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Unidade III
5 NOÇÕES DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
Também incentivada pela ISSO, foi desenvolvida uma norma padrão para cabeamento estruturado,
conhecida como 14565, que logo foi traduzida para o português e padronizada pela NBR, chamando-se
NBR-14565:2013.
O ano de 1991 foi um marco para o cabeamento estruturado. Nesse ano, foi lançado um documento
inicial com as normas de cabeamento geral para clientes, atualizado a partir de mudanças sofridas pela
indústria de telecomunicações, revisado em 1995 e lançado como norma TIA/EIA-568-A.
79
Unidade III
Saiba mais
Houve mais duas atualizações: a primeira em 2000, quando a norma recebeu o nome de
TIA/EIA-568-B, e a segunda em 2006, com um relançamento da norma sob o nome de TIA/EIA-568-C.
O cabeamento estruturado, que antes era conhecido como cabeamento de rede local de
computadores, ou cabeamento predial, é um conjunto de recursos e tecnologias que envolve cabos
e hardwares de conexão para voz e dados, definido por normas, em vista do atendimento das
necessidades dos usuários de telecomunicações e TI.
Observação
• perceptível redução nos custos com a implementação do cabeamento (incluindo a mão de obra);
Quadro 8
81
Unidade III
Conforme visto anteriormente, a TIA (antigamente respondendo como EIA) criou o padrão de
cabeamento estruturado adotado em praticamente todo o mundo, determinando características e
propriedades em categorias.
A categoria 3, padronizada pela ISO como Classe C, destinou-se às primeiras redes ethernet que
utilizavam cabos UTP, com transmissão em banda base, taxa de transferência de 10 Mbps e uma largura
de banda de frequência igual a 16 MHz. A categoria 3 (também chamada de cat.3) ainda é utilizada em
sistemas de telefonia fixa.
A categoria 5, não mais reconhecida como um padrão de cabeamento estruturado, provia uma
comunicação com velocidade de até 1 Gbps e uma frequência de 100 MHz. Os cabos cat.5 foram
substituídos pelos cabos de categoria 5e, conhecidos como cabos cat.5e.
A categoria 5e recebeu o nome de Classe D pela ISO e tem muitas semelhanças com a cat.5,
com exceção das especificações de paradiafonia, melhoradas graças ao aumento do trançamento
dos pares de fios. Assim, os cabos cat.5e conseguem prover transmissões com taxa de transferência
de 1 Gbps.
Lembrete
82
CABEAMENTO ESTRUTURADO
Quadro 9
Tipos de cabos
Categoria/Classe Normas aplicáveis Largura de banda
conhecidos
TIA/EIA, ISO/IEC, NBR,
Categoria 3 / Classe C U/UTP e F/UTP 16 MHz
CENELEC
TIA/EIA, ISO/IEC, NBR,
Categoria 5e / Classe D U/UTP e F/UTP 100 MHz
CENELEC
TIA/EIA, ISO/IEC, NBR,
Categoria 6 / Classe E U/UTP e F/UTP 250 MHz
CENELEC
Categoria 6A / Classe EA TIA/EIA e ISO/IEC U/UTP e F/UTP 500 MHz
Categoria 7 / Classe F ISO/IEC e NBR S/UTP e F/FTP 600 MHz
Categoria 7A / Classe FA ISO/IEC S/FTP e F/FTP 1 GHz
TE
Figura 49
83
Unidade III
Observação
4
3
4 3
5 1
7 7 3
Figura 50
A tabela a seguir mostra cada um dos componentes e a numeração descrita na figura anterior:
Tabela 7
Numeração Componente
1 Cabeamento horizontal
2 Cabeamento vertical (backbone)
3 Área de trabalho
4 Sala de telecomunicações
5 Sala de equipamentos
6. Infraestrutura de entrada
7 Distribuidores
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CABEAMENTO ESTRUTURADO
Para facilitar o entendimento, a figura a seguir mostra uma visão de uma estrutura hierárquica
dos subsistemas de cabeamento:
CD
Sistema de
cabeamento
de backbone
de campus
BD BD
Sistema de
cabeamento
de backbone
de edifício
FD FD FD FD
Sistema de
cabeamento
CP CP horizontal
CP CP
TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD
Figura 51
Esses padrões podem ser classificados em: padrões de facto e padrões de jure.
