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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

CURSO DE PSICOLOGIA

ANDREA DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS

O ESTRESSE NA VIDA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM: UMA


BREVE CONTRIBUIÇÃO

RIO DE JANEIRO
2019
ANDREA DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS

O ESTRESSE NA VIDA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM: UMA


BREVE CONTRIBUIÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso como


requisito para obtenção da graduação em
Psicollogia do Centro Universitário Augusto
Motta.

Orientador: LUIS FELIPE DE OLIVEIRA FLEURY

RIO DE JANEIRO
2019
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 1

2. METODOLOGIA 6

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 6
Tabela 1 6

Tabela 2 7

Tabela 3 8

Tabela 4 9
Gráfico 1 9

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 11

REFERÊNCIAS 12
RESUMO

O tema “O estresse na vida do profissional de enfermagem” surgiu com a finalidade de


mostrar o quanto a saúde psíquica é afetada com as atividades laborais dessa classe
profissional. O estresse, causador de danos psicológicos, adquiridos em função do trabalho,
mina não somente a resistência, causando complicações psicológicas como biológicas como
causa alterações no comportamento e estado de ânimo. Perante essa observação, notando a
perda de qualidade de vida, segue a pesquisa da seguinte forma: Objetivo: O presente estudo
teve como objetivo compreender, como em um conjunto, o estresse no profissional de
enfermagem. Metodologia: Foram coletados dados com 50 pessoas com idades variando
entre 18 e 69 anos, de média=31,78 anos e desvio padrão=11,36 anos. Utilizou-se
questionário Sócio–Demográfico e, para mensuração do Estresse, foi utilizada a Escala de
Estresse no Trabalho de Paschoal e Tamayo ( 2004). Também foi utilizado o SPSS v.20.0.
Todos os procedimentos nessa pesquisa seguiram as orientações previstas na resolução 196/96
do CNS e na Resolução 016/2000 do Conselho Federal de Psicologia ( CNS, 1996; ANPEPP,
2000). Resultados: A respeito dos instrumentos utilizados na pesquisa observa-se o índice de
confiabilidade Alfa de Cronbach =0,955, que é adequado de acordo com a literatura
especializada. A pontuação dos itens na escala varia de 1 (Discordo Totalmente) a 5
(Concordo Totalmente) e os itens da escala descrevem situações de Estresse, ou seja, quanto
mais próximo de 5 assinalar o participante mais ele apresenta estresse. Notou-se que a média
de estresse no trabalho é de 3,03 com desvio Padrão de 0,91. Em uma escala de 1 a 5 percebe-
se razoável presença de estresse nesses profissionais. De acordo com o Teste T de Student não
existe diferença entre homens e mulheres (t=-0,282; p<0,589). Os resultados indicam que o
estresse no trabalho de profissionais de enfermagem na presente amostra deve ser levada em
consideração uma vez que constata-se razoável presença desse fenômeno.

Palavras-chave: adoecimento mental, atividade laboral da enfermagem, estresse


ocupacional.
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1. INTRODUÇÃO
A saúde mental do trabalhador passou a ganhar espaço no campo da investigação
científica. As primeiras abordagens formais da relação processo de saúde, adoecimento e
trabalho tiveram início no século XIX com a criação da medicina do trabalho e implantação
de serviços médicos dentro das organizações. Nesse período, o foco não era preservar a saúde
dos trabalhadores e sim o bom funcionamento do processo de trabalho (SELIGMANNITA et
al. 2010).
O estudo do estresse entre enfermeiros teve início por volta dos anos
sessenta, quando na realidade estrangeira surgiu a preocupação com o profissional
irritado, desapontado e culpado por não conseguir lidar com esses sentimentos,
descritos por Menzies (1960).
O estresse é uma reação do organismo com componentes físicos e psicológicos que
ocorre quando a pessoa se confronta com uma situação que a irrite, amedronte ou a faça
imensamente feliz (LIPP, 1996). Enquanto o estresse ocupacional é consequência da
exposição a fatores do tipo de riscos psicossocial, relacionados com a organização do trabalho
(INOCENTE, 2005). Como consequência de baixa remuneração para suportar a pressão das
emergências e setores de grande tensão, cargas de trabalho geralmente pesadas, e tendo que
fazer turnos rotativos em até mesmo mais que dois empregos, e a falta de vida social,
convivência com a família.
Particularmente, através das leituras já feitas, vejo que o processo de trabalho,
estrutura e organização funcional sugere que o trabalho da enfermagem é complexo. Em um
clima de grande tensão emocional, desgastes físicos e psíquicos que acabam contribuindo
como fatores desencadeantes do estresse.
As relações do indivíduo com seu trabalho acabam por influenciar no estilo de vida
dos profissionais que cuidam. Os enfermeiros se enfrentam habitualmente à morte e à dor, `a
múltiplos problemas relativos à sua tarefa, a desajustes organizacionais e não é estranho que
se vejam envolvidos em situações difíceis, obrigados a tomar decisões de responsabilidades
em situações críticas para as quais em alguns casos somente contam com a informação
ambígua e incompleta. Dessa forma, necessário se faz lembrar que o cuidado aos clientes seja
adequado, para tanto são necessários ambientes favoráveis, recursos e condições dignas de
trabalho para os profissionais de enfermagem para que desenvolvam suas atividades laborais
(ARAUJO et. al., 2005).
O estilo de vida frenético decorre muitas vezes, de necessidades financeiras e
manutenção de um padrão social, fazendo com que o trabalhador estabeleça para si um ritmo
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rigoroso de atividade envolvendo os vínculos empregatícios e a vida doméstica, desta forma


