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ÍNDICE
Histórico de alterações ................................................................................................... 1
CAPÍTULO I .................................................................................................................. 6
DISPOSIÇÕES GERAIS .............................................................................................. 6
1. Objecto ............................................................................................................... 6
2. Âmbito de aplicação .......................................................................................... 6
3. Definições .......................................................................................................... 6
CAPÍTULO II ............................................................................................................... 10
ÂMBITO SUBJECTIVO ............................................................................................ 10
SECÇÃO I .................................................................................................................. 10
ENTIDADES ABRANGIDAS ................................................................................... 10
4. Instituições Financeiras Reportantes ............................................................... 10
SECÇÃO II ................................................................................................................. 10
ENTIDADES EXCLUÍDAS ...................................................................................... 10
5. Instituições Financeiras Não Reportantes ........................................................ 11
6. Entidades governamentais ............................................................................... 12
7. Organizações Internacionais ............................................................................ 13
8. Fundos de Pensões ........................................................................................... 13
9. Entidades de investimento detidas por determinadas entidades excluídas ...... 16
10. Instituições Financeiras com base local de clientes ..................................... 16
11. Bancos Locais .............................................................................................. 18
12. Instituições Financeiras que mantêm contas de reduzido valor ................... 19
13. Instituições Financeiras emissoras de cartões de crédito ............................. 20
14. Estruturas fiduciárias documentadas por um fiduciário ............................... 20
15. Entidades de investimento representadas ..................................................... 21
16. Sociedades controladas representadas .......................................................... 22
17. Veículo de investimento de âmbito restrito representado ............................ 23
18. Consultores de Investimento e Gestores de Investimento ............................ 25
19. Veículos de investimento colectivo isento ................................................... 25
CAPÍTULO III ............................................................................................................. 26
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ÂMBITO OBJECTIVO .............................................................................................. 26
SECÇÃO I .................................................................................................................. 26
CONTAS ABRANGIDAS ......................................................................................... 26
20. Contas abrangidas ........................................................................................ 26
SECÇÃO II ................................................................................................................. 27
CONTAS EXCLUÍDAS ............................................................................................. 27
21. Contas excluídas................................................................................................ 27
22. Contas dispensadas de reporte...................................................................... 30
SECÇÃO III ................................................................................................................ 31
TITULAR DE CONTA .............................................................................................. 31
23. Titular da conta financeira................................................................................. 31
CAPÍTULO IV.............................................................................................................. 32
OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS .......................................... 32
SECÇÃO I .................................................................................................................. 32
Obrigações de diligência devida ................................................................................. 32
24. Disposição geral ........................................................................................... 32
25. Regras e procedimentos de diligência devida aplicáveis a contas financeiras
pré-existentes cujos titulares sejam pessoas singulares........................................... 34
26. Regras e procedimentos de diligência devida aplicáveis a contas financeiras
novas cujos titulares sejam pessoas singulares ....................................................... 42
27. Regras e procedimentos de diligência devida aplicáveis a contas financeiras
pré-existentes cujos titulares sejam entidades ......................................................... 45
28. Regras e procedimentos de diligência devida aplicáveis a contas financeiras
novas cujos titulares sejam entidades ...................................................................... 49
29. Disposições gerais aplicáveis aos procedimentos de diligência devida ....... 53
30. Regras aplicáveis às contas financeiras detidas por pessoas singulares que
sejam beneficiárias de um contrato de seguro monetizável .................................... 54
31. Contas recalcitrantes .................................................................................... 55
32. Alteração de circunstâncias .......................................................................... 56
33. Prova documental ......................................................................................... 57
34. Auto-certificação dos titulares de conta ....................................................... 58
SECÇÃO II ................................................................................................................. 59
OBRIGAÇÕES DE REPORTE .................................................................................. 59
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35. Reporte de contas dos E.U.A. sujeitas a reporte e contas de instituições
financeiras não participantes ................................................................................... 59
36. Obrigação de reporte de contas recalcitrantes .............................................. 59
37. Regras aplicáveis às contas financeiras que se encontram em situações
atípicas ..................................................................................................................... 60
38. Regras adicionais aplicáveis ao reporte de pagamentos efectuados a
instituições financeiras não participantes ................................................................ 61
39. Submissão de reporte em branco .................................................................. 62
40. Declarações Electrónicas.............................................................................. 62
SECÇÃO III ................................................................................................................ 63
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS ................................................................................. 63
41. Obrigação de implementação de um programa de compliance.................... 63
42. Regras especiais relativas a entidades relacionadas e sucursais consideradas
instituições financeiras não participantes ................................................................ 63
SECÇÃO IV ............................................................................................................... 64
FISCALIZAÇÃO ........................................................................................................ 64
43. Diligências de fiscalização ................................................................................ 64
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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
1. OBJECTO
O presente guia define as obrigações complementares do Regime de Reporte Fiscal das
Informações Financeiras, em matéria de identificação de determinadas contas e de reporte
de informações à Administração Geral Tributária.
