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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

Empresa Paulista de Serviços S/A.

Norma Regulamentadora Nº 9

EPS
Empresa Paulista de Serviços SA.
GESTÃO: Março 2018 / Março 2019

Enel / Região Atlântico – ESC. TÉC. Itapajé - CE


Rua José Silva Mota, N° 81, Centro - Itapajé.

Março/2018 SEGURANÇA DO TRABALHO E SAÚDE OCUPACIONAL

PPRA – EMPRESA PAULISTA DE SERVIÇOS


PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Empresa Paulista de Serviços S/A.

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

DADOS DA EMPRESA

1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social: EMPRESA PAULISTA DE SERVIÇOS S/A.
CNPJ: 61.244.034/0001-16
CNAE: 81.29-0 Grau de Risco: 3

2 - ESTABELECIMENTO
Endereço: R: Julio Kuperman, 234 - Centro - Embu - São Paulo.
CEP 06803-047

2.1 - Posto de Trabalho dos Colaboradores:

Empresa: Enel
Endereço: Rua José Silva Mota, N° 81, Centro - Itapajé.

Número de Empregados: 01.

Função: Auxiliar de Serviços Gerais

3- DESCRIÇÃO DO LOCAL

Os locais de trabalho encontram-se instalados em amplo espaço predial construído em alvenaria e


com cobertura forro PVC em telhas cerâmica.

4- ATIVIDADES DA EMPRESA
Distribuição de energia elétrica.

5- PRINCIPAIS SETORES

a) Recepção;
b) Banheiros;
c) Salas administrativas;
d) Corredores;
e) Pátio;
f) Copa;
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Empresa Paulista de Serviços S/A.

6- METODOLOGIA

6.1 - A metodologia utilizada para a implementação do programa foi a partir das avaliações
ambientais da empresa e abordagem setorial.
6.2 - Os dados mencionados nas planilhas referentes ao levantamento ambiental de nível de
pressão sonora realizado em Março de 2018.
6.3 – Instrumento Utilizado para Medição de Nível de Pressão Sonora um Decibelimetro
Modelo: DEC – 460 da Marca Instrutherm.

7- CRONOGRAMA GERAL DO PROGRAMA

8- PLANILHAS DE DADOS

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

I - OBJETIVO

Possibilitar a implantação de um programa que visa à preservação da saúde e da integridade


física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente
controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de
trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
Possibilitar o registro e discussão dos dados constantes do PPRA - Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais de acordo com padrões que busquem a interação da Segurança e Medicina do
Trabalho e a CIPA.

II - INTRODUÇÃO

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
prevenção, da preservação e da proteção dos trabalhadores e traz alguns conceitos novos e pontos
importantes, dos quais destacamos:
Conceitualmente é um programa de Higiene Ocupacional;
É uma atividade permanente;
Deve estar integrado ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO em todas
as etapas;
O documento- base deve estar disponível às autoridades e deve ser apresentado e discutido na
Empresa:
O objetivo final (de longo prazo) é manter todos os agentes ambientais sob controle, com
monitoramento periódico e ações complementares vinculadas ao nível de ação.
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Empresa Paulista de Serviços S/A.

III – LEGISLAÇÃO

O PPRA foi instituído pela Portaria n.º 25 de 29 de dezembro de 1994 , a qual altera a redação da
Norma Regulamentadora n.º 9. As Normas Regulamentadoras foram aprovadas pela Portaria n.º
3.214, de 8 de junho de 1978. Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977.

IV - RESPONSABILIDADES
O PPRA está sob-responsabilidade da Empresa, a qual deverá estabelecer, implementar e
assegurar o cumprimento do programa como atividade permanente.
Contará com a participação dos empregados na implementação e execução do programa, sendo a
sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de
controle.
Como o PPRA será desenvolvido no âmbito do estabelecimento, o Gestor será o responsável
pelo mesmo, e contará com a participação da Gerência de Segurança e Saúde Ocupacional que
serão responsáveis pela elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação técnica do
programa.

