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NR-34 ATIVIDADES COM MAÇARICO

NR-34 ATIVIDADES COM MAÇARICO:


RISCOS E FORMAS DE PREVENÇÃO

Soldagem por fusão a gás:

A soldagem a gás é normalmente aplicada aos aços


carbono, não-ferrosos e ferros fundidos. Nas
indústrias petroquímicas, é amplamente utilizada na
soldagem de tubos de pequenos diâmetros e
espessura, e na soldagem de revestimentos
resistentes a abrasão. Pode também ser utilizada na
soldagem de outros materiais, variando-se a
técnica, preaquecimento, tratamentos térmicos e
uso de fluxos. A soldagem por fusão a gás, também
chamada autógena, processa-se mediante a fusão
do material, através do auxílio de uma chama
constituída de gás e oxigênio de elevada
temperatura.
NR-34 ATIVIDADES COM MAÇARICO:
RISCOS E FORMAS DE PREVENÇÃO

Os gases combustíveis, por exemplo, hidrogênio, propano e acetileno,


são aplicados na soldagem. O acetileno é empregado, principalmente,
por se obter um bom rendimento e elevadas temperaturas.

O acetileno (C2H2) é um hidrocarboneto que contém, em peso, uma


porcentagem maior de carbono que qualquer outro gás hidrocarboneto
combustível. É incolor e menos denso que o ar.

Quando gasoso, é instável, se sua temperatura excede 780ºC ou sua


pressão monométrica sobre acima de 20N/cm2. Uma decomposição
explosiva pode ocorrer mesmo sem a presença do oxigênio. O acetileno
deve ser manuseado cuidadosamente.
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RISCOS E FORMAS DE PREVENÇÃO

O acetileno, no tocante às suas propriedades, é superior aos demais


gases e oferece uma série de vantagens em comparação com o propano
e hidrogênio. O acetileno é obtido através da ação da água em
combinação com o carboneto de cálcio.
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RISCOS E FORMAS DE PREVENÇÃO

Algumas vantagens deste processo:

• Custo relativamente baixo;

• Altamente portátil e de fácil transporte;

• Soldagem possível em todas as posições;

• Equipamento versátil, pois pode ser utilizado em operações de


brasamento, corte a chama e fonte de calor para aquecimento;

• Pode ser utilizado para soldar peças de espessuras finas e


médias;
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RISCOS E FORMAS DE PREVENÇÃO

A principal desvantagem do processo é o grau elevado de habilidade


requerido do soldador, uma vez que ele deve controlar a temperatura,
posição e direção da chama, além de manipular o metal de adição.
NR-34 ATIVIDADES COM MAÇARICO:
RISCOS E FORMAS DE PREVENÇÃO

SOLDAGEM OXIACETILÊNICA
Fase de combustão:

O oxigênio e o acetileno são retirados das garrafas. A mistura obtida


queima-se em duas fases.

A chama para soldar é ajustada ou regulada através do maçarico.

Para que se obtenha uma combustão completa, para uma parte de


acetileno, necessita-se de 2,5 partes de oxigênio.

Para a regulagem da chama de solda, misturam-se oxigênio e acetileno


na proporção de 1:1. A combustão nesta primeira fase é incompleta.
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RISCOS E FORMAS DE PREVENÇÃO

Os gases resultantes dessa combustão, monóxido de carbono e


hidrogênio, ainda são combustíveis; ao retirarem o oxigênio do ar,
completam a combustão, formando o período e caracterizando uma
segunda fase da combustão.

Essa eliminação de oxigênio do ar oferece uma peça de fusão limpa


(efeito redutor).
NR-34 ATIVIDADES COM MAÇARICO:
RISCOS E FORMAS DE PREVENÇÃO
NR-34 ATIVIDADES COM MAÇARICO:
RISCOS E FORMAS DE PREVENÇÃO

Chama oxiacetilênica

A quantidade de calor produzida pela chama depende da quantidade de


gás que é queimado.

A temperatura alcançada pela chama depende do combustível utilizado e


da regulagem dos gases.

Ignição e extinção da chama

Deve-se observar a seguinte sequência para acender o maçarico.


