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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Ciências Exatas e da Natureza


Departamento de Química Fundamental

Experimentos em Físico-Química

Recife/2014.2
2

ÍNDICE

Normas de Segurança e Estrutura do Curso............................................................................... 3

Experimento 1: Equilíbrio líquido-vapor de um sistema binário (acetona/clorofórmio) ............... 7

Experimento 2: Equilíbrio líquido-líquido de um sistema binário (Solubilidade mútua


fenol/água).................................................................................................................................... 13

Experimento 3: Estudo cinético da redução do azul de metileno................................................. 16

Experimento 4: Estudo cinético de uma reação por polarimetria (mutarrotação da


glicose)......................................................................................................................................... 20
3

NORMAS DE SEGURANÇA E ESTRUTURA DO CURSO

1. Segurança

Um laboratório de Química é um lugar perigoso, e todo o cuidado é pouco na prevenção


de acidentes. Adotaremos por isso algumas normas gerais, que deverão ser rigorosamente
observadas, não só para evitar ocorrências infelizes, mas também para que o trabalho transcorra
de forma segura e organizada. Os seguintes itens devem ser rigorosamente observados:

O USO DA BATA É OBRIGATÓRIO, JÁ QUE SEU CORPO E ROUPAS


FICAM MAIS PROTEGIDOS.
USAR SEMPRE LUVAS, ÓCULOS DE SEGURANÇA E SAPATOS
FECHADOS.
A. Considere qualquer substância corrosiva e perigosa, merecendo, portanto manipulação
cuidadosa e evitando-se contato com o corpo.
B. Se sua pele ou olhos forem atingidos lave com água abundante e avise ao instrutor.
C. Nunca prove nenhuma substância, nem aspire nenhum vapor diretamente.
D. Antes de manipular qualquer reagente deve-se ter conhecimento de suas características
com relação à toxicidade, inflamabilidade e explosividade;
E. Nunca trabalhar sem a presença do professor responsável no laboratório
F. Antes de manipular um aparelho qualquer no laboratório observe as instruções fornecidas
pelo professor.
G. Verificar se as vidrarias a serem utilizadas não estão trincadas ou rachadas
H. Nunca pipetar com a boca. Utilizar pró-pipetas (pêras) para auxiliá-lo.
I. Qualquer substância derramada deve ser imediatamente enxugada. Os ácidos devem ser
neutralizados com bicarbonato de sódio, enquanto que bases com ácido acético diluído.
J. Qualquer vidro quebrado deve ser imediatamente recolhido e colocado em local adequado
indicado pelo instrutor ou técnico do laboratório.
K. Na pia só devem ser desprezadas substâncias solúveis e inofensivas. Mesmo assim
devem ser lavados abundantemente com água. Substâncias insolúveis ou perigosas
devem ser colocadas em recipientes apropriados indicados pelo instrutor.
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L. É proibido comer, fumar ou beber no laboratório. Não leve a mão à boca ou aos olhos
quando estiver manuseando produtos químicos;
M. Para manuseio de substâncias voláteis, use sempre a capela.
N. Comunique qualquer ocorrência ao instrutor. Em caso de acidentes, mantenha a calma e
chame o professor ou técnico responsável;
O. Brincadeiras são absolutamente proibidas nos laboratórios;
P. Siga corretamente o roteiro de aula e não improvise, pois improvisações podem causar
acidentes, use sempre materiais e equipamentos adequados;
Q. Receber visitas apenas fora do laboratório, pois elas não conhecem as normas de
segurança e não estão adequadamente vestidas.

Essas são algumas regras gerais que devemos seguir durante um trabalho no
Laboratório. Durante o curso, em cada experimento serão relacionadas outras mais
específicas, inclusive sobre os reagentes a serem manipulados.

2. Limpeza
O aluno só deverá se ausentar do laboratório após o professor ter se certificado de que a
sua bancada esteja em ordem, inclusive áreas comuns como balança, capela, etc. Se necessário
reserve 15 minutos finais para este fim.

3. Estrutura do curso
A carga horária semanal do curso é 04 horas, estando à disciplina baseada em atividades
teórico/práticas organizadas da seguinte maneira:

a. Caderno de laboratório
Como seria de se esperar, todas as observações realizadas em um laboratório devem ser
feitas de modo organizado e controlado. Além de se fazer medidas e observações, é necessário
que as mesmas sejam anotadas de modo claro, completo e no instante que acontecem. Desse
modo, seus resultados estarão disponíveis no futuro e o tempo passado no laboratório será
aproveitado ao máximo.
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Você deve adquirir um caderno, que deverá ser trazido em todas as aulas práticas e de
uso exclusivo para a disciplina experimental. Nele deverão constar suas observações, valores
medidos, pesos de amostras, etc. As notas deverão ser feitas à tinta, e caso ocorra algum erro,
nunca risque, rasgue ou danifique o mesmo. A medida correta é passar um traço sobre o erro (de
modo que ainda fique legível), colocando acima a versão corrigida. Um dos objetivos desse curso
é ajudá-lo a desenvolver sua habilidade em descrever adequadamente as experiências.
Deixe algumas folhas no início do caderno, de modo que você possa construir um sumário
das experiências realizadas. Cada experiência nova deve começar em uma página limpa,
contendo data e título da mesma.
Inclua todos os dados observados e essenciais, tendo em mente que qualquer pessoa seja
capaz de repetir o procedimento. Aconselhamos que apenas as páginas da direita sejam usadas,
de modo que as da esquerda possam ser utilizadas no caso de serem necessárias observações
adicionais. Procure sempre deixar um bom espaçamento entre anotações.
Procure manter seu caderno sempre atualizado e organizado.

b. Relatórios
O desenvolvimento correto da prática, a precisão dos dados empíricos e o domínio teórico
do assunto relacionado com a prática são alguns fatores essenciais para um bom
desenvolvimento das disciplinas experimentais. No entanto é necessário apresentá-los em forma
de texto organizado e lógico. Esse é o papel do relatório. Depois de realizada cada prática você
terá que prepará-lo, em letra legível ou digitada, e entregá-lo ao instrutor na aula seguinte. O
relatório deve ser redigido seguindo um modelo apresentado pelo professor.

c. Critérios para aprovação


A aprovação na disciplina Físico-Química Experimental 1 baseia-se nos seguintes
aspectos:

1. Nota final:
 Acima de 7,0 - aprovação por média
 Abaixo de 5,0 - reprovação direta
 Maior que 5,0 e menor que 7,0 – aprovação
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2. Faltas - Alunos com número de faltas superior a 2 serão reprovados por falta.

3. Experimento de Reposição - O aluno que faltar algum experimento, com justificativa válida,
poderá repor uma das faltas participando do experimento de reposição.

d. Composição das notas das avaliações

Avaliação Valor(%)
1. Experimento (Laboratório - 20% + Relatório - 80%) 80%
2. Seminário 20%

Média  (0,8  relatório) (0,2  seminário)


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EXPERIMENTO 1
EQUILÍBRIO LÍQUIDO – VAPOR DE UM SISTEMA BINÁRIO (ACETONA-CLOROFÓRMIO)

1. Objetivos
- Medir o ponto de ebulição de várias misturas de acetona e CHCl 3
- Determinar a composição do vapor em equilíbrio com o líquido e desenhar o diagrama de fases
temperatura-composição
- Examinar a possibilidade de separar os componentes puros por destilação fracionada.

2. Introdução

Quando a mistura de dois líquidos não se comporta como uma solução ideal, os desvios
da linearidade aparecem com desvios de lei de Raoult e podem fazer com que as isobárias de
orvalho (temperatura a partir da qual o vapor d'água contido na porção de ar de um determinado
local sofre condensação) e de ebulição se comportem como a curva da figura 1, onde as
isobárias se confundem em um ponto.
Este ponto é chamado de ponto azeotrópico e a composição correspondente, composição
azeotrópica. Uma mistura de composição azeotrópica entra em ebulição como um corpo puro.
8

Figura 1: Curva de equilíbrio líquido-vapor de uma mistura azeotrópica.

Experimentalmente, os diagramas líquido-vapor podem ser estudados determinando-se a


composição do resíduo (líquido) e do destilado (vapor condensado) a partir do índice de refração
das amostras, uma vez que o índice de refração é função da concentração das substâncias com
mostra a tabela 1, a seguir:

Tabela 1: Índice de refração da mistura acetona-clorofórmio

No presente experimento, serão destiladas misturas binárias de acetona (P.E. = 53,3 oC) e
CHCl3 (P.E. = 61,7oC). Serão determinadas as composições dos destilados por medidas de
índice de refração no refratômetro de Abbé. Com as composições das misturas, as respectivas
temperaturas de ebulição e as composições dos destilados, deverá ser desenhado o diagrama de
fase para a mistura acetona-CHCl3.
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3. Mareriais e Métodos
3.1 Aparelhagem
- Aparelho mostrado na figura 2A, termômetro de 0 a 100°C (0,5°C), manta de aquecimento, 20
tubos de ensaio 1x7 cm arrolhados, pipetas de 5 mL, refratômetro Abbé (figura 2B),
3.2 Reagentes
- 150 mL de acetona
- 210 mL de clorofórmio.

,
A B

Figura 2: Representação esquemática de um sistema para analisar uma destilação de


mistura binária (A) e refratômetro Abbé (B).

