Fórum Central Civel João Mendes Júnior - Processo nº: 583.00.2006.219778-4
parte(s) do processo local físico andamentos súmulas e sentenças
Processo CÍVEL Comarca/Fórum Fórum Central Civel João Mendes Júnior Processo Nº 583.00.2006.219778-4 Cartório/Vara 26ª. Vara Cível Competência Cível Nº de 1781/2006 Ordem/Controle Grupo Cível Ação Ação Civil Pública Tipo de Livre Distribuição Distribuído em 27/10/2006 às 09h 41m 34s Moeda Real Valor da Causa 100.000,00 Qtde. Autor(s) 1 Qtde. Réu(s) 1
PARTE(S) DO PROCESSO [Topo]
Requerente ASSOCIAÇÃO DOS ADQUIRENTES DE APARTAMENTOS DO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL TORRES DA MÓOCA Advogado: 118086/SP LIVIA PAULA DA SILVA ANDRADE VILLARROEL Requerido COOPERATIVA HABITACIONAL DOS BANCÁRIOS DE SÃO PAULO - BANCOOP Advogado: 54771/SP JOÃO ROBERTO EGYDIO DE PIZA FONTES LOCAL FÍSICO [Topo] 09/10/2007 Tribunal de Justiça ANDAMENTO(S) DO PROCESSO [Topo] (Existem 30 andamentos cadastrados.) (Serão exibidos os últimos 10.) (Para a lista completa, clique aqui.) 18/11/2009 Incidente Recursal 583.00.2006.219778-0/000003-000 Instaurado em 18/11/2009 no Incidente Recursal 583.00.2006.219778-8/000002-000 11/09/2008 Incidente Recursal 583.00.2006.219778-8/000002-000 Instaurado em 11/09/2008 09/09/2008 Incidente Recursal 583.00.2006.219778-6/000001-000 Instaurado em 09/09/2008 09/10/2007 Remessa ao Setor Remetido ao TJ DIR. PRIV. 1º À 10º CÂMARAS 10/10 PE 09/10/2007 Remessa ao Setor Remetido ao < Nome do Setor > em 04/09/2007 Aguardando Digitação 04/09/07 PE 21/08/2007 Aguardando Juntada DE PETIÇÃO PE 13/08/2007 Conclusos ENCAMINHAR A CONCLUSÃO PE 08/08/2007 Conclusos para < Destino >CLS 09/08/ 08 PE 08/08/2007 Conclusos 24/07/2007 Aguardando Devolução de Autos EM CARGA 24/07/07 PE 23/07/2007 Aguardando Prazo 14/08/07 PE 19/07/2007 Aguardando Publicação Aguardando Publicaçã IMP 19/07/07 18/07/2007 Despacho Proferido Vistos. Moderação de linguagem foi recomendável, art. 15 do Código de Processo Civil. Fls. 1012/1033: recebo a apelação em seu efeito devolutivo e suspensivo, nos termos do art. 520 do Código de Processo Civil. Às contra- razões. Revisados, subam ao e. Tribunal de Justiça. Int. 17/07/2007 Conclusos 17/07/2007 Conclusos 13/07/2007 Juntada de Petição Juntada da Petição PE 12/07/2007 Juntada de Petição Juntada da Petição PE 10/07/2007 Aguardando Publicação Imp. 11/07/2007 10/07/2007 Despacho Proferido Vistos. Págs. 1004: anote-se a isenção, ficando suspensa a exigibilidade da sucumbência, recebidos os embargos. PRI e a averbe-se. 06/07/2007 Conclusos 05/07/2007 Aguardando Prazo(19/07/2007) 02/07/2007 Aguardando Publicação Imp. (02/07/2007) 29/06/2007 Sentença Proferida Sentença nº 1688/2007 registrada em 29/06/2007 no livro nº 391 às Fls. 255/256: Tópico final da r. sentença proferida em 29/06/07: "...Do exposto, indeferida a antecipação da tutela julgo improcedente a ação extinguindo o processo com análise do mérito, art. 269, I, do Código de Processo Civil, arcando o vencido com as despesas processuais reajustadas do desembolso e honorários de advogado fixados por eqüidade, art. 20, § 4.º, em R$ 1.500,00, atualizados desde a publicação da decisão, diante da rapidez e simplicidade dos trabalhos desenvolvidos. P. R. e I." (Certifico que, para a hipótese de recurso, o valor das custas de preparo é de R$ 2.067,77, a ser recolhido na GARE. Certifico, ainda, que o valor das despesas com o porte de remessa e retorno dos autos corresponde a R$ 20,96, por volume, quantia esta a ser recolhido na guia F.E.D.T.J. (código 110-4). 29/06/2007 Aguardando Manifestação do M.P. Aguardando Manifestação do Ministério Público - M.P.(Promotoria do Consumidor) 22/05/2007 Juntada de Contestação em 25.04.07 14/03/2007 Aguardando Conferência carta seed expedida 18/01/2007 Despacho Proferido Cite-se, via postal, para defesa em 15 dias; após a resposta será apreciada a antecipação da tutela. 29/11/2006 Despacho Proferido Ao autor para fins do art. 284 do Código de Processo Civil, em 10 dias. Após, ao Ministério Público. 27/10/2006 Processo Distribuído por Sorteio p/ 26ª. Vara Cível 1
