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Metaverso

TEMA 1 de 3

Nesta unidade, abordaremos o conceito de Metaverso, um dos temas mais discutidos na


atualidade em todas as mídias.

Saiba que esse termo foi criado em 1992 por Neal Stephenson, um escritor de ficção
científica. Houve uma tentativa de se implementar com o Second Life, porém, na época,
a tecnologia e o próprio poder de computação necessário para realizá-lo de forma
atraente não existia. Isso depois de mais de uma década ficou latente e voltou à tona,
com a mudança de nome do Facebook para Meta para refletir seu foco estratégico em
tornar essa visão em uma realidade. Claro que houve catalizadores como a computação
em nuvem, o amadurecimento dos algoritmos de inteligência artificial, processamento
de imagem, visão computacional, gadgets para embarcar esse software e tecnologia em
geral.

Assim, o principal objetivo desta unidade é entender os aspectos relevantes do


Metaverso e conhecer os fundamentos desse ambiente.

Orientações para Leitura Obrigatória


Saiba Mais
O que é Metaverso? Entenda o projeto que mudou o nome do Facebook

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Para podermos entender a origem e o porque isso acabou por se transformar em uma
mega tendencia não apenas na internet, mas movimentações de NFT – tokens não
fungíveis, cripto moedas, e mundo virtuais incluindo escritórios e ambientes onde
conviveremos e faremos reuniões e apresentações de produtos.

Conhecer esse ambiente e seu potencial virou uma questão de alto impacto para você, já
que há intenções de se trabalhar e interagir nesse ambiente, o que pode se tornar não
apenas o futuro das relações sociais entre pessoas/avatares, mas o futuro do próprio
emprego.

Nessa leitura há complementos em hiperlinks que não apenas explicam, mas reforçam
termos e conhecimentos.

Leitura
Metaverso: a experiência humana sob outros horizontes

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Ler da página 4 até a página 64, que tratam desse tema importante chamado Metaverso.

Leremos um coletânea de entrevistas com especialista sobre o que há de concreto no


metaverso e porque tem interessado às grandes corporações em praticamente todas as
áreas (negócios, culturas, lazer, entretenimento, ensino, investimentos e tantas outras
áreas).

Leitura dinâmica e atual, fácil e agradável, que nos posiciona para a realização de uma
reflexão e uma análise crítica do atual estágio civilizatório em que estamos inseridos, no
antropoceno, e o que podemos esperar de nosso futuro: (liberdade ou uma sociedade de
hipervigilância.

O que é metaverso? Entenda o projeto


que mudou o nome do Facebook
Empresa de Mark Zuckerberg é apenas uma das muitas a investir no metaverso;
veja perguntas e respostas sobre o mundo virtual, considerado o "futuro da
internet"

Por Raquel Freire, para o TechTudo

05/11/2021 16h45 Atualizado há 5 meses

Desde que Mark Zuckerberg anunciou a mudança de nome do Facebook para Meta,
muito se tem debatido sobre o que é o metaverso. Considerado o "próximo capítulo da
Internet", o mundo virtual onde as pessoas poderão interagir e realizar qualquer
atividade — trabalhar, jogar, fazer compras, se divertir — é a mais recente aposta das
gigantes da tecnologia e promete dar novos contornos à comunicação humana.

• Namoro 'metaverso'? Tinder planeja encontro de avatares em mundo virtual

Empresas como Microsoft e Roblox também estão investindo pesado para disputar uma
fatia dessa próxima etapa da rede mundial, em que estaremos não apenas vendo os
conteúdos, mas dentro deles. Nas próximas linhas, o TechTudo lista sete perguntas e
respostas sobre o metaverso, para que você entenda o que é e como funciona o mundo
virtual que pode tomar conta da Internet nos próximos anos.
Metaverso: projeto ambicioso de construção de ambiente virtual imersivo fez Facebook
mudar de nome; entenda — Foto: Reprodução/Facebook

Qual será o futuro da Meta (ex-Facebook)? Opine no Fórum do TechTudo

1. O que é o metaverso?

O metaverso é um universo virtual onde as pessoas vão interagir entre si por meio de
avatares digitais. Esse mundo será criado a partir de diversas tecnologias, como
realidade virtual, realidade aumentada, redes sociais, criptomoedas etc.

