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1. RESUMO
A seguinte pesquisa tem como objetivo inicial responder o problema de pesquisa qual seja,
correlacionado a falta de regulamentação específica para as criptomoedas, razão pela qual o
objetivo é compreender se as criptomoedas podem ser consideradas inconstitucionais para a
exigência de tributação. Para responder ao referido problema, é necessária uma revisão
bibliográfica e documental de modo a verificar o conceito das criptomoedas, seus malefícios,
benefícios e também as divergências no sistema jurídico brasileiro. A abordagem tem como
suporte a análise da legislação sobre o tema, em pesquisas tecnológicas, científicas e jurídicas.
Portanto, analisaremos a (in) constitucionalidade da tributação das criptomoedas em alguns
aspectos, entretanto, resta evidência que na escassez de regulamentação específica, gera um
descontentamento na posição jurídica brasileira em legislar sobre a tributação da
descentralizada e inovadora tecnologia disruptiva conhecida como criptomoeda. Nas
considerações finais, podemos considerar que a inconstitucionalidade nas tributações de
criptomoedas é perceptível, a qual demonstra incertezas e controvérsias das normativas e
declarações de órgãos federativos.
ABSTRACT
The following research has as initial objective to answer the research problem, which is,
correlated with the lack of specific specificity for cryptocurrencies, which is why the
1
Orientador. Advogado. Especialista em Direito Público. Professor de Direito. Professor/supervisor do Núcleo
de Prática Jurídica do Centro Universitário Una Betim/MG. Mestre em Administração pelo Centro Universitário
Unihorizontes. E-mail: sotobrugnara@hotmail.com.
2
Graduando em Direito pelo Centro Universitário Una de Betim. E-mail: arquivosmex@gmail.com.
requirement of taxation. To answer this problem, a bibliographical and documental review is
necessary in order to verify the concept of cryptocurrencies, its harms, benefits and also the
divergences in the Brazilian legal system. The approach is supported by an analysis of the
there is evidence that in the position of scarcity of specific need, it generates discontent in
technology known as cryptocurrency. In the final considerations, we can consider that the
2. INTRODUÇÃO
A presente investigação é composta por quatro partes, sendo esta a introdução onde é
abordado de maneira geral o tema de investigação, sendo apresentado um objetivo, problema
e metodologia de pesquisa. Na sequência é apresentado o referencial teórico dividido em
tópicos temáticos para melhor compreensão do objeto de investigação, e ao final são
apresentadas as considerações finais seguidas das referências.
3. CRIPTOMOEDAS.
3
ULRICH, Fernando. Bitcoin: A moeda na era digital. 1. ed. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil,
2014.
fiquem incertezas (ibidem) 4. As criptomoedas são descentralizadas circulando de forma
absoluta pela internet, podemos considerá-las uma moeda digital.
O sistema das criptomoedas promove uma inovação para que não haja necessidade de
um intermediário financeiro, sendo que as instituições financeiras submetem a uma enorme
burocracia para a circulação do dinheiro, sendo ele físico ou digital, para podermos
compreender a logística da emissão do dinheiro brasileiro, o mesmo inicia-se no Banco
Central no qual solicita uma empresa que faça a impressão e produção das cédulas, sendo
assim o Banco Central faz a aquisição para poder ser valorada financeiramente a emissão do
dinheiro (BACEN, 2020)8.
O Banco Central contrata uma instituição custodiante autorizada pela CVM (comissão
de valores mobiliários) para armazenar e fazer a logística do dinheiro que também tem como
função recolher as cédulas que não estão em bom estado material, logo após, as instituições
4
Ibidem.
5
NAKAMOTO, S. Bitcoin: Um Sistema de Transação de Dinheiro Ponto-a-Ponto. Tradução de Rhlinden.<
https://bitcoin.org/files/bitcoin-paper/bitcoin_pt.pdf>. Acesso em 04/08/2020.
