Universidade Federal do Amapá

Planejamento Urbano e Regional I

Rio
Branco
ise jurídico-urbanística do Planos Diretor
Anál
 Universidade Federal do Amapá
Planejamento Urbano e Regional I

Alunos
Ana Caroline Murrieta Figura 01 - Rio Branco
Fonte : Google Imagens
Cícero Francisco
Débora Monte
Lorenna Lima
Roberta Sousa

Professor
Me. Jacy Soares Corrêa Neto
 Universidade Federal do Amapá
Sumário Planejamento Urbano e Regional I

Caracterização do município;
Premissas e objetivos básicos;
Histórico e Estrutura do Plano;
Instrumentos do Estatuto da Cidade;
Leis Complementares ao Plano Diretor;

Panorama crítico.
 Planejamento Urbano e Regional I
Caracterização do município

Rio Branco, capital do estado do Acre; Figura 02 - Rio Branco

Fonte : Google Imagens
Clima equatorial;
É revestido por densa floresta
equatorial de terra firme e está no
Bioma Amazônia;
A drenagem é feita por extensos rios de
direção Sudoeste-Nordeste e todos
pertencem à rede hidrográfica do Rio
Amazonas;
Cerca de 90% dos sedimentos da Bacia do
Acre são de idade terciária de origem
continental fluvial;

1
 Planejamento Urbano e Regional I
Caracterização do município

O território é quase todo coberto por Figura 03 - Mapa Rio Branco

Fonte: TCE
formações de planície;
Durante muitas décadas, o Acre foi objeto de
disputa com a Bolívia;
O extrativismo vegetal ainda é a principal
atividade econômica;
PIB per capita [2018] de R$ 22.287,70;
População estimada [2020] de 413.418 pessoas;
A cultura e a gastronomia sofreram fortes
influências do Nordeste do Brasil;
Eventos tradicionais: Boca de Mulher, ExpoAcre
e Festival do Açaí de Feijó e Festival de
Praia.
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 Premissas e objetivos básicos Planejamento Urbano e Regional I

Podemos elencar cinco diretrizes fundamentais que Constituem os princípios norteadores

do plano diretor de Rio Branco: Igualdade e justiça social, Função social da cidade,
Função social da propriedade, Desenvolvimento sustentável, Participação popular.

1 Igualdade e justiça social 2 Função social da cidade

O poder público deve agir em prol
do interesse coletivo, distribuindo A função social da cidade
de maneira justa os benefícios compreende o atendimento das
agregados ao processo de necessidades dos cidadãos quanto à
urbanização, buscando garantir que qualidade de vida, à justiça
todos os cidadãos tenham acesso a social, ao acesso universal aos
toda e qualquer melhoria realizada direitos sociais e ao
pelo poder público. desenvolvimento socioeconômico e
Tendo assim, o objetivo de superar ambiental, incluindo o direito à
o quadro atual, onde há forte terra urbana, à moradia digna, ao
concentração de investimentos apenas saneamento ambiental, à
em algumas parcelas do tecido infraestrutura urbana, ao
urbano, enquanto que outras sofrem transporte, aos serviços públicos,
com a total ausência de serviços, ao trabalho, ao sossego e ao lazer.
inclusive os mais básicos.
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 Premissas e objetivos básicos Planejamento Urbano e Regional I