A ideia é que o metaverso seja uma espécie de Internet 3D, onde comunicação, diversão
e negócios existirão de forma imersiva e interoperável. A principal dificuldade para
descrever esse universo está no fato de que ele ainda não existe — mas as gigantes de
tecnologia estão investindo pesado para que isso mude em pouco tempo.
Horizon Workrooms cria sala de conferências completa para interagir e trabalhar na
realidade virtual; plataforma é o primeiro passo na construção do metaverso — Foto:
Divulgação/Facebook

O termo metaverso (metaverse, em inglês) apareceu pela primeira vez em "Snow


Crash", livro de ficção científica escrito por Neal Stephenson em 1992. Nele, as pessoas
usam o metaverso para escaparem de uma realidade distópica.

Não é de hoje que essa e outras obras do autor têm servido de inspiração para o mundo
real. Vale mencionar que Neal Stephenson trabalhou como consultor da Blue Origin,
empresa de astronáutica de Jeff Bezos, desde sua fundação até 2006. Atualmente, o
novelista ocupa o cargo de "futurista chefe" da empresa de realidade virtual Magic
Leap.

2. Como funciona o metaverso e o que é possível fazer lá?

No futuro metaverso, as pessoas poderão reproduzir todos os aspectos da vida no


mundo virtual. Em comunicado à imprensa na ocasião do anúncio da mudança de
Facebook para Meta, Mark Zuckerberg explicou o que será possível fazer no metaverso
da seguinte forma:

"Você será capaz de fazer quase tudo que você possa imaginar — reunir-se com amigos
e família, trabalhar, aprender, brincar, fazer compras, criar —, bem como experiências
completamente novas que realmente não se encaixam na forma como pensamos sobre
computadores ou telefones hoje."
Usuário fora do metaverso veria contato na versão 3D — Foto: Reprodução/Meta

Para dar exemplos concretos, suponha que você tem um avatar no metaverso da Meta.
Esse avatar assiste a uma sessão de cinema e, ao sair, compra um livro em uma banca
— tudo virtualmente, é claro. O bilhete, o livro e as passagens, assim como todas as
demais coisas, são pagas com criptomoedas. Mais tarde, ao entrar no Roblox, um amigo
pede o livro digital emprestado, e você concede o favor.

Vale ressaltar, porém, que isso só será possível se todas as plataformas forem
compatíveis entre si. Os avatares, os livros, os ingressos — tudo será mantido ao passar
do Facebook para o Roblox, e daí para o Microsoft Teams, e então para o WhatsApp.

Conceito de WhatsApp no metaverso — Foto: Reprodução/Meta


Aliás, o mensageiro da Meta já está neste caminho. O vice-presidente da companhia,
Andrew Bosworth, revelou com exclusividade ao TechTudo que uma espécie de
WhatsApp 3D já está sendo desenvolvido.

"Nós estamos muito animados em trazer o WhatsApp para metaverso. [...] Ele faz parte
do tecido social da vida cotidiana de muita gente. Seria ingênuo de minha parte pensar
que um usuário colocaria óculos VR na cabeça e, ao receber uma mensagem via
WhatsApp, teria que retirar essa tela gigante para checar a informação numa tela
diferente, do smartphone", disse o executivo.

3. Metaverso e realidade virtual são a mesma coisa?

Não. Realidade virtual (RV) é o uso de um sistema computacional para criar ambientes
virtuais capazes de enganar os sentidos humanos — visão, audição, tato —, de maneira
a possibilitar uma imersão completa nesse mundo simulado.

A tecnologia é parte central no metaverso, uma vez que é ela quem vai garantir o
transporte a esse outro mundo digital. Mas a RV não é tudo. A construção desse
universo amplo e integrado dependerá de muitas outras tecnologias, incluindo
criptomoedas e NFTs.

4. Qual a relação entre NFTs e o metaverso?

NFT é um tipo de token baseado em blockchain e usado para provar a propriedade de


itens digitais. A sigla vem do inglês "Non-fungible Token" ("Token não-fungível", em
tradução livre), que deriva do fato de esses tokens certificarem a exclusividade e a
originalidade dos objetos virtuais.

