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Perfil Empreendedor Publicidade e Propaganda
Perfil Empreendedor Publicidade e Propaganda
BLUMENAU
2007
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BLUMENAU
2007
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AGRADECIMENTOS
1. INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO..............................................................................................................5
1.2 DEFINIÇÃO DO TEMA.....................................................................................................5
1.3 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA...................................................................................6
1.4 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA ..................................................................................8
1.5 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA................................................................8
1.6 HIPOTESES OU PRESSUPOSTOS...................................................................................8
1.7 VARIAVEIS OU DOS FATORES QUALITATIVOS DE ANÁLISE...............................9
1.8 OBJETIVOS........................................................................................................................9
1.8.1 Objetivos Gerais................................................................................................................9
1.8.2 Objetivos Específicos........................................................................................................9
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................... 10
2.1 EMPREENDEDORISMO – O INICIO............................................................................10
2.2 PERFIL DOS EMPREENDEDORES...............................................................................12
2.3 O BACHAREL EM COMUNICAÇÃO SOCIAL DA FURB.........................................16
2.4 O ENSINO DO EMPREENDEDORISMO NO BRASIL.................................................18
2.5 EMPREENDEDORISMO – PLANO DE NEGÓCIOS....................................................21
2.5.1 Estrutura do Plano de Negocio.......................................................................................24
2.6 PUBLICIDADE E PROPAGANDA.................................................................................26
2.6.1 A Propaganda no Brasil...................................................................................................27
2.7 PROPAGANDA DESENVOLVENDO A PEQUENA EMPRESA..................................30
5. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO............................................................................45
REFERENCIAS......................................................................................................................46
APENDICE..............................................................................................................................47
5
1 INTRODUÇÃO
Com o atual cenário econômico em constante aquecimento, percebe-se que empresas da
região de Blumenau (Vale do Itajaí), sejam elas de pequeno, médio ou grande porte, cada vez mais
investem na comunicação para tornar sua empresa conhecida no mercado, ou para manter-se nesse
mercado competitivo e feroz.
Este trabalho busca aprimorar, os conhecimentos absorvidos durante a pesquisa
realizada junto aos egressos de Publicidade e Propaganda da FURB, quanto ao serem
questionados sobre empreendedorismo.
1.1 APRESENTAÇÃO
Neste trabalho foi desenvolvido um roteiro de pesquisa, que tem como plano principal
descobrir as características empreendedoras dos acadêmicos de Publicidade e Propaganda
formados no período de 2004 a 2006 na FURB – Blumenau, e verificar se os mesmos
possuem empresa.
Como solução, as páginas seguintes revelam um potencial que deve ser explorado pela
IES – FURB, para ter-se um numero ainda maior de empreendedores na região,
movimentando assim o nosso setor econômico.
Dolabela (2003, p.45), afirma que a matéria de empreendedorismo deve ser difundida na
comunidade local, para que assim, se crie um processo de desenvolvimento econômico regional, onde
órgãos públicos e universidades são fundamentais nesse processo de desenvolvimento. “[...] também
os promotores e gerenciadores de projetos, estejam eles em órgãos públicos, universidades, ONGs ou
na comunidade em geral, devem adotar uma visão e postura empreendedora.”
Dolabela (2003, p.45) reforça, afirmando que:
O empreendedorismo deve conduzir ao desenvolvimento econômico, gerando e
distribuindo riquezas e benefícios para a sociedade. Por estar constantemente diante
do novo, o empreendedor evolui através de um processo iterativo de tentativa e erro;
avança em virtude das descobertas que faz, as quais podem se referir a uma
infinidade de elementos, como novas oportunidades, novas formas de
comercialização, vendas, tecnologia, gestão etc.
Dalfovo (2000, p.6), afirma que “as empresas que conseguirem adaptar-se, mudar, quebrar
seus paradigmas, usar modernas tendências dos negócios e da tecnologia de informação, serão muito
competitivas, conseguirão atingir suas metas, e o tão esperado Lucro.”
De acordo com Filion (1991), faz-se a pergunta, porque uma disciplina de criação de novas
empresas nas universidades?
Três causas fundamentais. 1- Natureza Humana: pesquisas indicam que o
empreendedor alcança grande auto-realização; 2 – a importância do empreendedor
na economia: “motor” – agente de mudanças; 3 – a estrutura econômica mundial: o
papel da pequena empresa.