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O presente guia aplica-se às instituições financeiras com sede ou direcção efectiva em
Angola, excluindo qualquer sucursal situada fora de Angola, bem como às sucursais
situadas em Angola de instituições financeiras com sede no estrangeiro.
3. DEFINIÇÕES
Para efeitos do presente guia entende-se por:
c) Entidade que não é dos E.U.A., uma «entidade» que não é considerada uma
«pessoa dos E.U.A.», tal como estas expressões são definidas, respectivamente,
no número 6 do artigo 2.º e na alínea b) do número 3 do artigo 6.º do RRFIF;
i) Instituição financeira não participante, qualquer entidade que não seja uma
instituição financeira participante nos termos da alínea anterior, salvo se for
tratada como uma instituição financeira não reportante ao abrigo da legislação
FATCA aplicável na sua jurisdição;
k) IRS, o Internal Revenue Service, autoridade fiscal dos E.U.A. competente para
efeitos de FATCA;
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l) Mercados de valores mobiliários estabelecidos, qualquer bolsa oficialmente
reconhecida e controlada por uma entidade governamental da jurisdição na qual o
mercado se encontra situado e com um valor anual significativo de acções
negociadas na bolsa;
m) Pessoa dos E.U.A. não reportável, qualquer Pessoa dos E.U.A., conforme
definida na alínea b) do número 3 do artigo 6.º do RRFIF, que seja:
iv) Qualquer Estado dos Estados Unidos, qualquer território dos E.U.A.,
qualquer subdivisão política de qualquer uma das entidades referidas, ou
qualquer departamento ou organismo detido na totalidade por uma ou mais
das Entidades referidas;
vi) Qualquer banco descrito na secção 581 do Internal Revenue Code dos
E.U.A.;
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registada na securities exchange commission nos termos da investment
company act de 1940 (15 U.S.C. 80a-64);
ix) Qualquer fundo fiduciário comum nos termos definido na secção 584(a)
do Internal Revenue Code dos E.U.A.;
xii) Um corrector nos termos definidos na secção 6045 (c) do Internal Revenue
Code dos E.U.A.; ou
n) Pessoa dos E.U.A. reportável, qualquer pessoa dos E.U.A., conforme definida na
alínea b) do número 3 do artigo 6.º do RRFIF, que não se encontre abrangida pela
alínea anterior;
o) Pessoa que não é dos E.U.A., uma pessoa singular que não constitui uma «pessoa
dos E.U.A.», tal como esta expressão se encontra definida na alínea b) do número
3 do artigo 6.º do RRFIF;
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beneficiários ou categoria de beneficiários, bem como qualquer outra
pessoa singular que em última instância exerça o controlo efectivo da
estrutura fiduciária; e
CAPÍTULO II
ÂMBITO SUBJECTIVO
SECÇÃO I
ENTIDADES ABRANGIDAS
SECÇÃO II
ENTIDADES EXCLUÍDAS
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5. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO REPORTANTES
1. Para efeitos do presente guia não são consideradas instituições financeiras
reportantes as seguintes:
e) Instituições Financeiras com base local de clientes, nos termos definidos no ponto
10;
6. ENTIDADES GOVERNAMENTAIS
1. São consideradas «Entidades Governamentais» as entidades referidas no número
1 do artigo 3.º do RRFIF, com excepção da alínea c), bem como os seus
organismos integrantes e entidades por si controladas.
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destinatárias de um programa público cujas actividades são desenvolvidas em
benefício do público em geral, visando o bem comum.
7. ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
Considera-se como «Organização Internacional» qualquer organização
intergovernamental ou supranacional, incluindo qualquer departamento ou organismo
detido na totalidade pela mesma, que:
8. FUNDOS DE PENSÕES
1. Para efeitos do presente guia, são considerados como entidades excluídas os
«Fundos de Pensões de Participação Alargada», os «Fundos de Pensões de
Participação Limitada» e os Fundos de Pensões constituídos por Entidades
Governamentais, Organizações Internacionais e pelo BNA, em conformidade com
as condições previstas nos números seguintes.