6
MEIRA, L. A; DALL’ORA, F. S.; SANTANA, H. L. S. 15. Tributação de Novas Tecnologias: o caso das
criptomoedas. In: SANTANA, H. L.; AFONSO, J. R. (org.). Tributação 4.0: Editora Almedina Brasil. Março.
2020.
7
CARDOSO, Bruno Campos. Algoritmos como “máquinas de cultura”: Notas sobre política e produção de
consenso no sistema peer-to-peer Bitcoin. VII Reunião de Antropologia da Ciência e da Tecnologia.
Universidade Federal de Santa Catarina-Florianópolis. 2019. Disponível em:
<https://ocs.ige.unicamp.br/ojs/react/article/view/2678/2580> . Acesso em: 20/10/2020.
8
BRASIL, Banco Central. Cédulas e Moedas: O caminho do dinheiro. Disponível em:
<https://www.bcb.gov.br/cedulasemoedas/caminhododinheiro>. Acesso em: 25/10/2020.
financeiras recebem o dinheiro da instituição custodiante e repassam aos seus clientes
correntistas para haver o saque e o depósito visando á circulação econômica (ibidem)9.
O hash é uma impressão digital pelo qual cria uma função unilateral que não pode ser
descriptografada, com função algorítmica matemática que organiza os dados em sequência
(LAURENCE, 2019)12. Não poderíamos deixar de citar o terceiro requisito que é a rede, que
possui função computacional para executar um algoritmo que protege a rede em que cada
laço, que contém um registro completo de todas as transações que já foram salvas no sistema
blockchain (ibidem)13.
9
Ibidem.
10
ULRICH, Fernando. Bitcoin: A moeda na era digital. 1. ed. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil,
2014.
11
NAKAMOTO, S. Bitcoin: Um Sistema de Transação de Dinheiro Ponto-a-Ponto. Tradução de Rhlinden.<
https://bitcoin.org/files/bitcoin-paper/bitcoin_pt.pdf>. Acesso em 04/08/2020.
12
LAURENCE, T. Blockchain Para leigos. Tradução de Maíra Meyer Bregalda. Alta Books: 2° ed. 2019.
13
Ibidem.
14
NUNES, Mateus. Como minerar bitcoin e outras criptomoedas. Disponível em:
<https://livecoins.com.br/como-minerar-bitcoin-criptomoedas/>. Acesso em: 29/11/20.
(ibidem)15. Portanto, esses mineradores processam as criptomoedas através de seu computador
de tecnologia avançada, resolvendo os cálculos, e diante disso são recompensados pelo seu
trabalho através de criptomoedas, mas todo esse sistema é monitorado por criptografia,
analisado através de softwares.
Nessas invasões eles pedem resgates dos dados, desse modo pedem através das
criptomoedas um resgaste, pelo fato de a criptomoeda ser difícil de rastrear e também a
facilidade de fazer a transação, o sistema investigativo brasileiro para tal tecnologia ainda é
escassa, mesmo assim a tecnologia mostra sua eficiência, faltando para si somente uma
aplicação e investimento de maior demanda no Brasil. (SAISSE, 2016) 17.
15
Ibidem.
16
PINHEIRO, Patrícia Peck. Segurança digital: Proteção de dados em empresas. Editora Atlas. São Paulo.
2021.
17
SAISSE, Renan Cabral. Ransomware: “sequestro” de dados e extorsão digital. Disponível
em:<http://direitoeti.com.br/artigos/ransomware-sequestro-de-dados-e-extorsao-digital/>. Acesso em:
14/05/2021.
avassaladora e, conforme o ensinamento de (PAYÃO; ROSSIGNOLI, 2019, p. 523)18, “As
chamadas tecnologias disruptivas, é como estão impactando o modelo econômico
contemporâneo, originando o movimento da economia digital”.
Entende-se que as tecnologias disruptivas são uma ruptura naquilo que é padrão na
sociedade, modificando e desenvolvendo a economia digital, portanto, o desenvolvimento da
inovação tecnológica disruptiva é bem mais sofisticado, aumentando eficientemente a
produção nas indústrias e também a praticidade nos meios de comunicação através da
informática, diante do que expõe (PINHEIRO 2016, p. 59) 19 “A informática nasceu da ideia
de beneficiar e auxiliar o homem nos trabalhos do cotidiano e naqueles feitos repetitivamente.
