecida pelo parâmetro (sistema).
de avanço ? Caso a tecla [?] for pressionada, a velocidade
de avanço estabelecida anteriormente é
efetiva.

1 - 99999rpm Retida pela velocidade máx. do eixo


Velocidade
Estabelecida pelo parâmetro (sistema).
de eixo
0 - 99 (x 0,1seg)
Tempo
0 - 999.999 Se a tecla [?] for pressionada, o diâmetro de
Compensaçã
ferramenta conhecido pela consulta ao menu
o ? de ferramentas é estabelecido como quantia
de compensação

0 - 899 3, 4, 30, 101 - 110, 501 - 506 não podem


Código
ser usados.

Tabela 3-8 Faixa de estabelecimento

138
 Código auxiliar
Código de 2 dígitos

Código Função

Parada temporária
Parada da operação da memória até que a chave START
seja pressionada. O eixo também pára.
00
A avanço de refrigerante também é interrompida por esta
parada temporária e é restabelecida ao status anterior a
essa parada temporária quando a chave START é
pressionada.

Refrigerante ativado
08 Início da avanço de refrigerante

Refrigerante desativado
09 Parada da avanço de refrigerante

Orientação de eixo
19 Posicionamento do eixo em uma posição angular
predeterminada

Saída do código BCD para um dispositivo externo.


Outros O código de troca de ferramenta (90 - 99, 101 - 110) não
pode ser usado para 3, 4, 30 ou quando o código de troca
de ferramenta no parâmetro é de 2 ou 3 dígitos.

Tabela 3-9 Código de 2 dígitos

Código de 3 dígitos

Código Função
Orientação do eixo
111 Posicionamento do eixo a uma posição angular predeterminada
(180o)
Posicionamento para a posição de 180o, afastada da posição
estabelecida com a saída de sinal 19.
Modo de desativação de ciclo escalonado
115 O ciclo escalonado para furação ou rosqueamento está
desativado.
Modo de ativação de ciclo escalonado
116 O ciclo escalonado para furação ou rosqueamento está ativado.
O modo de etapa de furação de avanço vertical em fresagem
117 lateral, embolsamento ou contorno está liberado.

118 O modo de etapa de furação de avanço vertical em fresagem


lateral, embolsamento ou contorno está ativado.

Tabela 3-10 Código de 3 dígitos (1)

139
Código Função

Contador de produção
211 Contador 1 da saída de sinal 211 efetivo
212 Contador 2 da saída de sinal 212 efetivo
213 Contador 3 da saída de sinal 213 efetivo
214 Contador 4 da saída de sinal 214 efetivo
221 Contador 1 da saída de sinal 221 não efetivo
222 Contador 2 da saída de sinal 222 não efetivo
223 Contador 3 da saída de sinal 223 não efetivo
224 Contador 4 da saída de sinal 224 não efetivo

400 Sinal de M400 ativado (chip shower ativado)

401 Sinal de M400 desativado (chip shower desativado)

402 Sinal de M402 ativado

403 Sinal de M402 desativado

404 Sinal de M404 ativado

405 Sinal de M404 desativado

406 Sinal de M406 ativado

407 Sinal de M406 desativado

800-899 Saída de código BCD para controlador de seqüência.


(valor subtraído por 800) (somente quando provido de um
controlador automático de seqüência)

Tabela 3-11 Código de 3 dígitos (2)

140
p Compensação de diâmetro de ferramenta

1. Definição de compensação de diâmetro de ferramenta


Refere-se à compensação de diâmetro de ferramenta como deslocamento de um
caminho programado de ferramenta em uma direção específico por uma quantia
especificada.

1. Compensação 2. Compensação linha/esquerda: 3. Linha/centro


linha/direita: 5mm 5mm

4. Modo de compensação do diâmetro da ferramenta Modo de cancelamento

Fig. 3-1 Modo de compensação de diâmetro de ferramenta e modo de cancelamento

(1) Condições necessárias para o modo de compensação de diâmetro


1) Uma instrução de Linha/direita ou Linha/esquerda com uma quantia de
compensação diferente de 0 é fornecida no modo de Linha/centro.

2) A avanço no eixo X-Y, após ser fornecida uma instrução de Linha/direita


ou Linha/esquerda, não é circular.
O primeiro avanço no eixo X-Y, após ser fornecida uma instrução de
Linha/esquerda, é chamada de movimento (inicial).
O modo de compensação de diâmetro de ferramenta
Start-up é ativado quando forem
satisfeitas as condições 1) e 2) acima.

C a m in h o p r o g r a m a d o
d a fe r r a m e n t a

Æ Consulte 7-9, Estabele-


cimento dos Parâmetros no
Manual de Instruções.
Fig. 3-2 Movimento de start-up

O movimento de start-up tem 2 modos: modo 1 e modo 2, e é estabelecido pelo


comando de start-up/cancelamento do parâmetro (sistema).

141
(2) Condições necessárias para o modo de cancelamento de
compensação de diâmetro de ferramenta
1) A energia está ativada.
2) O restabelecimento está ativado.
3) Um programa termina.
4) O primeiro avanço no eixo X-Y, depois que é fornecida uma instrução
Linha/centro, não é circular.
5) A compensação de diâmetro de ferramenta é restabelecida.
6) Um ponto inicial é estabelecido ou um número de programa é alterado.

O primeiro avanço no eixo X-Y, depois de ser fornecida uma instrução


Linha/centro
Æ Consulte no modo Linha/esquerda, é chamada de
7-9, Estabelecimento
dos Parâmetros no Manual de movimento de cancelamento
Instruções.

Fig. 3-3 Cancelamento

O cancelamento tem 2 modos: modo 1 e modo 2, e é estabelecido pelo


comando de start-up/cancelamento do parâmetro (sistema).

2. Percurso da ferramenta no momento de um start-up


(1) Quando uma ferramenta se movimenta dentro - Ângulo do canto da peça (θ)
> 180o

1) Linear - Linear 2) Linear - Arco

r : Compensação
S : Ponto de parada de bloco único
L : Avanço linear
C : Avanço circular
T : Tangente

Fig. 3-4 Percurso da ferramenta (1) Fig. 3-5 Percurso da ferramenta (2)

142
(2) Quando uma ferramenta se movimenta fora

O movimento de start-up tem 2 modos: modo 1 e modo 2, e é estabelecido pelo


comando de start-up/cancelamento do parâmetro (sistema).
Æ Consulte 7-9, Estabele-
cimento dos Parâmetros no
START UP/CANCEL (0 :TYPE1 1 :TYPE 2) Manual de Instruções.

(3) Quando uma ferramenta se movimenta fora, em um ângulo obtuso - Ângulo de


canto da peça
(θ) 90o < θ < 180o

Modo 1
1) Linear à Linear

r: Compensação
s: Ponto de parada de bloco único
L: Avanço linear

Fig. 3-6 Percurso da ferramenta (3)

Modo 2
1) Linear à Linear

CP: Ponto de cruzamento de deslocamento de 2


blocos feito quando o caminho programado é
deslocado pela quantia de compensação r.

Fig. 3-7 Percurso da ferramenta (4)

143
2) Linear à Arco (Modo 1)

r : Compensação
S : Ponto de parada de bloco único
L : Avanço linear
C : Avanço circular
T : Tangente

Fig. 3-8 Percurso da ferramenta (5)

2) Linear à Arco (Modo 2)


Quando uma ferramenta se movi-
menta fora de um ângulo obtuso
muito próximo de uma linha (179o <
θ < 180o), o modo 1 é realmente
ativado mesmo se o modo 2 for
estabelecido pelo parâmetro.

CP: Ponto de cruzamento de deslocamento de 2


blocos, feito quando o caminho programado
é deslocado pela quantia de compensação r.

Fig. 3-9 Percurso da ferramenta (6)

144
(4) Quando uma ferramenta se movimenta fora de um ângulo agudo - ângulo de
canto da peça (θ) < 90o

Modo 1 Modo 2

1) Linear à Linear 1) Linear à Linear

Fig. 3-10 Percurso da ferramenta (7) Fig. 3-12 Percurso da ferramenta (9)

2) Linear à Arco 2) Linear à Arco


Quando uma ferramenta se
movimenta fora de um ângulo
agudo (0 < 1o), o modo 1 é
realmente ativado mesmo se o
modo 2 estiver estabelecido pelo
parâmetro.

r: Compensação
S: Ponto de parada de bloco único
L: Avanço linear
C: Avanço circular
T: Tangente

Fig. 3-11 Percurso da ferramenta (8) Fig. 3-13 Percurso da ferramenta (10)

145
3. Percurso da ferramenta no modo de deslocamento
(1) Quando uma ferramenta move dentro - Ângulo do canto da peça (θ) > 180o

1) Linear à Linear 2) Linear à Arco

r: Compensação
S: Ponto de parada de bloco único
L: Avanço linear
C: Avanço circular
T: Tangente

CP: Ponto de cruzamento de


deslocamento de 2 blocos, feito
quando o caminho programado é
deslocado pela quantia de
compensação r.

Fig. 3-14 Percurso da ferramenta (11) Fig. 3-15 Percurso da ferramenta (12)

3) Arco à Linear 4) Arco à Arco

Fig. 3-16 Percurso da ferramenta (13) Fig. 3-17 Percurso da ferramenta (14)

1) Linear - Linear

Quando o vetor de deslocamento é


excessivamente significativo devido a
um ângulo muito agudo (0 < 1o):

Fig. 3-18 Percurso da ferramenta (15)

146
2) Linear à Arco

r: Compensação
S: Ponto de parada de bloco único
L: Avanço linear
C: Avanço circular
T: Tangente

CP: Ponto de cruzamento de


deslocamento de 2 blocos, feito
quando o caminho programado é
deslocado pela quantia de
compensação r.

Fig. 3-19 Percurso da ferramenta (16)

A descrição acima aplica-se também aos seguintes casos:

Arco à Linear
Arco à Arco
Quando uma ferramenta se
1) Linear à Linear movimenta dentro de um ângulo
obtuso muito próximo a uma
linha ( 180o < θ < 180o):

Fig. 3-20 Percurso da ferramenta (17)

2) Linear à Arco

Fig. 3-21 Percurso da ferramenta (18)

A descrição acima aplica-se também aos seguintes casos:

Arco à Linear
Arco à Arco

147
< Quando não há nenhum ponto de cruzamento>
Quando uma ferramenta se
movimenta dentro e não há
nenhum ponto de cruzamento:

Fig. 3-22 Percurso da ferramenta (19)

< Quando há um ponto de cruzamento>

r: Compensação
S: Ponto de parada de bloco único
L: Avanço linear
C: Avanço circular
T: Tangente

CP: Ponto de cruzamento de


deslocamento de 2 blocos, feito quando o
caminho programado é deslocado pela
quantia de compensação r.

