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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE DIREITO

Trabalho Final da Disciplina: “A Moeda

Entre a Sociologia Jurídica e a Sociologia

Econômica – Teoria, Política e

Instituições em uma Economia

Globalizada” – DFD0320 – Docente: Prof.

Doutor Jean-Paul Veiga da Rocha.

Aluno: Rogério Dias de Andrade

Número USP: 1710223

Turma: 191/14

São Paulo

2022
CRIPTOMOEDAS: UM OLHAR APREENSIVO

DO FENÔMENO ECONÔMICO VIRTUAL

Resumo: o presente trabalho tem a finalidade de abordar, de modo multidisciplinar, o

fenômeno das criptomoedas, enquanto elemento integrante de um cenário de considerável

turbulência econômica, social e política, compreender seu conceito, processo e formas de

criação e desenvolvimento, seu fluxo produtivo e sua abrangência, no que diz respeito à

possibilidade concreta ou não de ser a evolução da moeda, com base os parâmetros aceitos

atualmente para este mister. O caminho percorrido consiste em breves considerações sobre o

conceito de moeda, bem como o conceito de criptomoedas, os mecanismos que conferem sua

existência, descoberta e potencialidades e também suas fragilidades. Também aborda sob o

ponto de vista constitucional, bem como seus impactos infraconstitucionais e legais, sem

deixar de propor um questionamento e apontar contradições sobre suas vantagens. Por fim,

apontar lacunas econômicas, legais e sociais, que apontam para um caráter excludente,

altamente restritivo, além de um distanciamento que pode ser deliberado, dos pressupostos até

então esperados para uma unidade monetária, bem como uma percepção de que a proliferação

das criptomoedas aponta para um refluxo, uma feudalização dentro da própria economia

virtual.
Introdução:

Na década de 80 do século passado, uma região do estado do Pará, mais conhecida

como Serra Pelada, foi local do maior garimpo a céu aberto do mundo, onde toneladas de

ouro foram extraídas; além de todos os problemas inerentes a uma atividade desprovida de

medidas de segurança, de trabalho e de saúde, a expressiva maioria de garimpeiros que para lá

se dirigiram não conseguiu enriquecer e, pelo contrário, muitos até morreram durante a árdua

tarefa de encontrar, sem quaisquer recursos, o tão almejado ouro.

Poucos anos depois, um outro fenômeno ocorrera, agora no segmento agropecuário,

onde uma empresa que oferecia altos ganhos para quem investisse em engorda de bois, em um

período de investimento por volta de 18 meses; cerca de trinta mil investidores sofreram

prejuízos que perfazem um valor mínimo de 3,9 bilhões de reais, decorrentes de um esquema

conhecido como pirâmide, onde os investidores iniciais eram remunerados pela entrada de

investidores novos.

Em 2016 foi inaugurado um jogo eletrônico de realidade aumentada, produzido

especialmente para smartphones, que consiste em localizar pequenos monstros e capturá-los,

através do mecanismo de geolocalização, ou seja, um sistema de navegação real apontava e

alertava o jogador da presença de algum pequeno monstro, o qual era encontrado através do

recurso da câmera do smartphone. Na época, o referido game obteve grande sucesso, com

mais de 500 milhões de downloads no mundo todo.

As histórias reais acima relatadas, apesar de não possuírem qualquer liame entre elas,

apresentam alguns fenômenos que serão abordados adiante, e que estão aqui elencadas porque

cada uma delas aponta para questões que necessariamente serão objeto de reflexão, no tocante

ao fenômeno das criptomoedas; seja pelo acesso não abrangente e regulado, seja pela

dificuldade em identificar e garantir transações econômico-financeiras com qualidade e


segurança, ou mesmo fenômenos que acabam perdendo força ao longo do tempo,

respectivamente, constituem-se em grandes desafios e questionamentos igualmente grandes,

sobre a importância, longevidade, transparência, segurança, abrangência e perspectivas,

dentre outros, que acompanham o fenômeno das criptomoedas. O problema a ser estudado

perpassa as áreas da Economia, da Sociologia, do Direito, uma vez que a velocidade das

transformações tecnológicas e sociais que a humanidade vem enfrentando, em particular a

partir da segunda metade do século XX, demanda um olhar cada vez mais universalizado e

multidisciplinar, a fim de decodificar e revelar o máximo de fatores e elementos que se

encontram entranhados nesse fenômeno que tem pouco mais de dez anos de existência.

