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COLEGIADO DE PSICOLOGIA
ÁGATHA PIROVANI
ANA CAROLINA SOUZA
ANA CRISTINA BODEVAN
ARIANA TURINO
Alegre
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................
2. DESENVOLVIMENTO............................................................................
3. CONSIDERAÇÕES
FINAIS....................................................................
REFERÊNCIAS..........................................................................................
INTRODUÇÃO
Nesse sentido, é possível afirmar que não são apenas os(as) detentores(as) de uma
pena privativa de liberdade que estão enclausurados(as) nos altos muros prisionais.
O trabalho de todos os(as) profissionais aí inseridos(as) padece da estrutura
sombria do encarceramento, exigindo dos(as) que a compõe maneiras específicas
de agir, o que os(as) inserem em um permanente debate de normas. Entendendo
assim que para sobreviver na prisão, para não sucumbir à destruição subjetiva e às
inscrições corporais que produz, é preciso aos prisioneiros e prisioneiras construir
interstícios de liberdade, tendo também um olhar para profissionais que lá
trabalham, cabendo à Psicologia conceber possibilidades para tal construção.
DESENVOLVIMENTO
Os psicólogos procuram intervenções que vão além dos problemas pessoais. Essas
ações têm como foco as questões mais amplas e específicas da sociedade
brasileira, que envolvem o mais amplo espectro de políticas públicas e são sempre
pautadas pela visão de proteção aos direitos humanos. Este contexto inovador tem
promovido consequências e desafios para a profissão, exigindo a construção de
novos parâmetros para o encargo profissional. Com isso, a intervenção realizada
pelo psicólogo dentro do sistema prisional passa a ser ligada a uma atuação em que
se procura promover transformações significativas, não só em relação às pessoas
em cumprimento de pena privativa de liberdade, mas também de todo sistema,
inclusos nesses funcionários e familiares dos apenados.
Deve haver uma conexão estreita entre a psicologia jurídica e o direito, e há uma
ampla gama de interações entre esses dois métodos. Ao promover subsídios aos
profissionais do direito, os psicólogos têm contribuído para simplificar os
procedimentos jurídicos e torná-los mais eficazes. Acrescentou ainda que a
psicologia no campo judicial deve também responder às necessidades sociais, o que
evidencia a necessidade de compreender o campo jurídico como um importante
campo das políticas públicas de saúde e educação. Da mesma forma, a forma de
conhecimento criminal não deve ser imposta ao domínio e subordinação da
psicologia.
Outro fator que torna esse trabalho importante é a possibilidade de mudar a maneira
de enxergar o problema, atuando junto aos indivíduos que estão cumprindo pena
privativa de liberdade, aos familiares dos mesmos, à comunidade, aos egressos e na
realização de trabalhos com os funcionários do sistema. Esse trabalho ajuda os
indivíduos em cumprimento de pena privativa de liberdade a perceber o seu papel
como cidadão, fazendo com que se interessem por diversos temas que a tempos
poderiam ter se ocultado. Isso faz com que surja a oportunidade de mudança para
que sejam novamente inseridos na sociedade de uma maneira que anteriormente
não puderam ser.
• Mello, I., Castro, J. (2018, 24 de junho). Mais de quatro detentos morrem por
dia em prisões do país. O Globo. Recuperado de
https://oglobo.globo.com/brasil/mais-de-quatro-detentos-morrem-por-dia-em-
prisoes-do-pais-22815782?
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https://oglobo.globo.com/brasil/mais-de-quatro-detentos-morrem-por-dia-em-
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