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Com o objetivo de promover a vacinação da população brasileira e assim diminuir, ou até mesmo erradicar, várias doenças no

território brasileiro, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, mantém o Programa Nacional de
Imunizações (PNI).

Criado em 1973, o PNI contribuiu de forma significativa para a erradicação da febre amarela urbana e da varíola no Brasil. Outro
resultado de destaque é a ausência de registros da paralisia infantil há 14 anos e do sarampo há três. Além da imunização de
crianças, o PNI também prevê a vacinação de adultos, principalmente de mulheres em idade fértil e de idosos a partir de 60 anos de
idade. Leia mais sobre o programa.

A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) coordena o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Define normas e procedimentos
técnicos, mediante ações estratégicas sistemáticas de vacinação da população, com base na vigilância epidemiológica de doenças
imunopreveníveis e no conhecimento técnico e científico da área. Também é papel da SVS a aquisição, conservação e distribuição
dos imunobiológicos que integram o PNI.

O MS, por meio do PNI, em atenção a Constituição da República Federativa do Brasil e a Lei Orgânica da Saúde, com vistas ao
atendimento eqüitativo da população brasileira, oferece os chamados imunobiológicos especiais, disponibilizados nos Centros de
Referência para Imunobiológicos Especiais – CRIE, estes destinados a vacinação de grupos portadores de quadros clínicos especiais,
isto é, portadores de imunodeficiências, seus comunicantes, usuários que apresentaram evento adverso pós-vacinação aos
imunobiológicos disponibilizados pelo MS e profilaxia pré e pós-exposição aos agentes imunopreveníveis. Além disso, grupos, como a
população indígena. Encontra-se em discussão recomendações de vacinas para viajantes nacionais e internacionais.

Vacinação no Brasil - Histórico

1804 - Instituída a primeira vacinação no País - contra a varíola


1885 - Introdução da primeira geração da vacina anti-rábica 
1897 - Primeira geração da contra a peste
1904 - Decreto da obrigatoriedade da vacinação contra varíola
1937 - Produção e introdução da vacina contra a Febre Amarela
Início da década de 1950 - implantação do toxóide tetânico (TT) e a vacina DTP, em alguns estados
1961 - Primeira campanha contra a poliomielite, projeto experimental em Petrópolis – RJ e Santo André - SP
1962 - Primeira campanha nacional conta a varíola
1967 - Introdução da vacina contra o sarampo para as crianças de oito meses a quatro anos de idade
1968 - Inicia-se a vacinação com a vacina BCG
1970 - Registros oficiais do Ministério da Saúde sobre casos de doenças preveníveis por vacinação:
 11.545 casos - poliomielite
 1.771 casos - varíola
 10.496 casos - difteria
 81.014 casos - coqueluche
 109.125 casos - sarampo
 111.945 casos – tuberculose
1971 - Ocorrência no Brasil do último caso de varíola
1973 - Criado o Programa Nacional de Imunizações – PNI
1975 - Instituição do Programa Nacional de Imunizações - PNI e do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (Lei 6.259)
1976 - Regulamentado o PNI
1977 - Instituído em Portaria nº 452 o primeiro Calendário Básico e o Cartão de Vacinas com as vacinas obrigatórias para os
menores de 1 ano de idade
1992 a 2002 - Implantação gradativa nos estados da vacina dupla (sarampo e rubéola) ou tríplice viral (sarampo, caxumba e
rubéola)
1996 - Redefinição das estratégias de vacinação contra Hepatite B em menores de 1 ano de idade em todo o país e ampliação da
faixa etária para 15 anos na Amazônia Legal, SC, ES, PR e DF
1999 - Substituição da vacina TT pela dupla tipo adulto (difteria e Tétano) no calendário básico para a faixa etária de 7 anos e mais
2002 - Introdução da vacina Tetravalente para os menores de 1 ano
2003 – Atualização do calendário na faixa etária de 12 meses a 11 anos de idade
2004 - instituído o Calendário Básico de Vacinação em Portaria de nº 597
2004 - Campanha de Vacinação de Seguimento contra Sarampo Caxumba e Rubéola para as crianças de 12 meses a 4 anos, na qual
foram vacinadas 12.777.709 crianças, 92.80% de cobertura vacinal
2006 - inclusão da vacina contra o rotavírus humano para os menores de 6 meses de idade

