Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Na nidação (6º dia após fecundação), o endométrio recobre o ovo. Já encontra B-HCG
independente do local de fixação do ovo (na maioria das vezes no terço superior e
face posterior do útero, ou seja, na parte mais vascularizada do endométrio) há cerca
de 7 dias após a nidação.
Segunda onda de invasão trofoblastica: Ocorre entre 12º e 16º semana; invade e
modifica as artérias espiraladas (aa. musculares e luz pequena >>aa. dilatadas e de
baixa resistência).
Ovário Placenta
Imunológico
FUNÇÃO PLACENTARIA:
Imunologia
Redução Elevação
Linfócitos B1 – Evita rejeição ao feto IgM - Não passa pela placenta – Combate
processo agudo antes que chegue ao feto *
Células NK
Atraso menstrual
Saco gestacional com 1 cm de diâmetro
Sangramento no sitio de implantação
Notocordio e tuboneural
Mesoderma
Pericardio – pleura – peritônio
USG com BCF
Liquido amniótico:
Proteção mecânica
Fatores de crescimento
Temperatura
Maturação
Vitalidade
Parto
Vesícula vitelínica: Vista na 5º a 11º semana: Quando a placenta assume sua função
na 12º semana a vesícula se degenera. Funções: Endócrina, metabólica, imunológica,
excretora, hematopoiese.
A mãe deve tomar acido fólico 3 meses antes de engravidar e nos 3 primeiros
meses de gestação para evitar deficiência de tubo neural.
11º a 12º semana:
Verde Mecônio
Amarelo ouro/Ambâr Sugere a presença de bilirrubina; Isoimunização RH;
nascimento pós-termo.
Marrom/Achocolatado/Acastanhado Feto macerado
Vermelho Sangramento
O embrião passa a ser feto a partir de 8 semanas
Morte Materna - é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o
término da gestação, independente da duração ou localização da gravidez. Não é
considerada morte materna a que é provocada por causas acidentais ou incidentais.
Morte Materna Obstétrica Direta - é aquela que ocorre por complicações obstétricas
durante a gravidez, parto ou puerpério, devido a intervenções, omissões, tratamento
incorreto ou a uma cadeia de eventos resultantes de qualquer dessas causas.
Morte Materna Tardia - é a morte de uma mulher, devido a causas obstétricas diretas
ou indiretas, que ocorre num período superior a 42 dias e inferior a um ano após o fim
da gravidez.
Fonte: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2000/mort.htm
EXAME ESPECULAR:
É realizado através de um instrumento denominado espéculo. Os espéculos são constituídos
de duas valvas iguais; quando fechados, as valvas se justapõem, apresentando-se como uma
peça única. Os espéculos articulados são os mais utilizados, podendo ser metálicos ou de
plástico, descartáveis, apresentando quatro tamanhos: mínimo (espéculo de virgem), pequeno
(nº 1), médio (nº 2) ou grande (nº
3). Deve-se escolher o menor espéculo que possibilite o exame adequado, de forma a não
provocar desconforto na paciente. O espéculo é introduzido fechado. Com a mão esquerda,
afastam-se os grandes lábios, com auxílio dos dedos indicador ou médio e polegar. Apóia-se o
espéculo sobre a fúrcula, ligeiramente oblíquo (para evitar lesão uretral), e faz-se sua
introdução lentamente; antes de ser completamente colocado na vagina, quando estiver em
meio caminho, deve ser rodado, ficando as valvas paralelas às paredes anterior e porterior,
posição que ocupará no exame. A extremidade do aparelho será orientada para baixo e para
trás, na direção do cóccix, enquanto é aberto. Observa-se, então, se o colo já se apresenta
entre as valvas, devendo o mesmo ser completamente exposto. Nem sempre o colo localiza-se
na posição descrita anteriormente; nestes casos deve ser localizado através de movimentação
delicada do especulo semi-aberto. O colo é então inspecionado; pacientes nulíparas
geralmente têm o orifício externo puntiforme ao passo que nas que já tiveram parto vaginal
este apresenta-se em forma de fenda; mulheres na pós-menopausa tem o colo atrófico, e nas
mais idosas pode ser difícil identificá-lo. A inspeção deve avaliar presença de “manchas”,
lesões vegetantes, lacerações, etc.
A seguir é coletado material para o exame da secreção vaginal, para o exame citopatológico, é
realizado o teste de Schiller, e colposcopia e biópsia, estas últimas quando se aplicarem. A
retirada do espéculo é efetuada em manobra inversa à da sua colocação; durante sua retirada,
deve-se examinar as paredes vaginais anterior e posterior.
1 – Utero
Outros Sinais:
Sinal de Jacquemier ou Chadwick: Representa a coloração violácea da mucosa vulvar
e meato urinário.