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a) Não tenha um único beneficiário com direito a mais de 5% dos activos do
fundo;
ii) Pelo menos 50% do total das contribuições recebidas pelo fundo sejam
da entidade empregadora associada, com excepção das transferências
de activos de outros fundos de pensões que preencham os requisitos
deste ponto ou de contas referidas na alínea a) do número 1 do ponto
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3. Consideram-se como «Fundo de Pensões de Participação Limitada», os fundos de
pensões constituídos em Angola para a concessão de benefícios conexos com
reforma, invalidez ou morte a beneficiários que sejam, ou tenham sido,
trabalhadores dependentes de um ou mais empregadores em contrapartida pelos
serviços prestados, desde que o fundo cumpra, cumulativamente, os seguintes
requisitos:
d) Os participantes que não sejam residentes em Angola não tenham direito a mais
de 20 % dos activos do fundo; e
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g) No caso da aplicação dos procedimentos de diligência devidos resultar a
identificação de uma conta financeira cujo titular seja uma «pessoa dos E.U.A.
reportável», que não seja residente em Angola ou cujo titular seja uma «entidade
não financeira passiva», controlada por pessoas residentes ou cidadãos dos E.U.A.
que não sejam residentes em Angola, as instituições financeiras devem comunicar
essa conta financeira, como se as instituições financeiras fossem instituições
financeiras reportantes, devendo designadamente cumprir as obrigações de registo
junto das autoridades tributárias dos E.U.A., ou encerrar essa conta financeira;
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b) A actividade que desenvolvem consiste primordialmente na recepção de depósitos
e na concessão de empréstimos, no caso de um banco, a clientes de retalho não
relacionados e, relativamente a uma cooperativa de crédito ou outra organização
cooperativa similar de crédito, a membros, desde que nenhum membro tenha uma
participação superior a 5% nessa cooperativa de crédito ou organização
cooperativa similar de crédito;
d) O valor do activo constante do balanço não exceda USD 175 milhões (cento e
setenta e cinco milhões de dólares dos E.U.A.) e, em termos do balanço
consolidado da instituição financeira e das entidades com ela relacionadas, o total
do activo não seja superior a USD 500 milhões (quinhentos milhões de dólares
dos E.U.A.); e
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c) O valor do activo constante do balanço não exceda USD 50 milhões (cinquenta
milhões de dólares dos E.U.A.) e, em termos do balanço consolidado das
instituições financeiras e das entidades com elas relacionadas, o total do activo
não seja superior a USD 50 milhões (cinquenta milhões de dólares dos E.U.A..).
c) O seu fiduciário reporte todas as informações exigidas nos termos do guia, como
se as estruturas fiduciárias fossem instituições financeiras reportantes.
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15. ENTIDADES DE INVESTIMENTO REPRESENTADAS
1. São consideradas como «entidades de investimento representadas» as instituições
financeiras qualificadas como entidades de investimento, nos termos da alínea c)
do número 3 do artigo 2.º do RRFIF, relativamente às quais uma entidade terceira
(entidade representante) cumpre as obrigações resultantes do presente guia, em
seu nome e por sua conta, desde que a «entidade de investimento representada»:
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portal do IRS FATCA) em todas as comunicações efectuadas em nome da
instituição financeira; e
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fonte de imposto americano ou uma estrutura fiduciária que efectua retenções
na fonte de imposto americano;
b) A entidade representante:
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18. CONSULTORES DE INVESTIMENTO E GESTORES DE INVESTIMENTO
Consideram-se como «consultores de investimento» e «gestores de investimento», as
entidades de investimento que sejam qualificadas como instituições financeiras devido ao
exercício, de modo exclusivo, de uma actividade de prestação de serviços de consultoria
para investimento ou de gestão de carteiras de investimento, numa base discricionária e
individualizada, no âmbito de mandato conferido pelos clientes, desde que os
instrumentos financeiros sob gestão se encontrem depositados em nome do cliente em
uma ou mais instituições financeiras e nenhuma delas seja considerada instituição
financeira não participante.
