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LIC.

BIOENGENHARIA
LIC. ENG. BIOMÉDICA
2021/2022

QUÍMICA
Estados da matéria
Características gerais

 Tradicionalmente, a matéria apresenta-se em três estados de agregação:


sólido, líquido e gasoso.

 As características diferenciais dos três estados são:

Estado Forma Volume Arranjo das Agregação Movimento


partículas
Sólido Própria Constante Ordenadas, muito Muito Forte Pouca
próximas liberdade
Líquido A do Constante Desordenadas, Forte Relativa
recipiente muito próximas liberdade

Gasoso A do A do Muito Praticamente Grande


recipiente recipiente desordenadas, nenhuma liberdade
muito distantes
Estados da matéria
Estrutura interna dos estados de agregação

 A teoria cinética estabelece que a matéria é constituída por pequenas


partículas (átomos, moléculas ou iões) que estão em movimento
continuo e entre elas existem espaços vazios.
 Em cada um dos três estados de agregação as partículas dispõem-se de
maneira diferente:
 A distancia entre as partículas é maior no estado gasoso que no
líquido, e neste é maior que no sólido.
 As forças de atracção entre estas partículas mínimas (forças de
coesão) são maiores nos sólidos que no líquidos e nestas maiores
que nos gases.

Gasoso Líquido
Sólido
Estados da matéria
Estados de agregação da água

Sólido Líquido Gasoso


Estados da matéria
Estados físicos e mudanças de estado da matéria

Sublimação

Fusão Evaporação

Sólido Líquido Gasoso


Solidificação Condensação

Sublimação
Estados da matéria
Estados físicos e mudanças de estado da matéria
Diagrama de fases - Mapa de Pressões e Temperaturas que indica os
Estados Físicos em que uma substância pura pode apresentar e as suas
possíveis mudanças de Estado Físico. É composto por três curvas que
delimitam os Estados Físicos.
Estados da matéria
Estados físicos e mudanças de estado da matéria
O que representa cada curva?
Curva 1 - curva de fusão - solidificação: fronteira entre os estados SÓLIDO-
LÍQUIDO. Ou seja, sobre essa curva (com os respectivos valores de
temperatura e pressão) a substância coexiste naqueles Estados Físicos
sofrendo FUSÃO ou SOLIDIFICAÇÃO.

Ex.: O gelo derretendo ou a água


congelando
Estados da matéria
Estados físicos e mudanças de estado da matéria

Curva 2 - curva de vaporização - condensação: fronteira entre os estados


LÍQUIDO-VAPOR. Ou seja, sobre essa curva a substância coexiste naqueles
Estados Físicos, sofrendo VAPORIZAÇÃO ou CONDENSAÇÃO.

Ex.: A água evaporando ou a


sua condensação ao tocar na
tampa fria
Estados da matéria
Estados físicos e mudanças de estado da matéria
Curva 3: curva de sublimação - ressublimação: Fronteira entre os estados
VAPOR-SÓLIDO. Ou seja, sobre essa curva, a substância coexiste naqueles
Estados Físicos, sofrendo SUBLIMAÇÃO ou RESSUBLIMAÇÃO (Sublimação
inversa).

Ex.: Sublimação do gelo seco ou o CO2


sendo transformado em gelo seco
Estados da matéria
Coexistência de estados físicos -Pontos
PT: PONTO TRIPLO: Indica os valores de pressão e temperatura nos quais
a substância coexiste nos três estados físicos (Sólido, Líquido e Vapor). É o
ponto em que as três curvas se interceptam.

COEXISTÊNCIA DE ESTADOS FÍSICOS


Estados da matéria
Coexistência de estados físicos -Pontos
Pc: PONTO CRÍTICO: Indica o limite que determina se a substância é um
vapor ou um gás. Ele mostra a temperatura crítica a partir da qual a
substância passa a ser um gás.
Estados da matéria
Existe diferença entre VAPOR e GÁS?

Vapor: é uma fase intermediária entre os


estados líquido e gasoso, apresentando
características de ambos os estados. A sua
temperatura tem de ser inferior à temperatura
do seu ponto crítico (ebulição). A uma
temperatura constante, pode sofrer liquefacção
por aumento de pressão.