São Paulo, 29 de junho de 2007. CÉSAR SANTOS PEIXOTO JUIZ DE DIREITO
S E N T E N Ç A Conciso, o relatório. ASSOCIAÇÃO DOS ADQUIRENTES DE
APARTAMENTOS DO CONDOMINIO RESIDENCIAL TORRES DA MÓOCA ajuizou a presente ação civil pública, contra COOPERATIVA HABITACIONAL DOS BANCÁRIOS DE SÃO PAULO - BANCOOP objetivando, em breve suma, a condenação ao registro de incorporação imobiliária, cumulada com a abstenção de cobrança de saldo devedor, mais a desconstituição da personalidade jurídica e de cláusula prevendo apuração final da dívida, sob pena de cominação de multa com fundamento, em apertado resumo, na ilicitude das operações e na violação dos estatutos. Foi indeferida a antecipação de tutela. Citado o réu contestou alegando, em estreita síntese, preliminar de carência; no mérito que o empreendimento foi realizado sob o regime cooperativista, sem intuito de lucro, sendo desnecessário o registro da incorporação, não havendo desvio de finalidade na administração ou descumprimento dos estatutos e sendo legal a apuração do custo da obra. II. A fundamentação. 1. Oportuno e conveniente o julgamento da lide no estado, dentro do livre arbítrio traçado no art. 130 do Código de Processo Civil, tratando-se de matéria remanescente unicamente de direito, com exaustiva prova literal de conhecimento comum, não reclamando a produção de perícia técnica, conquanto ressalvada a providência do art. 560, Parágrafo único, na superior instância, ou audiência para oitiva de testemunhas, art. 330, I, inúteis ao desfecho. 2. Infundada a objeção argüida na resposta, uma vez que o tema lá agitado, se acolhido, foi conducente à rejeição do pedido pela inexistência de direito subjetivo, e não à pronúncia da carência, coisas bem distintas no âmbito da processualística. Daí o repúdio, mesmo considerando que embora prolixo e confuso o arrazoado articulado, foi inteligível com um pouco mais de esforço intelectual. 3. Inconsistente a pretensão por razões curtíssimas, básicas e intuitivas na medida em que, na espécie, não se cogitou mesmo de registro de incorporação enquanto o empreendimento foi realizado sob o regime cooperativista, disciplinados nos arts. 3º e 79 da Lei Federal 5.764/71, donde a não incidência da regra dos arts. 28 e 32 da Lei Federal 4.591/64, devido ao princípio da especialidade das normas a que aludiu o art. 2º, § 2º, da Lei de Introdução ao Código Civil, esterilizando a tese defendida e, de resto, eventual responsabilidade pessoal, ilimitada e solidária dos administradores da entidade dependeu de comprovação futura de excesso de mandato, pelos atos praticados com violação do estatuto social ou da legislação, assim como deliberações infringentes ao contrato social, porventura até na fase de execução de eventual sentença judicial de feitos em andamento, não se cogitando de qualquer onerosidade, potestatividade ou abusividade na cláusula 16ª do instrumento representativo do negócio jurídico, estabelecendo a definição ao final da obra do custo real para a sua edificação, mormente considerando a regra do art. 80, combinando com o art. 4º, VII, da Lei Federal 5.764/71, sem embargo ainda de seu caráter eminentemente patrimonial e, por conseguinte, disponível a critério dos associados quanto ao rateio. Foi o bastante. III. O dispositivo. Do exposto, indeferida a antecipação da tutela julgo improcedente a ação extinguindo o processo com análise do mérito, art. 269, I, do Código de Processo Civil, arcando o vencido com as despesas processuais reajustadas do desembolso e honorários de advogado fixados por eqüidade, art. 20, § 4.º, em R$ 1.500,00, atualizados desde a publicação da decisão, diante da rapidez e simplicidade dos trabalhos desenvolvidos. P. R. e I. São Paulo, 29 de junho de 2007. CÉSAR SANTOS PEIXOTO JUIZ DE DIREITO