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Maio de 2010
Diretoria Executiva do SEBRAE
Equipe Técnica
Pio Cortizo
Francisco Cesarino
Mário Lúcio de Ávila
Gustavo Angelim
Consultores da Macroplan
Cláudio Porto
Renato Naegele
Joserval Gouveia
Daniel Guimarães
Luiza Raj
Gabriela Guerra
2
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SEPN 515 – Bloco C – Lote 3 – CEP 70770-900 – Brasília – DF
3
Apresentação
No nível estratégico:
2
● maior capacidade de produzir e demonstrar resultados para a
sociedade, público-alvo, parceiros, governo e órgãos de controle
externo;
No nível tático:
No nível operacional:
3
comportamento gerencial. Esta mudança inclui a realização de um conjunto de
melhorias nas práticas de gestão visando, sobretudo:
O Manual
4
Sumário
Equipe Técnica............................................................................................2
Consultores da Macroplan...........................................................................2
Cláudio Porto...............................................................................................2
Apresentação...............................................................................................2
O Manual 4
Sumário 5
5
Parte II. Projetos relacionados a atuação finalística..................................26
7.2 – Gerenciamento................................................................................................52
7.3 – Monitoramento................................................................................................61
8.2 – Gerenciamento................................................................................................85
8.3 – Monitoramento................................................................................................91
6
Anexo VIII. Acordo de Resultados de projetos relacionados à gestão
interna.................................................................................112
7
Parte I
Parte I - Fundamentos e conceitos
8
Na Geor, o foco das iniciativas é o cidadão e, portanto, ele não é apenas o
beneficiário, mas participa diretamente da estruturação de todo e qualquer
projeto que vise produzir resultados relevantes e de interesse do público-alvo.
9
de forma mais eficaz para produzir e demonstrar as transformações concretas
e relevantes para a sociedade. Essa transparência gera maior confiança da
população e esta confiança é um dos pilares da governabilidade.
Tendência Mundial
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A partir dos anos 80 organizações de diversos países começaram a aplicar as
práticas da Gestão por Resultado, dentre eles o Reino Unido, a Austrália, os
Estados Unidos e a França. Atualmente, cerca de 2/3 dos países da OCDE1
adotam a visão de administração pública orientada para resultados. Pode-se,
também, identificar um crescente movimento de adoção dos princípios desse
modelo em países da América Latina, inclusive o Brasil.
Um pouco de História
1
OCDE - A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico foi criada no processo de reconstrução
européia que se seguiu à 2ª Guerra Mundial. Iniciou-se em 1961 e conta em 2005 com 30 países membros. Tem por
missão reforçar a economia dos países membros, melhorar a sua eficácia, promover a economia de mercado,
desenvolver um sistema de trocas livres e contribuir para o desenvolvimento e industrialização dos países.
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Reinventing Government (1992), disseminaram experiências inovadoras no
campo da gestão pública com ênfase na busca de resultados.
Em 1993, as organizações públicas dos EUA, com base no Government
Performance and Result Act, passaram a empregar um sistema de avaliação de
desempenho focado em Gestão Estratégica de Resultados. No Brasil, a partir de
1996, o governo federal dá início à aplicação dos fundamentos da Gestão para
Resultados na implantação de grandes projetos prioritários
12
Tendência Mundial Chega ao Brasil
13
Capítulo 2 – Conceito de Projeto
Todo projeto tem uma data de início e uma data de término definidas. Projetos
não são esforços contínuos. Eles devem durar o tempo necessário e suficiente
para gerar os resultados. Assim, podem ser de curta duração ou levar alguns
anos. Em todos os casos, no entanto, o tempo de duração do projeto é finito.
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A utilização coordenada de recursos humanos, financeiros, técnicos e materiais,
dentro de um período limitado de tempo, para alcançar objetivos tangíveis e únicos
caracteriza um projeto.
Tão importante quanto ter claro a definição de um projeto, é saber o que não é um
projeto. Processos repetitivos ou de ciclo contínuo, que têm o objetivo de organizar e
manter a execução de procedimentos usuais e rotineiros da organização, não
caracterizam um projeto.
