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Título: Conceito analítico de crime, classificação das infrações e

conflito aparente de normas

Autor: Henrique Viana Pereira

1- A Teoria do Crime

Antes de estudar os crimes em espécie e outros temas de Direito


Penal, e, pela necessidade de delimitar o alcance da responsabilidade penal, é
importante destacar o conceito de crime que será adotado.
Não há intenção de aprofundar esse conceito, ao contrário, pretende-
se enumerar, de forma sintética, os seus elementos fundamentais para então
prosseguir no estudo. Será adotado o conceito analítico de crime, que é
considerado com base na “visão científica do fenômeno” (NUCCI, 2011, p. 54).
Após, serão vistos vários itens de classificação das infrações penais, bem
como os conflitos aparentes de normas penais.

1.1 Conceito analítico de crime

De acordo com o conceito analítico, utiliza-se uma ótica tripartida, na


qual crime é considerado um fato típico, ilícito e culpável (BITENCOURT,
2012).
O fato típico é constituído de quatro elementos: conduta, resultado,
nexo causal e tipicidade (BITENCOURT, 2012). De acordo com o art. 18 do
CP1, a conduta – ação ou omissão consciente – pode ser dolosa ou culposa2. A
partir da exigência de que a conduta seja dolosa ou culposa, extrai-se que o
ordenamento jurídico brasileiro veda a responsabilidade penal objetiva.

1
Art. 18 - Diz-se o crime:
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou
imperícia.
2
De acordo com o parágrafo único do art. 18 do CP, salvo os casos em que a lei prevê
modalidade culposa, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o
pratica dolosamente.
Na responsabilidade objetiva o sujeito “responde pelo simples fato de
ter causado materialmente o evento, sem nenhum liame psicológico. É
bastante a produção do dano para aplicação da pena” (PRADO, 2007, p. 140).
Na responsabilidade penal objetiva “o agente responde pelo resultado ainda
que agindo sem dolo ou culpa, o que contraria a doutrina do Direito Penal
fundado na responsabilidade pessoal e na culpabilidade” (MIRABETE, 2001, p.
155). Portanto, a responsabilidade penal é somente subjetiva.
Vale dizer, admitir a responsabilidade objetiva em Direito Penal
consiste em desvirtuar o sistema vigente. Nesse sentido: “um Direito Penal que
pretendesse exigir responsabilidade por fatos que não dependem em absoluto
da vontade do indivíduo merece ser qualificado de arbitrário e disfuncional,
porque precisamente então a pena carece de poder motivador e o castigo
perderia toda justificação” (MOLINA; GOMES, 2012, p. 453).
Quanto ao resultado como elemento do fato típico, não se exige um
resultado naturalístico – modificação no mundo exterior –, bastando um
resultado jurídico, ou seja, que ofenda um bem jurídico penalmente tutelado.
Apesar disso, a maioria dos crimes possui um resultado naturalístico.
Outro elemento do fato típico é o nexo causal, entre a conduta e o
resultado. A esse respeito, o art. 13 do CP prevê que “o resultado, de que
depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa.
Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria
ocorrido” (BRASIL, 2013).
O último elemento do fato típico é a tipicidade, que corresponde ao
amoldamento de um fato a um determinado tipo penal. Tipo incriminador é o
conjunto dos elementos do fato punível, “é a descrição abstrata de um fato real
que a lei proíbe” (PRADO, 2007, p. 352).
Quanto ao segundo degrau do conceito analítico de crime, deve-se
analisar a ilicitude (antijuridicidade): “ilicitude é a contrariedade de uma conduta
com o ordenamento jurídico, provocando lesão efetiva a um bem jurídico
tutelado” (NUCCI, 2011, p. 55).
Para que o fato seja ilícito, ele não pode estar abraçado por nenhuma
excludente de ilicitude. São excludentes de ilicitudes legais: estado de
necessidade (art. 24 do CP)3 legítima defesa (art. 25 do CP)4, estrito
cumprimento de dever legal e exercício regular do direito (essas duas últimas
estão previstas no art. 23, inc. III, do CP)5.
Ocorre que “as causas de justificação não se limitam aos casos
expressamente previstos na lei, admitindo-se a existência de causas
supralegais de exclusão da ilicitude” (GALVÃO, 2013, p. 396). Além das
excludentes legais acima mencionadas, existem outras, sem previsão legal
expressa. Dentre elas, há o consentimento do ofendido, excludente de ilicitude
supralegal, aplicável aos casos que envolvam bem jurídico disponível, pessoa
com capacidade de consentir, manifestação livre e anterior ao consentimento,
bem como atuação respeitando os limites do consentido (PRADO, 2007).
O consentimento do ofendido está ligado ao princípio da adequação
social, “como por exemplo a praxis social estabeleceu uma permissão, é a
lesão corporal praticada para colocação de brincos, piercings e outros
adereços como tatuagens” (BUSATO, 2013, p. 516). Dessa forma, pode-se
reconhecer “que o costume social pode afastar a responsabilidade concedendo
permissão para o caso concreto” (BUSATO, 2013, p. 516).
Se o fato for típico e antijurídico deve ser analisada a culpabilidade. A
culpabilidade é um “juízo de censura voltado ao fato típico e antijurídico,
realizado apenas quando o autor for imputável, agir com consciência potencial
de ilicitude e com possibilidade e exigibilidade de atuar conforme determina o
Direito” (NUCCI, 2011, p. 57). Então, os requisitos da culpabilidade, como
fundamento da pena, são: imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e
exigibilidade de conduta diversa.
Diante disso, de acordo com o conceito analítico, crime é fato típico,
ilícito e culpável. E a responsabilidade penal corresponde à obrigação de
suportar as consequências jurídicas (penais) da prática de um crime.