V - CONCEITO DO PROCEDIMENTO (DOCUMENTO-BASE)


Consiste num documento, onde constam dados necessários à elaboração e desenvolvimento do
PPRA e PCMSO. Dessa maneira as ocorrências de danos à saúde dos trabalhadores e ao meio
ambiente, estarão ligadas diretamente à abrangência das medidas de prevenção implantadas.
Constitui a base de dados necessários à elaboração e desenvolvimento do PCMSO.
Este documento deverá conter os aspectos estruturais constantes abaixo:
- planejamento anual com estabelecimentos de metas, prioridades e cronograma;
- estratégias e metodologia de ação de desenvolvimento de cada etapa;
- as formas de registro, manutenção e divulgação dos dados;
- periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

VI - REGISTRO DE DADOS
Deverá ser mantido pelo empregador, representado pelo Gestor e pela Segurança do Trabalho,
um registro de dados estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA. Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos.
O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e às autoridades competentes.

VII - DESENVOLVIMENTO DO PPRA


O desenvolvimento do PPRA deverá incluir as seguintes etapas:
a) antecipação e reconhecimento dos riscos;
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
e) monitoramento da exposição aos riscos;
f) registro e divulgação dos dados;
g) balanço anual do programa.
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A - ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS


Esta etapa inclui um levantamento preliminar dos riscos através de:
- visita a campo;
- estudo detalhado do processo operacional ou do projeto de implantação, observando-se os
produtos (matérias primas, aditivos, produto final, etc.), as condições do processo
(temperatura, pressão, manutenção, etc.) e as medidas de controle já implantadas (reavaliar a sua
eficiência);
- estudo bibliográfico e de memorais descritivos do processo;
- identificação dos possíveis riscos.

A antecipação deverá envolver a análise de projeto de novas instalações, métodos ou processos


de trabalho, ou de modificações já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir
medidas de proteção para sua redução ou eliminação.
Nesta etapa devem ser adicionados dados de avaliação ambiental que tenham sido obtidos
anteriormente, tais como: croquis, plantas, projetos ou memoriais descritivos dos processos. Esta
etapa não pressupõe a realização de avaliações ambientais.

B - RECONHECIMENTO DOS RISCOS


Ao realizar-se o reconhecimento de riscos e o registro de dados dentro do PPRA, devem ser
informados no mínimo:
- o risco identificado;
- as fontes/causas existentes nos ambientes de trabalho, e eventuais trajetórias dos agentes até os
expostos;
- atividade, tipo de exposição, tempo de exposição (legislação);
- a existência de efeitos, queixas existentes, indicadores biológicos de exposição ou alterações de
saúde existentes, relacionadas aos agentes;
- a categoria de risco na qual se enquadra a situação, em função das conseqüências (efeitos) e
exposição ao processo operacional;
- as medidas de controle já existentes, suas propostas de alterações e as medidas de controle a
serem implantadas;
- prazo de conclusão.

1 - Avaliação Quantitativa dos Riscos e Priorização das Ações:


1.1 - RISCOS DE DANOS À SAÚDE:
O objetivo é quantificar a existência do agente no ambiente, dimensionando o tipo e tempo de
exposição para priorizar uma ação inicial e/ou subsidiar o equacionamento das medidas de
controle.

1.2 - GRADAÇÃO DA EXPOSIÇÃO:


Após o monitoramento ambiental, os resultados deverão ser interpretados conforme tabela 5, para
que se possa priorizar as ações com relação a implantação ou reavaliação das medidas de
controle existentes ou sugeridas anteriormente.
TABELA - Classificação dos Resultados da Análise Quantitativa
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CATEGORIA SITUAÇÃO REAL