Fig. 3-23 Percurso da ferramenta (20)

148
(2) Quando uma ferramenta se movimenta fora de um ângulo obtuso - ângulo do
canto da peça (θ) 90o < θ < 180o

1) Linear à Linear

Fig. 3-24 Percurso da ferramenta (21)

2) Linear à Arco

Fig. 3-25 Percurso da ferramenta (22)

3) Arco à Linear

Fig. 3-26 Percurso da ferramenta (23)

149
4) Arco à Arco

Fig. 3-27 Percurso da ferramenta (24)

1) Linear à Linear

Quando uma ferramenta se


movimenta fora de um ângulo
obtuso muito próximo de uma
linha (179o < θ < 180o):

r : Compensação
S : Ponto de parada de bloco único
L : Avanço linear
C : Avanço circular
T : Tangente

Fig. 3-28 Percurso da ferramenta (25)

2) Linear à Arco

CP: Ponto de cruzamento de deslocamento de 2


blocos, feito quando o caminho programado
é deslocado pela quantia de compensação r.

Fig. 3-29 Percurso da ferramenta (26)

150
(3) Quando uma ferramenta se movimenta fora de um ângulo agudo - ângulo de
canto da peça (θ) 90o < θ < 180o

1) Linear à Linear

Fig. 3-30 Percurso da ferramenta (27)

2) Linear à Arco

r: Compensação
S: Ponto de parada de bloco único
L: Avanço linear
C: Avanço circular
T: Tangente

Fig. 3-31 Percurso da ferramenta (28)

151
3) Arco à Linear

Fig. 3-32 Percurso da ferramenta (29)

4) Arco à Arco

Fig. 3-33 Percurso da ferramenta (30)

152
4. Percurso da ferramenta quando o deslocamento de ferramenta é cancelado
(1) Quando uma ferramenta se movimenta dentro - ângulo do canto da peça (θ)
> 180o

1) Linear à Linear

Fig. 3-34 Percurso da ferramenta (31)

2) Arco à Linear

Fig. 3-35 Percurso da ferramenta (32)

(2) Quando uma ferramenta se movimenta fora`


O cancelamento tem 2 modos: modo
1 e modo 2, e é estabelecido pelo
comando start-up/cancelamento do
parâmetro (sistema).

153
(3) Quando uma ferramenta se movimenta fora de um ângulo obtuso - ângulo
do canto da peça (θ) 90o < θ < 180o

Modo 1

1) Linear à Linear

Fig. 3-36 Percurso da ferramenta (33)

2) Arco à Linear

Fig. 3-37 Percurso da ferramenta (34)

154
Modo 2

1) Linear à Linear

Fig. 3-38 Percurso da ferramenta (35)

2) Arco à Linear

Quando uma ferramenta se


movimenta fora de um ângulo
obtuso muito próximo de uma
linha (179o < θ < 180o), o modo 1
é realmente ativado mesmo se o
modo 2 estiver estabelecido pelo
parâmetro.

r: Compensação
S: Ponto de parada de bloco único
L: Avanço linear
C: Avanço circular
T: Tangente

CP: Ponto de cruzamento de deslocamento de 2


blocos, feito quando o caminho programado é
deslocado pela quantia de compensação r.

Fig. 3-39 Percurso da ferramenta (36)

155
(4) Quando uma ferramenta se movimenta fora de um ângulo agudo - ângulo de
canto da peça (θ) < 90o

Modo 1

1) Linear à Linear

Fig. 3-40 Percurso da ferramenta (37)

2) Arco à Linear

Fig. 3-41 Percurso da ferramenta (38)

156
Modo 2

1) Linear à Linear

Fig. 3-42 Percurso da ferramenta (39)

2) Arco à Linear
Quando uma ferramenta se
movimenta fora de um ângulo
agudo (0 < 1o) de uma
conexão linear-linear, o modo
1 é realmente ativado mesmo
se o modo 2 estiver
estabelecido pelo parâmetro.

r: Compensação
S: Ponto de parada de bloco único
L: Avanço linear
C: Avanço circular
T: Tangente
CP: Ponto de cruzamento de deslocamento de 2
blocos, feito quando o caminho programado é
deslocado pela quantia de compensação r.

Fig. 3-43 Percurso da ferramenta (40)

157
5. Quando o sentido da compensação de ferramenta é alterado durante o modo
de compensação de diâmetro
Quando o sentido da compensação de ferramenta é alterado durante o modo
de compensação de diâmetro, não há mais distinção entre dentro e fora, isto
é, o movimento resultante é comum.

(1) Quando há um ponto de cruzamento normalmente deslocado

1) Linear à Linear

Fig. 3-44 Percurso da ferramenta (41)

2) Linear à Arco

Fig. 3-45 Percurso da ferramenta (42)

3) Arco à Linear

Fig. 3-46 Percurso da ferramenta (43)

158
4) Arco à Arco

r : Compensação
S : Ponto de parada de bloco único
L : Avanço linear
C : Avanço circular
T : Tangente
CP: Ponto de cruzamento de deslocamento
de 2 blocos, feito quando o caminho
programado é deslocado pela quantia
de compensação r.

Fig. 3-47 Percurso da ferramenta (44)

2) Quando não há qualquer ponto de cruzamento.


A ferramenta movimenta a partir do ponto inicial em ângulo reto com a linha
quando o sentido da compensação de ferramenta é alterado.

1) Linear à Linear

Os movimentos resultantes são os seguintes:

Movimento 04 Compensação de diâmetro de


ferramenta - Linha/direita

Movimento 10 Corte - XY
Movimento 11 Compensação de diâmetro de
ferramenta - Linha/esquerda
Movimento 12 Corte - XY
Movimento 13 Corte - XY

Fig. 3-48 Percurso da ferramenta (45)

159
2) Linear à Arco

Fig. 3-49 Percurso da ferramenta (46)

3) Arco à Arco

Fig. 3-50 Percurso da ferramenta (47)

Linha/direita Linha/esquerda

r : Compensação
S : Ponto de parada de bloco único
Caso uma alteração do sentido
L : Avanço linear
da compensação de ferramenta
C : Avanço circular
faça um arco maior do que um T : Tangente
perímetro completo:
CP: Ponto de cruzamento de
desloca-mento de 2 blocos, feito quando o
caminho programado é deslocado pela
quantia de compensação r.

Fig. 3-51 Percurso da ferramenta (48)

160
Se uma compensação de ferramenta for especificada em um mesmo sentido e por uma
mesma quantia durante o modo de compensação de diâmetro, a ferramenta é deslocada
em ângulo reto com a linha de avanço, no ponto final do avanço, imediatamente antes
que a compensação de diâmetro de ferramenta seja feita, independente da ferramenta
movimentar-se dentro ou fora.

1) Linear à Linear

Os movimentos resultantes são os seguintes:


Movimento 04 Compensação de
diâmetro de ferramenta - Linha/direita

Movimento 10 Corte - XY Mesma quantia de compensação


Movimento 11 Compensação de
diâmetro de ferramenta - Linha/direita

Movimento 12 Corte - XY

Fig. 3-52 Percurso da ferramenta (49)

2) Arco à Linear

* A descrição acima aplica-se também aos seguintes casos:


Linear à Arco
Arco à Arco

Fig. 3-53 Percurso da ferramenta (50)


161
Se houver mais de 14 movimentos sem avanço no eixo no modo de
compensação de diâmetro

r : Compensação
S : Ponto de parada de bloco único
L : Avanço linear
C : Avanço circular
T : Tangente

Os movimentos resultantes são os seguintes:

Movimento 04 Compensação de diâmetro de


ferramenta - Linha/direita
Movimento 10 Corte - XY
Movimento 11 Parada Temporária Mais de 14 movimentos sem
avanço no eixo
Movimento 12 Rotação de eixo - sentido horário

Movimento 24 Função auxiliar


Movimento 25 Corte - XY

Fig. 3-54 Percurso da ferramenta (51)

162
Caso uma alteração de quantia de compensação de ferramenta seja comandada no
modo de compensação de diâmetro de ferramenta, a compensação de ferramenta é
feita no ponto final do avanço de eixo para a qual a quantia de avanço de
ferramenta foi alterada.

Os movimentos resultantes são os seguintes:

Movimento 04 Compensação de
diâmetro de ferramenta -
Linha/esquerda
Movimento 06 Corte - XY
Quantia de compensação
Movimento 07 Compensação de
diferente
diâmetro de ferramenta -
Linha/esquerda
Movimento 08 Corte - XY
Movimento 09 Corte - XY

Fig. 3-55 Percurso da ferramenta (52)

163
Se uma se ferramenta se movimenta fora de um ângulo de canto da peça (θ) < 90o
Caso se descubra que ∆Vx e ∆Vy são menores que a “distância de limite de
curso do canto” estabelecida na chave PARAMETER, o vetor b é ignorado.

Portanto, o caminho do centro da ferramenta é P1 à P2 à P4.

è Consulte 7-9, Estabelecimento


dos Parâmetros no Manual de
Instruções.

Ignorado

r: Compensação
S: Ponto de parada de bloco único
L: Avanço linear
C: Avanço circular
T: Tangente
CP: Ponto de cruzamento de deslocamento
de 2 blocos, feito quando o caminho
programado é deslocado pela quantia
de compensação r.

Fig. 3-56 Percurso da ferramenta (53)

164
3-5 Movimento de Corte de Rosca (opção)

1. “Movimento de corte de rosca” é um movimento espiral da ferramenta onde o


eixo Z move para baixo enquanto gera círculos no plano XY.

Fig. 3-57

Usando-se o movimento de corte de rosca, é possível executar o corte de rosca de


diâmetro largo, o que não pode ser feito pelo ciclo de rosqueamento normal.
Entretanto, o tempo de corte real será maior do que o do ciclo de rosqueamento
normal porque é a mesma operação que a de fresagem.

165
2. Programação básica

Supondo-se que a ponta da ferramenta agora esteja localizada em X50.000,


Y50.000, Z100.000, é necessário um movimento no sentido horário de corte de
rosca dos 30.000mm em raio (coordenadas centrais: X50.000, Y20.000), com
um avanço de eixo Z de 10.000mm para baixo (velocidade de avanço: 1000mm/
min.).

Neste caso, programe da seguinte maneira:

Fig. 3-58 Fig. 3-59

Se for necessário um avanço de eixo Z de 10.000mm para cima, especifique


110.000 para o ponto final Z.

166
3. Um exemplo de programação de corte utilizando-se o movimento de corte.
(No caso de rosca interna)

Um parafuso de M48,0 (passo 3,0) é usinado em um pré furo de diâmetro 45,1,


com uma ferramenta de corte de rosca. Suponha que o pré furo já exista.

Programe da seguinte maneira:

Corte a peça movimentando para cima ao longo do eixo Z. A ferramenta é


aproximada e liberada da peça com arco de 180°. Este corte de máquina é de 2
vezes, porque a profundidade do parafuso é maior do que o comprimento da
ferramenta. O comprimento da rosca é maior do que o comprimento da ferramenta.

167
* As condições de corte mencionadas acima (rotação e velocidade de avanço)
são somente um exemplo. Altere-as de acordo com a sua necessidade.

