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ENERGIA ELÉTRICA

Janeiro de 2019
DEPEC – Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
DESEMPENHO – ENERGIA ELÉTRICA

Geração
o Os investimentos no setor elétrico brasileiro seguiram fortes em 2018, a despeito do ritmo mais
moderado de crescimento econômico. Isso pôde ser constatado nos resultados dos leilões de geração,
marcados por competição acirrada pelos empreendimentos, evidenciada nos altos deságios, e com a
contratação de diversas plantas eólicas, solares e térmicas a gás.

o Em 2019, com a retomada mais consistente dos investimentos, o setor elétrico deve ser notavelmente
favorecido, seguindo como um dos mais dinâmicos.

o O déficit de geração das hidrelétricas permanece como um dos grandes desafios do setor, uma vez que a
elevada judicialização associada aos custos desse déficit ainda não foi equacionada – há hoje cerca de R$
7,0 bilhões em liminares relacionadas aos custos do GSF no mercado livre.

o O cenário de chuvas surpreendeu de forma positiva no curto prazo, com alguma recuperação dos níveis de
reservatórios – em especial no nordeste.
DESEMPENHO – ENERGIA ELÉTRICA

Transmissão
o Em 2018 foram leiloados 36 lotes de linhas de transmissão (em dois leilões), que somam aportes de R$ 19,2
bilhões nos próximos anos.

o Concessões de novas linhas de transmissão e subestações manterão o setor aquecido em 2019.

Distribuição
o A retomada da demanda industrial deverá ser o maior condicionante do aumento do consumo de energia
nos próximos anos.
o O faturamento das distribuidoras deve ser favorecido por um maior equilíbrio de seu fluxo de caixa, diante
de um cenário hídrico um pouco mais favorável, com menores pressões de custo no mercado de curto
prazo.

3
Geração
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
Média em 12 meses – GWh
51000

49000
48414,27
47000

45000

43000

41000

39000

37000

35000
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ONS, Bradesco


GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
Dados dessazonalizados – GWh

51000.0
48983.4
49000.0

47000.0

45000.0

43000.0

41000.0

39000.0

37000.0

35000.0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ONS, Bradesco


Título do Gráfico
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Variação acumulada nos últimos 12 meses

20.0%
16.2%
15.0%

10.0%

5.0% 2.3% 2.3% 1.5%


0.0%

-5.0%

-10.0%
-9.2%
-15.0%
eolica hidraulica nuclear total termica

Fonte: ONS, Bradesco


GERAÇÃO DE ENERGIA HIDRELÉTRICA
média 12m hidraulica

Média em 12 meses – GWh Dados mensais dessazonalizados


39000.0 40500.0
38000.0
38500.0 38166.0
37000.0
36000.0 36500.0
35000.0 34392.62
34500.0
34000.0
33000.0 32500.0
32000.0
30500.0
31000.0
30000.0 28500.0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ONS, Bradesco


GERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA

média 12m hidraulica

Média em 12 meses – GWh Dados mensais dessazonalizados


14000.0 14000.0

12000.0 12000.0

10000.0 10000.0

8000.0 8461.51 8000.0

6000.0 6000.0

4000.0 4000.0 4522.2

2000.0 2000.0

0.0 0.0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ONS, Bradesco


GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA
média 12m hidraulica

Média em 12 meses – GWh Dados mensais dessazonalizados

4500 6000
4000 4030.38 4890.6
5000
3500
3000 4000
2500
3000
2000
1500 2000
1000
1000
500
0 0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: ONS, Bradesco


TOTAL

0
100,000
120,000
140,000
160,000
180,000

20,000
40,000
60,000
80,000
Em MW

2002 80,315

Fonte: ANEEL, Bradesco


2003 83,807
CAPACIDADE

2004 90,679

2005 92,866

2006 96,294

2007 100,352

2008 102,610

2009 106,301

2010 112,400

2011 117,135

2012 120,609

2013 126,755
DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

2014 133,635

2015 140,272

2016 150,136

2017 157,112

2018* 159,587

2019* 167,123

2020* 168,806

2021* 170,170
-
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
2002 4,638
Título do Gráfico

Fonte: ANEEL, Bradesco


2003 3,990

2004 4,235

2005 2,425
Incremento anual, MW

2006 3,389

2007 3,322

2008 2,156

2009 3,556

2010 6,149

2011 4,199

2012 3,983

2013 5,889
CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

2014 7,509

2015 6,428

2016 9,526

2017 7,386

2018* 2,475

2019* 7,535

2020* 1,683

2021* 1,364
CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Em MW, por fonte

180.000 Usinas Hidrelétricas


160.000 Usinas Termelétricas
Usinas Eólicas
140.000
Pequenas Centrais Hidrelétricas
120.000 Usinas fotovoltaicas
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0

2018*

2019*

2020*
2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017
Fonte: ANEEL, Bradesco
INCREMENTO
PREVISÃO DE ENTRADAPREVISTO
(MW) DE CAPACIDADE*
MW

7.000
Usinas Termelétricas - UTE
6.000 Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH
Usinas Hidrelétricas - UHE
5.000
Usinas Eólicas - EOL
4.000

3.000

2.000

1.000

-
2018* 2019* 2020* 2021* 2022*

Fonte: ANEEL *Consideramos apenas os projetos sem restrições ambientais para operação, dos leilões já realizados
Transmissão
Título

