Você está na página 1de 13

1

Avaliação dos tratamentos fisioterapêuticos para aliviar a dor em


pacientes acometidos por síndrome do impacto do ombro
Sílvia de Souza Oliveira1
silvia_fisio@live.com
Dayana Priscila Maia Mejia2
Pós-graduação em Ortopedia e traumatologia com ênfase em terapias manuais – Faculdade Ávila

Resumo
A Síndrome do impacto do Ombro (SIO) é uma das patologias que mais acometem os
trabalhadores que utilizam os membros superiores com muita frequência e é uma das
afecções nas quais os levam a procurar clínicas de fisioterapia para tratamento. O
tratamento para SIO é realizado de acordo com o estado funcional do paciente, sendo que
existem muito métodos de tratamento como a cinesioterapia, eletroterapia, e termoterapia
que são alguns dos que podem ser utilizados durante as sessões. O objetivo deste artigo é
verificar e avaliar a eficácia do tratamento fisioterapêutico disponível para aliviar e/ou
diminuir a dor, dos pacientes com síndrome do impacto no ombro. A metodologia adotada foi
revisão da bibliografia que abordavam os seguintes assuntos: ombro doloroso, dor e
fisioterapia, foram excluídos artigos que tivessem como método de tratamento a cirurgia.
Todos os artigos foram relevantes e chegam à mesma conclusão, de que o tratamento
fisioterapêutico é indispensável e ideal para aliviar e/ou minimizar a dor dos pacientes com
SIO.
Palavras-chave: Ombro; Dor; Fisioterapia.

1. Introdução
O membro superior tornou-se altamente especializado nas suas funções de preensão e
manipulação. Forças evolucionárias produziram um membro extremamente móvel, todavia
sem perder a estabilidade exigida para dar mobilidade, força e precisão adquiridas
(PALESTRANGA, FIELD, SOARES, 2000).
Com relação às demais articulações do corpo humano, a mais complexa é a articulação do
ombro, pois possui grande instabilidade articular por ser a de maior mobilidade na qual é
imputada à grande lassidão capsular.
Além disso, os tendões, músculos, ligamentos e bursas que a cercam e fazem a estabilidade
desta articulação de grande amplitude acabam sendo lesionados com muita facilidade.
Desta forma, patologias são constantemente instaladas a estas articulações, Turtelli (2001)
afirma que as mais comuns são a compressão do manguito rotador e das bursas adjacentes,
não esquecendo as tendinopatias que causam dor ao indivíduo caracterizando a chamada
síndrome do impacto do ombro (SIO).
O uso demasiado dos membros superiores vem acarretando uma grande incidência no ombro,
mas especificamente a SIO, que impossibilita o indivíduo portador dessa lesão a realizar
tarefas relacionadas ao trabalho e as atividades de vida diária, incluindo laser e prática de
desportos. Em muitos casos, os indivíduos se tornam incapacitados e são encaminhados a uma
aposentadoria precoce (SOUZA et al, 2006).
A SIO é a patologia comum tanto em atletas de alto rendimento como nos atletas de fim de
semana que mais utilizam os membros superiores como natação, tênis e o vôlei por exemplo.

1
Pós-graduando em Ortopedia e traumatologia com ênfase em terapias manuais
2
Orientadora: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestranda em Bioética e Direito
em saúde.
2

Além de ser frequente em profissionais que utilizam demasiadamente os membros superiores


como cabelereiros, lixadores, entre outros. Tornou-se, então, uma das afecções ortopédicas
que mais produzem dor e limitações funcionais tornando o indivíduo incapaz de levantar os
membros superiores acima da cabeça e realizar funções simples como a de pentear os cabelos.
Os profissionais da fisioterapia, portanto, vem buscando cada vez mais adquirir conhecimento
sobre esta patologia e procurando métodos que possam vir a aliviar a dor como mais agilidade
e reabilitar as estruturas que foram afetadas. As técnicas utilizadas conseguem atingir o
objetivo sendo que umas são mais eficientes que outras.
Estudo recente do Departamento de Ortopedia da Clínica de Cleveland, USA afirma que a
fisioterapia é a terapêutica principal e mais importante para o tratamento da síndrome do
impacto do ombro. Estudo prospectivo aleatório concluiu que todos os pacientes apresentaram
melhora da dor, tratados apenas com terapia convencional e auto treinamento (CODSI, 2007;
WALTHER, WERNER e STAHLSHMIDT et al, 2004, apud CASTRO, 2009).
A SIO é uma das patologias que mais acometem indivíduos que procuram o serviço de
fisioterapia, desta forma como objetivo deste artigo é verificar e avaliar a eficácia do
tratamento fisioterapêutico disponível para aliviar e/ou diminuir a dor, dos pacientes com
síndrome do impacto no ombro.