O Calendário de vacinação brasileiro é aquele definido pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI/MS) e
corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de interesse prioritário à saúde pública do país.  Atualmente é constituído por 12
produtos recomendados à população, desde o nascimento até a terceira idade e distribuídos gratuitamente nos postos de vacinação
da rede pública. Confira abaixo os três calendários de vacinação:

Os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais — CRIE, foram implantados de forma gradativa  no ano de 1993. No ano
de 2002 todas as 27 Unidades Federativas do Brasil já contavam com ao menos uma unidade de vacinação dos CRIE. A Portaria nº
48, de 28 de julho de 2004, institui as diretrizes gerais para o funcionamento dos CRIE. Estes possuem os objetivos de:
- facilitar o acesso da população, em especial dos portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida e de outras condições
especiais de morbidade ou exposição a situações de risco, aos imunobiológicos especiais para prevenção das doenças que são objeto
do Programa Nacional de Imunizações - PNI; e

- garantir os mecanismos necessários para investigação, acompanhamento e elucidação dos casos de eventos adversos graves e/ou
inusitados associados temporalmente às aplicações de imunobiológicos.

As indicações para os imunobiológicos especiais estão normatizadas no Manual dos Centros de Referência de Imunobiológicos
Especiais — CRIE, do Ministério da Saúde — MS, 3ª edição, 2006.

Como proceder para obter os imunobiológicos do CRIE

1. Ser atendido por médico, na rede pública de atendimento à saúde ou na rede particular de atendimento (consultório
particular, clínicas particulares ou hospitais particulares).
2. O médico responsável pelo assistência ao paciente deverá elaborar um pequeno relatório, contendo o diagnóstico da doença
(CID), e breve histórico da patologia, no seu próprio receituário médico.
3. Com o relatório em mãos, assim como exames como os de laboratório, raios X e outros, dirija-se a unidade do CRIE mais
próxima de sua residência para consulta e administração das vacinas conforme as indicações do Manual dos Centros de
Referência de Imunobiológicos Especiais — CRIE.

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

Doença ou Germe IDADE / MESES / VACINA DOSE(D)