Os padrões de facto são aqueles que não foram reconhecidos por uma organização ou comitê ao
serem lançados por uma pessoa ou comunidade. O termo de facto quer dizer “existente de fato”. A
tecnologia ethernet “original” surgida em 1972 é um bom exemplo de um padrão de facto.
Os padrões de jure são protocolos reconhecidos legalmente ou por organizações. O termo de jure
significa “de acordo com a lei”. Essas normas são controladas por uma instituição padronizadora.
Um produto sem padronização recebe o nome de facto e, ao ser padronizado por uma organização,
altera seu status para de jure. Os padrões de jure têm as suas especificações submetidas a um corpo
avaliador no formato RFC (Request for Change) até a sua versão final aprovada.
85
Unidade III
Os principais órgãos padronizadores são: Institute of Electrical and Eletronics Engineers – IEEE;
American National Standars Organization – ANSI; International Organization for Standardization – ISO;
International Telecomunication Union – ITU-T; International Eletrotechnical Commission – IEC; Eletronic
Industries Alliance – EIA; Telecommunications Industry Association – TIA.
O IEEE é a maior organização do mundo sem fins lucrativos. É formada por engenheiros elétricos e
eletrônicos que promovem criação, desenvolvimento, integração, compartilhamento e conhecimento
aplicado à ciência e às tecnologias da eletricidade e da informação. Para cada padrão IEEE, existe um
grupo de trabalho que desenvolve e aprimora os padrões e inovações.
Outra organização é a ANSI. Criada em 1918, é um órgão americano sem fins lucrativos de
padronização com mil membros associados entre empresas, organizações, agências do governo e
instituições internacionais. A padronização da rede FDDI, feita pela ANSI, pode ser considerada como
uma das maiores contribuições para a indústria de redes. Atua nas especificações de padrões eletrônicos
em parceria com a IEC e representa os Estados Unidos da América junto à organização ISO.
A ISO é uma das maiores organizações internacionais de padronização, atuando em inúmeras áreas
de desenvolvimento tecnológico. É constituída por diversas organizações de diferentes países. Na área
de comunicação e redes de computadores, sua maior contribuição foi à padronização do Modelo de
Referência OSI (Open System Interconnection) no ano de 1984.
A ITU-T é uma organização criada em 1993 que sucedeu a CCITT. Foi fundada em 1865 e é responsável
pelos padrões internacionais de telegrafia e telefonia. As normas criadas pela ITU-T abrangem questões
voltadas para a comunicação de dados e de telefonia.
A norma ANSI/TIA-568-C.0 foi criada em 2009, atualizada em 2012 e está destinada ao cabeamento
de telecomunicações em dependências do cliente. Essa norma define o cabeamento de uso geral,
incluindo estrutura do sistema de cabeamento, opção de meio físico, distâncias permitidas, requisitos
de instalação e todos os testes.
A norma ANSI/TIA-568-C.2 foi criada em 2009 e está destinada ao cabeamento de pares trançados,
incluindo os seus componentes.
A norma ANSI/TIA-568-C.3 foi criada em 2008, atualizada em 2011 e está destinada ao cabeamento
que utiliza fibras ópticas, incluindo todas as suas especificidades.
A norma ANSI/TIA-568-C.4 foi criada em 2011 e está destinada ao cabeamento coaxial e aos
componentes de banda larga, bem como as suas especificações físicas, mecânicas e de interferência.
Existem outras normas, definidas pela ANSI/TIA, que estão relacionadas ao sistema de cabeamento
estruturado. São elas:
Além daquelas criadas pela ANSI/TIA, a ISO também desenvolveu algumas normas que foram
adaptadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT para uso no Brasil.
• Norma NBR16264: desatinada ao cabeamento estruturado residencial; sua edição mais atualizada
está em vigor desde 2016.
