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ChanessaEl

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mpl
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masdeHi
gieneeSegur
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honai
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Segur
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sidadePúnguè

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moi
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2021
ChanessaEl
i
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Anál
isedoní
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mpl
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açãodasnor
masdeHi
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ançano
Tr
abal
honai
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ri
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act
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Est
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cenci
atur
aem Gest
ãodeRecur
sosHumanoscom Habi
l
itaçõesem Hi
gienee
Segur
ançanoTr
abal
ho

Pr
oject
odepesqui
saaserapr
esent
adoà
Facul
dade de Let
ras,Ci
ênci
as Soci
aise
Humani
dades, par
a obt
enção do gr
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académi
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sosHumanoscom Habi
l
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Hi
gieneeSegur
ançanoTr
abal
ho.

Super
visor
:.
Eng.MomadJumaAmade.

Uni
ver
sidadePúnguè

Chi
moi
o

2021
i
i

Í
ndi
ce
CAPI
TULOI
:INTRODUÇÃO 4

1.I
ntr
odução 4

1.
1.Est
rut
uradoTr
abal
ho 4
1.
2.Del
i
mit
açãodot
ema 5
1.
3.Enquadr
ament
odot
ema 5
1.
4.Just
if
icat
iva 6
1.
5.Pr
obl
emat
ização 7
1.
6.Hi
pót
eses 7
1.
6.1.Hi
pót
esepr
imár
ia 7

1.
6.2.Hi
pót
esessecundár
ias 7

1.
7.Obj
ect
ivos 8
1.
7.1.Obj
ect
ivoger
al 8

1.
7.2.Obj
ect
ivoespecí
fi
cos 8

CAPI
TULOI
I:FUNDAMENTAÇÃOTEÓRI
CA 9

2.Hi
gieneeSegur
ançanoTr
abal
ho 9

2.
1.Hi
gienenot
rabal
ho 9
2.
2.Segur
ançanot
rabal
ho 9
2.
3.Equi
pament
osdePr
otecção 10
2.
3.1.Equi
pament
odePr
otecçãoI
ndi
vi
dual
(EPI
) 10

2.
3.2.Equi
pament
osdePr
otecçãoCol
eti
va(
EPC) 11

2.
4.Ri
scosocupaci
onai
s 12
2.
5.Si
stemadegest
ãoem hi
gieneesegur
ançanot
rabal
ho 12
2.
5.1.Benefí
ciosdaimplement
açãodeum Si
stemadeGest
ãoem Saúdee
SegurançanoTr abal
ho 13

2.
6.Aci
dent
esdot
rabal
hoesuaspr
inci
pai
scausas 15
2.
7.Condi
çõesdet
rabal
honasi
ndúst
ri
asdeal
i
ment
os 16
2.
7.1.Condi
çõesAmbi
ent
ais 17

2.
7.1.
1.Ruí
do 17
i
i
i

2.
7.1.
2.I
lumi
nação 18

2.
7.2.Ri
scosocupaci
onai
s 19

2.
7.2.
1.Ri
scosFí
sicos 19

2.
7.2.
2.Ri
scosQuí
micos 19

2.
7.2.
3.Ri
scosBi
ológi
cos 20

2.
7.2.
4.Ri
scosMecâni
cos 20

2.
7.2.
5.Ri
scosEr
gonômi
cos 20

2.
7.3.I
ndúst
ri
asdel
act
icí
nios 21

2.
7.3.
1.Est
rut
uradaI
ndúst
ri
adeLat
icí
nios 22

CAPÍ
TULOI
II
:METODOLOGI
A 24

3.Met
odol
ogi
a 24

3.
1.Mét
odoquant
oàabor
dagem 24
3.
2.Mét
odoquant
oaospr
ocedi
ment
os 25
2.
3.Mét
odoquant
oàt
écni
cadecol
ect
adedados 25
2.
3.1.Técni
cadeobser
vação 25

3.
3.2.Técni
cadeent
rev
ist
a 26

3.
3.4.Pesqui
saquant
oaosobj
ect
ivos 26

3.
4.Resul
tadosesper
ados 26
3.
5.Cr
onogr
amadeact
ivi
dades 28
4.Bi
bli
ogr
afi
a 29
4

CAPI
TULOI
:INTRODUÇÃO

1.I
ntr
odução

Ai
ndúst
ri
adel
act
icí
nios,
demanei
rager
al,
ger
aresí
duos,
tant
osól
i
dosel
í
qui
dos.Os
r
esí
duosl
í
qui
dosdel
ati
cíni
osabr
angem osef
luent
esdaf
abr
icaçãodospr
odut
os,
os
esgot
os sani
tár
ios e as águas pl
uvi
ais capt
adas na r
espect
ivai
ndúst
ri
a.Dos
pr
ocessosedaspr
inci
pai
soper
ações,asquemai
sger
am ef
luent
essãoosde
l
i
mpezaehi
gieni
zação,
comol
avagensdemáqui
nas,
tubul
açõesepi
sos;
descar
tese
descar
gas;v
azament
oseder
ramament
osesor
odol
eit
e,si
stemasder
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ri
ament
o;
ger
ador
esdev
apor
;incor
por
açãoaopr
odut
o;esobr
asdepr
ocessoi
ndust
ri
al.

SegundoMATOS(
2005)
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duai
sdasi
ndúst
ri
asdel
act
icí
niosapr
esent
am
ampl
avar
iaçãodev
azão,dependent
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íodododi
aedot
ipodeact
ivi
dade
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ada.Aquant
if
icaçãodav
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esi
duai
sger
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l
act
icí
niosder
iva,f
undament
alment
e,deumacar
act
eri
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évi
adospr
odut
os
obt
idosedasf
ormasdepr
ocessament
oempr
egadas.

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tant
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dent
if
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stent
es,poi
svaiper
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t
rabal
hador
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em medi
daspr
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rênci
ade
aci
dent
esbem comoael
i
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nimi
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act
oresde
r
isco,
comot
ambém consci
enci
ali
zaroempr
egadorsobr
easuar
esponsabi
l
idadena
di
sposi
çãodemedi
dasedeequi
pament
osdepr
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rol
e,v
isandoà
saúdeesegur
ançaocupaci
onal
deseuscol
abor
ador
es.

Vi
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ant
irasegur
ançadost
rabal
hador
es,est
apesqui
saf
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i
sedoní
vel
dei
mpl
ement
açãodasnor
masdeHi
gieneeSegur
ançanoTr
abal
honai
ndúst
ri
ade
l
act
icí
niosDanMozpar
aquesepossam r
eduzi
rosr
iscosdeaci
dent
esaqueest
es
est
ãoexpost
os,
epr
opormedi
dasdepr
evençãoecont
rol
ecom f
inal
i
dadeder
eduzi
r
aomáxi
moàsuaexposi
çãoaor
iscoeev
itaraci
dent
edet
rabal
ho.

1.
1.Est
rut
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abal
ho

Ot
rabal
hoest
arácompost
oporci
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tul
os,di
str
ibuí
dosdasegui
ntef
orma:No
capí
tul
oI,apr
esent
a-seaI
ntr
odução,aDel
i
mit
ação,Enquadr
ament
odot
ema,a
Just
if
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iva,oPr
obl
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sa,asHi
pót
eses,osObj
ect
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içãoda
ár
eadoest
udo;Nocapí
tul
oII
,encont
ra-
seoRef
erenci
alt
eór
ico,queser
áabase
5

necessár
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udo,concedendoaanál
i
sedosconcei
tosper
ti
nent
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rabal
ho
pr
opost
o;No Capí
tul
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I,a Met
odol
ogi
a;Capí
tul
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esent
a-se a Anál
i
se e
di
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esul
tados;NoCapi
tul
oV,apr
esent
am-
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asConsi
der
açõesf
inai
s.

1.
2.Del
imi
taçãodot
ema

Oest
udor
eal
i
zar
-se-
ánumai
ndúst
ri
adel
act
icí
nios,quesededi
canapr
oduçãode
l
eit
eeseusder
ivadosque,
equepel
anat
urezadesuasact
ivi
dades,
ost
rabal
hador
es
est
ãoexpost
osadi
ver
sosf
act
oresder
iscodeaci
dent
espel
aut
il
iz
açãodeobj
ect
os
per
fur
o-cor
tant
es,pi
soescor
regadi
o,bem comoout
rosf
act
orescomoosder
isco
er
gonômi
cospel
apost
ura,
trabal
hoem pé,
lev
ant
ament
oecar
regament
odecar
gas,
ent
resout
ros.

A pesqui
sa v
isa anal
i
saro ní
velde i
mpl
ement
ação das nor
mas de Hi
giene e
Segur
ançanoTr
abal
honai
ndúst
ri
adel
act
icí
niosDanMoz,l
ocal
i
zadanaCi
dadede
Chi
moi
o.

