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1. O mais importante são às perguntas, e não as respostas.

Quem falou sobre isso foi Karl


Popper. Antes dele, no Circulo de Viena, o princípio de investigação da verdade era o
da verificabilidade. Ou seja, se o fato pudesse ser verificado era considerado que a
hipótese era verdadeira. Com Karl Popper, o princípio que ficou em voga foi o da
falseabilidade. Karl Popper criou esse princípio para resolver o problema da indução. O
que isso quer dizer? Imagine que existam várias assertivas em situações particulares
que sejam verdadeiras. Isso não significa que possamos retirar uma lei genérica a
partir dessas inferências. Isso porque, basta apenas uma assertiva que desobedeça a
lei criada a partir das observações particulares para que a lei genérica seja invalidada.
Quem indentificou esse problema da indução foi David Hume e quem propôs a solução
foi Karl Popper. Ou seja, ele identificou que apesar da inferência de uma afirmação
verdadeira não ser bastante para validar uma lei universal, a sua falsidade é o bastante
para tornar a lei universal falsa.

Criacionismo – Existe um ser superior que criou essa complexidade irredutível. De maneira
lógica, Se existe uma complexidade irredutível então existe um ser inteligente que a criou. A
questão é, beleza. Existe uma complexidade irredutível. Mas só é necessário uma
complexidade que não seja irredutível ou mais, uma complexidade redutível. Não temos como
saber se é uma complexidade ou não, e portanto não podemos como falsear. Já a biologia tem
sua influencia, podemos dizer que sim os seres biológicos herdam características.

Quem vigia os vigilantes? A frase é originariamente de “As Sátiras” de Juvenal, o satírico da


Roma Antiga. Foi apresentada também na obra de cultura pop de 1986 e 1987, Watchmen. O
porquê dessa frase? Somos agentes da lei. E assim o somos porque temos um poder advindo
do Estado, o Leviatã de Thomas Hobbes. Mas a democracia como é estabelecida atualmente
não permite que esses agentes do estado, os dedos do estado parafraseando outra obra de
quadrinhos, V de vingança, sejam impunes. Existem mecanismos de pesos e contrapesos
constitucionais que imprimem uma ideia de sopesamento para que as forças estatais sejam
elas do executivo, judiciário e legislativo não extrapolem dos seus objetivos e se tornem até
mesmo imorais, aquilo tudo que seria pela ética socrática contra o bom caráter e valores
morais. Em seu livro Vigiar e Punir, Foucault nos demonstra através da história como a punição
dos criminosos através de castigos arbitrários muitas vezes tinha um caráter muito maior de
vingança do que propriamente uma noção de justiça restaurativa, e que o papel do Estado é
acima de tudo agir com humanidade para agir com eficiência. Portanto, nós como bombeiros e
enquanto partes desse estado precisamos no mínimo entender que não cabe mais agir como
se fossemos impunes e pudéssemos fazer qualquer coisa, ou capazes de exercer a força do
Estado soberano. Somos acima de tudo servidores públicos à serviço do povo. E agir para o
povo é agir balizado pelo princípio da dignidade humana temos que agir com humanidade e
valores institucionais pois não é possível mais aceitar um Estado que não seja cidadão.

Movimento aparente

Caráter lógico – movimento pressupõe a permanência como mais básica

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