Atualmente os NFTs são mais conhecidos pelo seu emprego na compra de arte virtual,
mas isso não significa que a tecnologia se restringe a essa finalidade. Os tokens não-
fungíveis poderão ser empregados para dar aos usuários acesso controlado a diversas
plataformas, funcionando como uma chave de ingresso e trânsito no metaverso.
NFT é muito usado para venda de obras de arte e itens colecionáveis — Foto:
Reprodução/NBA

Não por acaso, games baseados em blockchain utilizam bastante os NFTs. Um dos
muitos exemplos é o The Sandbox, em que os jogadores criam o mundo através da
compra de tokens não-fungíveis. Com esse tipo de token, os usuários podem, por
exemplo, vender imóveis virtuais a outros jogadores; no metaverso, poderão realizar
esse e outros tipos de transações pelas diversas plataformas.

Esse tipo de aplicação inclusive já tem sido feita no mundo real. A entrada para a
NFT.NYC 2019, conferência anual sobre NFT, vendeu ingressos baseados em NFT.
Dependendo do ticket, o espectador tinha direito a assistir às palestras, ter acesso a um
jantar VIP e até exibir uma mensagem personalizada no outdoor da Times Square.
Assim, o NFT tem sido visto como um dos principais meios pelos quais o metaverso
será viabilizado, em termos econômicos.

5. O metaverso é um tipo de internet? Ele vai substituir a internet?

Antes de mais nada, é preciso ter em mente que o metaverso é um projeto em fase
inicial, e que tudo o que se fala sobre ele são projeções. Essas especulações não partem
do nada; elas são elaboradas a partir dos planos das gigantes de tecnologia, as empresas
que agora lideram e determinam o que é a Internet. Ainda assim, o futuro da web está
em disputa, e o que será dela na próxima década é incerto.

Para a maioria dos executivos, o metaverso será um complemento à Internet atual, e não
um substituto. E ele será acessado não apenas por meio de dispositivos de realidade
virtual, mas estará presente também no PC, celulares e consoles de videogame. A
medida que ele vai disputar o lugar com a web convencional, porém, é sempre debatida.
Metaverso vai englobar todos os aspectos da vida, de entretenimento a trabalho — Foto:
Divulgação/Facebook

Em entrevista ao Washington Post, Tim Sweeney, CEO da Epic Games, definiu o


metaverso como um playground online. "Seria uma espécie de playground online onde
os usuários poderiam se juntar a amigos para jogar um jogo multiplayer como o Fortnite
em um momento, assistir a um filme via Netflix no outro e levar os amigos para um test
drive em um carro novo feito exatamente da mesma forma no mundo real e no virtual",
propõe.

Já Zuckerberg defende que o metaverso irá muito além do entretenimento. "Eu acho que
o entretenimento vai ser grande parte disso, mas não acho que seja apenas jogos. Eu
acho que este é um ambiente persistente e síncrono onde podemos estar juntos, o que eu
acho que provavelmente vai se assemelhar a algum tipo de híbrido entre as plataformas
sociais que vemos hoje, mas um ambiente onde você está incorporado nele", disse o
CEO da Meta em entrevista ao site The Verge.

6. O Facebook é a única empresa construindo um metaverso?

A mudança de nome do Facebook para Meta certamente significa que esse novo
universo virtual é o principal objetivo da companhia para o futuro. Antes mesmo de a
nova marca ser oficialmente lançada, a empresa já havia anunciado investimento de
US$ 50 (cerca de R$ 277 milhões, em conversão direta) nos próximos dois anos para
construção do metaverso.

Mas o metaverso não é um projeto exclusivo da Meta. A Microsoft, por exemplo,


anunciou a chegada de avatares 3D ao Teams. A novidade faz parte do recurso Mesh,
que atualmente oferece ambientes de trabalho em realidade virtual e realidade
aumentada para o Teams, mas que no futuro englobará outras ferramentas de
produtividade da companhia.
Microsoft Teams terá reuniões virtuais em ambientes 3D; fabricante do Windows está
de olho no metaverso — Foto: Divulgação/Microsoft

A The Sandbox — que se define como plataforma onde os criadores podem monetizar
ativos de voxel e experiências de jogo no blockchain — exibe sua pretensão criar um
metaverso logo na página inicial. Roblox, Epic Games, Decentraland, Unity, Amazon e
Nvidia são apenas algumas das muitas outras gigantes que estão investindo nessa
próxima fase da Internet, na qual a conexão 5G — ou talvez 6G — será indispensável.