Holzapfel – Devido a congestão o peritônio se torna rugoso e facilita a preensão
uterina.
Contrações de Braxton-Hicks.Hegar – Comuns no 3º trimestre. São contrações de
treinamento ou dores de parto de condicionamento do útero que ocorrem antes do
início do trabalho de parto real. São contrações verdadeiras que ocorrem quando o
útero contrai como resultado do hormônio ocitocina, no entanto, elas não são fortes o
suficiente para iniciar o trabalho de parto. Essas contrações podem ser detectadas no
toque bimanual.
Gauss - amolecimento do istmo, permitindo sua movimentação.
Pschyrembel - sinal do "bastão e do pano" - sensação semelhante ao se segurar um
bastão rígido envolto em um pano macio quando se palpa o colo
uterino.
Puzos - rechaço fetal - A partir de 14 semanas de gravidez, pode-se perceber
sensação de rechaço fetal através do toque vaginal, quando o examinador produz um
discreto impulso no útero, sentindo o feto retornar e tocar seu dedo.
Rasch - piparote na parede abdominal para sentir o líquido amniótico (semelhante à
pesquisa de ascite)
Sinal de Hartmann - sangramento decorrente de implantação ovular que ocorre após
cerca de 7 a 8 dias da concepção.
2 – Colo do útero
3 – Trompas
Consistência
Sofrem pequena hipertrofia.
Epitélio da mucosa torna-se achatado
4 – Ovário
Corpo lúteo gravídico (amarelo): Produz (por estimulo do BHCG produzido pelo
trofoblasto) progesterona para manter a gravidez. Regride na 12º semana.
Cisto ocorre por estimulo excessivo de folículo quando há aumento nos níveis
de BHCG.
Crescimento/Congestão
Aumento do calibre dos vasos.
Ligamento redondo: Esticado para cima pois o útero, ovários e trompas sobem
para o abdome.
Sinal de Palm: Se a placenta inserir na face anterior do útero os
ligamentos e aos anexos vão para posterior e vice versa.
5 – Vagina
6 - Vulva
Sinal de Jacquemier ou Chadwick: Representa a coloração violácea da mucosa
vulvar e meato urinário.
Hiperpigmentação e Hipertrofia
7– Mamas
Hipersensibilidade
Hipertrofia pelo estrogênio
Rede venosa de Haller – aumento da vascularização venosa.
Sinal de Hunter: Aumento da pigmentação dos mamilos na 20º semana.
Tubérculos de Montgomery: São glândulas sebáceas hipertrofiadas.
Colostro: Começa no 4º mês.
Consistência ingurgitada.
3) Aparelho circulatório
Aumento da área cardíaca: inversão da onda T (fica mais horizontalizada
desviada para cima e para a esquerda)
Aumento da freqüência cardíaca e do debito cardíaco
Aumento do consumo de O2
Redução do retorno venoso periférico
Sintomas fisiológicos da gravidez: Taquicardia, dispnéia, sopro
sistólico (devido a viscosidade sanguínea e síndrome hipercinética),
síndrome da hipertensão supina, aumento da massa ventricular.
4) Sanguíneas
Aumento da volemia; aumento do plasma; aumento de eritrócitos
Queda de hematocrito; queda de atividade fibrinolítica
Aumento de leucócito
Queda da viscosidade do sangue
5) Urinário
O útero caiu sobre a bexiga causando a sensação de bexiga cheia.
Maior fluxo plasmático
Maior filtração glomerular
Encurtamento da uretra
Hipotonicidade (elevação da progesterona), estase uretral (aumento da
freqüência de infecção de TGU)
Urgência/Incontinência devido à compressão da bexiga.
O sistema renina-angiotensina-aldosterona tem todos os componentes
elevados na gravidez. Ajuda na manutenção da pressão arterial durante o
primeiro trimestre.
O aumento gradativo da volemia (torna os receptores FAN – fator
natriurético – menos sensíveis) é feito pelo sistema renina-angiotensina-
aldosterona para retenção de sódio e água.
6) Digestivo
Apetite aumentado (aumento a leptina – nível sérico chega ao maximo no
segundo trimestre e mantém estava até o final da gestação. É produzido
me grandes quantidades pela placenta.)
Sede aumentada ( aumento do ADH)
Hipotonia, lentidão da digestão
Constipação (queda da peristalse) – progesterona estimula o relaxamento
do fibra muscular lisa.
Aumento da reabsorção de água
Sialorréia
Hiperglicemia e Hiperinsulinemia prolongada deivo ao aumento da
resistência periférica da insulina.
Lentificação do esvaziamento gástrico – causado pelo relaxamento de
m.lisa promovido pela progesterona.
Picamalácia: Paladar por coisas estranhas.