1.
3.Enquadr
ament
odot
ema

Apesqui
saenquadr
a-senanecessi
dadedeseanal
i
saroní
vel
dei
mpl
ement
açãodas
nor
masdeHi
gieneeSegur
ançanot
rabal
honai
ndúst
ri
adel
act
icí
niosem t
rês
per
spect
ivas:

 Âmbi
tosect
ori
al:

Oest
udoser
ádesenv
olv
idonosect
ori
ndust
ri
al,concr
etament
enai
ndúst
ri
a
del
act
icí
nios,
denomi
nadaDanMoz.

 Âmbi
tosoci
al:

No âmbi
to soci
alest
eest
udo per
mit
ir
áquehaj
amel
hor
iasdehi
gienee
segur
ançanot
rabal
ho,
cri
andobem-
est
arnoscol
abor
ador
esdemodoquese
possam r
eduzi
rà sua exposi
ção aosr
iscosdeaci
dent
ese dedoenças
ocupaci
onai
s ger
ando um bom cl
i
ma or
gani
zaci
onale gar
ant
indo uma
qual
i
dadedev
idadospr
ofi
ssi
onai
s.

 Âmbi
toacadêmi
co:
6

No âmbi
to acadêmi
co,o t
ema é desenv
olv
ido em v
ári
os cur
sos da
Uni
ver
sidadePúnguè,com dest
aquenopr
ogr
amadeLi
cenci
atur
aem Gest
ão
deRecur
sosHumanoscom habi
l
idadeem Hi
gieneeSegur
ançanoTr
abal
ho.

1.
4.Just
if
icat
iva

Amot
ivaçãopar
aquesepr
etendaanal
i
saroní
veldei
mpl
ement
açãodasnor
masde
Hi
gieneeSegur
ançanot
rabal
honai
ndúst
ri
adel
act
icí
niosDanMoznaci
dadede
Chi
moi
o,par
tedaobser
vaçãodapr
esençadeel
evadosní
vei
sdeagent
esder
iscos
aosquai
sost
rabal
hador
esest
ãoexpost
os,bem comopel
aint
ençãodepr
opor
medi
dasdemel
hor
iasaf
im degar
ant
irasaúde,obem-
est
areasegur
ançados
t
rabal
hador
es,
bem comoaument
aroní
vel
desat
isf
açãoedepr
odut
ivi
dadedest
es.

DadosdaOr
gani
zaçãoI
nter
naci
onaldoTr
abal
ho(
OIT)
,rel
atam aocor
rênci
ademai
s
de1,
2mi
l
hãodemor
tesporaci
dent
edet
rabal
honomundo.Sãodoi
str
abal
hador
es
mor
tospormi
nut
o.SegundoaOI
T,aspr
inci
pai
scausasdosaci
dent
essãoas
det
eri
orações das condi
ções de t
rabal
ho causadas pel
a gl
obal
i
zação e pel
a
l
i
ber
ali
zaçãodosmer
cados,
odesr
espei
toaodi
rei
todesegur
ançadot
rabal
hadorea
f
alt
adecumpr
iment
odal
eiour
egul
ament
açãoadequadadesegur
ança.

Écom ai
mpl
ement
açãoef
ect
ivadasnor
masdeHi
gieneeSegur
ançanot
rabal
ho,
quepossi
bil
i
tar
áadi
minui
çãoe/
ouel
i
minaçãoder
egi
stosdeel
evadosnúmer
osde
aci
dent
esocupaci
onai
s,queaOr
gani
zaçãoMundi
aldoTr
abal
hof
azmenção.

Sendoqueost
rabal
hador
esdaDanMozest
ãoex
post
osael
evadosní
vei
sder
iscos,
t
endoem cont
aanat
urezadapr
ópr
iaact
ivi
dade,at
rav
ésdai
nter
açãodot
rabal
ho
manualcom ot
rabal
hodesenv
olv
idopel
asmáqui
nas,
bem comodamanei
racomoé
pr
oduzi
do e conser
vado o l
eit
e e seus der
ivados,é i
mper
ioso que sej
am
i
mpl
ement
adasasmedi
dasdeHi
gieneeSegur
ançanot
rabal
hopar
aasal
vaguar
da
dasuai
ntegr
idadef
ísi
caepsi
col
ógi
ca.Um dospr
inci
pai
sfact
oresder
iscosdeque
os t
rabal
hador
es nest
aindúst
ri
a est
ão expost
os,é o agent
efí
sico,pel
a sua
exposi
çãoat
emper
atur
asel
evadasepel
apr
esençadeequi
pament
osger
ador
esde
f
ont
esdecal
or.Hát
ambém aquest
ãodebai
xast
emper
atur
as,com aexi
stênci
ade
câmar
afr
ia,
dur
ant
eaest
ocagem dospr
odut
osemat
éri
as-
pri
mas.Not
a-set
ambém
apr
esençadef
act
oresder
iscosbi
ológi
cos,
ergonómi
cos,
quí
micosemecâni
cos.
7

Daí
,tor
na-
senecessár
io,
anal
i
saroní
veldei
mpl
ement
açãodasnor
masdeHi
gienee
Segur
ançanot
rabal
honai
ndúst
ri
adel
act
icí
niosDanMoz,demodoquesepossa
consci
enci
ali
zar
,tant
oost
rabal
hador
es,comoosgest
oressobr
eai
mpor
tânci
ade
sepr
ior
izaracçõesbem comoaadopçãodepol
í
ticasmai
scont
undent
espar
aa
pr
evençãodosf
act
oresder
iscosdeaci
dent
esedei
nci
dent
es,demodoquese
possam buscarcompor
tament
ossegur
osv
isandomai
orsegur
ança,
saúde,
conf
ort
o
em bem-
est
ardos t
rabal
hador
es,aument
ando os ní
vei
s de sat
isf
ação e de
pr
odut
ivi
dade.

1.
5.Pr
obl
emat
ização

Tendoobser
vadoquenai
ndúst
ri
adel
ati
cíni
osDanMoz
,est
ãopr
esent
esumasér
ie
der
iscos,t
aiscomof
ísi
cos,quí
micos,bi
ológi
cos,er
gonômi
cosedeaci
dent
es,a
qual
i
dadedoambi
ent
edet
rabal
hoéi
mpr
esci
ndí
vel
,poi
saf
ect
adi
rect
ament
eo
t
rabal
hador t
ant
ofí
sica e psi
col
ogi
cament
e,el
ement
o esse,f
undament
alno
pr
ocessodepr
odução.

Deacor
docom opr
essupost
oaci
ma,
lev
ant
a-seasegui
nteper
gunt
adepar
ti
da:Qual
éai
mpor
tânci
adeanal
i
saroní
veldei
mpl
ement
açãodasnor
masdeHi
gienee
Segur
ançanot
rabal
honai
ndúst
ri
adel
act
icí
nios?

1.
6.Hi
pót
eses

1.
6.1.Hi
pót
esepr
imár
ia

 Aanál
i
sedoní
veldei
mpl
ement
açãodasnor
masdeHi
gieneeSegur
ançano
t
rabal
honai
ndúst
ri
adel
act
icí
nioscausam i
mpact
osposi
ti
vosnaqual
i
dade
dev
idadost
rabal
hador
ese,
porconsegui
ntemel
hor
aaact
uaçãodest
esbem
comoar
elaçãocom osequi
pament
oseol
ocal
det
rabal
ho.

1.
6.2.Hi
pót
esessecundár
ias

 Aanál
i
sedoní
veldei
mpl
ement
açãodasnor
masdeHi
gieneeSegur
ançano
t
rabal
honai
ndúst
ri
adel
act
icí
niosaj
udar
ánaef
ect
ivaçãodemedi
dascom
v
ist
a,sepossí
vel
,ael
i
minação our
edução dosní
vei
sdeexposi
ção dos
t
rabal
hador
esaosr
iscosf
ísi
cos,quí
micos,bi
ológi
cos,er
gonômi
cosede
aci
dent
esdequeest
ãoex
post
os,
gar
ant
indooseubem-
est
ar,
assi
m comono
aument
odapr
odut
ivi
dade.
8

 Anal
i
sarosní
vei
sdei
mpl
ement
açãodehi
gieneesegur
ançanot
rabal
hoé
umaf
ormadeconsci
enci
ali
zarost
rabal
hador
essobr
equecui
dadosdev
em
t
erdi
ant
edosf
act
oresder
iscosor
aobser
vados.

