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Guia completo do
Direito Digital: saiba
tudo sobre esse ramo

Sumário
Introdução

Capítulo 1: Explicando o Direito Digital

Capítulo 2: Mas por que o Direito Digital é tão


importante?

Capítulo 3: NFTs, Metaverso e blockchain no universo


jurídico

Capítulo 4: Quais as expectativas para o futuro do


Direito?
Introdução
Com a intensificação do uso da internet e termos
como Metaverso e NFTs estando cada vez mais em
pauta, o Direito Digital vem se tornando uma das
maiores tendências do setor jurídico.

O ramo consiste em estudar e definir regras


jurídicas para regular as condutas humanas
baseadas na tecnologia e no ambiente online. Para
saber tudo sobre o assunto, continue a leitura deste
material!

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Capítulo 1 • Explicando o Direito
Digital
O Direito Digital consiste em um conjunto de princípios, regras e normas
jurídicas que visam regular o comportamento humano e as relações
sociais baseadas na tecnologia.

Com o uso massivo da internet, é cada vez mais importante discutir


sobre o ambiente virtual e criar leis e regulamentações para proteger
os direitos dos cidadãos.

Além disso, após a regulamentação da LGPD, as empresas precisam


mais do que nunca do apoio de um profissional do jurídico que entenda
as novas demandas do mundo da internet.

Mais recentemente, com o surgimento do Metaverso, situações como


a compra de produtos digitais também vêm sendo discutidas.

Outro fator que impactou a necessidade de profissionais jurídicos


especializados em tecnologia, foi a expansão das Lawtechs ou Legaltechs.
Ou seja, empresas que desenvolvem soluções inovadoras para o âmbito
legal.

Com todas essas novidades surgindo no mercado, é importante ter um


perfil aberto à tecnologia e ao novo modelo de trabalho do advogado
4.0. Superando os métodos ultrapassados e burocráticos.

Desafios do nicho
Para atuar nesse ramo, é preciso compreender as leis que regem e
penalizam os crimes cibernéticos. Bem como as determinações da
LGPD, que regulamenta a coleta, o armazenamento e o uso de dados
pessoais.

Contudo, a implementação do Direito Digital enfrenta significativos


desafios. Um deles é a própria adaptação das regras jurídicas.

Para isso, os legisladores devem ter um profundo conhecimento sobre


as diversas áreas do Direito, sendo capazes de conciliar as leis do mundo
físico com as do digital.

Além disso, a aplicação das leis é algo desafiador. Isso porque


o ambiente virtual não tem limites territoriais. Uma pessoa pode
cometer um ataque cibernético do outro lado do mundo. Isso dificulta
a identificação do criminoso e, consequentemente, a aplicação das
penalidades jurídicas cabíveis.
Capítulo 2 • Mas por que o Direito
Digital é tão importante?
As práticas virtuais têm impactos na vida das pessoas e em atividades
de empresas. Além disso, relações comerciais online afetam tanto as
regras de venda das lojas quanto os direitos dos consumidores.

Outro exemplo são as relações trabalhistas remotas ou home office,


que impactam não só os direitos e deveres dos trabalhadores, como
também as obrigações e os procedimentos jurídicos que as empresas
devem adotar.

Além disso, as empresas vêm passando por um movimento de


migração de seus dados e suas atividades para o mundo virtual.
Exemplos disso são a comunicação com clientes por plataformas
virtuais, a divulgação de serviços online e o uso de softwares para a
gestão de documentos.

Neste último caso, ao lidar com contratos de clientes e fornecedores,


é fundamental que as empresas se preocupem com o Direito Digital
e saibam operar em conformidade com a privacidade dos usuários.

Assim, os gestores podem estabelecer processos internos e políticas


de compliance eficientes, criando procedimentos adequados à nova
realidade.

Outro fator de preocupação no âmbito corporativo é que todo tipo,


porte e ramo de empresa está sujeito a sofrer práticas cibernéticas
ilegais. Com a evolução dos recursos web, crescem também os números
de crimes digitais. Fraudes, roubos e vazamento de dados, por exemplo,
são ameaças diárias.

Isso mostra como os gestores precisam estar atentos à possibilidade


de delitos e que é preciso também que as organizações possam recorrer
à justiça para utilizar instrumentos jurídicos em sua defesa.

Logo, o Direito Digital é importante não apenas para delimitar os


comportamentos digitais das empresas, mas também para assegurar
seus direitos no ambiente virtual.

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Capítulo 3 • NFTs, Metaverso e
blockchain no universo jurídico
A pauta do momento é o Metaverso. Essa realidade, que une os mundos
real e virtual e que transformará a forma de se relacionar em diversos
setores, também vai trazer inúmeros desafios para o setor jurídico.

Com o Metaverso chegando com tudo, já é possível a compra e venda


de produtos digitais por meio de blockchain e NFT. Segundo a DappRadar,
as vendas de terrenos digitais estão arrecadando milhões. Para se ter
uma ideia, só no final de 2021, chegou a bater o valor de US$100 milhões
em vendas em apenas 1 semana.