Litíase Biliar (diminuição da contração da m.lisa provocado pela
progesterona e aumento da colesterolemia – lipólise).
Retenção de potássio (350 meq)
Cálcio sérico declina, mas o cálcio iônico permanece inalterado – Precisa
de reposição de cálcio principalmente nas gestantes adolescentes (porque
estão com o esqueleto ainda em desenvolvimento)
Redução dos níveis de magnésio.
Fosfato sérico é inalterado mas a secreção renal de fosfato inorgânico é
aumentada devido a ação da calcitonina.
7) Respiratório
Respiração mais diafragmática (queda da PCO2 materna facilitando a
excreção fetal de CO2 por difusão simples)
Maior volume corrente e aumento da freqüência respiratória
Dilatação bronquiolar devido ao estimulo da progesterona
Hiperventilação
Hiperemia da mucosa nasofaringea, hipersecreção de muco e congestão
da mucosa
8) Pele e anexo
Eritema palmar (vasodilatação devido à progesterona placentária e
vascularização aumentada devido ao estrogênio placentário)
Pilificação
Estrias gravídicas Ação da tireóide e progesterona
Hiperpigmentação (causa aumento do hormônio
Linha Nigra melanotrofico)
9) Tireoide:
Aumento moderado durante a gravidez e não chega a causar bócio.
Queda dos níveis de iodo devido a filtração glomerular aumentada
A TGB aumenta e causa aumento de T3/T4.
TSH diminui
10) Paratireoide
Há queda de cálcio total devido ao consumo do feto. Porem, não há
perda de cálcio iônico. Dessa forma, não é preciso suplementar cálcio.
Hiperparatireoidismo fisiológico: aumento do volume plasmático,
aumento da taxa de filtração glomerular e transferência de cálcio da
mãe para o feto. O estrogênio bloqueia o efeito do paratormônio e por
isso os níveis de paratormônio estão elevados.
A calcitonina protege a calcificação do esqueleto durante os períodos
de estresse de cálcio e por isso ela está aumentada na gravidez.
11) Adrenais
Hipercortisolismo e hiperaldosteronismo
12) Hipófise
Aumenta de tamanho
Hormônio do Crescimento (GH): secretado pela placenta
(sinciotrofoblasto) sendo detectado na 8º semana. É o principal
determinante para a resistência insulínica na segunda metade da
gestação.
Prolactina: Assegura a lactação. Há surtos de secreção em respota a
sucção. É inibida pela dopamina.
Estrogênio
Proliferação da musculatura uterina
Proliferação vascular
Elevação de fatores da coagulação
Retenção de água e sódio (1000meq)
Disposição de gorduras
Aumento dos ductos mamários e proliferação de glândulas
Relaxamento dos ligamentos pélvicos
Dilatação dos órgãos sexuais externos
Progesterona
Estimula a proliferação do epitélio secretor mamário e deposição de nutrientes
Armazena glicogênio, gordura e aminoacidos no endométrio
Estimula secreção de sódio
Estimula o centro respiratório cerebral e consequentemente aumento da
ventilação pulmonar
Reduz contração da musculatura lisa do útero através de receptores de
ocitocina
Diminui concentração sérica de cálcio
Aumenta a fase telogena pos parto
Promove aumento da filtração renal com diminuição da taxa de creatinina
sérica
Aumento da secreção de fibrinogênio, colesterol e hormônios da tireóide.
Aumento da taxa de filtração da glicose (glicosuria)
Promove excreção tubular de sódio ativando o SRAA para equlibrar novamente
a perda de sódio
1º Trimestre:
Aumento rápido das mamas
Compressão vesical (aumento da freqüência urinaria)
Hipertrofia da musculatura uterina
Aumento de 10-25% no metabolismo
Aumento do ritmo cardíaco
2º Trimestre:
Gengivas esponjosas
Reflexo gástrico
Diminuição do esvaziamento intestinal
Aumento da filtração renal
Aumento de volume
Diminuição da secreção gástrica
Relaxamento do músculo gastro-intestinal
Hiperpigmentação da pele
Dobra do trabalho cardiaco
3º Trimestre:
Colostro
Lombalgia
Marcha anserina
Distensão dos ligamentos da pelve e quadril
Queda do retorno venoso
Sensibilidade das vias aéreas ao CO2 Dispnéia
Aumento do consumo de O2
Aumento de 40% na taxa de ventilação
Importante:
As alterações endócrinas maternas nestas fases são mediadas pelo ↑ ou ↓ da
sensibilidade à insulina. Porém, a placenta possui GLUT 1 (é um tecido não insulino-
dependente).
A mãe utiliza lipídeos como fonte de energia e isso aumenta a concentração
plasmática no jejum de colesterol.