1 Superior ao LE.
2 Próximo ao LE.
3 Inferior ao LE.
4 Superior ao NA.
5 Inferior ao NA.

1.3 - LIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL


Uma vez conhecido o agente prejudicial e avaliado o grau de exposição, é necessário interpretar
os resultados para conhecer o significado da exposição em termos de risco real para a saúde. Na
maioria dos casos, tal interpretação é feita com base em normas e regulamentos adotados, que
utilizam valores conhecidos como limites de exposição.
Os limites até agora oficialmente estabelecidos pelos diferentes países cobrem apenas parte do
agentes químicos existentes. Portanto, o profissional de segurança do trabalho deve também
consultar as fontes de informações existentes no campo da avaliação de risco para a saúde e da
toxicologia.
Os princípios básicos para o estabelecimento de limites de exposição ocupacional são os
seguintes:
- existe uma relação dose - resposta para cada agente ambiental, e, o efeito resultante é, até um
certo ponto (ou seja até uma certa dose), reversível e não prejudicial, além deste ponto (ou seja
aumentando a dose), o efeito poderá ainda ser reversível, apesar de já ter causado algum dano;
doses mais elevadas podem levar a efeitos irreversíveis sobre a saúde causando doenças e até a
morte.

1.3.1 - CONCENTRAÇÃO MÉDIA PONDERADA


Concentração média ponderada em função do tempo (TWA) que é a concentração média ao
longo de um dia de trabalho, por exemplo 8 horas, e para uma semana de trabalho, por exemplo
40 horas.
Estas concentrações são utilizadas quando se avaliam exposições a agentes que causam efeitos
crônicos (com meia vida biológica relativamente longa). Tais limites representam concentrações
a que os trabalhadores podem ser expostos continuamente, por toda a vida, sem efeitos adversos
para a saúde.
1.3.2 - LIMITES DE EXPOSIÇÃO CURTA
É uma concentração média, mas ao longo de um tempo especificado, geralmente 15 minutos.
Tais valores são usados para agentes de ação rápida, com meia - vida biológica curta e que
causam efeitos agudos como irritação, narcose e intoxicação aguda. O tempo para a média deve
ser estabelecido de acordo com a rapidez de ação do agente. Para alguns agentes, 15 minutos e
muito longo, pois pode disfarçar picos inaceitáveis de concentração. Quanto mais rápida a ação
do agente, mais curto é o tempo ao longo do qual se pode fazer a média, até que se tenda para o
valor teto (medição instantânea ou durante menos de 5 minutos). A ACGIH, USA, define o limite
para exposições curtas apresentando em suas tabelas como: “ a concentração máxima a que os
trabalhadores podem ser expostos por um período não ultrapassando 15 minutos, desde que não
haja mais de 4 destas exposições por dia de trabalho, com intervalos de pelo menos 60 minutos”
(evidentemente o limite em termos de média ponderada ao longo do dia de trabalho deve também
ser obedecido.)
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1.3.3 - CONCENTRAÇÃO TETO


É um valor instantâneo de concentração e que não deve ser ultrapassado nunca.
Tais valores são adotados para agentes que atuam de maneira muito rápida no organismo, tais
como irritantes fortes. As avaliações nestes casos devem ser baseadas em medições instantâneas
ou amostras coletadas durante tempo muito curto.
É importante lembrar que os limites de exposição ocupacional não constituem linhas precisas de
demarcação entre o seguro e o perigoso; o bom senso profissional deve sempre ser utilizado na
apreciação de dados obtidos através da avaliação dos riscos. Existem sempre incertezas
associadas, não só ao estabelecimento de tais limites, mas também as avaliações ambientais.
Medidas preventivas devem ser tomadas quando se verifica uma concentração
correspondente ao nível de ação, que é geralmente inferior ao limite de exposição
ocupacional, no caso o estabelecido pela Norma Regulamentadora n.º 9 da Portaria 3214/78
é de 0,5 do Limite de Tolerância.
Deve ser lembrado que os limites de exposição ocupacional nem sempre protegem os
trabalhadores hipersensíveis, e também que valores estabelecidos para um país não
necessariamente sejam válidos para outro, onde vários fatores, por exemplo, duração da semana
de trabalho pode ser diferente.

C - MEDIDAS DE CONTROLE

São medidas que visam eliminar, minimizar ou controlar os riscos levantados.


Deverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes para a eliminação, a minimização e o
controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes
situações:
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
b) constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde;
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excedem os
valores dos limites previstos na NR 15, ou na ausência destes, os valores de limites de exposição
ocupacional adotados pela ACGIH - American Conference of Governmental Industrial
Hygienists, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde
que mais rigorosos do que os critérios técnico -legais estabelecidos;
d) quando, através de controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos
observados na saúde dos trabalhadores e a condição de trabalho a que eles ficam expostos.
OBS.: Devem ser descritas as medidas de controle existentes, incluindo políticas,
procedimentos, orientadores, treinamentos, exames médicos periódicos, etc. Devem também ser
inclusas medidas básicas a serem estudadas ou adotadas imediatamente ou conforme cronograma
proposto em parceria com os responsáveis e com o Gestor.

Citamos abaixo alguns exemplos de medidas de controle:


EPC,
EPI,
Mudança de Processo,
Normas de Segurança,
Treinamento,
Mudança de Procedimento,
Organização do Trabalho.
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D - IMPLANTAÇÃO E MONITORAMENTO
A implantação das medidas de controle propostas deverá ficar a cargo do Gestor, o qual deverá
obedecer prazo de execução e data de conclusão, conforme acordado na planilha de
planejamento de ações (CRONOGRAMA). Esta planilha, assim como as demais deverá integrar
o Documento- Base e estar à disposição da CIPA e das autoridades competentes.
O monitoramento dos riscos levantados deverá ficar a cargo da Segurança do Trabalho.
Os dados obtidos durante o monitoramento realizado nos locais de trabalho devem estar
descritos no Documento- Base, assim como sua metodologia de ação e reconhecimento. Esses
dados ficarão à disposição da Área Médica para compor e embasar o PCMSO.

E - REGISTRO DE DADOS
O registro de dados, como já mencionado anteriormente, deverá estar contido no Documento -
Base, através das planilhas de levantamento, antecipação e reconhecimento de riscos, efetuadas
nos locais de trabalho, obedecendo-se as atividades e funções dos empregados.
O Documento- Base do PPRA do estabelecimento deverá ser arquivado um ano no
Departamento de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional e 19 anos no arquivo morto da
empresa.

F - PROCEDIMENTO (DOCUMENTO BASE) E SUA DIVULGAÇÃO


O Procedimento ficará a disposição de todas as hierarquias envolvidas no Programa, inclusive a
CIPA e as autoridades competentes.
A divulgação dos dados contidos no Procedimento se fará através de treinamentos, encontros
técnicos, SIPAT, informativos, campanhas internas e através dos próprios membros da CIPA.

METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO
Este item deve incluir a descrição da forma operacional que será utilizada nas etapas do PPRA,
como segue:

a) Antecipação e Reconhecimento:
Esta etapa será realizada considerando-se como base do reconhecimento os seguintes
documentos:
 Planilhas de avaliações ambientais já realizadas no estabelecimento;
 Mapa de risco realizado pelas CIPAs;
 Cópia do projeto ou do memorial descritivo da nova atividade a ser implantada;
 Análise das atividades operacionais desempenhadas pela unidade;
 Fichas químicas e de emergência dos produtos utilizados no local de trabalho.

Os agentes aqui observados deverão compor a planilha de levantamento, antecipação e


reconhecimento de riscos ambientais.

b) Estabelecimento de Prioridades e Metas de Avaliação e Controle.

Deverão ser priorizadas, na elaboração do primeiro documento - base os agentes que serão
objeto de avaliação e controle, conforme item 9.3.6.2 da NR-9, as situações abaixo:
 Constatado, na fase de reconhecimento, o risco evidente à saúde e através do exame médico
revisional, não ficar caracterizado o nexo causal entre os danos observados na saúde dos
trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos;
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 Quando através do exame médico revisional, ficar caracterizado danos observados na saúde
dos trabalhadores e não for possível identificar o nexo causal com a situação de trabalho a
que eles ficam expostos;
 Quando na etapa de avaliação não for possível identificar claramente os agentes resultantes
dos processos de trabalho;
 Quando for imprescindível ao profissional de segurança do trabalho a identificação e
caracterização qualitativa do agente.