3 Função social da propriedade 5 Participação popular

4 Desenvolvimento sustentável
O intuito da participação
A função social da propriedade O Município promoverá o popular relaciona-se a igualdade,
é condição da própria função desenvolvimento sustentável, sendo que, nenhum segmento da
social da cidade e enquanto propiciando, de forma efetiva e sociedade deve ser excluído do
plataforma política perpassa por: irrevogável, às presentes e processo de debates e decisões.
futuras gerações, o direito à Esta obrigatoriedade sendo
Ter moradia adequada, bem terra, à moradia, ao meio necessária para elaboração e
localizada, com acesso aos ambiente, ao saneamento implementação de projetos, leis,
serviços públicos e às redes de ambiental, à infraestrutura programas, etc.
infraestrutura; urbana, ao transporte, aos A participação popular promove
Dar função aos imóveis vazios e serviços públicos, ao trabalho, diversas vantagens, principalmente
ociosos; ao lazer e à identidade cultural do ponto de vista social e
Aplicar o princípio da função (art. 10º do Plano Diretor). cultural. Sendo importante para a
social das áreas públicas; construção de uma inversão de
Garantir o direito à prioridades do Estado, fazendo com
mobilidade; que todas as camadas da população
Promover ampliação dos espaços sejam ouvidas, principalmente
públicos; aquelas mais excluídas.
Promover a gestão democrática e
participativa das cidades,
dentre outras frentes de embate
político por reforma urbana que
transcende o próprio direito de
propriedade.

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Histórico e Estrutura do Plano Diretor
5 LEI Nº 1.976 DE 13 DE MAIO DE 2013

LEI Nº 1.611 DE 27 DE OUTUBRO DE 2006

“Aprova e Institui o novo Plano Diretor do 6 DECRETO Nº 002 DE 02 DE JANEIRO DE 2015
Município de Rio Branco e dá outras providências”.

7 LEI Nº 2.148 DE 07 DE DEZEMBRO DE 2015

Atualizações

8 LEI Nº 2.222 DE 26 DE DEZEMBRO DE 2016

1 LEI Nº 1.638 DE 29 DE MAIO DE 2007
“Aprova e Institui a revisão do Plano Diretor do
Município de Rio Branco e dá outras providências”.
Art. 53. O Plano Diretor deverá ser objeto de
2 LEI Nº 1.727 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008
revisões ordinárias, a serem efetuadas a cada 4
(quatro) anos.
3 LEI Nº 1.868 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2011
9 DECRETO Nº 1.535 DE 20 DE JULHO DE 2017

5 4 LEI Nº 1.911 DE 05 DE JUNHO DE 2012


ESTRUTURA DO
PLANO DIRETOR
O Plano Diretor de Rio Branco se divide em
quatro livros sendo eles, sendo ele:
Livro I - Do Plano Diretor Participativo
Municipal.
Livro II - Da Política De Ordenação Do
Território.
Livro III - Da Organização Do Território
Municipal.
Livro IV - Das Disposições Especiais.
Cada livre se divide em determinados
Títulos, quanto a eles temos:
6
Livro I Livro II
TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES
PRELIMINARES TÍTULO I - DA DISCIPLINA DO USO, DA
TITULO II - DOS INSTRUMENTOS DE OCUPAÇÃO E DO PARCELAMENTO DO
INDUÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SOLO URBANO
TÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS PARA A TÍTULO II - DO SISTEMA VIÁRIO
GESTÃO DEMOCRÁTICA DA CIDADE
TÍTULO IV - DO ACOMPANHAMENTO E
CONTROLE DO PLANO
Livro III Livro IV
TÍTULO I - DO MACROZONEAMENTO E TÍTULO I - DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
ZONEAMENTO TÍTULO II - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
TÍTULO II - DAS ÁREAS ESPECIAIS
TÍTULO III - DOS PLANOS E PROGRAMAS
ESPECIAIS
 Planejamento Urbano e Regional I
Instrumentos do Estatuto da Cidade
LeiFederal nº.10.257, de 10 de julho de 2001

"Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de ordem pública
e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e
do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental."
Figura 04 - 0 Macrozoneamento Municipal
Art. 4º
Fonte: Plano Diretor de Rio Branco
I - Disciplina do Parcelamento, do Uso e da Ocupação do Solo
II - Zoneamento
III - Plano Plurianual
IV - Diretrizes Orçamentárias e Orçamento Anual
V - Gestão Orçamentária Participativa
VI - Planos, Programas e Projetos.
Figura 05 - Zoneamento Urbano
Figura 06 - Zoneamento Rual
Fonte: Plano Diretor de Rio Branco
Fonte: Plano Diretor de Rio Branco