• Norma NBR16521: destinada ao cabeamento estruturado industrial; sua edição está em vigor
desde 2016.
• Norma NBR14565: destinada ao cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers;
sua edição mais atualizada está em vigor desde 2013.
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Unidade III
• Norma NBR16415: destinada a caminhos e espaços para cabeamento estruturado; sua edição
mais atualizada está em vigor desde 2015.
Observação
Saiba mais
<www.abnt.org.br>
6.1.1 Introdução
88
CABEAMENTO ESTRUTURADO
Distribuidor de peso
(FD)
Cabo horizontal
Figura 52
O termo horizontal advém do fato de os lançamentos dos cabos ocorrerem de forma horizontal
entre as áreas de trabalho e as salas de telecomunicações.
Até que avancemos, é importante saber que a área de trabalho é o espaço onde o usuário
que acessa serviços de telecomunicações está situado. Também é importante saber que a sala de
telecomunicações é um espaço onde está situado o distribuidor de piso, podendo abrigar alguns
equipamentos de redes.
Esses cabos podem ser lançados em tubulações embutidas em pisos, eletrocalhas ou badejas
suspensas. As normas ISO/IEC 18010:2002 e ANSI/TIA-569-C apresentam as técnicas e os métodos
aplicados no encaminhamento de cabeamento horizontal, contendo especificações e recomendações
importantes que garantem os padrões aceitáveis de mercado.
Figura 53
• cabos horizontais;
89
Unidade III
• terminações mecânicas dos cabos horizontais nos distribuidores de piso, incluindo o hardware de
conexão, por exemplo, as interconexões ou conexões cruzadas;
• ponto de consolidação;
• tomadas de telecomunicações.
A figura a seguir apresenta um subsistema de cabeamento horizontal que contém grande parte
desses componentes:
Distribuidor de piso Área de trabalho (WA)
TO
C
Cabeamento horizontal Cordão de
(90 m, máximo) usuário
Patch cord D
B
A
A + B + D = 10 m (máximo)
Cordão de equipamento A + B + C + D = 100 m (máximo)
Figura 54
A topologia física verificada na figura anterior é estrela, que possui um lance (segmento) de cabo
reservado interligando cada porta do distribuidor de piso a sua respectiva tomada de telecomunicações
na área de trabalho.
Duas outras importantes informações contidas na figura anterior referem-se ao comprimento dos
cabos. Para o segmento de cabos horizontais, especifica-se um comprimento máximo de 90 metros para
o lance de cabos horizontais. Também o somatório do comprimento dos cordões de equipamento, patch
cords do distribuidor de piso e patch cords da área de trabalho não pode ser superior a 10 metros. Assim,
o comprimento total de cabos e cordões de manobra não superará 100 metros (limite máximo para que
não haja atenuação significativa em cabos de pares metálicos).
Lembrete
90
CABEAMENTO ESTRUTURADO
A figura a seguir apresenta uma distribuição real de cabos, incluindo o distribuidor de piso (patch
panels) e um switch (concentrador de rede):
Patch panels
Switchs ethernet
Figura 55
Além dos cabos de pares trançados metálicos blindados ou não blindados, as principais normas
de cabeamento estruturado também permitem o uso de alguns cabos ópticos. Não obstante, convém
afirmar que devido à relação custo/benefício, não é comum o uso de cabos de fibra óptica em segmentos
de cabos horizontais.
Existem duas formas básicas autorizadas pelas normas para a interconexão dos equipamentos ativos
de rede, como switches e hubs, aos cabos horizontais. Essas formas são: interconexão ou cruzada.