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b) Retire todas as participações após a sua entrega;
CAPÍTULO III
ÂMBITO OBJECTIVO
SECÇÃO I
CONTAS ABRANGIDAS
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SECÇÃO II
CONTAS EXCLUÍDAS
iv) Apenas possam ser efectuados levantamentos quando seja atingida uma
determinada idade de reforma, invalidez ou morte, ou sejam aplicadas
sanções em caso de levantamentos efectuados antes da ocorrência destes
eventos; e
ii) O contrato não possua qualquer valor contratual a que qualquer pessoa
possa aceder, seja através de levantamento, empréstimo ou por qualquer
outro modo, sem que isso implique a cessação do contrato;
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a) Serem financiadas exclusivamente pela entrega de sinal, caução ou depósito em
montante adequado para garantir a execução de uma obrigação directamente
associada a uma operação, ou pagamento similar, ou ser financiada por um activo
financeiro depositado na conta em conexão com a venda, permuta ou locação de
um bem;
d) Não serem uma conta de margem ou similar associada a uma venda ou permuta de
um activo financeiro; e
a) Contas de depósito detidas por pessoas singulares, se o saldo no final de cada ano
civil não exceder USD 50.000 (cinquenta mil dólares dos E.U.A.) ou o montante
equivalente em moeda nacional;
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exceda USD 50.000 (cinquenta mil dólares dos E.U.A.) ou o montante equivalente
em moeda nacional.
SECÇÃO III
TITULAR DE CONTA
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5. Quando ocorra o vencimento de um contrato de seguro monetizável ou de um
contrato de renda, consideram-se como titulares da conta as pessoas com direito
a receber um pagamento nos termos do contrato.
CAPÍTULO IV
OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
SECÇÃO I
OBRIGAÇÕES DE DILIGÊNCIA DEVIDA
i) «Pessoa que não é dos E.U.A.», nos termos da alínea o) do ponto 3 do presente
guia;
iii) «Pessoa dos E.U.A. não reportável», nos termos da alínea m) do ponto 3 do
presente guia;
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iv) «Instituição financeira participante», nos termos da alínea h) do ponto 3 do
presente guia;
vi) «Instituição financeira não reportante», nos termos do artigo 4.º do RRFIF,
incluindo instituições financeiras estrangeiras que assumam um estatuto de
natureza idêntica ao abrigo da legislação FATCA aplicável na sua jurisdição
de residência;
vii) «Entidade não financeira activa» que não é dos E.U.A., nos termos da alínea
d) do número 3 do artigo 6.º do RRFIF;
viii) «Entidade não financeira passiva» que não é dos E.U.A., nos termos da
alínea c) do número 3 do artigo 6.º do RRFIF.
6. As contas que sejam classificadas como contas detidas por instituições financeiras
não participantes na sequência da aplicação dos procedimentos previstos nos
pontos seguintes, devem ser tratadas como contas relativamente às quais o
montante total dos pagamentos efectuados ao seu titular deve, relativamente a
2015 e 2016, ser reportado à AGT, conforme o disposto no número 9 do artigo 9.º
do RRFIF.
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qualquer ano subsequente, exceda USD 1.000.000 (um milhão de dólares dos
E.U.A.).
c) Morada postal ou residência actual nos E.U.A. (incluindo apartado postal dos
E.U.A.);
3. Sempre que, através da pesquisa electrónica, não seja detectado nenhum dos
indícios de vinculação aos E.U.A. referidos no número anterior, a instituição
financeira não precisa efectuar qualquer procedimento adicional, podendo
considerar o titular ou titulares de conta como sendo «pessoas que não são dos
E.U.A.», salvo se ocorrer uma alteração de circunstâncias subsequente da qual
resulte a associação à conta de algum dos indícios indicados, ou se verifique uma
alteração no saldo da conta, tendo em consideração as regras de agregação e
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conversão de saldo constantes do presente guia, que implique que a conta passe a
ser considerada como conta de elevado valor.
7. Nos casos em que seja detectado qualquer dos indícios de vinculação aos E.U.A.
referidos no número 2 do presente ponto ou ocorra uma alteração de
circunstâncias da qual resulte a associação à conta de algum dos referidos indícios,
as instituições financeiras devem classificar o titular de conta como uma «pessoa
dos E.U.A. reportável», tratando, assim, a conta como uma «conta dos E.U.A.
sujeita a reporte» a partir desse momento, salvo se se verificar alguma das
condições previstas no número seguinte.
