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CONCLUSÃO

CONCLUSÃO
A CONCLUSÃO DE UM TEXTO
Para a elaboração de um texto dissertativo, existe uma forma já consagrada para a organização
desse tipo de texto. Consiste em estruturarmos o material de que dispomos em três momentos
principais: introdução, desenvolvimento e conclusão.
A conclusão é a parte final do texto, um resumo forte e sucinto de tudo aquilo que já foi dito.
Além desse resumo, que retoma e condensa o conteúdo anterior do texto, a conclusão deve expor
claramente uma avaliação final do assunto discutido. Nessa parte, também se podem fazer propostas
de ação (que não devem assumir ares de profecia).

LEMBRE-SE:
O parágrafo final deve retomar todo o texto para concluí-lo. Por isso, antes de escrevê-lo, releia
tudo o que escreveu nos outros parágrafos. A fim de fechar bem o texto, o parágrafo conclusivo
deve retomar o que foi exposto no primeiro.
Se a dissertação for bem planejada, com uma clara delimitação do tema, uma escolha cons-
ciente do ponto de vista a ser defendido e uma argumentação coerente com essa opinião, o texto
conduzirá naturalmente à conclusão.
Esse desfecho também faz parte do planejamento, pois é a confirmação da tese, encerrando
o raciocínio lançado na introdução.

MANEIRAS DE CONCLUIR UMA DISSERTAÇÃO


Existe mais de uma maneira de concluir uma dissertação. A mais comum é a síntese das ideias
apresentadas, para reafirmar o ponto de vista.
Vejamos esse e mais alguns:

SÍNTESE
O autor reapresenta as ideias do texto resumidamente, ou seja, sintetiza os argumentos para
retomar e reafirmar a tese. É comum a presença de um elemento coesivo (assim, portanto, desse
modo).
Como se viu, nenhuma experiência de centralização econômica estatal alcançou o objetivo da
igualdade de oportunidades. As liberdades democráticas devem, portanto, ser parte da sociedade
para garantir o acesso ao mercado de trabalho.

AGREGAÇÃO
O autor encerra o texto com uma ideia mais abrangente, que reúne elementos apresentados
no desenvolvimento. Observe esta variação do exemplo anterior:
Como se viu, nenhuma experiência de centralização econômica estatal alcançou o objetivo da
igualdade de oportunidades. Tampouco os métodos de censura se mostraram eficazes na intenção
de regular o debate público. O totalitarismo é um mal a ser evitado na sociedade. As liberdades indi-
viduais, sejam elas políticas ou de expressão, devem ser sempre protegidas para garantir a justiça.
CONCLUSÃO 3

PROPOSTA
O autor sugere uma ou mais soluções para o problema em discussão.
Como se viu, nenhuma experiência de centralização econômica estatal alcançou o objetivo da
igualdade de oportunidades. Tampouco os métodos de censura se mostraram eficazes na intenção
de regular o debate público. Portanto, a convocação de eleições diretas, o estabelecimento de um
Congresso representativo e o respeito à liberdade de expressão seriam um bom ponto de partida
rumo a uma sociedade mais justa.

SURPRESA
Um elemento inesperado contribui para ilustrar de maneira mais marcante o ponto de vista
defendido. O autor pode recorrer a uma anedota, um trocadilho, uma citação ou uma construção
original que, pelo caráter surpreendente, torna ainda mais forte o apelo do pensamento apresen-
tado como conclusão.
Como se viu, nenhuma experiência de centralização econômica estatal alcançou o objetivo da
igualdade de oportunidades. Tampouco os métodos de censura se mostraram eficazes na intenção
de regular o debate público. Apesar do discurso de igualdade, o totalitarismo estatal concentra o
poder nas mãos de uma minoria. Se quisermos insistir nesse caminho, será melhor adotar para
os humanos a máxima citada por George Orwell em Revolução dos Bichos: “Todos os animais são
iguais, mas uns são mais iguais do que os outros.”

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