91
Unidade III
TO
Equipamentos ativos Patch panels
TO
Cabeamento
horizontal
TO
Área de trabalho
(WA)
Figura 56
Cabeamento horizontal
TO
Patch cords
Cordões de
equipamentos
Equipamentos ativos
Figura 57
92
CABEAMENTO ESTRUTURADO
O método de conexão cruzada pode também ser utilizado para interligar o cabeamento de backbone
ao cabeamento horizontal. A figura a seguir mostra essa configuração:
Área de trabalho
(WA)
Conexão cruzada
Cabeamento
Patch cords horizontal TO
TO
TO
TO
Patch panels associados Patch panels associados
ao backbone às áreas de trabalho
TO
TO
Patch cords Cabeamento TO
horizontal
Patch panels associados Patch panels associados Área de trabalho
ao backbone às áreas de trabalho (WA)
Conexão cruzada
Backbone
Figura 58
Segundo a ABNT (2013), a norma NBR 14565 define ponto de consolidação como: ponto de
conexão no subsistema de cabeamento horizontal situado entre o distribuidor de piso e a tomada de
telecomunicações.
A figura a seguir ilustra um bloco de conexão do tipo 110 utilizado como ponto de consolidação:
Figura 59
93
Unidade III
Como esses escritórios são caracterizados por terem um layout flexível de suas áreas de trabalho, os
pontos de consolidação se tornam uma opção interessante que possibilita, segundo a norma NBR 14565
(ABNT, 2013), a realocação de tomadas de telecomunicações.
P
doC
Cabo
Distribuidor de Ponto de
piso (PD) consolidação (CP)
Cabo horizontal
Patch panel
Tomada de
telecomunicações (TO)
Figura 60
• Os pontos de consolidação devem ser instalados de forma que cada conjunto de áreas de trabalho
seja atendido por no mínimo um ponto.
• Cada ponto de consolidação pode atender apenas 12 áreas de trabalho.
• Os pontos de consolidação devem ser implementados em locais de fácil acesso para a manutenção.
• A distância entre o ponto de consolidação e o distribuidor de piso deve ser de, no mínimo, 15 metros.
• A distância entre o ponto de consolidação e a área de trabalho deve ser de, no mínimo, 5 metros.
• Os pontos de consolidação devem integrar o sistema de gerenciamento do cabeamento estruturado.
• O ponto de consolidação deve estar situado em espaços físicos próximos às áreas de trabalho por
ele atendidas, sem quaisquer emendas ou extensões de cabeamento.
94
CABEAMENTO ESTRUTURADO
• O ponto de consolidação não deve estar situado no mesmo espaço do distribuidor de piso.
Observação
A MUTO também é definida para o uso em cabeamento para escritórios abertos, aqueles caracterizados
por frequentes mudanças de layout.
Segundo a norma NBR 14565 (ABNT, 2013), as principais observações que devem ser consideradas
para o uso da MUTO são:
• Uma MUTO instalada em uma área de escritório aberto deve atender um grupo de áreas de trabalho.
• Uma MUTO deve ser instalada em local de fácil acesso e a uma distância mínima de 15 metros do
distribuidor de piso.
O limite máximo para o patch cord da área de trabalho, utilizando uma MUTO, sofre algumas
restrições da norma, de forma que não pode ser superior a 20 metros para cabos não blindados (24
AWG) e 15 metros para cabos blindados (26 AWG).
Tabela 8
95
Unidade III
Tabela 9
Os valores máximos encontrados para o patch cord de usuário na área de trabalho são obtidos por
meio da fórmula a seguir, estabelecida pela norma NBR 14565 (ABNT, 2013):
102 H
I 5
1 k
O fator k representa uma correção para o tipo de cabo utilizado. Se o cabo for não blindado
(24 AWG), o fator é igual a 0,2. Se o cabo for blindado (26 AWG), o fator é igual a 0,5.
Observação
Observação
A redes FTTD são aquelas em que o meio físico utilizado até a área de
trabalho na tomada de telecomunicações é a fibra óptica.
Essa solução de cabeamento horizontal é utilizada em implementação num único edifício, não sendo
recomendada a interligação entre edifícios diferentes em um mesmo campus.
96
CABEAMENTO ESTRUTURADO
Cordão (óptico)
de usuário
Backbone
ER Distribuidor óptico
Cordão de
equipamento
Figura 61
Cordão (óptico)
Backbone de usuário
ER Distribuidor óptico
Cordão de
equipamento
Figura 62
97
Unidade III
TO
Cordão (óptico)
de usuário
Cabeamento óptico horizontal
(90 m, máximo)
ER Distribuidor óptico
Cordão de
equipamento
Figura 63
Observação
Seja qual for o método utilizado, é importante lembrar que, no cabeamento horizontal, a distância
máxima, ainda que se utilize cabos ópticos, é de 90 metros. Somando-se os patch cords, a distância não
pode ser superior a 100 metros.