1ª Parte: Determinação do índice de refração das amostras de destilado(V) e de resíduo(R)


- Regule o espelho de tal modo que a luz ambiental passe pelo sistema de prisma e pela luneta.
- Abra o compartimento dos prismas, girando até que o prisma opaco fique na posição horizontal.
- Limpe cuidadosamente os prismas usando um papel macio umedecido com álcool metílico ou
éter.
- Seque-os muito bem e com cuidado, a fim de não danificar os prismas.
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- Coloque 3 gotas do líquido problema sobre o prisma opaco sem que a pipeta toque a superfície
do mesmo.
- Feche o sistema rapidamente para evitar evaporações.
- Gire o botão de ajuste grosso até que a luz observada se torne parcialmente escura (a fase
escura deve ficar próxima do cruzamento das linhas existentes no visor).
- Caso não haja nitidez da linha escuro-claro, gire o botão de ajuste fino até que tal nitidez seja o
melhor possível.
- Gire o botão de ajuste grosso até que a linha escuro-claro fique exatamente sobre o cruzamento
das linhas do visor.
- Leia o índice de refração ou a percentagem na luneta.

2ª Parte: Determinação da pureza do clorofórmio


- Determine o índice de refração do clorofórmio usando a técnica apresentada na 1ª Parte e
anote (amostra 1R)
- Adicione 50,0 mL de clorofórmio puro no balão “5” (figura 2A), e determine o seu ponto de
ebulição (~61,2°C).
- Deixe esfriar.
- Recolha os 2 primeiros mililitros destilados através de “4” e rejeite.
- Recolha em um tubo de ensaio, os próximos 3 mililitros destilados através de “4” e arrolhe
muito bem (amostra 1V).
- Determine o seu índice de refração.

3ª Parte: Obtenção das amostras das misturas (1º trecho da curva)


- Adicione sobre o clorofórmio restante no aparelho (2ª Parte), 10 mL de acetona.
- Aqueça o sistema até que a temperatura de ebulição se mantenha constante.
- Recolha os 2 primeiros mililitros destilados através de “4” e rejeite.
- Recolha em um tubo de ensaio, os próximos 3 mililitros destilados através de “4” e arrolhe
muito bem (amostra 2V).
- Deixe a mistura esfriar.
- Recolha 3 mL do resíduo através de “8” (amostra 2R).
(Obs.: Evite evaporação durante as coletas, deixando resfriar o sistema.)
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- Adicione sucessivamente sobre a mistura mais 4 alíquotas de 10 mL de acetona.


- Continue a destilação até atingir as suas respectivas temperaturas de ebulição e repita o
processo rejeitando os 2 primeiros mililitros destilados e recolhendo os 3 mL destilados (3V, 4V ,
5V e 6V) e os 3 mL dos resíduos (3R, 4R, 5R e 6R).
- Determine o índice de refração das misturas usando a técnica apresentada na 1ª Parte e anote.

4ª Parte: Determinação da pureza da acetona


- Determine o índice de refração da acetona usando a técnica apresentada na 1ª Parte e anote
(amostra 7R)
- Adicione 50,0 mL de acetona puro no balão “5” e determine o seu ponto de ebulição (~53,3°C).
- Deixe esfriar.
- Recolha os 2 primeiros mililitros destilados através de “4” e rejeite.
- Recolha em um tubo de ensaio, os próximos 3 mililitros destilados através de “4” e arrolhe
muito bem (amostra 7V).
- Determine o seu índice de refração.

5ª Parte: Obtenção das amostras das misturas (2º trecho da curva)


- Adicione sobre a acetona restante no aparelho (2ª Parte), 10 mL de clorofórmio.
- Aqueça o sistema até que a temperatura de ebulição se mantenha constante.
- Recolha os 2 primeiros mililitros destilados através de “4” e rejeite.
- Recolha em um tubo de ensaio, os próximos 3 mililitros destilados através de “4” e arrolhe
muito bem (amostra 8V).
- Deixe a mistura esfriar.
- Recolha 3 mL do resíduo através da “8” (amostra 8R).
(Obs.: Evite evaporação durante as coletas, deixando resfriar o sistema.)
- Adicione sucessivamente sobre a mistura mais 4 alíquotas de 10 mL de clorofórmio.
- Continue a destilação até atingir as suas respectivas temperaturas de ebulição e repita o
processo rejeitando os 2 primeiros mililitros destilados e recolhendo os 3 mL destilados (9V, 10V,
11V e 12V) e os 3 mL dos resíduos (9R, 10R, 11R e 12R).
- Determine o índice de refração das misturas usando a técnica apresentada na 1ª Parte e anote.
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Tabela 1: Volumes de clorofórmio, acetona e índices de refração das amostras para a construção
da curva acetona/clorofórmio.