propiciando o estresse. (MUROFUSE et.all, 2005)
Soma-se a isso o fato de trabalhar em situações adversas impostas pela profissão que
impõe grande demanda de atividades variadas em turnos diferentes podendo afetar o
desempenho físico, gerar distúrbios mentais, neurológicos, psiquiátricos e gastrintestinais
como comentam LAUTERT et. al. (2004).
Pode se dizer que o desgaste emocional que o profissional de enfermagem se depara
na relação com o trabalho é muito significativo, onde o estresse ocupacional tem presença
marcante na atuação laboral de enfermagem, devido ao ambiente altamente estressante e às
condições de tensão do dia a dia.
Lazarus e Launier (1978) definem stress, no modelo interacionista, como: qualquer
evento que demande do ambiente externo ou interno e que taxe ou excedaas fontes de
adaptação de um indivíduo ou sistema social. Tem como etapas a avaliação primária,
realizada quando o indivíduo se confronta com o evento e o
avalia como irrelevante, e não provocador de stress ou como um desafio (positivo)
ou uma ameaça (negativo) e ambos desencadeadores das manifestações biológicas
da SAG.
A avaliação secundária ocorre quando o indivíduo avalia seus potenciais
para enfrentar a situação estressante e como pode usar os mecanismos de copem.
Segundo Pitta (1991), os métodos de coping são denominados de padrões
diretos quando estão relacionados com o uso de habilidades para solucionar
problemas, envolvendo o indivíduo em alguma ação que afeta a demanda de
alguma forma e padrões indiretos quando incluem estratégias que não modificam as
demandas na realidade, mas alteram a forma pela qual a pessoa experimenta a
demanda (coping paliativo).
O estresse ocupacional é entendido por vários estudiosos em três fases (LIPP;
NOVAES, 1995) são elas: alerta, resistência e exaustão.
1. Reação de alarme caracterizada pela descarga de adrenalina e corticoides na
corrente sanguínea que leva os tecidos promover algumas reações como: aumento de tônus
muscular, frequência respiratória elevada, agressividade, isolamento, mudanças de humor,
irritabilidade, dificuldade de concentração, falha de memória, ansiedade, tristeza, pessimismo,
baixa autoestima, e ausência no trabalho, taquicardia, posterior a tudo isso, se eleva a
irrigação sanguínea e a pressão arterial. Além disso, há relatos de sentimentos negativos,
desconfiança e paranoia.
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2. Resistência Caracterizada pela diminuição dos níveis de alerta, possibilitando a


compreensão do agente estressor pelo organismo. Por seguinte, o organismo já entendeu que
algo está errado e busca estabilização dos parâmetros normais, ou seja, da “homeostase da
frequência cardíaca, pressão arterial e respiratória”.
3. Exaustão caracterizada como sendo o momento de depleção de energia que é
necessária para manter a resistência/adaptação. É nesse estagio que da doença que é
conhecida cientificamente como “síndrome de burnout” sendo um sentimento de fracasso e
exaustão.