ANOS
REFORÇO ®

Tuberculose RECÉM NASCIDO BCG-id ÚNICA

Hepatite B 12 horas Anti-Hepatite B 1ª D

 Hepatite B 2m Anti-Hepatite B 2ª D

 Paralisia Infantil 2m Anti-Poliomielite oral 1ª D

ou injetável

 Difteria-Tétano 2m Tríplice Bacteriana 1ª D


Coqueluche
DPT OU DPaT

 Hemófilo B 2m HiB 1ª D

PPPP Pneumococo 2m PCV7, heptavalente 1ª D

Rotavirus 2m Antirotavirus 1ª D

Mm Meningococo 3m Antimeningocócica tipo 1ª D


C

 Paralisia Infantil 4m Anti-Poliomielite 2ª D

Oral ou Injetável

 Difteria-Tétano 4m Tríplice Bacteriana DPT 2ª D


Coqueluche
 OU DPaT

 Hemófilo B 4m Hib 2ª D
Pneumococo 4m PCV7, heptavalente 2ª D

Rotavirus 4m Antirotavirus 2ª D

Mm Meningococo 5m Antimeningocócica tipo 2ª D


C

 Paralisia Infantil 6m Anti-Poliomielite Oral 3ª D


ou Injetável

 Difteria-Tétano- 6m Tríplice Bacteriana 3ª D


Coqueluche
DPT OU DPaT

 Hemófilo B 6m Hib 3ª D

 Hepatite B 6m Anti-Hepatite B 3ª D

Pneumococo 6m PCV7, heptavalente 3ª D

Influenza 6m Anti-Gripe 1ª D

Influenza 7m Anti-Gripe 2ª D

Varicela-Catapora 12m Anti-Varicela 1ª D

Hepatite A 12m Anti-Hepatite A 1ª D

Sarampo,Rubéola,Caxumba 12m Tríplice Viral, MMR ÚNICA

Pneumococo 15m PCV7, heptavalente R

Difteria-Tétano Coqueluche 18m Tríplice Bacteriana DPT 1º R

*DPaT

Paralisia Infantil 18m Anti-Poliomielite Oral 1ª R

*Injetável (Salk)

Hepatite A 18m Anti-Hepatite A 2ª D

Todas as crianças devem participar das campanhas de Vacinação Nacional

Paralisia Infantil 4-6 anos Anti-Poliomielite oral 2º R

*Injetável (Salk)

Difteria-Tétano-Coqueluche 4-6 anos Tríplice Bacteriana DPT 2º R

* DPaT

Sarampo,Rubéola,Caxumba 4-6 anos Tríplice Viral, MMR 1ª R

Sarampo,Rubéola,Caxumba 12 anos Tríplice Viral, MMR 2ª R

Papilomavirus 12 anos HPV 1ª D

Papilomavirus 12 anos +2 HPV 2ª D


meses
Papilomavirus 12 anos +6 HPV 3ª D
meses

Tétano Manter a vacinação com reforço 10/10 anos (dT,tipo adulto)

Gripe Idosos e casos especiais Vacinação Anual

Pneumococo – 23 sorotipos Idosos e casos especiais Vacinação Qüinqüenal

(.)A vacina combinada HEXA - Hepatite B, Tríplice Bacteriana acelular, Poliomielite (Salk), Hemófilos B –
tem preferência de emprego por ser eficaz, apresentar menos reação adversa e aplicada em injeção
única.

(*)As vacinas DpaT e antipólio vírus inativado têm preferência de emprego por serem eficazes e com
menos reações adversas.

MMR (Tríplice viral) - Previne a Caxumba, o Sarampo e a Rubéola

- Caxumba: É transmitida pelo contato direto com a pessoa infectada, ou pela sua saliva.
A doença afeta as glândulas salivares, e tem como sintomas a febre, mal estar, dor de ouvido, inchaço e sensibilidade nas glândulas
salivares. Pode haver evolução da doença, com inflamação nos testículos (em meninos) e nos ovários (nas meninas).

- Sarampo: A doença é transmitida através das vias respiratórias, causada por um vírus e extremamente contagiosa.
Os sintomas começam com febre, coriza, tosse, irritação nos olhos e mal estar. Na evolução da doença, os sintomas aumentam e
começam aparecer manchas vermelhas na pele de todo o corpo, e após alguns dias, ocorre à descamação da mesma. Podem ocorrer
complicações, como pneumonia, encefalite, etc.

- Rubéola: É uma doença viral que tem como sintomas a febre, em seguida o aparecimento de manchas vermelhas na
pele de todo o corpo e o surgimento de gânglios na região do pescoço e ouvido. Inicialmente é considerada uma doença benigna, mas
pode agravar-se em mulheres que estejam grávidas e sejam infectadas, principalmente nos primeiros 3 meses de gravidez, causando
sérias conseqüências no feto. O bebê infectado (Rubéola congênita), pode apresentar surdez, microcefalia, meningoencefalite, atraso
mental, cardiopatias, etc. Por isto é importante que mulheres em idade reprodutiva estejam imunizadas para esta doença.

Vacina contra Tuberculose (BCG)

Vacina
BCG, obtida a partir de bactéria viva atenuada.