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8. Não obstante serem detectados indícios de vinculação aos E.U.A. nos termos do
número 2 do presente ponto, as instituições financeiras não estão obrigadas a tratar
essa conta como uma «conta dos E.U.A. sujeita a reporte», nas seguintes
situações:
ii. Um passaporte que não seja dos E.U.A. ou qualquer outro documento
de identificação emitido por uma entidade pública que comprove que
o titular de conta possui a cidadania ou nacionalidade de um país que
não os E.U.A.; e
ii. Prova documental, nos termos previstos no ponto 33, a estabelecer que
o titular de conta não é uma «pessoa dos E.U.A. reportável»;
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c) Quando os registos respeitantes ao titular da conta contenham indicação da
existência de uma procuração válida ou uma autorização de assinatura
concedida a uma pessoa com um endereço nos E.U.A., ou um endereço para
retenção de correspondência ou que contenha a menção «ao cuidado de» que
seja o único endereço associado ao titular da conta, ou um ou mais números
de telefone dos E.U.A. desde que esteja igualmente associado à conta um
número de telefone que não seja dos E.U.A., mas a instituição financeira
obtenha, ou tenha previamente analisado e mantenha nos seus registos:
ii. Prova documental, nos termos previstos no ponto 33, a estabelecer que
o titular de conta não é uma «pessoa dos E.U.A. reportável»;
10. Sempre que as suas bases de dados electrónicas não registem todas as informações
referidas no número seguinte, as instituições financeiras devem efectuar,
relativamente às contas de elevado valor, uma pesquisa adicional, nos seus
registos em suporte de papel, de qualquer dos indícios de vinculação aos E.U.A.
referidos no número 2 do presente ponto, devendo analisar o ficheiro principal
actual do cliente e, na medida em que dele não constem, os seguintes documentos
associados à conta, obtidos nos últimos cinco anos:
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d) Qualquer procuração ou formulário de autorização de assinatura actualmente
válido; e
11. A instituição financeira não é obrigada a efectuar a pesquisa adicional nos seus
registos com suporte em papel prevista no número anterior, quando as suas bases
de dados susceptíveis de serem objecto de pesquisa electrónica incluam campos
para registar, e efectivamente registem, todas as informações abaixo descritas:
12. Para além das pesquisas nos seus registos electrónicos e em suporte de papel
previstas nos números 9 e 10 do presente ponto, as instituições financeiras devem
considerar como «conta dos E.U.A. sujeita a reporte» qualquer conta de elevado
valor à qual seja atribuído um gestor de conta, incluindo quaisquer contas
agregadas a essa conta, se o gestor de conta tiver um conhecimento efectivo de
que o titular da conta é uma «pessoa dos E.U.A. reportável».
13. Quando, através da pesquisa electrónica ou dos registos em suporte de papel, não
seja detectado nenhum dos indícios de vinculação aos E.U.A. referidos no número
2 do presente ponto, uma instituição financeira não precisa de efectuar qualquer
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procedimento adicional relativamente à conta de elevado valor, podendo
considerar o titular ou titulares de conta como sendo «pessoas que não são dos
E.U.A.», excepto se ocorrer uma alteração de circunstâncias subsequente da qual
resulte a associação à conta de algum dos indícios indicados.
14. Nos casos em que seja detectado qualquer dos indícios de vinculação aos E.U.A.
referidos no número 2 do presente ponto, seja através da pesquisa nos seus registos
electrónicos ou da pesquisa nos seus registos em suporte de papel, ou ocorra uma
alteração de circunstâncias da qual resulte a associação à conta de algum dos
referidos indícios, as instituições financeiras devem classificar o titular de conta
como uma «pessoa dos E.U.A. reportável», tratando, assim, a conta como uma
«conta dos E.U.A. sujeita a reporte» a partir desse momento, salvo se se verificar
alguma das condições previstas no número 8 do presente ponto.
15. A instituição financeira não pode considerar que não detectou quaisquer indícios
de vinculação aos E.U.A. associados a uma conta de elevado valor, se os registos
electrónicos ou em suporte de papel objecto de análise não contiverem a
informação que a instituição financeira está obrigada a recolher, relativamente ao
titular de conta, no âmbito da abertura de uma conta ou do início de uma relação
de negócio, ao abrigo da legislação e regulamentação nacionais aplicáveis,
nomeadamente em matéria de prevenção do branqueamento de capitais e do
financiamento do terrorismo.
16. Nos casos previstos no número anterior, as instituições financeiras devem suprir
a informação em falta, através dos meios à sua disposição, designadamente
através do contacto com o titular de conta, sob pena da conta dever ser classificada
como «conta recalcitrante», a partir do momento em que aplica os procedimentos
de diligência devida constantes no presente ponto.
40
i. Se, na sequência da aplicação desses procedimentos, qualquer dessas
contas tiver sido identificada, até 31 de Dezembro de 2014, como uma
«conta dos E.U.A. sujeita a reporte», as instituições financeiras devem
reportar as informações exigidas, respeitantes a essa conta, relativamente
a 2014 e aos anos seguintes;
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d) As instituições financeiras devem adoptar procedimentos de modo a garantir
que os gestores de conta identificam qualquer alteração de circunstâncias que
resulte na associação a uma conta de qualquer dos indícios de vinculação aos
E.U.A.; designadamente, no caso em que um gestor de conta seja notificado de
que o titular de uma conta tem um novo endereço postal nos E.U.A., as
instituições financeiras devem considerar que ocorreu uma alteração das
circunstâncias relativamente a essa conta, devendo tratar a conta como uma
«conta dos E.U.A. sujeita a reporte», salvo aplicação do disposto no número 8
do presente ponto.