Para explicar os impactos disso no direito, primeiramente é preciso


contextualizar que a criptografia tem papel essencial dentro do
processo de troca de informações. De forma resumida, é a prática de
codificar dados.

Ou seja, consiste na utilização de técnicas para tornar uma mensagem


compreensível apenas às pessoas autorizadas, ou seja, seu destinatário.

Neste cenário, o blockchain é, basicamente, uma espécie de livro-


razão no ambiente digital. Enquanto a criptografia codifica e protege
dados, o blockchain serve como prova daquilo que foi registrado em
um sistema. Salvando um histórico que não pode ser modificado ou
fraudado.

Mas então, o que as NFTs têm a ver com isso? Abreviação de “non-
fungible token”, ou, em português “Token não fungível”, as NFTs são
certificados digitais registrados em blockchain, via um smart contract.

Elas servem para registrar posse sobre algum ativo no ambiente digital,
como conteúdo de propriedade intelectual ou de direito autoral. Alguns
exemplos de itens que podem ser comprados autenticados são:

Itens colecionáveis; Domínios; Cards digitais;

Memes; Artigos para jogos; Artes, etc.

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Diferentemente das criptomoedas e bitcoins, a NFT não pode ser
devolvida, dividida, transferida ou trocada. Isso visa assegurar os direitos
autorais dos artistas e criadores. Um quadro como a Monalisa, por
exemplo, apesar de possuir muitas reproduções, o original é considerado
único, possui direitos autorais e não pode ser substituído.

Existem dois tipos de NFTs:

1. A NFT incorporada diz respeito a ativos digitalizados,


ou seja, que não nasceram no ambiente digital e foram
incorporados ao blockchain.

2. Já a NFT simples condiz a ativos, sendo apenas um


certificado digital.

E quais os impactos no direito?


Segundo o art. 85 do Código Civil
brasileiro, um item fungível é algo
que pode ser substituído por algo
da mesma espécie, quantidade,
qualidade e valor.

S e n d o a s s i m , o s a t ivo s
assegurados em NFT não podem
ser substituídos. Essa questão
garante segurança para o proprietário do ativo.

Entretanto, ainda não há no Brasil legislação que predisponha


especificamente sobre as NFTs. Porém, pode-se esperar que haverão
grandes mudanças na proteção de obras autorais, pois será possível
identificar o ativo original por meio do código de autenticação.

O cenário ainda é misterioso e trará muitas mudanças nas leis e no


mercado jurídico. Por enquanto, a expectativa é que a demanda por
profissionais especializados em Direito Digital aumente.
Capítulo 4: Quais as expectativas
para o futuro do Direito?
Não apenas empresas que lidam diretamente com a tecnologia, mas
todo o mercado está cada vez mais inserido no mundo virtual.

As tendências para o setor jurídico caminham na mesma direção. E,


nesse sentido, os gestores devem se adaptar e migrar para o ambiente
online – mas sempre pensando nas implicações que isso traz.

A expectativa para o futuro jurídico é que esteja cada vez mais alinhado
com as diretrizes do Direito Digital. E, além disso, que os profissionais
vivam a Transformação Digital, englobando em sua atuação recursos
tecnológicos.

Hoje, está mais do que evidente que a tecnologia pode ser uma grande
aliada no trabalho dos advogados. Pois automatiza tarefas, agiliza
serviços, desburocratiza processos e torna a rotina mais estratégica.

Assim, gradativamente, o Direito Digital se torna mais presente nas


empresas. Por isso, é fundamental que os profissionais se especializem
e tenham conhecimento sobre o uso da tecnologia no setor jurídico.

Além disso, com o Metaverso, as mudanças estão só começando, será


necessário repensar as legislações do mundo real que impactam no
mundo virtual. Cada vez mais serão ouvidos termos como bitcoins,
criptomoeda e NFT.

Diante dessa realidade, implementar soluções de inovação no escritório


é um diferencial. Softwares de gestão de contratos como o InContract,
por exemplo, automatizam tarefas e migram as informações para uma
única plataforma online.

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A solução de gerenciamento de
contratos e documentos foi desenvolvida
para dar mais eficiência e controle na
gestão de empresas com grande volume
de documentos. Controlando todo o
ciclo de vida dentro da plataforma, ou
seja, desde a criação, até a assinatura
e encerramento.

O sistema é colaborativo, utilizado


em dispositivos móveis para fazer a aprovação dos documentos por
profissionais que estão fora do escritório. Além disso, o gestor consegue
rapidamente através do dashboard gráfico, perceber os gargalos das
equipes e melhorar a SLA dos contratos, realizando a tomada de decisões
de forma segura e baseada em informações atualizadas.

O InContract também auxilia no compliance e segurança dos


documentos da empresa. Com uma plataforma criptografada e em nuvem,
você controla o acesso dos responsáveis por cada etapa do documento,
mantendo todo o histórico de edições seguindo os fluxos de documentos
estabelecidos na ferramenta.

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