100000
120000
140000
160000
180000
200000

0
20000
40000
60000
80000

Fonte: ONS
2001 67,506
LINHAS
do Gráfico

2002 70,482
DE

2003 75,405
Extensão em KM

2004 77,755
2005 80,899
Acréscimo previsto
Acréscimo verificado

2006 84,449
2007 85,438
2008 88,697
2009 92,768
2010 95,444
2011 98,029
2012 101,099
2013 110,768
2014 114,209
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

2015 117,457
2016 122,576
2017* 124,924
2018* 132,743
2019* 141,941
2020* 144,209
2021* 149,893
2022* 161,411
2023* 173,911
Consumo
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
Média em 12 meses – GWh

42000.0

40000.0
39272.2
38000.0

36000.0

34000.0

32000.0

30000.0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: EPE, Bradesco


Consumo de Energia Elétrica (acumulado em 12 meses) Total Geral
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
Variação acumulada em 12 meses

10.0%

8.0%

6.0%

4.0%

2.0%
1.5%
0.0%

-2.0%

-4.0%

-6.0%
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: EPE, Bradesco


Consumo de Energia Elétrica (Dessaz)
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
Dados dessazonalizados – GWh

44000.0

42000.0

40000.0 39666.9
38000.0

36000.0

34000.0

32000.0

30000.0

28000.0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: EPE, Bradesco


-
100,000
200,000
300,000
400,000
500,000
600,000
GWh

1995 243,074

Fonte: EPE, Bradesco


1996 257,330
1997 273,280
1998 284,522
1999 292,188
2000 307,529
2001 283,257
2002 293,226
2003 306,987
2004 329,707
2005 344,284
2006 356,129
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL

2007 377,030
2008 388,472
2009 384,306
2010 415,683
2011 433,034
2012 448,105
2013 463,122
2014 477,424
2015 464,402
2016 460,425
2017 464,082
2018 473,629
2019 488,682
2020 504,223
-8.0%
-6.0%
-4.0%
-2.0%
10.0%

-10.0%
0.0%
2.0%
4.0%
6.0%
8.0%
1995 7.8%

Fonte: EPE, Bradesco


1996 5.9%
1997 6.2%
Variação anual

1998 4.1%
1999 2.7%
2000 5.3%
2001-7.9%
2002 3.5%
2003 4.7%
2004 7.4%
2005 4.4%
2006 3.4%
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL

2007 5.9%
2008 3.0%
2009 -1.1%
2010 8.2%
2011 4.2%
2012 3.5%
2013 3.4%
2014 3.1%
2015 -2.7%
2016 -0.9%
2017 0.8%
2018 2.1%
2019 3.2%
2020 3.2%
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
Variação acumulada em doze meses, até
3.0% jun/17

2.3%

2.0%
1.7% 1.7%

1.1%
1.0%

0.0%
INDUSTRIAL RESIDENCIAL Total COMERCIAL

Fonte: EPE, Bradesco


Indústria
CONSUMO DE ENERGIA INDUSTRIAL E PIB
Dados dessazonalizados – GWh e índice 1995=100

16000.0 155

15500.0 150

145
15000.0
140
139.33
14500.0
135
14247.0
14000.0
130
Consumo industrial de energia elétrica
13500.0 125
PIB
13000.0 120
10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: EPE, Bradesco


Título do Gráfico
CONSUMO DE ENERGIA INDUSTRIAL E PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Dados dessazonalizados – GWh e índice 1995=100

16000 110

15500 105

15000 100

14500 95
14247.0
14000 90
88.4
Consumo industrial de energia elétrica
13500 85
Produção industrial
13000 80
10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: EPE, Bradesco


Título do Gráfico
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL E INDUSTRIAL
Variação em doze meses

15.0%
Industrial
10.0%
Total

5.0%
2.2%
0.0% 1.5%

-5.0%

-10.0%

-15.0%
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Fonte: EPE, Bradesco
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA INDUSTRIAL
Participação % acumulada em 12 meses

48%
46%
44%
42%
40%
38%
36% 36%
34%
32%
30%
09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: EPE, Bradesco


-
100,000
120,000
140,000
160,000
180,000
200,000

20,000
40,000
60,000
80,000
GWh

1995 111,626

Fonte: EPE, Bradesco


1996 117,128
1997 121,717
1998 121,979
1999 123,893
2000 131,278
2001 122,539
2002 130,927
2003 136,221
CONSUMO ENERGIA INDUSTRIAL

2004 154,163
2005 158,610
2006 163,180
2007 174,369
2008 175,834
2009 161,799
2010 179,478
2011 183,576
2012 183,475
2013 184,685
2014 179,106
2015 168,859
2016 164,260
2017 165,955
2018 170,602
CONSUMO ENERGIA INDUSTRIAL
Variação anual

15.0% 13.2%
10.9%
10.0%
6.8% 6.9%
6.0%
4.9%
5.0% 4.0% 3.9% 4.0%
2.9%2.9% 2.3% 2.8%
1.6% 0.8%
0.2% 0.7% 0.5%
0.0%
-0.1%

-5.0% -3.0% -3.4%


-5.7%
-6.7%
-10.0% -8.0%
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Fonte: EPE, Bradesco
Residencial
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA RESIDENCIAL
Dados dessazonalizados – GWh