Tem-se por definição mais comum que a informática a ciência que estuda o tratamento
automático e racional da informação”. Portanto, a inovação tecnológica prevê uma grande
metamorfose na sociedade, quando um hardware ou software promissor é desenvolvido e
implantado no mercado, nós instintivamente usufruímos do mesmo e, automaticamente
substituímos o comum pelo inovador, sendo-o caracteristicamente facilitador para concluir
seus objetivos, diminuindo qualquer esforço em realizar alguma tarefa do cotidiano.
18
PAYÃO, Jordana Viana; ROSSIGNOLI, Marisa. Desafios da regulação tributária em tempos de
tecnologias disruptivas. NEJ: Novos estudos jurídicos. v. 24, n. 2, 2019. Disponível em: <
https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/nej/article/view/14962/8543>. Acesso em: 06/04/2021.
19
PINHEIRO, Patrícia Peck. Direito digital. 6. ed. São Paulo: Editora saraiva, 2016.
20
LUHMANN, Niklas. O Direito da sociedade. 1. ed. Editora Martins Fontes. Selo Martins. 2016.
21
Ibidem.
sociais que, na sociedade moderna, exercem funções especificas” conforme explica
(GONÇALVES e FILHO, 2013, p.76) 22.
Alguns países divergem sobre as tributações, nos Estados Unidos a receita federal
categorizada como IRS Internal Renevue Service defende a premissa de que as tributações das
criptomoedas devem ser tratadas como propriedade, entretanto, no Brasil a consideramos
25
como um ativo financeiro (RECEITA FEDERAL, 2019) . Porém, em alguns países na
Europa cogita uma percepção totalmente diferente, no qual defende a ideia de que as
22
GONÇALVES, Guilherme Leite; FILHO, Orlando Villas Bôas. Teorias dos sistemas sociais: Direito e
sociedade na obra de Niklas Luhmann. São Paulo: Editora Saraiva. 2013.
23
LUHMANN, Niklas. O Direito da sociedade. 1. ed. Editora Martins Fontes. Selo Martins. 2016.
24
GHIRARDI, Maria do Carmo Garcez. Criptomoedas: aspectos jurídicos. São Paulo: Almedina, Julho. 2020.
25
BRASIL. Noticias da receita federal: Operações com criptoativos deverão ser informadas à Receita
Federal. Disponível em: https://receita.economia.gov.br/noticias/ascom/2019/maio/operacoes-com-criptoativos-
deverao-ser-informadas-a-receita-federal>. Acesso em: 18/05/2021
criptomoedas são instrumentos de transação como forma de dinheiro privado, reconhecidas
pelo fisco (MEIRA, DALL’ORA e SANTANA, 2020) 26.
O plano real foi uma estratégia econômica para modificar o cenário de uma inflação,
para equilibrar e estabilizar a economia brasileira.29 Conforme relacionado anteriormente,
observamos que para criar e posteriormente emitir uma moeda no sistema brasileiro, deve ser
tramitado projetos detalhados, para haver um ajuste orçamentário, e todo esse plano deve ser
de competência da união através do Banco Central do Brasil.
A receita federal do Brasil (RFB) desde então, constituiu regras para que haja a
declaração de informações sobre as transações realizadas, portanto a mesma deve ter seu
imposto de renda declarada por sua definição conceitual como ativo financeiro. Segundo a
Receita Federal do Brasil, ficou definido da seguinte forma:
26
MEIRA, L. A; DALL’ORA, F. S.; SANTANA, H. L. S. 15. Tributação de Novas Tecnologias: o caso das
criptomoedas. In: SANTANA, H. L.; AFONSO, J. R. (org.). Tributação 4.0: Editora Almedina Brasil. Março.
2020. p. 341-355.