15
conhecimentos essenciais para a execução do projeto e o alcance dos
resultados;
16
Tipologia de projetos de atuação finalística da organização
17
Figura 1: Cadeia de Recursos/Ações/Resultados de
projetos orientado para resultados finalísticos
Transformação
Bem ou Serviço
Ações
(p1, p2, pn)
Recursos
Figura 2: Cadeia de
● No projeto orientado para produto: Recursos/Ações/Resultados de projetos
orientado para produto
a. o resultado é um bem ou
serviço de interesse do público-
Transformação
alvo, usuário desse bem ou
serviço;
c. a cadeia de recursos/ações/
Recursos
resultados conduz à entrega de
um bem ou serviço de interesse
do público-alvo.
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rodoviárias” e “Expansão do Porto Fluvial” podem estar individualmente
estruturados para gerar produtos, visando assegurar as respectivas entregas;
porém podem compor um grupo de projetos alinhados a uma visão de longo prazo
e que, em seu conjunto, provoquem a melhoria das condições logísticas e o
conseqüente aumento da competitividade das empresas de uma determinada
região.
Transformação
Figura 4: Cadeia de
Tipologia de projetos de gestão interna Recursos/Ações/Resultados de projetos de
da organização gestão interna
Recursos
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Os projetos de gestão interna são orientados para gerar benefícios diretos aos
usuários, por meio da entrega de bem ou serviço que melhore a gestão da
organização. A cadeia de recursos/ações/resultados conduz à entrega de um bem
ou serviço de interesse do usuário final.
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sociedade, a unidade da federação, macro-regiões), que são de pouca ou
nenhuma utilidade para as decisões e ações gerenciais efetivas.
Resultados
Ações
Recursos públicos e
privados
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resultados finalísticos. Assim, o projeto deve contemplar os recursos e um
conjunto de ações necessárias e suficientes para promover a transformação de
interesse do público-alvo.
Deve-se admitir claramente que, nos ciclos iniciais da busca de resultados, será
inevitável trabalhar com margens de erro que só serão corrigidas e diminuídas ao
longo do tempo, fruto do monitoramento e das avaliações de resultados, das
revisões sucessivas dos projetos e do aprendizado acumulado.
22
O resultado de um projeto orientado para produto é o bem ou serviço que se
obtém com a execução integrada do conjunto das suas ações.
23
Adensamento da visão estratégica
24
25
Intensidade, prontidão e proximidade da ação gerencial
No projeto orientado para resultados é preciso cuidar para que seja estruturado e
“contratualizado” com a participação direta e efetiva do público-alvo e parceiros,
assegurar que as ações sejam realizadas com os padrões de qualidade, custo e
prazos requeridos, fazer com que seus resultados alcancem o público-alvo, mensurar
e avaliar sistematicamente se os resultados estão, de fato, acontecendo e assegurar
que as medidas corretivas e/ou preventivas sejam tomadas em tempo hábil para que o
projeto alcance seus resultados.
● Estruturação e “contratualização”;2
2
Entende-se por “contratualização” a articulação e construção de compromissos assumidos pela organização, o
público-alvo e os parceiros, durante o processo de estruturação do projeto.
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● Gerenciamento;
● Monitoramento; e
● Avaliação.
Estruturaçãoee
Estruturação
Avaliação
Avaliação Contratualização
Contratualização
Resultados
Resultados
Fazer finalísticosou
ou
finalísticos
Acontecer produto
produto
Monitoramento
Monitoramento Gerenciamento
Gerenciamento
Seus principais métodos e procedimentos estão descritos no item 7.1, que trata da
estruturação de projetos de atuação finalística, e no item 8.1, que trata da
estruturação de projetos de gestão interna.
27
A etapa de monitoramento compreende a coleta e interpretação sistemática de
informações sobre a execução do projeto e o progresso de sua implementação; a
comparação do realizado com o programado; a identificação e/ou antecipação de
desvios ou restrições relevantes e a efetivação de medidas corretivas ou preventivas.