12000.0

11500.0 11443.1
11000.0

10500.0

10000.0

9500.0

9000.0

8500.0

8000.0
10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: EPE, Bradesco


Título do Gráfico
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL E RESIDENCIAL
Variação acumulada em 12 meses

40000.0 11500.0
11323.95
39000.0 Total 39272.25
11000.0
38000.0 Residencial

37000.0 10500.0

36000.0
10000.0
35000.0
9500.0
34000.0
33000.0 9000.0
32000.0
8500.0
31000.0
30000.0 8000.0
09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: EPE, Bradesco


CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA RESIDENCIAL
Participação % acumulada em 12 meses

0.3

0.29
29%

0.28

0.27

0.26

0.25

0.24
09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: EPE, Bradesco


-
100,000
120,000
140,000
160,000

20,000
40,000
60,000
80,000
GWh

1995 63,576

Fonte: EPE, Bradesco


1996 68,581
1997 74,089
1998 79,340
1999 81,291
2000 83,613
2001 73,622
2002 72,718
2003 76,162
CONSUMO ENERGIA RESIDENCIAL

2004 78,470
2005 82,644
2006 85,784
2007 89,885
2008 94,746
2009 100,776
2010 107,215
2011 111,971
2012 117,646
2013 124,896
2014 132,302
2015 131,024
2016 132,893
2017 133,988
2018 137,070
-5.0%
10.0%
15.0%

-15.0%
-10.0%
0.0%
5.0%
1995 13.6%
1996 7.9%

Fonte: EPE, Bradesco


1997 8.0%
Variação anual

1998 7.1%
1999 2.5%
2000 2.9%
2001

-11.9%
2002 -1.2%
2003 4.7%
2004 3.0%
CONSUMO ENERGIA RESIDENCIAL

2005 5.3%
2006 3.8%
2007 4.8%
2008 5.4%
2009 6.4%
2010 6.4%
2011 4.4%
2012 5.1%
2013 6.2%
2014 5.9%
2015 -1.0%
2016 2.1%
2017 1.5%
2018 2.3%
Comercial
Consumo de Energia Elétrica (Dessaz) COMERCIAL Total
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA COMERCIAL
Dados dessazonalizados – GWh

8500.0

8000.0

7500.0 7431.3

7000.0

6500.0

6000.0

5500.0

5000.0
10 11 12 13 14 15 16 17 18
Fonte: EPE, Bradesco
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL E COMERCIAL
Variação acumulada em 12 meses

0.1
Total
0.1
Comercial
0.1

0.0

0.0
1.5%
0.8%
0.0

0.0

0.0

-0.1
10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: EPE, Bradesco


CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA COMERCIAL
Participação % acumulada em 12 meses
20%

20%

19%
19%
19%

18%

18%

17%

17%

16%
10 11 12 13 14 15 16 17 18

Fonte: EPE, Bradesco


-
100,000

10,000
20,000
30,000
40,000
50,000
60,000
70,000
80,000
90,000
GWh

1995 32,276

Fonte: EPE, Bradesco


1996 34,388
1997 38,198
1998 41,544
1999 43,588
2000 47,626
2001 44,434
2002 45,222
2003 47,531
2004 49,686
CONSUMO DE ENERGIA COMERCIAL

2005 53,035
2006 55,369
2007 58,647
2008 61,813
2009 65,255
2010 69,170
2011 73,482
2012 79,226
2013 83,704
2014 89,840
2015 90,416
2016 88,185
2017 88,133
2018 89,191
-5.0%
10.0%
15.0%

-10.0%
5.0%

0.0%
1995 11.9%

Fonte: EPE, Bradesco


1996 6.5%
variação anual

1997 11.1%
1998 8.8%
1999 4.9%
2000 9.3%
2001

-6.7%
2002 1.8%
2003 5.1%
2004 4.5%
CONSUMO DE ENERGIA COMERCIAL

2005 6.7%
2006 4.4%
2007 5.9%
2008 5.4%
2009 5.6%
2010 6.0%
2011 6.2%
2012 7.8%
2013 5.7%
2014 7.3%
2015 0.6%
2016 -1.4%
2017 -0.5%
2018 1.2%
Cenário de chuvas
ENERGIA NATURAL AFLUENTE NO SUDESTE /CENTRO-OESTE
Título do Gráfico
ENA como proporção da média de longo termo – MLT

2014 2016 2017 2018 Expectativa (ONS)


140%

120%

100%

80% 83%

60%

40%

20%

0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: ONS, Bradesco
Título do Gráfico
NÍVEL DE RESERVATÓRIOS NO SUDESTE /CENTRO-OESTE
Percentual da capacidade
2001 Média (2007-12) 2014 2017 2018 Expectativa (ONS)
90,0%
80,0%
70,0%
60,0%
50,0%
40,0% 34,1%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: ONS, Bradesco
Título do Gráfico
ENERGIA NATURAL AFLUENTE NO NORDESTE
ENA como proporção da média de longo termo – MLT
2014 2016 2017 2018 Expectativa (ONS)
100%
90%
80%
70%
60% 57%

50%
40%
30%
20%
10%
0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: ONS, Bradesco
Título do Gráfico
NÍVEL DE RESERVATÓRIOS NO NORDESTE
Percentual da capacidade

