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A NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO DAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS

DE CRIPTOATIVOS

THE REGULATION NECESSITY OF CRYPTO ASSETS PROVIDERS

GT9 – DIREITO DIGITAL E INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

Edwards Ilhe Petrassi Silva1


Pedro Alberto Alves Maciel Filho2

RESUMO: Compreende-se por criptoativos os ativos virtuais que empregam


criptografia em seu funcionamento, sendo, portanto, um conceito que engloba
criptomoedas e tokens digitais. Majoritariamente os criptoativos são comercializados
pelas exchanges, as prestadoras de serviços de criptoativos. As exchanges possuem
papel importante frente ao mercado e a sociedade. Portanto, o objetivo deste trabalho
é demonstrar a necessidade de regulamentação das exchanges. Assim, questiona-
se: quais os principais riscos da ausência de regulamentação das prestadoras de
serviços de criptoativos? Tem-se como hipótese que os principais riscos da ausência
dessa regulamentação são atinentes aos clientes das exchanges e ao mercado em
razão da concorrência desleal. Foi utilizado o método lógico dedutivo a partir da
revisão bibliográfica, buscando conceitos técnicos do Direito e da tecnologia. Como
resultado a pesquisa demonstrou parcialmente verdadeira a hipótese, evidenciando-
se os riscos aos clientes das exchanges, todavia, não demostrou os riscos ao
mercado, em razão da não configuração da concorrência desleal.

PALAVRAS-CHAVE: Criptoativos. Regulamentação. Riscos.

ABSTRACT: Crypto assets are understood as virtual assets that employ cryptography
in their operation, a concept that encompasses cryptocurrencies and digital tokens.
They are mostly traded by exchanges, the providers of crypto asset services. Crypto
Exchanges play an important role in the market and society. Therefore, the objective
of this research is to demonstrate the need for regulation of crypto exchanges. Thus,
the question is: what are the main risks of the lack of regulation of crypto-asset service
providers? As a hypothesis, we believe that the main risks were related to exchange
customers and market due to unfair competition. The logical deductive method was
used in the bibliographic review, seeking technical concepts of Law and technology.
As a result, the research showed that the hypothesis is partially true, highlighting the
risks to exchange customers, however, it did not demonstrate the risks to the market,
due to the non-configuration of unfair competition.

1 Graduando em Direito pela Universidade Estadual de Londrina. Técnico em informática pelo Instituto Federal do Paraná.
Membro do Programa de Formação Complementar em Direito e Tecnologia Nº822/2020 da Universidade Estadual de Londrina.
ilhe.edwards@gmail.com CV: http://lattes.cnpq.br/7398788078580792
2 Pós-graduado em Direito Digital e Proteção de Dados pela Escola Brasileira de Direito. Graduado em Direito pela Pontifícia
Universidade Católica do Paraná. Aluno Regular do Programa de Mestrado em Direito Negocial da Universidade Estadual de
Londrina. Membro do Programa de Formação Complementar em Direito e Tecnologia Nº822/2020 da Universidade Estadual de
Londrina. pedromaciel.adv@gmail.com CV: http://lattes.cnpq.br/6436134468405961
KEYWORDS: Crypto assets; Regulation; Risks.

INTRODUÇÃO

Criptoativos podem ser compreendidos como ativos virtuais que usam da


criptografia para o seu funcionamento, sendo, portanto, um conceito amplo que
engloba criptomoedas e tokens digitais. A forma mais comum de adquirir criptoativos
é através da troca de moedas soberanas por criptoativos, tendo como intermediárias
as prestadoras de serviços de criptoativos, conhecidas como exchanges.
As exchanges possuem um papel importante frente ao mercado (de
criptoativos), bem como à sociedade que indubitavelmente é impactada por tal
mercado.
Portanto, o objetivo do presente trabalho é demonstrar a necessidade de
regulamentação das exchanges. Nesse sentido, questiona-se: quais os principais
riscos da ausência de regulamentação das prestadoras de serviços de criptoativos?
Tem-se como hipótese que os principais riscos da ausência da regulamentação são
atinentes aos clientes/consumidores desses serviços, bem como ao mercado em
razão da concorrência desleal.
No tocante a metodologia, será utilizado o método lógico dedutivo a partir da
revisão bibliográfica, buscando conceitos técnicos da tecnologia e do Direito.

RISCOS DA AUSÊNCIA DE REGULAMENTAÇÃO DAS PRESTADORAS DE


SERVIÇOS DE CRIPTOATIVOS

A priori, cabe compreender o que são os criptoativos. Nesse sentido, a Receita


Federal por meio da Instrução Normativa nº 1.888 de 2019 3, conceituou criptoativo
como sendo:
[...] a representação digital de valor denominada em sua própria unidade de
conta, cujo preço pode ser expresso em moeda soberana local ou
estrangeira, transacionado eletronicamente com a utilização de criptografia e
de tecnologias de registros distribuídos, que pode ser utilizado como forma
de investimento, instrumento de transferência de valores ou acesso a
serviços, e que não constitui moeda de curso legal.

