O documento descreve diferentes habitats de inovação, incluindo cidades do conhecimento, technopolis, parques científicos e tecnológicos, centros de inovação, coworkings e makerspaces. Estes habitats promovem a inovação através do compartilhamento de conhecimento, networking e parcerias entre empresas, universidades e outras organizações.
O documento descreve diferentes habitats de inovação, incluindo cidades do conhecimento, technopolis, parques científicos e tecnológicos, centros de inovação, coworkings e makerspaces. Estes habitats promovem a inovação através do compartilhamento de conhecimento, networking e parcerias entre empresas, universidades e outras organizações.
O documento descreve diferentes habitats de inovação, incluindo cidades do conhecimento, technopolis, parques científicos e tecnológicos, centros de inovação, coworkings e makerspaces. Estes habitats promovem a inovação através do compartilhamento de conhecimento, networking e parcerias entre empresas, universidades e outras organizações.
Ciência, Tecnologia e Inovação. Profº M. e. Thiago Bruno Lopes da Silva O que são habitats de inovação?
Habitats de inovação são espaços diferenciados,
propícios para que inovações ocorram, pois são locus de compartilhamento de conhecimento e experiências criativas, estimulando networking e parcerias entre os envolvidos. Com isso, ajuda a minimizar os riscos e a maximizar ou acelerar os resultados associados aos negócios ali desenvolvidos. Principais Habitats ➢ Cidades do Conhecimento ➢ Cidades Inteligentes ➢ Technopolis ➢ Parques Científicos e Tecnológicos ➢ Centros de Inovação ➢ Pré-incubadoras ➢ Incubadoras ➢ Aceleradoras ➢ Coworking e Markespaces ➢ Núcleos de Inovação Tecnológica Cidades do conhecimento Para Ergazakis e Metaxiotis (2006), uma cidade do conhecimento é aquela que cria condições que incentivam criação, compartilhamento, avaliação e atualização de conhecimentos por meio de interações entre seus cidadãos e com outras cidades. O pressuposto básico é que a geração de conhecimento pode gerar desenvolvimento local, sendo que para tanto, é necessária a existência de infraestrutura de redes e tecnologias de informação e comunicação, uma cultura de compartilhamento de conhecimento e condições infraestruturais na cidade que favoreçam a geração de conhecimento. Technopolis Smilor, Kozmetsky e Gibson (1988) definem uma technopolis como uma cidade na qual os setores público e privado interagem para gerar desenvolvimento econômico via desenvolvimento tecnológico, sendo que três elementos são essenciais na sua constituição:
a) proeminência em ciência e tecnologia, tornando a technopolis
conhecida nacionalmente e internacionalmente a esse respeito; b) desenvolvimento em tecnologias emergentes (a exemplo de biotecnologia, materiais, inteligência artificial e tecnologias de informação e comunicação); e c) capacidade de criação e atração de indústrias de tecnologia. Cidades Criativas Uma cidade criativa é centrada em três “Ts”: tecnologia, tolerância e talento.
1. Tecnologia, uma cidade criativa, possui uma boa infraestrutura
tecnológica, concentra indústrias de tecnologia e gera inovação. 2. A tolerância diz respeito à abertura para diferentes culturas, etnias, raças e respeito a minorias. 3. Talento é o elemento mais importante para uma cidade criativa, sendo, portanto, fundamental para as cidades que desejem centrar-se num desenvolvimento baseado na criatividade, reter e atrair pessoas talentosas. Parques Científicos e Tecnológicos Os parques surgiram com o propósito de propiciar maior desenvolvimento para a região onde estão inseridos e, assim, desenvolver produtos e serviços inovadores mantendo o capital intelectual dos laboratórios e empresas instaladas. O parque é uma organização gerida por profissionais especializados, cujo objetivo principal é aumentar a riqueza da sua comunidade por meio da promoção da cultura de inovação e competitividade dos negócios associados a instituições baseadas no conhecimento (IASP, 2018). Parques Tecnológicos A International Association of Science Parks and Areas of (IASP, 20--) define os parques tecnológicos (PqTs), como complexos de desenvolvimento econômico e tecnológico que visam fomentar economias baseadas no conhecimento, por meio da integração entre pesquisa científico-tecnológica, negócios, empresas e organizações governamentais em um único local, oferecendo suporte às relações entre estes grupos.