1.
7.Obj
ect
ivos

1.
7.1.Obj
ect
ivoger
al

 Anal
i
saroní
veldei
mpl
ement
açãodasnor
masdeHi
gieneeSegur
ançano
t
rabal
honai
ndúst
ri
adel
act
icí
niosDanMoznaci
dadedeChi o.
moi

1.
7.2.Obj
ect
ivoespecí
fi
cos

 I
dent
if
icarapol
í
ticadesaúdeesegur
ançadot
rabal
hodaempr
esa;

 Anal
i
saro ambi
ent
e de t
rabal
ho da i
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ri
a,at
rav
és da descr
ição do
pr
ocessopr
odut
ivoedosr
iscosocupaci
onai
sexi
stent
es;

 Pr
opormedi
das de pr
evenção de aci
dent
es e de r
edução dos ef
eit
os
pr
ejudi
ciai
spr
ovocadospel
otr
abal
ho.
9

CAPI
TULOI
I:FUNDAMENTAÇÃOTEÓRI
CA

2.Hi
gieneeSegur
ançanoTr
abal
ho

2.
1.Hi
gienenot
rabal
ho

Segundo SOUZA etal


.(2012)
,ahi
gienenot
rabal
hopodeserent
endi
dacomoo
conj
unt
odenor
masepr
ocedi
ment
osv
olt
adospar
aapr
otecçãodai
ntegr
idadef
ísi
ca
ement
aldot
rabal
hador
,pr
ocur
andor
esguar
dá-
lodosr
iscosdesaúder
elaci
onados
com o exer
cíci
o desuasf
unçõesecom o ambi
ent
efí
sico ondeo t
rabal
ho é
execut
ado.Osesf
orçosnest
aár
eabuscam o r
econheci
ment
o,aav
ali
ação eo
cont
rol
edosr
iscosàsaúdedosempr
egados,v
isandoàpr
evençãodasdoenças
ocupaci
onai
s,ousej
a,aquel
asr
elaci
onadasàpr
ofi
ssão.

docom SOUZAetal
Deacor .(2012)
,oescopo,
ouár
eadeabr
angênci
a,dahi
gieneno
t
rabal
hoenv
olv
etr
êsf
unçõesbási
cas:

a)Medi
cina Pr
event
iva -Vi
sa est
abel
ecera pr
evenção e o cont
rol
e das
pr
inci
pai
sdoençasquecost
umam semani
fest
arnapopul
ação,ev
itandoque
osempr
egadosdaor
gani
zaçãosej
am porel
asat
ingi
dos.Osexamesmédi
cos
per
iódi
cossãoum exempl
odest
eti
podeacção.

b)Pr
evenção sani
tár
ia -Est
ávol
tada par
a a pr
eser
vação de condi
ções
adequadas de hi
giene no ambi
ent
e de t
rabal
ho,como combat
endo os
possí
vei
sfocosdecont
ami
nação.Sãoex
empl
osdeacçõesnest
esent
idoo
t
rat
ament
odaágua,
eamanut
ençãodoassei
onasi
nst
alaçõessani
tár
ias.

c)Medi
cinaocupaci
onal-Vi
saàadapt
açãodoempr
egadoàsuaf
unção,ao
10

enquadr
ament
o do t
rabal
hador em car
go adequado às suas apt
idões
f
isi
ológi
caseapr
otecçãocont
rar
iscosr
esul
tant
esdapr
esençadeagent
es
pr
ejudi
ciai
sàsaúde.Comoexempl
odepr
ocedi
ment
osr
elaci
onadosaessa
f
unção,podemos ci
tara r
eal
i
zação de exames médi
cos admi
ssi
onai
se
per
iódi
coseodesenv
olv
iment
odepr
ogr
amasder
eabi
l
itaçãoer
eadapt
ação
f
unci
onal
.

2.
2.Segur
ançanot
rabal
ho

Segundo RODRI
GUES& SANTANA (
2010)
,par
amanut
ençãodeum ambi
ent
ede
t
rabal
hosaudáv
elepr
odut
ivo,éi
mpr
esci
ndí
velaexi
stênci
adeum ambi
ent
ede
t
rabal
ho saudáv
ele pr
odut
ivo,haj
avi
staof
act
o de t
ais quest
ões est
arem
di
rect
ament
eli
gadasàv
alor
izaçãodoel
ement
ohumanocomopr
imor
dialpar
ao
sucessodequal
queror
gani
zação.

a CARDOSO (
Par 2018)
,na act
ual
i
dade,a segur
ança do t
rabal
ho t
em si
do
r
esponsáv
elpormudançaseadapt
açõesnospr
ocessospr
odut
ivosnasi
ndúst
ri
as,

queseper
cebeuqueaocor
rênci
adeaci
dent
eseat
émesmoi
nci
dent
espossuem
i
nfl
uênci
asnegat
ivaspar
aasor
gani
zações,
sej
anoquedi
zrespei
toaaf
ast
ament
os
det
rabal
hador
es,per
dadet
empoedepr
odução,gast
osf
inancei
ros,bem como
desmot
ivaçãodet
rabal
hador
es,
ent
reout
ros.

SegundoVI
EIRA(
2000)
,“asegur
ançadot
rabal
hoéapar
tedaEngenhar
iaquet
rat
a
der
econhecer
,av
ali
are cont
rol
arascondi
ções,act
osef
act
oreshumanosde
i
nsegur
ançanosambi
ent
esdet
rabal
ho,
com oi
ntui
todeev
itaraci
dent
escom danos
mat
eri
aisepr
inci
pal
ment
eàsaúdedot
rabal
hador
”.

docom I
Deacor IDA(
2002)
,asegur
ançadot
rabal
hoéum assunt
oimpor
tant
e,que
nãoi
nter
essaapenasaost
rabal
hador
es,mast
ambém àsoci
edadeem ger
al,poi
s
um t
rabal
hadoraci
dent
ado,al
ém dossof
ri
ment
ospessoai
s,passaar
eceberseus
di
rei
tospr
evi
denci
ári
os,
quesãopagosport
odosost
rabal
hador
eseempr
esas.

aMONTEI
Par RO(
2005)
:“Apr
eser
vaçãodasaúdeedasegur
ançanoambi
ent
ede
t
rabal
hoconst
it
uem umadaspr
inci
pai
sbasespar
aodesenv
olv
iment
oadequadoda
f
orçadet
rabal
ho,sendoi
ndi
spensáv
elquandoseesper
aterum ambi
ent
epr
odut
ivo
edequal
i
dade.Osucessonaobt
ençãodosr
esul
tadosest
áint
imament
erel
aci
onado
com av
alor
izaçãodor
ecur
sohumanodent
rodaempr
esa,comoum dosf
act
ores
11

pr
imor
diai
s”.

2.
3.Equi
pament
osdePr
otecção

2.
3.1.Equi
pament
odePr
otecçãoI
ndi
vi
dual
(EPI
)

Segundo VI
EIRA (
2000)
,“osequi
pament
os de pr
otecção i
ndi
vi
dualsão de uso
i
ndi
vi
dualepessoal
,repr
esent
am um r
ecur
soquandodai
mpossi
bil
i
dadedeum
cont
rol
emai
sef
ect
ivoquel
evar
iaàel
i
minaçãoder
iscosaaci
dent
esdot
rabal
ho”
.

OusodeEPIpr
eci
saest
aradequadoàsact
ivi
dadesr
eal
i
zadaspel
ost
rabal
hador
ese
aosr
iscospr
esent
esnoambi
ent
edet
rabal
hoe,dependendo,podem apr
esent
ar
or
ient
açõescomunsdeut
il
izaçãooupar
ti
cul
ari
dadesem f
unçãodaespeci
fi
cidade
dot
rabal
hodesenv
olv
ido.(
MARTI
NS;
etal
,2013)
.

SegundoVI
EIRA(
2000)
,osEPI

spodem seragr
upadosconf
ormeapar
tedocor
po
quedev
em pr
oteger
:

 Pr
otecçãocont
raqueda,
comoci
ntosdesegur
ança;

 Pr
otecçãopar
acabeça,
comocapacet
es;

 Pr
otecçãov
isual
efaci
al,
comoócul
osemáscar
as;

 Pr
otecçãopar
aosmembr
ossuper
ior
es,comol
uvas,mangas,epunhosde
segur
ança;

 Pr
otecçãopar
amembr
osi
nfer
ior
es,comoper
nei
ras,pol
ainasecal
çadosde
segur
ança;

 Pr
otecçãopar
aot
ronco,
comoav
ent
ais,
blusões,
ecapasdesegur
ança;

 Pr
otecçãoaur
icul
ar,
comopr
otect
oresaur
icul
ares;
e

 Pr
otecçãor
espi
rat
óri
a,comof
il
tr
osemáscar
asr
espi
rat
óri
as.

aCI
Par SZ(
2015)
,ousodosEPI

séumaest
rat
égi
adeacçãopr
event
ivaf
undament
al,
sendoi
ndi
spensáv
elpar
aasegur
ançadost
rabal
hador
es,
poi
svi
sapr
otegerer
eduzi
r
osr
iscosexi
stent
esnoambi
ent
edet
rabal
ho,comot
ambém ameni
zarassequel
as
quev
enham ocor
rernocasodeaci
dent
es,podendoserf
err
ament
asdet
ermi
nant
es
noqueser
efer
easal
varv
idasdost
rabal
hador
es.
12

TOSTES (
2003)di
zque,o EPI
,al
ém depr
otegero t
rabal
hadorcont
raagent
es
ambi
ent
aisi
ner
ent
esaopr
ocesso,dev
esernamedi
dadopossí
velconf
ort
ável
.Ao
empr
egado compet
e ut
il
izaro EPIapenas par
aaf
inal
i
dade a que se dest
ina
r
esponsabi
l
izando-
se por sua guar
da e conser
vação,dev
endo comuni
car ao
empr
egadorqual
queral
ter
ação que o t
orne i
mpr
ópr
io ao uso.E não se dev
e
est
abel
ecert
empomí
nimodev
idapar
aum EPI
,vi
ncul
andosuasubst
it
uiçãoaesse
pr
azot
endoem v
ist
aqueoobj
ect
ivodel
eépr
otegerot
rabal
hadorem casode
aci
dent
es.