A essência desta etapa é a geração de informações capazes de provocar decisões
necessárias para assegurar a implementação do projeto.
Seus atributos, práticas e procedimentos estão descritos no item 7.3, que trata do
monitoramento dos projetos de atuação finalística, e no item 8.3, que trata do
monitoramento dos projetos de gestão interna.
Seu papel essencial é “fazer fazer”. Portanto, não deve se envolver excessivamente
no operacional de cada ação. Por ter a visão do todo, é responsabilidade do gestor
integrar todas as peças para fazer acontecer o projeto. Para tanto, é desejável que
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seja alguém com habilidades de liderança, coordenação, comunicação e
conhecimento de gerência de projetos. O gestor é um facilitador para a execução do
projeto, devendo ser proativo na busca dos resultados.
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Quadro 1: Atributos esperados do gestor de projeto
Atributos Descrição
Capacidade e predisposição para situar fatos e problemas em um contexto mais
amplo, detectando implicações com outros sistemas e fatores mais abrangentes,
dentro e fora do projeto, articulando soluções para os problemas identificados.
Visão Estratégica
Capacidade para antecipar, captar e selecionar eventos e tendências futuras de
interesse para o projeto, analisando suas conseqüências e formulando as
estratégias mais adequadas.
Competência para (1) identificar agentes politicamente relevantes para o
Capacidade de fortalecimento do projeto; (2) compreender as relações das forças em jogo; e (3)
Negociação negociar e construir alianças e parcerias, visando o desenvolvimento do projeto e o
fortalecimento de sua legitimidade, credibilidade e reputação.
Capacidade para identificar, promover e viabilizar ações necessárias ao
Postura desenvolvimento do projeto e buscar apoio e suporte do público-alvo e parceiros,
Empreendedora administrando as resistências, tomando decisões, alocando os recursos e
assumindo os riscos inerentes à implantação das medidas requeridas.
Capacidade para (1) fixar e desdobrar objetivos, indicadores e metas para o projeto;
Capacidade de
(2) identificar e programar as ações e recursos necessários à sua realização; (3)
Programação e
avaliar risco e identificar e resolver restrições, (4) acompanhar, monitorar e avaliar a
Monitoramento
execução do projeto e seus resultados.
Capacidade para (1) inspirar confiança, influenciar comportamentos, animar, orientar
e mobilizar o pessoal alocado no projeto; e (2) facilitar e estimular a participação,
Liderança
direta e indireta, do público-alvo, parceiros e colaboradores nas decisões
operacionais.
Capacidade para (1) transferir decisões e responsabilidades para o pessoal alocado
Habilidade de
ao projeto, assegurando-lhes as condições operacionais requeridas; (2) avaliar seus
Delegação e
desempenhos e o cumprimento de objetivos e prazos; e (3) cobrar resultados e
Cobrança
aplicar medidas de reconhecimento, incentivo e correção.
Esses atributos não devem ser entendidos como pré-requisitos para a seleção
de gestores, mas como insumos para o seu desenvolvimento pessoal, com base
na experiência concreta de gestão do projeto.
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papéis sejam tomados como elementos de orientação para o desenvolvimento
profissional do gestor do projeto.
Papéis Papéis
Descrição
básicos específicos
Cumprimento de atos de representação:
• facilitando os contatos externos; e
Representante
Interpessoal
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Parte II
Parte II. Projetos relacionados a atuação finalística
Estruturaçãoee
Estruturação
Avaliação
Avaliação Contratualização
Contratualização
Resultados
Resultados
Fazer finalísticosou
ou
finalísticos
Acontecer produto
produto
Monitoramento
Monitoramento Gerenciamento
Gerenciamento
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A estruturação e a “contratualização” de projetos orientados para resultados deve
seguir uma ordem lógica geral, caracterizando um processo de concertação e
negociação progressiva com o público-alvo e os parceiros, como indicado no diagrama
a seguir.