É um estado físico da matéria. A sua


temperatura tem de ser superior que a
temperatura do seu ponto crítico (ebulição ou
sublimação). A temperatura constante, é
impossível levá-lo ao estado líquido, por maior
que seja a pressão exercida sobre ele.
Estados da matéria
ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA - SÓLIDO

 Retêm a sua forma característica. A força de atracção é maior que as


forças de repulsão entre as moléculas. No estado sólido as partículas
(moléculas, átomos ou iões), encontram-se em contacto umas com as
outras e dispostas em posições fixas.
 Há alguma energia cinética, relacionada ao movimento rotacional de
partículas, evidenciada pela sublimação de alguns sólidos (iodo,
cânfora, naftaleno, etc). As partículas podem vibrar ao redor das suas
posições fixas, mas não podem mudar de posição.
 Apresentam volume invariável (fraca compressibilidade).
 Podem ser divididos em dois grandes grupos: sólidos cristalinos
(cloreto de sódio, iodo, diamante) e sólidos amorfos (madeira, resinas,
fibras).
Estados da matéria
Sólidos Amorfos (sem forma)
 Sólido no qual os átomos se distribuem desordenadamente.
 A grandeza das forças intermoléculares varia de um ponto para outro.
 As propriedades variam segundo a variação das diferentes zonas do
sólido.
 Não apresentam pontos de fusão bem definidos.

Sólido amorfo
Estados da matéria
Sólidos Cristalinos
 Distância relativa entre os átomos bem definida, obedecendo a uma
ordem geométrica que se repete por todo o sólido, formando uma rede
cristalina.
 O menor agrupamento de átomos representativo de todo o sólido é a
Célula Unitária (grupos de átomos que formam um modelo repetitivo ao
longo da estrutura tridimensional). As diversas formas de cristais não são
mais do que a tradução externa da simetria interna da rede cristalina.
 Apresentam pontos de fusão bem definidos.
 As propriedades são constantes nas diferentes zonas do sólido.
 Classificam-se de acordo com a sua estrutura cristalina.
é

Sólido cristalino Célula Unitária. Os átomos


são representados como
esferas rígidas.
Estados da matéria
REDES DE BRAVAIS
Em meados do século passado, o cientista francês Bravais descreveu 14
células unitárias. as quais englobariam qualquer tipo de estrutura cristalina
conhecida. (CCC), (CFC) (HC) são aquelas que permitem maior grau de
empacotamento atómico.

Redes de Bravais. Cada uma


destas células unitárias tem certas
características que ajudam a
diferenciá-las das outras células
unitárias. Além do mais, estas
características também auxiliam
na definição das propriedades de
um material particular.
Estados da matéria
Sólidos cristalinos

Cristal de iodo Cristal de cloreto de sódio Cristal de diamante


Sólidos amorfos

Plástico Madeira
Estados da matéria
SUBSTÂNCIAS ISOMORFAS
Substâncias que, embora com composição química diferente, apresentam
estrutura interna idêntica e forma externa semelhante.
Condições para que se verifique isomorfismo
 As unidades estruturais não devem diferir em mais de 15% no
tamanho
 As suas cargas não devem diferir em mais de uma unidade
 A razão entre o raios catião/anião deve ser muito próxima nos dois
compostos
 Um dos compostos tem de ser capaz de incorporar 5 % ou mais do
outro composto em solução sólida

Cloreto de sódio - NaCl Sulfureto de chumbo -SPb


SUBSTÂNCIAS ISOMORFAS
Estados da matéria
ALOTROPIA E POLIMORFISMO

Polimorfismo: fenómeno no qual um sólido (metálico ou não metálico)


pode apresentar mais de uma estrutura cristalina, dependendo da
temperatura e da pressão (por exemplo, a sílica, SiO2, como quartzo,
cristobalita e tridimita e o carbeto de silício, SiC, chega ter 20 modificações
cristalinas).
Geralmente as transformações polimorfas são acompanhadas de
mudanças na densidade e mudanças de outras propriedades físicas.

Alotropia: polimorfismo em elementos puros.