Amostra Clorofórmio Acetona Temperatura/°C Índice de Refração/


(mL) (mL)
Inicial Final média Resíduo(R) Destilado(V)
1 50,0 0
2 - 10
3 - 10
4 - 10
5 - 10
6 - 10
7 0 50,0
8 10 -
9 10 -
10 10 -
11 10 -
12 10 -

6ª Parte: Construção do diagrama de fases da mistura


- A partir destes dados, construa o diagrama de fase para a mistura acetona-clorofórmio
identificando a temperatura e frações molares do clorofórmio e acetona no ponto azeotrópico (use
a tabela 1 para relacionar o índice de refração com a fração molar).

4. Referências Bibliográficas
1. Atkins, P; De Paula, J, Físico-Química, vol 1 , Ed. LTC, 2002.
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EXPERIMENTO 2
EQUILÍBRIO LÍQUIDO-LÍQUIDO DE UM SISTEMA BINÁRIO - SOLUBILIDADE MÚTUA DE
FENOL/ÁGUA

1. Objetivo
Estudar a miscibilidade do sistema fenol-água em função da temperatura.

2. Introdução
Seja um sistema constituído de dois líquidos parcialmente miscíveis a uma temperatura T 1.
Elevando-se a temperatura, a miscibilidade aumenta até o ponto em que o sistema apresenta
somente uma fase, isto é, a miscibilidade dos dois líquidos é completa.
A mais alta temperatura de miscibilidade é denominada temperatura crítica de solubilidade.
No caso deste sistema binário de duas fases, à pressão constante, a regra das fases é dada por
F  3  P , isto é, a variância do sistema é igual a 1. Isso quer dizer que o estado do sistema é
definido completamente pela temperatura ou pela sua composição.
Assim, os estados deste sistema podem ser representados num sistema isobárico:
temperatura versus fração molar, figura 1.

Figura 1: Diagrama de solubilidade do sistema fenol-água.


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Experimentalmente, o estudo da miscibilidade é feito variando-se a proporção molar dos


componentes e determinando-se a temperatura em que o sistema atinge a miscibilidade total.

3. Procedimento Experimental

- Pese rápida e exatamente 2,80 g de fenol puro (cuidado com a absorção excessiva de água) no
interior do tubo A e arrolhe-o rapidamente.
- Adicione 1,2 mL de água destilada.
- Monte o tubo A no sistema conforme mostra a Figura 1.

Figura 1: Montagem do sistema para estudar a miscibilidade de dois compostos.

- Aqueça o banho e agite a mistura regularmente (com um agitador ou barra magnética). No


momento em que a mistura se tornar homogênea, isto é, quando a opalescência desaparecer,
registre a temperatura.
- Retire o banho de aquecimento e coloque o tubo A num béquer idêntico, porém contendo água
à temperatura ambiente.
- Deixe esfriar lentamente.
- Quando a mistura se tornar opalescente, leia e anote a temperatura (as temperaturas nas quais
a opalescência aparece e desaparece não devem diferir mais de 0,5 C).
- Tome a média destas temperaturas como sendo a temperatura de saturação.
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- Repita o processo mais duas vezes e tire a média de seus dados.


- Repita o processo adicionando as quantidades indicadas na tabela 1.

Tabela 1: Quantidades de água/fenol para as amostra estudadas.


Tubo Amostra Massa de fenol Água (mL) Fenol em peso
(%)
I 1 2,8 g 1,2 70
2 + 0,7 60
3 + 0,9 50
4 + 1,4 40
5 + 0,4 38
6 + 0,8 34
II 7 1,2 g 2,5 32
8 + 0,3 30
9 + 0,8 25
10 + 1,2 20
11 + 2,0 15

4. Tratamento dos dados experimentais


- Em seu caderno de laboratório, complete a tabela 2.
- Faça o gráfico da temperatura de saturação em função da percentagem em peso do fenol.

Tabela 2: Temperaturas (aquecimento e resfriamento) das amostras estudadas.


Amostra Fenol (%) Temperatura Média
De aquecimento De
resfriamento

5. Referências Bibliográficas

1- A.I. Vogel, Química Orgânica, vol 1, Ao Livro Técnico, 1971, pg. 18.
2- P. Atkins, J. De Paula, Físico-Química, vol 1, LTC, 7ª ed. 2002, pg. 211.
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EXPERIMENTO 3
ESTUDO CINÉTICO DA REDUÇÃO DO AZUL DE METILENO

1. Objetivo

Determinar a constante de velocidade e a ordem da reação, utilizando-se o método integral


de ajuste de equações e o método da velocidade inicial.

2. Introdução

O azul de metileno(AM) é um corante catiônico solúvel em água ou em álcool, de


fórmula molecular (C16H18ClN3S) e massa molar 319,85 g/mol -1. O AM é usado como um
corante bacteriológico e como indicador. Sua estrutura química está representada na figura 1,
abaixo:

Figura 1: Estrutura da forma catiônica do Azul de Metileno.