7. O metaverso vai mesmo virar realidade?

Não é possível garantir que o metaverso se concretizará. Vários aspectos da tecnologia


vigente precisam mudar para que esse mundo se torne realidade, incluindo uma internet
ultrarrápida e de baixa latência. O atual 4G nos permite ficar conectados de qualquer
lugar, mas não é capaz de lidar com o fluxo de dados de inúmeras plataformas de
realidade aumentada e realidade virtual sendo acessadas por bilhões de usuários,
simultaneamente.

Outro desafio é garantir que as empresas efetivamente construam plataformas


intercambiáveis e compatíveis. Se as grandes companhias oferecerem restrições quanto
aos itens e experiências dos usuários oriundos de concorrentes, o metaverso como ele é
pensado atualmente nunca chegará a acontecer. Teremos, no máximo, vários metaversos
independentes, mas não uma experiência virtual geral compartilhada por todos.

O ponto crucial, porém, são as questões éticas que o metaverso traz consigo. O próprio
Facebook está constantemente envolvido em escândalos de privacidade — o mais
conhecido deles, Cambrigde Analytica, impactando inclusive campanhas eleitorais. Não
é razoável pensar que a companhia conseguirá garantir a segurança dos dados pessoais
de seus usuários, especialmente em um futuro no qual vai dispor de muito mais
informações.
Roger McNamee, um dos primeiros investidores da rede social e hoje ferrenho crítico
ao Facebook, disse em entrevista à BBC que "o Facebook deveria ter perdido o direito
de fazer suas próprias escolhas. Um regulador deveria estar presente dando pré-
aprovação para tudo o que eles fazem. A quantidade de danos que eles causaram é
incalculável".

Inteligência Artificial e Tendências do


Mundo do Trabalho
TEMA 2 de 3

O principal objetivo desta unidade é apresentar um estudo sobre a Inteligência Artificial


(IA) e as tendências no mercado. Hoje, a IA faz parte do nosso dia a dia, seja um filme
de uma plataforma de streaming de vídeo, seja uma recomendação de música, seja até
mesmo o aplicativo do banco. De fato, trata-se de um elemento imerso em nossas vidas,
com uma tendência muito forte no mercado de trabalho. Portanto, faz-se necessária a
realização deste estudo.

Não se esqueça de acessar o link Materiais Didáticos, no qual encontrará o conteúdo e


as atividades propostas para esta unidade.

Bons estudos!

Orientações para Leitura Obrigatória


Livros
SILVA, F. M. da et al. Inteligência artificial. Porto Alegre: SAGAH, 2019.
Capítulo 1: Introdução à inteligência artificial.
Para ler este livro é necessário acessar a Área do Aluno, seguindo os passos: Vida Acadêmica >
Biblioteca > E-Books - Minha Biblioteca. (Lembre-se de manter atualizado o seu catálogo em Menu
> Ferramentas > Atualizar Biblioteca)

Nesse capítulo, há um importante estudo introdutório sobre inteligência artificial, com


apresentação dos conceitos iniciais sobre ela. Por exemplo, temos o conceito de
“artificial”, adjetivo que sugere algo que foi criado, que não é natural ou espontâneo.
Obviamente, essa é a justificativa do termo IA (Inteligência Artificial), ou seja, sugerir
que não é a inteligência natural humana, e sim um grupo de características relacionadas
com ela, mas criadas artificialmente pelo homem. Ainda, esse capítulo apresenta a
definição de IA como área de trabalho e pesquisa ligada ao estudo e à implementação de
diferentes aspectos da inteligência natural do ser humano. De alguma forma, as técnicas
de IA procuram implementar e aprimorar características relacionadas com a inteligência
humana, como: visão, fala, manipulação de objetos, armazenamento de
“conhecimento”, aprendizado, raciocínio, inferência etc. Dito de outra maneira, as
técnicas de IA pretendem simular, modelar, imitar, “artificialmente”, em forma
melhorada, determinadas características e possibilidades da inteligência humana.
Em suma, trata-se de uma abordagem relevante para que possamos nos familiarizar com
os conceitos de IA e, desse modo, avançar e aprofundar o estudo nesse campo.