2. Componentes anatômicos

2.1Articulações do ombro

2.1.1 Articulação glenoumeral


Embora o movimento nas articulações acromioclavicular, esternoclavicular e escapulotorácica
seja vital para a função global do complexo do ombro, a componente central é a junta
glenoumeral (NORDIN & FRANKEL, 2011).
De acordo com Palestranga, Field e Soares (2000) a articulação glenoumeral é a articulação
entre a cabeça do úmero e a fossa glenóide da escápula, é uma articulação sinovial.
Essa articulação é triaxial incongruente, tipo bola e soquete (esferoide) com uma cápsula
articular frouxa. É suportada pelos tendões do manguito rotador e pelos ligamentos
glenoumerais (superior, médio e inferior) e coracoumerais (KISNER & COLBY, 2005).

 Lábio glenoidal
É uma fibrocartilagem anular aplicada à margem glenoidal, que preenche a depressão
anterior, mas, sobretudo, aumenta sua concavidade, dessa forma, restabelece a congruência
das superfícies articulares (KAPANDJI, 2007), gerando 50% da profundidade total da junta
glenoumeral (NORDIN & FRANKEL, 2011).

 Cabeça do úmero
A cabeça do úmero representa dois quintos de uma esfera e volta-se superior, medial e
posteriormente (PALESTRANGA, FIELD e SOARES, 2000)

 Ligamentos
A parte inferior da cápsula articular é reforçada por três faixas longitudinais e fibras chamadas
ligamentos glenoumerais. Eles raramente são proeminentes e, quando presentes, irradiam da
margem glenóide anterior, estendendo-se para baixo a partir do tubérculo supraglenóideo
(PALENTRANGAQ, FIELD e SOARES, 2000).
3

Fonte: http://silsouza.blogspot.com.br/2011/08/lesao-no-ombro-ligada-ao-esporte.html
Figura 1 – Ligamentos do ombro

O ligamento coracoumeral origina-se do lado da base do processo coracóide para se inserir no


colo anatômico do úmero. Esta estrutura localiza-se anteriormente ao ligamento glenoumeral
superior e reforça a face superior da cápsula articular (NORDIN & FRANKEL, 2011).
A estabilidade do ombro se dá entre a relação entre a anatomia óssea, os ligamentos,
o lábio glenoidal e as forças de aderência e coesão dentro da articulação. Os tendões
do manguito rotador unem-se com os ligamentos e o lábio glenoidal nos locais de
inserção de modo que , quando os músculos se contraem, eles proporcionam
estabilidade dinâmica tencionando as estruturas de contenção estática. A resposta
coordenada dos músculos do manguito e a tensão dos ligamentos proporcionam
graus variáveis de suporte dependendo da posição e da mobilidade do úmero. Além
disso, a cabeça longa do bíceps e a cabeça longa do tríceps braquial reforçam a
cápsula com suas inserções e fornecem suporte superior e inferior à articulação do
ombro, respectivamente, quando funcionam com os movimentos do cotovelo. A
cabeça longa do bíceps, em particular, estabiliza contra a elevação do úmero e
contribui para a estabilidade anterior da articulação glenoumeral, resistindo às forças
de torção quando o ombro é abduzido e rodado externamente. O controle
neuromuscular, incluindo a percepção dos movimentos e a resposta motora, é a base
da coordenação das estruturas dinâmicas de contenção (KISNER & COLBY,
2005:320)

2.1.2 Articulação acromioclavicular


O papel que esta articulação desempenha no movimento da cintura peitoral é considerado por
alguns como sendo maior que o da articulação esternoclavicular, particularmente para
movimentos no plano sagital ou próximos deles (PALESTRANGA, FIELD e SOARES,
2000).
Kisner & Colby (2005), caracterizam esta articulação como triaxial plana, com ou sem
presença de um disco, sendo estabilizada por ligamentos acromioclaviculares que são
suportados pelo ligamento coracoclavicular forte.
Situa-se entre a extremidade lateral da clavícula e o acrômio da escápula e está sujeita a altas
cargas transmitidas desde a musculatura torácica para o membro superior. Ela também é uma
junta sinovial, porém apresenta uma configuração planar (NORDIN & FRANKEL, 2011).
Kisner & Colby (2005) afirmam que nenhum músculo cruza esta articulação para dar suporte
dinâmico, contudo Palestranga, Field e Soares (2011) afirmam que os músculos trapézio e o
deltoide fornecem certa quantidade de estabilidade durante o movimento por cruzarem a
articulação.
4

Fonte: http://physioweb.blogs.sapo.pt/11002.html
Figura 2 – Articulação acromioclavicular

2.1.3 Articulação esternoclavicular


Articulação sinovial que fornece o púnico ponto de conexão óssea entre a cintura peitoral e o
membro superior e o tronco. Embora a articulação seja funcionalmente de bola e soquete ela
não possui a forma de tal articulação (PALESTRANGA, FIELD e SOARES, 2000).
Segundo Nordin & Frankel (2011), esta articulação vai da extremidade medial da clavícula à
face superior e lateral do manúbrio, fazendo assim a conexão entre o membro superior e o
tórax.
É uma articulação incongruente, triaxial que é suportada pelos ligamentos esternoclaviculares
anterior e posterior, interclavicular e costoclavicular. A extremidade medial da clavícula é
convexa de suporte para inferior e côncava de anterior para posterior (KISNER & COLBY,
2005).