18. Sempre que uma conta pré-existente seja identificada como «conta dos E.U.A.
sujeita a reporte», na sequência da aplicação dos procedimentos descritos neste
ponto, as instituições financeiras devem obter do titular da conta o seu número de
identificação fiscal dos E.U.A., o qual deve ser obtido através da recolha do
formulário de auto-certificação previsto no ponto 34 do presente guia.
3. Para efeitos do número anterior, considera-se que existe informação que indicia
que o titular de conta pode ser uma «pessoa dos E.U.A. reportável» se a
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informação e documentação obtida no âmbito do processo de abertura de conta,
contiver alguns dos indícios de vinculação aos E.U.A. previstos nas alíneas a) a
d) do número 2 do ponto anterior.
5. Sempre que uma conta nova seja identificada como «conta dos E.U.A. sujeita a
reporte», na sequência da aplicação dos procedimentos descritos neste ponto, as
instituições financeiras devem obter, nesse momento, do titular de conta o seu
número de identificação fiscal dos E.U.A., o qual deve ser obtido através da
recolha do formulário de auto-certificação previsto no ponto 34.
6. Caso ocorra uma alteração das circunstâncias, relativamente a uma conta nova
cujos titulares sejam pessoas singulares, que leve a instituição financeira a ter
conhecimento, ou a ter razões para concluir, que qualquer auto-certificação
entregue pelo titular de conta está incorrecta ou não é fidedigna, a instituição
financeira não pode basear-se nessa auto-certificação, devendo obter uma auto-
certificação válida do titular da conta que lhe permita determinar se ele é uma
«pessoa dos E.U.A. reportável» e, caso não a consiga obter, deve tratar essa conta
como sendo uma «conta dos E.U.A. sujeita a reporte».
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8. Caso a instituição financeira não tenha obtido a auto-certificação descrita no
número 1 relativamente a contas novas constituídas, abertas ou subscritas antes
da data da entrada em vigor da regulamentação complementar prevista no artigo
17.º do RRFIF1, essas instituições financeiras devem, no prazo de um ano a contar
do dia 2 de Outubro de 2017, solicitar essa auto-certificação ao titular da conta e
confirmar a sua razoabilidade, em consonância com os procedimentos previstos
nos números 2 a 4 do presente ponto, sob pena da conta dever ser encerrada, caso
a auto-certificação ou qualquer outra documentação exigida nos termos deste
ponto não seja obtida nesse prazo.
12. A AGT envia as informações referidas no número anterior ao IRS, nos termos e
condições previstos no RRFIF, até ao dia 30 de Setembro do ano seguinte à data
em que a conta seja identificada como «conta dos E.U.A. sujeita a reporte».
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O RRFIF prevê, no seu artigo 17.º, a necessidade de produção de regulamentação complementar,
incidente sobre um conjunto de matérias que não se encontram aí reguladas, e que são relevantes para
garantir o pleno cumprimento do regime FATCA por parte das instituições financeiras.
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27. REGRAS E PROCEDIMENTOS DE DILIGÊNCIA DEVIDA APLICÁVEIS A
CONTAS FINANCEIRAS PRÉ-EXISTENTES CUJOS TITULARES SEJAM
ENTIDADES
1. As contas pré-existentes cujos titulares sejam entidades devem ser qualificadas de
acordo com uma das seguintes categorias:
ii. As contas cujo saldo ou valor não excedesse USD 250.000 (duzentos e
cinquenta mil dólares dos E.U.A.), em 30 de Novembro de 2014, mas
que exceda USD 1.000.000 (um milhão de dólares dos E.U.A.) em 31
de Dezembro de 2015 ou de qualquer ano subsequente.
