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O termo metaverso remete a uma nova camada capaz de integrar o mundo real ao digital, por
meio de tecnologias como realidade virtual ou aumentada, podendo também utilizar
hologramas. Assim, em um jogo, por exemplo, o usuário tem experiências mais reais, o que
aumenta sua motivação e engajamento.
O termo (e conceito) do metaverso já havia sido utilizado antes, em algumas obras de ficção,
tais como o livro de ficção científica “Snow Crash”, publicado em 1992, que mostra a vida de
uma pessoa comum, um entregador de pizza que assume no metaverso a identidade de um
samurai.
Também surgiram projetos de games, como o Second Life, de 2003, que simula um ambiente
de vida real. No entanto, embora o jogo tenha atraído milhares de gamers, não conseguiu criar
uma economia digital. Depois dele, surgiram outros jogos, como Roblox, Fortnite e Minecraft,
com várias características que podem viabilizar a rentabilidade – no Fortnite, por exemplo, a
cantora norte-americana Ariana Grande realizou um show disponível apenas para os usuários.
Além do Facebook, outras organizações, como Nvidia, por exemplo, anunciaram investimentos
na área. Em agosto de 2021, o NVIDIA Omniverse, uma plataforma colaborativa de simulação,
se tornou disponível online. Nela, designers, artistas e outros profissionais podem trabalhar
juntos na construção de metaversos.
A Microsoft, por sua vez, criou o Mesh, uma plataforma que permite a realização de reuniões
com hologramas. Também criou avatares 3D para o Teams, sua ferramenta de comunicação.
Até mesmo o Banco do Brasil aderiu à tendência, no final de 2021, incluindo uma experiência
virtual dentro do servidor do game GTA, que permite que o gamer abra uma conta bancária
para seu personagem.
Mas assim como o metaverso, utopia futurista que busca unir o real e o virtual, a Web 3.0
ainda está construção.
Talvez naquela época ainda fosse quase inconcebível criar uma Internet diferente, como os
céticos disseram para Markoff. No entanto, com o surgimento e a evolução de novas
tecnologias, o cenário mudou. Em 2014, o cientista da computação Gavin Wood, cofundador
do Ethereum (ETH) e um dos criadores da Polkadot (DOT), deu sua contribuição para o
desenho do novo capítulo da rede mundial de computadores.
“A Web 3.0″, disse ele, “é uma reimaginação dos tipos de coisas para as quais já usamos na
web, mas com um modelo fundamentalmente diferente para as interações entre as partes.
Informações que assumimos como públicas, nós publicamos. Informações que supomos serem
acordadas, colocamos em um livro-razão distribuído (sistema descentralizado de
compartilhamento de dados). Informações que assumimos serem privadas, mantemos em
segredo e nunca revelamos.”
C.E.Santa Teresa
São Luís,10/de junho de 2022
Trabalho
De
Sociologia