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Janeiro de 2019
DEPEC – Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
DESEMPENHO – ENERGIA ELÉTRICA
Geração
o Os investimentos no setor elétrico brasileiro seguiram fortes em 2018, a despeito do ritmo mais
moderado de crescimento econômico. Isso pôde ser constatado nos resultados dos leilões de geração,
marcados por competição acirrada pelos empreendimentos, evidenciada nos altos deságios, e com a
contratação de diversas plantas eólicas, solares e térmicas a gás.
o Em 2019, com a retomada mais consistente dos investimentos, o setor elétrico deve ser notavelmente
favorecido, seguindo como um dos mais dinâmicos.
o O déficit de geração das hidrelétricas permanece como um dos grandes desafios do setor, uma vez que a
elevada judicialização associada aos custos desse déficit ainda não foi equacionada – há hoje cerca de R$
7,0 bilhões em liminares relacionadas aos custos do GSF no mercado livre.
o O cenário de chuvas surpreendeu de forma positiva no curto prazo, com alguma recuperação dos níveis de
reservatórios – em especial no nordeste.
DESEMPENHO – ENERGIA ELÉTRICA
Transmissão
o Em 2018 foram leiloados 36 lotes de linhas de transmissão (em dois leilões), que somam aportes de R$ 19,2
bilhões nos próximos anos.
Distribuição
o A retomada da demanda industrial deverá ser o maior condicionante do aumento do consumo de energia
nos próximos anos.
o O faturamento das distribuidoras deve ser favorecido por um maior equilíbrio de seu fluxo de caixa, diante
de um cenário hídrico um pouco mais favorável, com menores pressões de custo no mercado de curto
prazo.
3
Geração
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
Média em 12 meses – GWh
51000
49000
48414,27
47000
45000
43000
41000
39000
37000
35000
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
51000.0
48983.4
49000.0
47000.0
45000.0
43000.0
41000.0
39000.0
37000.0
35000.0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
20.0%
16.2%
15.0%
10.0%
-5.0%
-10.0%
-9.2%
-15.0%
eolica hidraulica nuclear total termica
12000.0 12000.0
10000.0 10000.0
6000.0 6000.0
2000.0 2000.0
0.0 0.0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
4500 6000
4000 4030.38 4890.6
5000
3500
3000 4000
2500
3000
2000
1500 2000
1000
1000
500
0 0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
0
100,000
120,000
140,000
160,000
180,000
20,000
40,000
60,000
80,000
Em MW
2002 80,315
2004 90,679
2005 92,866
2006 96,294
2007 100,352
2008 102,610
2009 106,301
2010 112,400
2011 117,135
2012 120,609
2013 126,755
DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
2014 133,635
2015 140,272
2016 150,136
2017 157,112
2018* 159,587
2019* 167,123
2020* 168,806
2021* 170,170
-
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
2002 4,638
Título do Gráfico
2004 4,235
2005 2,425
Incremento anual, MW
2006 3,389
2007 3,322
2008 2,156
2009 3,556
2010 6,149
2011 4,199
2012 3,983
2013 5,889
CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
2014 7,509
2015 6,428
2016 9,526
2017 7,386
2018* 2,475
2019* 7,535
2020* 1,683
2021* 1,364
CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Em MW, por fonte