No Feto:
Hepatoesplenomegalia Ascite
Microcefalia Retardo Mental
Hidrocefalia Convulsões
Necrose cerebraç focal Coriorretinite/Cegueira
Calcificações no SNC
SOROLOGIA:
IgG (+) IMUNE – Em alguma ocasião teve contato e não precisa se preocupar.
IgM (-) Lembrar que HIV(+) pode reagudizar.
IgG (-) RISCO – Nunca entrou em contato. Fazer prevenção, pois não existe
IgM (-) vacina. Tem que repetir a pesquisa de IgM e IgG a cada dois meses
(bimensal).
Durante os três primeiros meses de gestação, o risco de o bebê ser infectado é baixo,
mas o risco de lesões é elevado. À medida que se aproxima do parto, as chances de
infecção do bebê aumentam, mas causam menos riscos de lesões. Quando uma
mulher tem toxoplasmose ela só pode engravidar após 6 meses da infecção.
Se a avidez for baixa (30%) é fase aguda recente. Porém, se a avidez for alta
(60%) a fase aguda foi há mais de 6 meses.
TRATAMENTO DA TOXOPLASMOSE:
DIAGNOSTICO FETAL:
Febre; Fadiga;
Calafrios; Mialgia;
Gânglios inchados e Fotofobia.
espalhados pelo corpo;
PRE-NATAL
PRE-GESTACIONAL PRE-PARTO
Elisa
Carga Viral Western-blot Teste rápido
CD4 de HIV
Antiretroviral
+ AZT
AZT
Periparto
PRE-NATAL
TRANSMISSÃO VERTICAL
A cesariana eletiva deve ser indicada para gestantes HIV+ que não realizaram
profilaxia antirretroviral combinada durante a gestação, que usaram apenas
monoterapia com AZT ou que tenham sua carga viral, com 34 semanas ou
mais de gestação, desconhecida ou superior a 1.000 cópias/ml.
Colo com dilatação inferior a 3 cm.
Bolsa integra ou rota a menos de duas horas
Toda mãe soropositiva para o HIV deverá ser orientada a não amamentar. Ao mesmo
tempo, ela deverá estar ciente de que, no Brasil, terá direito a receber fórmula láctea
infantil, pelo menos até o seu filho completar 6 meses de idade.
FISIOPATOLOGIA
Controle de peso
Dieta hipossódica
Rastrear pré-eclampsia (função renal, função hepática, proteinuria)
Controle da PA (manter diurético e vasodilatador)
Vitalidade/Maturidade fetal
VASODILATADORES:
ALFA-ADRENERGICOS
Pindolol, labetalol,propanolol
Atenolol não é usado – se estiver usando deve ser retirado – causa restrição
de crecimento fetal.
Pindolol é o de escolha
Labetalol é pouco disponível
Propanolol é cronotrópico negativo ( queda de freqüência cardíaca) e inotrópico
negativo ( queda de força de contração). Pode levar a edema de pulmão
agudo.
Após a nidação, há lesão nesse leito de fixação. Ocorre lesão no rim, coração, vasos e
cérebro. Em virtude do vasoespasmo não se deve infundir soluções cristalóides ou
colidissem monitorizarão.
Estresse oxidativo
– substancias pro
inflamatórias - Hipoxia Placentária
Imunoglobulinas
- Placenta
Fibrinose, insuficiência
Lesão endotelial/vasoespasmo/ HA placentária, IR,DPP, oligodramio,
hipoxia e obito
Rim Figado
LABORATORIO:
Hemolise:
Hematocrito/Hemoglobina
DHL > ou = a 600 UI
Bilirrubinas > 1,2 mg%
Figado:
Plaquetas
Bilirrubinas > 1,2mg%
Transaminases > ou = 70 UI
Renal
Uréia: >40mg%
Creatinina:>1mg%
Acido úrico: > 6 mg%
Proteinuria: > 300mg/24 horas
Albumina: < 4g%
Diurese: < 30 ml/horas
Coagulação
Plaquetas < 100.000/mm3
Fibrinogênio < 100 mg/dl
Vasodilatadores são os mesmos para HAC
Parto
Mãe: PA, hemodinâmica, renal, hepática, neurológica
Feto: maturidade, CIR, oligodramnio
Sofrimento fetal
PROTEINURIA
Conduta – Suporte:
7. Dieta zero
OBS: Pode ser preciso dar diurético para pacientes em eclampsia devido á grande
eminência de ICC que elas apresentaram.
OBS: a proteção para o feto é a cesárea, como não pode ser feita antes das medidas
de suportes na mãe a conduta é: primeiro avaliar e dar suporte á mãe e são depois ver
as condições fetais (ate porque não tem como ajudá-lo agora).