Livro
SILVA, F. M. da et al. Inteligência artificial. Porto Alegre: SAGAH, 2019.
Capítulo 2: Teste de Turing.
Para ler este livro é necessário acessar a Área do Aluno, seguindo os passos: Vida Acadêmica >
Biblioteca > E-Books - Minha Biblioteca. (Lembre-se de manter atualizado o seu catálogo em Menu
> Ferramentas > Atualizar Biblioteca)

Talvez você já tenha assistido ao filme "O jogo da imitação (The imitation game)",
que fez sucesso em 2014 e foi indicado a várias categorias do Oscar 2015. Alan Turing
é reconhecido pela quebra das mensagens da máquina Enigma, utilizada pelos alemães
para transmitir mensagens codificadas (criptografadas) durante a Segunda Guerra
Mundial. Tendo em vista o fator imprescindível da velocidade para decifrar as
informações criptografadas dos alemães, Turing e outros membros da equipe tinham
como objetivo decifrar as mensagens o mais rápido possível, utilizando uma máquina
eletromecânica com determinado poder computacional. Nesse sentido, esse capítulo
apresenta o estudo realizado pelo matemático e criptógrafo inglês sobre o que ficou
conhecido como “teste de Turing”, considerado um dos primeiros aparecimentos da IA
na história. Muito conhecido na computação, tal teste propunha um experimento no qual
se colocavam dois elementos A e B (uma máquina e um homem) sendo interrogados
por um interrogador C, todos se comunicando sem contato direto, com algum “sistema
intermediário”. De acordo com esse experimento, se o interrogador C for incapaz de
descobrir quem (A ou B) é uma máquina, então esta ou o sistema em A será
considerado “inteligente”.

Material Complementar
TEMA 3 de 3

Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Leitura

Alan Turing e a Enigma


Nesse artigo, é possível conhecer um pouco mais sobre a vida de Turing.

Clique no botão para conferir o conteúdo.

Acesse

5 Descobertas de Alan Turing que Mudaram o Rumo da


Tecnologia
Esse artigo aborda os principais trabalhos de Turing.

Clique no botão para conferir o conteúdo.


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Esta é a Aposta do Google para Popularizar a Aprendizagem de


Máquina
Esse artigo trata de uma plataforma do Google relacionada à aprendizagem de máquina.

Clique no botão para conferir o conteúdo.

Acesse

TensorFlow: Aprendizado de Máquina mais Inteligente para


Todos
Nesse artigo, é possível conhecer mais sobre o TensorFlow, uma biblioteca de
software de código aberto para o aprendizado de máquina.

Alan Turing e a Enigma


• Karina Mochetti
• 22 de novembro de 2016

O filme O Jogo da Imitação (The Imitation Game) fez sucesso em 2014, sendo indicado
a 8 Oscars, contando parte da vida de Alan Turing e um de seus mais incríveis feitos, a
quebra da máquina Enigma [1].
Máquina Enigma

A Enigma foi uma máquina eletromecânica de criptografia usada pelos alemães na


Segunda Guerra Mundial que “embaralhava” as mensagens que eram transmitidas para
que os aliados não conseguissem nenhuma informação caso as interceptassem. A quebra
da Enigma e as informações obtidas com isso são dois dos grandes fatores que levaram
ao fim da guerra em 1945.

Alan Turing nasceu em Londres em 1912 [2]. Sempre teve preferência pela matemática
e pela área de exatas e em 1934 se formou em Matemática pela King’s College em
Cambridge [3]. Em 1939, logo no início da guerra, foi convocado para trabalhar no
Government Code and Cypher School (GC&CS) em Bletchley Park [4].

Diferente do que foi retratado no filme O Jogo da Imitação, a máquina criada por Turing
e sua equipe não se chamava Christopher e foi um trabalho colaborativo com outras
equipes inspirado na máquina criada pelo polonês Marian Rejewski, chamada Bombe.
Mais de 200 máquinas como essa foram construídas pelos britânicos nessa época.