O AM em sua forma oxidada é azul (AM+). Ele é facilmente reduzido à forma


hidrogenada (azul de leucometileno, LM+) que é incolor. O reagente que usaremos para
reduzir o AMox nete experimento é o ácido ascórbico ou vitamina C.
O ácido ascórbico (H2A), de massa molar 176,1 g/mol-1 é uma -lactona sintetizada por
plantas e quase todos os animais. Em condições fisiológicas, o H 2A é oxidado reversivelmente
a ácido deidroascóbico que, por sua vez, é hidrolizado irreversívelmente ao ácido
dicetogulônico, de acordo com a reação, representada abaixo:
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A reação de redução do AMox pelo H2A produzindo AMred, leva ao gradual


descoramento da solução azul. Por esta razão, a cinética desta reação pode ser
acompanhada espectrofotometricamente, com base na redução da absorbância da solução
em 665 nm (correspondente à cor azul) ao longo do tempo. A reação pode ser esquematizada
como:
AM+ (azul) + H2A → LM+ (incolor) + AA

Esta reação será realizada em meio ácido, utilizando para isso o ácido clorídrico (HCl).

3. Procedimento Experimental

3. 1 Preparação das soluções

- Prepare 200 mL de uma solução estoque de azul de metileno (AM) 0,006% (deve ser preparada
por apenas um dos grupos).
- Prepare 200 mL de solução de ácido clorídrico 0,7 M a partir do ácido concentrado ( deve ser
preparada por apenas um dos grupos).
- Prepare uma solução estoque de ácido ascórbico (AA) em ácido clorídrico 0,7 M. Para isso,
pese cerca de 0,3500 g de AA e dissolva em 10 mL da solução de ácido clorídrico (deve ser
preparada por cada um dos grupos)
- Após encerrar as medidas cinéticas, titule a solução restante de ácido clorídrico com uma
solução de hidróxido de sódio 1,0 M (padronizada pelo técnico) em triplicata.
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3.2 Operação com o Espectrofotômetro

- Selecione o comprimento de onda de leitura de 665 nm.


- Acerte o zero de absorbância no espectrofotômetro com a cubeta contendo água destilada.
- Anote a temperatura ambiente.

3.3 Efeito da concentração

Condição 1 (C1)
- Na cubeta de plástico, adicione 300 L de solução de AM (com a micropipeta de 100 a 1000 L)
+ 3 mL de água destilada (com a pipeta volumétrica de vidro).
- Tampe a cubeta, agite e a insira no suporte do espectrofotômetro para termostatização por 5
min.
- Anote o valor de absorbância obtido, que deverá ser usado como valor de absorbância inicial
(Ao).
- Em seguida, retire a cubeta do suporte e adicione 50 L da solução de AA + HCl à cubeta (com
a pipeta volumétrica de 10 a 100 L).
- Tampe e agite a cubeta rapidamente, insira-a novamente no suporte, acione o cronômetro e
anote o valor de absorbância em intervalos de 10 s nos primeiros 5 min, depois em intervalos de
1 em 1 min, durante os próximos 10 min e depois de 2 em 2 minutos durante o restante do
tempo.
OBS.: Use um cronômetro do laboratório e limite as suas medidas a um período de tempo de no
máximo 30 minutos.
Atenção: O valor final de absorbância, após a estabilização da leitura, deve ser usado como
valor de (Af).

Condição 2 (C2)
- Repita a condição 1, utilizando 150 L de solução de AM.

Condição 3 (C3)
- Repita a condição 1, utilizando 75 L de solução de AM.
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3.4 Padronização da solução de ácido clorídrico


- Padronizar a solução de ácido clorídrico com solução de hidróxido de sódio 1,0 M, padronizada
pelo técnico.

4. Tratamento dos dados

- Faça uma tabela com as concentrações de AM, AA e HCl, presentes na cubeta, antes de
começar a reação, em cada condição estudada.
- Construa curvas de absorbância de AM x tempo para os experimentos nas condições C1, C2 e
C3. Coloque as 3 curvas em uma mesma figura para facilitar a comparação.
- Faça o gráficos de ln[( A - At)/ A - Ao] versus tempo para as 3 condições a 25 o C e calcule as
constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem em cada caso. Compare estas constantes
com as obtidas no ajuste não linear.
- Calcule as velocidades iniciais (vi) a partir das curvas exponenciais, através da regressão linear
dos trechos iniciais das mesmas. Faça uma outra figura só com os trechos usados na regressão.
- Apresente os valores de vi em uma tabela.
- Calcule a ordem da reação a 25o C em relação ao AM, através do método da velocidade inicial.