A Moeda

Sem a pretensão de esgotar aqui sua conceituação mais densa e precisa, mais para

tomar como ponto de partida para a análise, a moeda é um mecanismo que remonta tempos

muito idos, os quais se constituíram em uma virada de página na forma como as pessoas

realizavam suas transações comerciais; nos primórdios da Humanidade, as transações

econômico-financeiras ocorriam através do que se chama de escambo, a troca direta entre

pessoas interessadas em algum produto que se encontrava em poder de outrem, remunerando

com o que se tinha em mãos. Entretanto, uma série de inconvenientes (mercadorias

perecíveis, dificuldade logística, a pouca capacidade de fracionamento dos bens envolvidos,

por exemplo) impedia o acúmulo do que poderia se chamar de riqueza. Com a descoberta do

metal e a possibilidade tanto de fabricar armas e instrumentos em geral, também foi possível a

fabricação e a cunhagem (impressão identificadora) de objetos de alta durabilidade e a

decorrente capacidade de acúmulo ou entesouramento, bem como da possibilidade de

fracionamento ou divisão de valores, e uma possibilidae de transporte mais eficiente.


Com o passar dos séculos, e a consequente ampliação das regiões comerciais, outras

modalidades de moeda passaram a facilitar as trocas, sem a perda da garantia oferecida para

quem vendia seus produtos, tais como a letra de câmcio, passando pelo cartão de crédito (que

surgira nos anos 20 do século passado), os demais cartões magnéticos para transações em

geral, a introdução do chip aumentando a segurança das transações, até os fenômenos mais

recentes dos meios de pagamento realizados através do próprio smartphone, que possui

aplicativos que substituem a carteira, a transferência de valores através de rede social de

mensagens instantâneas e a invenção brasileira do Pix, além da chegada para breve do

dinheiro eletrônico.

Contudo, a moeda, tal como estamos acostumados, apresenta características que

permitem que a mesma tenha validade; são propriedades indissociáveis para que o indivíduo

tenha a garantia do seu uso, tais como o meio de troca (seja para comprar uma peça de roupa

ou depositar em um banco), poder liberatório (capaz de liquidar uma dívida com terceiro),

padrão de valor (referência para as transações econômicas) e o curso forçado (ninguém pode

recusar o recebimento da moeda, dentro do país de origem). A ausência ou limitação de

alguma dessas propriedades cria uma insegurança no tocante à sua qualidade e eficácia. Tal

garantia, em regra, é dada pela autoridade monetária, constituída pelo Estado, o qual regula a

sua circulação e valor.

O fenômeno das Criptomoedas

Em apertada síntese, a ideia de se criar uma moeda digital, para que fosse possível sua

circulação pela internet, remonta meados da década de 90, com a finalidade de que

houvessem meios de pagamentos feitos integralmente de forma virtual; entretanto, em plena

crise financeira americana de 2008, um artigo de autoria (ainda não confirmada) de Satoshi

Nakamoto, criava um protocolo explicativo para o funcionamento de uma moeda virtual, cujo
nome era “Bitcoin, A Peer-to-Peer Electronic Cash System”. Um sistema de dinheiro

eletrônico ponto-a-ponto, tecnologia esta que já era utilizada para compartilhamento de

músicas e de filmes, muitos amplamente conhecidos e objeto de ações judiciais, sendo o mais

conhecido de todos o caso Napster; Nakamoto criticava o sistema baseado em confiança por

terceiros vigente, através das instituições financeiras, sujeitas a constantes fraudes, propondo

um sistema de pagamentos eletrônico com base em provas criptográficas, bem como

proporcionando que as partes interessadas pudessem negociar de forma direta, sem a

interferência do terceiro confiável, evitando tarifas e custos decorrentes do serviço.