Máquina Bombe

Além disso, Turing não tinha nenhum poder para tomar decisões com as informações
obtidas. Não partiam dele, nem de ninguém da sua equipe, ações como avisar ou não
sobre possíveis bombardeios alemães a navios aliados [5]. O objetivo de Turing e dos
outros membros da equipe era somente decifrar as mensagens o mais rápido possível.
Além da equipe liderada por Turing, chamada de Hut 8, outras equipes trabalhavam em
paralelo também decifrando códigos da Enigma. A equipe Hut 4 fazia a tradução e a
interpretação dos dados coletados, a equipe Bombe produzia as máquinas que eram
utilizadas na decriptação, a equipe Hut 6 também trabalhava decifrando a Enigma, mas
ficava com as mensagens da força naval, enquanto a equipe de Turing ficava com as
mensagens da força aérea.

Alan Turing

Apesar de não ser a única mente a quebrar a Enigma e a construir as máquinas Bombe,
Turing teve papel crucial na sua equipe e deixou sua contribuição em diversas áreas, como
a Teoria Computacional, definindo os conceito de algoritmos e criando a máquina de
Turing; a Inteligência Artificial, propondo um experimento para avaliar a inteligência de
uma máquina que ficou conhecido como o teste de Turing, além da Biologia Matemática,
analisando os padrões e formas de organismos vivos.

Turing faleceu em 1954, em Wilmslow [6], uma pequena cidade ao norte da Inglaterra.
Ele supostamente teria se suicidado ao comer uma maçã contendo cianureto depois de ser
perseguido pela polícia inglesa por ser homossexual. Por isso, na estátua de seu memorial
[7] ele aparece segurando uma maça, representando sua morte e também o amor proibido
que ele vivera.

5 descobertas de Alan Turing que


mudaram o rumo da tecnologia
Na próxima quinta-feira (5), estreia no Brasil 'O Jogo da Imitação', filme baseado na
vida do matemático inglês Alan Turing. A cinebiografia, com Benedict 'Sherlock'...
(Divulgação)
Por Gabriel GarciaPublicado em 02/02/2015 11:39 | Última atualização em 13/09/2016
16:44Tempo de Leitura: 8 min de leitura

• 1. 5 descobertas de Alan Turing que mudaram o rumo da tecnologia


zoom_out_map

1/6 (Divulgação)

Na próxima quinta-feira (5), estreia no Brasil "O Jogo da Imitação", filme


baseado na vida do matemático inglês Alan Turing. A cinebiografia, com
Benedict "Sherlock" Cumberbatch no papel principal, é a oportunidade perfeita
para as pessoas conhecerem a vida e obra de Alan Turing, um dos pais da
computação. Alan Turing conseguiu realizar em algumas décadas mais do que a
maioria das pessoas conseguirá na vida inteira. Sua capacidade de imaginar o
inimaginável e transformar teorias do papel para a prática são uma prova da
genialidade do matemático inglês. As descobertas e conquistas de Turing
pavimentaram o caminho para que gerações de pesquisadores desenvolvessem,
adaptassem e melhorassem suas ideias no campo da tecnologia e computação.
INFO apresenta cinco das contribuições de Alan Turing para a tecnologia e
ciência modernas.

• 2. 1. A Máquina de Turing zoom_out_map


2/6 (Reprodução)

Em 1936, com apenas 24 anos, Turing propôs um modelo teórico usado para
simular qualquer forma de computação algorítmica, que ficou conhecido como
"Máquina de Turing". O sistema seria alimentado por uma grande fita, na qual
eram escritas instruções de apenas um caractere. O sistema poderia ler uma
instrução de cada vez, processando-as de acordo com um algoritmo de códigos
predeterminados, movendo a fita para frente ou para trás. A ideia era
revolucionária por ser a primeira proposta para uma máquina com múltiplas
funções determinada por um programa armazenado dentro de um cartucho de
memória (um software), ao invés de ter uma pessoa alterando fisicamente a
estrutura da máquina. As máquinas de Turing ainda são usadas na ciência da
computação como uma ferramenta de pesquisa e ensino, por serem uma forma
simples para demonstrar o que acontece em uma CPU.