2.2 Bursas
Quatro bursas estão associadas com a articulação do ombro. Elas são a bursa subescapular, a
bursa subdeltóidea, a bursa subacromial e a bursa subcoracóidea (TORTORA &
GRABOWSKI, 2002).

Fonte: http://www.teliga.net/2011/06/as-espetaculares-articulacoes-do-joelho.html
Figura 3 – Bursas, ligamentos e músculos
5

2.3 Anatomia muscular


A principal ação dos músculos que movem a cintura torácica é a estabilizar a escápula, para
que ela funcione como ponto de origem estável para muitos músculos que movem o úmero.
Estes são: subclávio, peitoral menor, serrátil anterior, trapézio, levantador da escápular,
romboide maior, romboide menor (TORTORA & GRABOWSKI, 2002), supraespinhoso,
deltóide, peitoral maior, grande dorsal, redondo maior, coracobraquial, subescapular,
infraespinhoso, bíceps braquial (PALESTRANGA, FIELD e SOARES, 2000) e redondo
menor (KAPANDJI, 2007).

Fonte: http://www.teliga.net/2011/06/as-espetaculares-articulacoes-do-joelho.html
Figura 4 – Músculos

3. Síndrome do impacto
Várias são as estruturas anatômicas que compõem o complexo do ombro, entretanto, quando
relacionadas à patologia em questão, algumas delas merecem destaque especial: as
articulações acromioclavicular e escapuloumeral, as bursas subdeltóidea e subacromial, o arco
acromioclavicular, os ligamentos coracoumeral e glenoumerais, os tendões dos músculos do
manguito rotador e do bíceps braquial e o músculo deltoide (METZKER, 2010).
Andrews, Harrelson e Wilk (2000) apud Souza et al (2006), relatam que a SI consiste em um
processo inflamatório que é causado pela abdução excessiva do ombro, maior que 90°, ou por
trauma que leva à degeneração das estruturas que compõem o ombro.
Na SIO, qualquer estrutura pode ser acometida, dentre elas o tendão do supraespinhoso,
cabeça longa do bíceps, bursa subacromial, ou articulação acrômiocravicular. Podendo estes
tecidos estar sujeito a impactos repetitivos entre a tuberosidade maior do úmero e o acrômio,
se o úmero estiver em rotação externa ou neutra. Além disso, o impacto pode ocorrer durante
um movimento de mão acima do ombro no jogo de tênis, no estilo borboleta ou no e stilo
crawl na natação (GOULD III, 1993 apud CONTI, 2009).
Inicialmente descrita por Neer, a SIO apresenta clara relação entre o fenômeno de impacto e a
degeneração do manguito rotador, que durante a elevação do membro superior se choca
contra a porção ântero-inferior do acrômio, ligamento coracoacromial e a articulação
acromioclavicular, podendo lesar também a cabeça longa do bíceps e a bursa subacromial
(NEER, 1972 apud MARCONDES et al,2011).
Segundo Neer, classifica-se a SIO em três fases distintas e evolutivas:
Grau 1: encontra-se edema e hemorragia dos tendões, porem sem lesões anatômicas.
Esse tipo de alteração e encontrado mais comumente em pacientes jovens com
6

