PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DA ESTRATÉGIA

Atividade 05

Atividade 1: Filosofia Institucional e Objetivos

Criação de uma startup de negócios digitais que atuem no metaverso

Empresa:
Quinta Parede

Missão:
A nossa missão é dedicada a criar experiências musicais verdadeiramente envolventes e
emocionantes para a comunidade do Metaverso como um todo. Estamos empenhados em
proporcionar espetáculos que transcendam as fronteiras físicas e ofereçam uma conexão
única por meio da arte.

Visão:
Vislumbramos uma posição de destaque como a pioneira organização a introduzir com
excelência o universo dos musicais no Metaverso. Nosso compromisso é estabelecer um
padrão exemplar, onde a fusão de arte e tecnologia resulta em uma experiência musical
incomparável, enriquecendo a vida das pessoas dentro desse ambiente virtual.

Valores:
A acessibilidade é primordial para nós, garantindo que todos tenham a oportunidade de
desfrutar da beleza da arte musical em seu pleno potencial no Metaverso. Valorizamos cada
aspecto da arte, desde a composição à performance, e reconhecemos a importância de
todas as pessoas envolvidas no processo criativo e artístico, promovendo um ambiente de
respeito e colaboração.

Objetivos:
Produzir e apresentar um espetáculo musical de alto calibre a cada semestre. Esses
espetáculos serão cuidadosamente elaborados e executados para elevar o padrão de
qualidade artística no Metaverso, demonstrando nosso compromisso inabalável em
proporcionar experiências musicais excepcionais aos nossos públicos.
Atividades 2 e 3: Análise dos ambientes internos e externos da empresa

Análise Interna (Microambiente)

1. Capacidade produtiva.
Nossa empresa possui um amplo escritório situado na Avenida Paulista, com uma sala de
reunião com capacidade para 8 pessoas, 2 estúdios de gravação e edição de áudio, 2
estúdios de gravação e edição de vídeo e 1 ampla sala de trabalho digital onde nossos
artistas podem se conectar simultaneamente ao metaverso.

2. Competências e habilidades das áreas organizacionais.

Trabalhamos com 3 tipos de competências fundamentais: Canto, Dança e Atuação. Nossos
artistas são formados nestas 3 competências com primor.

3. Conhecimentos.
Nossa empresa possui manuais de processos detalhados para cada espetáculo que será
produzido. Temos os manuais padrão que desenham os processos da empresa em âmbito
organizacional e manuais semestrais para direcionar os artistas na criação do espetáculo e
suas particularidades.

Pontos fortes:
Capacidade produtiva alta, visto que um dos empecilhos para a produção de um espetáculo
musical é justamente a produção física como cenários e a aquisição de perucas e sistemas
de iluminação. Trabalhando no metaverso conseguimos reduzir em 80% os custos com um
grande espetáculo.

Fraquezas:
Dificuldade em treinar nossos artistas a utilizarem a ferramenta do metaverso de forma
fluida e dinâmica, afinal todos estão acostumados a utilizar o corpo de forma intensiva
dentro de uma produção musical, o que não é realmente não necessário para uma
produção no metaverso.
Análise Externa (Macroambiente)

1. Decisões políticas.
Regulação e Legislação: Regulamentações sobre criptomoedas, NFTs e contratos
inteligentes afetam a adoção e desenvolvimento do metaverso.

Incentivos e Apoio Governamental: O governo pode implementar políticas de apoio, como

incentivos fiscais, para promover o setor.

Proteção de Propriedade Intelectual: Políticas relacionadas à proteção de direitos autorais

impactam a criação e venda de conteúdo no metaverso.

Política de Educação e Treinamento: A disponibilidade de programas de educação em

tecnologias relacionadas ao metaverso é importante para o crescimento do setor.

Segurança Cibernética e Privacidade: Decisões sobre segurança de dados e privacidade

são cruciais para a confiança dos investidores e usuários.

2. Fatos econômicos.
Impostos e Tributação: Mudanças nas leis fiscais podem influenciar como as atividades no
metaverso são tributadas.

