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O GUIA
ESSENCIAL
PARA
ENTENDER
A NOVA
INTERNET
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INTRODUÇÃO
Quando a internet surgiu na metade do século 20, ninguém
acreditava que ela se tornaria o que é hoje, nem que o mundo
todo viveria em função dela. De lá para cá, surgiram diversos
serviços, empresas, negócios e produtos com base na internet.
Afinal, ninguém imaginava pedir comida ou carro por aplicativo há
algumas décadas.
Uma rede social pela qual você pode se comunicar com qualquer
pessoa, em qualquer lugar do mundo e a qualquer hora era algo
impensável. Até mesmo o conceito de internet era algo abstrato e,
justamente por esse motivo, causava receio nas pessoas, o que é
comum em toda nova descoberta.
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Também é provável que surjam empresas e novos modelos de
negócios. Não à toa, gigantes como Facebook, Nike, Adidas e
Microsoft já garantiram o seu lugar no metaverso para desenvolver
novos serviços e produtos. O ambiente também é um mar de
oportunidades para pequenos negócios que desejam alavancar
suas vendas e ganhar espaço no mundo virtual.
Boa leitura!
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METAVERSO: O QUE É E
COMO SURGIU
Em outubro de 2021, o Facebook anunciou que mudaria o seu nome
para Meta. O movimento do gigante das redes sociais fez aumentar
o interesse de pessoas e empresas pela definição e utilidade do
metaverso, outro tema importante dos criptoativos.
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de interação social. É um ambiente virtual que simula o mundo
real, onde as pessoas são representadas por seus avatares.
Basicamente, é o futuro das redes sociais, além de também ser
chamado por alguns especialistas de internet imersiva, que seria
algo como uma nova era da internet.
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A plataforma pode ser a primeira opção para entretenimento,
comércio e, para alguns, até mesmo um local de trabalho. O
metaverso não é descrito como uma extensão da internet, mas
sim um sucessor, e está sendo construído a partir de blockchains
e aplicativos descentralizados.
O INTERESSE DAS
EMPRESAS NO
METAVERSO
Apesar da ideia parecer papo de ficção científica, já é uma
realidade atual e tem vários setores e empresas gigantes de olho
nessa tecnologia. A companhia que saiu à frente foi o Facebook.
No final de junho, Mark Zuckerberg disse a seus funcionários que
eles trabalhariam para ajudar a dar vida ao metaverso. A companhia
designou um time de executivos para encabeçar o projeto.
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Em uma entrevista para o The Verge, Zuckerberg definiu suas
ambições quanto às possibilidades do metaverso. Discutiu a
ideia de ambientes de trabalho virtuais, os quais ele apelidou de
“escritórios infinitos”. Trabalhar com realidade virtual, segundo ele,
proporciona melhora nas atividades multitarefa, e se reunir em um
ambiente virtual do estilo do metaverso pode ser intrinsecamente
mais colaborativo e produtivo.
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A empresa já lançou uma linha de calçados digitais chamada
CryptoKicks e solicitou registro de patente para versões digitais
de todos os seus produtos. A Nike não é a única empresa do setor
de olho no metaverso e nos NFTs. Sua principal concorrente,
a Adidas, também está bastante adiantada neste meio, com
parcerias e ações já em andamento no universo digital.
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TECNOLOGIA
BLOCKCHAIN E
DESCENTRALIZAÇÃO
Surgindo como um sucessor da internet, o metaverso tem sua
base tecnológica pautada em duas coisas: no sistema blockchain
e na descentralização. A tecnologia blockchain foi citada pela
primeira vez no artigo Bitcoin: Um sistema de dinheiro eletrônico
de pessoa para pessoa, de Satoshi Nakamoto, o pseudônimo do
criador do bitcoin.
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O blockchain funciona como um grande banco de dados. Isso
porque ele armazena um histórico de troca de informações que
não podem ser alteradas, revisadas ou adulteradas – o que garante
uma maneira extremamente segura e transparente de manter um
registro auditável dessas movimentações.
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Confira todas as 50 empresas citadas na lista:
China Construction
Cargill Carrefour
Bank
Digital Currency
Corporation (DTCC) Equinox
Group
National Basketball
Microsoft MicroStrategy
Association (NBA)
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O blockchain é um sistema que permite a descentralização das
operações. Para entender como funciona na prática é preciso
compreender o papel dos intermediários. Hoje os intermediários
estão em todos os lugares e nos ajudam a realizar todos os tipos
de tarefas digitais. Eles fazem parte do sistema centralizado,
uma abordagem usada desde os primórdios da internet, em que
há o controle de uma entidade única. Se por um lado o sistema
centralizado garante o controle, por outro é mais suscetível a
falhas e ataques hackers.
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NFTS E CRYPTOGAMES
O desenvolvimento desses sistemas levou à criação de tecnologias
como os NTFs e os cryptogames, muito comuns em ambientes do
metaverso. Os NFTs surgiram em 2012 e, em 2021, se tornaram
uma das principais tendências do mundo dos criptoativos.
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O nome vem da sigla em inglês para Non Fungible Tokens (tokens
não fungíveis) e ganhou ainda mais notoriedade depois que
grandes empresas (Coca-Cola, American Express e Conmebol)
realizaram ações com NFTs e que celebridades (Snoop Dogg,
Shaquille O’Neal e Steve Aoki) divulgaram que compraram artes
ou colecionáveis em NFTs.
• Trabalhos artísticos;
• Itens virtuais dentro de videogames;
• Músicas;
• Cards digitais;
• Ativos do mundo real tokenizados (imóveis, carros, cavalos de
corrida e tênis de marcas famosas);
• Terrenos virtuais;
• Vídeos de momentos icônicos do esporte.
CRYPTOGAMES
Já faz tempo que os games deixaram de ser apenas jogos de
adolescentes e passaram a fazer parte do mundo dos investimentos
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no metaverso. Isso porque muitos deles estão utilizando a
tecnologia NFT para desenvolver suas próprias criptomoedas –
que são utilizadas para remunerar jogadores e, não raro, entregam
rentabilidades expressivas aos usuários.
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METAVERSO E
CRIPTOMOEDAS
A principal ligação entre o metaverso e as criptomoedas acontece
porque dentro desses ambientes de realidade paralela como
cryptogames ocorre a negociação de bens, serviços, arte virtual,
espaços e muitas outras coisas. E para qualquer negociação
acontecer é preciso uma unidade de valor, uma moeda. Neste
caso, uma criptomoeda.
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• Montar uma startup especializada em metaverso;
• Atuar como consultor independente.
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