Referências Bibliográficas
1. Atkins P. W.; "Physical Chemistry"; 5th ed., Oxford Univ. Press, Oxford (1994).
2. D.P Schoemaker, C.W. Garland e J.W. Nibler, Experiments in Physical Chemistry,
McGraw-Hill Edition, N.Y, 1989, 5a ed.
3. Snehalatha, K.C. et al. - Methylene Blue-Ascorbic Acid - An Undergraduate Experiment in
Kinetics - Journal of Chemical Education Vol 74 No 2 (1997) p 228-233.
4. Mowry, S. and Ogren, Journal of Chemical Education Vol 76 No 7 (1999) p 970-974.
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EXPERIMENTO 4

ESTUDO CINÉTICO DE UMA REAÇÃO POR POLARIMETRIA - MUTARROTAÇÃO DA


GLICOSE

1. Objetivo

Determinar a constante de velocidade para a reação de mutarrotação da glicose,


usando a técnica de polarimetria.

2. Introdução

Em meio ácido ou básico, a -d-glicose (C6H12O6), sofre uma mutarrotação para a -d-
glicose representada pelo equilíbrio:
-G  -G (1)
Estas formas podem ser distinguidas em um polarimetro, uma vez que elas giram o
plano de uma luz polarizada a ângulos diferentes. A rotação óptica de cada substância é
proporcional à sua concentração, C, e ao comprimento, b, do tubo que contém a substância,
de modo que:

   
Cb
(2)
100
onde C é a concentração, expressa em gramas por 100 g de solvente, b é dado em
decímetros e [] é denominado poder rotatório da substância estudada. Como [] varia com a
temperatura e com o comprimento de onda da luz polarizada, geralmente trabalha-se a 25oC,

usando as raias D do sódio, representando-se o poder rotatório por  D . Os poderes


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rotatórios da -G e da -G são respectivamente, 111o e 19,2o. Se houver uma mistura, as
rotações serão aditivas, isto é, a rotação total é dada pela soma das rotações individuais de -
G e da -G, tal que:
T      (3)

Cineticamente, a reação é de primeira ordem, se as concentrações de -G e -G no


tempo zero são a e b e no tempo t são (a-x) e (b+x), então:
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dx
 k1 (a  x)  k 2 (b  x)
dt
Portanto:
( e   0 )
(k1  k 2 )t  ln (4)
( e   )

onde o ,  e e são os ângulos de rotação da mistura no tempo inicial, tempo t e infinito,


respectivamente.
Conhecendo-se o valor da constante de equilíbrio para a reação (K = 1,75), podem-se
calcular os valores de k1 e k2 independentemente, uma vez que:
k1
K (5)
k2

K observado K
k1  (6)
1 K
onde: Kobservado = k1 + k2 (inclinação da curva)

3. Experimental

Equipamentos, Reagentes e soluções

Polarímetro, proveta, balão volumétrico de 50 mL, 9,00 g de -glicose, HCl 0,5 M.

Procedimento
- Ligue o polarímetro e espere estabilizar.
- Em seguida, calibre-o, usando solução de HCl 0,5 M à temperatura ambiente, no tubo
especial do polarímetro, de tal modo que não haja formação de bolhas de ar.
- Pese cuidadosamente 9,00 g de -glicose e coloque no balão volumétrico de 50 mL,
contendo 30 mL de água destilada. Agite até completa dissolução.
- Espere que a solução atinja o equilíbiro térmico. - Anote a temperatura (o experimento pode
ser realizado à temperatura ambiente).
- Adicione 10 mL de HCl 0,5M à solução de -glicose. Rapidamente, complete com água
destilada, os 50 mL, e coloque a solução no tubo do polarímetro. Garanta que não existam
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bolhas.
- Determine o o e acione imediatamente o cronômetro. Anote o ângulo de rotação em
intervalos de um em um minuto, até ele ficar constante.

4. Tratamento dos dados


- Complete, em seu caderno de laboratório, a seguinte tabela 1:
Tabela 1: Dados experimentais.
o e  Tempo (min) ( e   0 )
ln
( e   )

- Construa um gráfico de ln[(e-o) /(e-)] em função do tempo e determine, pela equação 4,


a soma das constantes cinéticas (Kobservado). Determine k1 e k2, usando as equações 5 e 6.

6. Referêcias Bibliográficas

1. Leininger, P. M. and Kilpatrick, M., J. Am. Chem. Soc., p. 2891, (1938).


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(RESUMO DA NORMA DA ABNT- NBR 6023/2002)


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Referência é o conjunto padronizado de elementos que permite a identificação de documentos no todo


ou em parte, impressos ou registrados em diversos tipos de suporte.

Incluir na lista apenas as fontes que efetivamente foram utilizadas para a elaboração do trabalho.

Pode-se separar os documentos bibliográficos de outros tipos de fonte (discos, filmes, fitas, sites, etc.),
recebendo o título de FONTES CONSULTADAS.

Pode-se incluir, também, uma lista de referências indicadas para aprofundamento do assunto com o
título REFERÊNCIAS CONSULTADAS.