• fibra óptica multimodo de 62,5/125 micrômetros, otimizada para laser OM-3 e OM-4.
98
CABEAMENTO ESTRUTURADO
6.2.1 Introdução
TR TO
Cabeamento
horizontal
TO
TR TO
Cabeamento
horizontal
TO
TR TO
Cabeamento
horizontal
TO
ER EF
Figura 64
99
Unidade III
Campus
CD
Subsistema de
cabeamento de
backbone de campus
BD BD
1 2
Subsistema de
cabeamento de
backbone de edifício
Subsistema de
cabeamento
horizontal
CP CP CP
TO TO TO TO TO TO TO TO TO
Edifício 1 Edifício 2
Figura 65
Observação
De forma geral, as normas utilizadas no subsistema de cabeamento horizontal são replicadas para o
subsistema de cabeamento de backbone, respeitando, é claro, algumas particularidades.
100
CABEAMENTO ESTRUTURADO
É aconselhável que os distribuidores de piso e edifício tenham entre eles redundância, a fim
de que o sistema de cabeamento estruturado seja tolerante a falhas. Da mesma forma, com
o objetivo de alcançar maior tolerância a falhas, os distribuidores de edifício também podem
estar interligados.
• Cabo óptico multimodo 62,5/125 micrômetros, 50/125 micrômetros e multimodo otimizado para
transmissão em laser (OM-3 e OM-4).
Observação
101
Unidade III
TR
TR
Backbone de edifício
(dentro do edifício)
TR
TR
ER
Figura 66
O subsistema de cabeamento de backbone de edifício, segundo a norma NBR 14565 (ABNT, 2013),
é composto de:
102
CABEAMENTO ESTRUTURADO
A norma NBR 14565 também define as distâncias máximas que podem ser estabelecidas entre o
distribuidor de campus e o distribuidor de piso. A tabela a seguir apresenta essa distribuição:
Tabela 10
Observação
103
Unidade III
Edifício 1
FD
FD
Edifício 1
FD FD
FD FD
FD Backbone de campus BD
(entre edifícios)
Figura 67
Exemplo de aplicação
Para testar um pouco de seus conhecimentos, faça uma visita a uma empresa, ou mesmo onde você
trabalha, e verifique se o sistema de cabeamento é estruturado.
104
CABEAMENTO ESTRUTURADO
Resumo
105
Unidade III
Exercícios
CD
(a)
BD BD
(b)
FD FD FD FD
(c)
CP CP
CP CP
TD TD TD TD TD TD TD TD TD TD
106
CABEAMENTO ESTRUTURADO
Justificativa geral: existem alguns elementos funcionais no sistema de cabeamento estruturado que
são o distribuidor de campus (CD), o distribuidor de edifício (BD), o distribuidor de piso (FD), o ponto de
consolidação (CP) a tomada de telecomunicações (TO), o backbone de campus, o backbone de edifício e
o cabeamento horizontal.
Essa cadeia é hierarquizada a partir do distribuidor de campus até o terminal de usuário, que, a partir
do backbone de edifício, é interligado à rede pelo cabeamento horizontal.
Assim, na figura apresentada, o subsistema (c) é precedido do subsistema (b) que é precedido do
subsistema (a). Como o subsistema (c) é o que faz a ligação com os terminais, ele é o cabeamento
horizontal, que deve ser precedido pelo backbone de edifício, que, por sua vez, deve ser precedido do
backbone de campus.
Ou seja:
I – Os padrões de facto são aqueles que não foram reconhecidos por uma organização ou comitê ao
serem lançados por uma pessoa ou comunidade e podem se transformar em padrões de jure quando
forem reconhecidos por uma organização padronizadora
PORQUE
II – Apenas uma organização padronizadora pode alterar o status de um padrão de facto para de jure.
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