Para finalizar, este trabalho é de grande importância, para verificar o perfil empreendedor do
acadêmico no curso de Comunicação Social – Habilitação em Publicidade e Propaganda da
Universidade Regional de Blumenau, analisar por quais dificuldades e motivos o levaram a não abrir o
seu próprio empreendimento, uma vez que possuem a matéria de Empreendedorismo e Gestão
Estratégica Avançada - 30h/a.
8
1.4 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA
Com o aquecimento do mercado da região, a formação de acadêmicos na área de
Comunicação Social cresceu, e a procura das empresas por agencias de comunicação também, porem,
verifica-se que os formandos de Comunicação Social – Habilitação em Publicidade e Propaganda
estão saindo para trabalhar como empregados e não como empregadores, sendo assim, não tendo
como perspectivas a criação e desenvolvimento de novas agencias de comunicação, nicho este que
atualmente encontra-se em expansão, conforme dito anteriormente.
Percebe-se que o mercado de comunicação possui muitos profissionais, porem, esses
mesmos profissionais encontram-se atualmente trabalhando como empregados, sem possuir a
pretensão de abrir qualquer empreendimento na área.
A Instituição de Ensino Superior ( IES ), tem papel fundamental na sociedade para a
formação de indivíduos que alem de aptidões teóricas, possuam também senso critico, que possam
criar e desenvolver idéias e fundamentos próprios, para que assim desenvolvam toda a região, tanto
economicamente como socialmente.
1.8 OBJETIVOS
O objetivo divide-se em geral e específicos.
Os números acima apresentados por Greco são da maior importância, pois 47% dos
empreendedores pesquisados buscam aumentar a renda pessoal, com isso conclui-se que esses
empreendedores na maioria dos casos abrem seus negócios com pouca renda, e sem qualquer
orientação profissional, tendo como único desejo e sonho melhor seus padrões de vida, com isso suas
iniciativas tendem ao insucesso.
Todo empreendedor acredita que os obstáculos a serem superados são apenas degraus
decorrentes de seu crescimento e desenvolvimento, empreendedor é a pessoa que identifica
oportunidades nas mais adversas das situações.
Município de funcionamento:
BLUMENAU
Diurno:55
Vagas Autorizadas:
Noturno: 50
Dados Legais de responsabilidade da Instituição
IES não pertence ao sistema Federal de ensino superior
Dados de Criação/Autorização:
Documento: PARECER CEPE
Nº. Documento: 191
Data de publicação: 27/11/1990
No. Parecer / Despacho:
Data Parecer / Despacho:
Dados de Reconhecimento:
Documento: PORTARIA MINISTERIAL
Nº. Documento: 48
Data de Publicação: 24/01/1996
Período de Validade:
No. Parecer / Despacho:
Data Parecer / Despacho:
Data Final:
Figura 1. Curso de Comunicação Social da FURB
Fonte: MEC – www.mec.gov.br
18
2.4 O ENSINO DO EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
No âmbito da educação, o primeiro curso de que se tem noticia surgiu em 1981 e chamava-
se “Novos Negócios”, uma iniciativa do professor Ronald Degen, que ministrava as aulas na Escola
de Administração de Empresas, da FGV – FUNDACAO GETULIO VARGAS, em São Paulo.
Já em 1984, estendeu-se para graduação, sob a titulação de “Criação de Novos Negócios –
Formação de empreendedores”. Com o sucesso visível da matéria, o ensino de empreendedorismo
estende-se então para cursos de mestrado, doutorado e MBA.
Também em 1984 a USP – UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, deu inicio ao ensino do
empreendedorismo, com a disciplina de “Criação de empresas”, nos cursos de graduação em
administração na faculdade de economia, administração e contabilidade na universidade de São Paulo
( FEA/USP ).
Para Dolabela (2003, p. 57), “Segundo estimativas, em 1999, os vários programas existentes
no Brasil atingiram um publico universitário de cerca de 10 mil alunos. No ritmo em que cresce o
ensino na área, este numero devera triplicar em dois anos”
Embora exista uma percepção comum de que os empreendedores tem menos educação
formal do que a população em geral, essa opinião provou ser mais mito do que realidade. Estudos
descobriram que os empreendedores, como um todo, e as empreendedoras, em particular, tem
escolaridade muito maior do que a população em geral. (Hisrich , 2004 p.36)
Convencional Empreendedor
Outra vantagem do plano de negocio é sua aplicação posterior, ou seja, ele passa a ser um
“termômetro”, onde poderá se ter uma analise detalhada da atual situação do empreendimento, isso se
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aplica também a fase de criação, na famosa fase de “Impulso” (quando a empresa decola), e na fase de
consolidação de todo o empreendimento. Com isso conclui-se que o plano de negocio não é estático,
mas sim, uma constante evolução com o ambiente externo do negocio e com a empresa.