As referências devem ser listadas em ordem alfabética única de sobrenome de autores e/ou títulos.
Substituir o nome do autor de várias obras referenciadas sucessivamente por um traço equivalente a 6
(seis) toques e ponto (______.), nas referências seguintes à primeira.

As referências devem aparecer alinhadas somente à margem esquerda, em espaço simples e


separadas entre si por espaço duplo,de forma a se identificar individualmente cada documento.

Os elementos da referência devem ser obtidos na folha de rosto, no próprio capítulo ou artigo e, se
possível, em outras fontes equivalentes.

Para mais informações, consultar a norma da ABNT específica para elaboração de referências: NBR 6023/2002.

1. FORMAS DE ENTRADA NAS REFERÊNCIAS SEGUNDO A NBR 6023/2002


ENTRADA EXEMPLOS
Um autor CASTRO, Cláudio de Moura.
Dois autores CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino.
Três autores ENRICONE, Délcia; GRILLO, Marlene; CALVO
HERNANDEZ, Ivone.
Mais de três autores RIBEIRO, Ângela Lage et al.
Organizador, compilador, etc. D'ANTOLA, Arlette (Org.).
Entidade coletiva UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Faculdade
de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente.

BRASIL. Ministério da Educação.

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO (RS)


Eventos (congressos, conferências, encontros...) CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR, 6., 1995,
Porto Alegre.

Referência Legislativa (leis, decretos, portarias...) BRASIL. Constituição, 1988.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.


Título (autoria não determinada) AVALIAÇÃO da Universidade, Poder e Democracia.
24

2. DOCUMENTOS CONSIDERADOS NO TODO

Monografia SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Nota de tradução.* Edição.**


Local: Editora, ano de publicação. nº de pág. (opcional) (Série) (opcional)
Ex.:

WEISS, Donald. Como Escrever com Facilidade. São Paulo:


Círculo do Livro, 1992.
Periódico TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local: editor, ano do primeiro volume e
do último, se a publicação terminou. Periodicidade (opcional). Notas
especiais (títulos anteriores, ISSN etc.) (opcional).
Ex. :

EDUCAÇÃO E REALIDADE. Porto Alegre: UFRGS/FACED, 1975-


Entrevista ENTREVISTADO. Título. Local: data. Nota da Entrevista.
Ex. :

CRUZ, Joaquim. A estratégia para vencer. Pisa: Veja, São Paulo, v.


20, n. 37, p. 5-8, 14 set. 1988. Entrevista concedida a J.A. Dias
Lopes
Dissertação e Tese SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Local: Instituição, ano. nº de
pág. ou vol. Indicação de Dissertação ou tese, nome do curso ou programa
da faculdade e universidade, local e ano da defesa.
Ex.:

OTT, Margot Bertolucci. Tendências Ideológicas no Ensino de


Primeiro Grau. Porto Alegre: UFRGS, 1983. 214 p. Tese
(Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Educação,
Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, 1983.
Evento (congresso, conferência, encontro...) NOME DO EVENTO, nº do evento, ano, local. Título. Local: Editor, ano
de publicação. nº de pág. (opcional)
Ex. :

SEMINÁRIO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO, 3., 1993, Brasília.


Anais. Brasília: MEC, 1994. 300 p
Documento eletrônico SOBRENOME, Prenome. Título. Edição. Local: ano. Nº de pág. ou vol.
(Série) (se houver) Disponível em: <http://...> Acesso em: dia
mês(abreviado) ano.
Ex. :

MELLO, Luiz Antonio. A Onda Maldita: como nasceu a Fluminense


FM. Niterói: Arte & Ofício, 1992. Disponível em:
<http://www.actech.com.br/aondamaldita/ creditos.html> Acesso em:
13 out. 1997.
Dicionário e Enciclopédia SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Edição. (se houver) Local:
Editora, data. Nº de páginas ou vol. (opcional)
Ex. :

FERREIRA, Aurélio B. de Hollanda. Novo Dicionário da Língua


Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. 1838 p.

ou

ENCICLOPÉDIA Mirador internacional. São Paulo: Encyclopaedia


Britannica do Brasil, 1995. 20 v.
Programa de Televisão e Rádio TEMA. Nome do Programa, Cidade: nome da TV ou Rádio, data da
apresentação do programa. Nota especificando o tipo de programa (rádio ou
TV)
Ex. :

UM MUNDO ANIMAL. Nosso Universo, Rio de Janeiro, GNT, 4 de


agosto de 2000. Programa de TV.
CD-ROM AUTOR. Título. Edição. Local de publicação: Editora, data. Tipo de mídia.
25

Ex. :

ALMANAQUE Abril: sua fonte de pesquisa. São Paulo: Abril, 1998.