8. Sulfato de Magnésio: É a droga que deve ser utilizada para
fazer a proteção neural e retirar a paciente do espasmo (e impedir novas
convulsões). É PROIBIDO manter o sulfato de Mg com diurese <30 ml/hora.
Por isso a conduta é: dar a primeira hora de dose de ataque com Sulfato e
nessa hora avaliar a diurese. Se for <30 ml/hora deve-se SUSPENDER o
sulfato.
Se não puder dar o Sulfato a paciente deverá receber Hidantal em bomba de infusão
(Anti convulsivante) simplesmente para não convulsionar, mas NÃO tem outra opção
para fazer proteção cerebral.
A dose é a mesma que é usada para pacientes em eclampsia (1ª hora de ataque e 4
horas de manutenção).
OBS: Paciente em BEG e com resultados do laboratório bons, o bebe já nasceu, ela
não convulsionou ou convulsionou apenas uma vez = Retirar o sulfato em menos de
24 horas.
Se a paciente não tiver bem, convulsões subseqüentes = Manter o sulfato por dias, ate
fica em BEG, sem convulsões.
OBS: Pacientes que já estão estáveis e estão em alta podem convulsionar novamente
nos proxios 3 meses, principalmente nos próximos 30 dias.
1. Cesárea intempestiva
2. Diurese e hidratação ( a diurese deve estar >30 ml/hora antes da cesárea. Durante
a cesárea pode haver perda de sangue = diminui perfusão renal = renina = aumenta a
PA e diurese baixa. Isso não indica eclampsia. Devemos hidratar (500 ml de cada vez)
e ver se a paciente volta a ter boa diurese e abaixa a pressão. Se não responder dar 1
ampola de Lazix (VC) para ver se o aumenta da pressao é pela perda sangunea ou
pela eclampsia)
3. Sulfato de Mg
5. Puerpério
Livro - capitulo 34
Eclampsia:
- Principais complicações da eclampsia: DPP, déficit neurológico, pneumonias
aspirativas, edema pulmonar, parada cardíaca, IRA.
- Quase sem exceção a pré-eclampsia precede as convulsões.
- As convulsões podem ser: ante parto, intra parto ou pós parto
- As convulsões aconteciam principalmente intra parto, mas, com o pré natal, uso
profilático de sulfato de Mg, essas convulsões agora acontecem mais no período pós
parto.
Tratamento imediato das convulsões:
- Durante as convulsões a mulher deve ser protegida, principalmente suas VA. É
importante a proteção e fixação dela no leito, pois ela pode ser arremessada para fora.
Ela pode morder a língua de forma violenta.
- As contrações duram em media 1 min.
- Depois de uma convulsão a mulher se encontra no estado pós comial podendo
instalar-se um coma de duração variável. Quando as convulsões são raras a mulher
geralmente retoma com um certo grau de consciência.
Em situações mais graves com convulsões subseqüentes pode instalar-se um coma
prolongado e ate a morte.Em casos raros com uma convulsão a mulher pode ficar em
coma e morrer, mas geralmente a morte só se da após convulsões subseqüentes.
- Respiração após uma convulsão é rápida (50 irpm) decorrente da hipercarbia,
acidose lática e hipoxia transitória.
- Febre alta mal sinal pois indica hemorragia cerebral.
- A proteinuria se torna mais intensa, o debito urinário diminiu e pode aparecer
hematuria. Em casos de IR devemos monitorizar a creatinina.
- Edema facial e periférico pronunciado
- Após o parto: O aumento do debito urinário é um sinal de melhora da Proteinuria e
edema desaparecem em uma semana pos parto.
Pressão arterial volta ao normal de dias – 2 semanas pos parto. Quanto mais tempo
persistir a hipertensão mais chance de ter HAC
- Com a eclampsia pré parto o TP pode começar de forma espontânea e progredir com
rapidez. Na eclampsia intra parto as convusloes pode aumentar a intensidade e
freqüência das contrações e encurtar a duração do TP.
- Devido á hipoxia materna e á acidose lática pode ocorrer Bradicardia fetal após a
convulsão. Se resolve de 3 a 5 min. Se >10 min outra causa deve ser considerada
como: DPP, parto iminente.
- Edema pulmonar pode procede a eclampsia. Ele pode decorrer de: aspiração de
vomito ou insuficiência de ventrículos pelo aumento da pós-carga (aumento de infusão
de líquidos e hipertensão). O edema é mais freqüente em obesas e HAC anterior não
percebida.
- Hemorragia cerebral maciça: Pode desencadear morte súbita. A hemorragia subletal
pode desencadear hemiplegia. A hemorragia é mais freqüente em mulheres de mais
idade e com HAC associada.
- Cegueira pós eclampsia: é comum pelo descolamento de retina e isquemia e edema
do lobo occipital. Bom prognostico, com volta ao normal.