Consoante com Sofia Kercher4, o termo criptoativo trata-se de um gênero,


tendo como espécie os tokens e as criptomoedas.

3 BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Instrução Normativa nº 1.888, de 3 de maio de 2019. Disponível em:
https://www.in.gov.br/web/dou/-/instru%C3%87%C3%83o-normativa-n%C2%BA-1.888-de-3-de-maio-de-2019-87070039.
Acesso em: 8 de jun. de 2022. n.p.
4 KERCHER, Sofia. Qual a diferença entre criptoativos, criptomoedas e tokens? 2021. Disponível em:
https://www.moneytimes.com.br/conteudo-de-marca/qual-a-diferenca-entre-criptoativos-criptomoedas-e-tokens/. Acesso em: 8
de jun. de 2022
A respeito dos tokens, esses são unidades de valor baseados em uma rede
descentralizada (blockchain). Isto posto, embora os tokens coexistem no mesmo
universo descentralizado das criptomoedas, os mesmos “[...] podem ser criados para
representar ativos tangíveis, que se pode tocar, como imóveis e arte.”5
Segundo Júlio Cesar Stella, no que tange a criptomoeda, esta pode ser
compreendida como:
[...] um ativo digital denominado na própria unidade de conta que é emitido e
transacionado de modo descentralizado, independente de registro ou
validação por parte de intermediários centrais, com validade e integridade de
dados assegurada por tecnologia criptográfica e de consenso em rede.6

É mister destacar que a diferença entre uma criptomoeda e uma moeda digital
é que a criptomoeda possui uma estrutura descentralizada, de forma que todos os
registros de transações ocorrem independentemente da validação de uma instituição,
ou seja, a própria rede se autogerencia validando as transações.7
Do ponto de vista jurídico, Tarcísio Teixeira e Carlos Alexandre Rodrigues8
esclarecem que as criptomoedas não podem ser caracterizadas como moedas ou
sistemas de pagamento. Isto pois, em ambas as hipóteses não há adequação perante
o ordenamento jurídico brasileiro. Logo, as criptomoedas podem ser vislumbradas
como bens imateriais ou intangíveis, tendo em vista seu caráter digital manifestado
por meio dos códigos de programação.
Ademais, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) esclarece que, ao contrário
da Receita Federal (que equipara as criptomoedas à ativos financeiros no item 447 da
declaração do IR de 2016), as criptomoedas não são ativos financeiros, portanto, não
podem ser adquiridas diretamente pelos fundos de investimento.9
Portanto, em termos jurídicos, uma transação de valores realizada com
criptomoedas pode ser compreendida como “[...] um negócio jurídico de transmissão
de um bem móvel, com a tradição efetivada por meio eletrônico descentralizado, feito

5
MARQUES, Diego. Quais as diferenças entre criptomoedas e tokens? Disponível em:
https://canaltech.com.br/criptomoedas/quais-as-diferencas-entre-criptomoedas-e-tokens-217530/. Acesso em: 8 de jun. de
2022. n.p.
6 STELLA, Julio Cesar. Moedas Virtuais no Brasil: como enquadrar as criptomoedas. Revista da PGBC, Brasília, v. 2, n.2, p.
151, dez. 2017 Disponível em: https://revistapgbc.bcb.gov.br/revista/issue/download/26/A9%20V.11%20-%20N.2. Acesso em:
8 de jun. de 2022
7
STELLA, Julio Cesar. Moedas Virtuais no Brasil: como enquadrar as criptomoedas. Revista da PGBC, Brasília, v. 2, n.2, p.
149-162, dez. 2017 Disponível em: https://revistapgbc.bcb.gov.br/revista/issue/download/26/A9%20V.11%20-%20N.2. Acesso
em: 8 de jun. de 2022.
8
TEIXEIRA, Tarcisio Teixeira; RODRIGUES, Carlos Alexandre Rodrigues. Blockchain e criptomoedas: aspectos jurídicos. 3.
ed. São Paulo: Editora Juspodivm, 2022.
9 BRASIL. Comissão de Valores Mobiliários. Ofício-Circular nº1 de 2018. Disponível em:
https://conteudo.cvm.gov.br/legislacao/oficios-circulares/sin/oc-sin-0118.html. Acesso em: 8 de jun. de 2022.
diretamente entre as partes.”10
Quanto as exchanges, estas são definidas pela Instrução Normativa nº 1.888
de 2019 11como:
[...] pessoa jurídica, ainda que não financeira, que oferece serviços referentes
a operações realizadas com criptoativos, inclusive intermediação, negociação
ou custódia, e que pode aceitar quaisquer meios de pagamento, inclusive
outros criptoativos.