menos de 25 anos e relaciona-se com o uso excessivo da articulação acima da


cabeça. Os tendões mais frequentemente acometidos são do Supra espinhoso e da
Cabeça Longa do Bíceps Braquial.
Grau 2: com a repetição do impacto na bursa subacromial, pode tornar-se fibrótica e
os tendões apresentarem fracos sinais inflamatórios. Ocorre mais em pacientes entre
25 e 40 anos.
Grau 3: nesta fase, encontra-se ruptura tendinosa parcial ou total do Manguito
Rotador e da Cabeça Longa do Bíceps Braquial. Também podem ser observadas
mudanças ósseas associadas: osteófitos na articulação acrômio-clavicular e borda
ântero-inferior do acrômio e esclerose na tuberosidade maior do úmero (SOUZA,
OLIVEIRA e DUMAS, 2009:72).
Dentre as patologias dolorosas do ombro derivadas de sua instabilidade, a SIO e uma das mais
prevalentes. Sua maior incidência e em idosos, mulheres entre 40 e 50 anos e jovens que
praticam esportes que se caracterizam por abdução e flexão em um ADM de 60° a 120° como,
por exemplo, a natação e o basquete (FERREIRA et al., 1988; GREVE et al., 1992; FACCI,
2000 apud SOUZA, OLIVEIRA e DUMAS, 2009).
A SIO tem a sua etiologia ainda controversa, porém um trauma direto poderia ser uma delas,
fazendo com que houvesse impactação de algumas estruturas no complexo do ombro, gerando
dor, perda da amplitude de movimento e, consequentemente, perda da função (FRANTZ et al,
2012).
De acordo com Kisner & Colby (2005), os sintomas que podem estar presente durante as
síndromes compressivas são: a dor na junção musculotendínea no músculo envolvido, sinal de
compressão positivo e arco doloroso, má postura, desequilíbrios musculares, ruptura do
manguito rotador. Estes sintomas causam limitações ou incapacidades funcionais ao
indivíduo.
Os testes de Neer, Hawkins e Yokun são direcionados para avaliar o impacto subacromial; os
testes do supra espinal e de Jobe são direcionados para avaliar afecções do tendão supra
espinal; o teste de Patte e o teste da cancela servem para avaliar as afecções do tendão
infraespinal; e o teste de Gerber serve para avaliar o tendão do subescapular (EJNISMANN,
MONTEIRO e UYEDA, 2008), palm-up test e o teste de Yergason; os que confirmam
ruptura tendinosa (METZKER, 2010).
Inicia-se pela palpação do ombro e do tendão da cabeça longa do bíceps braquial em
seu trajeto dentro do sulco intertubercular (bicipital) do úmero. A seguir, pede-se
para o paciente fazer a abdução ativa do braço. Quando a abdução do braço produz
dor no ombro homólogo, sugere acometimento do músculo supra espinhal. A seguir
fazem-se os movimentos de rotação interna e externa do braço. Dor no ombro
homólogo aos movimentos de rotação interna sugere acometimento do subescapular.
A rotação externa dolorosa do mesmo ombro sugere lesões dos músculos infra
espinhal e redondo menor. Estas dores são geralmente causadas por tendinite,
ruptura parcial ou total dos tendões e bursite subacromial-subdeltóidea. Entretanto, o
modo mais prático de examinar estes músculos e tendões é fazer com que o paciente
execute os movimentos associados de adução e rotação interna e de abdução e
rotação externa do braço. A abdução e rotação interna são feitas pedindo-se ao
paciente para abduzir o braço e levá-lo à região torácica do lado oposto, com a mão
espalmada para trás. Se esta manobra produz dor no ombro homólogo, é sugestiva
de lesões do subescapular. Os movimentos associados de abdução e rotação externa
são pesquisados, instruindo o paciente a abduzir o braço e levar a mão à parte lateral
oposta da região cervical posterior, com a mão espalmada para dentro. Se esta
manobra produzir dor no ombro homólogo, podem estar presentes lesões dos
músculos infra espinhal e redondo menor (CASTRO, 2009:175).
7

3.1 Testes ortopédicos


Os testes a seguir, de acordo com Cipriano (2005) são indicados pra detecção de tendinites,
bursites, instabilidade do manguito rotador e instabilidade do tendão do bíceps braquial, que
são condições causada por trauma, excesso de uso ou falha mecânica corporal.
 Teste de Neer;
 Teste de coçar de Apley;
 Teste de impacto de Hawkins-Kennedy;
 Teste do bíceps braquial;
 Teste de Lippman;
 Sinal de Gilchrest;
 Sinal subacromial de apertar o botão;
 Teste de Dawbarn;
 Teste de queda de braço;
 Teste do supra espinhal;
 Teste de Yergason;
 Teste de Abbot-Saunders;
 Teste de Ludington.

c
b d

f
e

g h
Fonte: http://www.actafisiatrica.org.br/detalhe_artigo.asp?id=447
Figura 5- Testes ortopédicos: a) Teste de Neer; b) Teste de abdução; c) Teste de Jobe; d) Teste de rotação interna e externa;
e) Teste de apreensão; f-g) Teste de gaveta; h) Teste do sulco
8

O teste de Jobe avalia a força do músculo supra espinhal; e a ocorrência de dor ou


incapacidade de realiza-lo indica a presença de patologia (tendinite ou ruptura) desse músculo
(JOBE e JOBE, 1983 apud SOUZA, 2001). O teste de Gerber, quando positivo, pode indicar
patologia do músculo subescapular (SOUZA, 2001).

4. Tratamento fisioterapêutico
Para o tratamento da SIO, se faz necessário identificar o local e origem da dor, conhecer a
biomecânica articular e suas possíveis alterações, entender a sinergia muscular daqueles que
estabilizam toda a articulação do ombro e evitar os traumas de repetição (METZKER, 2010).
Os objetivos do tratamento da SI durante a fase inflamatória aguda consistem em analgesia e
diminuição do quadro inflamatório. Em seguida, restabelecimento da mobilidade articular
com recuperação da ADM normal. Ao final, fortalecimento do Manguito Rotador, dos
flexores e extensores do ombro (FERREIRA et al., 1988 apud SOUZA, OLIVEIRA e
DUMAS, 2009).
A fisioterapia dispõe de recursos eletrotermoterapêuticos e cinesioterapêuticos que
possibilitam a diminuição do processo inflamatório, com consequente diminuição do nível de
dor e aumento da amplitude articular (SOUZA et al, 2006).
De acordo com a revisão da bibliografia os autores propõem as seguintes técnicas como
tratamento fisioterapêutico para SIO:

 Mobilizações passivas de ombro (Maitland) ântero-posterior


Com o paciente em decúbito dorsal, terapeuta com uma mão sobre o ombro da paciente e a
outra lateralmente abaixo do músculo deltoide realizando deslocamentos anteriores e
posteriores de ombro (FRANTZ et al, 2012).

