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1 R2 CURSOS – Atenção! O rateio/compartilhamento desse material é CRIME (Lei 9.160/98 e art.

184 do CP)

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2 R2 CURSOS – Atenção! O rateio/compartilhamento desse material é CRIME (Lei 9.160/98 e art. 184 do CP)

SUMÁRIO
CRASE ......................................................................................................................... 3
REGRAS DE USO: ...............................................................................................................3
Mecanismos para ajudar na verificação se há ou não crase: ..........................................4
Ocorrência da crase – casos FACULTATIVOS: ................................................................5
Ocorrência da crase – casos PROIBIDOS. ........................................................................5
Ocorrência da crase – casos ESPECIAIS. .........................................................................6
ESTUDO DIRIGIDO ..................................................................................................... 7
QUESTÕES ................................................................................................................. 8
GABARITO ................................................................................................................ 10

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CRASE
Crase é a junção, a contração, a fusão da preposição A com o artigo A.

REGRAS DE USO:
➢ Receberão o acento grave os nomes femininos determinados (pois estes
possuirão o artigo “a” ou “as”), cujos termos regentes exijam a preposição “a”.
ATENÇÃO para a exceção: os demonstrativos “aquele, aqueles” podem
acompanhar termos masculinos ou femininos e ter a crase.

o Contração da preposição “A” + o artigo “A” = À


o Eu me refiro à palavra dele.
o O verbo “referir” exige a preposição “a” – quem se refere, se refere a algo.
o A “palavra” é um substantivo feminino e aceita o artigo “a”.

➢ Não se esqueça – analise a regência do verbo. Vamos aos exemplos:


▪ Todas as crianças voltaram à piscina. [voltar a + a piscina]
o Regência: quem volta, nesse contexto, volta a algum lugar. Notou
que o verbo pediu a preposição “a”?
o Outra maneira de descobrir se o verbo está pedindo alguma
preposição é trocar a palavra seguinte por uma palavra masculina
e ver se a preposição continua lá, note: “todas as crianças voltaram
AO deck”. Ao mudar a palavra seguinte a preposição continuou lá,
virou AO, mais uma prova de que é necessária a preposição e,
portanto, usamos a crase.
▪ Ninguém deveria ser insensível à dor alheia. [insensível a + a dor]
o Regência: quem não deve ser insensível, não deve ser insensível
a alguma coisa. Percebe que a preposição “a” é necessária
novamente? Ficaria sem muito sentido dizer “não deve ser
insensível algo” é “não deve ser insensível a algo”... “à dor alheia”.
“Dor” é um substantivo feminino e aceita o artigo “a”.
▪O diretor da empresa fez referências àqueles funcionários que não
batiam o ponto na hora certa. [referências a + aqueles]
o Regência: quem faz referência, faz referência a algo ou a alguém.
Percebeu que o verbo pediu a preposição né? Outro bizu aqui é
substituir por “este”, ou “a este”. Note: O diretor da empresa fez
referência a estes funcionários. Quando a substituição for por “a
estes” haverá crase, caso seja por somente “estes” não haverá
crase.
Como os artigos e os pronomes demonstrativos geralmente possuem a função de
determinante, só haverá crase de um termo especificado, determinado. Perceba a
diferença:
→ É um bom tenente, mas não vai a reunião. [Não vai a nenhuma reunião]
→ É um bom tenente, mas não vai à reunião. [Não vai àquela reunião específica]
→ Ele nunca foi a escola [a qualquer escola]
→ Ele nunca foi à escola [não foi àquela escola específica]

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Nesses casos, somente o contexto em que a expressão se encontra é que poderá nos
dizer se a palavra está ou não empregada com o sentido genérico ou específico.