2001 Média (2007-12) 2014 2017 2018 Expectativa (ONS)


100,0%
90,0%
80,0%
70,0%
60,0%
49,3%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: ONS, Bradesco
Título do Gráfico
ENERGIA NATURAL AFLUENTE NO SUL
ENA como proporção da média de longo termo – MLT
2014 2016 2017 2018 Expectativa (ONS)
300%

250%

200%

150%

100%
75%

50%

0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: ONS, Bradesco
Título do Gráfico
NÍVEL DE RESERVATÓRIOS NO SUL
Percentual da capacidade

2001 Média (2007-12) 2014 2017 2018 Expectativa (ONS)


120,0%

100,0%

80,0%

60,0% 57,1%

40,0%

20,0%

0,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: ONS, Bradesco
Título do Gráfico
ENERGIA NATURAL AFLUENTE NO NORTE
ENA como proporção da média de longo termo – MLT

2014 2016 2017 2018 Expectativa (ONS)


160%

140%

120%

100%

80% 90%

60%

40%

20%

0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: ONS, Bradesco
Título do Gráfico
NÍVEL DE RESERVATÓRIOS NO NORTE
Percentual da capacidade
2001 Média (2007-12) 2014 2017 2018 Expectativa (ONS)
120,0%

100,0%

80,0%

60,0%

40,0%

20,0% 26,0%

0,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: ONS, Bradesco
Preços de Energia
0
100
200
400
500
600
700
800
900

300
28/12/2011

28/06/2012

Fonte: CCEE, Bradesco


28/12/2012
PLD em R$/MWh

28/06/2013

28/12/2013

28/06/2014

28/12/2014

28/06/2015
PREÇO DE LÍQUIDAÇÃO DAS DIFERENÇAS

28/12/2015

28/06/2016

28/12/2016

28/06/2017

28/12/2017

28/06/2018

28/12/2018
PREÇO DE ENERGIA RESIDENCIAL – CAPITAIS E RMs
Variação acumulada em 12 meses – Dez/17

25,0% 23,1%

20,0%
16,7% 17,4%
15,0%
11,9%

10,0% 8,4% 8,6% 8,9%


6,3% 6,7%
5,7% 5,8%
5,0% 3,7%
2,0% 2,5%

0,0%
Horizonte

Alegre
Janeiro
Grande
Brasília

Vitoria

Salvador
Belém

Curitiba

Goiânia
Fortaleza

São Paulo
Brasil

Recife
Campo

Porto
Rio de
Belo

Fonte: IBGE, Bradesco


Emprego
EMPREGO NO SETOR ELÉTRICO
Geração líquida de empregos acumulada em 12 meses

6000

4000

2000

0 101

-2000

-4000

-6000
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Fonte: MTE, Bradesco
EMPREGO NO SETOR ELÉTRICO
Composição na geração líquida de empregos acumulada em 12 meses

6000 Geração Transmissão Distribuição Energia elétrica

4000

2000

-2000

-4000

-6000
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Fonte: MTE, Bradesco
Investimentos
Energia Elétrica Energia Elétrica
INVESTIMENTOS NA MÍDIA EM ENERGIA ELÉTRICA
Em número de anúncios

120
111

100
83
80 77 76
73
68 66
60
60
45
40 37 34
31

20

0
dez-06

dez-07

dez-08

dez-09

dez-10

dez-11

dez-12

dez-13

dez-14

dez-15

dez-16

dez-17
Fonte: Imprensa, Bradesco
PRODUÇÃO DE BENS DE CAPITAL PARA ENERGIA ELÉTRICA
Média móvel 3 meses, índice 2012=100
Bens de Capital para o Setor de Energia Elétrica

110.0

105.0

100.0

95.0

90.0

85.0

80.0
78.4
75.0

70.0
12 13 14 15 16 17 18

Fonte: IBGE, Bradesco


Perfil setorial
ENERGIA ELÉTRICA
Segmentação

o Geração: compreende a geração de energia de todas as fontes, incluindo a


importação;
o Transmissão: transporte da energia da usina às linhas de distribuição de alta
tensão;
o Distribuição: transporte final a partir da rede de alta tensão até os consumidores
finais.

63
SIMPLIFICAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO

Fonte: Mundo da Elétrica, Bradesco


Matriz energética
A matriz energética brasileira se destaca por ser
uma das mais limpas do mundo.

Enquanto a matriz energética mundial utiliza 86%


de combustíveis não renováveis, com destaque
para petróleo, carvão mineral e gás natural, a
participação na matriz brasileira é de 53%.
MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL
Composição em 2014

Renováveis
13.7%

Hidráulica Outras
Nuclear 2.0% 1.4%
4.8%
Combustíveis
renováveis e lixo
10.3%
Petróleo
31.3%
Não renováveis
85.9%

Gás natural
21.2%

Carvão mineral
28.6%

Fonte: IEA, Bradesco


MATRIZ ENERGÉTICA NO BRASIL
Composição em 2015

Outras
Renováveis
Urânio e
4.9%
Derivados
Carvão Mineral e 0.3%
Derivados
Renovável
4.9%
36.9% Lenha e Carvão
Vegetal
7.4% Petróleo e
Derivados
Não Renovável 42.5%
63.1%
Gás Natural
15.5%

Derivados da
Hidráulica e Cana de Açúcar
Eletricidade 15.3%
9,4%
Fonte: EPE, Bradesco
Matriz elétrica
No sistema de geração de energia elétrica não é
diferente: enquanto a geração mundial é
composta predominantemente por
combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás
natural), a produção brasileira se destaca pela
grande participação de fontes limpas.
MATRIZ ELÉTRICA
Composição