Dolabela (1999b, p.2006), compreende que:
O plano de negócios é uma linguagem. É o planejamento de uma empresa. Ele
mostra todos os detalhes: quem são os empreendedores, qual é o produto/serviço,
quais e quantos são seus clientes, qual é o processo tecnológico de produção e
vendas, qual a estrutura de gerenciamento, quais as projeções financeiras (fluxo de
caixa, receitas, despesas, custos, lucros, etc). Na elaboração do seu plano o
empreendedor poderá descobrir que o empreendimento é irreal, que existem
obstáculos jurídicos ou legais intransponíveis, que os riscos são incontroláveis ou
que a rentabilidade é aleatória ou insuficiente para garantir a sobrevivência do novo
negocio.
Pereira (1995, p.31), afirma que o plano de negocio possui três funções principais:
Avaliar o novo empreendimento do ponto de vista mercadológico, técnico,
financeiro, jurídico e organizacional. Assim, o empreendedor terá uma noção previa
do funcionamento da sua empresa em cada um daqueles aspectos.
[...] Avaliar, retrospectivamente, a evolução do empreendimento ao longo da sua
implantação: para cada um dos aspectos definidos no plano de negocio, o
empreendedor poderá comparar o “previsto” com o “realizado”.
[...] facilitar, ao empreendedor, o obtenção do capital de terceiros quando o seu
capital próprio não é suficiente para cobrir os investimentos iniciais. Neste caso,
tanto ao buscar outro(s) sócio(s) para o empreendimento, como ao conseguir capital
com agentes financeiros ( Bancos, investidores de risco, Fundos de investimento e
outros), o plano de negocio é essencial.
Concluímos que o plano de negocio é essencial para qualquer tipo de empreendimento, pelo
fato de abranger vários aspectos de toda a empreitada.. Com ele o empreendedor poderá verificar as
oportunidades que deram origem ao empreendimento, examina o mercado, possui detalhes técnicos e
financeiros, a possibilidade de analisar dados de setores organizacionais e jurídicos sobre a abertura do
empreendimento, e não menos importante, o empreendedor terá em suas mãos a avaliação da
viabilidade da idéia (negocio).
A região Sul do países, em especial Santa Catarina e Paraná também contribuíram com
grandiosos talentos da comunicação brasileira, entre eles destacam-se os celebres Carlos Cauby
Silveira, mais conhecido como Cauby, que foi formado pela ESPM, e atuou em São Paulo, Curitiba,
Rio Grande do Sul e Porto Alegre, e manteve varias colunas publicitárias em jornais diversificadas do
Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Outro grande nome da publicidade é Walter Linhares, pioneiro do colunismo publicitário em
Santa Catarina, que a partir de 1960 possuía uma coluna intitulada de “Publicidade e Progresso”, nos
Jornais (O Estado – Florianópolis, A Nação – Blumenau e A Noticia – Joinville), em suas colunas
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Walter analisa o mercado de comunicação, campanhas, eventos, sendo assim um ícone na historia da
propaganda em Santa Catarina.
O pequeno anunciante deve encarar a propaganda como um estimulo para as vendas, ela
com certeza vai muito alem da propaganda boca a boca, e com certeza trará mais resultados, desde
que, seja bem elabora, e para pequenos empreendimentos não adianta querer grandes agencias, que
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provavelmente essas grandes agencias não lhe darão a atenção necessária, devido a atenderem grandes
contas.
A pesquisa descritiva é recomendada neste caso para verificar os dados estatísticos de qual a
freqüência, ou relação, entre os formando de Comunicação Social – Habilitação em Publicidade e
Propaganda, com a abertura de novos empreendimentos da área de comunicação social. Descobrir se
existe alguma relação entre a abertura de novas agencias de comunicação na cidade de Blumenau com
o curso de Comunicação Social da Universidade Regional de Blumenau.
Utilização de questionário para pesquisa pessoal, que será encaminhado por e-mail
marketing para todos os acadêmicos formados entre o período de 2004 á 2006 do Curso de
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Comunicação Social – Habilitação em Publicidade e Propaganda da Universidade Regional de
Blumenau.