Além disso, a normativa também inclui no conceito de intermediação de


operações realizadas com criptoativo os ambientes disponibilizados para a realização
das operações de compra e venda entre os usuários.12.
A respeito das exchanges, cabe mencionar o Projeto de Lei n° 4207 de 2020,
que visa estabelecer condições para o funcionamento das exchanges de criptoativos.
Em síntese, tal projeto visa colocar as exchanges sob a égide (autorizações e demais
disposições regulamentares) do Banco Central do Brasil13.
Quanto aos riscos, cabe mencionar que a Lei 12.865/2013 protege a conversão
da moeda física em moeda eletrônica em seu art. 6º, inc. III, alínea g 14. Deste modo,
o art. 12 da Circular BC nº 3.681 traz que “as instituições emissoras de moeda
eletrônica devem manter recursos líquidos correspondentes aos saldos de moedas
eletrônicas mantidas em contas de pagamento[...]”.15.
Todavia, conforme ensina Tarcísio Teixeira e Carlos Alexandre Rodrigues, ao
que tange às exchanges, não há de se falar em tal obrigatoriedade de liquidez, isto
pois, os criptoativos não são moedas eletrônicas, de modo que tal ausência de
regulamentação possa gerar prejuízos aos clientes das exchanges16.
Nesse sentido, Gabriel Bosa17 destaca que a ausência de legislação sobre as

10 TEIXEIRA, Tarcisio Teixeira; RODRIGUES, Carlos Alexandre Rodrigues. Blockchain e criptomoedas: aspectos jurídicos.
3. ed. São Paulo: Editora Juspodivm, 2022. P. 57.
11
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Instrução Normativa nº 1.888, de 3 de maio de 2019. Disponível em:
https://www.in.gov.br/web/dou/-/instru%C3%87%C3%83o-normativa-n%C2%BA-1.888-de-3-de-maio-de-2019-87070039.
Acesso em: 8 de jun. de 2022.
12 BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Instrução Normativa nº 1.888, de 3 de maio de 2019. Disponível em:
https://www.in.gov.br/web/dou/-/instru%C3%87%C3%83o-normativa-n%C2%BA-1.888-de-3-de-maio-de-2019-87070039.
Acesso em: 8 de jun. de 2022
13
BRASIL. Senado Federal. Projeto de Lei n° 4207, de 2020. Dispõe sobre os ativos virtuais e sobre as pessoas jurídicas
que exerçam as atividades de intermediação, custódia, distribuição, liquidação, transação, emissão ou gestão desses ativos
virtuais, sobre crimes relacionados ao uso fraudulento de ativos virtuais, bem como sobre o aumento de pena para o crime de
“pirâmide financeira”, e altera a Lei nº 9.613, de 03 de março de 1998. Brasília: Senado Federal, 2020. Disponível em:
https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/144036. Acesso em: 8 de jun. de 2022.
14
BRASIL. Banco Central. Circular nº 3.681, de 4 de novembro de 2013.
https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/circ/2013/pdf/circ_3681_v2_P.pdf. Acesso em:8 de jun. de 2022.
15
BRASIL. Banco Central. Circular nº 3.681, de 4 de novembro de 2013.
https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/circ/2013/pdf/circ_3681_v2_P.pdf. Acesso em:8 de jun. de 2022.
16 TEIXEIRA, Tarcisio Teixeira; RODRIGUES, Carlos Alexandre Rodrigues. Blockchain e criptomoedas: aspectos jurídicos.
3. ed. São Paulo: Editora Juspodivm, 2022.
17
BOSA, Gabriel. Caso Coinbase: Investir em exchanges sem representantes no Brasil amplia os riscos de perda. 2022.
exchanges no Brasil amplia os riscos aos clientes, como, por exemplo, em caso de
falência ou golpe. Portanto, faz-se necessário uma base legal para o mercado de
criptoativos, haja vista que o mercado “[...] é de alto risco por si só diante da alta
volatilidade e operar por uma exchange que não está sujeita às leis brasileiras
aumenta ainda mais o grau de perigo.18
Outro risco seria à possibilidade de a falta de regulamentação gerar vantagens
competitivas para as exchanges frente as instituições financeiras.
Segundo Tarcísio Teixeira, entende-se por concorrência desleal uma
competição entre agentes econômicos do mesmo segmento, onde determinadas
ações utilizadas “[...] são consideradas infiéis ou são utilizadas com falsidade,
portanto, condutas ilícitas, pois prejudicam seus concorrentes.”19.
Portanto, vez que não é possível definir categoricamente criptoativos como
ativos financeiros, não há de se falar na concorrência desleal entre exchanges e
instituições financeiras, haja vista que a competição desleal ocorre com agentes do
mesmo segmento.