2.
3.2.Equi
pament
osdePr
otecçãoCol
eti
va(
EPC)

aVI
Par EIRA(
2000)
,est
esdi
sposi
ti
vosact
uam di
rect
ament
enocont
rol
edasf
ont
es
ger
ador
asdeagent
esagr
essor
esaohomem eaomei
oambi
ent
e,e,
comot
al,
dev
em
serpr
ior
idadedequal
querpr
ofi
ssi
onaldaár
eadesegur
ança,sãoequi
pament
os
par
a pr
otecção em gr
upo e nor
mal
ment
e ex
igem,ant
es de ser
em i
nst
alados,
mudanças em ní
vei
s de pr
oject
os e/
ou pr
ocessos pr
odut
ivos (
máqui
nas e
equi
pament
os)
.Sãot
ambém ut
il
izadospar
aocont
rol
eder
iscosdoambi
ent
eem
ger
al,porexempl
o:exaust
ores,ext
int
oresdei
ncêndi
o,par
edescor
taf
ogo,ent
re
out
ros.

2.
4.Ri
scosocupaci
onai
s

aRODRI
Par GUES & SANTANA (
2010)
,osr
iscosocupaci
onai
socor
rem dev
idoàs
condi
ções pr
ecár
ias do ambi
ent
e ou do pr
ocesso oper
aci
onaldas di
ver
sas
act
ivi
dadespr
ofi
ssi
onai
s,demodoqueascondi
çõesambi
ent
aisdot
rabal
hosão
capazesdeaf
ect
arasaúde,asegur
ançaeobem-
est
ardot
rabal
hadorepodem
causardoençaspr
ofi
ssi
onai
soudot
rabal
ho,
ouocupaci
onai
s.

Osr
iscosocupaci
onai
spodem sercompr
eendi
doscomoumaoumai
scondi
çõesdo
pr
ocessodet
rabal
hocom opot
enci
alnecessár
iopar
acausardanos,
rompendocom
oequi
l
íbr
iof
ísi
co,ment
alesoci
aldost
rabal
hador
es.Noent
ant
o,aex
posi
çãoaos
r
iscosocupaci
onai
snãoest
ánecessar
iament
eassoci
adaàsdoençasocupaci
onai
s
e aos aci
dent
es de t
rabal
ho,poi
sisso depende do t
empo ou da dur
ação da
exposi
ção,daspr
áti
casedoshábi
tosl
abor
ais,assi
m comodasuscept
ibi
l
idade
i
ndi
vi
dual
dot
rabal .(
hador ALMEI
DA,
2012)
.

Osr
iscosocupaci
onai
s,em sua mai
ori
a,são decor
rent
esda pr
ecar
iedade das
13

condi
çõesl
abor
ais.(
SANTOS;
VALOI
S,2011)
.

docom SANTOS&VALOI
Deacor S(2011)
,osr
iscosocupaci
onai
ssãot
odasas
si
tuaçõesdet
rabal
hoquepodem compr
omet
eroequi
l
íbr
iof
ísi
co,ment
alesoci
al
daspessoas,enãosoment
eassi
tuaçõesqueor
igi
nam aci
dent
esedoenças.Os
f
act
ores de r
isco são t
odas as ci
rcunst
ânci
as ou car
act
erí
sti
cas que causam
aument
odapr
obabi
l
idadedeocor
rênci
adeum f
act
ori
ndesej
ado,
sem queor
efer
ido
f
act
ort
enhanecessar
iament
edei
nter
virem suacausal
i
dade.Nest
esent
ido,os
r
iscosocupaci
onai
sincl
uem al
ém dosr
iscosambi
ent
ais,osr
iscoser
gonômi
cose
osr
iscosdeaci
dent
es.

2.
5.Si
stemadegest
ãoem hi
gieneesegur
ançanot
rabal
ho

a JUNI
Par OR (
1995)
,o Si
stemadeSegur
ançaeHi
gienedo Tr
abal
ho podeser
def
ini
do como um conj
unt
o de subsi
stemas compost
os de r
ecur
sos e r
egr
as

nimas que act
uam ent
re sie com out
ros si
stemas,v
isando,at
rav
és do
pl
aneament
oedesenv
olv
iment
odeacções,pr
eveni
rtodosost
iposdeaci
dent
esdo
t
rabal
ho em t
odas as act
ivi
dades de uma empr
esa,de f
orma a sat
isf
azeras
necessi
dadesdapr
ópr
iaor
gani
zaçãoedeseust
rabal
hador
es.

Ai
mpl
ant
açãodeum si
stemadesegur
ançadot
rabal
honãoési
mpl
es,haj
avi
sta
demandar uma t
ransf
ormação na ment
ali
dade de t
odos os ní
vei
s de uma
or
gani
zação,al
ém deexi
giradi
sponi
bil
i
dadedet
odos,i
ncl
usi
veoenv
olv
iment
odos

vei
sger
enci
ais.(
JUNI
OR,
1995)
.

aWELTER(
Par 2014)
,cust
oser
esponsabi
l
idadesoci
al,sãomot
ivospar
ainv
est
ir
nesse t
ipo de gest
ão,assi
m,o aut
orapont
a di
fer
enças ent
re cust
os da não
segur
ança:

 Tr
anspor
teeat
endi
ment
omédi
co;

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odebenef
íci
osei
ndemni
zaçõesaosaci
dent
adosesuasf
amí
l
ias;

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odemul
tadepenal
i
zações;

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atament
o de pendênci
as j
urí
dicas,t
ais como pr
ocessos cr
imi
nai
s por
l
esõescor
por
ais,
indemni
zat
óri
asepr
evi
denci
ári
as;

 Temponãot
rabal
hadopel
oaci
dent
adodur
ant
eoat
endi
ment
oenoper
íodo
14

em quef
icaaf
ast
ado;

 Tempodespendi
dopel
ossuper
visor
es,equi
pesdeSSTemédi
cadur
ant
eo
at
endi
ment
o;

 Bai
xamor
aldost
rabal
hador
es,per
dademot
ivaçãoeconsequent
equedade
pr
odut
ivi
dade;

 Tempodepar
ali
saçãodasact
ivi
dadespel
opoderpúbl
i
coeconsequent
e
pr
ejuí
zoàpr
odução;

 Tempopar
ali
mpezaer
ecuper
açãodaár
eaer
einí
ciodasact
ivi
dades

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visor
espar
ainv
est
igarosaci
dent
es,pr
epar
arr
elat
óri
ose
pr
est
arescl
areci
ment
osàspar
tesi
nter
essadas:
cli
ent
es,
sindi
cat
os,
impr
ensa;

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ecr
utament
oecapaci
taçãodeum nov
ofunci
onár
ionaf
unçãode
um aci
dent
ado,
dur
ant
eseuaf
ast
ament
o.

2.
5.1.Benef
íci
os da i
mpl
ement
ação de um Si
stema de Gest
ão em Saúde e
Segur
ançanoTr
abal
ho

docom OLI
Deacor VEI
RA&ALMEI
DA(
2010)
,apenasocumpr
iment
odal
egi
slação
r
efer
ent
e à saúde e segur
ança do t
rabal
ho não é suf
ici
ent
e par
a er
radi
cara
exi
stênci
adeaci
dent
esdet
rabal
hoeque,porsuav
ez,oest
abel
eci
ment
odeuma
pol
í
tica“
aci
dent
ezer
o”apr
esent
a-secomoum desaf
iopar
aqual
queror
gani
zação,
aomesmot
empoem quesabe-
sequeum maur
egi
sto,noqueser
efer
eàsaúdee
segur
ança,podedani
fi
carr
api
dament
ear
eput
açãodaor
gani
zaçãoem r
elaçãoaos
cl
i
ent
esei
nvest
idor
es.

aOLI
Par VEI
RA & ALMEI
DA(
2010)
,opr
ocessodei
mpl
ant
açãodeum si
stemade
gest
ão agr
ega v
alorà cul
tur
a or
gani
zaci
onal
,poi
s desenv
olv
e compet
ênci
as
r
elaci
onadasaopl
aneament
oeexecuçãodasact
ivi
dades,pr
ior
izaacapaci
dadede
t
rabal
hoem equi
peepr
omov
eaconf
iabi
l
idadedosi
stemapr
odut
ivo.

