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começaram a criar metodologias com abordagens diferentes de países para países. O exemplo
são as diferentes metodologias e sistemas de ensino usado na União Europeia. Por sua vez, em
Portugal criaram “As Novas Oportunidades”.
Tendo como base o texto disponibilizado de Anibal, 2013 os principais marcos históricos na
educação para adultos são: as conferências realizadas pela Unesco (CONFITEA) e as
conferências: um, três, cinco e seis.
Na primeira conferência realizada na Dinamarca (Elsinore), em 1949, realizada numa
conjuntura pós-guerra, após a criação da ONU e UNESCO, é onde se discute as temáticas
resultantes encarando a educação para adultos, sobretudo como “instrumento de resistência ao
totalitarismo e de difusão de uma cultura de paz e tolerância”. Dando maior incentivo as
campanhas de desenvolvimento de alfabetização nos países com população menos escolarizada.
Já na terceira conferência (CONFITEA) em 1972 abordam e determinam a educação
permanente como responsabilidade e dos estados. Deste modo, na quinta conferência realizada
em Alemanha (Hamburgo) em 1997 surge a aprendizagem ao longo da vida.
Por sua vez, a UNESCO com a sexta conferência teve um papel fundamental com a da onde
marcou objetivos atribuindo um papel relevante aos dispositivos de validação das aprendizagens
formais e informais de cada país. Não podemos esquecer que a décima nona sessão da
Conferencia Geral da Unesco datada em 1976 foi de uma importância histórica face à
recomendação que cada estado deve ter quanto ao reconhecimento da educação para adultos
como elemento central na sua política de desenvolvimento social cultural e económico.
Relativamente aos protagonistas podemos dizer que a OCDE (Organização para a Cooperação
Desenvolvimento Económico) e EU (União Europeia) tiveram papéis fundamentais para
ditarem conjecturas e normativas que restruturassem a educação de adultos para melhor. Posto
isto, OCDE em 1996 consegue um acordo com todos os ministros da educação, trabalho e
assuntos sociais dos países que a compõem, com o fim de reconhecer a aprendizagem ao longo
da vida como sendo um factor de coesão social e de desenvolvimento económico. Apesar da
preocupação mais económica do que social por trás deste assunto, acima referido, conseguiram
agrupar este assunto em diversas agendas políticas de vários países, isto é, teve generalização.
A União Europeia teve um papel mais marcante e ativo na implementação de programas
específicos tais como: os “Princípios Comuns Europeus na Identificação e Validação das
Aprendizagens não Formal e Informal” em 2004 e em 2008 a aprovação do Quadro Europeu de
Qualificações para a Aprendizagem ao longo da Vida entre outros contrato promovidos entre os
vários países membros.