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b) Nos casos em que as informações analisadas ao abrigo do número anterior
indiciem que a entidade titular da conta é uma «pessoa dos E.U.A. reportável»
considerando-se, designadamente, para este efeito, as informações de que a
entidade tem como local de constituição ou país de domicílio os E.U.A., as
instituições financeiras devem tratar a conta como uma «conta dos E.U.A.
sujeita a reporte», excepto se:
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parceira caso determinem, de forma razoável, que a entidade titular da
conta se qualifica como tal, com base no número de registo (GIIN)
FATCA dessa entidade, que conste da lista de instituições financeiras
participantes divulgada pelo IRS, ou noutras informações que sejam
públicas ou de que disponham, consoante aplicável, não sendo exigível,
relativamente a essa conta, aplicar qualquer outro procedimento de
análise, identificação ou reporte;
f) Determinar se uma conta detida por uma entidade não financeira que não é
dos E.U.A. é uma «conta dos E.U.A. sujeita a reporte», devendo as
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instituições financeiras, relativamente às entidades titulares de contas pré-
existentes que não sejam identificadas como «pessoas dos E.U.A.» nem como
instituições financeiras, aplicar os seguintes procedimentos, segundo a ordem
mais adequada às circunstâncias:
3. A análise das contas pré-existentes cujos titulares sejam entidades e cujo saldo ou
valor não excedesse USD 250.000 (duzentos e cinquenta mil dólares dos E.U.A.),
em 30 de Novembro de 2014, mas que exceda USD 1.000.000 (um milhão de
dólares dos E.U.A.), em 31 de Dezembro de qualquer ano subsequente, deve ser
concluída no prazo de seis meses a contar do último dia do ano em que o saldo ou
valor da conta exceda USD 1.000.000 (um milhão de dólares dos E.U.A.).
5. Sempre que uma conta pré-existente seja identificada como «conta dos E.U.A.
sujeita a reporte», na sequência da aplicação dos procedimentos descritos no
número 2 deste ponto, as instituições financeiras devem obter o número de
identificação fiscal dos E.U.A. da entidade titular de conta e das «pessoas dos
E.U.A. reportáveis» que exercem o controlo de uma «entidade não financeira
passiva» que não é dos E.U.A., consoante o caso, o qual deve ser obtido através
da recolha do formulário de auto-certificação previsto no ponto 34 do presente
guia.
49
3 do ponto 24, aplicar, no momento da constituição, abertura ou subscrição da
conta, os procedimentos descritos nos números seguintes.
b) Se a entidade titular da conta for uma «entidade não financeira passiva» que
não é dos E.U.A., as instituições financeiras devem identificar as «pessoas que
exercem o controlo» dessa entidade em conformidade com a legislação e
regulamentação nacionais em matéria de combate ao branqueamento de
capitais e ao financiamento do terrorismo, e determinar se alguma dessas
pessoas é uma «pessoa dos E.U.A. reportável», com base numa auto-
certificação da entidade titular da conta ou dessa pessoa; caso alguma dessas
pessoas seja uma «pessoa dos E.U.A. reportável», as instituições financeiras
devem tratar essa conta como uma «conta dos E.U.A. sujeita a reporte»;
c) A conta não é considerada uma «conta dos E.U.A. sujeita a reporte» e nenhum
reporte de informações a ela respeitante é exigido, se a entidade titular da
conta for:
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ii) Uma instituição financeira angolana ou uma instituição financeira de outra
jurisdição parceira, sem prejuízo do disposto na alínea seguinte;
iv) Uma «entidade não financeira activa» que não é dos E.U.A.; ou
v) Uma «entidade não financeira passiva» que não é dos E.U.A. se nenhuma
das «pessoas que exercem o controlo» dessa entidade for uma «pessoa dos
E.U.A. reportável»;
5. Sempre que uma conta nova seja identificada como «conta dos E.U.A. sujeita a
reporte», na sequência da aplicação dos procedimentos descritos neste ponto, as
instituições financeiras devem obter, nesse momento, o número de identificação
fiscal dos E.U.A. da entidade titular de conta e das «pessoas dos E.U.A.
reportáveis» que exercem o controlo de uma «entidade não financeira passiva»
51
que não é dos E.U.A., consoante o caso, o qual deve ser obtido através da recolha
do formulário de auto-certificação previsto no ponto 34.
11. A AGT envia as informações referidas no número anterior ao IRS, nos termos e
condições previstos no RRFIF, até ao dia 30 de Setembro do ano seguinte à data
em que a conta seja identificada como «conta dos E.U.A. sujeita a reporte» ou
como conta detida por uma instituição financeira não participante.