Ações e Produtos /
Responsáveis Metas
Resultados
Diagnóstico e Público-alvo (finalístico ou
Antecedentes produto)
Recursos
Aderência à Objetivo
Bloco 4
estratégia geral Horizonte de Investimento
tempo do projeto total
Identificação Bloco 2
de parceiros
Organização para
Premissas para o o gerenciamento
dimensionamento dos
resultados
Bloco 5 Análise de
Processo de mensuração de Consistência
resultados
Acordo de
Resultados
O processo não é e nem deve ser tão linear como sugere a figura, considerando que
na discussão de cada bloco ou elemento amplia-se a compreensão do projeto,
podendo surgir a necessidade de rever blocos ou elementos definidos anteriormente.
Atividades Preparatórias
27
● a aderência da iniciativa às estratégias da organização;
28
atual, com seus problemas e potencialidades, e dos aspectos mercadológicos,
como para realizar a estruturação e “contratualização do projeto.
29
Figura 7a: Bloco 1 do processo de estruturação e
“contratualização”
Bloco 1
Foco
estratégico
Resultados
Público-alvo (finalístico ou
produto)
Objetivo
geral
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b) Produto: é o bem ou serviço entregue como resultado da
execução do projeto. Deve conter em sua descrição: a
especificação do bem ou serviço a ser entregue, a meta e o prazo
de consecução.
Identificação do público-alvo
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Exemplos de Público-Alvo
Público-alvo
O foco estratégico representa a escolha das estratégias que devem ser adotadas para
conseguir superar os estrangulamentos e aproveitar as potencialidades, e se constitui
na primeira indicação do escopo do projeto orientado para resultados.
Assim, devem ser identificados os fatores-chave que devem ser considerados pelo
projeto: demandas relevantes do público-alvo, condições de mercado, desafios da
competitividade, potencialidades, oportunidades, dificuldades, pontos de
estrangulamento, de acordo com sua singularidade.
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Exemplo de Foco Estratégico
Projeto: Desenvolvimento do Setor de Calçados em Jaú
Foco Estratégico
Foco Estratégico
Potencialização do interesse mundial por conteúdos locais inéditos que enfatizem a
diversidade natural e cultural brasileira
Estimulo a co-produções internacionais
Desenvolvimento e fortalecimento das produções regionais (descentralização do eixo
Rio-São Paulo)
Criação de mecanismos que ajudem os produtores nacionais a garantir as
contrapartidas necessárias às parcerias internacionais.
Ampliar a projeção e divulgação dos produtos audiovisuais brasileiros na rede
internacional de distribuição
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● O que se quer agregar com este projeto ao público-alvo?
Objetivo geral
Gerar ocupação e renda através da produção de flores
no município de Maracás, por meio da ampliação dos
canais de comercialização.
Aumentar as exportações brasileiras de componentes
para couro, calçados e artefatos, partindo de
iniciativas promocionais que destaquem o valor
agregado e padrão de referência mundial dos
componentes brasileiros.
Incentivar o retorno e a permanência no sistema de
ensino, de jovens na faixa etária de 15 a 24 anos, com
ensino fundamental ou médio incompletos e em
situação de vulnerabilidade social, no sistema de
ensino
Ampliar a capacidade de atendimento de alta
complexidade do conjunto do Hospital das Clínicas,
localizado no município de São Paulo
Desenvolver e qualificar o destino turístico,
encrementando o fluxo nacional e internacional,
gerando ocupação de renda de forma sustentável no
litoral leste.
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Definição dos resultados
Cada resultado finalístico deve ser descrito com uma frase auto-explicativa que se
inicie por um verbo no infinitivo, para demonstrar a transformação ou realização
que se quer alcançar, e contenha o seu indicador de mensuração, a meta a ser
alcançada e o respectivo horizonte de tempo para seu alcance.
Meta: 60%
Nos casos de projetos em que o resultado for um produto, este deve ser descrito
com uma frase auto-explicativa que se inicie com a especificação do bem ou
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serviço a ser entregue ao final da execução e contenha a meta a ser alcançada e o
respectivo horizonte de tempo para seu alcance.