Os PqTs têm papel fundamental na criação de ferramentas e ações com potencial
para transformar o entorno, trazendo melhoria contínua para as empresas, evidenciando resultados consideráveis na esfera internacional e sendo significativo em políticas públicas. Parques Científicos O parque científico fomenta a comunidade por meio da inovação, empreendedorismo e instituições científicas associadas a ele. Seus primeiros indícios datam da década de 1950, quando a região do Vale do Silício, juntamente com o apoio da Universidade de Stanford, passou de um vale agrícola a um berço de tecnologia.
A International Association of Science Parks and Areas of Innovation (IASP,
2020) define parque científico como uma organização gerenciada por profissionais especializados, cujo objetivo é aumentar a riqueza e o bem-estar da sua comunidade por meio da promoção da cultura da inovação e da competitividade dos empreendimentos e das instituições técnicas científicas que lhe são associados. Centros de inovação Os centros de inovação são organizações orientadas pela sua missão que desenvolve conhecimento in-house e habilidades ao trabalharem junto com importantes universidades por meio de recursos públicos para pesquisa e desenvolvimento (P&D) e programas de inovação. Portanto, as atividades típicas e resultados dos centros de inovação incluem o desenvolvimento e a expansão dos processos de manufatura, bem como a produção de tecnologia e demonstrativos de aplicação (HAUSER, 2009, in GODDARD et al., 2012). Coworking e Makerspaces Para Fost (2008) e Leforestier (2009) é o compartilhamento de estrutura física, mobiliário, custos de locação, serviços de telefonia, internet e secretária, bem como, de um endereço comercial, gerando um ambiente propício ao networking, a troca de experiências, o compartilhamento de conhecimentos, a participação de eventos e a programas de capacitação. Fab labs Conhecido como um espaço de fabricação digital, um Fab Lab fornece ferramentas controladas pelo computador e materiais para a produção rápida de objetos, estimulando a inovação por meio da prototipagem em um ambiente colaborativo.
O Fab Lab da Indústria faz parte da rede
mundial Fab Lab, criada pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Nesse espaço, estudantes, educadores, empresas, profissionais, curiosos e especialistas podem adquirir conhecimento, trocar experiências e utilizar os equipamentos para tornar realidade seus projetos. Núcleos de Inovação Tecnológica
Conforme determina a Lei de Inovação
(10.973/2004), as instituições científicas e tecnológicas devem ter um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) próprio ou em associação com outras instituições para gerir sua política de inovação. Uma das atribuições do NIT é cuidar das operações de licenciamento e transferência de tecnologia. Há instituições que não dispõem de NITs, mas contam com estruturas similares, como pró-reitorias, coordenadorias, agências de inovação e escritórios de transferência de tecnologia. Competências do NIT ❖ Desenvolver estudos de ❖ Promover e acompanhar o prospecção tecnológica e relacionamento da ICT com de inteligência competitiva empresas; no campo da propriedade ❖ Negociar e gerir os acordos intelectual, de forma a de transferência de orientar as ações de tecnologia oriunda da ICT; ❖ Representar a ICT pública, inovação da ICT; no âmbito de sua política de ❖ Desenvolver estudos e inovação, uma vez que esta estratégias para a pode ser delegada ao gestor transferência de inovação do Núcleo de Inovação gerada pela ICT; Tecnológica (BRASIL, 2016);
Acabei de voltar do vale do silício... mas de qual?: como as influências econômicas contribuem para a criação de um ecossistema de proteção da inovação de alta tecnologia