168
Explicação do programa

Movimento 01 Execute o deslocamento com um raio de ferramenta. (Diâmetro de


ferramenta).
Movimento 02 Movimente a ferramenta para uma posição próxima ao centro do pré
furo. (Posicionamento para a posição de aproximação.).
Movimento 03 Movimente a ponta da ferramenta para uma posição mais profunda
do que a superfície inferior. E ao mesmo tempo, gire o eixo.
Movimento 04 Comande o sistema Incremental de maneira a tornar o programa fácil
de ler e disponível para outros programas principais ou máquinas.
Movimento 05 Aproxime a ferramenta da peça com um movimento de corte de
rosca (movimento circular de 180 graus). Movimente-a na direção
do eixo Z meio passo. (1,5mm).
Movimento 06 Corte a peça com o movimento de corte de rosca (uma volta).
Movimente-a na direção do eixo Z um passo (3,0mm).
Movimento 07 Libere a ferramenta da peça com um movimento de corte de rosca
(movimento circular de 180 graus). Movimente-a para uma posição
de liberação próxima ao centro como no movimento de
aproximação.
Movimento 08 Levante o eixo Z em 6 passos. Coloque a crista após a aproximação
estar na posição da crista de corte anterior. Neste caso, o movimento
é um número integral múltiplo de 1 passo, devido tanto à
aproximação como à liberação terem movido meio passo (estes
somaram 1 passo) na direção do eixo Z.
Movimento 09 Aproxime a ferramenta da peça com um movimento de corte de
rosca (movimento circular de 180 graus). Movimente-a na direção
do eixo Z por meio passo (1,5mm).
Movimento 10 Corte a peça com um movimento de corte de rosca (uma volta).
Movimente-a na direção do eixo Z por um passo (3,0mm).
Movimento 11 Libera a ferramenta da peça com um movimento de corte de rosca
(movimento circular de 180 graus). Movimente-a para a posição
próxima ao centro como no movimento de aproximação.
Movimento 12 Volte para o sistema absoluto.
Movimento 13 Cancele o deslocamento. (Diâmetro da ferramenta.)
Movimento 14 Afaste a ferramenta da peça.
Movimento 15 Pare o eixo.

(Observação)
1. Introduza a velocidade de avanço na direção do eixo XY para “FEED R”.
2. (A velocidade de avanço na direção do eixo Z é calculada automaticamente.)
3. Podem ser comandados um máximo de 360 graus (uma volta completa) para o
ângulo de rotação dos eixos XY. (Quando for necessária mais do que uma
volta, comande-os em dois movimentos.)

169
4. Um exemplo da programação de corte com a utilização do
movimento de corte. (No caso de rosca interna.)

Uma rosca de M48,0 (passo n2,0) que é feito com um macho de 47,8 de
diâmetro.

Programe da seguinte maneira:

Corte a peça movimentando para cima ao longo do eixo Z. A ferramenta


é aproximada e liberada da peça com arco de 180 graus Corte-a 2 vezes,
porque o comprimento da rosca é maior do que o comprimento da
ferramenta.

170
∗ As condições de corte mencionadas acima (rotação e velocidade de avanço)
são somente um exemplo. Altere-as de acordo com a sua necessidade.

171
Explicação do programa

Movimento 01 Execute o deslocamento com um raio de ferramenta. (Diâmetro


de ferramenta).
Movimento 02 Movimente a ferramenta para o outro lado do macho (na
direção do eixo y positivo), de maneira a determinar a posição
de aproximação. Neste caso, a posição é do lado oposto, e à
distância de 4mm do macho.
Movimento 03 Movimente a ponta da ferramenta para uma posição e, ao
mesmo tempo, gire o eixo. Neste caso, a posição é 16mm mais
baixa do que a superfície superior da mossa.
Movimento 04 Comande o sistema Incremental de maneira a tornar o
programa fácil de ler e disponível para outros programas
principais ou máquinas.
Movimento 05 Aproxime a ferramenta da peça com um movimento de corte de
rosca (movimento circular de 180 graus). Movimente-a na
direção do eixo Z por meio passo. (1,5mm).
Movimento 06 Corte a peça com o movimento de corte de rosca (uma volta).
Movimente-a na direção do eixo Z um passo (3,0mm).
Movimento 07 Libere a ferramenta da peça com um movimento de corte de
rosca (movimento circular de 180 graus). Movimente-a para
uma posição de liberação próxima ao centro, como no
movimento de aproximação.
Movimento 08 Levante o eixo Z em 6 passos. Coloque a crista após a
aproximação estar na posição da crista de corte anterior. Neste
caso, o movimento é um número integral múltiplo de 1 passo,
devido tanto à aproximação como à liberação terem movido
meio passo (estes somaram 1 passo.) na direção do eixo Z.
Movimento 09 Movimente para a posição de aproximação para o próximo
corte. Opere o movimento de corte de rosca a uma velocidade
de avanço máxima do movimento de corte.
A colocação da ferramenta na posição de crista após a aproxi-
mação é a mesma que aquela da crista de corte anterior. Este
número é calculado como segue,
24,0 - (7 x 2,0) = 10,0
Esta fórmula significa que você subtrai o número integral
múltiplo de 1 passo da posição do eixo Z no Movimento 03.
Movimento 10 Comande o sistema incremental.
Movimento 11 Aproxime a ferramenta da peça com um movimento de corte de
rosca (movimento circular de 180 graus). Movimente-a na
direção do eixo Z por meio passo (1,5mm).
Movimento 12 Corte a peça com um movimento de corte de rosca (uma volta).
Movimente-a na direção do eixo Z por um passo (3,0mm).
Movimento 13 Libere a ferramenta da peça com um movimento de corte de
rosca (movimento circular de 180 graus). Movimente-a para
uma posição de liberação próxima ao centro como no
movimento de aproximação.
Movimento 14 Comande o sistema absoluto. Afaste a ferramenta da peça.
Movimento 15 Cancele o deslocamento.
Movimento 16 Movimente a ferramenta para uma posição de segurança.
Movimento 17 Pare o eixo.

172
(Observação)

1. Introduza a velocidade de avanço na direção do eixo XY para “FEED R”.


2. (A velocidade de avanço na direção do eixo Z é calculada automati-
camente.)
Podem ser comandados um máximo de 360 graus (uma volta completa)
para o ângulo de rotação dos eixos XY. (Quando for necessária mais do
que uma volta, comande-as em dois movimentos.)

173
5. Registro de ferramenta

Fresa de topo R é usada para fazer um macho porque não há nenhuma


ferramenta de macho helicoidal (macho para movimento de corte de rosca)
no menu de ferramentas.

174
CAPÍTULO 4

PROGRAMA DE PLANEJAMENTO

4-1 Papel do Programa de Planejamento

4-2 Edição do Programa de Planejamento

4-3 Reedição do Programa de Planejamento


4-1 Papel do Programa de
Planejamento
Esta seção fornece uma descrição do programa de planejamento

Um programa de planejamento é uma coleção de vários conjuntos


de dados de usinagem e tem a função de executar a usinagem
através destes conjuntos de dados, de acordo com a sua ordem de
registro.
Um planejamento é eficaz quando:
1. há mais do que 99 processos de usinagem
2. são necessárias ordens de usinagem, modelo de ferramentas
e condições de corte diferentes, mesmo em um mesmo
processo de usinagem
3. 2 ou mais peças de formas distintas devem ser usinadas ao
mesmo tempo.

176
4-2 Edição do Programa de Planejamento
Esta seção descreve o procedimento de estabelecimento do programa de
planejamento.
Em uma tela de menu, pode-se
1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF. também escolher uma opção do
2 Pressione a tecla [EDIT]. menu movendo-se o cursor para
um número necessário e
3 Pressione a tecla [1] (1. MACHINING DATA) e a tecla [ENTER]. pressionando-se a tecla
[ENTER].

4 Digite um número de programa de planejamento e pressione a tecla


O número de programa
[ENTER]. mencionado aqui é um número de
5 Digite um número de programa e pressione a tecla [ENTER]. programa de planejamento.
Sua faixa de numeração é de
9900 a 9999.

O número de programa mencio-


nado aqui é um número de
programa de dados de usinagem.
Um mesmo número de programa
pode ser registrado mais do que
uma vez.

6 Quando a introdução do número de programa estiver completa, digite [-99] e


pressione a tecla [ENTER].
7 Pressione a tecla [F0] para validar o modo de edição.

[F0]: EDIT END Os dados


editados são armazenados
na memória.
[F1]: CANCEL EDIT Os da-dos
editados tornam-se inefi-
cazes e não são arma-
zenados na memória.
[F4]: EDIT MODE O modo de
edição é reassumido.

8 Pressione uma das teclas de função.


9 Coloque a chave PROTECT na posição ON.

177
4-3 Reedição de um Programa de
Planejamento

Esta seção descreve o procedimento de reedição (eliminação, inserção e


alteração) de um programa de movimento editado.

(1) Eliminação
1 Coloque o cursor em um “PROGRAM NUMBER” (Número do
programa) a ser cancelado.
2 Pressione a tecla [DELET].

(2) Inserção
1 Coloque o cursor em um “PROGRAM NUMBER” ao qual uma
inserção deve ser feita.
2 Pressione a tecla [INSRT].
3 Digite um “PROGRAM NUMBER” e pressione a tecla [ENTER].

(3) Alteração
1 Coloque o cursor em um “PROGRAM NUMBER” a ser alterado.
2 Digite um novo número de programa e pressione a tecla [ENTER].

178
CAPÍTULO 5

ORDEM DE USINAGEM

5-1 Alteração da Ordem de Usinagem

5-2 Detalhes da Ordem de Usinagem

5-3 Ordem de Usinagem e Estabelecimento do Sistema de Coordenadas.

5-4 Execução de um Processo de Não-Corte entre Processos de Corte


5-1 Alteração da Ordem de Usinagem
Ordem de usinagem é a ordem na qual Esta seção descreve o procedimento de estabelecimento da ordem de
as peças colocadas na mesa são usinagem baseada no programa.
usinadas.

Caso a ordem de usinagem default


estabelecida no parâmetro (switch)
A ordem de utilização das ferramentas pode ser estabelecida
seja conveniente, pode-se omitir esta programa a programa, de acordo com o tipo de usinagem e o
etapa. número de peças, etc.

1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.


2 Pressione a tecla [EDIT].
3 Pressione as teclas [3] e [ENTER].
Em uma tela de menu, pode-se 4 Digite um número de programa e pressione a tecla [ENTER].
também escolher uma opção do menu
movendo-se o cursor para um número A ordem de usinagem estabelecida no parâmetro (switch) é exibida na
necessário e pressionando-se a tecla tela.
[ENTER].
5 Selecione uma opção de ordem de usinagem dentre os dados exibidos na
área de instrução, digite o seu número e pressione a tecla [ENTER].

Para restabelecer uma ordem de 6 Quando uma ordem de usinagem está sujeita a um programa, a marca de
usinagem baseada na ordem de alteração da ordem de usinagem **** é exibida na parte superior da
usinagem default estabelecida no
parâmetro (switch), digite [-9999] e tela.
pressione a tecla [ENTER]. 7 Quando a alteração estiver completa, pressione a tecla [F0] para validar o
A ordem de usinagem default torna-se modo de finalização de edição.
efetiva e a marca **** desaparece.
8 Pressione uma das teclas de função.