OLI
VEI
RA&ALMEI
DA(
2010)af
ir
mam queasor
gani
zaçõespodem padr
oni
zarseu
SGSSTpormei
odenor
masedi
rect
ri
zes,
sendoqueamai
sconheci
daeut
il
izadaéa
I
SO45001,aqualpossuiaf
inal
i
dadedeat
enderàsnecessi
dadesdasempr
esasde
t
odoomundocom r
elaçãoaoger
enci
ament
odesuasobr
igaçõesdesegur
ançae
15

saúdeocupaci
onal
.

docom BSI(
Deacor 2018)
,pode-
seci
tarospr
inci
pai
sbenef
íci
osauf
eri
doscom a
i
mpl
ement
açãodeum Si
stemadeSaúdeeSegur
ançanoTr
abal
ho:

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ndi
cesdei
nci
dent
eseaci
dent
es;

 Of
ereci
ment
o de t
écni
cas par
aident
if
icação de pot
enci
ais causas par
a
aci
dent
esdet
rabal
ho;

 Mel
hor
iadaconsci
enci
ali
zaçãodosf
unci
onár
iossobr
eosr
iscos;

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ant
iadequeaempr
esasecompr
omet
aacumpr
irosr
equi
sit
osl
egai
s
apl
i
cáv
eis;

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aqueaempr
esamel
hor
acont
inuament
eseudesempenhodesaúde
esegur
ança;

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ti
fi
ca-
sedequeaempr
esacol
ocaem pr
áti
capr
ocessoscl
arospar
aque
t
odosent
endam esi
gam;

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tor
ament
odedesempenhoapr
imor
adoer
elat
óri
osdeaci
dent
es;

 Mel
horcont
rol
edosr
iscosdesaúdeesegur
ança;

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minui
çãodoscust
osgl
obai
sdeaci
dent
es;

 Di
minui
çãodospr
êmi
osdesegur
os;

 Ní
vei
sapr
imor
adosdeconf
ormi
dadecom al
egi
slaçãodesaúdeesegur
ança;

 Reduçãodapr
obabi
l
idadedemul
tasepr
ocessosj
udi
ciai
s,queporsuav
ez
podem l
evaramenosv
isi
tasdoór
gãof
iscal
i
zador
,pr
opor
cionandobenef
íci
os
f
inancei
ros;

 Mel
hor
areput
ação e sat
i ação dos st
sf akehol
der
s,agr
egando v
alor
es
posi
ti
vospar
aaapr
esent
açãodaor
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zação,
sej
aem r
elaçãoal
i
cit
açõesou
i
nvest
iment
oseopor
tuni
dades;

 Reduçãodoabsent
eísmoemel
hor
iadamor
aldosf
unci
onár
ios,l
evandoao
aument
odapr
odut
ivi
dade;
16

 Mai
orenv
olv
iment
oecompr
omet
iment
odosf
unci
onár
iosedaequi
pede
gest
ão,
resul
tandoem umamel
horcul
tur
adesaúdeesegur
ança;

 Mel
horcomuni
caçãoet
rei
nament
o.

2.
6.Aci
dent
esdot
rabal
hoesuaspr
inci
pai
scausas

SegundoVI
EIRA(
2000)
,vár
iosf
act
orespodem acar
ret
arum aci
dent
edot
rabal
hoe
ger
arumasér
iedepr
obl
emas,como,porexempl
o:sof
ri
ment
ofí
sicoement
aldo
t
rabal
hadoreper
dasmat
eri
aisi
ntensas.

aVI
Par EIRA(
2000)
,Al
gunsf
ator
esr
elaci
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dent
esdot
rabal
hodev
em ser
anal
i
sados,comoact
oinsegur
o,queocor
requandoot
rabal
hadorf
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nado
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viçodef
ormadescui
dadae/
ouer
rada,act
uoudef
ormacont
rár
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masde
segur
ança.Econdi
çõesi
nsegur
as,quesãodef
ici
ênci
ast
écni
casquecol
ocam em
r
iscoai
ntegr
idadef
ísi
cae/
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aldot
rabal
hador
,ocor
rem quandonãosão
dadasaot
rabal
hadorascondi
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ent
edet
rabal
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rect
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das t
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ais,como porexempl
o,máqui
nas despr
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das,i
l
umi
nação
i
nadequada,
for
neci
ment
odef
err
ament
asi
nadequadas,
ent
reout
rosf
act
ores.

Osaci
dent
essãocausadospel
osact
osi
nsegur
osoupel
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çõesi
nadequadas.
Aquel
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ndev
idasoui
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idaspel
osempr
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es,enquant
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ent
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rabal
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e,podendo
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i
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ndi
rect
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rabal
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ent
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rabal
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ent
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osdur
ant
eodesenv
olv
iment
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i DINI
Z,2005)
.

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Par NIZ(
2005)
,apr
evençãodosaci
dent
esdev
eserr
eal
i
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o,el
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iscal
i
zaçãoem
t
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ivi
dades,
sendoosempr
egadost
rei
nadosquant
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ret
o.

MONTEI
RO(
2005)
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A hi
gieneeasegur
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rabal
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êm obj
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eser
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ocupaci
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seapr
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dent
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rabal
ho,
quei
mpossi
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i
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cio
17

nor
maldapr
ofi
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zaçãocomoor
gani
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ect
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ent
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m,uma
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ênci
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mpor
tant
íssi
ma,
atr
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nal
i
zaçõescom sl
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l
ocai
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iment
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cor
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nandoasi
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dadosbási
cos
ouacomuni
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assem aci
dent
eser
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dandoosf
ator
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ivosael
es.

2.
7.Condi
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rabal
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ri
asdeal
iment
os

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SNER(
1987)
,ascondi
çõesdet
rabal
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uenci
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ópr
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rabal
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ári
o,dur
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ornada,hor
ári
o,
al
i
ment
ação,
ser
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coet
ranspor
te.

Segundo SANTANA (
2002)
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i
ment
osédi
fer
ent
edos
demai
spor
quet
rabal
hacom pr
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i
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l
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i
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i
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çõesdeconf
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oesegur
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t
rabal
hador
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asi
ndúst
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i VIALTA;
MORENO;
VALLE,
2008)
.

Segundo RODRI
GUESetal
.(2008)
,ost
rabal
hador
esdasi
ndúst
ri
asdeal
i
ment
os
podem sof
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esf
ísi
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col
ógi
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em act
ivi
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taat
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i
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podem i
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odução,sej
a pel
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dênci
a de
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onai
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nda,
pel
aocor
rênci
adeaci
dent
es.

Os pr
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rabal
ho penosos,bar
ulho,máqui
nas per
igosas e pr
odut
os
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micos,sãof
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ement
eencont
radosem f
ábr
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i
ment
ação.
Submet
idos a est
e quadr
o,os t
rabal
hador
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amo da al
i
ment
ação chegam
i
ncl
usi
veadenomi
narasi
nst
alaçõespr
odut
ivascomo“
li
nha”ou“
gai
ola”
,dev
idoao
18

r
it
modesenf
readodepr
odução,cuj
asmãosebr
açosexecut
am t
aref
asdemodo
r
ít
mico,acompanhadosdeumasi
nfoni
ainf
ernaldobar
ul nas.(
hodasmáqui SATO&
LACAZ,
2000)
.

2.
7.1.Condi
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ent
ais

O ambi
ent
edet
rabal
hoéum conj
unt
odef
act
oresi
nter
dependent
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di
rect
ament
eei
ndi
rect
ament
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i
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esul
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pr
ópr
iot
rabal
ho.Ascondi
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ent
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rabal
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etara
segur
ança,
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est
ardot
rabal
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rabal
ho,
al
ém decont
ri
buí
rem par
aocor
rênci
adeaci
dent
es(
MARCOLI
NO;SI
LVA;MARCON,
2000)
.

SegundoMI
CHEL(
2001)
,oambi
ent
edet
rabal
hodev
epr
opor
cionaràpessoanão
apenassal
ubr
idade,
mast
ambém conf
ort
o.

2.
7.1.
1.Ruí
do

SegundoGRANDJEAN(
1998)
,or
uídoéum som i
ncômodooui
ndesej
ável
,ouai
nda,
quecausasensaçãodedesconf
ort
o.

Or
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efí
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andepar
tenasi
ndúst
ri
as
moder
nas,
apr
esent
ando-
seem gr
andeescal
anai
ndúst
ri
aal
i
ment
íci
a.Suapr
esença
sedáem pr
oldomov
iment
odasmáqui
nasemecani
smosdapr
oduçãoi
ndust
ri
al,
al
ém daquel
esadv
indosdaspr
ópr
iasmat
éri
as-
prmas(
i SATO;
LACAZ,
2000)
.

aTOSTES(
Par 2003)
,al
ém daper
daaudi
ti
va,oexcessoder
uídopodei
nter
fer
irna
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cação v
erbal
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as dest
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ent
es
i
ndust
ri
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dent
esdev
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anacomuni
cação
v
erbal
ent
reosoper
ador
es.

Osef
eit
osdor
uídoul
tr
apassam osi
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ti
vo,
per
cor
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stemaner
vosoe
pr
ovocandodi
stúr
biosneur
opsí
qui
cos,
como:
insôni
a,di
stúr
biosdohumorer
edução
da capaci
dade de coor
denação mot
ora,t
endo como consequênci
as enj
oos,
i
rr
it
abi
l
idade,
reduçãodopoderdeconcent
raçãoef ga.(
adi SANTOSEFI
ALHO,
1997)
.