Primeiro, abre-se a válvula do gás oxigênio e, em segundo lugar a
válvula do gás acetileno. Para se extinguir a chama, fecha-se primeiro a
válvula do gás acetileno e, em seguida, a válvula do gás oxigênio.
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RISCOS E FORMAS DE PREVENÇÃO

Regulagem de chama

Entende-se por regulagem da chama a variação da proporção entre os


gases. Para cada proporção entre os gases, obtém-se também uma
variação do tipo de chama e com isso uma respectiva variação da sua
temperatura.
RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

INCENDIOS E EXPLOSÕES
Incêndios ou explosões podem ser provocados
por:

• Efeito direto das chamas ou dos


arcos elétricos:

Tanto a chama do maçarico, como o arco


elétrico desprende continuamente energia, tem
temperatura muito elevada e grande quantidade
de calor, capazes de incendiar imediatamente
materiais de fácil combustão e em tempo
relativamente curto os materiais dificilmente
combustíveis.
RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

• Condução térmica:

A chama do maçarico ou o arco aquece localmente a peça até sua


temperatura de fusão. O calor absorvido no ponto de solda pode por
condução provocar a inflamação de materiais combustíveis que estiverem
em um ponto afastado, fora do raio de visibilidade do soldador. Se a peça
for má condutora, haverá acúmulo de calor que pode produzir processos
de combustão inesperados.
RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

• Fagulhas:

Projeções de metal incandescente lançados em torno do ponto de


trabalho que podem penetrar através de frestas, aberturas, buracos e
similares e atingir materiais combustíveis ou líquidos inflamáveis. No caso
de solda a arco elétrico as pontas dos eletrodos ainda quentes, são mais
perigosas que as fagulhas, pois têm maior quantidade de calor. A
sobrecarga nos condutores neutros, assim como o mau contato, os
defeitos no isolamento dos cabos de solda e do porta eletrodos, mau
contato em tomadas e emenda de cabos, etc., podem produzir faíscas e
aquecimentos capazes de inflamar os materiais estiverem em suas
proximidades.
RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS
RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

ACETILENO
É um gás incolor de cheiro característico e altamente combustível. Sua
notação química é C2H2. É um composto instável, sujeito a violentas
explosões quando se decompõe. Pôr esse motivo, este gás não deve ser
comprimido, quando puro, para suportar pressões superiores a 15 libras
por polegada quadrada (psi). Em determinadas condições, quando em
contato com a prata, mercúrio e cobre, pode provocar explosões.
• Nunca deixar os cilindros de Acetileno diretamente sob o sol;

• Os cilindros deverão ser armazenados em locais adequados e


seguros;

• Evitar os choques, quedas ou golpes com os cilindros de


Acetileno;
RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

• Não utilizar qualquer peça ou tubo de cobre ou latão para a


circulação do acetileno;

• Usar sempre um regulador de Acetileno, ligado à válvula do


cilindro, seja qual for à aplicação dada ao gás.

Efeitos do acetileno:

O acetileno é um gás anestésico, não venenoso. Suas concentrações


muito altas em ambientes fechados sufocam o ser humano, em virtude da
exclusão do oxigênio. Os trabalhos em altas estruturas, onde as vertigens
podem ocasionar quedas, com graves consequências, deve-se ter o
cuidado para não respirar o acetileno.
RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

OXIGÊNIO
É um gás comburente, incolor e insípido (SEM GOSTO SEM CHEIRO),
seu símbolo é O2. Convém mencionar que, no ar atmosférico, o oxigênio
está na proporção de 21% e o nitrogênio com quase 79%. Em pequenas
quantidades, existem ainda, na composição do ar atmosférico os
chamados gases raros, são eles: Hélio, Xenônio, Argônio e o Criptônio.

Precauções gerais com o oxigênio:

• Nunca utilize oxigênio em aparelhos para os quais seja necessário


o ar comprimido;
RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

• Evite qualquer contato de óleo ou graxa, com qualquer parte do


cilindro, da rede, reguladores ou dos seus acessórios. O óleo ou a
graxa pode formar compostos e queimar violentamente na
presença do oxigênio;

• Ao ligar diretamente o maçarico observar:


RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

1. Se há qualquer vazamento de oxigênio e acetileno, no maçarico,


reguladores, válvula hidráulica, mangueira e válvula de retenção;

2. Observar a tabela progressiva de regulagens como padrão, pelas


fábricas de maçaricos;

3. Jamais utilizar o oxigênio para refrigerar o ambiente de trabalho.


Por ser altamente comburente, isto é, pode ativar a combustão,
altas concentrações poderão ocasionar combustão, seguida de
explosão.
RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

O RETROCESSO DA CHAMA
O manuseio incorreto do maçarico pode causar o retrocesso da chama.
Principais causas:

a. Toque do bico do maçarico na peça;

b. O superaquecimento do bico do maçarico;

c. Utilização de pressões inadequadas;

d. Bico mal apertado;


RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

e. Sujeira na sede do bico do maçarico;

f. Vazamento;

g. Quando o motivo do retrocesso tiver sido determinado e


eliminado o seu agente, o maçarico poderá ser aceso
novamente, pela maneira usual.