 Exercícios pendulares de Codman


Os Exercícios de Codman correspondem a um conjunto de movimentos que tem como
objetivo melhorar a lubrificação intracapsular da articulação glenoumeral, além de promover
relaxamento muscular e aumento da mobilidade. Os movimentos realizados durante a prática
do exercício abrangem toda a cintura escapular (CONTI, 2009).
São técnicas que empregam os efeitos da gravidade para afastar o úmero da cavidade
glenóide. Eles ajudam a aliviar a dor mediante movimentos leves de tração (grau II) e
proporcionam mobilidade precoce às estruturas articulares e ao fluido sinovial (KISNER &
COLBY, 2005).
De acordo com Kisner e Coby (2005) os exercícios pendulares de Codman são realizados da
seguinte forma: posição do paciente e procedimento: em pé, com o tronco fletido nos quadris
cerca de 90°. O braço dica pendurado solto em uma posição entre 60° e 90e de flexão ou
flexão no plano escapular.

 TENS
De acordo com Guyton & Hall (2006) a dor é um mecanismo de proteção na qual o indivíduo
reage para remover o estímulo doloroso, esta ocorre em qualquer tecido lesionado.
Vários procedimentos clínicos foram desenvolvidos para a suspensão da dor através da
estimulação elétrica. Eletrodos estimuladores são colocados em áreas selecionadas da pele,
ou, ocasionalmente, implantados sobre a medula espinhal, supostamente para estimular as
colunas sensoriais dorsais (GUYTON & HALL, 2006:603).
A TENS é usada extensivamente no atendimento de saúde para manejar condições
dolorosas, pois é barata, segura e pode ser administrada pelos próprios pacientes. O
sucesso com a TENS depende de uma aplicação apropriada e, portanto, pacientes e
9

fisioterapeutas precisam compreender os princípios de aplicação. Quando usada de


modo convencional a TENS é aplicada para ativar seletivamente aferentes A3
levando à inibição da transmissão nociceptiva na medula espinhal. Alega-se que o
mecanismo de ação e o perfil analgésico da TENS acupuntura e da TENS breve-
intensa seja diferente do da TENS convencional e. essas podem ser úteis quanto a
TENS convencional oferecer benefícios limitados (KITCHEN, 2003:301).
Desde o final dos anos 60, a teoria das “comportas de dor” de Melzack e Wall tem sido usada
como a explicação para o alívio da dor pela TENS, especialmente a do modo convencional de
baixa amplitude. Essa teoria tem sido vista com grande interesse no que diz respeito ao
controle elétrico da dor e inspirando importantes pesquisas clínicas e científicas (NELSON,
KAREN & CURRIER, 2003)
De acordo com Rodrigues & Guimarães (1998) a TENS é um avanço da microeletrônica que
contribuiu para a analgesia. Este caracteriza-se por estimulador elétrico capaz de excitar
nervos periféricos através de eletrodos que estimulam o tecido por pulsos de amplitude
variável de mais ou menos 85 V, frequência de 2-200 Hz com duração de 20-900 ms.
Com parâmetros estipulados na literatura para dor crônica, frequência de 10hz, largura de
pulso de 200 microssegundos, intensidade regulada conforme sensibilidade do paciente e
tempo de 25 minutos. Posicionamento dos eletrodos: cada eletrodo de um lado da lesão, sendo
um localizado sobre o músculo trapézio superior e o outro sobre o músculo deltoide, um
direcionado para o outro, fechando a corrente no local da dor referida pela paciente (FRANTZ
et al, 2012).

 Laser
A dilatação das arteríolas capilares decorrente deste tipo de calor produz um aumento do
fluxo sanguíneo na região tratada, sendo possível um maior aporte sanguíneo e substâncias
nutritivas e levando mais anticorpos e leucócitos (RODRIGUES & GUIMARÃES, 1998).
De acordo com Kitchen (2003), a laserterapia é indicada para a estimulação da regeneração da
ferida em vários tipos de feridas, tratamento de várias condições artríticas, tratamento de
lesões de tecidos moles e alívio de dor.

 Exercícios de cadeia aberta e fechada


Kisner & Colby (2005), sugerem o fortalecimento dinâmico em cadeia aberta e fechada para a
reabilitação do ombro, os exercícios devem ser de:
a) Retração escapular – romboides e trapézio;
b) Retração escapular e abdução horizontal do ombro combinada com rotação externa –
romboides, trapézio, deltoide posterior, infra-espinhal e redondo menor.
c) Retração escapular combinada com abdução horizontal – rombóides, trapézio e deltoide
posterior.
d) Protração escapular – serrátil anterior.
e) Rotação externa do ombro - infra-espinhal e redondo menor.
f) Rotação interna do ombro – subescapular.
g) Abdução do ombro e elevação no plano escapular – deltoide e supra-espinhal.
h) Flexão do ombro – deltoide anterior, manguito rotador e serrátil anterior.
i) Adução do ombro – peitoral maior, redondo menor e grande dorsal.
j) Adução horizontal do ombro – deltoide anterior, coracobraquial e peitoral maior.
k) Extensão do ombro – deltoide posterior, grande dorsal e romboides.
l) Depressão escapular – trapézio inferior e serrátil anterior inferior.
m) Flexão de cotovelo – bíceps braquial.
10