3
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo
atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou
alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
4
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios
necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
5
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (...)
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Após essas considerações sobre o conceito de crime, é importante
destacar a classificação das infrações penais.

1.2 A classificação das infrações penais


Neste estudo, serão especificados os seguintes itens de classificação
das infrações penais: doloso e culposo; comissivo e omissivo; instantâneo e
permanente; dano e perigo; unissubsistente e plurissubsistente; unissubjetivo e
plurissubjetivo; comum e próprio; ação única e ação múltipla. Também será
exposta uma estratégia para diferenciar os crimes de mera conduta, os formais
e os materiais.
Conforme previsto no art. 18 do Código Penal, o crime será doloso,
quando o agente quiser o resultado ou assumir o risco de produzi-lo. Será
culposo, quando o agente não quiser o resultado, não assumir o risco de
produzi-lo, mas tiver dado causa a ele por imprudência, negligência ou
imperícia. Importante destacar que o parágrafo único do mencionado art. 18
prevê que, salvo os casos em que a lei prevê expressamente modalidade
culposa, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando
o pratica dolosamente.
Há normas penais que proíbem condutas e outras que as impõem. Por
exemplo, no caso do crime de homicídio (art. 121 do CP 6), o legislador prevê
que a conduta de matar alguém é proibida. Portanto, quem praticar essa ação
responderá criminalmente. Por outro lado, no crime de omissão de socorro (art.
135 do CP7), o legislador exige que a pessoa preste socorro em determinadas
situações. Caso a pessoa se omita, responderá por esse delito. Quando o
legislador prevê conduta criminosa com base em uma ação, trata-se de crime
comissivo. Quando criminaliza conduta omissiva, afirma-se que é um crime
omissivo (omissivo próprio).
Destaque-se a possibilidade de crimes omissivos impróprios, também
chamados de crimes comissivos por omissão. Ocorrem nas hipóteses em que