[F0]:EDIT END
Os dados editados são arma-
zenados na memória.
[F2]: CANCEL EDIT 9 Coloque a chave PROTECT na posição ON.
Os dados editados tornam-se
ineficazes e não são arma-
zenados na memória.
[F4]: EDIT MODE
O modo de edição é reassu-
mido.

180
5-2 Detalhes da Ordem de Usinagem
Esta seção fornece uma descrição detalhada das ordens de usinagem de 1 a 5.

Figura Descrição
1. Por processo (1 peça)
As peças são usinadas peça a peça e processo a
Exemplo processo na ordem estabelecida com os dados de
usinagem. Em um processo, uma peça é usinada
No. do Nome do No. da Nome da na ordem de uso das ferramentas. Se houver 2 ou
Processo Processo Ferramenta Ferramenta
mais peças, todos os processos para a 1a. peça
1 Furação 01 Broca de centro são executados primeiramente, a seguir a 2ª peça
02 Broca será usinada.
01 Broca de centro
2 Rosqueamento 02 Broca
03 Macho

Tabela 5-1 Por processo (1 peça)

Fig. 5-1 Por processo (1 peça)

Primeiro
o Processo 1 na figura acima é
executado: usinagem com as
ferramentas Nº 1 e 2
A peça 1 está
Depois,
terminada
o Processo 2 é executado: usinagem
com as ferramentas Nº 1 e 2
Então a peça 2 será usinada com o
mesmo procedimento.

181
Figura Descrição

2. Por ferramenta (1 ferramenta)


Quando as peças são usinadas individualmente, uma
Exemplo ferramenta comum aos mesmos processos de
usinagem tem prioridade (com a condição da
operação preliminar já ter sido feita).
No. do Nome do No. da Nome da Se houver 2 ou mais peças, todos os processos para
Processo Processo Ferramenta Ferramenta a 1a. peça são executados primeiramente e a seguir a
1 Furação 01 Broca de centro 2a. peça será usinada.
02 Broca
01 Broca de centro
2 Rosqueamento 02 Broca
03 Macho

Tabela 5-2 Por ferramenta (1 ferramenta)

1) Furo de centro (ferramenta número 01)

Fig. 5-2 Por ferramenta (1 ferramenta) (1)


Término
da Peça

1
2) Furação (ferramenta número 02)

Fig. 5-3 Por ferramenta (1 ferramenta) (2)

3) Rosqueamento (ferramenta número 03)

Fig. 5-4 Por ferramenta (1 ferramenta) (3)

4) A peça 2 será usinada com o mesmo


procedimento.

182
Figura Descrição

3. Por processo
As operações comuns a todas as peças montadas na
Exemplo mesa são executadas com prioridade. Em uma operação,
No. do Nome do No. da Nome da as peças são usinadas na ordem de uso das
Processo Processo Ferramenta Ferramenta ferramentas.
1 Furação 01 Broca de centro
02 Broca
01 Broca de centro
2 Rosqueamento 02 Broca
03 Macho

Tabela 5-3 Por processo


1) Furo de centro (ferramenta número 01)

Fig. 5-5 Por processo (1)


Término
2) Furação (Ferramenta número 02) da peça
1

Fig. 5-6 Por processo (2)


3) Furo de centro novamente (Ferramenta
número 01)


Fig. 5-7 Por processo (3) Término
da peça
4) Furação novamente (Ferramenta 2
número 02)

Fig. 5-8 Por processo (4)


5) Rosqueamento (ferramenta número 03)

Fig. 5-9 Por processo (5)

183
Figura Descrição

4. Por ferramenta (prioridade na ferramenta)


Uma ferramenta comum aos mesmos processos de
Exemplo usinagem tem prioridade (com a condição que a
operação preliminar já tenha sido feita).
No. do Nome do No. da Nome da
Processo Processo Ferramenta Ferramenta
1 Furação 01 Broca de centro
02 Broca
01 Broca de centro
2 Rosqueamento 02 Broca
03 Macho

Tabela 5-4 Por ferramenta (prioridade na ferramenta)

1) Furo de centro (ferramenta número 01)

Fig. 5-10 Por ferramenta (prioridade na ferramenta) (1)

2) Furação (ferramenta número 02)

Fig. 5-11 Por ferramenta (prioridade na ferramenta) (2)

3) Rosqueamento (ferramenta número 03)

Fig. 5-12 Por ferramenta (prioridade na ferramenta)

184
Figura Descrição

5. Por ferramenta (prioridade no sistema de


Se um programa contém um processo de estabele-
coordenadas) cimento de sistema de coordenadas, todas as peças são
Exemplo usinadas no 1o. sistema de coordenadas pela ordem de
usinagem “4. Por ferramenta (prioridade na ferramenta)”,
No. do Nome do No. da Nome da
e depois um novo sistema de coordenadas é
Processo Processo Ferramenta Ferramenta
estabelecido.
1 Furação 01 Broca de centro
02 Broca
01 Broca de centro
2 Rosqueamento 02 Broca
03 Macho
3 Estabelecimento do * *
sistema de
coordenadas
4 Furação 01 Broca de centro
02 Broca

Tabela 5-5 Por ferramenta (prioridade no sistema de


coordenadas)

1) - 3) Os mesmos que aqueles em 4. Por ferramenta


(prioridade na ferramenta)

Fig. 5-13 Por ferramenta (prioridade no sistema de coordenadas) (1)

4) Um novo sistema de coordenadas é estabelecido.

Fig. 5-14 Por ferramenta (prioridade no sistema de coordenadas) (2)

5) Furo de centro (ferramenta número 01)

Fig. 5-15 Por ferramenta (prioridade no sistema de coordenadas) (3)

6) Furação (ferramenta número 02)

Fig. 5-16 Por ferramenta (prioridade no sistema de coordenadas) (4)

185
5-3 Ordem de Usinagem e
Estabelecimento de Sistemas de
Coordenadas

Esta seção descreve a ordem de usinagem determinada quando um programa


contém um comando de estabelecimento de sistema de coordenadas.

O exemplo das operações é o seguinte:


No. do Nome do No. da Nome da Ferramenta
Processo Processo Ferramenta

1 Furação 01 Broca de centro


02 Broca
01 Broca de centro
2 Rosqueamento 02 Broca
03 Macho
3 Estabelecimento do _____ _____
sistema de
coordenadas
4 Furação 01 Broca de centro
02 Broca

Tabela 5-6 Exemplo de dados de usinagem que contém um estabelecimento de


sistema de coordenadas

186
Exemplo 1 Ordem de usinagem 1. Por processo (1 peça)

187
Exemplo 2 Ordem de Usinagem 2. Por ferramenta (1 peça)

188
Exemplo 3 Ordem de usinagem 3. Por processo

189
Exemplo 4 Ordem de usinagem 4. Por ferramenta (prioridade na ferramenta)

A ordem de usinagem 5. Por ferramenta (prioridade no sistema de coordenadas) é a


mesma que aquela na página 185.

190
5-4 Execução de um Processo de
Não-Corte entre Processos
de Corte

Esta seção descreve a ordem de usinagem determinada quando um programa


contém um processo de não-corte.

5-4-1 Fluxo de programa (processo)

Processo de corte
A ordem de execução dos
processos de não-corte depende
de qual seja a ordem de
usinagem.

Processo de não-
corte

Processo de corte

5-4-2 Classificação dos processos de corte e dos processos de


não-corte
Processos de corte Processos de não-corte
No. do Processo Processo
1 Furo de centro 9 Refrigerante
2 Furação 10 Avanço de eixo
3 Rosqueamento 11 Saída de sinal
4 Alargamento 13 Parada de programa
5 Furação escareada 13 Estabelecimento de sistema de
coordenada
6 Rosqueamento escarreado
7 Alargamento escareado
8 Fresagem
15 Rosqueamento por macho laminado
16 Rosqueamento escareado por macho
laminado
17 Chamada de movimento
18 Faceamento
19 Embolsamento
20 Contorno
21 Chanfro

12 Subprograma

Tabela 5-7 Tabela de processos de corte e processos de não-corte

191
5-4-3 Exemplo de execução dos processos de não corte

Nas páginas seguintes, descreve-se o processo de saída de sinal para a


usinagem de 2 peças, de acordo com os dados de usinagem abaixo, em
diferentes ordens de execução.
No. do Nome do Processo No. da Nome da Ferramenta
Processo Ferramenta

1 Furação 01 Broca de centro


02 Broca
2 Saída de sinal * *
01 Broca de centro
3 Rosqueamento 02 Broca
03 Macho

Tabela 5-8 Exemplo de execução de processos de não-corte

192
Ordem de usinagem 1: Por processo (1 peça)

Fig. 5-17 Exemplo de execução de processo de não-corte: processo (1 peça)

193
Ordem de usinagem 2: Por ferramenta (1 peça)

Fig. 5-18 Exemplo de execução de processo de não-corte: por ferramenta (1 peça)

194
Ordem de usinagem 3: Por processo

Fig. 5-19 Exemplo de execução de processo de não-corte: por processo

195
Ordem de usinagem 4: Por ferramenta (prioridade na ferramenta),
Por ferramenta (prioridade no sistema de coordenadas)

Fig. 5-20 Exemplo de execução de processos de não corte:


Por ferramenta (prioridade na ferramenta)
Por ferramenta (prioridade no sistema de coordenadas)

196
CAPÍTULO 6

MODELO DE FERRAMENTAL

6-1 Alteração de Modelo de ferramental


6-1 Alteração de Modelo de
Ferramental
Esta seção descreve como alterar o modelo de ferramental predeterminado,
Caso a ordem de usinagem default armazenado no banco de dados, e como torná-lo dependente do programa.
estabelecida no parâmetro (switch)
seja conveniente, pode-se omitir
esta etapa. Os modelos de ferramentais usados são estabelecidos para cada
processo de corte.

Numa tela de menu, pode-se também 1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.
escolher uma opção movendo-se o 2 Pressione a tecla [EDIT].
cursor para um número necessário e
pressio-nando-se a tecla [ENTER]. 3 Pressione as teclas [3] e [ENTER].
4 Digite um número de programa e pressione a tecla [ENTER].

Os dados armazenados no banco de


dados são exibidos na tela, por
processo de corte, digitando-se um
número de programa.

1. Se um modelo de ferramental
estiver sujeito ao programa, a
marca **** aparece na parte
superior da tela.
2. Para restabelecer novamente um
modelo de ferramental baseado no
modelo de ferramental default
estabelecido no parâmetro (switch),
digite [-9999] e pressione a tecla
[ENTER].
O modelo de ferramental default
torna-se efetivo e a marca ****
desaparece.

Æ Consulte 7-6, Estabelecimento do


Modelo de ferramental, no
Manual de Instruções.

198
5 Altere o modelo de ferramental de acordo com o procedimento de alteração
de modelo de ferramental armazenado no banco de dados.
6 Quando a alteração estiver completa, pressione a tecla [F0] para validar o
modo de finalização de edição.
7 Pressione uma das teclas de função.
8 Coloque a chave PROTECT na posição ON.
[F0]:EDIT END Os dados
editados são armazenados
na memória.
[F2]: CANCEL EDIT Os dados
editados tornam-se inefi-
cazes e não são armaze-
nados na memória.
[F4]: EDIT MODE O modo de
edição é reassumido.

