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BRONQUIECTASIA

o Consiste numa alteração anatômica caracterizada pela dilatação irreversível dos brônquios.
o É secundária, ou seja, é consequência de alguma patologia.
o Geralmente é caracterizada por HIPERSECRETIVIDADE
o Na maioria dos casos vem da infância, como no caso do Fábio que possui uma discinenesia ciliar, acumulando
bactérias que geram inflamação/pneumonia constantemente -> o corpo vai criando formas de
remodelamento na tentativa de reparo e acaba levando a uma bronquiectasia.
o Quando ocorre em um área limitada do pulmão pode ser feito o tratamento cirúrgico, mas se for geral é
necessário realizar o transplante de pulmão

PATOGENIA:

CLASSIFICAÇÕES:

CARACTERÍSTICA:

SECA Geralmente atribuídas a infecções passadas (TB),


localizam-se preferencialmente nos lobos superiores e
clinicamente apresentam HEMOPTISE e quase nenhuma
secreção
ÚMIDAS Há supuração brônquica, quadro clínico: tosse,
expectoração purulenta e episódios recorrentes de
hemoptise.

MORFOLOGIA:
Cilíndricas Brônquios uniformemente dilatados
Císticas Brônquios dilatados somente em determinado ponto de seu diâmetro
Varicosas Dilatações que se alternam com segmentos normais

LOCALIZAÇÃO:
Localizadas Tratamento cirúrgico
Difusas Transplante pulmonar

ETIOLOGIA:
Congênita
Adquirida

QUADRO CLÍNICO:

o Tosse produtiva
o Expectoração abundante e mucopurulenta, as vezes
o Hemoptise (principalmente no período matutino)
o Macicez no local da doença
o AP= crepitações e roncos
o Cianose
o Baqueteamento digital
o Cor pumonale

DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO:

o Tomografia computadorizada: Apresenta imagem de “anel de sinete”, significa a perda da proporção entre o diâmetro
do vaso pulmonar e o brônquio e espessamento das paredes brônquicas
o Broncografia: feito antigamente, mesmo mecanismo do cateterismo – causava muita irritação pulmonar.
o Raio x no início pode ser normal, com a progressão apresenta infiltrado inflamatório com espessamento das paredes
brônquicas, imagem em “trilho de trem”
MONITORIZANDO BRONQUIECTASIAS:

- Queda da função pulmonar: Redução do VEF1

- Desnutrição: Queda do IMC

- Inflamação sistêmica: Marcadores como PCR, VHS, IgA

- Qualidade de vida: SGRQ

- Clínica (tosse): Questionário de Leicester

INDENTIFICANDO AS EXACERBAÇÕES

Quando tem mais de 4 dos seguintes critérios:

✔ Alteração na produção do escarro ✔ Alterações na ausculta


✔ Piora da dispneia ✔ Adinamia, letargia, fadiga ou diminuição da
✔ Piora da tosse tolerância aos exercícios
✔ Febre com temperatura maior que 38ºC ✔ Queda da função pulmonar
✔ Aumento dos sibilos ✔ Imagem sugerindo novo processo

TRATAMENTOS:

CLÍNICO:

✔ Antibioticoterapia

✔ Broncodilatadores

✔ Corticoides

CIRURGICO:

✔ Indicado em pacientes com reserva funcional pulmonar

✔ Doença localizada

✔ Sem melhora do quadro clínico e com hemoptises

✔ Cirurgias: lobectomias, pneumectomias


FISIOTERAPÊUTICO:

OBJETIVOS CONDUTAS
- Manutenção permeabilidade das vvaa - Manobras/recursos desobstrutivos
- Estimular o auto-cuidado - Atividade aeróbica + exercícios resistidos periféricos
- Recondicionamento físico/ melhora da funcionalidade

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