Além do Bitcoin, existem outras criptomoedas, e atualmente estima-se a quantidade de

14 mil tipos de criptomoedas, número que se encontra ainda em expansão, muito por conta da

possibilidade de se criar, sem grandes dificuldades, uma criptomoeda. Bitcoin e Ethereum,

duas das mais conhecidas criptomoedas, representam ainda cerca de 60% de todo o mercado.

Outro aspecto relevante para a garantia da confiabilidade do sistema, está na pulverização do

controle, o qual, diferente da centralização típica dos bancos centrais dos Estados, o que

ocorre é justamente o contrário, ou seja, trata-se de um sistema descentralizado, aferido e

controlado por todos aqueles que trabalham e conferem uma sequência de blocos onde são

guardados dados criptografados, sequenciados de tal forma que qualquer tentativa de violar

algum dos blocos, interfere nos anteriores e sucedentes, inviabilizando a fraude. Encadeados

entre si, como uma corrente, recebem o nome de Blockchain. Um outro mecanismo

garantidor, não menos importante, consiste em uma prova de que ocorrera um trabalho, um

gasto energético, que se chama Prova de Trabalho.

Em linhas gerais, existe um fluxograma de ações que são necessárias para que se

obtenham criptomoedas, não só Bitcoins, a saber:


 abertura de uma carteira digital: vários são os sites que inserem o interessado no

mundo das criptomoedas como das NFTs (que não se constitui em objeto deste estudo,

que pode ser abordado oportunamente);

◦ este procedimento é inicial tanto para quem deseja capturar criptomoedas como

para quem deseja adquirir as mesmas de terceiros;

 minerar: ato ou efeito de “garimpar” as criptomoedas, as quais são obtidas através de

cálculos matemáticos cada vez mais complexos e, uma vez solucionados, o autor

recebe remuneração pelo trabalho provado em criptomoedas. Para tanto:

◦ além da abertura de uma carteira digital, há a obrigatoriedade de compra de

hardware de mineração;

◦ estabelecer conexão com um software de mineração; e

◦ dispor de considerável quantidade de energia elétrica disponível de de baixo custo.

Algumas considerações devem ser feitas a partir deste fluxograma, no tocante aos

atores que participam deste processo, bem como dos custos necessários, cada vez maiores,

para o trabalho de garimpo; se por um lado, Nakamoto critica a participação do terceiro

confiável, na figura das instituições financeiras e dos bancos centrais, defendendo a

possibilidade de que as partes possam negociar livremente, tal afirmação não encontra amparo

quando se observa a forma como se adquire uma ou parte de uma cripto. No caso da Bitcoin,

em virtude da quantidade limitada de 21 milhões, e considerando que cerca de 19 milhões já

foram minerados, a concorrência pela busca das unidades restantes eleva sobremaneira os

custos de mineração, exigindo cada vez mais energia elétrica e equipamentos cada vez mais

potentes, alijando do processo todo e qualquer indivíduo comum que não tenha recursos para

garimpá-lo. Mesmo para o caso das demais criptos, que ainda demandam menores recursos e

investimentos, a cadeia de procedimentos para tal atividade está permeada de intermediários

(carteira digital, hardware de mineração, software de mineração, aquisição dos equipamentos,


alocação de energia elétrica) privados, os quais acabam por serem detentores dos caminhos

para se obter as criptomoedas, atuando da mesma forma que atravessadores. O suposto vácuo

deixado pela presença do Estado e suas decorrências (regulação e tributação, por exemplo)

acaba sendo preenchido pelas instituições que administram os referidos fluxos.

Para o indivíduo que não deseja minerar criptomoedas, resta a alternativa de adquirir,

em todo ou de forma fracionada (mais comum em virtude do alto valor unitário) nos sites

especializados, conhecidos como Exchanges; alguns permitem que as negociações sejam

feitas diretamente entre os interessados, contudo outras atuam como intermediárias na

negociação, cobrando taxas com base em porcentuais ou fixas.

