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1[1]
O autor do trabalho bacharelou-se pela UNIARA – Centro Universitário de Araraquara. O trabalho foi
elaborado antes da EC 45/04, o que deve ser levado em conta no estudo do texto.
Sumário: 1.Introdução; 2. Inconstitucionalidades e sua
classificação; 3. Conceito e características do sistema de
Controle de Constitucionalidade; 4. Sistema Brasileiro de
Controle de Constitucionalidade; 4.1. Ação Direta de
Inconstitucionalidade; .4.2 Inconstitucionalidade por omissão;
4.3. Ação Declaratória de Constitucionalidade; 4.4. Argüição de
descumprimento de preceito fundamental; 5. Controle de
Constitucionalidade em Nível Estadual e Municipal; 6.
Conclusões; 7. Referências.
1. Introdução:
A inconstitucionalidade material é:
2[2]
POLETTI, Ronaldo. Controle de Constitucionalidade das Leis, Rio de Janeiro, Forense, P.
128.
3[3]
CLÉVE, Clemerson Merlin. “Sobre a Ação Direta de Constitucionalidade”, in Revista de
Direito Administrativo Aplicado, Generis, Curitiba, p. 374
Inconstitucionalidade antecedente e conseqüente
5[5]
Celso Ribeiro Bastos nos explica sucintamente a via de exceção ou de defesa: (...) pretender apenas o
interessado ser subtraído da incidência da norma viciada, ou do ato inconstitucional. É certo que, para
desobrigar aquele que invocou o supremo vício jurídico, deverão os juízes e tribunais, a que couber o
julgamento do feito, pronunciar-se sobre a alegada inconstitucionalidade. Entretanto, essa pronúncia não
é feita enquanto manifestação sobre o objeto principal da lide, mas sim sobre questão prévia,
indispensável ao julgamento do mérito. Na via de exceção ou defesa, o que é outorgado ao interessado é
obter a declaração de inconstitucionalidade somente para o efeito de eximi-lo do cumprimento de lei ou
ato, produzidos em desacordo com a Lei Maior. Entretanto, esse ato ou lei permanecem válidos no que se
refere à sua força obrigatória com relação à terceiros (...)”.
solucionado. Almeja-se expurgar o sistema de ato normativo que o
contrarie, independentemente de interesses pessoais ou materiais”.6[6]
I - o Presidente da República;
V - o Governador do Estado;
Esta ação não passa pelas instâncias inferiores. Conforme art. 102,I
deve dar entrada diretamente no Supremo Tribunal Federal.
CF art. 102, I, a)
7[7]
“A primeira afirmação que de deve fazer é aquela referente a finalidade desse controle: é o de realizar,
na sua plenitude, a vontade constituinte. Seja : nenhuma norma constitucional deixará de alcançar eficácia
plena. Os preceitos que demandarem regulamentação legislativa ou aqueles simplesmente programáticos
não deixarão de ser invocáveis e exeqüíveis em razão da inércia do legislador”. Michel Temer. Op. Cit. P.
51.
independendo de legislação posterior para sua inteira operatividade". São
portanto, normas que não causam qualquer dúvida quanto a sua eficácia, pois
já estão plenamente positivadas no documento constitucional. Não precisam
elas de um ato legislativo futuro, porque já regulam diretamente as relações
entre os cidadãos e o próprio Estado.
Uma vez concedida a cautelar, o STF terá um prazo de 180 dias para
julgar a ação, sob pena de perda da sua eficácia.
A decisão do STF que declara a constitucionalidade da lei ou do ato
normativo em sede de ADC é irrecorrível, ressalvada a interposição de
embargos declaratórios e não pode se objeto de ação rescisória.
CF art. 35, IV
3. Conclusões:
Podemos perceber que o sistema de controle de constitucionalidade
é aquele que visa anular e expulsar do ordenamento jurídico as leis e demais
atos normativos que vão de encontro às normas descritas na Constituição
Federal, uma vez que a Carta Magna encontra-se no topo da pirâmide de leis,
que demonstra a importância de uma lei no ordenamento jurídico.