6
Art. 121 - Matar alguém: Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
7
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e
iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena - detenção,
de um a seis meses, ou multa.
o legislador prevê modalidade comissiva, mas o agente, por ser garantidor,
pratica esse crime comissivo por meio de uma omissão. Lembre-se de que o
parágrafo 2º do art. 13 do CP8 possui uma lista de garantidores, pessoas que
poderão praticar crimes omissivos impróprios.
Nos crimes permanentes, a consumação se prolonga no tempo.
Nesses delitos, há situação de flagrante delito 24 horas por dia, 7 dias por
semana. A consumação se renova a cada segundo. Por outro lado, nos crimes
instantâneos, a consumação ocorre em momento certo, determinado e não se
prolonga no tempo. Como exemplo de crime permanente, há o crime de
extorsão mediante sequestro (art. 159 do CP9), no qual a consumação se
prolonga enquanto a vítima não for libertada. De modo diverso, no crime de
homicídio (art. 121 do CP), a consumação não se prolonga no tempo, pois o
momento consumativo (morte) não se renova a cada instante.
Quanto à necessidade de efetiva lesão ao bem jurídico protegido, os
crimes podem ser de dano ou de perigo. Se para a consumação for exigida
essa lesão, o crime é de dano (exemplos: homicídio, lesão corporal, furto,
roubo, etc.). Se não for exigido dano para a consumação, porque o legislador
previu somente uma situação de perigo, o crime é de perigo (ex.: embriaguez
ao volante, art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro10).
Os crimes de perigo ainda se subdividem em crimes de perigo abstrato
e crimes de perigo concreto. Nos de perigo abstrato, o legislador presume o
perigo. Nos crimes de perigo concreto, não há essa presunção e a situação de
perigo precisa ser demonstrada e comprovada no caso concreto.
Em análise sobre a possibilidade de fracionamento da execução, o
crime pode ser unissubsistente ou plurissubsistente. Nos unissubsistentes
(monossubsistentes) a execução não é fracionável (exemplos: injúria pela via

8
Art. 13, § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para
evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigação de cuidado,
proteção ou vigilância; b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; c)
com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
9
Art. 159 - Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem,
como condição ou preço do resgate: Pena - reclusão, de oito a quinze anos.
10
Art. 306 da Lei 9.503/1997 - Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora
alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine
dependência: Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de
se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
oral e omissão de socorro). Em regra, os crimes omissivos próprios e os crimes
culposos (culpa própria) são unissubsistentes. Nos delitos plurissubsistentes, a
execução e fracionável (exemplos: homicídio, furto e roubo). Crime
unissubsistente não admite tentativa, por não haver fracionamento da
execução e porque, no mesmo instante em que o sujeito inicia a execução, o
crime se consuma.
Outro item importante de classificação diz respeito ao delito ser
unissubjetivo ou plurissubjetivo. Nas infrações penais unissubjetivas, a pessoa
consegue praticar a conduta criminosa sozinha ou com ajuda de outra(s)
pessoa(s). No caso de crime plurissubjetivo, não é possível cometê-lo sozinho,
pois são crimes de concurso necessário (exemplo: crime de associação
criminosa, art. 288 do CP11).
Nos crimes comuns, o legislador não especifica característica especial
para o sujeito. De modo diverso, nos crimes próprios o legislador especifica
característica para o sujeito. Como exemplos para ajudar a entender essa
diferença, há o crime de furto (crime comum) e o crime de peculato (art. 312 do
CP12, crime próprio). Destaque-se, ainda, que existem casos – raros – de
crimes de mão própria. Nessas hipóteses, o legislador exige que o crime seja
executado pessoalmente, de forma intransferível e indelegável. São exemplos
de crimes de mão própria o crime de falso testemunho (art. 342 do CP 13), o
crime de prevaricação (art. 319 do CP14), e o já revogado crime de adultério
(art. 240 do CP, revogado pela lei 11.106, de 28 de março de 2005).
Nos crimes de ação única o legislador prevê apenas uma modalidade
de conduta (art. 121: matar alguém; art. 155: subtrair, para si ou para outrem,

11
Art. 288 - Associarem-se três ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes:
Pena - reclusão, de um a três anos.
12
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,
público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio
ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
13
Art. 342 - Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito,
contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em
juízo arbitral: Pena - reclusão, de dois a quatro anos, e multa.
14
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção,
de três meses a um ano, e multa.
coisa alheia móvel). Nos crimes de ação múltipla, o legislador prevê mais de
uma modalidade de conduta, como no crime de porte ilegal de arma de fogo:

Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido: art. 14 da Lei


10.826/2003 - Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em
depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar,
remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo,
acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em
desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena –
reclusão, de dois a quatro anos, e multa (BRASIL, 2013).