199
CAPÍTULO 7

CONDIÇÕES DE CORTE
7-1 Alteração das Condições de Corte
Esta seção descreve como alterar as condições de corte predeterminadas,
armazenadas no banco de dados, e como torná-las dependentes do programa.
Caso as condições de corte default
estabelecidas no parâmetro (switch)
sejam convenientes, esta etapa pode
ser omitida. Os nomes das ferramentas e condições de corte, ou outras
condições que não a condição de ferramenta, tais como posição de
parada diante da peça, curso de corte após o furo passante,
tolerância de acabamento para alargador estão estabelecidas.
Numa tela de menu, pode-se também
escolher uma opção movendo-se o
cursor para um número necessário e
pressionando-se a tecla [ENTER]. 1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.
2 Pressione a tecla [EDIT].
3 Pressione as teclas [4] e [ENTER].
4 Digite um número de programa e pressione a tecla [ENTER].
5 Selecione uma opção de condições de corte dentre aquelas no menu de
condições de corte e pressione a tecla [ENTER].

1. Se as condições de corte estiverem


sujeitas ao programa, a marca
**** aparece na parte superior
da tela.
2. Para restabelecer condições de corte
do programa para as condições de
corte default estabelecidas no
parâmetro (switch), digite [-9999] e
pressione a tecla [ENTER].
As condições de corte default
tornam-se efetivas e a marca ****
desaparece.

Consulte 7-8, Estabelecimento de


Condições de Corte e Condições de
Usinagem, no Manual de Instruções.

6 Altere as condições de corte de acordo com o procedimento de alteração


de condições de corte armazenado no banco de dados.

201
6 Quando a alteração estiver completa, pressione a tecla [F0] para validar o
modo de finalização de edição.
6 Pressione uma das teclas de função.
6 Coloque a chave PROTECT na posição ON.
[F0]:EDIT END Os dados
editados são armazenados
na memória.
[F2]: CANCEL EDIT Os dados
editados tornam-se inefi-
cazes e não são armazena-
dos na memória.
[F4]: EDIT MODE O modo de
edição é reassumido.

202
CAPÍTULO 8

PREPARAÇÃO DE OPERAÇÃO

8-1 Procedimento de Pré-operação

8-2 Procedimento de Atribuição de Ferramenta

8-3 Compensação para Posição de Corte

8-4 Compensação para Variação da Altura da Peça

8-5 Estabelecimento da Função Auxiliar

8-6 Estabelecimento da Pausa (Tempo de espera)

8-7 Reatruibuição
8-1 Procedimento de Pré-operação
Esta seção descreve 3 tipos de procedimentos de pré-operação, que deverão
ser seguidos antes de iniciar uma usinagem com os dados preparados.

O procedimento de pré-operação tem 3 menus:


1. TOOL ASSIGNMENT
Seleção de ferramenta e cálculo dos pontos de intersecção
para pontos estabelecidos em ? em um contorno ou um
chanfro.
2. CUTTING POSITION COMPENSATION
Compensação para posição de corte
3. WORKPIECE HEIGHT VARIATION COMPENSATION
Compensação para a altura de 2 ou mais peças

1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.


2 Pressione a tecla [EDIT].
3 Pressione as teclas [5] e [ENTER].
4 Digite um número de programa e pressione a tecla [ENTER].

Em uma tela de menu, pode-se


também escolher uma opção do
menu movendo-se o cursor para
um número necessário e
pressionando-se a tecla [ENTER].

204
8-2 Procedimento de Atribuição de
Ferramenta

Esta seção descreve: 1) seleção automática das ferramentas disponíveis


dentre aquelas do menu de ferramentas armazenado no banco de dados, de
acordo com os dados de usinagem, modelo de ferramental e condições de
corte já estabelecidos e 2) cálculo automático de coordenadas verificado
pela tecla [?] em um contorno ou um chanfro.

8-2-1 Procedimento de Atribuição


1 Na tela de menu de preparação de operação, pressione as teclas [1] e
[ENTER].

PUSH EDIT START KEY

2 Pressione a tecla [EDIT START]. São selecionadas as ferramentas


necessárias para cada processo e os seus detalhes são exibidos na tela.

A mensagem na parte inferior direita da tela indica que as


ferramentas foram atribuídas e que o cálculo de pontos de
intersecção verificado por [?] foi terminado.
Os itens não necessários são marcados com ** e são saltados pelo
cursor.

205
3 Estabeleça uma compensação, função auxiliar, pausa, alteração de modelo de
ferramental, conforme necessário.
4 Pressione a tecla [FUN] para fazer as teclas de função aparecerem na tela.

[F0]: Ativa o modo de


finalização de edição.
[F1]: Movimenta o cursor para
a ferramenta anterior
[F2]: Movimenta o cursor para
a próxima ferramenta.
[F3]: Substitui a função de
usinagem.
[F4]: Especifica o ponto verifi-
cado pela tecla [?], cujas
coordenadas não puderam
ser calculadas.

5 Pressione a tecla [F0] para validar o modo de finalização de edição.


6 Pressione uma das teclas de função.

[F0]: EDIT END


Os dados editados são
armazenados na memória.
[F2]: CANCEL EDIT
Os dados editados tor-
nam-se ineficazes e não
são armazenados na me-
mória.
[F4]: EDIT MODE
7 Coloque a chave PROTECT na posição ON. O modo de edição é reas-
sumido.

206
8-2-2 No caso do ponto verificado pela tecla [?] não poder ser
calculado
No caso do ponto verificado pela tecla [?] não poder ser calculado, aparece
no monitor uma mensagem de alarme, como mostrado abaixo.

1 Pressione a tecla [FUNC] para fazer a função atribuída às teclas de


função aparecer no monitor.
2 Pressione a tecla [F4].

3 Verifique o número de conexão no qual o cálculo falhou e altere os dados


de usinagem.

• A ferramenta aqui mencionada é A operação acima será mais fácil se for utilizada uma função de procura:
relativa à ordem de ferramentas * Procura de processo: [process] [SERCH]
em um determinado processo e * Procura de processo e ferramenta: [process] [/] [SERCH]
não constitui número do menu de * Procura de ferramenta no processo atual: [/] [tool] [SERCH]
ferramentas. * Procura de ferramenta em um subprograma: [-] [subprogram number]
• Quando a procura estiver [/] [tool] [SERCH]
terminada, o processo e as
ferramentas procurados são Procura de uma ferramenta que não
exibidos no topo da tela e o pode ser atribuída: somente [SERCH]
cursor fica sobre uma ferramenta. É procurada uma
ferramenta adiante
do cursor

207
8-2-3 Tela de atribuição de ferramentas e de informações

Aparece quando as ferramentas especificadas,


armazenadas no banco de dados, estão todas
atribuídas.
Aparece quando todos os pontos
verificados por ? foram calculados.

Informações de atribuição de ferramentas Ítens não necessários para entrada de dados.


O cursor salta.
(somente para ferramentas de usinagem de
furo.)

Nome da ferramenta
Número do menu de ferramentas
Função de usinagem
Número de função de usinagem

Fig. 8-1 Tela de atribuição de ferramentas

208
Número de função de Indica a enésima operação em um dado processo.
usinagem O exemplo da página anterior mostra que está na 2a. Função de usinagem no
processo 01, que é uma furação.

Função de usinagem As funções de usinagem incluem as seguintes:


1. Furo central..................................Furo de centro
2. Chanfro........................................Chanfro
3. Broca............................................Furação
4. Macho..........................................Rosqueamento
5. Alargador.....................................Alargamento
6. Escareador....................................Escareado
7. Fresa.............................................Fresagem final em uma fresagem lateral
8. Semi-acabamento de furo............Semi-acabamento do furo antes do
acabamento final
9. Fresa R.........................................Desbaste bruto por uma fresagem de
desbaste
10. Fresa F.........................................Acabamento por uma fresagem de
acabamento
11. Fresa de chanfro...........................Fresagem de chanfro
Número do menu de
Número da relação de ferramentas das ferramentas selecionadas
ferramentas

Exemplo de Descrição
exibição
κ no exemplo da tela significa 40 Número de ferramenta automaticamente selecionado dentre
aqueles no banco de dados
um branco * 40 Número de ferramenta forçosamente atribuído (ou alterado) ou
cuja função tenha sido alterada
 A ferramenta especificada não está registrada no banco de dados.
 Essa ferramenta é usada de modo comum na função anterior e na
função atual.

* Essa ferramenta é usada de modo comum na função anterior e na


função atual, mas está forçosamente atribuída ou sua função foi
alterada.

*** A função de usinagem está eliminada.

Nome da ferramenta É exibida uma parte dos nomes e tamanhos das ferramentas selecionadas.

Tabela 8-1 Informações de atribuição de ferramentas

209
8-2-4 Seleção de ferramentas necessárias
As ferramentas são atribuídas automaticamente por uma referência cruzada dos
dados de usinagem e do menu de ferramentas armazenado no banco de dados.

1) Quanto menor for o número de uma ferramenta registrada no menu de


ferramentas, mais alta a sua prioridade a ser selecionada. Se duas
ferramentas idênticas, mas de números diferentes, são registradas,
aquela com o número menor é automaticamente selecionada primeiro.
2) Seleção da ferramenta para furo primário de rosqueamento Æ Consulte 7-8, Estabele-
cimento de Condições de
(rosqueamento escareado) Corte e Condições de
De acordo com o tamanho do macho introduzido como dados de Usinagem, no Manual de
usinagem, o controle seleciona um macho que satisfaça os requisitos, Instruções.
referindo-se ao banco de dados quanto ao diâmetro de broca de furo
primário.
Quando se trata de um rosqueamento com macho laminado (ou macho
laminado escareado), o controle refere-se ao itens relacionados ao macho
laminado.
3) Seleção da ferramenta para furo primário de alargamento
* Furo primário (furação)
Uma ferramenta é selecionada do menu de ferramentas de acordo
com o diâmetro externo que é (diâmetro de furo final - tolerância de
acabamento 1 para alargador (condições de corte)).
* Furo primário 2 (semi-acabamento)
Uma ferramenta é selecionada do menu de ferramentas de acordo
com o diâmetro externo que é (diâmetro de furo final - tolerância de
acabamento 2 para alargador (condições de corte)).
4) Quando há 2 ferramentas para furo primário
O diâmetro externo da 2a. ferramenta de furação é calculado para fazer o pré
furo para o macho e a ferramenta adequada é selecionada automaticamente.
A 1a. ferramenta de furação deverá ser atribuída forçosamente.

(Modelo de ferramental)

210
(Atribuição de ferramenta)

Diâmetro da broca de furo primário da rosca M5,0 x P0,8 é = 4,3

Selecionada automaticamente do banco de dados

Ferramenta a ser atribuída forçosamente.

8-2-5 Atribuição forçada

Atribuição forçada é uma alteração ou (1) Alteração de ferramentas


eliminação forçada, por motivo
pertencente a uma usinagem, de uma 1 Movimente o cursor para a ferramenta alvo com as teclas [SERCH},
ferramenta automaticamente
selecionada do banco de dados. de paginação e do cursor.
2 Digite um número solicitado do menu de ferramentas e pressione a
Certifique-se de verificar quanto à tecla [ENTER].
validade qualquer ferramenta atribuí-
da forçosamente.