3. Acontecimentos ambientais.
Devido a nossa localização e nosso principal serviço ser oferecido dentro do metaverso
acreditamos que acontecimentos ambientais não impactam de forma agressiva o
desenvolvimento da nossa empresa.

Ameaças:
Em resumo, a regulamentação, os impostos e a proteção de propriedade intelectual
representam ameaças para a nossa empresa no metaverso.

Oportunidades:
Já os incentivos governamentais, políticas de educação, segurança cibernética e eventos
ambientais favoráveis podem oferecer oportunidades de crescimento e desenvolvimento.

Atividade 4: Pesquisa de Mercado

1. Reúna dados de startups de negócios digitais.

A Lei Complementar 182/21 definiu startups como empresas voltadas para inovação, com
receita bruta de até R$ 16 milhões e até dez anos de inscrição no CNPJ. As empresas
devem declarar o uso de modelos inovadores ou estar no regime Inova Simples. No Brasil,
há cerca de 15 mil startups, concentradas principalmente em educação, fintechs e
healthtechs. Elas empregam aproximadamente 117 mil pessoas e geram quase R$ 3
bilhões em receita anual. O Contrato Público de Solução Inovadora é uma modalidade de
licitação que visa resolver demandas públicas com soluções tecnológicas inovadoras,
usando o poder de compra do Estado, representando um grande avanço em compras
públicas. O Brasil agora possui um arcabouço de compras públicas para inovação
comparável ao da União Europeia, com instrumentos do lado da oferta, como subvenção da
Finep, crédito do BNDES, e do lado da demanda, com regulamentação para inovação.
Esses desenvolvimentos foram considerados uma conquista da sociedade, mesmo em um
contexto político desfavorável.

https://www.ipea.gov.br/portal/categorias/45-todas-as-noticias/noticias/1951-contrato-publico
-de-solucoes-inovadoras-e-marco-legal-das-startups-sao-debatidos-em-webinar?highlight=
WyJzdGFydHVwcyJd

No Brasil, as edtechs (startups educacionais) estão em ascensão, representando 17,3% do

total de startups, com 566 empresas ativas no país. A região Sudeste, especialmente São
Paulo, concentra a maioria delas. Essas empresas não se limitam ao ensino a distância,
atuando em diversas áreas da educação. Destaque para a Arco Educação, a primeira
startup brasileira do setor a abrir capital na bolsa Nasdaq, captando quase US$ 200 milhões
para expansão e aquisições. A Vasta Educação, pertencente ao Grupo Cogna, também é
um grande player no segmento de plataforma como serviço. As edtechs não se limitam ao
ensino, também atendendo às necessidades dos pais, como a Agenda Edu, que simplifica a
comunicação entre escolas e pais e permite pagamentos de despesas escolares. No
entanto, a concorrência no setor é intensa, com 33 edtechs brasileiras classificadas entre as
100 mais inovadoras da América Latina. A Abstartups destaca desafios na comunicação
com o Poder Público, que muitas vezes molda contratos e licitações para empresas
tradicionais, excluindo as edtechs. A flexibilização desses modelos é necessária. O texto
menciona as principais startups e edtechs que se destacaram no setor, abordando também
a atuação da FecomercioSP no apoio ao setor de startups e a aprovação do Marco Legal
das Startups no Congresso.