2018*
2019*
2020*
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Fonte: ANEEL, Bradesco
INCREMENTO
PREVISÃO DE ENTRADAPREVISTO
(MW) DE CAPACIDADE*
MW
7.000
Usinas Termelétricas - UTE
6.000 Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH
Usinas Hidrelétricas - UHE
5.000
Usinas Eólicas - EOL
4.000
3.000
2.000
1.000
-
2018* 2019* 2020* 2021* 2022*
Fonte: ANEEL *Consideramos apenas os projetos sem restrições ambientais para operação, dos leilões já realizados
Transmissão
Título
100000
120000
140000
160000
180000
200000
0
20000
40000
60000
80000
Fonte: ONS
2001 67,506
LINHAS
do Gráfico
2002 70,482
DE
2003 75,405
Extensão em KM
2004 77,755
2005 80,899
Acréscimo previsto
Acréscimo verificado
2006 84,449
2007 85,438
2008 88,697
2009 92,768
2010 95,444
2011 98,029
2012 101,099
2013 110,768
2014 114,209
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
2015 117,457
2016 122,576
2017* 124,924
2018* 132,743
2019* 141,941
2020* 144,209
2021* 149,893
2022* 161,411
2023* 173,911
Consumo
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
Média em 12 meses – GWh
42000.0
40000.0
39272.2
38000.0
36000.0
34000.0
32000.0
30000.0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
10.0%
8.0%
6.0%
4.0%
2.0%
1.5%
0.0%
-2.0%
-4.0%
-6.0%
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
44000.0
42000.0
40000.0 39666.9
38000.0
36000.0
34000.0
32000.0
30000.0
28000.0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
1995 243,074
2007 377,030
2008 388,472
2009 384,306
2010 415,683
2011 433,034
2012 448,105
2013 463,122
2014 477,424
2015 464,402
2016 460,425
2017 464,082
2018 473,629
2019 488,682
2020 504,223
-8.0%
-6.0%
-4.0%
-2.0%
10.0%
-10.0%
0.0%
2.0%
4.0%
6.0%
8.0%
1995 7.8%
1998 4.1%
1999 2.7%
2000 5.3%
2001-7.9%
2002 3.5%
2003 4.7%
2004 7.4%
2005 4.4%
2006 3.4%
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
2007 5.9%
2008 3.0%
2009 -1.1%
2010 8.2%
2011 4.2%
2012 3.5%
2013 3.4%
2014 3.1%
2015 -2.7%
2016 -0.9%
2017 0.8%
2018 2.1%
2019 3.2%
2020 3.2%
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
Variação acumulada em doze meses, até
3.0% jun/17
2.3%
2.0%
1.7% 1.7%
1.1%
1.0%
0.0%
INDUSTRIAL RESIDENCIAL Total COMERCIAL
16000.0 155
15500.0 150
145
15000.0
140
139.33
14500.0
135
14247.0
14000.0
130
Consumo industrial de energia elétrica
13500.0 125
PIB
13000.0 120
10 11 12 13 14 15 16 17 18
16000 110
15500 105
15000 100
14500 95
14247.0
14000 90
88.4
Consumo industrial de energia elétrica
13500 85
Produção industrial
13000 80
10 11 12 13 14 15 16 17 18
15.0%
Industrial
10.0%
Total
5.0%
2.2%
0.0% 1.5%
-5.0%
-10.0%
-15.0%
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Fonte: EPE, Bradesco
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA INDUSTRIAL
Participação % acumulada em 12 meses
48%
46%
44%
42%
40%
38%
36% 36%
34%
32%
30%
09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
20,000
40,000
60,000
80,000
GWh
1995 111,626
2004 154,163
2005 158,610
2006 163,180
2007 174,369
2008 175,834
2009 161,799
2010 179,478
2011 183,576
2012 183,475
2013 184,685
2014 179,106
2015 168,859
2016 164,260
2017 165,955
2018 170,602
CONSUMO ENERGIA INDUSTRIAL