27
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 19/05/2021
28
BRASIL. Dispõe sobre o Plano Real, o Sistema Monetário Nacional, estabelece as regras e condições de
emissão do REAL e os critérios para conversão das obrigações para o REAL, e dá outras providências.
Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9069.htm>. Acesso em: 18/05/2021
29
BRASIL, Banco Central. Politica monetária: Plano Real. Disponível em: <
https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/planoreal> . Acesso em: 19/05/2021
30
GHIRARDI, Maria do Carmo Garcez. Criptomoedas: aspectos jurídicos. São Paulo: Almedina, Julho. 2020.
Em abril de 2014, a Receita Federal do Brasil, estabeleceu como trataria a detenção
e o uso de bitcoins e outras moedas digitais. O Brasil está tratando as moedas
digitais como ativos financeiros, com a Receita Federal impondo um imposto de
15% sobre os ganhos de capital no momento da venda, no entanto, existem algumas
diferenças importantes que podem ser positivas para os usuários de bitcoins no país.
Aqueles que vendem menos moedas com um valor inferior a R$ 35.000,00, não
terão de pagar o imposto. Isso significa que os usuários de bitcoin no Brasil não
terão de calcular os impostos sobre ganhos de capital ao fazer pequenas compras. A
Receita Federal também exige declarações de contas anuais daqueles que possuem
mais de R$ 1.000,00 em participações em moeda digital. Em maio de 2017, A
Receita Federal do Brasil incluiu a bitcoin nas instruções da declaração anual do
Imposto de Renda de 2017, devendo ser declarado na Ficha Bens e Direitos como
“outros bens”, uma vez que pode ser equiparado a um ativo financeiro.
(ANDRADE, 2017, p. 54)31
31
ANDRADE, Mariana Dionísio de. Tratamento jurídico das criptomoedas: a dinâmica dos bitcoins e o
crime de lavagem de dinheiro. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília, v. 7, n. 3, p. 45-59, dez. 2017.
Disponível em: <https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/RBPP/article/view/4897/3645>. Acesso em:
19/05/2021.
32
BRASIL. Comissão de Valores Mobiliários. Circular 1/2018/CVM/SIN. Disponível em:
<http://conteudo.cvm.gov.br/export/sites/cvm/legislacao/oficios-circulares/sin/anexos/oc-sin-0118.pdf>. Acesso
em: 19/05/2021.
33
RECEITA FEDERAL. Instrução normativa RFB nº1888. Disponível em:
<http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=100592> . Acesso:
20/05/2021.
considera-las um ativo financeiro, para que tal inovação não causasse dano no sistema
econômico brasileiro pela suposta utilização das criptomoedas para crimes financeiros34.
O atrito entre esses dois órgãos brasileiros, redigido nas linhas anteriores, deixa claro
um descontentamento sobre o conceito principal da criptomoeda, o direito com a inovação
tecnológica disruptiva permeia em uma contraposição para decidir sobre tal normativa, se á
ou não tributação. Porém, sabemos que para implantar essa tecnologia no sistema econômico
brasileiro, sem ao menos sabermos sua real intenção tecnológica, sem garantia jurídica,
poderá de fato causar um dano ao sistema econômico pela incerteza da reação de países
investidores em todo mundo sobre essa nova tecnologia. Nas palavras de Ghirardi (2020, p.
118) 35:
34
BRASIL. Câmara dos Deputados. Relator quer proibir emissão de moedas virtuais. Disponível em:
<https://www.camara.leg.br/noticias/530292-relator-quer-proibir-emissao-de-moedas-virtuais/>. Acesso em:
19/05/2021.
35
GHIRARDI, Maria do Carmo Garcez. Criptomoedas: aspectos jurídicos. São Paulo: Almedina, Julho. 2020.
36
ELTZ, Magnum Koury de Figueiredo; DUARTE, Melissa de Freitas; PORTELLA, Mariana; SILVA, Laísa
Teixeira da; LAUTERT, Juliano. Constituição e tributação. Editora: ed, Maria Eduarda Fett Tabajara. São
Paulo: 2018.