Nos Estados Unidos, pesquisadores utilizam a expressão inglesa burnout, que


significa combustão completa, denominada Síndrome de Burnout.
Segundo Kleinman (1998), a Síndrome de burnout pode atingir diferentes
profissões, em qualquer faixa etária, mas as profissões que exigem um intenso
contato interpessoal são as que mais apresentam altos índices de burnout e, entres
elas, encontram-se as profissões assistenciais. Para França (1987), burnout, se
caracteriza por um conjunto de sinais e sintomas de exaustão física, psíquica e
emocional, em consequência da má adaptação do sujeito a um trabalho prolongado,
altamente estressante e com intensa carga emocional, podendo estar acompanhado
de frustração em relação a si e ao trabalho. Os estudos quanto à etiologia do stress
na área do trabalho são inúmeros. As pesquisas sobre o stress associam burnout ao
meio ambiente de trabalho, enfocando a frequência, intensidade, características,
exposição prolongada aos estressores e ao processo crônico do stress, levando o
sujeito à exaustão física e psíquica.
Estresse é um problema atual, estudado por vários fissionais, pois
apresenta risco para o equilíbrio normal do ser humano. Há cada vez mais uma
preocupação com a saúde dos trabalhadores para que os danos sejam evitados e
segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) há um favorecimento da saúde
física e mental quando o trabalho se adapta às condições do trabalhador e quando
os riscos para a sua saúde estão sobre controle. (CARVALHO, 2004).
Atualmente, o modelo mais divulgado entre os estudiosos de estresse, por interagir o
ambiente a pessoa, ou grupo como responsáveis e atuantes no processo de estresse é: O
modelo interacionista, que define estresse como qualquer estimulo que demande do ambiente
externo ou interno e que taxe ou exceda as fontes de adaptação de um individuo ou sistema
social, com um fator determinante da severidade do estressor (LAZARUS, 1978).
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A preocupação científica com a questão do estresse reside na sua provável


relação com o adoecimento ou sofrimento que ele provoca (BIANCHI, 1990;
LAUTERT, 1995).
O enfermeiro, lidando com situações de conviver com pessoas doentes, familiares
pode se sentir irritado, deprimido, desapontado e esses sentimentos são considerados
incompatíveis com o desempenho profissional, trazendo consequentemente a culpa e o
aumento da ansiedade.
A primeira autora que designou a profissão, enfermagem, como estressante,
relacionou o estresse ao trabalho com pessoas doentes que requerem grande
demanda de compaixão, sofrimento e simpatia (MENZIES, 1960).
Ser responsável por pessoas, como no caso dos enfermeiros, obriga a um
maior tempo de trabalho dedicado à interação, aumentando a probabilidade de
ocorrência do estresse por conflitos interpessoais (BAUK, 1985).
Concernente à enfermagem, o estresse está presente no seu cotidiano desde
tempos remotos. Uma das características marcantes da profissão foi a divisão social
do trabalho (AQUINO, 1993).
O trabalho do enfermeiro, inserido nas instituições de saúde, é muitas vezes
multifacetado, dividido e submetido a uma diversidade de cargos que são geradores
de desgaste. Em contrapartida, o trabalho também se constitui em fonte de prazer e
satisfação, que são potêncializadoras das capacidades humanas, na promoção de
saúde e vida (TAKAHASHI, 1991).
Os profissionais que trabalham com pessoas em sofrimento, como é o caso
dos enfermeiros, vivenciam frequentemente situações de estresse, visto que os
problemas nem sempre são solucionados imediatamente e com facilidade
(DOMINGOS, 1996).
Outros fatores, próprios da tarefa da enfermagem, são considerados fontes de
estresse, como as exigências em excesso e as diferentes opiniões entre os colegas
de trabalho (FIQUEROA, 2001).
Acrescentando a carga da responsabilidade, relações humanas como, por exemplo:
enfermagem e chefia/ enfermagem e cliente/ enfermagem e familiar do cliente.
A incorporação de novas tecnologias não significa, nesse setor, o "alívio da
labuta humana", ao contrário, o setor é essencialmente de trabalho intensivo (SILVA,
1998). Na literatura científica cresce o número de comunicações referentes à
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agravos psíquicos, a medicalizações e a suicídios de médicos, enfermeiros e


porteiros de hospitais (PITA, 1991).
A divisão do trabalho no hospital reproduz em seu interior a evolução e a
divisão do trabalho no modo de produção capitalista, sendo preservadas, no entanto,
as características caritativo-religiosas. O hospital carrega o ônus da dor, da doença e
da morte desde sua criação. O processo de trabalho hospitalar é parcelado e
reproduz as características da organização do trabalho industrial, o que produz
trabalhadores ora compromissados, ora desesperançados. Ele frequentemente
repete a lógica da administração científica, muitas vezes oculto pelo discurso do
'trabalho em equipe' (SILVA, 1998).
O ambiente hospitalar, que apresenta aspectos muito específicos como à
excessiva carga de trabalho, o contato direto com situações limite, o elevado nível
de tensão e os altos riscos para si e para os outros. A necessidade de
funcionamento em turno, que implica na existência de regime de turnos e plantões,
permite a ocorrência de duplos empregos e longas jornadas de trabalho, comuns
entre os trabalhadores da saúde, especialmente quando os salários são insuficientes
para a manutenção de uma vida digna. Tal prática potencializa a ação daqueles
fatores que, por si só, danificam suas integridades física e psíquica (PITA, 1991).
As atividades dos profissionais de saúde são fortemente tensas, devido
às prolongadas jornadas de trabalho, ao número limitado de profissionais e ao
desgaste psicoemocional nas tarefas realizadas em ambiente hospitalar
(GUIMARÃES, 1999).
Em Estudo recente a respeito da saúde dos trabalhadores de enfermagem de
uma fundação hospitalar do Estado de Minas Gerais (MUROFUSE, 2004), revelou
que aquela força de trabalho vem sendo consumido por problemas de saúde de
caráter físico e psíquico, destacando-se as lesões por esforços repetitivos, a
depressão, a angústia, o estresse, dentre outras. As condições inadequadas de
trabalho são também determinantes na qualidade do atendimento prestado pelo
pessoal de enfermagem (MARZIALE & CARVALHO, 1998).
O presente estudo teve como objetivo compreender o estresse em um conjunto
profissional que de acordo com a literatura está exposta a essa situação que são os
profissionais de saúde.
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2. METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa quantitativa, empírica e de natureza exploratória.
- Foram coletados dados com 50 pessoas com idade variando entre 18 e 69 anos,
média = 31,78 anos e Desvio Padrão = 11,36 anos.
- Utilizou-se um questionário Sócio-Demográfico e o para mensuração do Estresse
foi utilizada a Escala de Estresse no Trabalho de Paschoal e Tamayo (2004).
- Foi utilizado o software SPSS v. 20.0 para realização das análises de dados.
- Todos os procedimentos adotados nesta pesquisa seguiram as orientações previstas
na Resolução 196/96 do CNS e na Resolução 016/2000 do Conselho Federal de Psicologia
(CNS, 1996; ANPEPP, 2000).