Asmedi
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rol
edor
uídosãobasi
cament
edet
rêsor
dens:naf
ont
e,nomei
o
e no homem.Pr
ior
it
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ament
e,quando t
ecni
cament
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,a i
nter
venção dev
e
19

ocor
rernaf
ont
e,em segui
danomei
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ânci
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rol
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subst
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aisr
ígi
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es,
ainst
alaçãodesi
stemas
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tecedor
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ãoent
reaspr
ovi
dênci
asquedev
em
sert
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ami
nimi
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ont TOSTES,
2003)
.

Par
a o cont
rol
e do mei
o,dev
e-se ev
itara pr
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i
sol
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ont
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ti
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,dent
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e,est
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dasr
esumem-
seàr
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empodeexposi
çãoeousodeEPI

s,
comoporexempl
o,pr
otect
oresaudi
ti
vos,
pel
osi
ndi
vduos.(
í TOSTES,
2003)
.

2.
7.1.
2.I
lumi
nação

Ai
l
umi
nação exer
ceumaf
ort
einf
luênci
anocompor
tament
o daspessoas.Sua
ut
il
ização adequada ev
ita doenças v
isuai
s,aument
a a ef
ici
ênci
a do t
rabal
ho e
di
minui
onúmer
odeaci es.(
dent TEI
XEI
RA;
CARVALHO;
BISCONTI
NI,
2004)
.

Aboai
l
umi
naçãoér
equer
iment
opar
asat
isf
azerav
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adi
minuiocansaçonos
ol
hoseaf
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ga,
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eit
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os,
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além dal
eit
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l
umi
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,dev
endoseruma
nochão,out
raem equi
pament
os,eai
ndadi
fer
ent
eem super

ciesdet
rabal
ho.
(
SANTANA,
2002)
.

MARCOLI
NO,SI
LVA&MARCON(
2000)
,const
atar
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l
umi
naçõesi
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rabal
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ivi
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itarof
uscament
o,r
efl
exosi
ncômodos,
sombr
asecont
rast
esexcessi
vos.(
RODRI
GUES,
2008)
.
20

2.
7.2.Ri
scosocupaci
onai
s

Segundo RODRI
GUES & SANTANA (
2010)
,os r
iscos ocupaci
onai
s,t
ambém
denomi
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ent
ais,
ocor
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sosambi
ent
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encont
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i
mit
esdet
oler
ânci
a,podem causardanosásaúdedas
pessoas.

Osr
iscosambi
ent
aisqueacomet
em ost
rabal
hador
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ndúst
ri
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i
ment
os
sãoor
iundosdef
act
oresf
ísi
cos,quí
micos,bi
ológi
cos,mecâni
coseer
gonômi
cos.
(
MICHEL,
2001)
.

2.
7.2.
1.Ri
scosFí
sicos

Consi
der
am-
seagent
esf
ísi
cos,asdi
ver
sasf
ormasdeener
giaaquepossam est
ar
expost
os os t
rabal
hador
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ais como r
uído,v
ibr
ações,pr
essões anor
mai
s,
t
emper
atur
asext
remas,
radi
açõesi
oni
zant
es,
radi
açõesnãoi
oni
zant
es,
bem comoo
i
nfr
a-som eoul
tr
a-som.(
BRASI
L,2012)
.

2.
7.2.
2.Ri
scosQuí
micos

Osr
iscosquí
micossãosubst
ânci
as,compost
osoupr
odut
osquepossam penet
rar
noor
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smopel
avi
arespi
rat
óri
a,nasf
ormasdepoei
ras,f
umos,név
oas,nebl
i
nas,
gasesouv
apor
es,ouque,pel
anat
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ivi
dadedeex
posi
ção,possam t
er
cont
act
oouserabsor
vidospel
oor
gani
smoat
rav
ésdapel
eoupori ão.(
ngest BRASI
L,
2012)
.

Hár
iscosgr
avesdei
ntoxi
caçãoequei
madur
asquí
micasdev
idoaoempr
egode
subst
ânci
asr
efr
iger
ant
es como amoní
aco ani
dro,o cl
oret
o de met
il
a e out
ras
subst
ânci
asor
gâni
casquecont
êm cl
oroouf
lúor
.Tai
ssubst
ânci
assãoempr
egadas
em pr
ocessosdecongel
ament
oeem câmar
asf
ri
gor
íf
icas.Par
aot
ranspor
tede
pr
odut
osquenecessi
tam der
efr
iger
ação,éut
il
izadoodi
óxi
dodecar
bonoqueé
menost
óxi
co,mascausaasf
ixi
asei
nal
adoem gr
andesquant
idades.(
SATO &
LACAZ,
2000)
.

Segundo SATO & LACAZ (


2000)
,os pr
odut
os quí
micos est
ão pr
esent
es nas
i
ndúst
ri
as al
i
ment
íci
as,sendo empr
egados como i
nsumos par
a o pr
ocesso de
21

f
abr
icação,
em pr
ocedi
ment
osdehi
gieni
zaçãodosl
ocai
sdet
rabal
ho,
demáqui
nase
equi
pament
ose,ai
nda,podem serdespr
endi
doscomosubpr
odut
odecombi
nação
deout
rassubst
ânci
as.

2.
7.2.
3.Ri
scosBi
ológi
cos

Segundo TOSTES (
2003)
,os r
iscos bi
ológi
cos i
ncl
uem v
ári
as espéci
es de
mi
cror
gani
smos:bact
éri
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asi
tas,pr
otoz
oár
ios e v
írus que est
ão
pr
esent
es em v
ári
os ambi
ent
es de t
rabal
ho e,quando em cont
act
o com o
t
rabal
hador
,poder
ãocausardanosàsaúde.Ospr
inci
pai
sagent
esbi
ológi
cossão:
ani
mai
s mor
tos,v
íscer
as,i
nsect
os,água est
agnada,l
i
xo ur
bano,paci
ent
es
por
tador
esdedoençasi
nfect
ocont
agi
osasemat
eri
aiscont
ami
nados.

Ocont
rol
edasf
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esdet
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ssãodev
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,ini
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ment
e,nascondi
ções
hi
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ent
es de t
rabal
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tár
ios e, aci
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udo, a
consci
ent
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rei
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ormaçãodebonshábi
tossãoi
mpr
esci
ndí
vei
s
par
aev
itaracont nação.(
ami TOSTES,
2003)
.

2.
7.2.
4.Ri
scosMecâni
cos

SegundoMI
CHEL(
2001)
,osr
iscosmecâni
cossãot
ambém chamadosder
iscode
aci
dent
eseenv
olv
em t
odososagent
esdecor
rent
esdesi
tuaçõesadv
ersasnos
ambi
ent
esenospr
ocessosdet
rabal
ho,comocondi
çõesdeconst
rução,i
nst
alação,
máqui
naseequi
pament
ossem pr
otecção,f
err
ament
asdef
eit
uosasef
err
ament
as
i
nadequadas,quepodem causarum aci
dent
epar
ti
cul
ar,associ
ando o gr
au ou
sev
eri
dadedal
esãor
esul
tant
e.

docom VI
Deacor LELA(
2000)
,osser
eshumanossãol
i
mit
adosdopont
odev
ist
a
psí
qui
co,f
ísi
co,e bi
ológi
co,sendo necessár
iosdi
sposi
ti
vosde segur
ança par
a
gar
ant
irque as f
alhas humanas possam ocor
rer
,sem que ger
em l
esões aos
t
rabal
hador
es.Éopr
incí
piodenomi
nadodef
alhasegur
a,ousej
a,umamáqui
na
segur
aéaquel
aapr
ovadeer
rosef
alhashumanas.

2.
7.2.
5.Ri
scosEr
gonômi
cos

Os r
iscos er
gonômi
cos são car
act
eri
zados pel
arel
ação homem/
ambi
ent
e de
t
rabal
hoeapar
ecem em decor
rênci
adepost
urasassumi
dasouesf
orçosex
erci
dos
naexecuçãodasact
ivi
dades.Sãoespéci
esdeagent
eser
gonômi
cos:esf
orçof
ísi
co
22

i
ntenso,l
evant
ament
o et
ranspor
te manualde peso,ex
igênci
a de post
ura
i
nadequada,cont
rol
erí
gido da pr
odut
ivi
dade,i
mposi
ção de r
it
mos excessi
vos,
t
rabal
hosem t
urnosder
evezament
oounot
urno,j
ornadasdet
rabal
hopr
olongadas,
monot
oni
aer
epet
içãodeact
ivi
dadeeout
rassi
tuaçõescausador
asdest
ressf
ísi
co
e/
oupsí
qui
co.Est
esr
iscospodem causar
,porex
empl
o,cansaço,
dor
esmuscul
ares,
f
raquez
as,hi
per
tensãoar
ter
ial
,di
abet
es,doençasner
vosas,aci
dent
esepr
obl
emas
dacol
unav
ert
ebr
al,al
ter
açõesdosono,t
aqui
car
dia,asma,doençasdoapar
elho
di
gest
ivo(
gast
ri
te,úl
cer
a),t
ensão,ansi
edade,medo,e Lesões porEsf
orços
Repet
it
ivos(
LER)(
ZOCCHI
O,2002)
.

aSATO&LACAZ(
Par 2000)
,em i
ndúst
ri
asal
i
ment
íci
as,aLERat
ingepr
inci
pal
ment
e
os t
rabal
hador
es que mont
am embal
agens e r
eal
i
zam o env
asament
o e
empacot
ament
odepr
odut
os,por
ém,cadapr
ocessodef
abr
icaçãodeal
i
ment
os
possui
act
ivi
dadesespecí
fi
casquepodem const
it
uirum r
iscoer
gonômi
co,
causando
porexempl
o,aLER.Ot
rabal
hoem t
urnosal
ter
nados,
visandomaxi
mizarapr
odução
éout
rof
atornegat
ivopar
aost
rabal
hador
esdosect
oral
i
ment
íci
o.