Meta: 150 Km
Meta: 49 unidades
36
Exemplo:
Meta: 60%
Outra forma de calcular o mesmo resultado poderia ser, por exemplo, a média
mensal de quilos mel produzida pelos cooperados durante o ano. A Unidade de
Medida do Resultado, portanto, é a escolha sobre a informação que será utilizada
como referência na mensuração do resultado do seu projeto.
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mensuração, que mais se aproxime daquele escolhido anteriormente (por exemplo,
volume físico de vendas).
38
● Viabilidade. Cada resultado deve possuir indicador cuja coleta de
dados para mensuração seja simples e a prazos e custos razoáveis;
Bloco 2
Premis sas para o
dimensionamento dos
resultados
39
Definição das premissas para dimensionamento dos resultados
40
durante a execução, pois caso elas não se mantenham, o seu
impacto sobre o projeto pode requerer a adoção de ajustes, em seu
escopo, para assegurar o alcance dos resultados.
Deve ser evitada a indicação de premissas muito genéricas, que não sejam
diretamente relevantes para os resultados do projeto, e tampouco considerá-las
como “justificativas” para o não alcance das metas. As premissas devem ser
identificadas para apoiar o gestor do projeto que, ao monitorar sua evolução,
poderá diligenciar para que medidas corretivas sejam adotadas para manter o
projeto na rota adequada à obtenção dos resultados.
Exemplo de Premissas
Premissas
● Manutenção da isenção de ICMS para o setor em 2011.
● Manutenção da oferta constante de energia elétrica, sem implantação de medidas de
racionamento.
● Crescimento econômico anual do país acima de 2% ao ano.
● Manutenção da taxa de câmbio acima de R$ 2,30/US$.
● Manutenção das barreiras fitossanitárias, para frutas e derivados, sobretudo
relacionadas aos mercados da Europa e Ásia, mantendo o padrão de qualidade dos
produtos exigido pelo mercado externo.
● Manutenção do consumo médio de frutas de 135 kg / habitante / ano.
● Inexistência de paralisações do sistema federal de fiscalização agropecuária.
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Definição do processo de mensuração dos resultados e avaliação do projeto
Processo de Avaliação
● Técnicas de pesquisa a serem utilizadas
• Painel
• Levantamento de dados
● Quantidade de medições(6)
• A cada 6 meses
● Análises dos resultados e avaliação do projeto
42
Bloco III – Ações e Recursos
Bloco 3 Marcos
Críticos
Ações e Produtos /
Responsáveis Metas
Recursos
As ações do projeto são as iniciativas específicas que devem ser executadas para
em seu conjunto produzir os resultados estabelecidos no projeto. O conjunto de
ações deve ser coerente com o foco estratégico.
43
● sua denominação, que possa transmitir de maneira sucinta o que vai
ser feito. Alguns exemplos: Formação de agentes de desenvolvimento rural;
Capacitação de mão-de-obra no cultivo e manejo de flores; Cadastramento
de produtores;
Entidade/unidade: TPBIT
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Os marcos críticos são definidos por ação e representam os eventos mais
significativos que expressam o avanço na sua execução. Assinalam a
ultrapassagem de alguns pontos importantes cuja superação intensifica a dinâmica
de implantação de um projeto.
45
4 Ação concluída 1% 20/12/10
Atenção: os marcos críticos são bastante úteis para que o gestor e a equipe
gerencial concentre sua atenção durante a execução do projeto nos
eventos mais importantes de sua implementação.
A definição dos marcos críticos não isenta o gestor e o coordenador de cada ação
da responsabilidade de detalhar o cronograma físico e financeiro, de modo a
facilitar o gerenciamento operacional da execução da ação.