Æ Consulte 8-2-7, Verificação de


Ferramentas.

Uma vez que uma ferramenta é


forçosamente atribuída, apagam-se
todos os seus dados anteriores sobre
compensação, função auxiliar e O número do menu de ferramentas no qual foi feita uma alteração é
parada temporária. Portanto, intro- marcado com um * (marca de modificação).
duza novamente os dados conforme
necessário.

211
As ferramentas marcadas com * podem ser atribuídas forçosamente.

Função de Usinagem Ferramenta

Furo de centro Broca de centro, *Broca, *Broca chanfrada, *Broca de escareamento,


*Macho com broca, *Alargador com broca

Furo Broca, Broca chanfrada, Broca de escareamento, Macho com broca,


Alargador com broca, Broca de carboneto, Fresa R, Fresa F

Chanfro Ferramenta de chanfro, Fresa de chanfro, *Broca de centro, *Broca,


*Broca chanfrada, *Broca de escareamento, *Macho com broca,
*Alargador com broca

Rosca Macho S, Macho P, Macho H, Macho laminado

Alargador Alargador, *Fresa R, *Fresa F

Escareamento Ferramenta de escareamento, *Fresa R, *Fresa F

Fresa Fresa R, Fresa F

Semi-acabamento de furo Broca, Broca chanfrada, Broca de escareado, Macho com broca, Alargador
com broca, Fresa R, Fresa F

Fresa R Fresa R, Fresa F


(desbaste)
Fresa F Fresa R, Fresa F
(acabamento)
Fresa de chanfro Fresa para chanfro, *Broca de centro

Furo de centro + Chanfro Broca de centro

Furo + Chanfro Broca chanfrada

Furo + Escareamento Broca escareada

Furo + Rosca Macho com broca

Furo + Alargador Alargador com broca

Tabela 8-2 Ferramentas disponíveis para função de usinagem

212
(2) Eliminação de uma ferramenta
1 Movimente o cursor para a ferramenta a ser eliminada com as teclas
[SERCH], de paginação e do cursor.
2 Pressione a tecla [DELET].

As informações auxiliares estão


marcadas com ** e podem ser
saltadas pelo cursor.

O número do menu de ferramentas para a ferramenta eliminada é


marcado com um * (marca de alteração) e o número do menu de
ferramentas torna-se **.

8-2-6 Alteração de uma função de usinagem

Quaisquer funções de usinagem em


um mesmo processo podem ser
1 Movimente o cursor para a função de usinagem a ser alterada com as
trocadas uma pela outra. teclas [SERCH], de paginação e do cursor.
2 Pressione a tecla [FUNC] para fazer aparecer as funções atribuída às
teclas de função.

Æ Consulte 8-2-7, Verificação de 3 Digite um novo número de função e pressione a tecla [F3].
Ferramentas.

1 Execute uma verificação de


ferramenta para a ferramenta cuja
função foi alterada a fim de verificar
se o estabelecimento está correto.
2 Enquanto uma função de usinagem
é alterada, as suas informações
auxiliares permanecem inalteradas
porque as ferramentas não estão
alteradas.

O número do menu de ferramentas para a função de usinagem alterada


está marcado com um * (marca de alteração)

4 Atribua forçosamente a ferramenta, conforme necessário.

213
8-2-7 Verificação de ferramenta

Os seguintes pontos estão sujeitos a uma verificação de ferramenta: Quando uma ferramenta é
estabelecida por uma atribuição
c Se a forma da peça, de acordo com os dados de usinagem introduzidos, forçada ou alteração de função
pode ser usinada pela ferramenta em questão de usinagem, execute uma
verificação de ferramenta para
n Se a posição do eixo Z está correta (se não há qualquer interferência ver se a ferramenta permite a
usinagem correta.
quando a ferramenta é usada)
o Se a vida da ferramenta não expirou

Caso a ferramenta não esteja


1 Movimente o cursor para a função de usinagem para a ferramenta a ser prestável, qualquer dimensão
verificada com as teclas [SERCH], de paginação e do cursor. inadequada de ferramenta é
2 Pressione a tecla [TOOL CHECK]. indicada pela mensagem de
alarme.

É feita a verificação da ferra-


menta na qual o cursor está
localizado.

Se a ferramenta estiver prestável, aparece a mensagem “TOOL SIZE OK” na


parte inferior direita da tela.

214
8-3 Compensação da Posição de Corte
A compensação da posição de corte é Esta seção descreve as pequenas compensações de comprimento de
determinada por um corte de prova. ferramenta e diâmetro de ferramenta.

8-3-1 Posição da compensação


A compensação de posição de corte
para o comprimento de ferramenta é • Compensação para posição de corte para comprimento de ferramenta
efetivo somente no término do mo-
vimento de corte na direção do eixo Z.
É efetivo para todo avanço do eixo Z.
Deve-se tomar cuidado com a
posição de parada diante da peça.

1 : Compensação para posição de corte = 0 ou não especificada.


2 : Compensação para posição de corte = -1.000 (profundidade de
corte acrescida de 1mm)
3 : Compensação para posição de corte = 1.000 (profundidade de corte
diminuída de 1mm)
Fig. 8-2 Compensação de posição de corte para comprimento de ferramenta

• Compensação para posição de corte para diâmetro de ferramenta


É efetiva quando é estabelecida uma compensação de diâmetro de
ferramenta ou em um bolsão.

1. Quando é estabelecida uma compensação de diâmetro de ferramenta

Peça
A figura é um exemplo de Caminho programado
compensação para a de ferramenta
esquerda

1 : Compensação para posição de corte = 0 ou não especificada.


2 : Compensação para posição de corte = 1.000 (caminho da periferia
da ferramenta 1mm mais para fora do que programado em
relação à peça)
3 : Compensação para posição de corte = -1.000 (caminho da periferia
da ferramenta 1mm mais para dentro do que programado em
relação à peça)

Fig. 8-3 Compensação de posição de corte para diâmetro de ferramenta


215
2. Em um bolsão

Raio programado de bolsa

1 : Compensação para posição de corte = 0 ou não especificada.


2 : Compensação para posição de corte = 1.000 (diâmetro de bolsa
decrescido de 2mm)
3 : Compensação para posição de corte = -1.000 (diâmetro de bolsa
acrescido de 2mm)

Fig. 8-4 Compensação de posição de corte para diâmetro de ferramenta - bolsão

A compensação para a posição de


corte não pode ser estabelecida
em um processo de chamada de
movimento.
Como alternativa para esta
solução, altere a posição de corte
nos dados de usinagem.

A marca ** significa que os dados não podem ser introduzidos.

216
8-3-2 Procedimento de estabelecimento de compensação

1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.


2 Pressione a tecla [EDIT].
3 Pressione a tecla [5] e a tecla [ENTER].
4 Digite um número de programa no qual deva ser estabelecida uma
compensação e pressione a tecla [ENTER].
5 Selecione [1] na tela de menu de preparação de operação, pressione as
teclas [1] e [ENTER].
6 Movimente o cursor para “THE TOOL LENGHT” ou “TOOL
DIAMETER” para compensação com as teclas [SERCH], PAGE e
CURSOR.
Este não é um valor de compensação. 7 Digite um número de compensação e pressione a tecla [ENTER].

O número de compensação de comprimento de ferramenta “01” está


estabelecido.

8 Pressione a tecla [F0] para validar o modo de final de edição.


9 Pressione novamente [F0] para terminar a edição e fazer a tela de
preparação de operação aparecer no monitor.
A. Pressione as teclas [2] e [ENTER].

217
B. Introduza uma quantia de compensação para cada número de compensação e A faixa é de -0,9999 a 0,9999.

pressione a tecla [ENTER].


C. Pressione a tecla [F0] para validar o modo de final de edição.

F0]: Os dados editados são


D. pressione uma das teclas de função. armazenados na memória.
E. Coloque a chave PROTECT na posição ON. [F2]: Os dados editados tornam-
se ineficazes e não são
armazenados na memória.
[F4]: O modo de edição é
reassumido.

218
8-4 Compensação para Variação de
Altura da Peça
Esta seção descreve o procedimento de compensação da diferença na altura
de peça entre as peças colocadas na mesa.

1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.


2 Pressione a tecla [EDIT].
3 Pressione as teclas [5] e [ENTER].
4 Digite um número de programa no qual deva ser estabelecida uma
compensação para variação de altura das peças e pressione a tecla [ENTER].
5 Selecione [3] na tela de menu de preparação de operação, pressione as
teclas [3] e [ENTER].

A faixa é de -0,9999 a 0,9999. 6 Introduza, para cada peça, a diferença em altura em relação ao ponto
operacional zero Z e pressione a tecla [ENTER].
Introduza a diferença em altura com
valor positivo se uma peça for mais
alta do que o ponto operacional zero
Z, e com valor negativo se for mais
baixa.

Peça 2
Peça 1
Peça 3

Fig. 8-5 Compensação para desvio de altura de peça

219
Em uma operação da memória,
todas as peças para as quais este
7 Pressione a tecla [F0] para validar o modo de final de edição. estabelecimento tenha sido feito,
terão deslocadas os avanços do
eixo Z.
EDIT CANCL EDIT Entretanto, este deslocamento
END EDIT MODE não é feito em um comando
incremental em um processo de
F0 F1 F2 F3 F4 chamada de movimento.
[F0]: Os dados editados são
armazenados na memória.
[F2]: Os dados editados tor-
8 Pressione uma das teclas de função. nam-se ineficazes e não
9 Coloque a chave PROTECT na posição ON. são armazenados na
memória.
[F4]: O modo de edição é reas-
sumido.

220
8-5 Estabelecimento da Função
Auxiliar
Esta seção descreve o procedimento de estabelecimento da função auxiliar.

“Antes do corte”: 1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.


Avanço do eixo XY completado 2 Pressione a tecla [EDIT].
antes que a usinagem pela
ferramenta especificada comece 3 Pressione a tecla [5] e a tecla [ENTER].
“Depois do corte”: 4 Digite um número de programa no qual deva ser estabelecida uma
Término do retorno entre compensação e pressione a tecla [ENTER].
processos depois que a
usinagem pela ferramenta 5 Selecione [1] na tela de menu de preparação de operação, pressione as
especificada termine teclas [1] e [ENTER].
6 Movimente o cursor para “BEFORE CUTTING” ou “AFTER
CUTTING” de uma ferramenta para a qual uma função auxiliar deva ser
estabelecida com as teclas [SERCH], de paginação e do cursor.
Æ Para o código de função auxiliar, 7 Digite um número de função auxiliar e pressione a tecla [ENTER].
consulte *****, Código de função
auxiliar.
8 Pressione a tecla [F0] para validar o modo de final de edição.
9 Pressione uma das teclas de função

A Coloque a chave PROTECT na posição ON.

[F0]: Os dados editados são


armazenados na memória.
[F2]: Os dados editados tornam-se
ineficazes e não são
armazenados na memória.
[F4]: O modo de edição é
reassumido.

