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Exemplos:

Ex1:
Pretende-se aplicar um esforço
axial F=2,2kN a uma barra de
alumínio com σadm= 150 Mpa e E=
70Gpa, para alongar 2 mm.
L
σ
Calcule:
- O menor diâmetro e o menor
δL=2 m m
C D
comprimento que a barra deverá F=2200N

Z O N A PLÁ STICA
ter.

F 2200
σadm = 150×109 = A= 0,0000146m2 A= 14,6mm2
A A
Tensão Tensão de
δL=
FL 2200 L 2200 L máxima (σu) Rotura (σR)
A B
0,002= 0,002 =
EA 70 × 10 9 A 70 × 10 × 0,0000146
9

L=0,92909 m
Ex2:
L= 929,09 mm
F
DISCIPLINA
Aplica-se um esforço F a um
Limite de DE
b=46mm
a=40mm

bloco de cobre (E=98Gpa) com

Limite de Fluência MM I
25 cm de comprimento e secção c=25cm

transversal 40×46 mm. Calcule o


ZO N A ELÁSTICA

valor de F de modo que a tensão


normal não exceda 124 Mpa e o Proporc. TENSÕES
encurtamento do bloco seja no
máximo 0,12% do comprimento E
total.
Resolução: δL =250×0,12% =0,3 mm=0,0003 m DEFORMAÇÕES
F=228160 N

MATERIAL DÚCTIL
F F
σadm = 124.106 =
1.ª PARTE
A 0.04 × 0,046

δl =
FL
EA
0,0003 =
F.0250
. ×004
98109
,
, ×0046
,
F=216384 N
O ε
Comparando os valores dos esforços, concluímos que a
força que satisfaz simultaneamente as duas condições é
F = 216,384 kN

Casimiro Pinto
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- TENSÃO E DEFORMAÇÃO-ESFORÇO NORMAL SIMPLES B.2- Ductilidade vs. Fragilidade
¾ DEFINIÇÃO Observações Para
¾ DEFINIÇÃO Lf Ductilidade: Propriedade de ⎛δ -δ ⎞ ƒ Só para Materiais achar
% duct. = ⎜⎜ R F ⎟⎟ ×100

tangente
Alteração do comprimento F Lo δ alguns materiais terem grandes homogéneos
⎝ δF ⎠ σy
F σ

paralela
Método do
de um corpo devido à acção deformações para pequenos ƒ Válido para a “Offset”
de uma força externa Lo = Comprimento Inicial incrementos de esforço (ex. Aço, condição elástica e σy

Lf = Comprimento Final Alumínio, etc.) εy


δ = Deformação
Como F actua na direcção do eixo principal Fragilidade: Propriedade de alguns materiais que apresentam a ε
da peça, chama-se Esforço Axial, e por δ = Lf -Lo condição de rotura sem que apresente uma mudança importante na
0.2%εmax
εy εmax

conseguinte, δ representa a Deformação percentagem de aumento de comprimento ( ex. vidro, ferro fundido,
Axial δ em (mm, cm, polg, pedra, etc.)
etc.) B.4- Deformação Axial
σ
Frágil ε frag
rot 〈〈 ε duct
rot Para materiais que têm Como vimos:
™ Deformação específica ou Deformação L f − L0 δ Dúctil
comportamento elástico; sabe- δ
Unitária (ε) ε= = Material Frágil:
se que: σ =
F
e ε=
L0 L0 Não tem zona de estricção
Representa o alongamento (ou o A L0
encurtamento) por unidade de comprimento
da barra.
É uma
adimensional
grandeza
σ tens.
máx. 〈σ comp
máx.
σ = E.ε (1) Tendo em conta a lei
de Hooke (1) vem:
Nota: Se tivermos em conta o valor percentual, representa a fracção
F δ
ε Consideremos o seguinte =E
do comprimento inicial que se deforma, e tem a vantagem que, por ser
um valor relativo, indica como se deforma esse elemento em função do σfluênc.
tens.
=σfluênc
comp.
elemento actuado com um A L0
ou seja:

Material Dúctil: esforço axial:


comprimento inicial.
F .L0
B.1- Diagrama Esforço-Deformação δ = vamos
B.3- Lei de Hooke (Módulo de Elasticidade Longitudinal) E. A
ZONAS:
σ A F
ZON A PLÁST ICA

C D O-A: Zona Elástica. Aqui os ¾ DEFINIÇÃO


σ
F designar L0=L
esforços ou as Relação que
Tensão Tensão de deformações são cumprem todos os Lo δ Então a fórmula fica:
máxima (σu) Rotura (σ R)
proporcionais. A constante materiais que
A B F .L
Limite de
de proporcionalidade, o apresentam σy F F δ = Unidades
ZON A E LÁS TIC A

Limite de Fluência pendente da recta, Chama- comportamento E. A


Proporc.
se Módulo de Elasticidade elástico, e é válida Lf de comprimento
unicamente para E = Pendente do
Longitudinal ou Módulo de
MATERIAL DÚCTIL Young e representa-se pela essa condição. troço elástico ƒ Quando existam vários
O
ε Onde:
letra E. troços em série temos:
A-B: Zona de Fluência. Aqui o material começa a perder as suas E ε ε
y n
Fi .Li
propriedades elásticas, pelo que se dão deformações importantes, A = Área da secção δT = ∑
sem mudanças grandes de esforço. i =1 Ei . Ai
B-C: Zona de endurecimento por Deformação. Aqui, devido à
Lo = Comprimento Inicial
mudança da estrutura interna do material, observa-se incremento σ = E.ε E = Módulo de Elasticidade Longitudinal ƒ Se E, A ou F é variável
não linear de σ e ε. No entanto, as deformações são irrecuperáveis temos:
(Módulo de Young)
(Zona Plástica). Alcança-se o máximo esforço do material (Ponto C). E = Módulo de
Pa, psi, ksi, etc..
L
Unidades: F ( x)
C-D: Zona de Estricção. O material não é capaz de suportar mais Elasticidade Longitudinal δ =∫ dx
esforço, e começa a experimentar deformações adicionais ,
ou Módulo de Young. E ( x). A( x)
enquanto σ diminui até à rotura ( Ponto D). 0

Casimiro Pinto
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