MUNDO – 2014 BRASIL – 2015


Biocombustíveis Outras fontes
Solar, Petróleo e lixo Eólica 1.4%
eólica 4.3% 2.1% 5.4%
4.3%

Carvão mineral
40.8%
Nuclear
10.6%
Térmica
28.1%

Hidráulica
16.4% Hidrelétrica
65.1%

Gás natural
21.6%

Fonte: IEA, EPE *Último dado disponibilizado pela fonte


Processo produtivo
USINA HIDRELÉTRICA

Fonte: How Stuff Works, Bradesco


USINA HIDRELÉTRICA
Processo produtivo

1) A barreira segura as águas e cria um grande reservatório.


2) Quando os portões de controle se abrem, a água passa pelo duto até atingir as turbinas com grande
pressão.
3) As águas atingem as lâminas da turbina, fazendo-a girar. A turbina é acoplada ao gerador na casa de
máquinas através de um eixo. O gerador se localiza acima da turbina.
4) O eixo transmite o movimento para ímãs dentro do gerador, que por sua vez produzem a corrente
elétrica alternada.
5) O transformador capta a energia alternada e transforma em corrente de alta voltagem.
6) Quatro fios saem da casa de força: as três fases de energia e um fio neutro ou terra, atingindo a rede de
transmissão.
7) A água usada passa por algumas tubulações e volta para o rio.
Fonte: How Stuff Works, Bradesco
USINA TÉRMICA

Fonte: Curso Objetivo, Bradesco


USINA TÉRMICA CONVENCIONAL
Processo produtivo

1) A queima de combustível fóssil (carvão, óleo ou gás natural) transforma a água em


vapor com o calor gerado na caldeira.
2) O vapor gerado cria pressão suficiente para girar as pás da turbina e acionar o
gerador.
3) Então o vapor e condensado, transferindo o resíduo de sua energia térmica para um
circuito de refrigeração, retornando a caldeira para um novo ciclo.
4) A potência mecânica obtida pelo vapor através da turbina e no gerador transforma a
potência mecânica em elétrica.

Fonte: How Stuff Works, Bradesco


ENERGIA EÓLICA

Fonte: Cola da Web, Bradesco


USINA EÓLICA
Processo produtivo

1) A energia cinética do vento é produzida quando o aquecimento das camadas de ar criam uma
variação de gradientes de pressão nas massas de ar, criando vento.
2) Através do movimento de rotação das hélices, essa energia cinética se transforma em mecânica.
Posteriormente, um gerador converterá essa energia em eletricidade.
3) As hélices possuem o mesmo formato das asas dos aviões e apresentam a mesma aerodinâmica,
aumentando a eficiência na captação dos ventos.
4) Além da velocidade dos ventos, é importante que eles sejam regulares, não sofram turbulências
e nem estejam sujeitos a fenômenos climáticos como tufões.
5) Os parques eólicos são conjuntos de centenas de aerogeradores individuais ligados à rede de
transmissão.

Fonte: How Stuff Works, Bradesco


ENERGIA SOLAR

Fonte: Pontual Soluções Energéticas, Bradesco


USINA SOLAR
Processo produtivo

1) Geração fotovoltaica: utiliza placas fotovoltaicas que transformam radiação solar em energia
elétrica. As células fotovoltaicas presentes nas placas absorvem energia do sol, fazendo com que
uma corrente elétrica flutue entre duas camadas com cargas opostas.
2) Heliotérmicas: a radiação solar capturada com espelhos (chamados coletores) cria um processo
térmico de vapor. Os espelhos dispostos em solo apontam para um ponto da torre central (receptor
central) superaquecendo a superfície. O calor nesse receptor central é transmitido para um líquido
(fluído térmico) que é mantido a altas temperaturas, movendo as turbinas térmicas e acionando um
gerador.

Fonte: How Stuff Works, Bradesco


Regulação e Atuação
do Governo
ATUAÇÃO DO GOVERNO
Estrutura dos órgãos públicos

CNPE
(homologação da política energética com
as demais políticas públicas)

Ministério de Minas e
CMSE
Energia EPE
(garante a segurança do
(MME) (planejamento)
suprimento)
(coordenação)

ANEEL
(regulação)

ONS CCEE
(operação e gestão da geração e Agentes (comercialização, leilões e
transmissão) administração de contratos )

Fonte: Copel, Bradesco


ATUAÇÃO DO GOVERNO
Estrutura dos órgãos públicos

o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética): homologação da política energética, em conjunto com as
demais políticas públicas. Órgão de assessoramento da Presidência.
o MME (Ministério de Minas e Energia): formulação e implementação de políticas para o setor energético, de
acordo com as diretrizes do CNPE.
o EPE (Empresa de Pesquisa Energética): execução de estudos para a definição da matriz energética e
planejamento da expansão do setor elétrico (geração e transmissão).
o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico): monitoramento das condições de atendimento e
recomendação de ações para garantir o suprimento de energia elétrica.
o ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica): responsável pela regulação e fiscalização das empresas, pela
universalização do atendimento e pelo estabelecimento de tarifas para o consumidor final.
o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico): coordenação e controle da geração e transmissão nos sistemas
interligados.
o CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica): órgão de comercialização da energia não negociada
previamente em contratos. Administração de contratos.