https://www.fecomercio.com.br/noticia/edtechs-conheca-o-principal-segmento-de-startups-d
o-brasil
2. Levantem dados e informações de negócios que atuem no metaverso.
Meta Platforms (anteriormente
conhecida como Facebook):
A empresa por trás do Facebook, agora
chamada de Meta Platforms, anunciou
planos ambiciosos para construir o
metaverso, com foco em realidade virtual
e aumentada.Eles estão desenvolvendo o
"Horizon Workrooms", um aplicativo de
colaboração em VR para reuniões virtuais
e trabalho em equipe no metaverso.
Também estão investindo em hardware,
como os óculos inteligentes "Oculus",
para suportar a experiência do metaverso.
Roblox Corporation:
Roblox é uma plataforma de jogos online
que permite que os usuários criem e
compartilhem seus próprios jogos. É
frequentemente referida como uma das
primeiras experiências de metaverso, pois
oferece um ambiente virtual onde os
usuários podem interagir, criar e até
mesmo ganhar dinheiro com suas
criações.
Epic Games:
A Epic Games é conhecida por
desenvolver o popular jogo "Fortnite". Eles
estão investindo em tecnologias para criar
um metaverso onde os jogadores possam
interagir, socializar e criar conteúdo.
Decentraland:
Decentraland é uma plataforma baseada
em blockchain que permite que os
usuários comprem, vendam e e mais.
desenvolvam propriedades virtuais em um
mundo metaverso. Os usuários podem
criar experiências e ganhar dinheiro com
suas propriedades digitais.
CryptoKitties:
CryptoKitties é um jogo de colecionáveis
baseado em blockchain, onde os
jogadores podem comprar, criar e
comercializar gatos virtuais únicos. Isso
demonstra como a tecnologia blockchain
está sendo usada para criar ativos digitais
no metaverso.
Second Life:
Embora tenha sido lançado há anos, o
Second Life continua a ser uma
plataforma ativa onde os usuários podem
criar avatares, interagir e criar conteúdo.
The Sandbox:
The Sandbox é uma plataforma de
criação de jogos e mundos virtuais
baseada em blockchain que permite que
os usuários criem e monetizem seus
próprios jogos e experiências no
metaverso.
NFT (Tokens Não Fungíveis)
Marketplaces:
Plataformas como OpenSea e Rarible
permitem que os usuários comprem,
vendam e negociem ativos digitais não
fungíveis, como arte digital e itens de
jogos, que podem ser usados em
ambientes de metaverso.
Startups de Realidade Virtual e
Aumentada:
Várias startups estão focadas em
desenvolver hardware e software para
criar experiências de metaverso mais
imersivas, como Magic Leap, AltspaceVR
Empresas de Tecnologia de
Blockchain:
Empresas que trabalham com tecnologia
blockchain desempenham um papel
importante no metaverso, fornecendo
infraestrutura para ativos digitais, registros
de propriedade virtual e segurança.
O mercado do metaverso está gerando grande empolgação, prometendo revolucionar as
interações humanas online por meio da realidade aumentada e ambientes virtuais. De
acordo com uma pesquisa recente da GlobalData, o mercado do metaverso deverá atingir
US$ 996 bilhões até 2030, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de
39,8%, um salto significativo em relação aos US$ 22,7 bilhões em 2021. Isso se deve ao
investimento crescente de empresas em todo o mundo na tecnologia do metaverso para
melhorar a relação com os clientes, aumentar a visibilidade da marca e encontrar novas
fontes de receita. As principais indústrias a se beneficiarem do metaverso incluem bancos,
serviços financeiros, seguros, varejo, educação, mídia e entretenimento, bem como
manufatura, entre outros. Bancos já oferecem ativos digitais e plataformas para o mundo
virtual, enquanto marcas de varejo, como a Gucci, estão explorando oportunidades no
metaverso para aprimorar a experiência do cliente. O mercado do metaverso é
particularmente forte na Ásia-Pacífico e América do Norte, representando 50% da quota de
mercado no ano passado. Empresas nessas regiões estão focando em tecnologias
essenciais, como blockchain, machine learning, realidade virtual e aumentada, e o
crescimento de startups que utilizam essas tecnologias deve impulsionar ainda mais a
receita desse mercado. Embora o metaverso ainda esteja em estágios iniciais de
desenvolvimento, a realidade aumentada e virtual são cruciais para torná-lo imersivo e
permitir interações dos usuários com objetos virtuais, pessoas e ambientes, segundo o
gerente de projetos da GlobalData, Deepak Agarwal.

https://startups.com.br/noticias/mercado-do-metaverso-deve-chegar-a-us-1-tri-em-2030-diz-
pesquisa/

3. Elabore um texto de no mínimo 3 parágrafos correlacionando startups de

negócios digitais e o metaverso.