Uma comparação entre o que fora apresentado sobre as criptomoedas, com os

pressupostos “tradicionais” de uma moeda, aquelas, embora funcionem como meios de troca,

ainda demandam capacidade para funcionarem como padrão de valor, em virtude de sua

altíssima volatilidade, como poder liberatório, pela grande dificuldade e abrangência para que

seja capaz de liquidar negócios jurídicos, e tende a percorrer um longo caminho para que

tenha capacidade de curso forçado; uma série de fatores, os quais alguns serão abordados aqui

e outros oportunamente, em particular relacionado com a origem dos recursos utilizados para

a aquisição das cripto, conferindo margem larga para transações de licitude duvidosa, ou

mesmo a possibilidade decorrente da característica de transnacionalidade desssas moedas, e

seus impactos na soberania estatal, por exemplo.


Criptomoedas e Direito

Na Constituição Federal

A despeito dos obstáculos estruturais para que se desenvolva a atividade de mineração

de criptomoedas em território brasileiro (alto custo da energia elétrica e dos equipamentos

importados, e da internet de qualidade mediana), uma questão pode ser feita, sobre tal

atividade: até que ponto minerar bitcoins não poderia ser considerado um serviço, cujo fato

gerador se assenta no art. 156 da CF? O mesmo não vale para os lucros advindos do

“garimpo” bem sucedido, enquanto renda, assentado no artigo 153 da Carta?

No capítulo da Ordem Econômica, em seu artigo 170, incisos I (soberania nacional), V

(defesa do consumidor, mormente nos casos de aquisição de criptomoedas através de

corretoras intermediárias) e VI (proteção ao meio ambiente, considerando o atual impacto

considerável decorrente do gasto energético da atividade de mineração), o liame entre o

virtual e o real que continua presente nas transações econômicas com criptomoedas não

permite que o Estado seja um ator passivo.

Criptomoedas e Direito

Na Legislação infraconstitucional

A LC 116/03, art. 7º, em sua lista anexa, em sua alínea I, prescreve de forma cristalina

que a atividade de mineração se enquadra integralmente na referida norma; sem a necessidade

de aprofundamento conceitual, há a presença de um prestador de serviços (o minerador), uma

atividade específica, que não caracteriza mercancia, e que visa ganho financeiro. Apesar de

virtual, o objeto decorrente da atividade consome recursos reais que são dispensados para a

consecução da atividade, sendo pois legítima a sua cobrança. A ausência de um mecanismo

tributário neste fato gerador se caracteriza como um custo externalizado, que pertence ao

prestador de serviços e a quem o remunera.


No que tange à renda, a Instrução Normativa 1.888 RFB, de 03/05/19, considera

obrgatória a declaração dos recursos digitais, bem como a tributação escalonada com base no

lucro com as referidas transações.

No que diz respeito à regulação pelo BACEN, há o entendimento de que a negociação

com criptomoedas é livre, mormente em virtude da confiabilidade do sistema financeiro

nacional, capaz de administrar suas carteiras e oferecer garantias aos investidores.

Em 29 de novembro de 2022, a Câmara dos Deputados aprovou, por intermédio do

PL4401/21, o projeto que estipula as diretrizes para que a prestação de serviços de ativos

virtuais seja regulamentada, aguardando a sanção presidencial; destaca-se no projeto que o

poder executivo, através do órgão regulador, estabelecerá condições e prazos para que as

regras sejam adequadas pelos prestadores de serviços de ativos virtuais em atividade, tendo

este órgão regulador as atribuições de autorização do funcionamento, estabelecimento de

condições para o exercício de cargos em órgãos estatutários, supervisão das prestadoras, poder

para cancelar, de ofício e ou a pedido, das autorizações, dentre outras prerrogativas.

Estabelece também novas penalidades, acrescentadas no CP, incluindo novo tipo penal de

estelionato. Inclui, na Lei da Lavagem de Dinheiro (9.603/98), “os crimes realizados por

meio da utilização de ativo virtual entre aqueles com agravante de 1/3 a 2/3 a mais da pena

de reclusão de 3 a 10 anos, quando de forma reiterada”. Com relação ao CDC, o texto

determina, no que couber, serão aplicadas as regras do Código de Defesa do Consumidor

para as operações do mercado de ativos virtuais1.