Variação anual
15.0% 13.2%
10.9%
10.0%
6.8% 6.9%
6.0%
4.9%
5.0% 4.0% 3.9% 4.0%
2.9%2.9% 2.3% 2.8%
1.6% 0.8%
0.2% 0.7% 0.5%
0.0%
-0.1%
12000.0
11500.0 11443.1
11000.0
10500.0
10000.0
9500.0
9000.0
8500.0
8000.0
10 11 12 13 14 15 16 17 18
40000.0 11500.0
11323.95
39000.0 Total 39272.25
11000.0
38000.0 Residencial
37000.0 10500.0
36000.0
10000.0
35000.0
9500.0
34000.0
33000.0 9000.0
32000.0
8500.0
31000.0
30000.0 8000.0
09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
0.3
0.29
29%
0.28
0.27
0.26
0.25
0.24
09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
20,000
40,000
60,000
80,000
GWh
1995 63,576
2004 78,470
2005 82,644
2006 85,784
2007 89,885
2008 94,746
2009 100,776
2010 107,215
2011 111,971
2012 117,646
2013 124,896
2014 132,302
2015 131,024
2016 132,893
2017 133,988
2018 137,070
-5.0%
10.0%
15.0%
-15.0%
-10.0%
0.0%
5.0%
1995 13.6%
1996 7.9%
1998 7.1%
1999 2.5%
2000 2.9%
2001
-11.9%
2002 -1.2%
2003 4.7%
2004 3.0%
CONSUMO ENERGIA RESIDENCIAL
2005 5.3%
2006 3.8%
2007 4.8%
2008 5.4%
2009 6.4%
2010 6.4%
2011 4.4%
2012 5.1%
2013 6.2%
2014 5.9%
2015 -1.0%
2016 2.1%
2017 1.5%
2018 2.3%
Comercial
Consumo de Energia Elétrica (Dessaz) COMERCIAL Total
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA COMERCIAL
Dados dessazonalizados – GWh
8500.0
8000.0
7500.0 7431.3
7000.0
6500.0
6000.0
5500.0
5000.0
10 11 12 13 14 15 16 17 18
Fonte: EPE, Bradesco
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL E COMERCIAL
Variação acumulada em 12 meses
0.1
Total
0.1
Comercial
0.1
0.0
0.0
1.5%
0.8%
0.0
0.0
0.0
-0.1
10 11 12 13 14 15 16 17 18
20%
19%
19%
19%
18%
18%
17%
17%
16%
10 11 12 13 14 15 16 17 18
10,000
20,000
30,000
40,000
50,000
60,000
70,000
80,000
90,000
GWh
1995 32,276
2005 53,035
2006 55,369
2007 58,647
2008 61,813
2009 65,255
2010 69,170
2011 73,482
2012 79,226
2013 83,704
2014 89,840
2015 90,416
2016 88,185
2017 88,133
2018 89,191
-5.0%
10.0%
15.0%
-10.0%
5.0%
0.0%
1995 11.9%
1997 11.1%
1998 8.8%
1999 4.9%
2000 9.3%
2001
-6.7%
2002 1.8%
2003 5.1%
2004 4.5%
CONSUMO DE ENERGIA COMERCIAL
2005 6.7%
2006 4.4%
2007 5.9%
2008 5.4%
2009 5.6%
2010 6.0%
2011 6.2%
2012 7.8%
2013 5.7%
2014 7.3%
2015 0.6%
2016 -1.4%
2017 -0.5%
2018 1.2%
Cenário de chuvas
ENERGIA NATURAL AFLUENTE NO SUDESTE /CENTRO-OESTE
Título do Gráfico
ENA como proporção da média de longo termo – MLT
120%
100%
80% 83%
60%
40%
20%
0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: ONS, Bradesco
Título do Gráfico
NÍVEL DE RESERVATÓRIOS NO SUDESTE /CENTRO-OESTE
Percentual da capacidade
2001 Média (2007-12) 2014 2017 2018 Expectativa (ONS)
90,0%
80,0%
70,0%
60,0%
50,0%
40,0% 34,1%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: ONS, Bradesco
Título do Gráfico
ENERGIA NATURAL AFLUENTE NO NORDESTE
ENA como proporção da média de longo termo – MLT
2014 2016 2017 2018 Expectativa (ONS)
100%
90%
80%
70%
60% 57%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: ONS, Bradesco
Título do Gráfico
NÍVEL DE RESERVATÓRIOS NO NORDESTE
Percentual da capacidade
250%
200%
150%
100%
75%
50%
0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: ONS, Bradesco
Título do Gráfico
NÍVEL DE RESERVATÓRIOS NO SUL