Por esse motivo, a crase, em muitos casos, promoverá bruscas alterações de sentido
nas frases, e também desfará possíveis ambiguidades. Note:
→ O frentista sempre cheira a gasolina. [inala, respira]
→ O frentista sempre cheira à gasolina. [fede, exala]

→ Enxergo a distância [percebo o espaço que separa]


→ Enxergo à distância. [vejo distantemente]

Mecanismos para ajudar na verificação se há ou não crase:


➢ Analisar a regência do verbo é uma das principais maneiras. Como feito nos
primeiros exemplos do material. Você irá analisar, dentro do contexto, se o verbo
pede uma preposição, da seguinte maneira:
o Frase¹: Vamos à loja para comprar outros enfeites.
▪ Para encontrar a regência do verbo, pense: quem vai, vai A algum
lugar. Veja, o verbo pediu a preposição “A”.
▪ Em seguida analisamos a próxima palavra, é um substantivo
feminino que está determinado na frase? Sim. Então: usamos
crase.
o Frase²: A execução do plano materializou a parceria entre Exército e
Marinha.
▪ Para encontrar a regência do verbo, pense: quem materializa,
materializa ALGO. Veja, o verbo NÃO pediu preposição “A”. Por
esse motivo não se utiliza a crase.

➢ Mais uma forma de verificar se há crase é trocar o termo regido feminino por um
masculino correspondente. Se, antes do masculino, aparecer “o, os”: não haverá
crase diante do feminino. Se, antes do masculino, aparecer “ao, aos”: haverá
crase diante do feminino. Veja:
o Ele vai à praia todos os dias [daria para substituir por “rio”: ele vai ao rio
todos os dias] com crase.
o Ele sempre visita a região encantada durante as férias [ele sempre visita
o local...] sem crase.
o Chegou à sala e nada falou [chegou ao salão...] com crase.

➢ Trocar o a(s) que antecede o termo regido pelo artigo indefinido feminino
“uma(s)”. Se aparecer “uma(s)”, não haverá crase no a. Se aparecer “a uma(s)”
haverá crase. Veja:
o Ele se referiu à tia com carinho [se referia a uma tia ...] com crase.
o Ele achou a mulher a que o amigo teceu bons elogios [achou uma
mulher...] sem crase.

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Ocorrência da crase – casos FACULTATIVOS:


➢ Antes de pronomes possessivos femininos no singular (sua, tua, nossa,
minha) quando o termo regente exigir a preposição “a”. Exemplo:
o Ele desistiu de viajar devido a/ à sua doença.
o Jamais ele fez referências a/ à tua família.
Atenção!¹ Se o pronome estiver no plural, não haverá mais a crase facultativa e
sim duas formas de construir a estrutura. Veja:
o Ninguém ofendeu a/ às vossas irmãs.
o Não foram dadas muitas oportunidades de emprego a/ às nossas amigas.
Atenção!² Caso o pronome possessivo se refira a um substantivo elíptico
(oculto), a crase será obrigatória. Veja:
o Ele não se referiu a/ à tua proposta, mas sim à minha.
o Aludiram a/ à sua opinião sobre o caso. Convém agora que façam alusão
às nossas.

➢ Antes da preposição “até” – com sentido de deslocamento, movimento, ação.


Exemplos:
o Dirigiu-se até as/ às autoridades.
o Ao ouvir a campainha, imediatamente foi até a/ à porta.

➢ Antes de nomes próprios.


o Em seu discurso, ele fez referências a/ à Joana e a/ à Maria.
Uma forma de decorar esses 3 casos citados é gravar a frase “Até sua Maria”.
CASOS FACULTATIVOS DE CRASE: “Até sua Maria”.

Ocorrência da crase – casos PROIBIDOS.


Nunca ocorre a crase:
➢ Antes de verbos;
o Neto resolveu-se à cursar o científico (errado)
o Neto resolveu-se a cursar o científico (certo)
➢ Antes de palavras masculinas;
➢ Antes de pronomes pessoais retos, oblíquos e de tratamento (à exceção de
“senhora, senhorita, dona e madame”), exemplos:
o Refiro-me a você, pois sempre foi o último da sala a cometer deslizes.
o Entregue tudo à senhora sua mãe, meu filho.
➢ Antes de artigos indefinidos;
o Leo ligava-se à uma arte (errado)
o Leo ligava-se a uma arte (certo)
➢ Antes de pronomes indefinidos, interrogativos e dos demonstrativos “este,
esta, estes, estas, esse, essa, esses, essas e isso” e dos relativos, à exceção
de “a qual e as quais”
Atenção!! Apesar de serem pronomes indefinidos, ocorrerá a crase diante
de “outra e outras” sempre que o termo regente exigir a preposição “a”.
Veja:
o Foi uma apresentação igual à outra.
o Elas se abraçaram umas às outras.

