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INSTITUTO DENIZARD RIVAIL - IDR

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

BRONQUITE

MANAUS / AM

2021
SÉRGIO VICTOR MIRANDA DE OLIVEIRA

BRONQUITE

Este projeto de pesquisa tem como objetivo


redigir sobre a Bronquite, tal projeto passado
pela Professora Ivy Thereza.

MANAUS / AM

2021
SUMÁRIO

1-Conceito...................................................................................................................4

2- Sinais e Sintomas..................................................................................................4

3- Tratamento........................................................................................................... ..5

4- Cuidados de Enfermagem....................................................................................5

5- Causas....................................................................................................................6

6- Cuidados Pré – Pós Operatorios..........................................................................6

7- Como Age a Doença..............................................................................................7

8- Complicações ( tipos )..........................................................................................8


1- CONCEITO

A bronquite é a inflamação das principais vias respiratórias dos pulmões, os


brônquios, fazendo com que fiquem irritados e inflamados e causando sintomas
como tosse seca ou com catarro, chiado no peito ou falta de ar. Esta doença pode
ser causada por um resfriado comum, gripe ou outra infecção respiratória,
caracterizando a bronquite aguda, que é inflamação temporária dos brônquios e,
geralmente dura de 1 a 3 semanas, podendo afetar pessoas de todas as idades,
mas ocorre principalmente em crianças com menos de 5 anos.

2- SINAIS E SINTOMAS

Alguns dos sintomas que podem indicar que a pessoa tem bronquite:

 Tosse seca ou com secreção;

 Catarro claro, branco, cinza-amarelado ou verde, podendo também haver


sangue, em alguns casos;

 Falta de ar ou dificuldade para respirar;

 Ruídos ao respirar;

 Desconforto no peito;

 Lábios e pontas dos dedos arroxeados ou azulados;

 Inchaço nas pernas;

 Febre ou calafrios;

 Cansaço;

 Falta de apetite.

No caso da bronquite aguda, a pessoa pode também apresentar sintomas


parecidos com o resfriado comum ou sinusite como dores de garganta, de cabeça

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ou no corpo e nariz escorrendo ou entupido, que geralmente melhoram em 1
semana.

3- TRATAMENTO

Para dar fim aos episódios de bronquite, a recomendação é hidratar as vias


respiratórias com inalação e soro fisiológico. O uso de umidificadores de ar ou
vaporizadores ajuda a soltar o muco e facilita a respiração. Para os períodos críticos,
os especialistas receitam anti-inflamatórios, bronco dilatadores e, nas infecções por
bactéria, antibióticos. Em alguns casos, especialmente da bronquite crônica, realizar
sessões de fisioterapia ajuda a aumentar a capacidade respiratória e a eliminar as
secreções, por meio de técnicas manuais, uso de aparelhos respiratórios e
exercícios respiratórios.

Algumas medidas importantes devem ser feitas durante o tratamento da


bronquite como tomar os remédios nos horários corretos conforme orientado pelo
médico, não fumar para reduzir a irritação dos brônquios, repousar e beber bastante
líquido, como água ou chás, para fluidificar o catarro, facilitando sua eliminação.

4- CUIDADOS DE ENFERMAGEM

 Auxiliar a reposicionar, virando frequentemente de um lado para o outro de 2


em 2 horas;
 Auscultar a área pulmonar a cada 8 horas aumentar a frequência se houver
alteração nos ruídos respiratórios;
 Investigar os fatores causadores do comportamento infantil tais como dor,
fadiga, sono desregularizado, problemas de alimentação e tentar eliminá-los;
 Manter hidratação do paciente adequada para fluidificação das secreções;
 Manter a umidade adequada do ar inspirado;
 Administrar medicamento supressor da tosse (conforme ordenado pelo
médico);
 Reduzir a entrada de organismos no quarto: lavagem meticulosa das mãos,
técnica asséptica;

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 Reduzir a suscetibilidade do individuo à infecção: monitorar o uso ou o uso
excessivo da terapia antimicrobiana, minimizar o tempo de permanência no
hospital;
 Tranquilizar a família quanto ao estado geral da criança para diminuir a
ansiedade;
 Organizar procedimentos, providenciando o menor número de perturbações
durante o período de sono.

5- CAUSAS

A causa mais comum da bronquite, principalmente da bronquite aguda, são


as infecções por vírus, como gripes e resfriados, ou infecções por bactérias, menos
comuns, podendo provocar irritação e inflamação nos brônquios que aumentam de
volume e produz mais catarro, o que diminui fluxo de ar nos pulmões, dificultando a
respiração.

O tabagismo é outra causa comum de bronquite, pois a exposição à fumaça de


cigarro provoca irritação constante nos brônquios, levando ao desenvolvimento de
bronquite crônica.

Além disso, a exposição a poeira, pólen ou poluição do ar, pode desencadear


bronquite alérgica, que nem sempre tem cura, mas o uso de vacinas pode ser útil
para controlar a reação alérgica e evitar os episódios de bronquite. Locais fechados,
que favorecem a contaminação por micróbios. O ar condicionado, que resseca as
vias aéreas, o refluxo gastresofágico e não menos importante, contato com
substâncias que despertam reações alérgicas, são as possíveis causas da
Bronquite.