Como é aplicada? 
Por via intradérmica (injeção sob a pele) de preferência no braço direito. É necessária somente uma dose da vacina
e o Ministério da Saúde recomenda uma dose de reforço de seis a dez anos.

Quem deve tomar?


Todas as crianças.

Quando é preciso tomar a vacina?


Após o nascimento, na maternidade, em apenas uma dose.

Quais os benefícios da vacina?


Proteção contra as formas graves da tuberculose, doença contagiosa, produzida por bactéria que atinge
principalmente os pulmões e que, se não tratada, pode provocar sérios problemas respiratórios, emagrecimento,
fraqueza e até levar à morte.

A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar, por meio de tosse, espirro ou fala. Os principais sintomas
são febre ao final do dia, tosse, fraqueza, cansaço e perda de peso.

Vacina Oral Contra Poliomielite (VOP)

Vacina
VOP, produzida a partir de polivírus vivo atenuado.

Como é aplicada? 
Por via oral. Em três doses, com intervalo de sessenta dias entre cada dose.
Cada dose corresponde a duas gotas.
Quem deve tomar?
Todas as crianças menores de cinco anos, a partir de dois meses de idade.

Quando é preciso tomar a vacina?


Aos dois, quatro e seis meses de idade, com reforço aos quinze meses. No Brasil, além disso, todas as crianças
menores de cinco anos de idade devem receber a vacina nos dias de Campanha Nacional de Vacinação contra a
Poliomielite, independentemente de já estarem com suas vacinas em dia.

Quais os benefícios da vacina?


Proteção contra a poliomielite ou paralisia infantil, doença contagiosa, provocada por vírus e caracterizada por
paralisia súbita geralmente nas pernas.

A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou contato com fezes de pessoas contaminadas, ou ainda
contato com água e alimentos contaminados.

Vacina Contra Difteria, Tétano, Coqueluche e Meningite causada por haemophilus (Vacina Tetravalente)

Vacina
Combinação da vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTP), feita com bactérias mortas e produtos de
bactérias (toxinas), com a vacina contra Haemophilus Influenzae tipo b (Hib), produzida com substâncias da parede
da bactéria.

Como é aplicada? 
Por injeção via intramuscular no vasto lateral da coxa (em crianças com menos de dois anos) ou na parte superior
do braço - músculo deltóide (em crianças com mais de dois anos). Em três doses, com intervalo de sessenta dias
entre cada uma.

Quem deve tomar?


Todas as crianças.

Quando é preciso tomar a vacina?


Aos dois, quatro e seis meses. Aos quinze meses, é necessária uma dose de reforço só com a DTP. A criança deverá
receber ainda uma outra dose aos dez ou onze anos com a vacina dupla adulto (difteria e tétano).

Quais os benefícios da vacina?


Proteção contra a difteria, o tétano, a coqueluche e a Haemophilus influenzae do tipo b, que causa um tipo de
meningite.

A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina


(substância tóxica) que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas.

É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa


contaminada para outra.

A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina (substância tóxica) que atinge as amídalas, a faringe, o
nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas.

É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra.

O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) produzida pelo bacilo tetânico, que entra no
organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano
neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por contrações e espasmos,
dificuldade em engolir e rigidez no pescoço.

A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa, que compromete o aparelho
respiratório (traquéia e brônquios) e se caracteriza por ataques de tosse seca. É transmitida por tosse, espirro ou fala
de uma pessoa contaminada. Em crianças com menos de seis meses, apresenta-se de forma mais grave e pode levar à
morte.

Haemophilus influenzae do tipo b é uma bactéria que causa um tipo de meningite (inflamação das meninges,
membranas que envolvem o cérebro), sinusite e pneumonia.A doença mais grave é a meningite, que tem início súbito,
com febre, dor de cabeça intensa, náusea, vômito e rigidez da nuca (pescoço duro). A meningite é uma doença grave e
pode levar à morte.