53
c) As instituições financeiras devem ter, igualmente, em conta todas as contas
financeiras mantidas por entidades consigo relacionadas, mas apenas na
medida em que os sistemas informáticos dessas instituições financeiras e das
suas entidades relacionadas associem as contas financeiras por referência a
um elemento de informação, tal como um número de cliente ou um número
de identificação fiscal, e permitam a agregação dos saldos ou valores das
contas;
d) Quando se trate de determinar se uma conta financeira detida por uma pessoa
singular é uma conta de elevado valor, as instituições financeiras devem
agregar igualmente todas as contas financeiras em relação às quais um gestor
de conta tenha conhecimento, ou tenha razões para saber que são, directa ou
indirectamente, detidas, controladas ou constituídas pela mesma pessoa, desde
que não seja na qualidade de fiduciário;
4. Uma conta que seja identificada como «conta dos E.U.A. sujeita a reporte» deve
assim ser tratada nos anos subsequentes, excepto se o titular da conta deixar de
ser uma «pessoa dos E.U.A. reportável» ou uma «entidade não financeira passiva»
que não é dos E.U.A. que é controlada por uma ou mais «pessoas dos E.U.A.
reportáveis».
5. Uma conta que seja identificada como conta detida por uma instituição financeira
não participante deve assim ser tratada nos anos subsequentes, excepto se o titular
da conta deixar de ser uma instituição financeira não participante.
b) O titular de conta, que seja uma «entidade não financeira passiva» que não é
dos E.U.A., não fornece informação ou documentação suficiente à
identificação das pessoas singulares que exercem o controlo da entidade;
i) Nome e assinatura;
ii) Nacionalidade;
iii) Naturalidade;
55
b) No que respeita a pessoas colectivas:
56
4. Nos casos em que a instituição financeira não consiga obter uma auto-certificação
ou prova documental correcta e fiável, dentro do prazo previsto na alínea anterior,
deve adoptar os seguintes procedimentos:
a) Quando o titular da conta atesta que é uma «pessoa dos E.U.A.», através do
preenchimento do formulário de auto-certificação ou do formulário W-9,
disponíveis na secção da legislação do Website do FATCA, onde indica o seu
número de identificação fiscal federal dos E.U.A.;
b) Quando o titular de conta atesta que é uma «pessoa que não é dos E.U.A.»
através do preenchimento do formulário de suporte ao processo de abertura
58
de conta utilizado pela instituição financeira, nos termos do número 2, não
apresentando quaisquer indícios de vinculação aos E.U.A..
SECÇÃO II
OBRIGAÇÕES DE REPORTE
a) Naturalidade e nacionalidade;
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2. As «contas recalcitrantes» devem ser reportadas como «contas dos E.U.A. sujeitas
a reporte», pelo que a informação a reportar relativamente a cada «conta
recalcitrante» é aquela que consta do artigo 9.º do RRFIF.
3. Uma conta conjunta em que um dos titulares é uma «pessoa dos E.U.A.
reportável» e em que este se retira da conta no decurso do ano, deve ser
considerada, em relação a essa pessoa, como uma conta encerrada, devendo se
observar, no ano em que ocorra a saída, a regra prevista no número 3 do artigo 9.º
do RRFIF.
4. Uma «conta dos E.U.A. sujeita a reporte» que seja objecto de transferência no
decurso do ano para uma outra instituição financeira, deve ser considerada como
uma conta encerrada pela instituição financeira que a detinha e deve ser reportada
no ano da transferência, devendo se observar, nesse ano, a regra prevista no
número 3 do artigo 9.º do RRFIF.
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5. Relativamente a uma conta em relação à qual tenha ocorrido uma alteração de
circunstâncias nos termos definidos no ponto 32, com impacto ao nível do estatuto
inicialmente atribuído, devem ser tidas em conta as seguintes regras para efeitos
do reporte:
b) Se o titular de conta deixar de ter o estatuto de «pessoa que não é dos E.U.A.»
e passar a ter o estatuto de «pessoa dos E.U.A. reportável», as instituições
financeiras devem reportar esta conta à AGT, relativamente ao ano em que a
instituição financeira tome conhecimento da alteração, nos termos gerais
definidos no artigo 9.º do RRFIF.
b) Dividendos;
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c) Pagamentos relacionados com empréstimos de títulos, contratos de reporte,
forwards, futuros, opções, swaps, ou transacções semelhantes que directa ou
indirectamente estejam dependentes ou determinadas com referência a um
pagamento de juros ou dividendos de fonte nos E.U.A.;
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SECÇÃO III
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
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a) Trate cada uma dessas entidades relacionadas ou sucursais como instituições
financeiras não participantes diferenciadas, para efeitos do cumprimento das
obrigações de reporte previstas no RRFIF e no presente guia, e essa entidade
relacionada ou sucursal se identifique, perante estas entidades, como uma
instituição financeira não participante;
SECÇÃO IV
FISCALIZAÇÃO
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