c) Após a elaboração do documento- base na etapa de controle, deverão ser avaliados, conforme
cronograma preestabelecido pela Segurança do Trabalho, a avaliação quantitativa dos agentes
reconhecidos na planilha, devendo ser reavaliados sempre que ocorrerem alterações nas
características da atividade, do local ou do equipamento. Caso não ocorram alterações, os
agentes devem ser reavaliados pelo menos uma vez ao ano. Nos agentes em que haja necessidade
de contratação de laboratório externo para avaliação quantitativa, deverá ser definido prazo de
reavaliação pela Segurança do Trabalho , Gestor .

d) Metodologia de Avaliação dos Riscos e Caracterização de Exposição:


Descrever a metodologia adotada para avaliação dos riscos e caracterização da exposição
conforme adotado internamente na empresa, ou metodologia descrita conforme o Manual de
Amostragem e Análise da ACGIH, para aqueles agentes particulares.

e) Implantação de Medidas de Controle:


Estabelecer procedimentos técnicos - administrativos para a implantação das medidas de
controle, incluindo os já existentes na empresa.

f) Procedimento de Monitoramento e de acompanhamento das medidas de controle:


Estabelecer procedimentos técnicos - administrativos de acompanhamento e monitoramento do
PPRA, que deverá ter estabelecido os prazos de monitoramento dos agentes reconhecidos, etapas
do cronograma de realização das ações de controle e etapas de avaliação e reavaliação dos
agentes. Deverá estabelecer também, revisão do PPRA e sua atualização conforme item 9.2.1.1,
da NR-9, a qual deverá ser feita pelo menos uma vez a cada ano.

g) Procedimento de Registro de dados:


Os dados coletados através das planilhas de levantamento, antecipação e reconhecimento de
riscos, efetuadas nos locais de trabalho. Sendo que os documentos originários dos levantamentos
deverão integrar pastas anuais do Documento - Base do PPRA do estabelecimento e ser
arquivado por um ano na Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional e 19 anos no arquivo
morto da empresa.

h) Procedimento de divulgação dos dados:


Estabelecer sistema que permita a divulgação dos dados aos empregados.

CRONOGRAMA DO DOCUMENTO BASE

Este item deve incluir:

i) estabelecimento de prioridades para atuação junto ao agente, buscando sua minimização ou


neutralização, de acordo com as categorias de riscos identificadas;
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j) estabelecimento de metas para as etapas de avaliação e de controle dos agentes;

k) estabelecer metas para sub - programas específicos, tais como:


 Educação e treinamento;
 Reciclagem sistêmica;
 Campanhas localizadas;
 Análise de riscos e processos.

l) estabelecer cronograma para realização das medidas de controle dos agentes, em parceria com
o Gestor responsável pelo PPRA.
Os cronogramas podem ser divididos por posto de trabalho ou por função e devem incluir
sempre que possível planejamento orçamentário prevendo aquisições de equipamentos,
materiais, análises laboratoriais, contratação de consultores, etc.

RESULTADOS ATUAIS

A cada reavaliação dos agentes deverá ser gerado um relatório técnico, que deverá ser anexado
ao caderno anual do PPRA, após divulgação aos Gestores , Supervisores, encarregados
diretamente envolvidas no programa.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PPRA

Pelo menos uma vez a cada ano deverá ser realizado um balanço do PPRA do estabelecimento,
com a adequação dos cronogramas, iniciando-se um novo ciclo e encerrando-se o caderno do
PPRA do exercício anterior.

ATRIBUIÇÕES

As atribuições dos responsáveis pelo PPRA estão descritas no item a seguir.

RESUMO DAS ATRIBUIÇÕES DO PPRA

Gestor:
 Proporcionar as condições necessárias para elaboração, implementação, acompanhamento e
avaliação técnica do programa;
 Viabilizar recursos para que sejam atendidas as medidas de controle propostas no
estabelecimento;
 Viabilizar o levantamento e monitoramento dos riscos dentro da sua área;
 Facilitar e promover a divulgação dos dados levantados em todas as fases do programa.