Fonte: ANEEL, Bradesco


AMBIENTE DE NEGÓCIOS

o O direito de exploração das fontes de energia é obtido através de leilões ou concorrência


o O critério é o menor preço de venda de energia final ao consumidor, de modo a garantir a
modicidade das tarifas
o Foram instituídos dois ambientes de negociação de energia:
o Ambiente de Contratação Regulada (ACR): os agentes participantes exclusivos são as
concessionárias de geração (vendedoras), as distribuidoras (compradoras) e as
comercializadoras (intermediária)
o Ambiente de Contratação Livre (ACL): os consumidores livres (grandes consumidores, ex.
indústria eletro-intensiva) escolhem seus fornecedores, negociando preço, prazo e
condições de entrega, bem como outras cláusulas contratuais. Os vendedores são os
Produtores Independentes de Energia (PIEs) e os compradores são consumidores livres

Fonte: ANEEL, Bradesco


AMBIENTE LIVRE x REGULADO

Fonte: CCEE
LEILÕES – ACR

Energia Nova: leilão de energia de usinas que estão em processo de leilão de concessão ou de
usinas já concedidas em processo de planejamento ou construção. Entrega é feita em tempo maior,
A-3 (entram em operação em três anos) ou A-5 (entram em operação em cinco anos). Atualmente os
leilões de energia nova estão sendo realizados em A-4 e A-6, postergando um ano da entrega do
empreendimento.
Energia existente: leilão de energia de usinas em operação, cujos investimentos foram amortizados.
Como a estrutura de produção já está pronta, a entrega é realizada num prazo menor (A-1 e A-2).
Ajuste: adequação da contratação de energia pelas distribuidoras, caso tenha diferença entre as
previsões na data do leilão e o comportamento do mercado. Contratos de curta duração – entre três
meses e dois anos.
Fontes alternativas: objetivo de ampliar a participação de fontes alternativas na matriz energética
(eólica, biomassa, PCHs)

Fonte: ANEEL, CCEE, Bradesco


SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL – SIN

o SIN - é o sistema de produção e


transmissão de energia elétrica do Brasil

o É formado pelos Sistemas Sul,


Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte

o Roraima não está interligado ao SIN

Fonte: ANEEL, Bradesco


SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL SIN

Fonte: ANEEL, Bradesco


Sazonalidade
Como a maior parte da energia gerada no país é de fonte hidrelétrica, pode-
se dizer que a sazonalidade de geração é dividida entre período de chuvas e
período de estiagem. No período de seca, os reservatórios ficam com
volume reduzido, acarretando em menor geração. como alternativa, são
acionadas as termelétricas emergenciais.
Horário de verão – redução no consumo/ geração de energia elétrica devido
ao aproveitamento da luz natural ao entardecer.
Energia elétrica industrial – pico de consumo durante o dia.
Energia elétrica residencial – pico de consumo entre as 18h e 20h.
SAZONALIDADE DA GERAÇÃO DE ENERGIA TOTAL
Participação % na media anual, 2000-2017

9.0%
8.8%
8.8%
8.6% 8.6% 8.6%
8.6%

8.4% 8.3% 8.3%


8.3% 8.2%
8.2% 8.2%
8.2% 8.1%
8.0% 7.9%
7.8%

7.6%

7.4%

Ago
Abr

Jun

Jul

Dez
Jan

Fev

Mar

Nov
Set
Mai

Out
Fonte: ONS, Bradesco
SAZONALIDADE DA GERAÇÃO DE ENERGIA HIDRELÉTRICA
Participação % na media anual, 2000-2017

9.2% 9.0%
9.0%
8.8%
8.8%
8.6% 8.5%
8.4% 8.4%
8.4% 8.3% 8.3%
8.2% 8.2%
8.2% 8.1%
8.0%
8.0% 7.9%
7.8%
7.6%
7.4%
7.2%

Ago
Abr

Jun

Dez
Nov
Jan

Fev

Jul

Set
Mar

Mai

Out
Fonte: ONS, Bradesco
SAZONALIDADE DA GERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA CONVENCIONAL
Participação % na media anual, 2000-2017

12.0%

10.0% 9.6% 9.4%


8.9% 9.0% 8.8%
7.8% 8.1% 8.0% 7.9%
8.0% 7.6% 7.7%
7.2%

6.0%

4.0%

2.0%

0.0%

Ago
Abr

Jun

Dez
Jan

Fev

Jul

Nov
Set
Mar

Mai

Out
Fonte: ONS, Bradesco
SAZONALIDADE DA GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA
Participação % na media anual, 2000-2017

14.0%

11.4% 11.8%
12.0%
10.7%
10.2% 9.7%
10.0% 9.4%

8.0% 7.7%
6.6%
5.9% 5.9%
6.0% 5.4% 5.4%

4.0%

2.0%

0.0%

Ago
Abr

Jun

Jul

Dez
Jan

Fev

Nov
Mar

Set
Mai

Out
Fonte: ONS, Bradesco
Custos de Produção
Os custos de energia elétrica variam
conforme a fonte adotada. Fontes
não renováveis tendem a ter um
custo mais elevado devido aos
combustíveis que utilizam (derivados
de petróleo e carvão mineral)
COMPOSIÇÃO DA TARIFA AOS CONSUMIDORES