Destaque-se que, nos crimes de ação múltipla, se o sujeito praticar


mais de uma modalidade de conduta, no mesmo contexto fático, haverá
somente um crime. A pluralidade de condutas poderá ser utilizada na
dosimetria da pena, atendendo aos princípios da individualização e da
proporcionalidade da pena.
Com relação aos crimes de mera conduta, os materiais e os formais, é
necessário traçar uma estratégia para diferenciá-los. O primeiro passo dessa
estratégia consiste na tentativa de extrair um resultado – naturalístico – do tipo.
Se não foi possível extrair esse resultado, o crime é de mera conduta (ex.:
violação de domicílio, art. 150 do CP15). Se conseguiu extrair esse resultado,
deve-se fazer outra pergunta: o resultado é necessário para a consumação? Se
for, o crime é material (ex.: homicídio). Se não for, o crime é formal (ex.:
assédio sexual, art. 216-A do CP16). Os crimes formais, por esse motivo, são
também chamados de crimes de consumação antecipada.

1.3 Conflito Aparente de Normas Penais

Importante lembrar que duas ou mais normas podem entrar em conflito,


gerando dúvida sobre sua aplicação no caso concreto. Para evitar o
indesejável bis in idem, os dois mais importantes princípios que solucionam os

15
Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade
expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências: Pena -
detenção, de um a três meses, ou multa.
16
Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual,
prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes
ao exercício de emprego, cargo ou função. Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos.
conflitos aparentes de normas penais são os princípios da especialidade e da
consunção.
Em um conflito aparente, quando houver duas normas, uma especial e
outra geral, a especial deve prevalecer e afastar a aplicação da norma geral:
lex specialis derrogat generali. Na norma especial será identificado o conteúdo
da norma geral, acrescido de elementos especializantes. Por outro lado,
quando um crime consistir em fase normal de outro ou nos casos de antefato e
pós-fato impuníveis, deverá ser aplicado o princípio da consunção, também
chamado de absorção. Esse princípio foi objeto da Súmula nº 17 do STJ17.

REFERÊNCIAS

BITENCOURT. Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal: parte geral, 1. 17


ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

BRASIL, Código Penal (1940). Códigos 3 em 1 Saraiva: Penal, Processo


Penal e Constituição Federal. Obra coletiva de autoria de Editora Saraiva
com colaboração de Luiz Roberto Cúria, Lívia Céspedes, Juliana Nicoletti. 9 ed.
São Paulo: Saraiva, 2013.

BUSATO, Paulo César. Direito Penal: parte geral. São Paulo: Atlas, 2013.

GALVÃO, Fernando. Direito Penal: parte geral. 5 ed. São Paulo: Saraiva,
2013.

GRECO, Rogério. Curso de direito penal: parte geral. Volume I. 11 ed. Rio
de Janeiro: Impetus, 2009.

17
Súmula 17 do STJ: Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva,
é por este absorvido.
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: parte especial, volume II:
introdução à teoria geral da parte especial: crimes contra a pessoa. 8 ed.
Rio de Janeiro: Impetus, 2011.

MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal: parte geral. 17. ed. São
Paulo: Atlas, 2001.

MOLINA, Antonio García-Pablos de; GOMES, Luiz Flávio. Direito Penal:


Fundamentos e Limites do Direito Penal. 3 ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2012.

NUCCI, Guilherme de Souza. Individualização da Pena. 4 ed. São Paulo:


Revista dos Tribunais, 2011.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal: parte geral e


especial. 7 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro, volume 1: parte


geral, arts. 1º a 120. 7 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

PRADO, Luiz Regis; CARVALHO, Érika Mendes de; CARVALHO, Gisele


Mendes de. Curso de Direito Penal Brasileiro: curso completo. 13 ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.

ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELI, José Henrique. Manual de direito


penal brasileiro. 3 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.

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