Você está na página 1de 18

METAVERSO:

O GUIA
ESSENCIAL
PARA
ENTENDER
A NOVA
INTERNET
1
INTRODUÇÃO
Quando a internet surgiu na metade do século 20, ninguém
acreditava que ela se tornaria o que é hoje, nem que o mundo
todo viveria em função dela. De lá para cá, surgiram diversos
serviços, empresas, negócios e produtos com base na internet.
Afinal, ninguém imaginava pedir comida ou carro por aplicativo há
algumas décadas.

Uma rede social pela qual você pode se comunicar com qualquer
pessoa, em qualquer lugar do mundo e a qualquer hora era algo
impensável. Até mesmo o conceito de internet era algo abstrato e,
justamente por esse motivo, causava receio nas pessoas, o que é
comum em toda nova descoberta.

É inevitável que um sistema inovador que promete mudar a


comunicação, a relação entre as pessoas e a economia gere medo
e insegurança. Mas, décadas depois, temos a certeza do sucesso
da internet, e, se pudéssemos voltar no tempo, muitos de nós
apostaríamos em estudar o novo sistema para sair à frente.

Agora, uma nova invenção segue a mesma trajetória. O metaverso é


uma nova tecnologia que surge para criar um novo universo digital.
A tendência é que da popularização do metaverso surjam diversos
aplicativos oferecendo serviços que nem sequer imaginávamos
precisar, mas que vamos usar com frequência.

É o caso, por exemplo, de criptomoedas, NFTs, Fan Tokens e


cryptogames, que surgiram após o desenvolvimento de tecnologias
como o blockchain e o metaverso.

2
Também é provável que surjam empresas e novos modelos de
negócios. Não à toa, gigantes como Facebook, Nike, Adidas e
Microsoft já garantiram o seu lugar no metaverso para desenvolver
novos serviços e produtos. O ambiente também é um mar de
oportunidades para pequenos negócios que desejam alavancar
suas vendas e ganhar espaço no mundo virtual.

Mas, afinal, o que é o metaverso? É o que você vai descobrir nas


próximas páginas. Este e-book contém o essencial para começar
a entender o que é, como funciona e por que o metaverso é tão
importante.

Boa leitura!

3
METAVERSO: O QUE É E
COMO SURGIU
Em outubro de 2021, o Facebook anunciou que mudaria o seu nome
para Meta. O movimento do gigante das redes sociais fez aumentar
o interesse de pessoas e empresas pela definição e utilidade do
metaverso, outro tema importante dos criptoativos.

Apesar de o nome vir à tona recentemente, o conceito é


consideravelmente antigo, citado em livros e estudos na década
de 1990. O termo foi usado pela primeira vez no livro de ficção
científica escrito por Neal Stephenson em 1992 chamado Snow
Crash, onde dois entregadores de pizza viajam pelo metaverso
para se salvar de uma distopia capitalista.

No entanto, o metaverso não é mais um termo limitado aos


filmes de ficção científica. Quando a tecnologia muda nossa
vida, geralmente não é de um dia para o outro. A internet, os
smartphones e a nuvem, por exemplo, vieram ao mundo precedidas
por suas versões em filmes de ficção. E é muito provável que novas
tecnologias tenham esse potencial de modificar o cenário da vida
cotidiana, como no caso do metaverso.

O metaverso é definido como um espaço virtual compartilhado,


criado pela convergência entre a internet, a realidade aumentada
e a realidade física virtualmente aprimorada. É um novo formato
de plataforma que serve para criação de aplicativos e ferramentas

4
de interação social. É um ambiente virtual que simula o mundo
real, onde as pessoas são representadas por seus avatares.
Basicamente, é o futuro das redes sociais, além de também ser
chamado por alguns especialistas de internet imersiva, que seria
algo como uma nova era da internet.

Suas características básicas são as seguintes:


• abrange o mundo real e virtual;
• é centrado em uma economia em pleno funcionamento;
• permite que os usuários viajem por seus diversos “espaços” com
facilidade, mantendo os avatares e as mercadorias que compraram.

POR QUE O METAVERSO


É IMPORTANTE?
A tecnologia do metaverso pode mudar a forma como interagimos
com o mundo digital. Uma experiência virtual coletiva poderia
trazer novas oportunidades para criadores, gamers e artistas,
assim como aconteceu com os NFTs, não apenas remodelando
esse âmbito da economia mas também criando um novo.