• 3. 2. A solução da Enigma zoom_out_map

3/6 (Divulgação)

No começos dos anos 1940, os submarinos alemães estavam dizimando os


cargueiros Aliados no Atlântico Norte. O jogo virou apenas 1943, quando Alan
Turing desenvolveu a "Bomba", um aparelho capaz de desvendar os segredos da
criptografia nazista chamada de "Enigma" A complexidade da Enigma - uma
máquina eletromagnética que substituía letras com palavras aleatórias escolhidas
de acordo com uma série de rotores - estava no fato que seus elementos internos
eram configurados em bilhões de combinações diferentes, sendo impossível
decodificar o texto sem saber as configurações originais. Após espiões poloneses
roubarem uma cópia da máquina, Turing e o campeão de xadrez Gordon
Welchman construíram uma réplica da Enigma na base militar de Bletchey Park.
A máquina replicava os rotores do sistema alemão e tentava reproduzir
diferentes combinações de posições dos rotores para testar possíveis soluções.
Após quatro anos de trabalho, Turing conseguiu quebrar a Enigma ao perceber
que as mensagens criptografadas alemãs continham palavras previsíveis, como
nomes e títulos dos militares. Turing usava esses termos como ponto de partida,
procurando outras mensagens onde a mesma letra aparecia no mesmo espaço em
seu equivalente criptografado. O primeiro-ministro britânico Winston Churchill
afirmaria que Turing realizou a principal contribuição individual para a vitória
dos Aliados.

• 4. 3. O Computador ACE zoom_out_map

4/6 (Divulgação)

Ao final da guerra, Turing foi trabalhar em outro órgão de espionagem da


Inglaterra, o MI6, onde construiu um "cérebro eletrônico". Chamado de Sistema
de Computação Automática (ACE), o sistema era tão avançado que poderia
calcular cenários matemáticos completos, e não apenas equações individuais.
Turing abandonou o projeto após o governo inglês considera-lo complexo e caro
demais. Nessa época, Turing já havia deixado o laboratório e estava trabalhando
em outro computador na universidade de Manchester, o Mark 1. Mas uma
equipe do Laboratório Nacional de Física da Inglaterra resolveu construir uma
versão menor da série de circuitos propostos por Turing, que ficaria pronta em
maio de 1950. O primeiro ACE seria o primeiro computador eletrônico e um dos
primeiros computadores com software construídos na Inglaterra. Ele era o
computador mais rápido do mundo na época, com 1 MHz. Sua memória
funcionava por meio de linhas de retardo de mercúrio, capazes de armazenar até
32 bit. Trinta modelos da ACE foram vendidos. Ele foi a base do Bendix G-15,
considerado o primeiro computador pessoal, vendido até 1970.

• 5. 4 . Criptografia de voz zoom_out_map

5/6 (Reprodução)

Desvendar a enigma não foi a única descoberta tecnológica de Turing durante a


Segunda Guerra. Em 1944, ele desenvolveu um método para criptografar
conversas telefônicas, baseado em um trabalho que ele viu nos laboratórios da
Bell nos Estados Unidos, em 1942. Chamado de Deliah, o sistema nunca foi
usado pelo governo inglês. Mas Turing levou parte do trabalho de volta para a
Bell quando a empresa desenvolveu o SIGSALY, um dos primeiros aparelhos
usados para proteger registros de voz, usado para as comunicações mais
confidenciais entre os Aliados.

• 6. 5. O Teste de Turing zoom_out_map

6/6 (Divulgação)

Turing pesquisava o conceito de "inteligência mecânica" desde 1941 e uma das


primeiras menções do termo "inteligência computacional" foi feita por ele, em
1947. Em 1950, Turing publicou um estudo que se focava exclusivamente em
inteligência artificial. Para ele, não era correto especular se as máquinas
poderiam pensar, mas sim se elas poderiam se comportar como humanos. Para
provar isso, ele criou um teste baseado em uma brincadeira comum em festas,
chamada de "Jogo da Imitação", onde uma pessoa fingia ser a outra. Turing
sugere uma alternativa de perguntas envolvendo um computador e um homem.
Quanto mais perguntas o computador respondesse sem que a outra pessoa
suspeitasse se tratar de uma máquina, mais parecido com um humano ela seria.
Desde então, o teste ainda é usado para demonstrar a capacidade de inteligência
artificial de máquinas e programas.
Esta é a aposta do Google para
popularizar a aprendizagem de máquina