4. Metodologia
Para a elaboração dessa revisão, foram utilizados artigos, datados de 2001 a 2013, publicados
em revistas científicas nas quais estão indexadas nos seguintes sites: Scielo, PubMed, CAPES
e encontradas também pelo Google Acadêmico no período de maio de 2011 a maio de 2013.
Foram atribuídos os DeCs: Reabilitação, dor, fisioterapia, Síndrome do impacto e ombro.
Como critério, foram excluídos artigos que tivessem como método de tratamento a cirurgia.

5. Resultados e Discussão
Souza et al (2006), realizaram um estudo com 103 indivíduos de ambos os sexos, com idades
entre45 e 65 anos, com diagnóstico médico de SIO, que não estavam fazendo tratamento com
nenhum analgésico ou anti-inflamatórios. Foram excluídos indivíduos com mais de duas
faltas. Os indivíduos realizaram 10 sessões de fisioterapia, sendo que foram divididos em três
grupos, os 35 primeiros para a cinesioterapia, os próximos 35 para a cinesioterapia e o
infravermelho e os outros 35 para a cinesioterapia e ao laser. De acordo com os resultados do
estudo os autores concluíram que nos três grupos, houve eficácia dos tratamentos para a
diminuição da dor.
Lima, Barboza & Alfieri (2007) selecionaram 22 indivíduos com SIO (estágio II), estes
apresentavam a afecção há três meses, sendo confirmado por testes ortopédicos para ombro:
Neer, Jobe, Gerber, Hawkins/Kennedy, Sinal de Ludington, Sinal de Queda de Braço, Arco
Doloroso 70° - 120°. Nove desses indivíduos preencheram os critérios de inclusão, sendo que
destes, dois não tiveram continuidade no estudo resultando em apenas sete, todos do sexo
feminino entre 25 e 77 anos. O programa de fisioterapia foi dividido em duas fases, a
primeira, de oito sessões duas vezes por semana de 60 minutos cada, teve como objetivo de
combater a infamação, a dor, restaurar aplitude de movimento e a força muscular, utilizaram
crioterapia, mobilização passiva e ativa, exercícios pendulares de Codman, alongamento
ativo, exercícios isométricos e isotônicos e exercícios proprioceptivos. A segunda fase do
programa tinha como objetivo fortalecer a musculatura através de halteres, anilha ou
tornozeleira como carga, esses exercícios eram realizados somente após mobilização passiva,
exercícios pendulares de Codman e alongamentos. Este programa de exercícios de
reabilitação foi eficaz na diminuição da dor e houve a intensificação desse resultado na fase
de fortalecimento, pois aumentou a amplitude de movimento no ombro dos indivíduos
estudados.
Oliveira et al (2013) avaliaras 15 atletas amadores com SI, sexo masculino, praticantes de
atividade física e utilizaram o teste slide escapular lateral para avaliação da discinesia
escapular e a escala visual numérica para avaliação da dor no repouso, durante atividades e ao
esforço. Após os testes foi feita a colocação do Kinesio Taping® (KT) e as avaliações foram
realizadas antes e duas semanas após a aplicação do KT. Como resultados, obtiveram a
melhora da discinesia escapular e nos escores de dor após o uso do KT, no entanto não foi
verificada associação entre dor e discinesia.
Neto et al (2013) obtiveram sete voluntários com idade entre 20 e 53 anos, com tendinopatias
do ombro, foram submetidos a um protocolo fisioterapêutico durante 8 semanas, aplicado 3
vezes por semana com duração média de 45 minutos cada. O protocolo estava dividido em 3
fases. Fase I: reduzir o processo inflamatório, a dor, e aumentar a amplitude de movimento.
Fase II: aumentar a flexibilidade e fortalecer os músculos do ombro. Fase III: aprimorar o
desempenho muscular e ganhar propriocepção. Como métodos de avaliação foram utilizados
o Questionário Western Ontario Rotador Cuff Index (WORC), a Escala Visual Análoga
(EVA), o Questionário de dor McGill e mensuração da ADM, todos aplicados no início e no
final do tratamento. A aplicação do protocolo foi eficaz no tratamento dos voluntários,
11

apresentando melhora significativa na função, redução na EVA, no índice da dor e no número