Exemplos:
 Ferro - pode apresentar as estruturas CFC (cristalina cúbica de
faces centradas) e CCC (cristalina cúbica de corpo
centrado)
 Titânio
 Carbono - grafite e diamante
 etc
Estados da matéria
Os sólidos cristalinos dividem-se em:

 Sólidos iónicos (Nacl, KBr, etc). Não conduzem corrente elétrica, porém
dissolvidos em água ou fundidos, sim. Apresentam ponto de fusão e de
ebulição elevados. São duros e quebradiços. Têm baixos coeficientes de
expansão térmica.

Cloreto de sódio
Estados da matéria
 Sólidos reticulares ou covalentes. Formam uma rede contínua de
átomos unidos por ligação covalente. Apresentam pontos de fusão e de
ebulição elevados. São duros ou frágeis dependendo de suas estruturas
de empacotamento e da natureza dos átomos envolvido. São insolúveis,
iIsolantes térmicos e eléctricos, ou semicondutores. Têm baixos
coeficientes de expansão térmica.

Diamante Grafite
Estados da matéria
 Sólidos metálicos (Fe, Cu, Na, etc.). São bons condutores elétricos e
térmicos devido aos electrões livres. A fractura só ocorre após os
materiais terem sofridos significativos níveis de deformação
permanente. Se ligação química for fraca os pontos de fusão e ebulição
são baixos, se for forte os seus pontos de fusão e ebulição serão altos.
Apresentam altos coeficientes de expansão térmica. Têm brilho.

Cobre Ouro
Estados da matéria
 Sólidos moleculares. As unidades constituintes da estrutura são
moléculas que podem ser polares ou apolares. Formados por ligações
secundárias (por exemplo: dipolo-dipolo, de Van der Waals, pontes de
hidrogénio e ligações de London). Os sólidos moléculares apolares têm
baixos pontos de fusão e de ebulição, são insolúveis em água e são
isolantes eléctricos. Os sólidos moléculares polares são solúveis em
água (no geral) e têm pontos de fusão e de ebulição superiores ao
apolares. Podem apresentar elevadas taxas de deformação elástica e
permanente. Quase todas as substâncias gasosas ou líquidas à
temperatura ambiente formam sólidos moleculares a baixas
temperaturas. Exemplos: H2O (s), CO2 (s), CH4 (s).
Estados da matéria
UM CASO ESPECIAL: O VIDRO

Os vidros das janelas


das catedrais medievais
(séc. XII) são mais finos
em cima, pois o vidro,
tal como um líquido
viscoso, flui para baixo.
Estados da matéria
Materiais monocristalinos e policristalinos

 Monocristalinos: constituídos por um único cristal em toda a extensão


do material, sem interrupções.
 Policristalinos: constituídos de vários cristais ou grãos, cada um deles
com diferentes orientações espaciais. Os contornos de grão são
regiões que separam cristais de diferentes orientações num material
policristalino.

Granito (policristalino) Cristal de quartzo (monocristalino)


Estados da matéria
ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA - LÍQUIDO

 Nos líquidos as partículas constituintes estão em contacto umas com


as outras.
 Os líquidos possuem volume constante e fraca compressibilidade. As
densidades são, em general, inferiores a dos sólidos, ou da mesma
ordem.
 As moléculas movem-se ao acaso, com energia cinética média que
aumenta com a temperatura.
 Entretanto, seu movimento é limitado pelas forças de atração
intermoleculares (interações que mantêm as moléculas unidas umas
as outras).
Estados da matéria
ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA - LÍQUIDO

 Os líquidos fluem e não têm forma própria, adoptam a forma do


recipiente que os contêm.
 Para cada substância líquida há uma temperatura (temperatura
crítica), acima da qual a energia cinética das moléculas é tão alta que
as forças de atração entre elas não mais podem conservá-las unidas
num estado líquido verdadeiro. Acima desta temperatura, um
aumento de pressão não causa a transição de fase: gás  líquido.
Estados da matéria
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS LÍQUIDOS
DENSIDADE, d
 d = m/v (g/mL, g/cm3, g/L)
 É diretamente proporcional ao peso molecular de um líquido.

Diferentes densidades da
água e do azeite
Estados da matéria
TENSÃO SUPERFICIAL
 É a força que evita a expansão da superfície de um líquido.
 As moléculas, na superfície de um líquido, estão sujeitas à força de
atração das moléculas que estão abaixo. Esta força tende a puxar tantas
moléculas quantas forem possíveis, da superfície para o interior do
líquido.
 Responsável pela subida (H2O) ou descida (Hg) de líquidos em tubos
capilares.