Coordenadores
 Dar subsídios e condições para que a Segurança do Trabalho possa realizar um levantamento
adequado de cada seção / local de trabalho;
 Fornecer dados, plantas, fichas de emergência e históricos dos processos e de manutenção de
todos os produtos, equipamentos e atividades desenvolvidas pelos funcionários da área;
 Exigir e fazer cumprir o uso de equipamentos de proteção individual e coletivo pelos
empregados nos locais de trabalho, com orientação e supervisão da Segurança do Trabalho;
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 Responsabilizar-se pela manutenção das medidas de controle implantadas;


 Requisitar a Recursos Humanos, capacitação adequada dos seus empregados quanto às
situações de riscos levantados;
 Realizar a divulgação dos dados com auxílio da Segurança do Trabalho.

Gerência
 Propor e analisar em conjunto com a Segurança do Trabalho, as medidas de controle
propostas que venham a eliminar, minimizar ou controlar a exposição dos funcionários aos
agentes levantados;
 Implantar as medidas de controle propostas;
 Obedecer e respeitar o prazo proposto para a conclusão e a finalização das medidas de
controle propostas;

Recursos Humanos:
 Proporcionar treinamento adequado aos empregados, quando solicitado pelos Gestores e
Supervisores.

Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional


 Propor e acompanhar o(s) prazo(s) de execução das medidas de controle;
 Acompanhar todas as etapas do programa através de reuniões com os envolvidos com o
PPRA;
 Mediar os dificultadores nos Gestores e Supervisores;

 Relatar os dificultadores não resolvidos ao seu superior imediato;


 Acompanhar a avaliação do cronograma do PPRA com os demais envolvidos;
 Acompanhar o balanço anual do PPRA do estabelecimento realizado pelo menos uma vez ao
ano;
 Acompanhar as reavaliações do PPRA quando houver mudança ou alteração do processo,
das suas características, dos produtos ou de equipamentos utilizados;
 Analisar e propor medidas de controle em comum acordo com o Gestor;
 Acompanhar a implantação das medidas de controle e o seu prazo de conclusão;
 Realizar monitoramento, antecipação, reconhecimento, levantamento e registro dos dados
levantados nos locais de trabalho;
 Realizar as avaliações quantitativas do programa;
 Manter contato com os profissionais da Área Médica para obter dados de doenças
ocupacionais relacionadas com a exposição/execução das atividades;
 Realizar o balanço anual do PPRA em cada estabelecimento, juntamente com o Gestor do
estabelecimento, pelo menos uma vez ao ano;
 Zelar pela guarda e arquivamento do Procedimento (Documento - Base) e dos Laudos no
Estabelecimento, além de enviar uma cópia para a CIPA e outra para o Gestor;

CIPA:
 Acompanhar e sugerir medidas de controle;
 Difundir entre os seus membros e demais empregados, as medidas de controle propostas em
cada local de trabalho;
 Facilitar a divulgação dos dados do programa.
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Encarregados:
 Executar as medidas de controle propostas dentro das suas atribuições, nas áreas de
atividade de supervisão, principalmente entre os seus subordinados;
 Garantir o cumprimento de todas as regras e regulamentações estabelecidas pelo Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais;
 Treinar os novos empregados observando os procedimentos estabelecidos pelo PPRA.

Empregados:

Obedecer corretamente aos procedimentos estabelecidos pelo PPRA.

Ceará, 02 de Março de 2018.

Responsável pela elaboração do PPRA:

______________________________
Jordânia dos Santos Oliveira
Técnica em Segurança do Trabalho.
Registro MTE: 4070/C
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Empresa Paulista de Serviços S/A.

P P R A - PAULISTA
Setores: Recepção, Corredores,
Copa, Banheiros, Pátio.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 01
ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS.
ENDEREÇO: POSTO DE TRABALHO: FASE: FASE: TOTAL FUNC.: 01 DATA:
Rua José Silva Mota, N° 81, Centro - ( ) ANTECIPAÇÃO ( x ) AVALIAÇÃO Março 2018
Itapajé.
Escritório Técnico – No DE FUNC.
Itapajé. ( X ) RECONHECIMENTO ( ) CONTROLE EXPOSTOS: 01
4. MEIOS DE PROPAGAÇÃO NO
1. RISCO 2. AGENTE 3. FONTE GERADORA
AMBIENTE DE TRABALHO
Detergente neutro, Desinfetante, Removedor, Produtos de Limpeza
Ar
Químico Hipoclorito de Sódio, Veja multiuso, cera e Limpeza de banheiros e Escritórios
Contato com a Pele ou a Visão
poeira total. Provenientes da atividade de varrição