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 Planejamento Urbano e Regional I
Instrumentos do Estatuto da Cidade
LeiFederal nº.10.257, de 10 de julho de 2001

MACROZONEAMENTO E ZONEAMENTO Figura 07 - Áreas de Especial Interesse Social

Fonte: Plano Diretor de Rio Branco.
MACROZONEAMENTO URBANO
MACROZONEAMENTO RURAL
ÁREAS ESPECIAIS
Art. 176.
As Áreas de Especial Interesse Social - AEIS
"Constituem recortes territoriais ocupados por
população de baixa renda, abrangendo loteamentos
clandestinos e invasões, em que há interesse
público em promover a recuperação urbanística, a
regularização fundiária, a produção e manutenção
de Habitações de Interesse Social - HIS, incluindo
equipamentos sociais e culturais, espaços
públicos, serviço e comércio de caráter local."

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 Planejamento Urbano e Regional I
Leis Complementares ao Plano Diretor

Lei Nº 48 de 25 de Julho de 2018 Figura 08 - Rio Branco

Fonte : Google Imagens
Código de Obras e Edificações

Lei N° 1.752 de 5 de Outubro 2009

Regularização e Parcelamento do Solo
Urbano para fins habitacionais implantados
irregularmente ou clandestinamente

Lei N° 2.222 de 26 de Dezembro de 2016

Plano Diretor (Uso e Ocupação do Solo)

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 Panorama Crítico

Depende de políticas públicas, mobilização de diversos

atores sociais: Características quanto ao Plano Diretor:
ONGs Faz uso dos instrumentos do Estatuto da Cidade.
Movimentos sociais O Plano Diretor é muito bem pensando nesse sentido,
Sindicatos Cabe ao município seguir as diretrizes.
Legislativo e executivo

Três problemas em sua maioria remetem à ineficácia dos
planos diretores no Brasil:
Imprecisão conceitual.
Desconhecimento ou negação da diversidade dos
municípios brasileiros
Minimização da importância das características e
vícios culturais na gestão pública brasileira.
LEI N°1.752 de 5 de outubro de 2009: sobre a
regularização de parcelamentos do solo urbano para
fins habitacionais implantados irregularmente ou
clandestinamente.
Os incisos do Art. 8°.

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 Referências
CAVALCANTE, Luciana Mendes. Aspectos Geológicos do Estado do Acre e Implicações na Evolução da
Paisagem. Rio Branco, Ac: Embrapa, 2006. 28 p.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -. Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Síntese de indicadores 2011. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística - Ibge, 2012. 282 p.
ACRE. Governo do Estado do Acre. Programa Estadual de Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do
Acre. Zoneamento Ecológico-Econômico do Acre Fase II: documento Síntese – Escala 1:250.000. Rio
Branco: SEMA, 2006. 354p. Acre.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Potencial Florestal do Estado do Acre.
IBGE: Rio de Janeiro, 2005. 10 p.
IBGE. Rio Branco. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ac/rio-branco/panorama. Acesso
em: 14 fev. 2021.
IBGE. Histórico. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ac/rio-branco/historico. Acesso
em: 14 fev. 2021.
BRANCO, Prefeitura de Rio. Plano Diretor do Município de Rio Branco. Disponível em:
http://portalcgm.riobranco.ac.gov.br/portal/legislacao/plano-diretor/. Acesso em: 10 fev. 2021.
BRASIL. Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Brasília, 10 jul. 2001.
RIO BRANCO (Município). Lei nº 2.222, de 26 de dezembro de 2016. : Plano Diretor do Município de
Rio Branco. Rio Branco, AC, 26 dez. 2016.
RIO BRANCO (Município). Lei nº 48, de 25 de dezembro de 2018. Código de Obras do Município.
RIO BRANCO (Município). Lei nº 1.752, de 05 de outubro de 2009. Regularização e Parcelamento do
11 Solo Urbano Para Fins Habitacionais Implantados Irregularmente Ou Clandestinamente.