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Estima-se que mais da metade das mulheres agredidas suportem silêncios e não
peçam ajuda. Para elas é complicado dar um chega naquela situação. Muitas sentem
vergonha ou estão emocionalmente ou financeiramente do ofensor; outras acham que
“foi só daquela vez” ou que, no fundo, são elas as culpadas pela agressão; outras não
falam nada por causa dos filhos, porque têm medo de apanhar ainda mais ou porque não
querem prejudicar o ofensor, que pode ser preso ou condenado socialmente. E ainda tem
também aquela ideia do “ruim com ele, pior sem ele”.
Muitas se sentem sozinhas, com medo e vergonha. Quando pedem ajuda, em
geral, é para outra mulher da casa, como a mãe ou irmã, ou então alguma amiga
próxima, vizinha ou colega de empresa. Já o quadro de mulheres que percorrem à
polícia é ainda menor. Isso acontece principalmente no caso de ameaça com arma de
fogo, depois de espancamentos com fraturas ou cortes e ameaças aos filhos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma mulher morre a cada dois dias
vítima de aborto mal realizado com penas previstas na Constituição de um a três anos de
regime fechado para as gestantes, para a mulher, então, se expor ao risco de um prático
abortivo considerado por médicos como insegura. Segundo Thomaz Gollop, obstetra do
hospital e maternidade Leonor Mendes de Barros, do Pérola Byington, um
procedimento inseguro causa, sobretudo infecção, perfuração de órgãos como útero e,
eventualmente, intestino, esterilidade e hemorragia. Estima-se que anualmente, em
média, 800 mulheres praticam o aborto inseguro por essa intervenção não ser legalizada
no país. Desse total, segundo o Sistema Único de Saúde (SUS) cerca de 200mil
mulheres são internadas em hospitais da rede para fazer a curetagem. Por ser um
procedimento caro, as mulheres de baixa renda são as que sofrem consequências.
O aborto é ilegal no Brasil, excerto em caso de estupro, risco à vida da mulher e
anencefalia fetal – com penas previstas na constituição de um a três meses de regime
fechado para as gestantes.
5- OBJETIVOS:
5.1- Objetivo Geral:
6- MEDOLOGIA:
7- RESULTADOS E DISCUSSÕES
7.1- Da Entrevista
Realizou-se uma pesquisa com cinco perguntas abertas direcionadas ao tema
abordado nesse trabalho, visando mostrar a violência vivida por mulheres de diferentes
profissões e convívio social.
Foram perguntado os tipos de violências sofridas pelas entrevistadas, as opiniões
de punições, as consequências, e de quem é a culpa que ocasionam tantas violências, a
gravidade de cada violência e seus conceitos em relação a sociedade.
As Punições Esperadas:
Abortava – 32%
Ter o filho e criar – 31%
Esconderia a gravidez e daria para adoção – 26%
Abandonaria – 11%
De quem é a Culpa?
8- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vivenciar um crime tão doloroso quanto esperar por uma punição pelo mesmo.
Ser mulher é uma força vital múltipla, energia, inteligência, coragem, medo,
sensibilidade e vontade de seguir em frente, estão presentes nas palavras que definem 50
mulheres que cooperaram com essa pesquisa.
Portanto, é preciso atitude para mudar, focar no novo e fazer diferentes, nesse
sentido, os direitos e deveres que estas mulheres reais, seguem querendo apenas
liberdade como direito natural. Querem ser livres e reconhecidas dentro dos padrões
sociais que define como mulher, um ser sociável, mas com poucos espaços para se
destacar e decidir fazer e contribuir para a História.
Ser mulher é lidar o tempo todo com linhas tênues. É sua competência medida
na relação (des) proporcional de sua aparência física. É acelerar o passo numa rua
escura e pouco movimentada, ainda sim, ter que se vestir, se sentir e agir. Mas é, ao
mesmo tempo, dizer não a isso e saber que só cada uma sabe o que se passa dentro de si.
Por fim, esse artigo não tem a pretensão de encerrar o assunto, mas pretende ser
visto como incentivo para uma maior discussão acerca desse, precisa ser mais bem
aprofundado por parte dos membros da sociedade para que juntos encontremos
caminhos, a fim de que as mulheres conquistem a equidade entre os sexos e a
erradicação da violência praticada contra a elas.
REFERÊNCIAS