6- CUIDADOS PRÉ – PÓS OPERATORIO

Consiste este preparo, em primeiro lugar, em informações de ordem geral,


sobretudo se for a primeira vez que o paciente vai ser submetido a cirurgia. Se este
demonstrar interesse, deve ser informado sobre: as condições da sala de operações
(assepsia, aparelhamento, rituais), quem estará com ele durante todo o ato cirúrgico
(cirurgiões, anestesistas, enfermeiras, entre outros), para onde será conduzido logo
após a cirurgia, em que condições e qual a razão (anestesia, curativos, drenos e

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outros). Estas informações contribuirão para tranquilizá-lo, aumentar sua confiança
na equipe e atenuar possíveis reações psicossomáticas pós-operatórias. É
conveniente que tome conhecimento do tipo da cirurgia a que vai ser submetido, em
que região de seu corpo será ela realizada e como vai ser a incisão cirúrgica. Ao
paciente que fuma é recomendada a abstenção do fumo ou sua diminuição para o
mínimo possível, durante o período pré-operatório, sendo-lhes explicadas as razões
desta medida.

A mobilização no pós-operatório precisa ser enfatizada para o paciente: tanto


a mudança de decúbito em períodos regulares e os exercícios passivos e ativos com
os membros superiores e inferiores quanto a deambulação precoce. Os dois
primeiros ele deverá treinar, após demonstração pela enfermeira. O paciente deve
ser também orientado quanto ao valor e as restrições da alimentação e quanto à
hidratação, tanto no pré como no pós-operatório. De suma importância é a
fisioterapia respiratória. O paciente precisa treinar os exercícios respiratórios e os
exercícios de tosse e acostumar-se à tapotagem, tomando conhecimento de que
contribuem sobremaneira, para diminuir a incidência de complicações pulmonares,
sobretudo nos casos de fumantes e/ou de bronquite crônica. Quanto aos exercícios
respiratórios deve ser enfatizada a inspiração profunda, que lhe propiciará eficiente
expansão pulmonar e o exercício de tosse e a tapotagem que provocarão
mobilização da secreção brônquica, facilitando sua eliminação. É ponto básico da
assistência de enfermagem a manutenção das vias aéreas livres visando a proteção
dos mecanismos próprios da defesa das mesmas, que são a atividade muco-ciliar, a
tosse e a variação do ar corrente.

7- COMO AGE A DOENÇA

Como foi dito, a bronquite é uma doença respiratória caracterizada pela


inflamação do revestimento dos canais bronquiais. Essas estruturas são
responsáveis por aquecer e umidificar o ar e levar o oxigênio para dentro e para fora
do pulmão. Essa inflamação da mucosa que reveste os brônquios gera um grande
inchaço em toda a região, reduzindo a espessura do canal por onde o ar é
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transportado. Como o tubo que possibilita a passagem de ar se contrai, o fluxo de
respiração é reduzido. É por isso que o indivíduo passa a ter dificuldades para
respirar, sofrendo com falta de ar, chiado no peito e crises de tosse.
Como consequência, o organismo começa a produzir uma maior quantidade de
muco e secreção nas paredes do tubo respiratório, com o objetivo de curar a
inflamação viabilizar novamente o transporte de oxigênio.

8- COMPLICAÇÕES (TIPOS)

Bronquite aguda

A bronquite aguda, também chamada de traqueobronquite, consiste em uma


infeção transitória na região alta do sistema respiratório e que vai se irradiando para
os brônquios. Ela surge por meio de uma infecção provocada pela ação de vírus e
bactérias. Os sintomas são tosse contínua com secreção, chiado no peito, falta de
ar, febre etc. Esses sinais podem se prolongar por várias semanas, mesmo depois
do desaparecimento de outros sintomas. Geralmente, a febre é comum nos
primeiros dias e depois desaparece, após a realização adequada do tratamento.
Caso seja devidamente tratada, a bronquite aguda não é considerada como uma
doença perigosa e que envolve riscos maiores para o paciente. De qualquer forma,
as crises frequentes devem ser devidamente tratadas e medicadas.

Bronquite crônica

A bronquite crônica é a forma mais grave e preocupante da doença. Ela é


causada por meio da exposição a agentes nocivos, como fumaça do cigarro, tabaco
e produtos químicos que causam irritação. A doença se manifesta mediante a
inflamação da mucosa que fica localizada nos brônquios e provoca tosse com
expectoração de muco que dura por muito mais tempo, em torno de dois a três
meses. As crises são recorrentes e podem se prolongar por, até mesmo, anos
consecutivos. Ela é considerada uma doença pulmonar obstrutiva

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crônica (DPOC). Caso não seja tratada da maneira adequada, a bronquite
crônica poderá evoluir para formas mais graves e se transformar em enfisema
pulmonar, uma enfermidade mais séria e que afeta também a região dos alvéolos
pulmonares. Por isso que o tabaco, o cigarro e suas substâncias químicas são tão
perigosos para o sistema respiratório. Quando inaladas, essas partículas nocivas
chegam até os brônquios e os alvéolos pulmonares, causando irritação e destruição
das células saudáveis. Há, inclusive, o risco de desenvolver uma deficiência
permanente no calibre dos bronquíolos, ou seja, o diâmetro da passagem de ar é
reduzido, prejudicando o transporte de oxigênio.

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