A Lei Complementar 182/21 definiu startups como empresas inovadoras, com receita bruta
de até R$ 16 milhões e até dez anos de inscrição no CNPJ, com foco em impulsionar a
inovação no Brasil. Esse setor está em crescimento, com cerca de 15 mil startups no país,
especialmente em áreas como educação, fintechs e healthtechs, empregando
aproximadamente 117 mil pessoas e gerando quase R$ 3 bilhões em receita anual. Além
disso, o governo brasileiro está avançando na criação de um ambiente propício para
inovação, incluindo modalidades de licitação, como o Contrato Público de Solução
Inovadora, para impulsionar soluções tecnológicas inovadoras usando o poder de compra
do Estado, o que representa um avanço nas compras públicas no Brasil.

Ao mesmo tempo, empresas globais como a Meta Platforms (anteriormente Facebook)

estão investindo pesadamente no desenvolvimento do metaverso, um ambiente virtual e
aumentado que promete revolucionar a interação online. A pesquisa da GlobalData prevê
que o mercado do metaverso atingirá US$ 996 bilhões até 2030, com um forte crescimento
impulsionado por tecnologias como realidade virtual e aumentada, blockchain e machine
learning. Empresas em todo o mundo, incluindo bancos, varejistas e marcas de luxo como a
Gucci, estão explorando oportunidades no metaverso para melhorar a experiência do cliente
e encontrar novas fontes de receita. Esse mercado é particularmente forte na Ásia-Pacífico
e América do Norte, onde empresas concentram seus esforços em tecnologias essenciais
para tornar o metaverso imersivo.

Por fim, no Brasil, as edtechs (startups educacionais) estão em ascensão, com destaque
para empresas como a Arco Educação e a Vasta Educação, que estão inovando no setor de
educação. No entanto, enfrentam desafios na comunicação com o Poder Público, que
muitas vezes favorece contratos tradicionais em detrimento das edtechs. A flexibilização
desses modelos é necessária para impulsionar ainda mais a inovação no setor educacional
brasileiro. Esses desenvolvimentos, tanto no setor de startups quanto no metaverso, estão
moldando o cenário da inovação no Brasil e no mundo.

Links de pesquisa:
https://www.ipea.gov.br/portal/categorias/45-todas-as-noticias/noticias/1951-contrato-publico
-de-solucoes-inovadoras-e-marco-legal-das-startups-sao-debatidos-em-webinar?highlight=
WyJzdGFydHVwcyJd
https://www.fecomercio.com.br/noticia/edtechs-conheca-o-principal-segmento-de-startups-d
o-brasil
https://startups.com.br/noticias/mercado-do-metaverso-deve-chegar-a-us-1-tri-em-2030-diz-
pesquisa/

As startups digitais estão desempenhando um papel fundamental na condução da inovação

no Brasil, abrangendo diversas áreas, incluindo educação, finanças e saúde. Elas estão
aproveitando as oportunidades oferecidas pelo ambiente tecnológico para criar soluções
inovadoras que abordam desafios específicos em suas respectivas indústrias. Além disso, o
apoio do governo, com iniciativas como o Contrato Público de Solução Inovadora, está
impulsionando ainda mais o crescimento desse setor, permitindo que startups tragam suas
soluções para o mercado de maneira mais eficaz.

Por outro lado, o metaverso representa uma evolução significativa no campo da tecnologia
e interação digital. Empresas como a Meta Platforms (anteriormente Facebook) estão
investindo maciçamente na criação de ambientes virtuais e aumentados, que prometem
transformar a forma como interagimos online. O mercado do metaverso está em rápido
crescimento, impulsionado por tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada e
blockchain. Isso cria oportunidades empolgantes para startups que podem desenvolver
soluções e conteúdo dentro do metaverso, desde jogos e experiências imersivas até
produtos digitais exclusivos, como os tokens não fungíveis (NFTs).

A conexão entre esses dois mundos é clara: as startups digitais podem desempenhar um
papel vital na criação de conteúdo e soluções inovadoras para o metaverso. À medida que o
metaverso continua a crescer e evoluir, novas oportunidades de negócios digitais surgirão, e
as startups estão posicionadas de forma única para aproveitar essas oportunidades,
impulsionando ainda mais a inovação e a economia digital. Ambos os campos estão
moldando o cenário da inovação no Brasil e em todo o mundo, e essa correlação promete
continuar a gerar novas possibilidades no futuro.