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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO

GRANDE DO SUL - IFRS


CAMPUS ERECHIM

BRENO FELIPE RINAS


EDUARDO BRONDANI
GUILHERME ARTHUR RITTER BASSO
LUIS HENRIQUE WALLOR ZWIRTES
PRISCILA MONTEPO BAMPI
TAINARA ZAGO
VANDRESA CARLA TAMAGNO

REALIDADE VIRTUAL NO MARKETING

Erechim
2022
Sumário
1.Introdução ................................................................................................. 3
2. Desenvolvimento ....................................................................................... 3
O que é realidade virtual? ....................................................................................................3
História da realidade virtual.................................................................................................4
Como a Realidade Virtual Funciona ...................................................................................4
Marketing ...............................................................................................................................5
VR e Marketing ......................................................................................................................6
Benefícios do VR no Marketing...........................................................................................7
Malefícios do VR no Marketing ...........................................................................................8
3.Conclusão................................................................................................... 8
Referências ................................................................................................... 9
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1.Introdução

A muito tempo, com o início da era moderna, diversos aparelhos foram inventados com
seus intuitos dispersos para a humanidade. Hoje em dia podemos citar como por exemplo:
celulares, computadores, tablets e etc. Que possuem diversas funções, sendo algumas delas a
utilização para trabalho, resolver problemas pessoais, conversar com pessoas de qualquer lugar
do mundo, ou até mesmo para lazer e diversão.
Dentre esses novos surgimentos, vemos algo ganhando espaço gradativamente
conhecido como Realidade Virtual ou VR, que se propõe a um dispositivo tecnológico com
muitas funcionalidades interessantes ao ser humano. Assim iremos entender um pouco sobre o
que é esse novo produto e de que maneira ele pode ser utilizado em áreas profissionais como o
Marketing.

2. Desenvolvimento

O que é realidade virtual?

Sendo capaz de “criar seu próprio mundo”. Essa nova tecnologia é conhecida como
realidade virtual. Ela consiste em elaborar, através de sistemas computacionais, uma nova
realidade, onde é possível criar, alterar e excluir, moldando um novo universo da maneira que
o usuário desejar. Para entrar nessa imersão, foi criado uma espécie de óculos, capaz de
reproduzir tal invenção, utilizando através de tecnologia, maneiras de manipular os sentidos
humanos, principalmente a audição e a visão.
Segundo Pimentel (1995), realidade virtual (VR) é o uso de alta tecnologia para
convencer o usuário de que ele se encontra em outra realidade, provocando o seu envolvimento
por completo.
Há diversos aparelhos envolvidos que contribuem para o funcionamento da realidade
virtual. Dentre eles podemos citar os óculos, que são projetados especialmente para que o
usuário enxergue apenas o ambiente, sem interferências externas, além de fones de ouvidos e
joysticks para ser possível interagir com o cenário.
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História da realidade virtual