A função auxiliar não pode ser A tela acima mostra que a função 8: Refrigerante ATIVADO e a função
estabelecida em um processo de
chamada de movimento.
9: Refrigerante DESATIVADO, estão estabelecidas para a operação 2 do
processo 1 (furação).

221
8-6 Estabelecimento de Parada
Temporária
Esta seção descreve o procedimento de estabelecimento do tempo de parada
temporária.

Parada Temporária em uma furação


A parada temporária é executada no ponto mais baixo do curso de
corte da ferramenta para a qual a parada é estabelecida. Isto se
aplica a uma fresagem lateral.
Parada Temporária em uma fresagem
A parada temporária é executada após serem executados todos
os avanços de corte, exceto bolsão. Como para um bolsão, a
parada é executada antes que o corte na linha mais externa
seja executado.

 Pontos nos quais executa-se uma parada temporária

Fig. 8-6 Parada Temporária em um Bolsão

1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.


2 Pressione a tecla [EDIT].
3 Pressione as teclas [5] e [ENTER].
4 Digite um número de programa no qual deva ser estabelecida uma
compensação e pressione a tecla [ENTER].
5 Selecione [1] na tela de menu de preparação de operação, pressione as
teclas [1] e [ENTER].
6 Movimente o cursor para “TIME” da ferramenta para a qual a parada é
A faixa é de 0 a 99 (x 0,1seg.) necessária com as teclas [SERCH], de paginação e do cursor.
7 Introduza “TIME” de parada temporária e pressione a tecla [ENTER].

222
1 Pressione a tecla [F0] para validar o modo de final de edição. [F0]: Os dados editados são
armazenados na memória.
[F2]: Os dados editados tornam-
se ineficazes e não são
EDIT CANCL EDIT armazenados na memória.
END EDIT MODE [F4]: O modo de edição é
F0 F1 F2 F3 F4 reassumido.

9 Pressione uma das teclas de função.

A Coloque a chave PROTECT na posição ON.

A parada temporária estabe-


lecida nesta tela de atribuição de
ferramenta tem prioridade sobre
uma parada temporária
(chanfro) (escareado) es-
tabelecida nas condições de
corte 3.
A parada temporária não pode
ser estabelecida em um processo
de chamada de movimento:
estabeleça-a como dados de
usinagem.

A tela acima mostra que uma parada de 0,5 seg. (5 x 0,1=0,5) é executada
no ponto mais baixo do curso de furação.

223
8-7 Reatribuição
Certifique-se de executar a Esta seção descreve o procedimento de reatribuição.
reatribuição nos seguintes
casos:
c Quando é feita uma
atribuição forçada ou uma
alteração de função 8-7-1 Quando se faz uma atribuição forçada ou uma alteração
n Quando um processo é de função
inserido ou eliminado dos
dados de usinagem
o Quando os dados de 1 Pressione a tecla [EDIT START].
atribuição são renovados

Tela na qual foi feita uma


atribuição forçada em 8-2-5

Æ Consulte 8-2-7, Verificação de


ferramentas.

Certifique-se de verificar as
ferramentas marcadas com * A broca de número 39 do menu de ferramentas (marca *) para a função n
(marca de alteração), que são as
ferramentas atribuídas de 2 furações é uma ferramenta atribuída forçosamente.
incondicionalmente.
A reatribuição é executada e aparece a mensagem final como mostrado
abaixo.

FO : END MODE TOOL ASSIGN END


SERCH : JOB/TOOL ? CALCULATION END

1 Quando uma ferramenta é


alterada por uma atribuição ou 8-7-2 Quando um processo é inserido ou eliminado dos dados
uma alteração de de usinagem
estabelecimento, suas
informações auxiliares
(compensação, comprimento de
ferramenta, código M antes e MACHINING DATA
depois do corte) são
completamente apagadas. HAVE BEEN CHANGED
Isto é igual mesmo se uma
ferramenta idêntica à anterior PUSH EDIT START KEY
for estabelecida novamente.
1 Em uma alteração de função de
ferramenta através de [F3], as Quando um processo é inserido ou eliminado dos dados de usinagem
informações auxiliares são
retidas, porque a própria
ferramenta não é alterada. 1 Pressione a tecla [EDIT START].
As ferramentas estão atribuídas a um processo recém inserido e aparece a
mensagem final como mostrado abaixo.

FO : END MODE TOOL ASSIGN END


SERCH : JOB/TOOL ? CALCULATION END

224
Os dados tais como com-
8-7-3 Quando dados de atribuição são renovados pensação de posição de corte,
compensação, parada tem-
porária, não estão abso-
c Assim se preparam os novos dados de atribuição ao se cancelarem as lutamente estabelecidos. Estabe-
leça os dados conforme ne-
ferramentas presentemente estabelecidas e ao se usarem outras ferramentas. cessário.

1 Digite [-9999] e pressione a tecla [EDIT START].


As ferramentas estão recém atribuídas.

225
n Assim é como se faz a retenção dos dados tais como compensação de
posição de corte, compensação, parada temporária, quando o modelo de
ferramental no banco de dados é alterado.

A menos que o modelo de 1 Digite [-9998] e pressione a tecla [EDIT START].


ferramental seja alterado, os dados A atribuição de ferramentas está terminada.
anteriores de compensação de
posição de corte, compensação,
parada temporária, são usados sem
alteração.

Prioridade de ferramenta quando -9998 é introduzido

1 A ferramenta anteriormente atribuída é atribuída em


Prioridade prioridade.

2 Caso a ferramenta não possa ser atribuída (1) ou a


ferramenta não estiver estabelecida (devido a um
acréscimo de uma ferramenta ou uma alteração do
modelo de ferramental), a ferramenta que já foi
atribuída no tempo presente (a ferramenta sujeita a
-9998) é atribuída em prioridade, com a condição
de que esta ferramenta tenha a mesma função que
a anterior.

3 Se a ferramenta não puder ser atribuída (2), é


procurada uma ferramenta adequada no número
01 do menu de ferramentas.

226
CAPÍTULO 9

STATUS DA MEMÓRIA

9-1 Exibição do Status da Memória

9-2 Eliminação de dados

9-3 Exibição da Memória de Dados de Usinagem

9-4 Exibição da Memória do Programa de Movimento

9-5 Exibição da Memória do Programa de Planejamento

9-6 Exibição da Memória do Banco de Dados


9-1 Exibição do Status da Memória
A exibição do status da memória é uma indicação no monitor da memória
ocupada por dados de usinagem, programas de movimento, programas de
planejamento e banco de dados.

1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.


2 Pressione a tecla [EDIT].

PROGRAM EDIT
PROGRAM EDIT MENU
1. MACHINING DATA
2. MACHINING ORDER
3. TOOL PATTERN
4. CUTTING CONDITION
5. RUNNING PREPARATION
6. DIRECTORY OF MEMORY
7. EXTERNAL PROGRAM I/O
MENU →

228
3 Pressione as teclas [6] e [ENTER].

A capacidade total da memória é


DIRECTORY de 960 blocos.

USED 152 FREE 808 • 1 bloco ocupa uma memória


de 128 bytes.
• Na tela do menu de edição do
DIRECTORY OF MEMORY MENU programa, pode-se também
1. MACHINING DATA 55 selecionar um menu pelo
procedimento abaixo:
2. MOTION PROGRAM 0 1 Coloque o cursor em “6.
MEMORY DISPLAY”.
3. SCHEDULE PROGRAM 0 2 Pressione a tecla [ENTER].
4. DATA BANK 97

MENU →
F0 : PROGRAM EDIT MENU

A tela que mostra a memória livre e a memória ocupada aparece no monitor.


A tela acima mostra que a memória ocupada tem 152 blocos no total (de 1 a
4) e que a memória livre tem 808 blocos.

4 Coloque a chave PROTECT na posição ON.

229
9-2 Eliminação de dados
Os dados podem ser apagados utilizando um dos 7 métodos a seguir, de
acordo com a finalidade.

1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.


2 Pressione a tecla [EDIT].

PROGRAM EDIT
PROGRAM EDIT MENU
1. MACHINING DATA
2. MACHINING ORDER
3. TOOL PATTERN
4. CUTTING CONDITION
5. RUNNING PREPARATION
6. DIRECTORY OF MEMORY
7. EXTERNAL PROGRAM I/O
MENU →

F0 : PROGRAM EDIT MENU

3 Pressione a tecla [6] e a tecla [ENTER] para fazer aparecer a tela de


exibição do status da memória.
4 Selecione um dos 7 modelos de eliminação, digite o seu número e
pressione a tecla [DELET].
Quanto a detalhes sobre os modelos de eliminação, consulte as páginas
seguintes.
Pressione a tecla [F0] para apagar os dados e pressione a tecla [F1] para
não apagar os dados.

230
Inclusive os dados de usinagem,
programas de movimento e pro-
[-9292] [DELET] Todos os dados são cancelados. gramas de planejamento.

DIRECTORY

FORMAT MEMORY OK ?

YES NO

F0 F1 F2 F3 F4

[-9293] [DELET] Todos os dados no banco de dados (Data Bank) são


cancelados.

DIRECTORY

TOOL MENU

TOOL PATTERN

TAP HOLE

CUTTING COND

PARAMETER

DELETE OK ?

YES NO

F0 F1 F2 F3 F4

[-9294] DELET Os dados do menu de ferramentas (Tool menu) são


cancelados.
[-9295] DELET Os dados de modelo de ferramental (Tool pattern) são
cancelados.

231
[-9296] [DELET] Os dados de diâmetro de furo primário de rosca são
cancelados.
[-9297] [DELET] Os dados de condição de corte são cancelados.
[-9298] [DELET] Os dados de parâmetro são cancelados.

DIRECTORY

TOOL PATTERN DELETE OK ?

YES NO
F0 F1 F2 F3 F4

5 Coloque a chave PROTECT na posição ON.

232
9-3 Exibição da Memória de Dados de
Usinagem
A memória usada para dados de usinagem é exibida. Nesta tela pode-se
apagar ou copiar os dados de usinagem.

9-3-1 Exibição da memória de dados de usinagem

1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.


2 Pressione a tecla [EDIT].

PROGRAM EDIT
PROGRAM EDIT MENU
1. MACHINING DATA
2. MACHINING ORDER
3. TOOL PATTERN
4. CUTTING CONDITION
5. RUNNING PREPARATION
6. DIRECTORY OF MEMORY
7. EXTERNAL PROGRAM I/O
MENU →

233
3 Pressione as teclas [6] e [ENTER].

DIRECTORY
USED 152 FREE 808
DIRECTORY OF MEMORY MENU
1. MACHINING DATA 55
2. MOTION PROGRAM 0
3. SCHEDULE PROGRAM 0
4. DATA BANK 97

MENU →
F0 : PROGRAM EDIT MENU

4 Pressione as teclas [1] e [ENTER].


A memória ocupada por cada conjunto de dados de usinagem é exibida.

MACHINING DATA DIRECTORY “USED”: Número total de blocos


USED 55 FREE 808 usados para dados de usinagem
“FREE”: Número de blocos livres
• 0201 12
• 1111 2
• 1112 3
• 1113 2
• 1114 2
• 1115 4
• 1116 4
• 1117 8
• 1118 8
• 1119 2
• 5000 4
• 6010 1
• 6020 2
• 6080 1
PROGRAM Nº →
F0 : PROGRAM EDIT MENU

234
9-3-2 Eliminação dos dados de usinagem

Os dados de usinagem podem ser apagados das 3 seguintes maneiras.