CONCLUSÃO

Ao longo da investigação a hipótese se mostra parcialmente verdadeira, pois


demonstra os riscos da ausência de regulamentação aos clientes, como, por exemplo,
em caso de falência ou golpe, há dificuldades para recuperar eventuais valores
investidos. Todavia, não é possível afirmar que há risco ao mercado oriundo de
concorrência desleal entre exchanges e instituições financeiras, haja vista que a
concorrência desleal ocorre com agentes do mesmo segmento.
Em suma, os principais riscos da ausência de regulamentação das exchanges
são referentes aos clientes, vez que o mercado de criptoativos por si só envolve riscos
em razão da alta volatilidade dos criptoativos. Dessa forma, a ausência de
regulamentação os acresce.

Disponível em: https://trademap.com.br/agencia/mercados/caso-coinbase-investir-em-exchanges-sem-representantes-no-


brasil-amplia-os-riscos-de-perda-entenda. Acesso em: 8 de jun. de 2022.
18
BOSA, Gabriel. Caso Coinbase: Investir em exchanges sem representantes no Brasil amplia os riscos de perda. 2022.
Disponível em: https://trademap.com.br/agencia/mercados/caso-coinbase-investir-em-exchanges-sem-representantes-no-
brasil-amplia-os-riscos-de-perda-entenda. Acesso em: 8 de jun. de 2022. n.p.
19 TEIXEIRA, Tarcisio. Direito Empresarial Sistematizado: Teoria, Jurisprudência e Prática. 10. ed. São Paulo: SaraivaJur,
2022.p.492
REFERÊNCIAS

BOSA, Gabriel. Caso Coinbase: Investir em exchanges sem representantes no


Brasil amplia os riscos de perda. 2022. Disponível em:
https://trademap.com.br/agencia/mercados/caso-coinbase-investir-em-exchanges-
sem-representantes-no-brasil-amplia-os-riscos-de-perda-entenda. Acesso em: 8 de
jun. de 2022.

BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Instrução Normativa nº 1.888, de 3 de


maio de 2019. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou/-
/instru%C3%87%C3%83o-normativa-n%C2%BA-1.888-de-3-de-maio-de-2019-
87070039. Acesso em: 8 de jun. de 2022.

BRASIL. Banco Central. Circular nº 3.681, de 4 de novembro de 2013.


https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/circ/2013/pdf/circ_3681_v2_P.pdf. Acesso
em:8 de jun. de 2022.

BRASIL. Comissão de Valores Mobiliários. Ofício-Circular nº1 de 2018. Disponível


em: https://conteudo.cvm.gov.br/legislacao/oficios-circulares/sin/oc-sin-0118.html.
Acesso em: 8 de jun. de 2022.

BRASIL. Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013. [...] dispõe sobre os arranjos de


pagamento e as instituições de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos
Brasileiro (SPB)[...]. Brasília, DF: Presidência da República [2013]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12865.htm. Acesso em:
8 de jun. de 2022.

BRASIL. Senado Federal. Projeto de Lei n° 4207, de 2020. Dispõe sobre os ativos
virtuais e sobre as pessoas jurídicas que exerçam as atividades de intermediação,
custódia, distribuição, liquidação, transação, emissão ou gestão desses ativos
virtuais, sobre crimes relacionados ao uso fraudulento de ativos virtuais, bem como
sobre o aumento de pena para o crime de “pirâmide financeira”, e altera a Lei nº
9.613, de 03 de março de 1998. Brasília: Senado Federal, 2020. Disponível em:
https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/144036. Acesso em: 8
de jun. de 2022.

KERCHER, Sofia. Qual a diferença entre criptoativos, criptomoedas e tokens?


2021. Disponível em: https://www.moneytimes.com.br/conteudo-de-marca/qual-a-
diferenca-entre-criptoativos-criptomoedas-e-tokens/. Acesso em: 8 de jun. de 2022.

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e-tokens-217530/. Acesso em: 8 de jun. de 2022.

STELLA, Julio Cesar. Moedas Virtuais no Brasil: como enquadrar as criptomoedas.


Revista da PGBC, Brasília, v. 2, n.2, p. 149-162, dez. 2017 Disponível em:
https://revistapgbc.bcb.gov.br/revista/issue/download/26/A9%20V.11%20-%20N.2.
Acesso em: 8 de jun. de 2022.

TEIXEIRA, Tarcisio Teixeira; RODRIGUES, Carlos Alexandre Rodrigues.


Blockchain e criptomoedas: aspectos jurídicos. 3. ed. São Paulo: Editora
Juspodivm, 2022.

TEIXEIRA, Tarcisio. Direito Empresarial Sistematizado: Teoria, Jurisprudência e


Prática. 10. ed. São Paulo: SaraivaJur, 2022.

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