O conceito de realidade virtual vem, pelo menos, desde a década de 1970. Já então
Myron Krueger utilizava o termo realidade artificial em seus estudos de combinação de
computadores e sistemas de vídeo.
Um dos primeiros projetos foi Sensorama, inventado por Morton Heilig. Sensorama é
um simulador com tela 3D, som estéreo, inclinação do corpo, vento e aroma. Seu inventor o
imaginou como uma linha de produtos de "filmes do futuro", mas não conseguiu concretizá-lo.
Alguns anos depois, em 1965, Ivan Sutherland escreveu um artigo intitulado "The Ultimate
Display". No artigo, ele o descreveu como: “A tela final é obviamente uma sala onde um
computador pode controlar a existência da matéria.” Em 1968, ele fez o protótipo básico desse
dispositivo, que chamou de “Espada de Dâmocles”. O dispositivo é considerado o primeiro
sistema de head-mounted display (HMD) para realidade virtual e realidade aumentada.
Entre 1986 e 1989, Thomas Furness dirigiu o programa "Super Cockpit" da Força Aérea
Americana. Utilizando o HMD, desenvolveu um sistema capaz de projetar informações como
mapas 3D, radar e dados aviônicos, num espaço virtual 3D que o piloto poderia ver e ouvir em
tempo real. O sistema de detecção de movimentos do HMD, os controlos de voz e outros
sensores, permitem ao piloto controlar o avião com a fala, gestos e movimentos oculares.
Na década de 90, com a explosão dos videojogos, começaram a ser desenvolvidos
diversos produtos de VR, para conseguir fornecer aos utilizadores uma experiência totalmente
imersiva. Mas após 1995, tornou-se claro que a realidade virtual estava a prometer uma
tecnologia que não estava pronta para os videojogos.
Crucial para esta aceitação (da indústria, dos utilizadores e da sociedade) serão os
modelos de negócio adotados, a flexibilidade dos produtos criados, bem como os impactos
sociais observados. Haverá a tentação de legislar/repudiar alguns contextos, ou manter a
neutralidade? Existirão abusos da tecnologia? Estará em causa a privacidade dos utilizadores?
Poderá tornar-se a droga tecnológica do próximo século? Apenas o futuro o dirá…

Como a Realidade Virtual Funciona


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Agora, você deve estar se perguntando como a realidade virtual funciona, para criar a
imersão das pessoas dentro de seu mundo virtual.
Aqui está a resposta: a realidade virtual utiliza efeitos visuais e sonoros, bem como
gadgets que simulam, de forma virtual, um ambiente real. O usuário pode interagir com o que
está vendo ou não, de acordo com as configurações do sistema. Também não é o mesmo que
realidade aumentada. Nesse caso são inseridas informações de forma virtual sobre algo real,
por exemplo, ao apontar a câmera do celular para uma pintura no museu, com um aplicativo
específico, você pode ter mais informações sobre aquela obra de arte.
Mas como é possível gerar esse efeito semelhante ao da realidade? Em primeiro lugar,
os modelos de óculos têm espumas ao redor de olhos, nariz e ajustes, para que o usuário consiga
enxergar apenas o conteúdo transmitido pelo aparelho, sem interferência externa. Os
dispositivos podem ter um ou dois displays LCD por olho, oferecendo um efeito chamado 3D
estereoscópico.
Além disso, os óculos têm um recurso chamado “head tracking”, que permite a um
software interno do sistema entender a sua posição, em um mapa interno e determinar qual é a
área à sua volta. Assim, ao mexer a cabeça e olhar ao redor, o sistema entende o movimento e
as imagens são deslocadas na mesma direção, promovendo uma sensação de imersão completa.

Marketing

Por outro lado, um setor desenvolvido a muito tempo que foi beneficiado com o avanço
da tecnologia é o Marketing. Nele, novos tipos de implementações foram adicionados, com
ampliamento e modificações de técnicas, evoluindo essa área.
Marketing é a arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer as necessidades de
um público-alvo com geração de lucro. Seu objetivo é gerar desejo no consumidor para que ele
compre um determinado produto ou procure uma determinada empresa.
Quem domina o marketing sabe tudo sobre o mercado: como se posicionar, como
conquistar os clientes, como entregar valor para os seus públicos e, é claro, como gerar lucro e
competitividade com tudo isso.
Porém, não trata apenas de vender produtos. Ele abrange uma série de conceitos,
estratégias, canais e metodologias, que estão em constante mudança ao longo dos anos para se
adaptar às transformações sociais.
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Uma importante contribuição para entender o que é marketing é a necessidade do


cliente. O marketing deve saber perceber as carências das pessoas e despertar o desejo para
supri-las.
O marketing identifica necessidades e desejos não preenchidos. Ele define, mede e
quantifica o tamanho do mercado e o potencial de lucro. Ele aponta quais segmentos da empresa
são capazes de servir melhor e cria e promove os produtos e serviços mais apropriados. (Philip
Kotler)