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Ocorrência da crase – casos ESPECIAIS.

➢ EXEMPLOS DE CRASE NOS PRONOMES “AQUELE/AQUELA/AQUILO”


o Ele ajudou AQUELE povo (não pede preposição, não usa crase).
o Ele ofereceu ajuda ÀQUELE povo (ofereceu ajuda A alguém “prep” A + AQUELE)
o Esse assunto não interessa ÀQUELA turma (A + AQUELA)

➢ Ocorrerá crase diante da palavra “casa” e “terra” sempre que vierem


acompanhada de determinantes.
Exemplos:
o Ele se dirigiu à velha casa de seus avós.
o Voltei à casa de meu amigo correndo por causa de um mal-estar
o Eles voltaram a terra totalmente exaustos. [sem determinante, sem crase]
o Eles foram à terra dos seus antepassados
Atenção: se “terra” tiver o sentido de “chão, solo” admitirá artigo, portanto,
se o termo regente exigir a preposição “a”, a crase fica obrigatória. Veja:
▪ Os agricultores sempre lançam à terra suas esperanças.

➢ ELEMENTOS IMPLÍCITOS
Ex.: A sua voz é idêntica à do seu irmão. (idêntica exige a preposição “a” +
elipse do substantivo feminino “voz” – A sua voz é idêntica à voz do seu...)

➢ Os pronomes relativos “a qual e as quais” virão com crase sempre que o termo
regente exigir a preposição “a”.
Exemplo:
o Esta é a pessoa à qual ele se referiu durante o café da manhã.

➢ Haverá crase nas locuções femininas quando for necessário para evitar
ambiguidades. Ela aparece para mostrar a ocorrência da preposição “a” antes
da palavra feminina.
Exemplo:
o Saiu à francesa [saiu “de maneira” francesa].
o Saiu a francesa [alguma mulher francesa saiu do lugar].

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ESTUDO DIRIGIDO
ALUNO, MISSÃO!
A melhor forma de aprender e de absorver o conteúdo é estudar de forma ATIVA.
Revolva esse ESTUDO DIRIGIDO (sem voltar na teoria) e depois faça a correção.
1. Complete as lacunas:
a. Crase é a junção da __________ “a” com o _________ ”a”.

2. Você precisa entender o motivo de ocorrer a crase ou não. Vamos exercitar


isso. Explique a razão de existir crase ou não nas seguintes frases:
a. Todas as crianças voltaram à piscina.
b. Ninguém deveria ser insensível à dor alheia.
c. O diretor da empresa fez referências àqueles funcionários que não
batiam o ponto na hora certa.
d. Vamos à loja para comprar outros enfeites.

e. Ele vai à praia todos os dias.

f. Ele sempre visita a região encantada durante as férias

g. Ele achou a mulher a que o amigo teceu bons elogios.

h. Refiro-me a você, pois sempre foi o último da sala a cometer deslizes.

i. Entregue tudo à senhora sua mãe, meu filho.

j. Foi uma apresentação igual à outra.

k. Ele se dirigiu à velha casa de seus avós.

l. Esta é a pessoa à qual ele se referiu durante o café da manhã.

m. Saiu à francesa.

n. Saiu a francesa.

Guerreiros, todas as respostas desse estudo dirigido vocês encontrarão no próprio


material.

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QUESTÕES

1. “Ela ia recebê-lo à porta, falando e rindo, tirava-lhe o chapéu e a bengala, dava-lhe


o braço e levava-o a uma cadeira, ou até à cadeira, porque havia lá na casa a ‘cadeira
do Viegas’, obra especial, conchegada, feita para gente enferma ou anciã.”
Nesse trecho de Machado de Assis, o acento grave na palavra destacada ocorre porque
a) acrescentou-se o artigo “a” ao pronome demonstrativo “a”, para reforçar o
substantivo “cadeira”.
b) acrescentou-se à preposição “a” o artigo “a” para definir e reforçar que a
cadeira era especial.
c) houve a fusão da preposição “a” com o pronome oblíquo “a”, que se refere a
“ela”.
d) houve a fusão da preposição “a” com o pronome demonstrativo “a”, para
indicar posse.
e) a gramática exige que antes de palavra feminina seja sempre utilizado o
acento indicativo de crase.