Vacina contra Sarampo, Rubóla e Caxumba (Tríplice Viral - SRC)

Vacina
Combinação de vírus vivos atenuados.

Como é aplicada? 
Por injeção via subcutânea (sob a pele). Deve ser aplicada na parte superior do braço - músculo deltóide. É
necessária somente uma dose da vacina.

Quem deve tomar?


Todas as crianças.

Quando é preciso tomar a vacina?


Aos doze meses de idade e nos momentos em que ocorrerem as campanhas de seguimento para vacinação contra o
sarampo.

Quais os benefícios da vacina?


Proteção contra o sarampo, a rubéola e a caxumba.

O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas
avermelhadas pelo corpo.

É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala especialmente em ambientes fechados.

Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e diarréias e pode levar à morte, principalmente em crianças
pequenas.

A rubéola é uma doença muito contagiosa, provocada por um vírus que atinge principalmente crianças e provoca febre
e manchas vermelhas na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço e se espalhando pelo tronco, braços e
pernas.

É transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas.

A caxumba é uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas responsáveis
pela produção de saliva na boca (parótida) e, às vezes, de glândulas que ficam sob a língua ou a mandíbula (sub-
linguais e sub-mandibulares).

O maior perigo é a caxumba "descer", isto é, causar inflamação dos testículos principalmente em homens adultos, que
podem ficar sem poder ter filhos depois da infecção. Pode causar ainda inflamação dos ovários nas mulheres e
meningite viral. É transmitida pela tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas.

Vacina contra Hepatite B

Vacina
Obtida por técnicas de engenharia genética, a partir de componentes do vírus da Hepatite B.

Como é aplicada? 
Por injeção via intramuscular no vasto lateral da coxa (em crianças com menos de dois anos) ou na parte superior
do braço - músculo deltóide (em crianças com mais de dois anos). São necessárias três doses da vacina: a primeira
logo após o nascimento, a segunda trinta dias após a primeira, a terceira seis meses após a primeira.

Quem deve tomar?


Todas as crianças.

Quando é preciso tomar a vacina?


A primeira dose, ainda na maternidade. A segunda dose, com um mês de idade. A terceira dose, com seis meses.

Quais os benefícios da vacina?


Proteção contra Hepatite B, doença causada por um vírus e que provoca mal-estar, febre baixa, dor de cabeça,
fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e aversão a alguns alimentos. O doente fica com a pele amarelada. A
Hepatite B é grave, porque pode levar a uma infecção crônica (permanente) do fígado e, na idade adulta, levar ao
câncer de fígado.

Vacina contra a Febre Amarela

Vacina
Constituída de vírus vivos atenuados.

Como é aplicada? 
Por injeção via subcutânea (sob a pele) na parte superior do braço - músculo deltóide. Uma dose, com reforço a
cada dez anos.

Quem deve tomar?


Crianças, a partir dos seis meses de idade, em regiões endêmicas (onde há casos da doença em humanos).

Em regiões onde há circulação do vírus entre animais (macacos), mas não em humanos, a vacina deve ser dada
aos nove meses de idade. A vacina deve ser dada ainda a todas as pessoas que pretenderem viajar para locais
onde a febre amarela é endêmica.
Veja, no mapa abaixo, as indicações de idade para a vacinação contra a febre amarela nos estados do Brasil.

Quando é preciso tomar a vacina?


Aos seis ou aos nove meses, dependendo da região. Os adultos podem tomar em qualquer idade. A vacina protege
o organismo por apenas dez anos. Portanto, é necessário tomar uma nova dose da vacina a cada dez anos.

Quais os benefícios da vacina?


Proteção contra a febre amarela, doença infecciosa, causada por um vírus transmitido por vários tipos de mosquito.

O Aedes aegypti pode transmitir a febre amarela, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre
no Brasil. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que é transmitida pelos mosquitos
Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das cidades.

É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a
sangramento no fígado, no cérebro e nos rins, podendo, em muitos casos, causar a morte.

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