PARCELA A
AQUISIÇÃO DE ENERGIA
53,5%

TRANSMISSÃO

TARIFA AO
CONSUMIDOR ENCARGOS SETORIAIS

PARCELA B
17,0% DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

TRIBUTOS ICMS E PIS/COFINS


29,5%

Fonte: ANEEL, Bradesco


CUSTOS DE AQUISIÇÃO DE ENERGIA

o Geração própria e energia comprada: as concessionárias compram energia elétrica, através de


contratos iniciais e bilaterais entre as empresas geradoras e as distribuidoras. No contrato inicial, o
volume negociado e a tarifa são homologados pela ANEEL. Quando esta quantia inicial é
insuficiente, algumas distribuidoras utilizam a geração própria ou a negociação na Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). As distribuidoras do SIN com mercado inferior a 500
GWh/ano e aquelas que atendem os Sistemas Isolados podem desenvolver a atividade de geração
de energia para atender o próprio mercado.
o Itaipu Binacional: energia comercializada por Itaipu Binacional com as concessionárias de
distribuição de energia elétrica adquirentes das cotas-partes da produção disponibilizada para o
Brasil.
o Centrais Geradoras Angra 1 e 2: energia comercializada pelas centrais geradoras Angra 1 e Angra 2
com as concessionárias de distribuição de energia.
o Cotas das concessões renovadas em 2013: custo de energia decorrente do rateio da garantia física e
de potência das usinas cujas concessões foram prorrogadas nos termos da Lei n° 12.783, de 2013.

Fonte: ANEEL, Bradesco


ENCARGOS SETORIAIS

o Conta de Desenvolvimento Energético (CDE): recursos destinados ao desenvolvimento energético dos Estados,
competitividade da energia produzida de fontes alternativas, universalização do serviço de energia elétrica.
o Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA): aumentar a participação de fontes
alternativas renováveis na produção de energia elétrica.
o Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH): compensação financeira pela exploração de
petróleo, gás natural e recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica.
o Encargos de Serviços do Sistema (ESS) e de Energia de Reserva (EER): custos atrelados aos serviços para garantir o
fornecimento de energia elétrica ao SIN e à contratação da energia de reserva.
o Taxa de Fiscalização de Serviços da Energia Elétrica (TFSEE): 0,4% do benefício econômico obtido pela
concessionária.
o Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Programa de Eficiência Energética (PEE): percentuais mínimos de sua receita
operacional líquida para fins de pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico (0,75%) e programas de eficiência
energética no uso final (0,25%).
o Contribuição ao Operador Nacional do Sistema (ONS): custear as atividades de coordenação, controle de geração e
transmissão de energia elétrica nos sistemas interligados.

Fonte: ANEEL, Bradesco


CUSTOS DE TRANSMISSÃO

o Encargo do Uso do Sistemas de Transmissão (EUST): tarifa paga pelo uso das instalações da Rede Básica, Rede
Básica Fronteira ou Demais Instalações de Transmissão (DIT) de uso compartilhado.
o Conexão ao Sistema de Transmissão: custo relativo à utilização das DIT de uso exclusivo que não integram a rede
básica; muitas distribuidoras usam instalações e conexões pertencentes às transmissoras, mas que não fazem parte
da Rede Básica.
o Uso dos Sistemas de Transmissão pelas Centrais Geradoras Conectadas em Nível de Tensão de 88kV ou 138 kV:
custo referente à exportação do sistema de distribuição para a Rede Básica das usinas conectadas em nível de
tenção de 88 kV ou 138 kV.
o Transporte de Itaipu: custo do transporte da energia proveniente de Itaipu até a Rede Básica. As distribuidoras
detentoras das quotas-partes de Itaipu pagam também o EUST atribuído a essa usina. A tarifa é dada pela
multiplicação da demanda em MW pela tarifa de transporte (R$/MW), estabelecida pela Aneel.
o Custo do Sistemas de Distribuição (CSD): valores pagos pelas concessionárias de distribuição a outras distribuidoras,
conforme contrato de uso do sistema de distribuição (CUSD) celebrado entre as partes.
o Conexão à rede de outra distribuidora: custo de conexão à rede de distribuição refere-se à utilização das instalações
de conexão de uso exclusivo pertencente a outra distribuidora.

Fonte: ANEEL, Bradesco


BANDEIRAS TARIFÁRIAS
Sinalização para o consumo de energia elétrica

Bandeira Condições Custos tarifários

Condições favoráveis
VERDE Não acréscimo na tarifa
para geração de energia

Condições menos Acréscimo de R$ 0,01


AMARELA favoráveis para geração para cada 1 kWh
de energia (quilowatt-hora)
Condições mais Acréscimo de R$ 0,03
VERMELHA
custosas de geração de poara cada 1 kWh
patamar 1
energia (quilowatt-hora)
Condições mais Acréscimo de R$ 0,05
VERMELHA
custosas de geração de para cada 1 kWh
patamar 2
energia (quilowatt-hora)

Fonte: AES Eletropaulo, Bradesco


BANDEIRAS TARIFÁRIAS
Entenda a “Conta Bandeiras”