Os produtos da ação são as entregas obtidas com a sua execução. Para cada
produto devem ser indicados:
Formação de Agentes de
Agentes formados 15 agentes formados
Desenvolvimento Rural
Capacitação de mão-de-obra no
cultivo e manejo de flores e Trabalhadores capacitados 200 trabalhadores capacitados
folhagens tropicais
Cadastro de produtores Produtores cadastrados 97 produtores cadastrados
Transferência de tecnologia pós-
Produtores atendidos 40 produtores atendidos
colheita
Sensibilização e apresentação do
Empresas participantes 45 empresas participantes
projeto
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Certificação e adequação de
Produtos certificados 5 produtos certificados
produtos
Para cada recurso, próprio ou de terceiros, deve ser indicado, por ano do projeto:
Exemplo de Recursos
Financeiro Previsto
Descrição da fonte 2010 2011 Total
Sebrae 42.000,00 28.000,00 70.000,00
Senar 50.000,00 50.000,00 100.000,00
Cooperativa dos trabalhadores 12.000,00 18.000,00 30.000,00
TOTAL 104.000,00 96.000,00 200.000,00
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Figura 7d: Bloco 4 do processo de estruturação e
“contratualização”
Bloco 4
Horizonte de Investimento
tempo do projeto total
Organização para
o gerenciamento
48
Compreende a análise e definição do horizonte de tempo do projeto e do total de
investimentos da entidade e dos parceiros, a elaboração dos cronogramas físico e
financeiro, e a organização para o gerenciamento do projeto.
49
Bloco V – Análise de Consistência e Acordo de Resultados
Bloco 5 Análise de
Consistência
Acordo de
Resultados
50
● avaliação de mérito, que refere-se à análise da relevância estratégica
do projeto e seu potencial de impacto para o público-alvo.
Acordo de Resultados
51
Atenção: é importante assegurar o comprometimento (pactuação interna) das
unidades da organização envolvidas na execução do projeto.
● os representantes do público-alvo;
7.2 – Gerenciamento
52
projeto. Esses fatores compõem as dimensões do gerenciamento e estão detalhados a
seguir.
53
Quadro 3: Dimensões do Gerenciamento
54
estruturação e “contratualização” e nas revisões do projeto deve ser o mais
realista possível.
55
A postura do gestor deve ser a de atuar preventivamente, antecipando os
potenciais riscos, e de adotar alternativas para redução do seu impacto no
projeto.
56
procura-se maximizar a ocorrência de eventos positivos e minimizar a probabilidade de
ocorrência de eventos adversos ao projeto.
57
Figura 8: Fluxo de gerenciamento de restrições
Problemas Acionamento da
existentes e/ou linha decisória
eminentes
Identificação e
Identificação da
análise de
providência
Solução
problemas críticos
Os interesses dos “stakeholders” nem sempre são convergentes, muito pelo contrário,
é comum serem divergentes ou até mesmo antagônicos. De qualquer modo, um
projeto somente será bem-sucedido se alcançar os resultados propostos, atendendo
ou superando, ao mesmo tempo, as expectativas das partes interessadas.
58
7.2.5 – Linha gerencial do projeto
59
● articular-se com todos os agentes envolvidos, associando recursos e
integrando competências;
Para apoiar sua atuação, três instrumentos de trabalho importantes devem ser
utilizados:
60
7.3 – Monitoramento
Uma parte dos obstáculos e problemas que surge na execução do projeto não pode
ser solucionada pela linha gerencial do projeto, pois extrapola sua competência de
atuação. Para a superação dessas restrições é necessário acionar a cadeia decisória
da organização.
61
● ser exercido por todos os integrantes da cadeia decisória do projeto e,
principalmente, pela linha gerencial e pelo seu responsável direto: o gestor;
● ter uma visão prospectiva, ser seletivo e focado nas questões mais
relevantes;
● qualidade dos produtos das ações realizadas, tendo como referência a sua
contribuição para o alcance dos resultados;
62
O monitoramento deve levar em conta também aspectos qualitativos, tais como
motivação da linha gerencial, grau de entendimento e cooperação das entidades
parceiras e o nível de satisfação ou de resistência do público-alvo.
O APL tem contribuído para que o Estado do Espirito Santo seja o responsável em
2010, por 70% do total das exportações brasileiras de rochas.
Este projeto tem foco no mercado externo, mas devido às atuais taxas de câmbio,
provavelmente o projeto para o APL em 2012 tenha um foco mais voltado para ações de
aumento na participação no mercado interno, agregação de valor ao produto e
aproximação dos especificadores.