2. Café, chocolate e chá tornaram-se bebidas muito apreciadas quando ____________


o açúcar. Já as frutas, que antigamente eram somente remédios, associadas ao açúcar,
_________ saborosas sobremesas.
De acordo com a colocação dos pronomes e com o emprego do sinal indicativo de
crase determinados pela norma-padrão, as lacunas desse texto devem ser
preenchidas, respectivamente, por:
a) se adicionou a elas … passaram a
b) se adicionou a elas … passaram à
c) se adicionou à elas … passaram a
d) se adicionou à elas … passaram à

3. Leia os textos a seguir:


TEXTO I
“A preposição a e o artigo a se fundem em um único a, dando origem ao fenômeno
chamado crase.”
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática reflexiva – texto, semântica e
interação. São Paulo: Atual, 2013, p. 361.

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TEXTO II

Disponível em: https://www.cors.com.br/noticias-e-dicas-medicas/coronavirus-previna-se-e-ajude-a-


salvar-vidas/. Acesso em 26 fev. 2021.
Com base no conceito apresentado no Texto I, a ausência do sinal indicativo de crase
no Texto II ocorre pelo mesmo motivo que em
a) “...valores associados a aparências...” (2§).
b) “...é fundamental e merece, dia a dia...” (5§).
c) “...análises que, a cada época, eram feitas...” (5§).
d) “...de forma a constituir, nas jovens mentes...” (1§).

4. Quanto ao uso ou não do acento grave indicador de crase, assinale a alternativa que
preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto abaixo.
“Minha mãe, pessoa mais intransigente da casa, um dia acordou aberta _____ novas
experiências. Deixou de lado seu ponto de vista contrário _____ aquisição de animais
domésticos e achou que valeria _____ pena adotar um cão. Porém, quanto _____
passarinhos, jamais; queria-os livres para voarem rumo ______ liberdade.”
a) a - a - à - a - a
b) à - a - à - à - à
c) à - à - a - à - a
d) a - à - a - a - à

5. Considere o texto:
O Museu da Pessoa possibilita _____ qualquer indivíduo o registro de suas memórias.
Devido ______ entrevistas realizadas por colaboradores da instituição, é possível
encontrar histórias de muitas pessoas, de variadas idades e regiões do país. A
instituição _______ qual Karen Worcman estava vinculada realizava entrevistas com
imigrantes no Rio de Janeiro.
Sobre o emprego do acento indicativo de crase, as lacunas dos enunciados devem ser
preenchidas, respectivamente, com:
a) à … as … a
b) a … à … à
c) à … às … à
d) à … às … a
e) a … a … à

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GABARITO
1) B 2) A 3) D 4) D 5) E

Comentários:
1. “Ela ia recebê-lo à porta, falando e rindo, tirava-lhe o chapéu e a bengala, dava-lhe
o braço e levava-o a uma cadeira, ou até à cadeira, porque havia lá na casa a ‘cadeira
do Viegas’, obra especial, conchegada, feita para gente enferma ou anciã.”
Nesse trecho de Machado de Assis, o acento grave na palavra destacada ocorre porque
a) acrescentou-se o artigo “a” ao pronome demonstrativo “a”, para reforçar o
substantivo “cadeira”.
b) acrescentou-se à preposição “a” o artigo “a” para definir e reforçar que a
cadeira era especial.
c) houve a fusão da preposição “a” com o pronome oblíquo “a”, que se refere a
“ela”.
d) houve a fusão da preposição “a” com o pronome demonstrativo “a”, para
indicar posse.
e) a gramática exige que antes de palavra feminina seja sempre utilizado o
acento indicativo de crase.
Comentário:
Gabarito letra B. Bastava lembrar que para termos a crase, precisamos da
regência do verbo exigindo a preposição A e o substantivo seguinte
pedindo o artigo definido A para termos a junção da preposição A com o artigo
A resultando em crase.