Diagnostico diferencial:
- Todas as grávidas com convulsão devemos pensar primeiro em eclampsia
- Dx diferencial: epilepsia, encefalite meningogocica, tumor cerebral, neurocisticercose,
ruptura de aneurisma.
Tratamento da eclampsia:
- Sulfato de Mg é altamente efetivo na prevenção e na interrupção da eclampsia
- Princípios básicos:
1. Controle das convulsões por meio de uma dose de ataque seguida de uma dose de
manutenção de Sulfato de Mg
2. Administração intermitente de anti hipertensivo quando a pressão arterial for
considerada perigosa
3. Só usar diurético em casa do edema de pulmão e limitação de infusão de líquidos
intra venosos.
4. Parto para progredir para a “cura”.
Sulfato de Mg:
- Anti convulsivante que impede a depressão do SNC do feto e da mãe.
- Usado nos casos de pré eclampsia grave e nos casos de eclampsia (as dosagens
são iguais para as pré eclampsia grave e para as em eclampsia)
- Vias de adm: Intravenosa infusão continua e IM.
- Como o TP e o parto são os momentos de maior risco de convulsão, as mulheres em
pré eclampsia grave e eclampsia devem receber Sulfato de Mg no TP e após 24 horas
do parto.
- Ele NÃO é usado para tratar a hipertensão (embora ajude a diminuir a pressão e
diminuir a RVP). Ele é usado como anti convulsivante de ação especifica sobre o
cortex cerebral.
- Dose de Ataque: 4 g de Sulfato de Mg (como algumas mulheres apresentam
recidiva devemos usar 2g em uma solução lentamento administrada – essa dose pode
ser feita uma ou duas vezes (em mulheres maiores)).
- Dose de manutenção: Feita até 24 horas pós parto (ou ate 24 horas da ultima
convulsão).
Dose de ataque 4 a 6g de Sulfato em 100ml de solução IV – 15 a 20 min
Dose de 2g/h em 100 ml de infusão IV até 24 horas pos parto/ pos
manutenção ultima convulsão
- A excreção do Mg é totalmente renal e por isso é muito rara intoxicação quando a
taxa de filtração glomerular esta normal.
- Devemos medir a creatinina para avaliar a função renal e assim regular a quantidade
de Mg sérico
- Os nível de Mg séricos devem ser mantidos de 4 a 7 mEq para evitar convulsões.
Não medimos os níveis de Mg serico, a não ser em casos de insuficiência renal –
creatinina >1, onde devemos regular tais níveis para não se tornarem tóxicos.
- Intoxicação por Sulfato de Mg: reflexos patelares (desaparecem níveis >10mEq);
parada respiratória (>12 mEq); Respiração enfraquecida (>10mEq).
Lesões da rubéola:
Manifestações clinicas:
Transmissão: 7-14 dias antes do quadro agudo e secreção respiratória 15 dias após o
desaparecimento do exantema.
Comportamento laboratorial:
IgM (-): Coleta de IgG. Se (+) caso confirmado tardio ou (-) caso descartado.
Investigação Fetal:
DIAGNOSTICO:
PROFILAXIA:
Durante pré-natal Gestante negativa [IgG e IgM (-)]: evitar contanto e aglomerações
Gestante positiva [IgG (+)]: cuidado com recidiva (raro)
Profilaxia ativa:
Se vacinar uma gestante (que não sabe que está grávida) com vacina da
rubéola a conduta é expectante e acompanhamento.
Após vacinar a mulher pode engravidar depois de um mês. Vacinar uma gestante
contra rubéola é CONTRA INDICADO.
Sífilis Congênita: A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica do
Treponema pallidum, da gestante infectada não-tratada ou inadequadamente tratada
para o seu concepto, por via transplacentária.
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_sifilis_bolso.pdf
ESTAGIOS DA DOENÇA:
TERCIARIA: sinais e sintomas podem desenvolver 3-10 anos após infecção inicial;
envolvimento cerebral (neurosifilis) pode causar dor de cabeça, vertigem, visão
borrada, distúrbios mentais, paralisia, demência. Doença da medula espinhal,
incontinência ou retenção urinaria, impotência, redução da sensibilidade, destruição
das articulações – Juntas de Charcot e ulceras nos pés - . Lesões solitárias tumorais
(granulomatosas) podem ser encontradas na pele, boca e na garganta ou nos ossos:
GOMAS. As lesões de pele podem ser indolores, mas gomas nos ossos longos
causam uma dor constante que piora a noite. Outros órgãos podem estar afetados
como coração, vasos sanguíneos (aorta), olhos, fígado e lesões dentarias.
CONGÊNITA: Pode ser prevenida pelo tratamento entre feito antes de completar 16
semanas.
Secreção nasal, ossos deformados, aumento do fígado e de gânglios.