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O primeiro passo foi realizar uma investigação quanto a confiabilidade e validade da
Escala de Estresse no Trabalho na amostra coletada neste estudo, para tal realizou-se uma
análise fatorial exploratória.

Tabela 1. Análise de Confiabilidade


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Tabela 2. Estatísticas de cada item da Escala de Estresse no Trabalho


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Tabela 3. Estatísticas de cada item em relação ao total da Escala

Observa-se nas tabelas apresentadas que os índices de validade encontram-se


adequados de acordo com a literatura especializada (HAIR, ANDERSON, TATHAM &
BLACK, 2005).
Cabe ressaltar que a pontuação dos itens na escala varia de 1 (Discordo totalmente) a 5
(Concordo totalmente). Quanto mais próximo a 5, maior Estresse no Trabalho. Sendo assim,
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buscou-se observar a média dos profissionais de enfermagem na Escala de Estresse no


Trabalho.

Tabela 4. Média dos profissionais de Enfermagem na Escala de Estresse no Trabalho

Gráfico 1. Composição de grupos em relação ao nível de Estresse na escala

Nota-se que a média de Estresse no Trabalho é de 2,97 com desvio Padrão de 0,87.
Em uma escala de 1 a 5 percebe-se razoável presença de Estresse nesses profissionais ao
observar os valores mínimo 1,13 e máximo 4,48. De acordo com o Teste t de Student não
existe diferença entre homens e mulheres (t=-0,282; p<0,589).
Os resultados indicam que o Estresse no Trabalho de profissionais de saúde na
presente amostra deve ser levada em consideração uma vez que constata-se razoável presença
10

desse fenômeno nesses profissionais e corroboram os achados da literatura em relação a esse


tema (PITTA, 1991; LIPP, 1996; MUROFUSE, ABRANCHES & NAPOLEÃO, 2018).
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo continua em curso para melhor compreender o estresse no trabalho
desses profissionais. Porém já é notável presença de estresse na pesquisa feita nesta breve
contribuição com os questionários Sócio-Demográfico e Escala de Estresse no Trabalho de
Paschoal e Tamayo (2004).
Houve a dificuldade de encontrar participantes para pesquisa devido ao medo de serem
diagnosticados/ou percebidos estressados para a atividade laboral e haver comprometimento.
Sendo utilizado também para análise de dados o SPSS (Programa Estatístico para Ciências
Sociais) que nos faz compreender a necessidade de um estudo mais aprofundado e
intervenções psicológicas para os profissionais em enfermagem, já que crescem os dados em
que esses profissionais se afastam de suas atividades laboral pela psiquiatria, relatos de
suicídios frequentes.
Seria importante que cada instituição fizesse trabalhos de pesquisa e cuidados
psicológicos com seus colaboradores para detectar possíveis transtornos por estresse. Também
promover atividades de prevenção para diminuição do acontecimento do mesmo.
Mais interessante entender que o beneficio não será somente para o profissional mas
reverte a qualidade da assistência, pois não há possibilidade de boa atuação do corpo de
enfermagem se estiver constantemente sob estresse. Dessa forma tanto o paciente, a
instituição e o profissional saem perdendo.
Sendo assim, estudos deixam claro que este tema é fenômeno atual e de grande
relevância, pois há uma prevalência de profissionais que estão adoencendo evoluindo do
estresse para síndrome de Burnout.
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REFERÊNCIAS

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