Percentual da capacidade
100,0%
80,0%
60,0% 57,1%
40,0%
20,0%
0,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: ONS, Bradesco
Título do Gráfico
ENERGIA NATURAL AFLUENTE NO NORTE
ENA como proporção da média de longo termo – MLT
140%
120%
100%
80% 90%
60%
40%
20%
0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: ONS, Bradesco
Título do Gráfico
NÍVEL DE RESERVATÓRIOS NO NORTE
Percentual da capacidade
2001 Média (2007-12) 2014 2017 2018 Expectativa (ONS)
120,0%
100,0%
80,0%
60,0%
40,0%
20,0% 26,0%
0,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: ONS, Bradesco
Preços de Energia
0
100
200
400
500
600
700
800
900
300
28/12/2011
28/06/2012
28/06/2013
28/12/2013
28/06/2014
28/12/2014
28/06/2015
PREÇO DE LÍQUIDAÇÃO DAS DIFERENÇAS
28/12/2015
28/06/2016
28/12/2016
28/06/2017
28/12/2017
28/06/2018
28/12/2018
PREÇO DE ENERGIA RESIDENCIAL – CAPITAIS E RMs
Variação acumulada em 12 meses – Dez/17
25,0% 23,1%
20,0%
16,7% 17,4%
15,0%
11,9%
0,0%
Horizonte
Alegre
Janeiro
Grande
Brasília
Vitoria
Salvador
Belém
Curitiba
Goiânia
Fortaleza
São Paulo
Brasil
Recife
Campo
Porto
Rio de
Belo
6000
4000
2000
0 101
-2000
-4000
-6000
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Fonte: MTE, Bradesco
EMPREGO NO SETOR ELÉTRICO
Composição na geração líquida de empregos acumulada em 12 meses
4000
2000
-2000
-4000
-6000
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Fonte: MTE, Bradesco
Investimentos
Energia Elétrica Energia Elétrica
INVESTIMENTOS NA MÍDIA EM ENERGIA ELÉTRICA
Em número de anúncios
120
111
100
83
80 77 76
73
68 66
60
60
45
40 37 34
31
20
0
dez-06
dez-07
dez-08
dez-09
dez-10
dez-11
dez-12
dez-13
dez-14
dez-15
dez-16
dez-17
Fonte: Imprensa, Bradesco
PRODUÇÃO DE BENS DE CAPITAL PARA ENERGIA ELÉTRICA
Média móvel 3 meses, índice 2012=100
Bens de Capital para o Setor de Energia Elétrica
110.0
105.0
100.0
95.0
90.0
85.0
80.0
78.4
75.0
70.0
12 13 14 15 16 17 18
63
SIMPLIFICAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO
Renováveis
13.7%
Hidráulica Outras
Nuclear 2.0% 1.4%
4.8%
Combustíveis
renováveis e lixo
10.3%
Petróleo
31.3%
Não renováveis
85.9%
Gás natural
21.2%
Carvão mineral
28.6%
Outras
Renováveis
Urânio e
4.9%
Derivados
Carvão Mineral e 0.3%
Derivados
Renovável
4.9%
36.9% Lenha e Carvão
Vegetal
7.4% Petróleo e
Derivados
Não Renovável 42.5%
63.1%
Gás Natural
15.5%
Derivados da
Hidráulica e Cana de Açúcar
Eletricidade 15.3%
9,4%
Fonte: EPE, Bradesco
Matriz elétrica
No sistema de geração de energia elétrica não é
diferente: enquanto a geração mundial é
composta predominantemente por
combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás
natural), a produção brasileira se destaca pela
grande participação de fontes limpas.
MATRIZ ELÉTRICA
Composição
Carvão mineral
40.8%
Nuclear
10.6%
Térmica
28.1%
Hidráulica
16.4% Hidrelétrica
65.1%
Gás natural
21.6%
1) A energia cinética do vento é produzida quando o aquecimento das camadas de ar criam uma
variação de gradientes de pressão nas massas de ar, criando vento.
2) Através do movimento de rotação das hélices, essa energia cinética se transforma em mecânica.
Posteriormente, um gerador converterá essa energia em eletricidade.
