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SISTEMA NERVOSO
O organismo é um sistema em interação constante com o meio . Para compreender o seu funcionamento,
teremos que ter em conta quer as interdependencias com o ambiente, quer com os subsistemas que entegra )
sistema nervoso, digestivo, endócrino, respiratório, etc).
O Sistema nervoso está relacionado com a captação, interpretação e resposta a estímulos. Pode ser dividido
em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico.
O sistema nervoso funciona com informaçoes e energia que processa do ambiente o que permite a sua
manutenção e os meios para responder e agir sobre o meio ambiente.
Do meio ambiente o organismo recebe entradas (inputs) que se traduzem em variações que constituem os
estímulos (são fatores que obrigam o nosso organismo a reagir. Exemplo: a luz, o som, o medo, a dor, a sede ou
a fome.). O comportamento é o conjunto de respostas ás estimulações do meio : saídas (outputs).
Neste processo estão envolvidos três tipos de estruturas interdependentes: os mecanismos de recepção,
conexão e de reacção.
Esquematizando :
Unidades básicas do sistema nervoso
O neurônio
O sistema nervoso é composto por um tipo especial de tecido denominado tecido nervoso, o qual possui
como tipos celulares os neurônios e as chamadas células da glia.
Os neurônios são responsáveis pela propagação do impulso nervoso e apresentam como partes básicas o corpo
celular, onde está localizado o núcleo, e dois tipos de prolongamentos, os axônios e os dendritos.
Impulso Nervoso: É o processo que permite a deslocação do influxo nervoso,as mudanças quimicas que
acontecem no interior do neurônio provocam uma carga eletrica, os impulso nervosos circulam a cerca de
300km por hora.
Tipos de Neurônios
Neurônios motores: São responsáveis por conduzir impulsos nervosos para órgãos efetores, como
músculos e glândulas.
Neurônios sensoriais: Recebem estímulos, os quais podem ser provenientes do próprio organismo ou
do meio ambiente.
Interneurônios: Garantem a conexão entre neurônios.
Imagem exemplo – Neurônio
Sinapse
A sinapse é uma região onde há a comunicação entre os neurônios, entre neurônios e músculos e entre
neurônios e glândulas. Na grande maioria das sinapses, a transmissão de informação é possível graças à
presença de neurotransmissores, que são mensageiros químicos. Nesse tipo de sinapse, chamada
de sinapse química, o impulso nervoso (sinal elétrico) de um neurônio pré-sináptico é transformado em
sinal químico, que atua na célula pós-sináptica.
Os impulsos nervosos devem passar de uma célula à outra para que ocorra uma resposta a um determinado
sinal. Para que isso ocorra, é necessária a presença de uma região especializada, que recebe o nome de sinapse.
Um neurônio faz sinapses com diversos outros neurônios. Estima-se que uma única célula nervosa possa fazer
mais de mil sinapses. Geralmente elas ocorrem entre o axônio de um neurônio e o dendrito de outro.
Entretanto, podem ocorrer algumas sinapses menos comuns, tais como axônio com axônio, dendrito com
dendrito e dendrito com corpo celular.
Os axônios apresentam diversas ramificações e, no final delas, são encontradas expansões chamadas de botões
pré-sinápticos. Esse botão está separado da membrana do outro neurônio ou célula muscular através de um
espaço que recebe o nome de fenda sináptica.
Quando um impulso nervoso chega ao botão pré-sináptico, os neurotransmissores são liberados na fenda
sináptica. Eles passam por difusão através da sinapse e atingem o neurônio pós-sináptico, ligando-se a
receptores de membrana. Alguns neurotransmissores exercem a função excitatória em uma sinapse, enquanto
outros podem ter a função de inibir o impulso. A inibição sináptica também pode ocorrer pela diminuição da
liberação de neurotransmissores excitatórios.
Os neurotransmissores são produzidos continuamente pelos botões sinápticos ou, ainda, pelo corpo celular.
Entretanto, uma estimulação frequente e excessiva pode ocasionar o esgotamento dessa substância e,
consequentemente, parar o impulso, funcionando, assim, como um meio de proteção.
Boa leitura