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O que é metaverso?

O termo metaverso remete a uma nova camada capaz de integrar o mundo real ao digital, por
meio de tecnologias como realidade virtual ou aumentada, podendo também utilizar
hologramas. Assim, em um jogo, por exemplo, o usuário tem experiências mais reais, o que
aumenta sua motivação e engajamento.

Em outras áreas, como na educação, o metaverso permite simulações de ambientes ou


laboratórios, permitindo que o aluno tenha vivências reais de sua experiência. Em e-
commerces, a ideia é melhorar a experiência dos clientes, que podem experimentar roupas,
acessórios ou equipamentos de forma virtual e totalmente remota.

Como surgiu o conceito de metaverso?

O termo (e conceito) do metaverso já havia sido utilizado antes, em algumas obras de ficção,
tais como o livro de ficção científica “Snow Crash”, publicado em 1992, que mostra a vida de
uma pessoa comum, um entregador de pizza que assume no metaverso a identidade de um
samurai.

Também surgiram projetos de games, como o Second Life, de 2003, que simula um ambiente
de vida real. No entanto, embora o jogo tenha atraído milhares de gamers, não conseguiu criar
uma economia digital. Depois dele, surgiram outros jogos, como Roblox, Fortnite e Minecraft,
com várias características que podem viabilizar a rentabilidade – no Fortnite, por exemplo, a
cantora norte-americana Ariana Grande realizou um show disponível apenas para os usuários.

No entanto, o conceito ganhou força e visibilidade com o novo posicionamento e mudança de


nome do Facebook, que agora (desde outrubro de 2021) é Meta. A rede social, que investiu
US$ 50 milhões neste novo segmento, informa que planeja testar universos digitais nos
próximos dois anos e desenvolver aplicações de multiverso entre 2031 e 2036.

Quais empresas apostam no metaverso?

Além do Facebook, outras organizações, como Nvidia, por exemplo, anunciaram investimentos
na área. Em agosto de 2021, o NVIDIA Omniverse, uma plataforma colaborativa de simulação,
se tornou disponível online. Nela, designers, artistas e outros profissionais podem trabalhar
juntos na construção de metaversos.

A Microsoft, por sua vez, criou o Mesh, uma plataforma que permite a realização de reuniões
com hologramas. Também criou avatares 3D para o Teams, sua ferramenta de comunicação.

Já a Nike criou a Nikeland, uma plataforma dentro do game Roblox. Em dezembro, a


multinacional americana adquiriu uma startup especializada em NFTs de moda.

Até mesmo o Banco do Brasil aderiu à tendência, no final de 2021, incluindo uma experiência
virtual dentro do servidor do game GTA, que permite que o gamer abra uma conta bancária
para seu personagem.

Como investir no metaverso?

Existem várias oportunidades para investir neste novo mercado. Confira:


terrenos virtuais que, como já citamos, podem ser valorizados por meio de aluguel ou venda. É
possível construir um imóvel na área virtual e capitatizá-lo de diversas maneiras, à semelhança
do mundo físico;
comprando tokens dos principais games relacionados ao metaverso, que ganham valor
conforme o projeto desperta interesse entre seus usuários;
investindo em tokens diversos do metaverso – vale lembrar que roupas, objetos, veículos,
objetos colecionáveis, obras de arte, entre outros, podem ser tokenizados;
investindo em ações de empresas que apostam em soluções e funcionalidades do metaverso,
tais como as do Facebook/Meta;
por meio de fundos de ETF dedicados a este fim, como o Roundhill Ball Metaverse ETF, que foi
lançado recentemente, em junho de 2021, indexado pelo Ball Metaverse.

O que é Web 3.0?


A Web 3.0 se refere a uma nova era da Internet: mais descentralizada, menos dependente de
big techs e capaz de dar aos usuários o controle sobre seus próprios dados. Na prática, é uma
web com código aberto; sem tantos ou nenhum intermediário mediando as conversas dos
usuários; com dinheiro eletrônico não controlado pelo Estado; e serviços financeiros antes só
ofertados por bancos.

Mas assim como o metaverso, utopia futurista que busca unir o real e o virtual, a Web 3.0
ainda está construção.

As primeiras discussões ocorreram em 2006, e a web3 começou a aparecer em blogs e eventos


de tecnologia. Em novembro daquele ano, o jornalista americano John Markoff mencionou a
nova fase da internet na matéria “Uma Web guiada pelo bom senso?”, publicada no jornal
norte-americano The New York Times. Ele disse o seguinte:

“Cientistas da computação e uma coleção crescente de empresas iniciantes estão encontrando


novas maneiras de explorar a inteligência humana… Seu objetivo é adicionar uma camada de
significado em cima da web existente que a tornaria menos um catálogo e mais um guia…
Referido como Web 3.0, o esforço está em sua infância, e a própria ideia deu origem a céticos
que a chamaram de uma visão inalcançável”.

Talvez naquela época ainda fosse quase inconcebível criar uma Internet diferente, como os
céticos disseram para Markoff. No entanto, com o surgimento e a evolução de novas
tecnologias, o cenário mudou. Em 2014, o cientista da computação Gavin Wood, cofundador
do Ethereum (ETH) e um dos criadores da Polkadot (DOT), deu sua contribuição para o
desenho do novo capítulo da rede mundial de computadores.

“A Web 3.0″, disse ele, “é uma reimaginação dos tipos de coisas para as quais já usamos na
web, mas com um modelo fundamentalmente diferente para as interações entre as partes.
Informações que assumimos como públicas, nós publicamos. Informações que supomos serem
acordadas, colocamos em um livro-razão distribuído (sistema descentralizado de
compartilhamento de dados). Informações que assumimos serem privadas, mantemos em
segredo e nunca revelamos.”
C.E.Santa Teresa
São Luís,10/de junho de 2022

Trabalho
De
Sociologia

Nome: Alessandro Moreira Benjamin Filho


Turma: 102

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