3) As hélices possuem o mesmo formato das asas dos aviões e apresentam a mesma aerodinâmica,
aumentando a eficiência na captação dos ventos.
4) Além da velocidade dos ventos, é importante que eles sejam regulares, não sofram turbulências
e nem estejam sujeitos a fenômenos climáticos como tufões.
5) Os parques eólicos são conjuntos de centenas de aerogeradores individuais ligados à rede de
transmissão.
1) Geração fotovoltaica: utiliza placas fotovoltaicas que transformam radiação solar em energia
elétrica. As células fotovoltaicas presentes nas placas absorvem energia do sol, fazendo com que
uma corrente elétrica flutue entre duas camadas com cargas opostas.
2) Heliotérmicas: a radiação solar capturada com espelhos (chamados coletores) cria um processo
térmico de vapor. Os espelhos dispostos em solo apontam para um ponto da torre central (receptor
central) superaquecendo a superfície. O calor nesse receptor central é transmitido para um líquido
(fluído térmico) que é mantido a altas temperaturas, movendo as turbinas térmicas e acionando um
gerador.
CNPE
(homologação da política energética com
as demais políticas públicas)
Ministério de Minas e
CMSE
Energia EPE
(garante a segurança do
(MME) (planejamento)
suprimento)
(coordenação)
ANEEL
(regulação)
ONS CCEE
(operação e gestão da geração e Agentes (comercialização, leilões e
transmissão) administração de contratos )
o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética): homologação da política energética, em conjunto com as
demais políticas públicas. Órgão de assessoramento da Presidência.
o MME (Ministério de Minas e Energia): formulação e implementação de políticas para o setor energético, de
acordo com as diretrizes do CNPE.
o EPE (Empresa de Pesquisa Energética): execução de estudos para a definição da matriz energética e
planejamento da expansão do setor elétrico (geração e transmissão).
o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico): monitoramento das condições de atendimento e
recomendação de ações para garantir o suprimento de energia elétrica.
o ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica): responsável pela regulação e fiscalização das empresas, pela
universalização do atendimento e pelo estabelecimento de tarifas para o consumidor final.
o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico): coordenação e controle da geração e transmissão nos sistemas
interligados.
o CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica): órgão de comercialização da energia não negociada
previamente em contratos. Administração de contratos.
Fonte: CCEE
LEILÕES – ACR
Energia Nova: leilão de energia de usinas que estão em processo de leilão de concessão ou de
usinas já concedidas em processo de planejamento ou construção. Entrega é feita em tempo maior,
A-3 (entram em operação em três anos) ou A-5 (entram em operação em cinco anos). Atualmente os
leilões de energia nova estão sendo realizados em A-4 e A-6, postergando um ano da entrega do
empreendimento.
Energia existente: leilão de energia de usinas em operação, cujos investimentos foram amortizados.
Como a estrutura de produção já está pronta, a entrega é realizada num prazo menor (A-1 e A-2).
Ajuste: adequação da contratação de energia pelas distribuidoras, caso tenha diferença entre as
previsões na data do leilão e o comportamento do mercado. Contratos de curta duração – entre três
meses e dois anos.