O mundo virtual do metaverso deve se tornar sua própria indústria


de trilhões de dólares. É por isso que centenas dos maiores
players globais dos mais variados setores já entraram ou estão
providenciando a entrada neste ambiente virtual. É o caso de
Microsoft, Facebook, Nike, Adidas, Gucci, Ralph Lauren, Vans,
Fortnite e muitas outras.

5
A plataforma pode ser a primeira opção para entretenimento,
comércio e, para alguns, até mesmo um local de trabalho. O
metaverso não é descrito como uma extensão da internet, mas
sim um sucessor, e está sendo construído a partir de blockchains
e aplicativos descentralizados.

O investidor de risco e ensaísta Matthew Ball escreve que o


metaverso irá se tornar “a porta de entrada para a maior parte
das experiências digitais, a chave para todas as experiências
físicas, e a próxima grande plataforma de trabalho”. Ele acredita
que o metaverso será a força propulsora que criará uma nova
geração de companhias, de forma similar ao que aconteceu com a
popularização da internet. Talvez de forma mais interessante, isso
poderia levar à queda dos líderes atuais da indústria, assim como
vimos na ascensão das plataformas digitais.

O INTERESSE DAS
EMPRESAS NO
METAVERSO
Apesar da ideia parecer papo de ficção científica, já é uma
realidade atual e tem vários setores e empresas gigantes de olho
nessa tecnologia. A companhia que saiu à frente foi o Facebook.
No final de junho, Mark Zuckerberg disse a seus funcionários que
eles trabalhariam para ajudar a dar vida ao metaverso. A companhia
designou um time de executivos para encabeçar o projeto.

6
Em uma entrevista para o The Verge, Zuckerberg definiu suas
ambições quanto às possibilidades do metaverso. Discutiu a
ideia de ambientes de trabalho virtuais, os quais ele apelidou de
“escritórios infinitos”. Trabalhar com realidade virtual, segundo ele,
proporciona melhora nas atividades multitarefa, e se reunir em um
ambiente virtual do estilo do metaverso pode ser intrinsecamente
mais colaborativo e produtivo.

O Facebook atualmente possui a Oculus, fabricante dos fones de


ouvido Quest VR. Enquanto a tecnologia de realidade virtual ainda
tem um longo caminho pela frente, de acordo com o cofundador
do gigante das redes sociais, os fones estariam preparados para
funções no metaverso até o final desta década.

Acontece que não é só o Facebook que começou a transformar o


metaverso em modelo de negócios. A Microsoft trouxe o conceito
para o ambiente de trabalho e anunciou que está desenvolvendo
uma versão corporativa da tecnologia com direito a PowerPoint e
Excel em metaverso.

Uma versão do Teams, a ferramenta de videoconferência da


empresa, com avatares digitais, está em teste e estará disponível
em 2022. Os clientes poderão compartilhar arquivos e recursos do
Office, como apresentações em PowerPoint, tudo no mundo virtual.

E não para por aí. O posicionamento da Nike em relação a novas


tecnologias, em especial os NFTs e o metaverso, foi um dos
motivos que levaram uma das maiores gestoras de investimentos
do mundo, a Guggenheim Partners, a apontar as ações da empresa
como uma das melhores opções de investimento para 2022.

7
A empresa já lançou uma linha de calçados digitais chamada
CryptoKicks e solicitou registro de patente para versões digitais
de todos os seus produtos. A Nike não é a única empresa do setor
de olho no metaverso e nos NFTs. Sua principal concorrente,
a Adidas, também está bastante adiantada neste meio, com
parcerias e ações já em andamento no universo digital.

O mundo da moda também já garantiu espaço na nova realidade.


Depois de Londres, Milão, Nova York e São Paulo, os desfiles de
moda da Fashion Week chegam ao metaverso. Em março de 2022
estreou o Metaverse Fashion Week em Decentraland, uma das
principais plataformas de metaverso do momento.

O evento foi o primeiro do gênero em Decentraland e contou com


desfiles, exposições, shows e afterparties realizadas por mais de
60 marcas do mundo da moda. Dolce & Gabbana, Estée Lauder,
Tommy Hilfiger, Hugo Boss e Forever 21 são alguns dos nomes que
marcaram presença.