2.
7.3.I
ndúst
ri
asdel
act
icí
nios

SegundoALVES(
2008)
,ai
ndúst
ri
adel
ati
cíni
oséum sect
oragr
o-i
ndust
ri
alque,
pel
a
ópt
ica do pr
ogr
esso t
écni
co e est
rut
urai
ndust
ri
al,compr
eende a j
unção de
di
fer
ent
esact
ivi
dades,pr
ocessandoum úni
coi
nsumobási
coeger
andoumagama
depr
odut
os.Apr
oduçãoi
ndust
ri
aldol
eit
eem escal
aut
il
iz
aumat
ecnol
ogi
aref
inada
queenv
olv
eumasequênci
adet
ransf
ormaçõesr
elat
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esi
mpl
esdamat
éri
a-
pr
ima.

Ol
eit
eéum pr
odut
oper
ecí
vel
,poressar
azãodev
eserconser
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xas
t
emper
atur
asesubmet
idoaum t
rat
ament
otér
micopar
adest
rui
çãodosmi
cro-
or
gani
smos.Obenef
ici
ament
oindust
ri
aldol
eit
econsi
steem t
orná-
lomai
sdur
ávele
mai
ssegur
odopont
odev
ist
ahi
giêni
co,
eapast
eur
izaçãoéomét
odout
il
izadopar
a
i
sso.Ol
eit
eéamat
éri
a-pr
imadof
abr
icodeumasér
iedepr
odut
os,comobebi
da
l
áct
ea,l
eit
efer
ment
ado,coal
hada,quei
j
os,l
eit
eem pó,mant
eiga,cr
emedel
eit
e,
r
equei
j
ão,i
ogur
te,docedel
eit
e,l
eit
econdensado,l
eit
epast
eur
izado (
int
egr
ale
desnat
ado)
,lei
teUHT,r
icot
a,sobr
emesasl
áct
eas,sor
odel
eit
e,sor
odel
eit
eem pó.
ALVES,
( 2008)
.
23

Em uma i
ndúst
ri
a de l
ati
cíni
os é possí
veli
dent
if
icar uma sér
ie de r
iscos
ocupaci
onai
sexi
stent
enoambi
ent
edet
rabal
ho,sendoopr
inci
palr
isco,of
ísi
co,
pel
ost
rabal
hador
esest
arem expost
osat
emper
atur
asel
evadas,pel
apr
esençade
equi
pament
osger
ador
esde f
ont
esde cal
or.Há t
ambém a quest
ão de bai
xas
t
emper
atur
as,
com aexi
stênci
adecâmar
asf
ri
as,
mai
saex
posi
çãodot
rabal
hadoré
porcur
toespaçodet
empo,sendoapenasot
empodeest
ocagem dospr
odut
ose
mat
éri
aspr
imas.Out
ror
iscoquepodeserencont
radonest
eambi
ent
eéor
uído,por
est
aroper
andoequi
pament
os,t
alcomoadesnat
adei
ra.Ri
scosdeaci
dent
espodem
serencont
radoscomoaut
il
izaçãodeobj
ect
osper
fur
ocor
tant
es,
pisoescor
regadi
o,
eent
reout
rosf
act
ores.Al
ém di
sso,
not
a-seaex
ist
ênci
ader
iscoser
gonômi
cos,
tai
s
comopost
urai
ncor
rect
a,t
rabal
hoem pé,l
evant
ament
oecar
regament
odecar
gas.
(
SANTANA,
etal
.2004)
.

2.
7.3.
1.Est
rut
uradaI
ndúst
ri
adeLat
icí
nios

Dent
rodasempr
esasdel
ati
cíni
osexi
stecl
assi
fi
caçãodepr
odut
osesãodi
vi
didos
em l
i
nhaspr
odução:osdaLi
nhaFr
iaeosdaLi
nhaSeca.OsdaLi
nhaFr
ia,assi
m
chamados por necessi
tar
em de r
esf
ri
ament
o e os da Li
nha Seca pornão
necessi
tar
em der
esf
ri o.(
ament SAI
TO,
2007)
.

aSAI
Par TO(
2007)
,of
unci
onament
odaspr
inci
pai
suni
dadesdepr
ocessament
odo
l
eit
e,éassi
m descr
it
o:

a)Recepçãodol
eit
e:est
aet
apaconsi
steem r
eceberol
eit
evi
ndodoscami
ões
t
anquesi
sot
érmi
cos.Ant
esdor
ecebi
ment
odol
eit
e,est
eécol
ect
adopor
mei
odeumaamost
rapar
aav
ali
arsuaapt
idãoaopr
ocessament
opormei
ode
anál
i
sesf
ísi
co-
quí
micas.Apósaapr
ovaçãodol
abor
atór
iool
eit
eébombeado
docompar
ti
ment
odocami
ãoat
éai
ndúst
ri
a;

b)Past
eur
ização/
Padr
oni
zaçãodol
eit
e:Apósapesagem dol
eit
eem bat
eladas,
há o bombeament
o dest
e par
aot
rocadorde cal
orat
é que al
cance a
t
emper
atur
a de 45º
C, quando é desv
iado par
a o equi
pament
o de
padr
oni
zação,
queaj
ust
aot
eordegor
dur
adol
eit
epar
aum v
alordesej
adode
acor
docom opr
ocessament
o.Oexcedent
edegor
dur
adol
eit
eint
egr
alsaina
f
orma de cr
eme,que é apr
ovei
tado par
a mant
eiga,r
equei
j
ão e out
ros
pr
odut
os.Apósapadr
oni
zação,ol
eit
eret
ornaaot
rocadordecal
orpar
aque
24

sej
a aqueci
do at
éat
emper
atur
a de past
eur
ização.Todos os der
ivados
l
áct
eosdev
em sersubmet
idosaopr
ocessodepast
eur
izaçãoepadr
oni
zação;

c)Est
eri
li
zação/
UHT:Opr
ocessament
oUHTconsi
steem el
evarat
emper
atur
a
do l
eit
e a 138º
C porum per
íodo de 3 segundos.Nest
e par
âmet
ro há
dest
rui
ção compl
eta dosmi
cro-
organi
smos,v
iabi
l
izando a est
ocagem do
pr
odut
oem t
emper
atur
aambi
ent
eporum l
ongoper
íodo.Est
epr
ocessoal
ém
deserempr
egadoaol
eit
e,t
ambém éapl
i
cadoaout
rosder
ivadoscomo
Bebi
dasLáct
eas.

Jánaf
abr
icaçãodosder
iv SAI
ados, TO(
2007)
,especi
fi
caassegui
nteset
apas:

a)Lei
teem pó:Apósapast
eur
izaçãoepadr
oni
zação,
olei
teébombeadopar
aa
uni
dadedepr
ocessament
odel
eit
eem pó.Apr
imei
raf
asedopr
ocessoéa
concent
ração,
queconsi
steem r
eti
raraáguadol
eit
eem bai
xapr
essão.Após
aconcent
raçãodol
eit
e,est
eéenv
iadoaopr
ocessodesecagem,
quandoháa
f
ormação do pó.Par
a pr
oduzi
r1 kg de l
eit
e em pó são necessár
ios
apr
oxi
madament
e9l
i
trosdel
eit
ecom 3,
1%degor
dur
a;

b)Pr
oduçãodeDocedeLei
te:O pr
ocessament
odest
epr
odut
oconsi
steem
concent
raro l
eit
e com os i
ngr
edi
ent
es,em equi
pament
o especí
fi
co,at
é
al
cançaropont
ocar
act
erí
sti
codopr
odut
o.Pr
oduçãodeQuei
j
os:Exi
steuma
gr
andev
ari
edadedequei
j
osnai
ndúst
ri
adel
ati
cíni
os.

c)Pr
oduçãodeBebi
dasf
erment
adas:Sãopr
oduzi
dasem t
anquesespecí
fi
cos
def
erment
ação.Nest
epr
ocessoadi
cionam-
seosi
ngr
edi
ent
esecol
oca-
sea
mi
stur
apar
afer
ment
açãoat
éal
cançarascar
act
erí
sti
cast
ípi
casdopr
odut
o,
quenor
mal
ment
esedáem t
ornode4hor
asdef
erment
ação.Depoi
sde
f
erment
ada,
hár
efr
iger
açãodami
stur
aepost
eri
orenv
ase.
25

CAPÍ
TULOI
II
:METODOLOGI
A

3.Met
odol
ogi
a

SegundoDEMO(
1987)
,amet
odol
ogi
aéumapr
eocupaçãoi
nst
rument
al,
quet
rat
ado
cami
nhopar
aaci
ênci
atr
atarar
eal
i
dadet
eór
icaepr
áti
caecent
ra-
se,
ger
alment
e,no
esf
orço de t
ransmi
ti
ruma i
nici
ação aos pr
ocedi
ment
os l
ógi
cos v
olt
ados par
a
quest
õesdacausal
i
dade,dospr
incí
piosf
ormai
sdai
dent
idade,dadeduçãoeda
i
ndução,
daobj
ect
ivi
dade,
etc.

docom ECO(
Deacor 1977)
,aof
azerum t
rabal
hoci
ent
íf
ico,opesqui
sadorest
ará
apr
endendo acol
ocarsuasi
dei
asem or
dem,noi
ntui
to deor
gani
zarosdados
obt
idos.Sendooobj
ect
ivodeum t
rabal
hoci
ent
íf
icoat
enderaum det
ermi
nado
pr
opósi
to pr
é-def
ini
do,o uso deum mét
odo especí
fi
co t
orna-
seessenci
alpar
a
gar
ant
iroal
cancedoquef
oipl
aneado.