Uma gota de líquido tende a assumir a forma esférica porque a


esfera é o sólido geométrico que tem um mínimo de área
superficial para um dado volume.
Estados da matéria
DISSOLUÇÃO
 Uma das propriedades mais importantes dos líquidos é a sua
capacidade, ou não, de dissolver substâncias polares ou iónicas para
formar soluções.
 A interação entre as moléculas do soluto e do solvente são responsáveis
pelo processo de solubilização.

Dissolução de permanganato
de potássio em água.
Estados da matéria
TEMPERATURA DE EBULIÇÃO
 É a temperatura a que uma substância passa do estado líquido para o
estado gasoso. É a temperatura na qual a pressão de vapor do líquido
iguala a pressão da atmosfera à qual este se encontra-se submetido.

Curva de aquecimento de uma substância pura Curva de aquecimento de uma substância não pura
Estados da matéria
TEMPERATURA DE EBULIÇÃO

Variação do Ponto de Ebulição da água Influência da Altitude


com a pressão
pressão pressão menor

altitude
maior

8.844 m

Monte
Everest

3.640 m
LaPaz

2.203 m
Cidade do México

0
m Recife

Quanto MAIOR a ALTITUDE, MENOR a TEMPERATURA DE EBULIÇÃO e vice-


versa, visto que Pressão e Temperatura são grandezas diretamente
proporcionais. Por esse motivo, a água ferve a uma temperatura mais baixa
nas montanhas do que ao nível do mar!
Estados da matéria
PRESSÃO DE VAPOR
 É a pressão que o vapor exerce na superfície do seu líquido, quando em
equilíbrio líquido-vapor.
 Quanto maior a pressão de vapor de um líquido, maior a sua capacidade
de evaporação.
 Líquidos voláteis são aqueles com forças intermoleculares fracas.

Tempo

O líquido com maior pressão de vapor, numa


dada temperatura, é o que apresenta, nessa
temperatura, maior tendência a evaporar.
Estados da matéria
FLUIDEZ
 É capacidade dos líquidos para moverem-se progressivamente para
um lugar ou passar a través de orifícios pequenos.
Estados da matéria
VISCOSIDADE
 Propriedade dos líquidos que indica a dificuldade com que estes fluem
devido a forças e interacções entre as partículas.

Viscosímetro

Comparação de viscosidades
Estados da matéria
ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA - GASOSO
 No estado gasoso as partículas são independentes umas de outras e
estão separadas por enormes distancias em relação ao seu tamanho.
 As partículas movem-se com total liberdade e tendem a separar-se,
aumentando a distância entre elas até ocuparem todo o espaço
disponível (tendem a ocupar todo o volume do recipiente que os
contem).
 As partículas de um gás encontram-se em constante movimento em
línea recta e mudam de direcção quando chocam entre elas e com as
paredes do recipiente. Estes choques das partículas do gás com as
paredes do recipiente que o contêm são os responsáveis pela pressão
do gás. As colisões são rápidas e elásticas (a energia total do gás
permanece constante).
 Apresentam grande compressibilidade e valores extremamente
pequenos de densidade.
 Para as mesmas condições de pressão e temperatura, o volume de um
gás depende do número de partículas (lei de Avogadro) e não do
tamanho destas.
Estados da matéria
Estados da matéria
Gases reais vs gases ideais
 Num gás real, as moléculas não se movimentam de forma totalmente
livre, em razão das forças de interação existentes entre elas.
 Num gás ideal, só há interação entre as moléculas quando elas chocam.
Um gás pode ser considerado como gás perfeito
a baixa pressão (pressões da ordem de 1 atm ou
menores), situação em que os gases possuem
densidades muito baixas (cada vez mais
próximas de zero). Baixa densidade (e baixa
pressão) significa sob o ponto de vista
microscópico que as partículas do gás estão
separadas entre si por distâncias enormes
comparadas com as dimensões das partículas:
por outras palavras, não haverá (praticamente)
interacções (ou forças intermoleculares) entre as
partículas do gás.
Estados da matéria
Modelo físico do gás perfeito