Com todos esses gigantes embarcando na novidade, instituições


financeiras renomadas como o Goldman Sachs e o Morgan Stanley
estimam que a nova tecnologia é uma oportunidade que deve
movimentar US$ 8 trilhões, o equivalente a mais de R$ 40 trilhões.

8
TECNOLOGIA
BLOCKCHAIN E
DESCENTRALIZAÇÃO
Surgindo como um sucessor da internet, o metaverso tem sua
base tecnológica pautada em duas coisas: no sistema blockchain
e na descentralização. A tecnologia blockchain foi citada pela
primeira vez no artigo Bitcoin: Um sistema de dinheiro eletrônico
de pessoa para pessoa, de Satoshi Nakamoto, o pseudônimo do
criador do bitcoin.

O sistema blockchain foi definido como “uma rede que marca o


tempo das transações, colocando-as em uma cadeia contínua no
‘hash’, formando um registro que não pode ser alterado sem refazer
todo o trabalho”.

Antes de explicar o que tudo isso significa na prática, é importante


ressaltar que, embora o blockchain tenha surgido atrelado ao
bitcoin ou à rede pela qual circulam criptomoedas, esta não é mais
a sua única função.

De fato, o sistema foi desenvolvido com o objetivo de autenticar as


transações em bitcoin. Mas, com o passar do tempo, a tecnologia
provou que seu potencial de uso pode ir muito além da viabilização
de transações financeiras. Isso porque ela permite maior
segurança e rastreabilidade de informações, sem a necessidade
de um intermediário.

9
O blockchain funciona como um grande banco de dados. Isso
porque ele armazena um histórico de troca de informações que
não podem ser alteradas, revisadas ou adulteradas – o que garante
uma maneira extremamente segura e transparente de manter um
registro auditável dessas movimentações.

Além disso, o software foi desenvolvido para que não haja


duplicidade ou informação conflituosa. Assim, qualquer transação
que não respeite essa regra não será registrada dentro do
blockchain. Em outras palavras: a rede dificulta que os usuários
mintam sobre seus atos, ou cometam fraude ao gastarem a mesma
quantia duas vezes.

Assim, empresas globais dos mais variados ramos e setores


passaram a fazer uso do blockchain para otimizar seus processos
(e reduzir custos) ao longo dos últimos anos.

A edição mais recente do Blockchain 50 (um levantamento


realizado pela revista Forbes, que revela as 50 empresas com mais
de US$ 1 bilhão em receita ou valor de mercado com aplicações
em blockchain) mostra que, além de instituições financeiras,
empresas das indústrias de varejo, aviação e farmacêutica
também se destacam quando o assunto é a utilização da tecnologia
blockchain.

A Boeing, por exemplo, aparece na lista devido à sua participação


no desenvolvimento do SkyGrid, que usa a tecnologia blockchain
para o controle de tráfego aéreo. Enquanto o Carrefour foi citado
por rastrear a linha de produção de 30 tipos de produtos (como
ovos, salmão e queijo) usando blockchain.

10
Confira todas as 50 empresas citadas na lista:

A.P. Moller-Maersk Ant Group Baidu

BHP Binance Boeing

China Construction
Cargill Carrefour
Bank

CME Group Coinbase CONA Services

Depository Trust &


Credit Suisse Daimler
Clearing

Digital Currency
Corporation (DTCC) Equinox
Group

Fidelity Honeywell HSBC

IBM Corporation ICBC ING Group

JPMorgan Chase Kakao LVMH

National Basketball
Microsoft MicroStrategy
Association (NBA)

Nornickel Northern Trust Novartis

Oracle PayPal Ping An

Samsung Group Sappi Saudi Aramco

Signature Bank Square State Farm

Stone Ridge Swisscom Tech Mahindra

Telefônica Tencent Vanguard

Visa VMware Walmart

11
O blockchain é um sistema que permite a descentralização das
operações. Para entender como funciona na prática é preciso
compreender o papel dos intermediários. Hoje os intermediários
estão em todos os lugares e nos ajudam a realizar todos os tipos
de tarefas digitais. Eles fazem parte do sistema centralizado,
uma abordagem usada desde os primórdios da internet, em que
há o controle de uma entidade única. Se por um lado o sistema
centralizado garante o controle, por outro é mais suscetível a
falhas e ataques hackers.