Par
aoal
cancedosobj
ect
ivospr
etendi
dosnoest
udoaserdesenv
olv
ido,
ter
-se-
áem
cont
aosegui
ntespassos:

1.Par
aident
if
icarapol
í
ticadesaúdeesegur
ançadot
rabal
hodaempr
esa,f
ar-
se-
áumaent
rev
ist
anãoest
rut
uradaaogest
ordai
ndúst
ri
asobr
eéapol
i
tica
queaor
gani
zaçãoconcebeueoqueaor
gani
zaçãof
azcomomedi
daspar
a
que est
as sej
am ef
ect
ivas e pr
oduzam r
esul
tados pel
as quai
sfor
am
concebi
das.

2.Naanál
i
sedoambi
ent
edet
rabal
hodai
ndúst
ri
a,at
rav
ésdadescr
içãodo
26

pr
ocessopr
odut
ivoedosr
iscosocupaci
onai
sexi
stent
es,
ser
áfei
taat
rav
ésde
obser
vaçãonav
idar
ealcol
hendodadosàmedi
daquev
aiacont
ecendoo
f
enômeno,podendo o aut
orenv
olv
er-
se f
azendo par
te do conj
unt
o dos
el
ement
os.

3.Par
apr
opormedi
dasdepr
evençãodeaci
dent
eseder
eduçãodosef
eit
os
pr
ejudi
ciai
spr
ovocadospel
otr
abal
ho,depoi
squei
dent
if
icarapol
í
ticade
saúdeesegur
ançado t
rabal
ho daempr
esa,bem como t
erobser
vado o
ambi
ent
edet
rabal
hodai
ndúst
ri
a,at
rav
ésdadescr
içãodopr
ocessopr
odut
ivo
edosr
iscosocupaci
onai
sexi
stent
es,
oaut
ordar
áasuasugest
ãocom v
ist
aa
mel
hor
iadaspr
áti
casdehi
gieneesegur
ançanot
rabal
ho,gui
ando-
seat
rav
és
doquedi
ver
sasl
i
ter
atur
asenor
masr
egem sobr
edecomodev
em serf
eit
as
est
aspr
áti
caspar
aasal
vaguar
dadai
ntegr
idadef
ísi
ca-
psi
col
ógi
ca,dasaúde
edobem est
ardost
rabal
hador
es.

3.
1.Mét
odoquant
oàabor
dagem

Apesqui
saquant
oàabor
dagem dopr
obl
emat
eráum car
áct
erqual
i
tat
ivo.

Segundo LEONEL (
2007)
,“o pr
inci
palobj
ect
ivo da pesqui
sa qual
i
tat
iva é o de
conhecerasper
cepçõesdossuj
eit
ospesqui
sadosacer
cadasi
tuação-
probl
ema,
obj
ect
odai
nvest
igação”
.

3.
2.Mét
odoquant
oaospr
ocedi
ment
os

Quant
oaospr
ocedi
ment
osmet
odol
ógi
cossecar
act
eri
zacomoum est
udodecaso.

Segundo LEONEL(
2007)
,noest
udodecaso“
podeserdef
ini
docom um est
udo
exaust
ivo,pr
ofundo e ext
enso de uma ou de poucasuni
dades,empi
ri
cament
e
v
eri
fi
cáv
eis,
demanei
raqueper
mit
aseuconheci
ment
oampl
oedet
alhado”
.

aSI
Par LVA&MENEZES(
2001)
,oest
udodecasoéf
eit
oporum est
udopr
ofundoe
exaust
ivodeum oupoucosobj
ect
osdemanei
raqueseper
mit
aoseuampl
oe
det
alhadoconheci
ment
o.

2.
3.Mét
odoquant
oàt
écni
cadecol
ect
adedados
27

Ast
écni
casdecol
ect
adedadosaser
em ut
il
izadaspar
aodesenv
olv
iment
oda
pesqui
saser
áaobser
vaçãoeent
rev
ist
a.

2.
3.1.Técni
cadeobser
vação

Aobser
vaçãoéconsi
der
adaumacol
ect
adedadospar
aseconsegui
rinf
ormações
sobdet
ermi
nadosaspect
osdar
eal
i
dade.El
aaj
udaopesqui
sadora“
ident
if
icare
obt
erpr
ovas a r
espei
to de obj
ect
ivos sobr
e os quai
s os i
ndi

duos não t
êm
consci
ênci
a,masqueor
ient
am seucompor
tament
o”,obr
igandoopesqui
sadorat
er
um cont
act
omai
sdi
rect
ocom ar dade.(
eal
i MARCONI&LAKATOS,
1996)
.

docom MARCONI& LAKATOS (


Deacor 1996)e SELLTI
Z etal
.(1965)
,pode-
se
concl
uirquea t
écni
ca deobser
vação t
em di
ver
sasmodal
i
dades,apl
i
cáv
eisde
acor
docom asci
rcunst
ânci
as.

a)Técni
casquant
oosmei
osut
il
izados

Quant
oaosmei
osut
il
izadosser
áaobser
vaçãoassi
stemát
ica.

A obser
vação assi
stemát
ica éo mei
o em quepesqui
sadorpr
ocur
arecol
here
r
egi
str
arosf
act
osdar
eal
i
dadesem aut
il
izaçãodemei
ost
écni
cosespeci
ais,
ousej
a,
sem pl
aneament
ooucont
rol
e.O quecar
act
eri
zaaobser
vaçãoassi
stemát
icaéo
f
act
odeoconheci
ment
oserobt
idopormei
odeumaexper
iênci
acasual
,sem quese
t
enhapl
aneadoquai
svar
iáv
eisser
iam i
mpor
tant
espar
aapesqui
saequai
smei
os
dev
eri
am serut
il
izadospar
a est
udá-
la.Ger
alment
e,esse t
ipo de obser
vação é
empr
egadoem est
udosexpl
orat
óri
ossobr sado.(
eocampoaserpesqui MARCONI&
LAKATOS,
1996)
.

b)Técni
casquant
oàpar
ti
cipaçãodoobser
vador

Quant
oàpar
ti
cipaçãodoobser
vadorser
áobser
vaçãopar
ti
cipant
e.

aMARCONI&LAKATOS(
Par 1996)
,naobser
vaçãopar
ti
cipant
e,oobser
vadorenv
olv
e
-
secom ogr
upo,t
ransf
ormando-
seem um dosseusmembr
os.El
epassaaf
azer
par
tedoobj
ect
odepesqui
sa.

c)Técni
casquant
oaonúmer
odeobser
vações

Quant
oaonúmer
odeobser
vaçõesapesqui
saser
áindi
vi
dual
.
28

Aobser
vaçãoi
ndi
vi
dualéumat
écni
car
eal
i
zadaporum úni
copesqui
sador
,demodo
quesuaper
sonal
i
dadesepr
oject
enoobser
vado.Éum t
ipodeobser
vaçãor
eal
i
zado
em pesqui
sascom oobj
ect
ivodaobt
ençãodet
ít
ul cos.(
osacadêmi MARCONI&
LAKATOS,
1996)
.

d)Técni
casquant
oaol
ugarondeser
eal
iza

Quant
oaol
ugarondeser
eal
i
za,
ser
áaobser
vaçãonav
idar
eal
.

A obser
vaçãonav
idar
ealéaobser
vaçãodar
eal
i
dade,col
hendo-
seosdadosà
medi
daquev
aiacont
ecendoof
enômeno,demodonat
ur .(
al MARCONI&LAKATOS,
1996)
.

3.
3.2.Técni
cadeent
rev
ist
a

Par
aar
eal
i
zação da pesqui
sa,a t
écni
ca a serut
il
izada ser
á a ent
rev
ist
a não
est
rut
urada.

Na ent
rev
ist
a não est
rut
urada,o ent
rev
ist
ador não possui
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3.
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3.
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3.
5.Cr
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