(1) Eliminação de um conjunto de dados de usinagem

1 Introduza um número de programa que deve ser apagado e pressione a


tecla [DELET].

PROGRAM DIRECTORY

PROGRAM
0001
DELETE 0K ?

YES NO
F0 F1 F2 F3 F4

A tela acima mostra que os dados de usinagem do número de programa


0001 são apagados.

2 Pressione a tecla [F0] para apagar os dados e a tecla [F1] para não apagar
os dados.

235
(2) Eliminação de vários conjuntos de dados de usinagem

1 Digite uma faixa de números de programas a serem apagados e pressione a


tecla [DELET].
A: Número inicial de progra-
ma a ser eliminado
Métodos de estabelecimento da faixa de números de programas B: Número final de programa a
• [A], [/], [B]: Dados de usinagem de A a B ser eliminado
• [/], [B]: Dados de usinagem de 1 a B
• [A], [/]: Dados de usinagem de A a 8999

PROGRAM DIRECTORY

PROGRAM
0001
DELETE 0K ?

(DELETE AREA 0001 ∼ 1000)

DELET
YES NO AFTER
WARD
F0 F1 F2 F3 F4

A tela acima mostra que os dados de usinagem dos números de programas


0001 a 1000 são apagados.

2 Pressione a tecla [F0] ou [F3] para apagar os dados e a tecla [F1] para não
apagar os dados.

Tecla [F0]: O programa em consulta é apagado. Quando pressionada, aparece


a mensagem “DELETION” no monitor. Quando a eliminação estiver
completa, aparecerá a tela de confirmação do próximo programa.
Se não houver qualquer outro programa, aparecerá a tela de
exibição de memória.
Tecla [F1]: O programa em consulta é apagado. Quando pressionada,
aparecerá a tela de confirmação do próximo programa. Se não
houver qualquer outro programa, aparecerá a tela de exibição de
memória.
Tecla [F3]: Todos os programas subseqüentes ao programa em consulta são
apagados. Quando pressionada, aparecerá a
mensagem “DELETION” no monitor.

236
(3) Eliminação de vários conjuntos de dados
de usinagem

1 Digite [-9292] e pressione a tecla [DELET].

DIRECTORY

FORMAT MEMORY OK ?

YES NO

F0 F1 F2 F3 F4

2 Pressione a tecla [F0] para apagar os dados e a tecla [F1] para não apagar
os dados.

9-3-3 Cópia dos dados de usinagem

Os dados de usinagem já registrados podem ser copiados para fazer um


outro programa a partir do programa copiado.

Aqui a tecla [F2] tem uma função de 1 Digite um número de programa a ser copiado e pressione a tecla [-].
“cópia do programa”. 2 Digite um novo número de programa e pressione a tecla [F2].

237
9-4 Exibição da Memória do Programa
de Movimento
A memória usada para programas de movimento é exibida. Os programas de
movimento podem ser apagados ou copiados nesta tela.

9-4-1 Exibição da memória do programa de movimento

1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.


2 Pressione a tecla [EDIT].

PROGRAM EDIT
PROGRAM EDIT MENU
1. MACHINING DATA
2. MACHINING ORDER
3. TOOL PATTERN
4. CUTTING CONDITION
5. RUNNING PREPARATION
6. DIRECTORY OF MEMORY
7. EXTERNAL PROGRAM I/O
MENU →

238
3 Pressione as teclas [6] e [ENTER].

DIRECTORY
USED 152 FREE 808
DIRECTORY OF MEMORY MENU
1. MACHINING DATA 55
2. MOTION PROGRAM 0
3. SCHEDULE PROGRAM 0
4. DATA BANK 97

MENU →
F0 : PROGRAM EDIT MENU

4 Pressione as teclas [2] e [ENTER].


O número no qual está registrado um programa de movimento é exibido.

MOTION PROGRAM DIRECTORY


USED 152 FREE 576
“USED”: Número total de blocos
usados para dados de usinagem
9800 0 9810 0 
9820 0 “FREE”: Número de blocos

9800 
9810 
9820 livres

9802 
9811 
9821

9803 
9812 
 
9813 
  
  
  
  
  
  

PROGRAM NO. →
F0 : DIRECTRY OF MEMORY MENU

• O número total de blocos ocupados e blocos livres é exibido na parte


superior da tela.
• A memória usada é exibida para cada 10 programas de movimento.

239
9-4-2 Eliminação de programas de movimento
O programa de movimento pode ser apagado das 3 maneiras seguintes. O
Æ Consulte 9-3-2, Eliminação de procedimento de eliminação é o mesmo que para os dados de usinagem.
dados de usinagem.

1 Eliminação de um programa de movimento


2 Eliminação de vários programas de movimento

A: Número inicial de programa a


ser eliminado
Métodos de estabelecimento da faixa de números de programas:
B: Número final de programa a ser
eliminado • [A], [/], [B]: Programas de movimento de A a B
• [/], [B]: Programas de movimento de 9800 a B
• [A], [/]:Programas de movimento de A a 9899

3 Eliminação de todos os programas de movimento

9-4-3 Cópia de programas de movimento

Os programas de movimento já registrados podem ser copiados para fazer


um outro programa a partir do programa copiado. Seu procedimento é o
mesmo que aquele para dados de usinagem.
Æ Consulte 9-3-3, Cópia de dados
de usinagem

240
9-5 Exibição da Memória do Programa
de Planejamento
A memória usada para programas de planejamento é exibida. Os programas
de planejamento podem ser apagados ou copiados nesta tela.

9-5-1 Exibição da memória do programa de planejamento

1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.


2 Pressione a tecla [EDIT].

PROGRAM EDIT
PROGRAM EDIT MENU
1. MACHINING DATA
2. MACHINING ORDER
3. TOOL PATTERN
4. CUTTING CONDITION
5. RUNNING PREPARATION
6. DIRECTORY OF MEMORY
7. EXTERNAL PROGRAM I/O
MENU →

241
3 Pressione as teclas [6] e [ENTER].

DIRECTORY
USED 152 FREE 808
DIRECTORY OF MEMORY MENU
1. MACHINING DATA 55
2. MOTION PROGRAM 0
3. SCHEDULE PROGRAM 0
4. DATA BANK 97

MENU →
F0 : PROGRAM EDIT MENU

4 Pressione as teclas [3] e [ENTER].

O número no qual o programa de planejamento está registrado é exibido.

MOTION PROGRAM DIRECTORY


USED 152 FREE 576


9900 0 
9910 0 
9920 0

9900 
9910 

9901   • O número total de blocos ocupados

9902   e blocos livres é exibido na parte

9903   superior da tela.

9904  
   “USED”: Número total de blocos
   usados para dados de usinagem
   “FREE”: Número de blocos livres
  
  

PROGRAM NO. →
F0 : DIRECTRY OF MEMORY MENU

• A memória usada é exibida para cada 10 programas de planejamento.

242
9-5-2 Eliminação de programas de planejamento
O programa de planejamento pode ser apagado das 3 maneiras seguintes. O
Æ Consulte 9-3-2, Eliminação de procedimento de eliminação é o mesmo que para os dados de usinagem.
dados de usinagem.

1 Eliminação de um programa de planejamento


2 Eliminação de vários programas de planejamento
A: Número de programa de
cabeça a ser eliminado Métodos de estabelecimento da faixa de números de programas:
B: Número do programa final a
ser eliminado
• [A], [/], [B]: Programas de planejamento de A a B
• [/], [B]: Programas de planejamento de 9900 a B
• [A], [/]:Programas de planejamento de A a 9999

3 Eliminação de todos os programas de planejamento

9-5-3 Cópia de programas de planejamento

Os programas de planejamento já registrados podem ser copiados para fazer


um outro programa a partir do programa copiado. Seu procedimento é o
mesmo que aquele para dados de usinagem.
Æ Consulte 9-3-3, Cópia de
dados de usinagem

243
9-6 Exibição da Memória do Banco de
Dados
A memória usada pelo banco de dados é exibida.

1 Pressione a tecla [EDIT]

PROGRAM EDIT
PROGRAM EDIT MENU
1. MACHINING DATA
2. MACHINING ORDER
3. TOOL PATTERN
4. CUTTING CONDITION
5. RUNNING PREPARATION
6. DIRECTORY OF MEMORY
7. EXTERNAL PROGRAM I/O
MENU →

244
2 Pressione as teclas [6] e [ENTER].

DIRECTORY
USED 152 FREE 808
DIRECTORY OF MEMORY MENU
1. MACHINING DATA 55
2. MOTION PROGRAM 0
3. SCHEDULE PROGRAM 0
4. DATA BANK 97

MENU →
F0 : PROGRAM EDIT MENU

3 Pressione as teclas [4] e [ENTER].


A memória usada por cada tipo de banco de dados é exibida.

“USED”: Número total de blocos


DATA BANK DIRECTORY usados para dados de usinagem
“FREE”: Número de blocos livres
USED 97 FREE 576


TOOL LIST 32

TOOL PATTERN 2

TAP PRIMARY HOLE DIA. 9

CUTTING CONDITIONS 46

PARAMETER 8

F0 : PROGRAM EDIT MENU

245
CAPÍTULO 10

EDIÇÃO EM PROGRESSO

10-1 Edição do Programa ou Alteração durante uma Operação da Máquina

10-2 Consulta ao Programa durante uma Operação da Máquina


10-1 Edição do Programa ou Alteração
durante uma Operação da
Máquina
Pode-se preparar um novo programa e um programa já preparado pode ser
editado durante uma operação da memória.

1 Coloque a chave PROTECT na posição OFF.


2 Pressione a tecla [EDIT] com a tecla [MEM] pressionada.

Se estas teclas forem pressionadas individualmente, a operação da


memória pára quando a tecla [EDIT] é pressionada.
Portanto, certifique-se de pressionar a tecla [EDIT] com a tecla
[MEM] pressionada.

As luzes em ambas as teclas [MEM] A tela de menu de edição de programa aparece no monitor.
e [EDIT] estão acesas.
3 Pressione um número de programa que não aquele presentemente
executado: pode-se preparar um novo programa ou um dado programa
pode ser reeditado.
4 Quando a preparação ou edição de um programa estiver completa,
coloque a chave PROTECT na posição ON.

248
10-2 Consulta de Programa durante uma
Operação da Máquina
No modo de consulta de
programa, não se pode
introduzir dados, mas sim
Pode-se verificar o conteúdo de um programa executado presentemente durante verificar os dados em um
uma operação da memória. Este modo é chamado de modo de consulta ao programa.

programa. Pressione estas 2 teclas


simultaneamente.
1 Pressione a tecla [EDIT] com a tecla [MEM] mantida pressionada:
Æ Consulte 11-1, Edição ou
aparece no monitor a tela de menu de edição de programa. Alteração de Programa du-
Consulte o conteúdo do programa de acordo com o menu ali exibido. rante uma Operação da
Máquina

249
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