63
● Reunião tático-operacional – promovida pelo gestor do projeto, com a
participação dos demais integrantes da linha gerencial.
Em ambos os casos, o principal produto das reuniões devem ser decisões e medidas
de gestão com providências, prazo e responsáveis, que aumentem a capacidade de
geração de resultados dos projetos.
64
7.4 – Avaliação e revisão do projeto
65
● analisar a relação entre os custos efetivos e os benefícios auferidos pelo
público-alvo sobre a evolução do projeto.
66
A realização das mensurações pode ser feita pela área de pesquisa da organização
responsável pelo projeto ou do parceiro (mensuração de segunda parte) ou por
entidade externa contratada (mensuração de terceira parte). A escolha do
responsável pela mensuração dos resultados deve ser tomada em função da
natureza e porte do projeto, da realidade da organização responsável por sua
execução e dos resultados que precisam ser mensurados.
A vantagem da mensuração de terceira parte está no fato de ser realizada por uma
entidade neutra e especializada no trabalho de pesquisa, implicando em uma
independência da mensuração e, conseqüentemente, maior credibilidade para a
mensuração dos resultados do projeto.
● o gestor do projeto;
● os parceiros;
● os integrantes do público-alvo; e
67
● a entidade independente responsável pela mensuração dos resultados, quando
for o caso.
68
contribuição para o alcance dos resultados, identificando aquelas que devem
ser intensificadas, ajustadas ou descontinuadas;
Na avaliação final do projeto de atuação finalística cujos resultados sejam uma entrega
de produto ou serviço de interesse do público-alvo, o comitê gestor avalia a entrega
atestando a sua conformidade em documento específico.
Divulgação de resultados
A síntese dos resultados deve ser registrada pelo gestor do projeto no sistema de
informação gerencial. Da mesma forma, a íntegra dos relatórios de mensuração e
as recomendações formuladas nas reuniões de avaliação devem ser incorporadas
ao conjunto de documentos relacionados do projeto.
Antes de dar publicidade externa aos resultados, cuidado especial deve ser
dedicado à sua divulgação para os integrantes do público-alvo, parceiros e partes
interessadas, por meio de cartas empresariais, correspondências específicas,
reuniões, contatos pessoais ou outros meios apropriados, a critério do gestor do
projeto.
69
7.4.5 – Revisão do projeto
O projeto orientado para resultados, portanto, deve ser revisado rotineiramente como
conseqüência direta da mensuração de resultados e avaliação do projeto, com vistas
ao seu aperfeiçoamento e adensamento, de modo a garantir o alcance ou a superação
das metas definidas para os resultados.
Revisões extraordinárias deverão ser feitas quando fatos relevantes que possam
alterarem significativamente as probabilidades de alcance dos resultados. Nesses
casos, o gestor do projeto, em articulação com os integrantes da linha gerencial e
comitê gestor, fará uma análise dos impactos das mudanças ocorridas ou previstas
(em termos de intensidade e urgência) e proporá medidas corretivas ou preventivas.
Atenção: mudanças de menor magnitude nas ações, que não alterem de forma
expressiva o custo total do projeto, devem ser implementadas de
imediato, observadas as normas da organização ou dos parceiros,
e devidamente registradas para sua incorporação na próxima
revisão do projeto.
70
7.5 – Encerramento do projeto
Para o encerramento de projeto que tiver sido interrompido por razões de força maior
– riscos, inviabilidade técnica, insuficiência de recursos, desinteresse do público-alvo
ou de parceiros relevantes, entre outros – sem que tenha produzido efeitos
significativos sobre os resultados almejados, o gestor do projeto deve proceder uma
avaliação e obter a confirmação de encerramento com os signatários do Acordo de
Resultados.
Caso o projeto tenha sido concluído ou se sua implantação tiver alcançado dinâmica
suficiente para gerar os resultados, o encerramento deve ser precedido da
mensuração final, avaliação do projeto e divulgação de resultados.