de descritores da dor. Em relação à amplitude de movimento, apenas a abdução do ombro não
apresentou aumento significativo. O protocolo utilizado neste estudo apresentou resultado
positivo no que diz respeito à melhora funcional, a dor e a mobilidade em pacientes com
tendinopatias do ombro.
Santos, Cunha e Silva (2011) realizaram uma revisão da literatura no qual dois investigadores
analisaram os artigos para determinar os trabalhos a incluir. A qualidade metodológica desses
foi avaliada por meio da escala de PEDro e feita a sua caracterização detalhada. Como
resultados obtidos dos artigos sugere-se que a mobilização passiva quando aplicada em
conjunto com outros tratamentos leva a significativa diminuição da dor e a melhoria da força
e função.
Boeck, Döhnert, Pavão (2012) Ensaio clínico randomizado de equivalência com 20 pacientes
que apresentam lesão grau I e II de manguito rotador na classificação de Neer. Pacientes
foram divididos em dois grupos: grupo I, com protocolo de exercícios em Cadeia Cinética
Fechada (CCF), e grupo II, com exercícios em Cadeia Cinética Aberta (CCA). Os pacientes
foram submetidos a 20 sessões, três vezes por semana, e foram avaliados quanto à dor,
mobilidade ativa, passiva, força muscular, atividade elétrica muscular e funcionalidade. Essa
avaliação ocorreu em três momentos: inicialmente, com 10 sessões e ao fim do tratamento.
Para a análise estatística, foram utilizadas medidas paramétricas, como o teste t-Student e
ANOVA para medidas repetidas e medidas não paramétricas. Os dois grupos apresentaram
resultados significativos quanto aos escores obtidos na escala UCLA e Constant. A
mobilidade ativa do ombro lesado aumentou no grupo CCF nos movimentos de flexão,
rotação externa e rotação interna. O movimento de abdução melhorou nos dois grupos. A
força muscular de flexão e abdução mostrou um aumento apenas no grupo CCF, enquanto que
nos movimentos de rotação externa e interna esses aspectos foram significativos em ambos os
grupo, os autores chegaram a conclusão que exercícios em CCF apresentam melhoras
importantes na mobilidade, funcionalidade e força para os pacientes com síndrome de impacto
de ombro.
Em seu estudo de caso Frantz et al (2012) aplicaram o tratamento em uma paciente, durante
seis sessões, realizadas uma vez por semana e com duração de 50 minutos cada, nas quais
foram realizados exercícios de mobilizações, alongamentos, exercícios pendulares de
Codman, fortalecimento muscular e eletroanalgesia com TENS. Por meio da reaplicação no
último atendimento da goniometria e da escala visual analógica da dor, as quais foram feitas
também no primeiro encontro, obtiveram melhoras significativas, concluindo assim a eficácia
do tratamento fisioterapêutico para a SIO em um curto período de tempo.

6. Conclusão
De acordo com a revisão da literatura, o tratamento fisioterapêutico é fundamental para a
reabilitação da SIO.
Por ser uma patologia adquirida, na maioria das vezes no trabalho por movimentos
repetitivos, fazendo o trabalhador afastar-se por períodos, por muitas vezes longos ou até
incapacitando-o e dificultando o retorno ao trabalho.
Para que este período seja reduzido o fisioterapeuta deve procurar métodos de tratamento que
melhor se adaptem ao paciente e que possa reabilita-lo da melhor forma possível, fortalecendo
a musculatura afetada e orientando para que o mesmo volte a realizar as mesmas funções
sabendo como deve agir.
Este artigo foi elaborado para demonstrar algumas das técnicas utilizadas pelos fisioterapeutas
para diminuir a dor em pacientes com SIO, sendo que o tratamento para esta patologia não se
12

baseia apenas em reduzir a dor e sim questionar-se o porquê este paciente a sente e modificar
os hábitos do mesmo para não vir a senti-la com tanta intensidade se houver outros episódios.
Tendo em vista que este artigo aborda principalmente a diminuição da dor e que cada um
possui sua individualidade, faz-se necessária a pesquisas em forma de estudo de caso das
técnicas mais conhecidas como TENS, laser, termoterapia, entre outras técnicas para que
possamos analisar quais são as mais eficazes para SIO, sendo que não podemos esquecer que
o paciente não deve apenas se tratar contra a dor e sim, posteriormente a esse tratamento, deve
ser aplicadas técnicas para reabilitar as estruturas que estão causando este incômodo.
Portanto, de acordo com a revisão da literatura, pode-se concluir que as técnicas
fisioterapêuticas para redução da dor são eficazes, sendo que se utilizadas em conjunto tem
seus efeitos ampliados, tornando o tratamento muito melhor e mais eficiente.
Todos os artigos foram relevantes e chegam à mesma conclusão, de que o tratamento
fisioterapêutico é indispensável e ideal para aliviar e/ou minimizar a dor dos pacientes com
SIO.