Sua estrutura terá como base perguntas fechadas, que serão respondidas por e-mail. O tempo
estimado para a resposta de todas as questão não ultrapassara há 8 minutos.
Sexo
M ASC
42
FEM
48%
45
52%
M ASC FEM
Gráfico 1. Sexo
Para dados mais consistentes sobre o perfil dos egressos do curso de Publicidade e
Propaganda da FURB, é de extrema importância descobrirmos a faixa etária dos egressos, para isso,
através do questionário aplicado descobriu-se que 47% dos egressos possui idade entre 20 – 25 anos, e
cerca de 34% entre 26-30 anos, e ainda 18% com idade superior a 31 anos, sendo que apenas 1% não
responderam a pergunta, conforme gráfico 2 .
1%
18%
47% 20-25
26-30
MAIS 31
NDA
34%
36
Gráfico 2. Perfil
Os egressos ainda forma questionados quanto ao ano em que se formaram, e verifica-se que
46% dos egressos se formaram em 2004, seguido por 35% de formandos em 2005, e cerca de 19% em
2006, conforme pode ser analisado no gráfico 3.
19%
2004
46%
2005
2006
35%
Gráfico 3. Egresso
Um dado curioso é que apesar da maioria ser formada no ano de 2004, e de que o mercado
no ramo de Publicidade e Propaganda exigir uma constante atualização dos profissionais, apenas 23%
dos egressos possui alguma Especialização/pós-graduação, conforme verifica-se no gráfico 4.
26%
SIM
NAO
74%
Um dado curioso pelo fato da mística de que todo egresso de Publicidade e Propaganda, ao
sair do curso seguira para a área de criação, afinal, tem-se criado uma cultura de que a peça principal
em uma agencia de comunicação seja o criativo, aquela pessoa que trabalha com criação e que possui
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idéias geniais, e obviamente por se imaginar também que seja a pessoa mais bem remunerada. Porem,
conforme dados da pesquisa realizada com os egressos de comunicação social da FURB, apenas 31%
responderam trabalhar com criação, sendo seguidos logo atrás por 29% que trabalham com
atendimento, e por 14% dos egressos responderam estar trabalhando com marketing, apesar de terem
sua formação em Publicidade e Propaganda, e de apenas 26% deles possuírem especialização, outro
dado interessante é que 6% dos egressos não trabalham com Publicidade e Propaganda. Conforme
apresentado no gráfico 5, detalhado de cada área em que os egressos se encontram.
1% CRIACAO
2%
1%
6% WEB
2%
1%
ATENDIMENTO
2%
1% 31% MKT
1% PLANEJAMNETO
TV
14% EVENTOS
VENDAS
MIDIA
9%
RADIO
REDATOR
29%
EDITORACAO
9%
SIM
NAO
91%
16%
SIM
NAO
84%
2%
9%
MENOS 1 HR
1 HR
MAIS DE 1 HR
89%
SIM
NAO
66%
Do total de 34% dos egressos que afirmaram possuir conhecimento em língua estrangeira, a
língua estrangeira mais falada entre os acadêmicos é o “Inglês” seguida do Espanhol. Apesar do
município de Blumenau ser uma cidade fundada e regida pela cultura alemã, a mesma foi citada
apenas por 2 pessoas, ou seja, por 5%, como verifica-se nos dados do gráfico 10.
5% 5%
INGLES
17%
FRANCES
ESPANHOL
2%
ITALIANO
ALEMAO
71%
Assiduidade
6% 0% 5% comunicacao
11% 11%
pesquisador
criatividade
eloquencia
10%
14% sociabilidade
comprometimento
empatia
13% responsabilidade
7%
organizacao
4% equilibro
11% 8%
relacionamento
Dos 9% que afirmaram possuir empresa, apenas 2% afirmaram possuir sócios em sua
empresa, e outros 98% afirmaram não possuir sócios, como gráfico 12.
2%
SIM
NAO
98%
Os egressos foram questionados também sobre a área de seus clientes, e tem-se as seguintes
respostas: 52% atendem clientes na área do comercio, seguido por 16% na industria, e 15% na área
têxtil, conforme gráfico 13.