Quando o motivo do retrocesso tiver sido determinado e eliminado o seu


agente, o maçarico poderá ser aceso novamente, pela maneira usual.
RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

ENGOLIMENTO DA CHAMA
O engolimento da chama ocorre quando a chama queima de volta para
dentro do maçarico, comumente com um silvo agudo.

No caso de acontecer um engolimento da chama proceda como segue:

• Feche imediatamente a válvula do acetileno;


RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

• NOTA: dependendo do período, isto é, do tempo que se leva para


fechar a válvula, poderá o operador optar em fechar a válvula do
acetileno ou do oxigênio. Quando se verificar o engolimento da
chama, a queima interna pode chegar até ao derretimento do
divergente. Neste caso que é uma exceção do processo de
fechamento, fecha-se à válvula do oxigênio;

• Fechar a válvula de oxigênio de corte;

• Se os engolimentos ocorrem, mesmo após a verificação dos


motivos prováveis já descritos, leve o maçarico à seção de
recondicionamento para a eliminação do defeito ou descarte-o.
RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

TIPOS DE CHAMAS
As características da chama oxiacetilênica variam com relação à mistura
de oxigênio e acetileno.

Segundo essa relação, as chamas podem ser carburante, neutra e


oxidante.
RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS
RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

Chama carburante

Tem a tendência de provocar a carbonetação do metal em fusão, devido ao


excesso de acetileno.

Possui pouca utilização; geralmente é usada em alumínio e ferro fundido


maleável.

Possui acetileno em excesso, em relação ao oxigênio.


RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

Chama neutra

É obtida através da relação 1:1 entre oxigênio e acetileno.

Possui um cone interno bem definido, de um branco intenso. É


empregada amplamente para soldar e aquecer. Em função de sua
neutralidade, ocorre uma atmosfera de proteção da solda.

Possui uma grande aplicação nos materiais ferrosos em geral


RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

Chama oxidante

É obtida através de um excesso de oxigênio em relação ao acetileno. Tem


a temperatura mais elevada das chamas. Na soldagem dos aços, provoca
a descarbonetação ou a oxidação do metal fundido. É utilizada no
processo de oxicorte e também da soldagem de latões de cobre.
RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

Propagação da chama e o retrocesso

A chama possui uma velocidade de


propagação, que é contrabalanceada
pela velocidade de saída do gás pelo
bico do Maçarico. No instante em que a
velocidade de saída dos gases for menor
que a de deflagração da chama, rompe-
se o equilíbrio das velocidades e ocorre
o retrocesso da chama que,
eventualmente, pode ser acompanhado
por uma onda explosiva.
RISCOS NO CORTE E SOLDA A GÁS

Esse retrocesso de chama prossegue para o


interior do maçarico até o ponto em que as
velocidades se igualarem novamente. A chama
continua na câmara de mistura de forma
invisível e causa um barulho estridente. Ela
pode ainda prosseguir queimando-se na
mangueira de acetileno e até, em alguns casos,
atingir a garrafa de gás. Ao ocorrer um
retrocesso, deve-se, em primeiro lugar, fechar a
válvula de acetileno, posteriormente, o oxigênio
e, em seguida, resfriar o maçarico,
mergulhando-o em água.
CILINDROS DE GASES

CILINDROS PARA GASES INDUSTRIAIS E MEDICINAIS


Também conhecidos popularmente como “torpedo” ou “bala”; os cilindros
são utilizados em quase todos os Cilindros Alta Pressão segmentos da
industria e medicina, que necessitem algum tipo de gás, seja para
armazenamento ou transporte. O que observamos, é que os usuários dos
mesmos conhecem muito pouco sobre eles.
CILINDROS DE GASES

Os cilindros de gases deverão ser armazenados e operados na posição


vertical, presos de maneira que não caiam, e protegidos contra a queda
de materiais e fontes de calor.
No seu dia a dia, certifique-se de que os
cilindro de gases estejam situados em
locais limpos, longe de óleo, graxa, sem
exposição a raios solares e protegidos
contra qualquer fonte de calor.
Gases combustíveis e inflamáveis, como
acetileno e GLP, por exemplo, não devem
ser armazenados no mesmo local que os
cilindros de oxigênio, a menos que entre
eles exista uma parede resistente ao
fogo.
CILINDROS DE GASES

O acetileno que é um gás e esta dissolvido no


interior do cilindro não deverá em hipótese
alguma ser armazenado ou operado na posição
horizontal, pois o gás que está dissolvido por
intermédio de acetona dentro de uma massa
porosa, tem a tendência de escapar pela válvula
quando o cilindro estiver na posição horizontal, o
acetileno passa a ficar comprimido de maneira
instável podendo gerar uma explosão no
cilindro.