Referências
BOECK, Rudiel L.; DÖHNERT, Marcelo B.; PAVÃO, Tiago S. Cadeia cinética aberta versus cadeia cinética
fechada na reabilitação avançada do manguito rotador. Fisioterapia e Movimento, v. 25, n. 2, p. 291-299,
abr./jun., 2012.
BORGES, Denne R. S. C.; MACEDO, Andréia B. Os benefícios da associação da laserterapia e exercícios
terapêuticos na síndrome do impactodo ombro: estudo de caso. Revista eletrônica Saúde CESUC, v. 1, n. 1,
2010. Disponível em
http://www.portalcatalao.com/painel_clientes/cesuc/painel/arquivos/upload/temp/7a9338ee22a659300e275372c
85b2bd8.pdf. Acesso em 19 nov. 2012.
CASTRO, Antônio B. Síndrome do impacto do ombro. Diagnóstico e tratamento. Revista Dor, v. 10, n. 2, p.
174-179, 2009.
CONTI, Bruno. Análise eletromiográfica da ação muscular intrínseca do ombro durante a realização dos
exercícios de Codman. Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina, Criciúma, jun., 2009. Disponível em:
http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/00003E/00003E3D.pdf. Acesso em: 19 nov. 2012.
EJNISMANN, Benno; MONTEIRO, Gustavo C.; UYEDA, Luis F. Ombro doloroso. Einstein, v. 6, n. 1, p. 133-
137, 2008.
Figura 1 – http://silsouza.blogspot.com.br/2011/08/lesao-no-ombro-ligada-ao-esporte.html.
Figura 2 – http://physioweb.blogs.sapo.pt/11002.html
Figura 3 – http://www.teliga.net/2011/06/as-espetaculares-articulacoes-do-joelho.html
Figura 4 – http://www.teliga.net/2011/06/as-espetaculares-articulacoes-do-joelho.html
Figura 5 – http://www.actafisiatrica.org.br/detalhe_artigo.asp?id=447
FRANTZ, Ana C. et al. Efeito do tratamento fisioterapêutico em paciente com suspeita de síndrome do
impacto do ombro: estudo de caso. Caderno Pedagógico, Lajeado, v. 9, n. 2, p. 163-171, 2012.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 11ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
KAPANDJI, A. I. Fisiologia articuar: ombro, cotovelo, punho e mão. 6ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4ª edição. Barueri:
Manole, 2005.
KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: prática baseada em evidências. 11ª edição. Barueri: Manole, 2003.
LIMA, Geisa C. S.; BARBOZA, Elaine M.; ALFIERI, Fábio M. Análise da funcionalidade e da dor de
indivíduos portadores de síndrome do impacto, submetidos à intervenção fisioterapêutica. Fisioterapia em
Movimento, Curitiba, v. 20, n. 1, p. 61-69, jan./mar., 2007.
MARCONDES, Freddy B. et al. Força do manguito rotador em indivíduos com síndrome do impacto
comparado ao lado assintomático. Acta Ortopédica Brasileira, v. 19, n 6, p. 333-337, 2011.
METZKER, Carlos Alexandre B. Tratamento conservador na síndrome do impacto no ombro. Fisioterapia e
Movimento, v. 23, n. 1 p. 141-151, jan./ mar., 2010.
NELSON, Roger M.; HAYES, Karen W.; CURRIER, Dean P. Eletroterapia cínica. 3ª edição. Barueri: Manole,
2003.
NETO, Benjamin O. et al. Efeito de um protocolo fisioterapêutico para as disfunções decorrentes das
tendinopatias do ombro. Revista Ciência e Saúde, Porto Alegre, v.6, n. 1, p. 37-43, jan./abr., 2013.
13

NORDIN, Margareta; FRANKEL, Victor H. Biomecânica básica do sistema musculo esquelético. 3ª edição.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
OLIVEIRA, Valéria M. A. et al. Efeito do kineio taping na dor e discinesia escapular em atletas com síndrome
do impacto do ombro. Revista Dor. São Paulo, v. 14, n. 1, p. 27-30, jan./mar., 2013.
PALESTRANGA Nigel; FIELD Derek; SOARES, Poger. Anatomia e movimento humano: estrutura e função.
São Paulo: Manole, 2000.
RODRIGUES, Edgard M.;; GUIMARÃES, Cosme S. Manual de recursos fisioterapêuticos. Rio de Janeiro:
Revinter, 1998.
SANTOS, Ana; CUNHA, Luís; SILVA, Anabela G. A efetividade da mobilização passiva no tratamento de
patologias do ombro. ConScientiae Saúde, v. 10, n. 2, p. 369 – 379, 2011.
SOUZA, Anna Paula et al. Os efeitos dos diferentes recursos fototerapêuticos sobre a dor em indivíduos
portadores de síndrome do impacto do ombro. Fitness&Performance Journal, Rio de Janeiro, v 05, N.06, p.
354-358, nov./dez., 2006.
SOUZA, Gustavo N. S.; OLIVEIRA, Ana Letícia S.; DUMAS, Flávia L. V. Análise do tratamamento e das
evidências anátomo-clínicas da síndrome do impacto do ombro. Universitas: Ciências da saúde, Brasília, v.7,
n.2, p. 71-84, 2009.
SOUZA, Marcial Z. Reabilitação do complexo do ombro. 1ª edição, Barueri: Manole, 2001.
TURTELLI, CELSO M. Avaliação do ombro doloroso pela radiologia convencional. Radiologia Brasileira, v.
34, n. 4, p. 241-245, jul./ago., 2001.

Você também pode gostar