37
MÉLO, Luciana Grassano de Gouvêa. Principio da Legalidade Tributaria. In: BRANDÃO, Cláudio;
CALVALCANTI, Francisco; ADEODATO, João Maurício. (org.). Principio da Legalidade - Da dogmática
Jurídica à Teoria do Direito. Editora Forense. 1º ed. Rio de Janeiro, 2009.
melhor visibilidade do caso concreto. Sendo assim, vejamos o posicionamento do magistrado
pela incerteza quanto ao regime aplicável das criptomoedas:
Diante do exposto, resta salientar que constitucionalmente o princípio que rege sobre a
legalidade tributaria, está sendo ofendido pela tributação exigida sobre as criptomoedas, sendo
que o próprio judiciário apresenta um entendimento controverso, por considerar ineficaz a
instrução normativa núm. 1.888/2019.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
38
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ. TJ-PR - AI 0026506-94.2020.8.16.0000 PR 0026506-
94.2020.8.16.0000, Relator Juiz Rafael Vieira de Vasconcellos Pedroso, Data de Julgamento: 14/11/2020, 9ª
Câmara Cível, Data de Publicação: 16/11/2020. Disponível em: <https://tj-
pr.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/1153192501/processo-civel-e-do-trabalho-recursos-agravos-agravo-de-
instrumento-ai-265069420208160000-pr-0026506-9420208160000-acordao>. Acesso em: 20/05/2021.
39
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 20/05/2021
Dessa forma, visamos também que os países ainda não confiam suas economias na
nova tecnologia, existem dúvidas que investidores ainda não sanaram, portanto, para que a
verdadeira essência da criptomoeda, como moeda corrente venha circular no Brasil é
arriscado, pela desvalorização da nossa moeda que poderia causar uma crise econômica quase
irreversível, e também sobre crimes financeiros cometidos pela falta de legislação
competente, sem taxatividade tributaria que manteria a segurança jurídica viável. Todavia, na
visão de Niklas Luhmann a inovação não é meramente tecnológica, mas também politica,
econômica e jurídica.
Isto posto, sendo inexorável a evolução das inovações disruptivas, a mesma veemente
de forma implacável mudando totalmente o sistema, pela sua descentralização, inibindo
qualquer intermediário financeiro. Portanto, o governo necessita de reforma tributaria ou uma
avaliação detalhada sobre a tributação das novas tecnologias para haver o equilíbrio em
legislar e valorizar a praticidade da inovação tecnológica.
7. REFERÊNCIAS
ANDRADE, Mariana Dionísio de. Tratamento jurídico das criptomoedas: a dinâmica dos
bitcoins e o crime de lavagem de dinheiro. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília,
v. 7, n. 3, p. 45-59, dez. 2017. Disponível em:
<https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/RBPP/article/view/4897/3645>. Acesso em:
19/05/2021.
BRASIL. Dispõe sobre o Plano Real, o Sistema Monetário Nacional, estabelece as regras
e condições de emissão do REAL e os critérios para conversão das obrigações para o
REAL, e dá outras providências. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9069.htm>. Acesso em: 18/05/2021
BRASIL, Banco Central. Politica monetária: Plano Real. Disponível em: <
https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/planoreal> . Acesso em: 19/05/2021
BRASIL. Câmara dos Deputados. Relator quer proibir emissão de moedas virtuais.
Disponível em: <https://www.camara.leg.br/noticias/530292-relator-quer-proibir-emissao-de-
moedas-virtuais/>. Acesso em: 19/05/2021.
GONÇALVES, Guilherme Leite; FILHO, Orlando Villas Bôas. Teorias dos sistemas
sociais: Direito e sociedade na obra de Niklas Luhmann. São Paulo: Editora Saraiva. 2013.
PINHEIRO, Patrícia Peck. Direito digital. 6. ed. São Paulo: Editora saraiva, 2016.
ULRICH, Fernando. Bitcoin: A moeda na era digital. 1. ed. São Paulo: Instituto Ludwig
von Mises Brasil, 2014.