Fontes alternativas: objetivo de ampliar a participação de fontes alternativas na matriz energética
(eólica, biomassa, PCHs)
9.0%
8.8%
8.8%
8.6% 8.6% 8.6%
8.6%
7.6%
7.4%
Ago
Abr
Jun
Jul
Dez
Jan
Fev
Mar
Nov
Set
Mai
Out
Fonte: ONS, Bradesco
SAZONALIDADE DA GERAÇÃO DE ENERGIA HIDRELÉTRICA
Participação % na media anual, 2000-2017
9.2% 9.0%
9.0%
8.8%
8.8%
8.6% 8.5%
8.4% 8.4%
8.4% 8.3% 8.3%
8.2% 8.2%
8.2% 8.1%
8.0%
8.0% 7.9%
7.8%
7.6%
7.4%
7.2%
Ago
Abr
Jun
Dez
Nov
Jan
Fev
Jul
Set
Mar
Mai
Out
Fonte: ONS, Bradesco
SAZONALIDADE DA GERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA CONVENCIONAL
Participação % na media anual, 2000-2017
12.0%
6.0%
4.0%
2.0%
0.0%
Ago
Abr
Jun
Dez
Jan
Fev
Jul
Nov
Set
Mar
Mai
Out
Fonte: ONS, Bradesco
SAZONALIDADE DA GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA
Participação % na media anual, 2000-2017
14.0%
11.4% 11.8%
12.0%
10.7%
10.2% 9.7%
10.0% 9.4%
8.0% 7.7%
6.6%
5.9% 5.9%
6.0% 5.4% 5.4%
4.0%
2.0%
0.0%
Ago
Abr
Jun
Jul
Dez
Jan
Fev
Nov
Mar
Set
Mai
Out
Fonte: ONS, Bradesco
Custos de Produção
Os custos de energia elétrica variam
conforme a fonte adotada. Fontes
não renováveis tendem a ter um
custo mais elevado devido aos
combustíveis que utilizam (derivados
de petróleo e carvão mineral)
COMPOSIÇÃO DA TARIFA AOS CONSUMIDORES
PARCELA A
AQUISIÇÃO DE ENERGIA
53,5%
TRANSMISSÃO
TARIFA AO
CONSUMIDOR ENCARGOS SETORIAIS
PARCELA B
17,0% DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
o Conta de Desenvolvimento Energético (CDE): recursos destinados ao desenvolvimento energético dos Estados,
competitividade da energia produzida de fontes alternativas, universalização do serviço de energia elétrica.
o Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA): aumentar a participação de fontes
alternativas renováveis na produção de energia elétrica.
o Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH): compensação financeira pela exploração de
petróleo, gás natural e recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica.
o Encargos de Serviços do Sistema (ESS) e de Energia de Reserva (EER): custos atrelados aos serviços para garantir o
fornecimento de energia elétrica ao SIN e à contratação da energia de reserva.
o Taxa de Fiscalização de Serviços da Energia Elétrica (TFSEE): 0,4% do benefício econômico obtido pela
concessionária.
o Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Programa de Eficiência Energética (PEE): percentuais mínimos de sua receita
operacional líquida para fins de pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico (0,75%) e programas de eficiência
energética no uso final (0,25%).
o Contribuição ao Operador Nacional do Sistema (ONS): custear as atividades de coordenação, controle de geração e
transmissão de energia elétrica nos sistemas interligados.
o Encargo do Uso do Sistemas de Transmissão (EUST): tarifa paga pelo uso das instalações da Rede Básica, Rede
Básica Fronteira ou Demais Instalações de Transmissão (DIT) de uso compartilhado.
o Conexão ao Sistema de Transmissão: custo relativo à utilização das DIT de uso exclusivo que não integram a rede
básica; muitas distribuidoras usam instalações e conexões pertencentes às transmissoras, mas que não fazem parte
da Rede Básica.
o Uso dos Sistemas de Transmissão pelas Centrais Geradoras Conectadas em Nível de Tensão de 88kV ou 138 kV:
custo referente à exportação do sistema de distribuição para a Rede Básica das usinas conectadas em nível de
tenção de 88 kV ou 138 kV.
o Transporte de Itaipu: custo do transporte da energia proveniente de Itaipu até a Rede Básica. As distribuidoras
detentoras das quotas-partes de Itaipu pagam também o EUST atribuído a essa usina. A tarifa é dada pela
multiplicação da demanda em MW pela tarifa de transporte (R$/MW), estabelecida pela Aneel.
o Custo do Sistemas de Distribuição (CSD): valores pagos pelas concessionárias de distribuição a outras distribuidoras,
conforme contrato de uso do sistema de distribuição (CUSD) celebrado entre as partes.
o Conexão à rede de outra distribuidora: custo de conexão à rede de distribuição refere-se à utilização das instalações
de conexão de uso exclusivo pertencente a outra distribuidora.