Alterações no sangue: Anemia, queda de plaquetas e aumento de leucócitos.
A sífilis congênita tardia afeta os olhos, ouvidos, articulações e SNC. Há também
dentes mal formados (dentes de HUTCHINSON) aspecto facial típico, óbito, tíbia em
sabre. O risco para o feto é maior na sífilis adquirida recentemente. O abortamento ou
natimorto podem ocorrer. Nas primeiras semanas de vida os efeitos são semelhantes
aos que ocorrem na sífilis secundaria podendo ocorrer bolhas, vermelhidão e
descamação, placas nas mucosas e condiloma latum (é muito infeccioso).
Primário: cancro, lábio, palato e gengiva
Secundário: placa nas mucosas, língua, assoalho da boca, palato, generalizado,
erupção maculo papular.
Terciário: Goma, palato duto, palato mole, glossite e síndrome óssea.
Sífilis Congênita Tardia: A síndrome clínica da sífilis congênita tardia surge após o 2o
ano de vida. Da mesma forma que a sífilis congênita precoce, o diagnóstico deve ser
estabelecido por meio da associação de critérios epidemiológicos, clínicos e
laboratoriais. Além disso, deve-se estar atento na investigação para a possibilidade de
a criança ter sido exposta ao T. pallidum por meio de exposição sexual.As principais
características dessa síndrome incluem: tíbia em “Lâmina de Sabre”, articulações de
Clutton, fronte “olímpica”, nariz “em sela”, dentes incisivos medianos 13 superiores
deformados (dentes de Hutchinson), molares em “amora”, rágades periorais,
mandíbula curta, arco palatino elevado, ceratite intersticial, surdez neurológica e
dificuldade no aprendizado.
DIAGNOSTICO:
O VDRL deve ser feito em jejum porque faz prova cruzada com colesterol
O VDRL torna-se positivo após 2semanas da inoculação
O VDRL não reagente não sifilítico
O VDRL reagente pede FTA-abs se for positivo faz o tratamento e se for
negativo faz acompanhamento.
Nos recém nascidos com VDRL não-reagente, mas com suspeita deve-se
repetir os testes sorológicos após o terceiro mês pela possibilidade de
positivação tardia.
Anamnese/exame físico
Lesão Vesiculosa?
TRATAMENTO
PRIMARIO:
Penicilina benzatina 2400 000 UI – 1 dose
Em caso de alergia: estearato de eritromicina 500 mg 6/6 horas – 15 dias
A Rubéola é uma doença exantemática aguda causada por vírus que pode ser
eliminado pelas secreções respiratórias entre 10 dias antes e 15 após o início do
exantema. Não há contra-indicação a amamentação em mães com a doença e nem
em mães que foram vacinadas durante a gravidez (sem saber que estavam gravidas).
Fonte(aqui tem varias outras doenças como AIDS,hepatite, infecções virais e por
fungos e outras situações): http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n5s0/v80n5s0a10.pdf
ESTATICA E TRAJETO FETAL (Marcio)
ESTATICA:
Atitude: Fletido, defletido
Situação: longitudinal, transverso e obliquo.
Posição: É a relação entre o dorso (costas) do feto e o lado direito ou
esquerdo da pelve materna.
ATITUDE: É a relação das diversas partes fetais entre si. É a influencia pelo
tônus uterino, contenção da parede abdominal, quantidade de liquido
amniótico. O feto diminui deu diâmetro para melhorar sua saída no canal do
parto.
Fatores maternos
Fatores Fetais
3. Extremidades do diâmetro
transverso máximo
Determinismo:
Teoria da Gravidade
Teoria da Acomodação
Diagnostico:
Palpação do Abdômen
Toque
Ultrassonografia
RX de Abdomen
Fetos posteriores:
giram 135º ou 45º para ir ao sacro (rotação posterior) nasce com o rosto
para cima
Primeiro feto gira para se encaixar a cabeça: Rotação interna da cabeça.
Depois que saiu a cabeça, para sair o ombro o feto faz rotação externa da
cabeça para girar o ombro.
NÃO 1º B; 2º N; 3º M
E OU D (olhar dorso do feto se está fletido e se estar defletido olhar bregma, nariz u
mento)
A OU P:
1ª Manobra: Palpar o fundo do útero medir o fundo uterino e descobri +/- em que
semana o feto está.
2ª Manobra: palpa os lados do abdome para saber onde está o dorso do bebe O
dorso é o melhor lugar para auscultar o feto.
TRAJETO FETAL
Bacia pélvica
Diâmetro da abertura
Tipos de bacia
A bacia materna do ponto de vista obstétrico se divide em: Grande Bacia ou pelve
falsa e pequena bacia ou pelve verdadeira. A pelve verdadeira é dividida em estreito
superior, cavidade pélvica e estreito inferior.