Ao transportar cilindros use gaiolas, berços,


caçamba ou carrinho sobre rodas. Não faça o
içamento de cilindros.
CILINDROS DE GASES

Todo cilindro de gás cheio ou vazio, deverá estar com a sua respectiva
tampa de proteção (capacete) quando não estiver com uma válvula
reguladora conectada. Esta tampa protege a válvula contra impactos que
causariam a rápida liberação de pressão transformando o cilindro num
busca-pé. Verifique frequentemente, se existe vazamento de gás nas
uniões das mangueiras, maçaricos, válvulas e cilindros.

Verifique se os cilindros de gás do seu local de trabalho estão


devidamente identificados por rótulos e símbolos de
risco. EX.: ”PERIGO, GÁS INFLAMÁVEL”.
CILINDROS DE GASES

O USO DE CORES EM CILINDROS CONTENDO GÁS


Um cilindro pode armazenar vários tipos de gases. Para auxiliar a
identificação do conteúdo de cada um deles, a ABNT padronizou cores
para os cilindros relacionando-as a cada tipo de gás. Como ponto de
partida para a pesquisa em relação à percepção dessas cores nas
indústrias, toma-se como base o catálogo utilizado pela empresa White
Martins. Como a variedade de gases, não apenas industriais, mas
medicinais, especiais e outros, é muito grande, foram selecionados
inicialmente trinta deles, levando-se em consideração seu nível de
periculosidade e suas cores correspondentes. Entretanto, o aspecto
ligado às cores teve prioridade, pois estas, além de não serem facilmente
reconhecíveis, são confundidas umas com as outras e mudam
constantemente com pequenas alterações na iluminação, devido a todos
os fatores destacados.
CILINDROS DE GASES

Os gases escolhidos podem ser agrupados em três classes distintas:

a. Os não inflamáveis/tóxicos/corrosivos (como cloro e amônia);

b. Os inflamáveis/baixa toxicidade/não corrosivos (como metano,


hidrogênio e etileno);

c. Os não inflamáveis/baixa toxicidade/não corrosivos (como


oxigênio, hélio, argônio e nitrogênio).
CILINDROS DE GASES

Atenção: As cores referem-se à cor da calota dos cilindros e não do seu


corpo.
CILINDROS DE GASES

IDENTIFICAÇÃO TÉCNICA DOS CILINDROS

1. Especificação do Cilindro: DOT 3AA 2265, DOT: Department of


Transportation; 3AA: Tipo do material do cilindro, 2265: pressão
de trabalho em psi;

2. Número de série do cilindro;

3. Símbolo de registro do proprietário;

4. Data de fabricação (também denominado primeira data de teste


hidrostático);
CILINDROS DE GASES

5. Identificação do Proprietário;

6. Data de validade do teste hidrostático Nota: esta data significa


que o cilindro não pode ser ENCHIDO após esta data. A utilização
está liberada;

7. Etiquetas de identificação do cilindro;

8. Marca de identificação da empresa que inspecionou o cilindro.


CILINDROS DE GASES
CILINDROS DE GASES

IDENTIFICAÇÃO DOS CILINDROS/GASES PELAS


ETIQUETAS
Identificando todas as informações dos produtos, características,
periculosidades, procedimentos de segurança, classificação ONU.
CILINDROS DE GASES

Garrafas de Acetileno:

O acetileno é fornecido em garrafas de aço, com


uma capacidade de 40 l, a qual é preenchida
internamente por uma massa porosa de 16 l de
acetona. Ele é solubilizado na acetona ,pois
normalmente o acetileno puro só pode ser
comprimido até 1,5 bar sem que ocorra problemas, o
que significa baixo conteúdo. O acetileno
solubilizado na acetona pode ser comprimido sem
problemas a 15 bar, ocorrendo assim 6000 l de gás
acetileno por garrafa.
CILINDROS DE GASES
CILINDROS DE GASES

Garrafa de oxigênio:

Possui um conteúdo de 40 l, numa pressão


de 150 bar, e uma quantidade de 6000 l de
gás. Não deve ter graxa ou óleo nas
válvulas: risco de combustão. Não deve ser
utilizado mais de 1200 a 1500 l/h, por curto
espaço de tempo. A garrafa de oxigênio é
de cor verde ou preta.
CILINDROS DE GASES
CILINDROS DE GASES

TAMANHOS DE CILINDROS PARA GASES


INDUSTRIAIS
Temos uma grande variedade de tamanhos de
cilindros, principalmente por termos em uso no
Brasil, cilindros fabricados aqui e uma grande
quantidade que foram importados durante os
anos.