O Gmail, por exemplo, nos ajuda a enviar e-mails. O PicPay, a enviar


R$ 10 para um amigo ou pagar uma conta. Mas, isso também significa
que nossos dados, informações financeiras e outras informações
estão todos armazenados nos computadores de outras pessoas
ou instituições – em nuvem e servidores de companhias como o
Facebook, Google ou PayPal. Até mesmo este e-book é armazenado
em um servidor controlado por terceiros.

Essa estrutura pode ser problemática, de acordo com os


defensores da descentralização, porque implica um menor
controle direto para os usuários sobre suas próprias ações, abrindo
espaço para oportunidades de censura, onde o intermediário
pode interferir e impedir o usuário de qualquer ação.

O blockchain acaba com essa estrutura porque cada nova


movimentação registrada no sistema é verificada, ao mesmo
tempo, por vários computadores diferentes, o que torna ainda
mais difícil adulterar dados.

12
NFTS E CRYPTOGAMES
O desenvolvimento desses sistemas levou à criação de tecnologias
como os NTFs e os cryptogames, muito comuns em ambientes do
metaverso. Os NFTs surgiram em 2012 e, em 2021, se tornaram
uma das principais tendências do mundo dos criptoativos.

Para ter uma ideia, segundo dados do site DappRadar, eles


movimentaram cerca de US$ 10,7 bilhões (quase R$ 60 bilhões)
apenas entre o início de julho e o fim de setembro de 2021, um
recorde absoluto para o setor. Em relação a 2020, o aumento
chegou a impressionantes 38.060%.

Assim, não é de estranhar que o assunto tenha ganhado rodas de


conversa em todo o mundo – e que o termo NFT tenha sido eleito
como A Palavra do Ano pelo Dicionário Collins no final de 2021.

MAS, AFINAL, O QUE


SÃO NFTS?
Estamos falando de criptoativos colecionáveis e exclusivos que
podem ser utilizados para representar qualquer tipo de item –
de obras artísticas a vídeos icônicos do esporte. Na prática, os
NFTs funcionam como uma espécie de certificado digital que
garante a originalidade e a exclusividade de uma obra, seja ela
física ou digital.

13
O nome vem da sigla em inglês para Non Fungible Tokens (tokens
não fungíveis) e ganhou ainda mais notoriedade depois que
grandes empresas (Coca-Cola, American Express e Conmebol)
realizaram ações com NFTs e que celebridades (Snoop Dogg,
Shaquille O’Neal e Steve Aoki) divulgaram que compraram artes
ou colecionáveis em NFTs.

Veja, abaixo, alguns exemplos de itens que podem ser


transformados em NFTs:

• Trabalhos artísticos;
• Itens virtuais dentro de videogames;
• Músicas;
• Cards digitais;
• Ativos do mundo real tokenizados (imóveis, carros, cavalos de
corrida e tênis de marcas famosas);
• Terrenos virtuais;
• Vídeos de momentos icônicos do esporte.

Como vimos, os NFTs ganharam enorme importância no mercado


de metaverso ao longo dos últimos tempos – e devem continuar
ganhando cada vez mais espaço daqui para a frente. Foi graças à
ascensão das NFTs, também, que outra tendência do mundo cripto
disparou: os cryptogames.

CRYPTOGAMES
Já faz tempo que os games deixaram de ser apenas jogos de
adolescentes e passaram a fazer parte do mundo dos investimentos

14
no metaverso. Isso porque muitos deles estão utilizando a
tecnologia NFT para desenvolver suas próprias criptomoedas –
que são utilizadas para remunerar jogadores e, não raro, entregam
rentabilidades expressivas aos usuários.

Conhecido como play to earn, esse tipo de jogo ganhou ainda


mais destaque quando a AXS, criptomoeda do jogo Axie Infinity,
foi lançada, em novembro de 2020. A coleção de NFTs do jogo
consiste em “Axies” – personagens digitalizados como NFTs que
são armazenados no blockchain Ethereum, funcionam como
avatares no metaverso.

Os jogadores coletam e lutam com as criaturas e também podem


trocá-las, o que permite que ganhem dinheiro com o jogo.

Com o sucesso do Axie Infinity, a AXS passou a ser negociada no


mundo todo e, de acordo com um levantamento recente, subiu
mais de 100.000% entre 2020 (ano de seu lançamento) e 2021.