Fonte: ANEEL, Bradesco


BANDEIRAS TARIFÁRIAS
Receitas x Custos, R$ milhões

Fonte: AES Eletropaulo, Bradesco


Fornecedores
FORNECEDORES

GERAÇÃO E TRANSMISSÃO:
o Bens de capital
o Construção civil

DISTRIBUIÇÃO
o Energia adquirida
o Bens de capital
Regionalização
CAPACIDADE INSTALADA DE ENERGIA ELÉTRICA
Distribuição por região - dezembro de 2016

Norte
18,8%

SE/CO
40,7%

Nordeste
31,2%
Sul
9,3%

Fonte: ANEEL, Bradesco


CAPACIDADE INSTALADA DE ENERGIA ELÉTRICA
Distribuição por estado - dezembro de 2016

SP 15,2%
PR 10,9%
MG 10,4%
PA 9,4%
BA 6,3%
RS 6,3%
RJ 5,6%
RO 5,5%
GO 5,0%
SC 3,0%
PE 2,7%
RN 2,5%
CE 2,5%
MA 2,4%
SE 2,2%
MT 2,0%
MS 1,5%
AM 1,5%
TO 1,3%
ES 1,0%
PI 0,9%
AP 0,8%
AL 0,5%
PB 0,4%
RR 0,2%
AC 0,2%
DF 0,0%
0,0% 4,0% 8,0% 12,0% 16,0%
Fonte: ANEEL, Bradesco
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
Distribuição por região - dezembro de 2016

Centro
Oeste
7,2%
Norte
7,5%

Sul
Sudeste
17,9%
49,5%

Nordeste
17,9%

Fonte: EPE, Bradesco


Ranking
Players nacionais
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Maiores empresas – 3º trim/2017

8,0%
7,2%
7,0% 6,4% 6,2%
6,0%
4,9% 4,7%
5,0%
4,2%
4,0% 3,6% 3,4% 3,3%
3,0% 2,7%

2,0%
1,0%
0,0%
Eletronorte
Furnas

Petrobras

Copel
Engie

Itaipu

Sustentável
Chesf

Rio Paraná
Cemig

Energia
Fonte: ANEEL, Bradesco
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Maiores empresas por receita – 3º trim/2017

12,0%
9,9%
10,0%
9,0%

8,0% 7,1%
6,3% 6,1%
6,0%
4,5% 4,5%
4,0% 3,5% 3,3% 3,2%

2,0%

0,0%

Celg
Light

Ampla
Copel

Elektro
Eletropaulo

Celesc
CPFL

Coelba
Cemig

Fonte: ANEEL, Bradesco


DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Maiores empresas por consumo – 3º trim/2017

12,0%
10,5%
10,0%
7,9%
8,0%
6,4% 6,4% 6,3%
6,0% 5,2%
4,6%
4,0% 3,5% 3,5% 3,4%

2,0%

0,0%

Celg
Light
Copel

Elektro
Eletropaulo

Celesc
CPFL

Coelba

Celpe
Cemig

Fonte: ANEEL, Bradesco


CONSUMO DE ENERGIA POR CLASSE
2016

Outros
7.335

Comercial
90.128
Industrial
167.688

Residencial
130.301

Fonte: EPE, Bradesco


Players mundiais
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
China 24,11%

Fonte: BP, Bradesco


Estados Unidos 17,86%

Índia 5,41%
Participação – 2016

Rússia 4,41%

Japão 4,30%

Alemanha 2,69%

Canadá 2,63%

Brasil 2,41%

França 2,36%

Coreia do Sul 2,17%


GERAÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA ELÉTRICA

Reino Unido 1,40%

Arábia Saudita 1,36%

México 1,27%

Irã 1,17%

Itália 1,17%

Espanha 1,16%

Turquia 1,08%

Taiwan 1,07%

Austrália 1,05%

África do Sul 1,04%

Demais países 15,93%


0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
25.00%
30.00%
35.00%

Fonte: BP, Bradesco


China 28.90%

Canadá 9.65%

Brasil 9.55%

Estados Unidos 6.51%

Rússia 4.64%

Noruega 3.56%
Hidrelétricas, Participação – 2016

Índia 3.20%

Japão 1.99%

Turquia 1.67%

Suécia 1.55%
CONSUMO MUNDIAL DE ENERGIA ELÉTRICA

Venezuela 1.52%

Vietnã 1.50%

França 1.48%

Colômbia 1.17%

Itália 1.02%

Áustria 0.99%

Argentina 0.95%

Demais países 11.10%


Fatores de risco
PRINCIPAIS RISCOS DO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA

o Risco hidrológico: a concentração da geração hidráulica torna o setor dependente do ciclo de chuvas, dada
a necessidade de armazenagem de água para a geração.

o As demais fontes alternativas, necessárias durante o período de escassez de chuvas, apresentam um custo
maior, além de possuírem um fornecimento incerto e variável ao longo do ano, como no caso da energia
solar e eólica.

o Ainda no campo de fontes alternativas, a biomassa (bagaço de cana) depende do desempenho da safra de
cana-de-açúcar, sendo também influenciada por fatores climáticos.

o Alternativa de fornecimento pelas usinas termelétricas, de custo mais elevado devido à utilização de
combustíveis e mais poluente.

o A dificuldade na obtenção de licenças ambientais retarda os investimentos e aumenta as incertezas sobre a


geração futura.

o Investimentos: a falta de investimentos na manutenção e ampliação da capacidade instalada pode levar ao


desabastecimento dado o crescimento da demanda.
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