Para sermos objetivos, iremos mostrar e detalhar


os mais comuns dentro do mercado nacional:
Gases Alta Pressão (oxigênio, nitrogênio,
argônio, mistura para mig, hélio, hidrogênio, ar
sintético).
CILINDROS DE GASES

TIPOS DE VÁLVULAS PARA CILINDROS DE GASES


INDUSTRIAIS E MEDICINAIS
Cada tipo de gás, por motivos de segurança e padronização, tem um tipo
de válvula específica, variando o tipo da rosca, se é interna ou externa,
para determinada pressão de trabalho e se tem ou não dispositivo de
segurança. A Associação Brasileira de Norma Técnicas (ABNT), através
da NBR 11725, normatiza as regras a serem seguidas no Brasil, mas
lembramos que não passa de uma oficialização de tipos de válvulas
existentes no mercado internacional, já que nenhuma destas válvulas foi
criada especificamente para o Brasil.

A ABNT, segundo o próprio documento (NBR 11725), afirma que se


baseou nas seguintes Normas Internacionais: ISO 228-1, ISO 5145, CGA
V-1 e DIN 477-1.
CILINDROS DE GASES

Gás Oxigênio Industrial ou Medicinal usa:

― Válvula com conexão de saída W 21.8 x 1.1/4” DIN 477-1 Rosca


Direita Externa, código ABNT: 218-1.
CILINDROS DE GASES

Gás Argônio Mistura para MIG, Nitrogênio, Hélio e Hidrogênio, usa:

― Válvula CGA 580 com conexão de saída 0.965 – 14 NGO Rosca


Direita Interna, código ABNT: 245-1.
CILINDROS DE GASES

Gás CO2 (Dióxido de Carbono) usa:

― Válvula CGA 320 com conexão de saída 0.825 – 14 NGO Rosca


Esquerda Externa, código ABNT: 209-1.
CILINDROS DE GASES

Gás Acetileno usa:

― Válvula CGC510 com conexão de saída 0,885″-14 NGO Rosca


Esquerda Interna, código ABNT: 225-2.
CILINDROS DE GASES

MANUTENÇÕES EM CILINDROS PARA GASES


INDUSTRIAIS E MEDICINAIS
Manutenção em Cilindro de Alta Pressão Industrial ou Medicinal:

• Gases: Oxigênio Industrial, Oxigênio Medicinal, Argônio, Mistura


para MIG, Nitrogênio, Hélio, Hidrogênio, CO2, Ar Comprimido, etc;

• Teste Hidrostático: é um procedimento, para se checar a


resistência de um cilindro dentro da norma que foi fabricado, feito
normalmente dentro de uma camera, onde o cilindro é colocado
dentro de água e coloca-se água sob pressão dentro dele e pela
mudança do diametro do cilindro pode-se afirmar se ele está
dentro das caracteristica para qual foi fabricado;
CILINDROS DE GASES

• Validade do Teste Hidrostático: as normas pedem que se faça um


teste hidrostático nos cilindros de alta-pressão de 10 em 10 anos,
para cilindros de oxigênio, argônio, nitrogênio, hélio, hidrogênio. A
exceção ocorre para os cilindros de CO2 e Mistura para MIG, que
são feitos os testes de 5 em 5 anos;

• Pintura: na pintura se usa bom senso, o cilindro precisa estar com


a cor padrão do gás sendo utilizado e portando, pinturas e mau
estado devem ser refeitas;

• Que tipo de tinta se usa para as Pinturas: nada especial,


simplesmente esmalte sintético ou alguma tinta epoxi industrial,
lembrando de não sujar as válvulas deles;
CILINDROS DE GASES

• Válvulas: as válvulas dos cilindros podem estar com vazamento


ou até mesmo gastas nas roscas e NÃO DEVE SER FEITA
MANUTENÇÃO nas mesmas sem conhecimento técnico para
isto. Nossa sugestão, diante da alta durabilidade que as válvulas
apresentam, é colocar uma nova em caso de qualquer problema e
nunca tentar consertá-las.
CILINDROS DE GASES

Manutenção de Cilindro de Acetileno:

• O cilindro de acetileno tem internamente em média 75% de uma


espécie de espuma, que quando acetonada absorve o gás
acetileno durante o enchimento, tornando-o pastoso enquanto
armazenado. Ele volta a ser gás quando você começa a usar o
cilindro. Esta espuma tem que estar FIRME dentro do cilindro, se a
espuma estiver solta dentro do cilindro, ele está condenado e
precisa ser descartado. Não existe possibilidade de se reaplicar
esta espuma;

• Pintura: na pintura se usa bom senso, o cilindro precisa estar com


a cor padrão do gás sendo utilizado e portando, pinturas em mau
estado devem ser refeitas;
CILINDROS DE GASES

• Tipo de tinta usada para as Pinturas: nada especial simplesmente


esmalte sintético ou tintas epoxi;

• Válvulas: quando as válvulas dos cilindros


apresentarem vazamento ou até mesmo roscas gastas, NÃO
DEVE SER FEITA MANUTENÇÃO nas mesmas sem
conhecimento técnico para isto. Nossa sugestão, diante da
durabilidade de uma válvula, que é bem alta, é em caso de
qualquer problema, colocar uma nova (e não tentar consertar ela);

• Cilindros de Acetileno devem ser checados a cada 15 anos


(recomendação dos fabricantes de cilindros novos, da norma
ISO3807-2, podendo ter variações dependendo do fabricante,
norma em que foi feito e idade do cilindro).
SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE GASES

CENTRAL DE DESTRIBUIÇÃO E ALIMENTAÇÃO DE


GASES
Central de gás segundo norma NBR 13523 é a área devidamente
delimitada que contém os recipientes e acessórios, destinados ao
armazenamento de gases inflamáveis.

As centrais de gás são usadas nos sistemas centrais de suprimento de


gás para reduzir a alta pressão primária dos cilindros a pressões
secundárias manejáveis.

A norma de central de gás NBR 13523 tem como objetivo:


SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE GASES

Estabelecer os requisitos mínimos exigíveis para projeto, montagem,


alteração, localização e segurança das centrais de gás liquefeito de
petróleo, para instalações comerciais, residenciais e industriais com
capacidade de armazenagem total máxima de 1500 m3.

Esta Norma é aplicável às instalações onde o gás liquefeito de petróleo é


conduzido por um sistema de tubulações e acessórios desde os
recipientes de gases inflamáveis até o primeiro regulador de pressão.

A área destinada para a central de gases deve constar na planta baixa do


projeto, indicando a quantidade, a disposição e a capacidade volumétrica
dos recipientes de armazenagem, a forma de abastecimento e seu
detalhamento, se necessário.
SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE GASES
SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE GASES

Cuidados para montar a central de gás:

Devem possuir os coletores para a rede de distribuição de gases,


dispositivos de segurança, rede de alimentação e distribuição, registro
geral de corte, válvulas de bloqueio, retenção e excesso de fluxo, não
dever ser canalizado de forma liquida no interior das edificações.

Devem ser colocados avisos com letras não menores que 50 mm, em
quantidade tal que possam ser visualizados de qualquer direção de
acesso à central de gases, contendo os seguintes dizeres: PERIGO,
INFLAMÁVEL, PROIBIDO FUMAR.

A montagem e a manutenção das instalações de centrais e tubulações


para gases inflamáveis devem ser realizadas por profissionais
qualificados.
SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE GASES

A pressão de projeto para os recipientes, tubulações, acessórios e


vaporizadores até o primeiro regulador de pressão é de 1,7 MPa.

Tubulações de fase líquida de gases não podem passar no interior das


edificações, exceto nos abrigos para recipientes e outros equipamentos
pertencentes à central. Somente é permitida a passagem de tubulações
de gases na fase líquida em interior de edificações para processos
industriais específicos que utilizem gases inflamáveis na fase líquida.

As instalações da central de gases devem permitir o reabastecimento dos


recipientes, sem a interrupção da alimentação do gás aos aparelhos de
utilização.
SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE GASES

As centrais de gases devem ser constituídas por recipientes, sendo


classificados:

a. Quanto à localização: de superfície, enterrados ou aterrados;

b. Quanto ao formato: cilíndricos ou esféricos;

c. Quanto à posição: verticais ou horizontais;

d. Quanto à fixação: fixos ou não fixos;

e. Quanto ao manuseio: transportáveis ou estacionários;

f. Quanto ao abastecimento: abastecidos no local ou trocados.


SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE GASES

Todo recipiente transportável deve possuir acessórios adequados para o


manuseio e transporte. Deve possuir também base na sua parte inferior,
permitindo assentamento estável em plano nivelado, evitando contato do
mesmo com o solo. A base deve ser parte integrante do recipiente.

Não devem existir conexões na parte inferior de recipientes transportáveis.


Todas as válvulas e conexões devem ser localizadas na sua parte
superior, protegidas contra impactos diretos durante transporte e
manuseio. Os protetores devem ser parte integrante do recipiente.

Recipientes estacionários só podem ser transportados com no máximo 5


% em volume de gás.
SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE GASES

Afastamentos de segurança nas centrais de gás prediais, industriais e


comerciais. Os recipientes estacionários e transportáveis de gases devem
ser situados no exterior das edificações, em locais ventilados. É proibida a
sua instalação em locais confinados, tais como porão, garagem
subterrânea, forro etc.

a. 3,0 m de aberturas (janelas, portas tomadas de ar etc.) das


edificações;

b. 6,0 m de reservatórios que contenham fluidos inflamáveis;

c. 1,5 m de ralos, rebaixos ou canaletas e dos veículos


bastecedores;

d. 3,0 m de materiais de fácil combustão e pontos de ignição.


CARACTERÍSTICAS DOS GASES UTILIZADOS
(ACETILENO, OXIGÊNIO, GLP)

GASES COMBUSTÍVEIS

Os gases chamados combustíveis são aqueles consumidos durante o


processo de queima. Cada um deles é obtido de maneira específica e
possuem características químicas diferentes.
CARACTERÍSTICAS DOS GASES UTILIZADOS
(ACETILENO, OXIGÊNIO, GLP)

ACETILENO (C2H2)
Características Gerais:

• O acetileno é um gás altamente inflamável, incolor, com odor


ácido;
Respirá-lo pode causar asfixia;

• A alta solubilidade do acetileno na acetona permite dissolvê-lo e


aumentar o volume armazenado em um cilindro;

• O cilindro de acetileno é preenchido internamente com um


material poroso, permitindo uma armazenagem segura com até
28 bar de pressão;
CARACTERÍSTICAS DOS GASES UTILIZADOS
(ACETILENO, OXIGÊNIO, GLP)

• Por estar dissolvida em acetona no cilindro, sua vazão é


extremamente limitada, sob o risco de arraste da acetona para a
queima; É um gás de manuseio perigoso, pois misturado com
oxigênio tem alta velocidade de queima e retrocesso de chama;

• Seu faixa de explosividade vai de 2,5% a 85%, portanto qualquer


vazamento é potencialmente perigoso.
CARACTERÍSTICAS DOS GASES UTILIZADOS
(ACETILENO, OXIGÊNIO, GLP)

PROPANO – GLP (C3H3)


Características Gerais:

• À temperatura ambiente e pressão atmosférica, o propano é


incolor, inflamável e não tóxico, possuindo um odor característico;

• O propano é normalmente armazenado sob pressão em cilindros


na forma líquida;

• O propano é um gás estável;

• Pode ser transportado sem riscos de explosão;

• É um gás menos sensível ao retrocesso de chama;


CARACTERÍSTICAS DOS GASES UTILIZADOS
(ACETILENO, OXIGÊNIO, GLP)

• A pressão do vapor de propano puro no cilindro é 7 bar;

• Abrindo a válvula de saída do cilindro, haverá a redução da


pressão e então o líquido irá evaporar, se transformando em gás,
ou seja, a pressão interna no cilindro é sempre constante;

• Não produz resíduo (fumaça) quando aceso, por isso, tem uso
mais limpo.
CARACTERÍSTICAS DOS GASES UTILIZADOS
(ACETILENO, OXIGÊNIO, GLP)

GÁS NATURAL (CH4)

Características Gerais:

• A composição do gás natural depende da sua origem, mas sua


maior parte é composta por metano;

• Ele é mais leve que o ar;

• O gás natural é um gás incolor e possui odor diferenciado


combinado a essências;

• O gás natural geralmente é fornecido através de tubulações


especiais até o cliente;
CARACTERÍSTICAS DOS GASES UTILIZADOS
(ACETILENO, OXIGÊNIO, GLP)

• Também pode ser disponibilizado em caminhões contendo muitos


cilindros interligados. São conhecidos como gasodutos móveis;

• Temperatura na queima com oxigênio 2.770ºC;

• Faixa de explosividade de 5% a 15%.