Além disso, segundo uma análise realizada pela Bacancy, que


revelou os NFTs mais procurados de 2021 com base na quantidade
de vezes em que eles são pesquisados no ​​ Google a cada mês,
o Axie Infinity ficou em primeiro lugar, com 706 mil pesquisas
globais mensais.

Mas o Axie Infinity não é o único jogo em blockchain a fazer


sucesso. Outros projetos ligados aos NFTs e no ambiente do
metaverso também vivenciaram altas consideráveis ao longo do
último ano, como The Sandbox (SAND), Origin Protocol (OGN), Ultra
(UOS) e Gala (GALA), entre vários outros.

15
METAVERSO E
CRIPTOMOEDAS
A principal ligação entre o metaverso e as criptomoedas acontece
porque dentro desses ambientes de realidade paralela como
cryptogames ocorre a negociação de bens, serviços, arte virtual,
espaços e muitas outras coisas. E para qualquer negociação
acontecer é preciso uma unidade de valor, uma moeda. Neste
caso, uma criptomoeda.

Companhias como a Decentraland e a The Sandbox desenvolveram


mundos virtuais no metaverso que integram criptomoedas, e assim
os jogadores podem criar estruturas como cassinos e parques
temáticos virtuais, e monetizá-los. Na Decentraland, a moeda
utilizada é a MANA, e está disponível para compra em corretoras
como a Coinbase. Existem ainda cassinos na Decentraland onde
você pode apostar na MANA, e os revendedores são pagos com a
moeda para trabalhar.

Os NFTs também terão papel fundamental no metaverso,


proporcionando às pessoas posse completa de seus personagens,
itens do jogo e até mesmo terrenos virtuais. Um terreno virtual na
Decentraland foi vendido em 2021 por cerca de US$ 2,4 milhões.

Negociações desse tipo têm sido cada vez mais frequentes e já


é possível comprar e vender bens de diversos jogos e universos
em mercados interoperáveis. Enquanto ninguém pode prever
exatamente como o metaverso irá se parecer, ou quando sua
forma final irá chegar, a importância das criptomoedas para o seu
crescimento é uma certeza.
16
CARREIRA NO
METAVERSO
A dúvida sobre o metaverso acontece exatamente pela novidade
da tecnologia. Quando algo é novo, é necessário fazer testes e
assumir riscos para descobrir novas possibilidades, novas chances
de negócios e produtos. E é exatamente nessa fase em que o
metaverso está.

Gigantes da tecnologia, da moda e do sistema financeiro já buscam


seu espaço no novo ambiente virtual, mas fato é que para lucrar
com o metaverso é preciso ter profissionais que saibam como
usá-lo em todo o seu potencial. Acontece que não existem esses
profissionais – ainda.

As empresas correm em busca de pessoas que entendam e


saibam lidar com o metaverso, os Digital Managers especializados
em metaverso. Por causa da alta demanda e da escassez de
profissionais, os salários oferecidos para esse cargo ultrapassam
os R$ 25 mil ou R$ 30 mil mensais. Outro ponto vantajoso para
quem deseja se aventurar na área é que não é exigida nenhuma
formação prévia específica para se tornar um Digital Manager
especializado em metaverso.

O Digital Manager é um profissional fundamental para o processo


de implementação do metaverso nas empresas, e há algumas
diferentes formas de atuação:

• Ser funcionários de grandes empresas;

17
• Montar uma startup especializada em metaverso;
• Atuar como consultor independente.

Sua função principal é supervisionar todo o ciclo de vida de um


produto digital, da concepção ao lançamento e até sua maturação,
com correções de erros e ajustes de acordo com o feedback do
público.

Com a crescente expansão do metaverso, a demanda por este


profissional vem aumentando exponencialmente. E como acontece
na livre economia, quanto maior a procura por um item, maior é o
seu valor percebido. É por isso que, mesmo pagando até R$ 25 mil
por este profissional, além de bônus e benefícios, é difícil encontrar
pessoas com a qualificação certa.

Vale ressaltar ainda que esta é só uma das profissões ligadas ao


metaverso e que, no decorrer do desenvolvimento da tecnologia,
diversas funções surgirão e vão demandar cada vez mais
profissionais. É um mercado de trabalho com um enorme potencial
de ascensão para aqueles que decidirem se especializar.

18

Você também pode gostar