VR e Marketing

Há algum tempo atrás a realidade virtual passou a fazer parte dos planos de marketing
digital. Algumas das marcas mais respeitadas do mundo, como Google, Facebook e Sony,
entraram neste campo.
Afinal, essas marcas investem tempo e recursos na criação de projetos de VR não apenas
para exposição. Essa tecnologia é a mais utilizada e pode produzir resultados impressionantes
ao se trabalhar em áreas como marketing e vendas. A boa notícia é que ele não está mais
limitado aos gigantes da tecnologia.
Não há dúvida de que a realidade virtual tem atraído a atenção das pessoas, e é animador
saber que esse conceito pode ter aplicações práticas em muitos aspectos da empresa. Por outro
lado, diante dessa tecnologia inovadora, geralmente acredita-se que as empresas não estão
preparadas para adotá-la. Principalmente em grandes empresas, em muitos casos seus
tomadores de decisão são mais conservadores e a ideia de investir em coisas dessa natureza
pode ser assustadora. Mas essas são apenas três boas razões pelas quais você não deve esperar
para implementar o marketing de realidade virtual.
Existem várias maneiras de investir em marketing de realidade virtual, desde a mais
simples até uma experiência totalmente envolvente. Isso é ótimo para quem está começando,
mas já se questiona qual é a forma adequada de desenvolver e proporcionar experiências mais
inovadoras. Com isso em mente, vamos destacar as 4 maneiras mais comuns de fazer isso. Os
3 primeiros são muito adequados para quem começa agora e quer fazer alguns experimentos
antes de investir pesado, como um teste, sem enganar muito o orçamento. A última aplica-se a
quem está convencido do valor desta estratégia e quer mesmo surpreender os clientes (e
concorrentes) com esta inovação.
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Um dos maiores potenciais da área será a expansão de conteúdo. Ele permitirá que os
usuários se conectem com o seu conteúdo de uma forma virtual que pareça real. E as marcas já
estão tendo sucesso com essa estratégia de marketing de conteúdo.
A realidade virtual já não é mais uma ideia para o futuro, um conceito que poderá ver
as primeiras aplicações daqui a alguns anos. Os casos mais conhecidos ainda são de marcas
internacionais, algumas delas, de reconhecimento mundial. Mas pensando bem, isso é algo
positivo.
Afinal, mostra que se trata de uma estratégia que vale a pena buscar, mas que ainda é
pouco explorada pela maioria das empresas. Em outras palavras, quem usar a RV primeiro, vai
impressionar o público e ainda se tornar referência no mercado do qual faz parte.
Com a transformação digital, tornou-se muito mais fácil adicionar esse recurso ao
planejamento da sua empresa. Não é necessário realizar investimentos de alto custo, por
exemplo. Com os equipamentos certos e a ideia adequada, é possível criar uma campanha mais
atrativa do que o público-alvo dentro do seu segmento está acostumado a conferir.

Benefícios do VR no Marketing

Sendo utilizada no meio de marketing, a realidade virtual pode trazer grandes


benefícios.
A versatilidade da realidade virtual é uma das suas grandes vantagens. Ela pode ser
utilizada tanto para a indústria de games para lazer quanto para outros fins. Por exemplo, essa
tecnologia pode ser utilizada para treinamentos de exércitos, para psicólogos em tratamentos
de fobias, entre outras atividades de ambiente simulado.
Entre os benefícios dentro do marketing, estão:
- Permite uma experiência do cliente diferenciada;
- Aumenta o engajamento com o produto ou serviço;
- Pode ser utilizado de forma a melhorar estratégias de marketing, que podem atuar de
forma imersiva e interativa;
- Possibilita inserir a gamificação no ambiente interno das empresas;
- Garante a possibilidade de reuniões a distância com maior interatividade, tornando-as
mais interessantes para os participantes.
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Malefícios do VR no Marketing