O modelo físico de um gás perfeito fundamenta-se nas seguintes hipóteses:

 o gás é formado por um grande número de partículas (moléculas ou


átomos) que se movem permanentemente no espaço de forma
desordenada (caótica)
 as dimensões das partículas são muito pequenas e desprezáveis quando
comparadas com as distâncias entre elas e com o tamanho do recipiente
 as partículas não exercem entre si forças apreciáveis (nem repulsivas,
nem atractivas)
 as colisões entre partículas ou entre as partículas e as paredes do vaso
os choques são perfeitamente elásticos, i.e., nos choques
intermoleculares ou interatómicos há conservação da energia cinética e
do momento linear (ou quantidade de movimento)
Estados da matéria
Equação de estado do gás perfeito - Equação de Clapeyron
As variáveis de estado pressão (P), volume (V ) e temperatura (T ) de uma
massa de gás ideal contendo n moles de gás estão relacionadas pela
equação de estado dos gases perfeitos (ou ideais):

PV=nRT

P – pressão (SI / Pa)


V – Volume total disponível (SI / m3)
n – quantidade de substância (SI / mol)
T – Temperatura (SI / K)
R – Constante dos gases

R= 8.314510  0.00026 JK-1mol-1


1.98722  0.00006 calK-1mol-1
82.0578  0.0026 atmcm3K-1mol-1
62364.0  2.0 (mm Hg)cm3K-1mol-1
Estados da matéria
Lei geral dos gases ideais (ou perfeitos)

Igualando I e II, chegamos à lei geral dos gases ideais:


Estados da matéria
Transformações gasosas

 Isotérmicas: a temperatura do sistema permanece constante

 Isobáricas: a pressão do sistema é mantida constante

 Isovolumétricas: o volume do sistema permanece constante

A expressão do gás perfeito traduz algumas leis conhecidas:

 a lei de Boyle-Mariotte

 as leis de Charles e Gay-Lussac

 a lei de Avogadro

 a lei de Dalton
Estados da matéria
Transformação isotérmica
Lei de Boyle-Mariott: para uma temperatura (T) e quantidade de matéria
(n) fixas, P  1/V a diminuição de volume traduz-se num
aumento de pressão (dado que a frequência das colisões
das moléculas do gás contra as paredes do vaso que o
contém aumenta); ou seja, a pressão exercida por um gás
ideal é inversamente proporcional ao seu volume.

p  V = constante

Considerando o estado inicial A e final B de


um gás ideal sofrendo uma transformação
isotérmica, temos:

pA  VA = pB  VB
Estados da matéria
Transformação isotérmica

3p
p

T T

V 3V
Estados da matéria
Transformação isotérmica

Isotérmicas
p

T3
T2
T1
V

p  V = constante
Estados da matéria
Transformação isobárica

Experiência para
transformações a pressão
constante

Lei de Charles: o volume ocupado por um gás é directamente proporcional


a sua temperatura absoluta (em kelvins).

V=kT (k = constante)

Considerando o estado inicial A e final B de um gás ideal sofrendo uma


transformação isobárica, temos:
Estados da matéria
Transformação isobárica
Estados da matéria

Isobáricas

V=kT (k = constante)
Estados da matéria
Transformação isovolumétrica

Lei de Gay-Lussac para transformações a volume constante: a pressão do


gás é directamente proporcional à sua temperatura absoluta (em
kelvins):
p=kT (k = constante)

Considerando o estado inicial A e final B de um gás ideal sofrendo uma


transformação isobárica, temos:
Estados da matéria
Transformação isovolumétrica

p=kT (k = constante)
Estados da matéria
Dilatação dos gases

Diferentemente de líquidos e sólidos, todos os gases têm o mesmo


coeficiente de dilatação volumétrica.

Lei de Avogadro: volumes iguais de diferentes gases, em condições


idênticas de temperatura e de pressão contêm a mesma
quantidade de matéria (o mesmo n).

Constante de Avogadro

1 mole =
Estados da matéria
Lei de Dalton
Em qualquer mistura de gases, a pressão total é igual à soma das pressões
parciais exercidas pelos gases individuais.

Ptotal = PA + PB

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