Condições favoráveis
VERDE Não acréscimo na tarifa
para geração de energia
GERAÇÃO E TRANSMISSÃO:
o Bens de capital
o Construção civil
DISTRIBUIÇÃO
o Energia adquirida
o Bens de capital
Regionalização
CAPACIDADE INSTALADA DE ENERGIA ELÉTRICA
Distribuição por região - dezembro de 2016
Norte
18,8%
SE/CO
40,7%
Nordeste
31,2%
Sul
9,3%
SP 15,2%
PR 10,9%
MG 10,4%
PA 9,4%
BA 6,3%
RS 6,3%
RJ 5,6%
RO 5,5%
GO 5,0%
SC 3,0%
PE 2,7%
RN 2,5%
CE 2,5%
MA 2,4%
SE 2,2%
MT 2,0%
MS 1,5%
AM 1,5%
TO 1,3%
ES 1,0%
PI 0,9%
AP 0,8%
AL 0,5%
PB 0,4%
RR 0,2%
AC 0,2%
DF 0,0%
0,0% 4,0% 8,0% 12,0% 16,0%
Fonte: ANEEL, Bradesco
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
Distribuição por região - dezembro de 2016
Centro
Oeste
7,2%
Norte
7,5%
Sul
Sudeste
17,9%
49,5%
Nordeste
17,9%
8,0%
7,2%
7,0% 6,4% 6,2%
6,0%
4,9% 4,7%
5,0%
4,2%
4,0% 3,6% 3,4% 3,3%
3,0% 2,7%
2,0%
1,0%
0,0%
Eletronorte
Furnas
Petrobras
Copel
Engie
Itaipu
Sustentável
Chesf
Rio Paraná
Cemig
Energia
Fonte: ANEEL, Bradesco
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Maiores empresas por receita – 3º trim/2017
12,0%
9,9%
10,0%
9,0%
8,0% 7,1%
6,3% 6,1%
6,0%
4,5% 4,5%
4,0% 3,5% 3,3% 3,2%
2,0%
0,0%
Celg
Light
Ampla
Copel
Elektro
Eletropaulo
Celesc
CPFL
Coelba
Cemig
12,0%
10,5%
10,0%
7,9%
8,0%
6,4% 6,4% 6,3%
6,0% 5,2%
4,6%
4,0% 3,5% 3,5% 3,4%
2,0%
0,0%
Celg
Light
Copel
Elektro
Eletropaulo
Celesc
CPFL
Coelba
Celpe
Cemig
Outros
7.335
Comercial
90.128
Industrial
167.688
Residencial
130.301
Índia 5,41%
Participação – 2016
Rússia 4,41%
Japão 4,30%
Alemanha 2,69%
Canadá 2,63%
Brasil 2,41%
França 2,36%
México 1,27%
Irã 1,17%
Itália 1,17%
Espanha 1,16%
Turquia 1,08%
Taiwan 1,07%
Austrália 1,05%
Canadá 9.65%
Brasil 9.55%
Rússia 4.64%
Noruega 3.56%
Hidrelétricas, Participação – 2016
Índia 3.20%
Japão 1.99%
Turquia 1.67%
Suécia 1.55%
CONSUMO MUNDIAL DE ENERGIA ELÉTRICA
Venezuela 1.52%
Vietnã 1.50%
França 1.48%
Colômbia 1.17%
Itália 1.02%
Áustria 0.99%
Argentina 0.95%
o Risco hidrológico: a concentração da geração hidráulica torna o setor dependente do ciclo de chuvas, dada
a necessidade de armazenagem de água para a geração.
o As demais fontes alternativas, necessárias durante o período de escassez de chuvas, apresentam um custo
maior, além de possuírem um fornecimento incerto e variável ao longo do ano, como no caso da energia
solar e eólica.
o Ainda no campo de fontes alternativas, a biomassa (bagaço de cana) depende do desempenho da safra de
cana-de-açúcar, sendo também influenciada por fatores climáticos.
o Alternativa de fornecimento pelas usinas termelétricas, de custo mais elevado devido à utilização de
combustíveis e mais poluente.
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