Claro, todos nós sabemos que o marketing no mundo em que vivemos é uma ferramenta
extremamente importante para muitas coisas, até porque sem um bom uso do marketing, um
produto de boa qualidade, por exemplo, pode vender muito menos do que um produto de
qualidade inferior. Isso as vezes acontece porque o marketing do bom produto não foi feito da
maneira correta.
Na área da Realidade Virtual isso não muda muito, se o seu produto tiver um bom
marketing, e for superior ao de seu concorrente, as possibilidades de que o seu produto tenha
boas vendas é muito alta. Mas agora, qual seriam os seus malefícios? Vamos lá.
Nesta área mais digitalizada em que vivemos, um exemplo é a baixa comunicação entre
o cliente, e o vendedor/empresa, isso porque muitas das empresas visam somente o lucro, e não
dão muita atenção para os seus consumidores. Podemos destacar também as conhecidas
propagandas enganosas, que eu aposto que você já caiu em uma, isso é muito comum no meio
digital, devido à grande facilidade de manipulações que são feitas por quem, vende para assim
provocar mais o comprador a adquirir determinado produto dessas categorias.
O marketing em si, não é algo ruim, o problema real são as pessoas que fazem uso
errôneo do mesmo, usando de muitos artifícios para assim enganar os consumidores mais
leigos, e até mesmo em alguns casos os consumidores mais “ligados” nesse meio virtual.

3.Conclusão

Como podemos avaliar, a Realidade Virtual demonstra grande capacidade capaz de


gerar êxito em grandes áreas do trabalho. Porém a imaturidade do projeto pode nos deixar com
o pé atrás, já que seu surgimento foi a pouco tempo atrás.
Seus benefícios, principalmente ao Marketing, podem se demonstrar válidos,
principalmente abrindo portas para uma visão diferente de negócios. Já seus lados negativos
destacam problemas que poderiam ocorrer, corrompendo a estrutura. Mesmo assim, levando
em consideração ao tempo, é visível que esse aparelho venha para somar, gerando novas
possibilidades.
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Referências

Da Redação.O que é Realidade Virtual? Entenda melhor como funciona a tecnologia,


TechTudo, 2015. Disponível em:https://www.techtudo.com.br/noticias/2015/09/o-que-e-
realidade-virtual-entenda-melhor-como-funciona-a-tecnologia.ghtml. Acesso em: 21 de
dezembro de 2021.

ITeam. O que é realidade virtual, como ela funciona e quais suas aplicações?. ITeam, 2021.
Disponível em: https://it-eam.com/realidade-virtual/ . Acesso em: 21 de dezembro de 2021.

MORAES, Daniel. Marketing de Realidade Virtual: entenda por que você deve usar essa
inovação agora!. Rocktcontent, 15 jan. Disponível
em:https://rockcontent.com/br/blog/marketing-de-realidade-virtual/. Acesso em: 21 de
dezembro de 2021.

MURARO, Cauê. Quais contraindicações e indicações para uso de realidade virtual?. G1,
2016. Disponível em:http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2016/08/quais-contraindicacoes-
e-indicacoes-para-uso-de-realidade-virtual.html. Acesso em:22 de dezembro de 2021.

PEÇANHA, Vitor. O que é Marketing: tudo o que você precisa saber sobre a arte de
conquistar e fidelizar clientes. rocktcontent, 2020. Disponível em:
https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-marketing/. Acesso em: 21 de dezembro de 2021.

PEREIRA, Ivo; NOGUEIRA, Nuno. Realidade Virtual. Disponível


em:http://web.ist.utl.pt/ist170613/. Acesso em: 21 de dezembro de 2021.

PIRES, Tiago. Marketing Tradicional X Marketing Digital. GoUp, 2019. Disponível


em:https://goup.marketing/blog/marketing-tradicional-x-marketing-digital/. Acesso em: 22 de
dezembro de 2021.

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