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Notas de revisão
Os cães alimentam-se por oportunidade de por isso têm capacidades anatómicas e fisiológicas que permitem a digestão
de vários alimentos.
Os cães possuem os 5 sentidos, sendo predadores os mais apurados são a visão, olfato (o mais apurado) e audição. São
sensíveis a campos magnéticos da terra.
Capacidade de detetar movimento > Ouvem frequências ultrassónicas – O nariz do cão tem 300 milhões de
capacidade de detetar objetos imóveis. agudos e graves. recetores olfativos.
Ótima visão noturna e grande campo de Ouvem a grandes distâncias porque as O órgão vomeronasal ajuda o cão a
visão periférica. orelhas são independentes uma da captar feromonas – substâncias
outra. químicas libertadas por outros
Vêm cor e luminosidade. animais.
Quando sofre de surdez de um lado,
perde capacidade de localizar sons.
Paladar: Tato:
Deteta sabores azedos, amargos, Função: estabelecer e reforçar laços sociais.
salgados e doces.
Vibrissas: órgãos sensoriais no focinho, por cima dos olhos e ao longo do
Órgão de Jacobson – liga cavidade nasal maxilar inferior, detetam correntes de ar, vibrações subtis e servem de
à bocal e permite o cão sentir o cheiro e aviso para a proximidade de obstáculos. São complementares à visão.
o sabor ao mesmo tempo.
1. Neo-natal:
7. Velhice:
Nascença > 2 semanas de vida.
5 > 10 anos.
Não vê nem ouve > imaturidade física e fisiológica.
Perda de audição/visão e patologias típicas de
velhice – doença renal, hepática. Não regula a temperatura corporal. 2. Transicional:
Mobilidade reduzida e dificuldade em lidar com Eliminação estimulada pela mãe. 2 > 3 semanas.
o stress.
Niveis de energia reduzidos e disfunção Comportamentos: dormir e mamar.Abertura de olhos e canal auditivo, início
do processo de imprinting.
cognitiva.
Inicio da locomoção > 1ºs comportamentos
6. Idade adulta: exploratórios.
Contacto visual duro e penetrante – não é amigável, acompanhado de tensão corporal, peso do corpo para a frente e
cauda ereta e parada.
Evitar contacto visual direto – forma de evitar confrontos, comportamento de apaziguamento e sinal de calma.
Olhar de lado – pode ser um aviso e precursor de dentada, tipicamente observada em situações de guarda (se
acompanhado de uma postura corporal tensa). Se o corpo e cauda estiverem relaxados, não é um aviso.
Orelhas levantadas para a frente – sinal de excitação e alerta, pode ser felicidade ou agressividade, dependendo do
olhar e do corpo.
Orelhas para trás, coladas a cabeça – vários significados, apaziguamento, medo, stress ou felicidade.
Boca relaxada – o cão está relaxado, a boca está fechada, sem rugas na pele ou ligeiramente aberta.
Boca tensa – boca fechada e os lábios podem estar puxados para trás, cantos da boca em c: agressividade ofensiva ou
em v: agressividade defensiva, acompanhada de tensão corporal.
Boca aberta, a arfar – calor, cansaço, dor, stress, angustia ou felicidade. O arfar de angústia e stress tende a ser mais
rápido e superficial.
Lamber – forma de cumprimentar, distúrbio obsessivo compulsivo, stress, apaziguamento, resposta a alergia.
Bocejar – depende do contexto e linguagem corporal, pode ser sinal de stress, sono ou contágio.
Vocalizações:
Ladrar – ameaça, alerta, pedido de atenção, perseguição da presa, brincadeira, cumprimento, defesa, angustia.
Para alem de libertarem o odor corporal e feromonas (ao se esfregarem no chão ou raspar as patas), também depositam
odor pelas fezes e urina. As fêmeas sinalizam o estado reprodutivo por secreções vaginais e urina. Os machos marcam
território pela urina.
Comportamentos instintivos:
Predação – em cães domésticos não apresentam muito, mas a característica é naturalmente exibida.
Farejar – comportamento de caça, que permite ao cão recolher informação do meio ambiente e de outros seres.
Comportamentos sociais:
Durante a interação social são formadas respostas emocionais condicionadas, que ditam se o relacionamento se
fortalece ou não. Certos comportamentos são compostos por comportamentos modais e não são sujeitos a
aprendizagem.
As respostas emocionais e antecedentes ambientes são gatilhos para exibição de comportamentos sociais.
Os cães exibem comportamentos sociais para diminuir a distância entre eles e os outros, exibem-nos quando querem
interagir com outro cão, pessoa ou animal, sem medo de ameaça ou ataque.
Comportamentos de apaziguamento – servem para escapar ao conflito, mas nem sempre em função de aumentar a
distância. Dividem-se em: passivo de apaziguamento ou ativo de apaziguamento.
Passivo – deita-se expondo o abdómen, a cauda entre as patas traseiras e orelhas para trás. Pode haver perda
involuntária de urina, o cão evita contacto visual direto até a ameaça desaparecer.
Ativo – relacionados com pedido de interação, evitando o conflito. O cão apaziguador entra no espaço pessoal de
outro, avançando devagar com o corpo baixo, orelhas para trás e cauda a abanar.
Sinais de corte: servem para terminar ou interromper a interação quando existe tensão social. A diferença entre
sinais de corte e calma é – a função dos sinais de calma é acalmar o agressor // a função dos sinais de corte é
simplesmente interromper ou terminar a interação.
Sinais de corte – virar a cabeça, o corpo, afastar-se, deitar-se e começar a farejar o chão.
Avisos, ameaças e ataques – utilizam agressividade para aumentar a distância entre eles e os outros.
Comportamentos ambivalentes e deslocados – nem todos os comportamentos são claros, há cães em conflito
emocional interno que fazem com que haja oscilações entre comportamento de aumento de distância e diminuição.
Outros cães exibem comportamentos ambivalentes – mistura de posturas corporais e vocalizações contraditórias,
quando o cão sente atração e repulsa por um estímulo.
Deslocados – quando o cão apresenta comportamentos fora do contexto, acontecem quando o cão não sabe o
que fazer na situação.