42
5% 4%
8%
COMERCIO
TEXTIL
16% INDUSTRIA
52% TRANSPORTE
SINDICATOS
ORGAO PUBLICO
15%
CONHECIMENTO DE
39%
COMO CRIAR SEU
PROPRIO NEGOCIO
53% CONHECIMENTOS DE
COMO MANTER SEU
NEGOCIO
NAO OBTEVE
5% QUALQUER VISAO DE
EMPREENDEDORISMO
3%
Financeira (captação e
busca de recursos).
14%
Elaboração plano de
negocio.
52%
34%
Citação do plano
EMPRETEC, do
SEBRAE como
referencia em ensino de
empreendedorismo.
25%
aumentar faturamento
contratacao de mais
13% 62%
funcionarios
Com este trabalho conclui-se que apesar do curso de comunicação social, habilitação em
Publicidade e Propaganda da FURB o mesmo parece não corresponder às expectativas de seus
acadêmicos, conforme analise dos dados apresentados, onde observa-se claramente que apenas 9%
dos pesquisados possuem empresa, ou seja, apesar da matéria constar na grade curricular do curso, o
mesmo esta focado para a criação de profissionais que visam o emprego formal, ou ainda, visam ser
empregados, e não empregadores.
Porem a pesquisa demonstrou que apesar dos egressos possuírem as características
empreendedoras, como responsabilidade e criatividade em evidencia, os mesmos não abrem empresas
pela falta de conhecimento, como fica explicito na questão 13 do questionário, aonde são questionados
se o curso de graduação contribuiu para a capacitação empreendedora dos egressos, que afirmam
categoricamente com um numero de 53% afirmando que não obtiveram qualquer visão
empreendedora durante a graduação. Outro dado curioso a ser observado na pesquisa é a citação do
programa EMPRETEC, realizado pelo SEBRAE em Santa Catarina, e tido como o programa
referencia em ensino de empreendedorismo no Brasil.
Uma das grandes dificuldades apresentadas pelos egressos do curso foi quando a captação de
recursos financeiros, seja através de instituições financeiras, suas taxas de juros, burocracia entre
outras, alem disso a elaboração do plano de negócios também foi muito citada pelos egressos como
um empecilho na criação de empresas. Com os dados apresentados na pesquisa, conclui-se que o
ensino de empreendedorismo na grade curricular do curso de Publicidade e Propaganda, deve sofrer
algumas modificações, como a intensificação no programa de elaboração de planos de negocio, com a
apresentação de cases de sucesso, e principalmente coma apresentação de cases de fracasso, pois o
mais importante para um acadêmico e futuro empreendedor, não é receber uma formula pronta, de
sucesso, mas sim descobrir aonde uma determinada empresa falhou, por que falhou, e se com seguiu
reverter o caso em questão.
Uma recomendação que se faz necessária é a aplicação de um trabalho futuro com os
egressos de 2006 a 2008, aplicando-se uma nova pesquisa para que se tenha uma nova base de dados
para a verificação da evolução do perfil empreendedor dos egressos do curso de comunicação social –
habilitação em publicidade e Propaganda da FURB.
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REFERÊNCIAS
BRANCO, C. R.; MARTENSEN, L. R.; REIS, F. Historia da propaganda no Brasil. São Paulo :
T.A. QUEIROZ, EDITOR, LTDA, 1990.
DALFOVO, Oscar. Quem tem informação é mais competitivo: o uso da informação pelos
administradores e empreendedores que obtém vantagem competitiva. Blumenau: Acadêmica,
2000.
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa. 14.ed. São Paulo : Cultura Editores Associados, 1999
GRACIOSO, FRANCISCO. Propaganda, Engorda e faz crescer a pequena empresa. São Paulo:
Atlas, 2002.
MARINS, Luiz Almeida. Homo habilis: você como empreendedor. São Paulo: Gente, 2005.
PEREIA, Heitor Jose. Criando seu próprio negocio: como desenvolver o potencial empreendedor.
Brasília : Sebrae, 1995.
SANT’ANNA, ARMANDO. Propaganda, Teoria – Técnica - Pratica. São Paulo: Pioneira, 1998.
1-SEXO
( )Masculino ( )Feminino
2-IDADE
( )20 - 25 ( )26 – 30 ( )+30
4- POSSUI ESPECIALIZACAO?
( )SIM ( )NÃO
QUAL.____________________
( ) MENOS DE 1HR ( ) 1 HR ( ) + 1 HR
( )Têxtil
( )sindicatos
( )transporte
( )comercio
( )industria
( ) órgão públicos
( ) outros______________
________________________________________________________________________
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