1 CD-ROM
E-MAIL (não é recomendado seu uso como fonte NOME do remetente. Assunto. [mensagem pessoal] Mensagem recebida
científica ou técnica de pesquisa pelo seu caráter efêmero, por <Endereço eletrônico> em data de recebimento.
informal e interpessoal) Ex.:

BIBLIOTECA CENTRAL DA UFRGS. Alerta. [mensagem pessoal]


Mensagem recebida por <bibfaced@edu.ufrgs.br> em 18 jul. 2000.
*Tradução: quando for documento traduzido, colocar a expressão ‘Tradução por’ ou ‘Tradução de’ seguida do
nome do tradutor, logo após o título da obra.
**Edição: indicar, a partir da segunda edição, logo após o título da obra, em algarismo arábico seguido de espaço e
da abreviatura da palavra edição. Ex.: 2. ed., 2. ed. rev.

3. PARTES DE DOCUMENTOS

DESCRIÇÃO ELEMENTOS E EXEMPLOS


Capítulos de livro: SOBRENOME, Prenome (autor do capítulo). Título. In: SOBRENOME,
a) autoria diferente da autoria do livro no todo Prenome (autor da obra no todo). Título. Local: Editora, ano. Pág. inicial e final.

Ex. :SCHWARTZMAN, Simon. Como a Universidade Está se Pensando?


In: PEREIRA, Antonio Gomes (Org.) Para Onde Vai a Universidade
Brasileira? Fortaleza: UFC, 1983. p. 29-45.

b) autoria igual à autoria da obra no todo


SOBRENOME, Prenome. Título (do capítulo) In: _____. Título (do livro
no todo) Local: Editora, ano. Cap nº (se houver), página inicial e final.

Ex. :GADOTTI, Moacir. A Paixão de Conhecer o Mundo. In:


Pensamento Pedagógico Brasileiro. São Paulo: Atlas, 1987. Cap. 5, p.
58-73.
Artigo de revista SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo do artigo. Título do periódico, local,
volume, fascículo, página inicial e final, mês e ano.

Ex. :SAVIANI, Demerval. A Universidade e a Problemática da Educação


e Cultura. Educação Brasileira, Brasília, v. 1, n. 3, p. 35-58, maio/ago.
1979.
Artigo de jornal SOBRENOME, Prenome. Título do artigo. Título do jornal, local, dia, mês e
ano. Título do caderno, seção ou suplemento, página inical e final.

Ex. :AZEVEDO, Dermi. Sarney Convida Igrejas Cristãs para Diálogo


sobre o Pacto. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 out. 1985. Caderno
econômico, p. 13.

ou

SOBRENOME, Prenome. Título do artigo. Título do jornal, local, página


inicial e final, dia, mês e ano.

LEAL, L. N. MP Fiscaliza com Autonomia Total. Jornal do Brasil, Rio de


Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999.
Fascículo de periódico TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo, Suplemento ou nº especial.
a) com título específico Local: Editor, nº do volume, nº do fascículo, mês e ano. nº de pág (opcional).
Tema de fascículo: título específico

Ex. :EDUCAÇÃO E REALIDADE. Currículo. Porto Alegre:


UFRGS/FACED, v. 26, n. 2, jul./dez. 2001. Tema do fascículo:
Pedagogia, docência e cultura
b) sem título específico
26

TÍTULO DO PERÓDICO. Local: Editor, nº do Volume, nº do fascículo,


mês e ano. nº de pág (opcional).

Ex. :CIÊNCIA HOJE. São Paulo: SBPC, v. 5, n. 27, nov./dez. 1995.


Trabalho apresentado em congresso SOBRENOME, Prenome (autor do trabalho). Título: subtítulo. In: NOME DO
CONGRESSO, nº. ano, local de realização. Título (da obra no todo). Local de
publicação: Editora, ano. Páginas inicial e final do trabalho.

Ex.:MOREIRA, A. F. B. Multiculturalismo, Currículo e Formação de


Professores. In: SEMINÁRIO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA, 2.,
1998, Santa Cruz do Sul. Anais... Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1998,
P. 15-30.

ou

SOBRENOME, Prenome (autor do trabalho). Título: subtítulo. Ano.


Trabalho apresentado ao nº do evento (se houver), nome, cidade e ano.
Ex.:

MALAGRINO, w. et al. Estudos Preliminares sobre o Efeito... 1985.


Trabalho apresentado ao 13. Congresso Brasileiro de Engenharia
Sanitária e Ambiental, Maceió, 1985.
Legislação publicada em Diário Oficial JURISDIÇÃO. Lei nº ....., data completa. Ementa. Nome da publicação, local,
volume, fascículo e data da publicação. Nome do caderno, página inicial e final.
Ex.:

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as


diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da República
Federativa do Brasil], Brasília, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996. Seção
1, p. 27834-27841.

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