Por Jean Prado


6 anos atrás

Notícia

As melhores ofertas, sem rabo preso

WhatsApp Telegram

O Google apresentou nesta quarta-feira (23) sua nova plataforma de aprendizagem de


máquina durante a conferência NEXT Google Cloud Platform, que acontece em San
Francisco. Desenvolvedores interessados poderão utilizar algoritmos complexos da
empresa em seus próprios projetos.

O Google afirmou que os desenvolvedores poderão aproveitar os mesmos códigos que


os serviços da empresa utilizam para fazer a aprendizagem de máquina, como a busca
de imagens pelo app Fotos, a busca por voz do app do Google e até o recurso de Smart
Reply do Inbox.
O serviço fará parte do Google Cloud Platform, infraestrutura do Google na nuvem para
sites e serviços online. Ela é usada pelo Spotify para fazer o streaming das músicas e
pode até ser usada pela Apple, com o iCloud, fruto de um acordo de até US$ 600
milhões.

A plataforma é composta de duas frentes: uma para usar os já treinados modelos de


aprendizagem de máquina e outra para os cadastrados desenvolverem e adaptarem seus
próprios modelos. O Google diz que sua rede neural é mais precisa e trabalha melhor
com escala e velocidade que os outros sistemas e apps no mercado.
Essa abordagem é interessante porque consegue levar a aprendizagem de máquina para
desenvolvedores que não têm poder de processamento suficiente para treinar seus
sistemas. A empresa enfatizou que quer disponibilizar parte de sua tecnologia interna da
forma mais simples possível para os desenvolvedores.

“O Cloud Machine Learning vai cuidar de tudo, desde ingestão de dados até a previsão.
O resultado: agora, qualquer aplicativo pode tirar proveito das mesmas técnicas de
aprendizagem de máquina que estão por trás de vários serviços do Google”, disse a
empresa.

Reconhecimento de voz, análise de imagem e outros

Importantes ferramentas que antes só estavam nos serviços da empresa agora podem ser
usados pelo público. O reconhecimento de imagens do Fotos ganhou uma API chamada
Google Cloud Vision e consegue classificar imagens dentro de milhares de categorias,
como “barco” e “Torre Eiffel”, além de detectar objetos individuais, rostos e textos.

(Se você não conhece essa música, o YouTube será o seu guia. Confira aqui.)

Já o reconhecimento de voz agora tem uma API chamada Google Cloud Speech e
permite que o desenvolvedor converta o áudio para texto usando modelos de redes
neurais. A Nuance Communications, empresa que ajudou a Apple a desenvolver a Siri,
agora ganhou uma ferramenta com concorrente direto.

São mais de 80 idiomas e suas variantes suportados pela API. Esse é um grande passo
para a indústria porque as ferramentas do Google que funcionam muito bem agora
podem ser implementadas em outros aplicativos e serviços. No começo, a API será
gratuita para atrair usuários, mas se tornará paga depois do período de testes.

A página completa do serviço, que tem mais informações, pode ser acessada aqui. Você
precisa fazer um cadastro no Google Cloud Platform para testar o serviço.
Com informações: TechCrunch.

TensorFlow: aprendizado de máquina


mais inteligente para todos


• • •



Graças ao aprendizado de máquina, hoje os computadores podem fazer coisas incríveis,


como encontrar imediatamente todas as fotos do seu cachorro no Google Fotos. É muito
legal, mas pensamos que isso é apenas o começo. Por isso, criamos o TensorFlow, uma
biblioteca de software de código aberto para o aprendizado de máquina que permite que
pesquisadores, engenheiros e entusiastas troquem ideias rapidamente por meio do
código. E isso, por sua vez, vai acelerar a pesquisa, ajudando a tecnologia a trabalhar
melhor em geral – inclusive em fotos de filhotes.

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