1 Www.camara.leg.br/noticias/923501-camara-aprova-projeto-que-preve-regras-para-negociacao-de-
criptomoedas – 30/11/22.
Considerações Finais

Os desafios a serem enfrentados pela invenção criada por Satoshi Nakamoto e

replicado no mundo todo por outros cerca de 14.000 criptomoedas, considerando que tal

fenômeno pode ainda ser considerado recente, são muitos e não desprezíveis; a proliferação

dos ativos virtuais, tal como vem ocorrendo, pode apontar para um refluxo de muitas décadas

de globalização, na medida em que administrar tantas opções de moedas pode trazer de volta

alguma espécie de “feudalização monetária”, onde cada detentor estabelecerá seus parâmetros

para aceitar ou não as moedas alheias. As propriedades desenvolvidas pela moeda ao longo

dos séculos pode se dissipar, criando um distanciamento entre atores econômicos, mas em

especial em desfavor daqueles que já são exlcuídos do sistema econômico com base no

Estado, uma vez que os custos elevados para a obtenção das criptomoedas é, essencialmente,

seletivo e excludente, o que per se já contratia a propriedade de curso forçado, de poder de

valor e de poder liberatório. Para os mais pobres, o Estado e suas estruturas cada vez mais

fragilizadas, por conta da cada vez maior transnacionalidade financeira, e para os ricos e

aqueles que foram capazes de criar e participar do sistema virtual, as criptomoedas, o planeta

Marte, o Metaverso e Elysium2. O curioso está no fato de que o sistema virtual de moedas não

prescinde do modelo material de economia, vivendo em simbiose com este, uma vez que

atividades essencialmente virtuais ainda se encontram aquém das suas possibilidades de

ganhos esperados.

A criptomoeda é fruto de um enorme dispêndio de energia e tempo, só remunerado em

caso de sucesso, e quando a remuneração ocorre, recebe-se um valor virtual, sujeito

necessariamente às oscilações típicas de oferta e damanda, sem ser afetada pela tributação, e

também sem a obrigação, portanto, de ser uma reserva de valor. A quem, então, interessa esse

“frenesi”?

2 Filme de 2013, que narra um drama de ficção científica onde os ricos, no ano de 2154, vivem em uma
estação espacial enquanto o resto da população mora em uma Terra aruinada. Na trama, um homem assume
para si a missão de tentar trazer igualdade aos mundos polarizados (fonte: Wikipedia e Star Pictures)
BIBLIOGRAFIA:

Brasil, Constituição da República Federativa do Brasil.

Brasil, BANCO CENTRAL DO BRASIL. A Evolução da Moeda.

Brasil, CASA DA MOEDA DO BRASIL. Origem do Dinheiro - Casa da Moeda do Brasil –

vários acessos – último acesso em 11/12/2022.

Piffer, Carla / Cruz, Paulo Márcio / Teixeira, Alessandra Vanessa: “Da transnacionalidade

financeira de Bretton Woods às moedas digitais, in: Justiça do Direito, v.34, n. 1, p. 06-28,

Jan./Abr. 2020.

NAKAMOTO, Satoshi. Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System. Bitcoin. Disponível

em: <https://bitcoin.org/bitcoin.pdf>.

ROUBINI, Nouriel,"The great Krypto Heist", Project syndicate, July 16, 2019. Disponível

em: https://www.project-syndicate.org/commentary/cryptocurrency-exchanges-are-financial-

scams-by-nouriel-roubini-2019-07

InfoMoney: O que é mineração de criptomoedas? Entenda como funciona – InfoMoney –

disponibilizado em www.infomoney.com.br/guias/mineracao–de–criptomoedas - vários

acessos - último acesso em 11/12/2022

Mercado Bitcoin: Minerar Bitcoin: Como Funciona, Como Começar e Se Vale a Pena! | Blog

do Mercado Bitcoin – disponível no site: www.mercadobitcoin.com.br/minerar-bitcoin –

vários acessos - último acesso em 11/12/2022

Câmara dos Deputados: Câmara aprova projeto que prevê regras para negociação de

criptomoedas - Notícias - Portal da Câmara dos Deputados (camara.leg.br) , in:

www.camara.leg.br/noticias/923501-camara-aprova-projeto-que-preve-regras-para-

negociacao-de-criptomoedas - vários acessos - último acesso em 11/12/2022

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