CARACTERÍSTICAS DOS GASES UTILIZADOS
(ACETILENO, OXIGÊNIO, GLP)

OXIGÊNIO (CO2)

Características Gerais:

• Um gás incolor, inodoro e insípido ou seja, sem cor, sem cheiro e


sem gosto;

• Pouco solúvel em água, fazendo-se presente na natureza sob a


forma de três isótopos estáveis: o oxigênio 16 (presente em
99,75% das ocorrências no meio ambiente); o oxigênio 17 (0,37%
das ocorrências) e o oxigênio 18 (0,20% das ocorrências);
CARACTERÍSTICAS DOS GASES UTILIZADOS
(ACETILENO, OXIGÊNIO, GLP)

• É elemento pouco solúvel em água, e em temperatura ambiente,


sua molécula é inerte; na presença, porém,
de substâncias catalisadoras ou ao receber calor, reage com
grande parte dos elementos químicos originando diversos
compostos.
MANGUEIRAS DE GASES

MANGUEIRA DUPLA C/ CONEXÕES

Ideal para soldas a oxigênio, acetileno e oxicorte, a Mangueira de


Borracha para Solda Dupla 5/16.

Uma das vantagens deste modelo de mangueira é a sua alta resistência


à abrasão e maior segurança nos processos de solda e oxicorte.
MANGUEIRAS DE GASES

MANGUEIRA DE SOLDA SEM CONEXÕES


Próprias p/ trabalhos de solda, corte e aquecimento. Fabricadas em
borracha sintética c/ reforço em fios sintéticos resistentes à ruptura e
tração. “Disponíveis na cor verde p/ oxigênio e vermelha p/ acetileno na
bitola de 5/16” (7,90mm). Fornecidas em lances duplos de 5mm, 10mt e
20mt, c/ conexões, dispensando os perigosos artifícios de utilização de
grampos, arames e fitas na união de mangueiras.
MANGUEIRAS DE GASES

MANGUEIRA SIMPLES PRETA

Esta mangueira HPR Solda Simples é indicada para uso em solda e corte
com a utilização dos gases oxigênio (verde ou preta), acetileno (vermelha)
e argônio/GLP (laranja).
MANGUEIRAS DE GASES

MANGUEIRA SOLDOX

Próprias p/ uso em solda, corte e aquecimento oxicombustível. Possuem


diâmetro interno 7,9 mm e pressão máxima de trabalho 200 PSI.
MAÇARICOS

TIPOS DE MAÇARICO
Maçarico para solda:

Maçarico com extensões utilizando o sistema misturador ou injetor de


gás. Apropriado para soldas brandas com oxi-acetileno para ligas ferrosas
e não ferrosas ou OXI-GLP (ou ainda oxi-gás natural). Construção
robusta, acompanhado de extensões:

1. Sistema Misturador: Extensões substituíveis em cobre;

2. Sistema Injetor: Extensões de latão com bicos de cobre substituíveis;


MAÇARICOS

Corpo de latão forjado e registros localizados na parte dianteira do cabo,


proporcionando perfeita regulagem do fluxo dos gases. A montagem da
extensão com o corpo é feita com um aperto suave e possibilita uma
vedação perfeita e segura. Extensões nas versões para uso com GLP ou
acetileno.
MAÇARICOS

Maçarico para solda, corte e aquecimento combinado:

Maçarico com extensões de solda utilizando sistema misturador ou injetor


de gás. Apropriado para soldas diversas, corte ou aquecimento com oxi-
acetileno ou oxi-GLP (ou ainda oxi-gás natural) para soldas em ligas
ferrosas, não ferrosas e chapas combinadas de aço com latão.
Construção robusta, acompanhado de extensões:

1. Sistema Misturador: Extensões em cobre substituíveis;

2. Sistema Injetor: Extensões em latão com bicos em cobre substituíveis;


MAÇARICOS

Corpo de latão forjado. Registros localizados na parte traseira do cabo,


proporcinando perfeita regulagem do fluxo dos gases.
MAÇARICOS

Maçarico para corte:

Novo modelo, agora mais leve, com mistura de gases no cabeçote


dianteiro com injetor. Construção robusta para corte oxi-acetilênico, OXI-
GLP ou oxi-gás natural. Possui 6 bicos de corte para cada processo de
trabalho. Maçarico com corpo e cabeçote de latão forjado, registros de
regulagem fina e alavanca superior acionadora do fluxo de corte.
MAÇARICOS

Maçarico para estanhagem e aquecimento:

Maçarico indicado para soldas com estanho e aquecimento com GLP ou


gás natural. Possui 4 bicos de aquecimento e machadinha para
estanhagem. Registros tipo agulha. Maçaricos especiais, sob consulta.

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