Biológico Fungos e Bactérias Limpeza de Banheiros e Escritórios Ar

Físico Ruído Máquinas / Equipamentos Ar

5. FUNÇÃO/CARGO 6. ATIVIDADE/TIPO DE EXPOSIÇÃO 7. POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE 8. DANOS RELATIVOS À SAÚDE


Limpeza de escritórios, copa e Doenças infecto Contagiosas, Queimaduras,
Auxiliar de Serviços Gerais N.A
Banheiros. Irritação da Pele e vias Aéreas.
9. MEDIDAS CONT. EXISTENTES 10. MEDIDAS CONT. PROPOSTAS 11. AVAL. QUANT. Prioridade 12. LIMITE DE TOLERÂNCIA
Utilizar a luva de látex de forma permanente
Audiometria 56 à 62 dB (A) 5 85 dB(A)
para diluir produtos.
Botina de Segurança, Bota de PVC, Luvas de Látex, Ficar atento à postura adequada para realização
Máscara PFF2, óculos de proteção. das atividades.
14. LEVANTAMENTO AMBIENTAL
13. TEMPO/EXP. LEGISLAÇÃO 15. PRAZO DE EXECUÇÃO 16. CONCLUÍDO EM:
(Ruído ).
Jordânia dos Santos Oliveira
8 horas Técnica em Segurança do Trabalho Março/2018
Registro MTE: 4070 /CE

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE/AMBIENTE: Realizar a Limpeza dos Banheiros: recolher os lixos, lavar os vasos sanitários, SEGURANÇA DO TRABALHO E
a pia e as paredes ao redor, lavar e secar o piso. Realizar a limpeza da copa (gelágua, micro-ondas,) salas de reuniões, escritórios, SAÚDE OCUPACIONAL GRUPO
auditório e áreas de circulação (escadas comuns e saídas de emergência). Abastecer os suportes de papel e repor materiais. GTP.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Empresa Paulista de Serviços S/A.

No
P P R A – EPS PAULISTA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
03/2018
PLANEJAMENTO DE AÇÕES
I - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA: EMPRESA PAULISTA DE SERVIÇOS
CNAE: 81.29-0 GRAU DE RISCO: 3

II - ESTABELECIMENTO:
Endereço: Rua: Julio Kupermann – 234 – Centro – Embu – São Paulo – SP.
III - Posto de Trabalho dos Colaboradores: ESCRITORIO TÉCNICO ITAPAJÉ – CE
Endereço: Rua José Silva Mota, N° 81, Centro - Itapajé – Ceará.
N.º. Empregados: 01
ANO 2018

MAR
AÇÕES DO PROGRAMA CONCLUÍDO EM:

AGO

NOV
OUT
ABR

DEZ
MAI
FEV
JAN

JUN

SET
JUL
RESPONSÁVEIS

1- DIVULGAÇÃO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA DO


CONTROLE ATRAVÉS DE TREINAMENTO. X TRABALHO
SEGURANÇA DO
2- BALANÇO ANUAL DO PPRA. X TRABALHO
MEDICINA DO
3- AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DOS AGENTES (PCMSO). X TRABALHO

4- DIVULGAÇÃO DOS DADOS DO PPRA - OBTENÇÃO DOS SEGURANÇA DO


X
RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES. TRABALHO
SEGURANÇA DO
5- AVALIAÇÃO AMBIENTAL DE RUÍDO X TRABALHO
SEGURANÇA DO
6- TREINAMENTO UTILIZAÇÃO DE EPI X TRABALHO
SEGURANÇA DO
7- TREINAMENTO MANUSEIO DE PRODUTOS QUIMICOS X TRABALHO
SEGURANÇA DO
8- TREINAMENTO PROTEÇÃO AUDITIVA X TRABALHO
OBSERVAÇÕES: Março 2018

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