2. Café, chocolate e chá tornaram-se bebidas muito apreciadas quando ____________


o açúcar. Já as frutas, que antigamente eram somente remédios, associadas ao açúcar,
_________ saborosas sobremesas.
De acordo com a colocação dos pronomes e com o emprego do sinal indicativo de
crase determinados pela norma-padrão, as lacunas desse texto devem ser
preenchidas, respectivamente, por:
a) se adicionou a elas … passaram a
b) se adicionou a elas … passaram à
c) se adicionou à elas … passaram a
d) se adicionou à elas … passaram à
Comentário:
Gabarito letra A. Nenhuma das opções possui crase. Não usamos crase antes
de pronome reto e também não usamos crase antes de palavras que não são
determinadas. No contexto fala-se de saborosas sobremesas em geral, e não
em uma saborosa sobremesa específica (caso em que haveria o artigo definido
antes), portanto o A que temos lá é somente da preposição, não há junção com
artigo.

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3. Leia os textos a seguir:


TEXTO I
“A preposição a e o artigo a se fundem em um único a, dando origem ao fenômeno
chamado crase.”
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática reflexiva – texto, semântica e
interação. São Paulo: Atual, 2013, p. 361.
TEXTO II

Disponível em: https://www.cors.com.br/noticias-e-dicas-medicas/coronavirus-previna-se-e-ajude-a-


salvar-vidas/. Acesso em 26 fev. 2021.

Com base no conceito apresentado no Texto I, a ausência do sinal indicativo de crase


no Texto II ocorre pelo mesmo motivo que em
a) “...valores associados a aparências...” (2§).
b) “...é fundamental e merece, dia a dia...” (5§).
c) “...análises que, a cada época, eram feitas...” (5§).
d) “...de forma a constituir, nas jovens mentes...” (1§).
Comentário:
Gabarito letra D. No texto II não há crase, pois, a preposição está antes de um
verbo, e antes de verbo não se usa artigo. A alternativa que possui a mesma
justificativa é a letra D.

4. Quanto ao uso ou não do acento grave indicador de crase, assinale a alternativa que
preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto abaixo.
“Minha mãe, pessoa mais intransigente da casa, um dia acordou aberta _____ novas
experiências. Deixou de lado seu ponto de vista contrário _____ aquisição de animais
domésticos e achou que valeria _____ pena adotar um cão. Porém, quanto _____
passarinhos, jamais; queria-os livres para voarem rumo ______ liberdade.”
a) a - a - à - a - a
b) à - a - à - à - à
c) à - à - a - à - a
d) a - à - a - a - à
Comentário:
Gabarito letra d. “Minha mãe, pessoa mais intransigente da casa, um dia
acordou aberta A [não tem crase pois estamos diante de plural e de algo
indefinido] novas experiências. Deixou de lado seu ponto de vista contrário À

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[com crase, pois, quem é contrário, é contrário a algo... e a palavra a seguir


é um substantivo feminino definido, portanto comporta o artigo a] aquisição
de animais domésticos e achou que valeria A [não há crase, pois, o verbo valer
é transitivo direto, ele não exige a preposição a] pena adotar um cão. Porém,
quanto A [novamente estamos diante de plural e de algo indefinido]
passarinhos, jamais; queria-os livres para voarem rumo À [quem vai rumo, vai
rumo a algum lugar, portanto o verbo pede a preposição. Em seguida
teremos uma palavra no singular e definida, motivo pelo qual também
teremos o artigo, fazendo com que ocorra a crase] liberdade.”

5. Considere o texto:
O Museu da Pessoa possibilita _____ qualquer indivíduo o registro de suas memórias.
Devido ______ entrevistas realizadas por colaboradores da instituição, é possível
encontrar histórias de muitas pessoas, de variadas idades e regiões do país. A
instituição _______ qual Karen Worcman estava vinculada realizava entrevistas com
imigrantes no Rio de Janeiro.
Sobre o emprego do acento indicativo de crase, as lacunas dos enunciados devem ser
preenchidas, respectivamente, com:
a) à … as … a
b) a … à … à
c) à … às … à
d) à … às … a
e) a … a … à
Comentário:
Gabarito letra E. No primeiro espaço, não se utiliza crase pois não há crase
diante de pronome indefinido. No segundo, pois, não há crase diante de termos
indefinidos (no caso está falando de entrevistas de maneira generalizada). No
terceiro, há crase pois quem está vinculada, está vinculada a algo, portanto
temos a preposição A + A do pronome relativo A qual.

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