DIAMETROS:
Plano DE LEE
Ponto Zero espinha isquiática
Acima da espinha: - 1 cm; -2 cm
Abaixo da espinha: +1 cm; +2 cm
Plano de HODGE
Plano 4: abaixo da espinha isquiática
Plano 3: na espinha isquiática
Plano 2: meio da pelve
Plano 1: mais acima
ASSINCLITISMO:
Anterior: entra primeiro o parietal anterior; Obliqüidade Naegele sacro; cabeça
no sacro; o parietal anterior é aquele que está para cima.
Posterior: entra primeiro o parietal posterior; obliqüidade de litzmann; cabeça
no púbis
No Assinclitismo anterior a sutura sagital vai para posterior
Apresentação cormica: Feto não faz insinuação não nasce via vaginal
Primiparas: mais comum o assinclitismo posterior
Multíparas: mais comum o assinclitismo anterior
DISTORCIA DE OMBRO: Quando o ombro não sai (ex: feto macrossomico de mãe
diabética) evitar parto vaginal
Para evitar a distorcia de ombro pede-se que alguém faça um esforço em cima da
barriga da mãe.
A mãe diabética deve interromper a gestação na 38º semana, pois o feto está muito
grande .
PERÍODO DE DILATAÇÃO
Diagnóstico do trabalho de parto: difícil de determinar o inicio do TB, baseia-
se na presença de atividade uterina compatível, no achado de modificações
cervicais e na eliminação do tampão mucoso ou rolha de schorolder. È comum
termos duvidas neste diagnostico e necessitarmos de um tempo de
observação. No inicio há contrações que não levam a dilatação (BRAXTON-
HICKS), mas são capazes de ajudar na descida do feto.
Eliminação do tampão mucoso: dado menos fiel; pode coincidir com inicio do
TP ou até antecedê-lo em horas ou dias; possui aspecto de estrias
sanguinolentas.
Internação
Dieta zero (no franco trabalho de parto) ou branda (na observação)
Hidratação venosa (fundamental pois se a paciente entrar em choque
hipovolêmico já tem um acesso venoso pronto. É importante também
administrar soro glicosado para a paciente ficar com glicemia normal.
Higienização e tricotomia
Toque Vaginal
Ausculta Fetal
Realizado com cardiotocografo, estetoscópio de pinard ou
sonnardoppler.
o Dilatação: ()
o ODA:
o Descida:
o OT:
Contração potente:
Contração fraca:
LC: Claro
M: Mecônio
Membrana I: Integra
Re: Rota espontânea
Ri:Rota induzida
Conduta: Cesária.
Controle da contratilidade
No inicio: São 2-3 contrações rítmicas de 30/40 mmHg a cada 10 minutos e
termina com contrações de 50-60 mmHg.
UM (unidades montevidel): Freqüência em 10 mim X Intensidade
2 contrações de 40 mmHg / 10 mim 80 UM
PERIDO EXPULSIVO:
Dilatação cervical completa e atividade uterina são compatíveis (quatro ou +
contrações a cada 10 minutos). A cabeça fetal é empurrada pela contração,
comprime assoalho pélvico, desencadeando o desejo de contrair a massa
abdominal semelhante ao desejo de defecar.
Quando está diagnosticado o trabalho de parto ativo é momento de se levar a
paciente para a sala de parto. Deve-se estimular o esvaziamento vesical.
DEVEMOS:
Colocar a paciente em posição de Laborie-Duncam (colocar a canela no
apoio); realizar assepsia perieal-vaginal; a mesa deve estar em leve proclive
(cabeça mais alta); se indicado episiotomia, devemos realizar a infiltração
anestésica local (mais usado) ou do nervo pudendo com 20 ml de lidocaína.
Episiotomia mediolateral D ou E ou mediana; feito ounão a episiotomia o
obstetra passa a proteger o períneo; passamos então a ordenar a força
materna que deve ser realizada com a glote fechada e durante a contração.
Podemos utilizar fórceps de alivio ou manobra de Kristeller (essa manobra está sendo
contra indicada atualmente e é classificada como uma violência obstétrica, pois pode
levar a ruptura do períneo por uma pressão
muito grande e pode causar a redução da
oxigenação do feto)
Após liberação da cabeça do feto o obstetra faz com que ela gire no sentido inverso.
Abaixa ombro anterior e eleva o ombro posterior; Após o movimento, a primeira atitude
é liberar a via aérea e manter o concepto em nível mais baixo que a mãe.
Clampear o cordão umbilical Depois de verificar as vias aéreas (cerca de 30
segundos a um minuto). São dois clampes um a 5 cm do abdome fetal e outro a 3 cm
do abdome fetal.