71
Parte III
Parte III - Estruturação de projetos relacionados à gestão in
Estruturação e
Avaliação
Contratualização
Fazer Produto
Acontecer
Monitoramento Gerenciamento
65
Figura 10: Processo de estruturação e “contratualização” de
projeto de gestão interna orientado para resultados
Ações e Produtos e
Responsáveis Metas
Demandante e Resultados
Seleção de Usuário final (entregas)
temas
prioritários Recursos
Identificação
do
Objetivo Bloco 4
geral
público-alvo Horizonte de Investimento
tempo do projeto total
Identificação
de
Bloco 2
necessidades Organização para
o gerenciamento
Processo de verificação de
resultados Bloco 5 Análise de
Consistência
Acordo de
Resultados
O processo não é e nem deve ser tão linear como sugere a figura, considerando que
na discussão de cada bloco ou elemento amplia-se a compreensão do projeto,
podendo surgir a necessidade de rever blocos ou elementos definidos anteriormente.
Atividades Preparatórias
66
● identificação de demanda por um produto ou serviço (criação, ampliação ou
aperfeiçoamento), formulada por pessoa ou unidade da organização
legitimamente interessada (demandante);
67
estruturado, sendo necessários alinhá-los em relação ao trabalho já
desenvolvido;
Bloco 1
Demanda
Demandante e Resultados
Usuário final (entregas)
Objetivo
geral
Identificação do demandante
68
O demandante é a pessoa ou conjunto de pessoas, gestores, dirigentes, unidades
ou órgãos colegiados da organização que apresentam e especificam as demandas
a serem atendidas com a execução do projeto, a partir dos problemas e
necessidades do usuário final.
69
Exemplos de Demandante
Projeto Demandante
Aperfeiçoamento da gestão
Gestores dos Projetos, Coordenadores de áreas
orçamentária e financeira com foco
finalísticas e de Gestão Interna
gerencial
Especificação da Demanda
70
Exemplos de Demanda
O objetivo geral deve ser desafiador e possuir ligação direta com as necessidades
do demandante e usuário final. Por isso, sua formulação está associada à
identificação do demandante, do usuário, da especificação da demanda e do
resultado que se deseja alcançar.
O objetivo geral deve ser descrito com um texto que se inicie por um verbo no
infinitivo, indicando a ação a ser empreendida, o resultado desejado
(produto/serviço) e a demanda a ser atendida. Os benefícios esperados para o
usuário final com a execução do projeto também podem ser incluídos na
identificação do objetivo geral.
71
Atenção: evitar objetivos genéricos que não indiquem o direcionamento
adequado do projeto.
Cada resultado deve ser descrito com uma frase auto-explicativa que contenha a
especificação do bem ou serviço a ser entregue, sua meta e prazo.
72
Resultado (entrega) = Produto/Serviço + Meta + Prazo
Exemplos de Resultados
Projeto Resultados
1- Metodologia referencial de Modelagem e Gestão de Processos -
MMGP validada até dezembro de 2011
2- Modelo referencial de Gestão de Processos Organizacionais
Gestão de Processos
implantado em ambiente colaborativo, com 40 processos
modelados, sendo 7 até novembro de 2011, 17 até maio e mais 16
até agosto de 2012.
73
Atenção: no processo de estruturação e “contratualização” a escolha dos
resultados, e principalmente de suas metas, reflete um
compromisso negociado e acordado entre o gestor, o demandante
e os parceiros. O aspecto indispensável nesse processo é a
negociação dos resultados a atingir.
Bloco 2
Processo de verificação de
resultados
74
Bloco III – Ações e Recursos
Bloco 3 Marcos
Críticos
Ações e Produtos e
Responsáveis Metas
Recursos
75
Cada ação gera seus próprios produtos que, em conjunto, contribuem para o
alcance do resultado final do projeto.
76
ultrapassagem de alguns pontos importantes cuja superação intensifica a dinâmica
de implantação de um projeto.
77
● Melhoria dos processos aprovada junto ao Comitê de
Gestão
Atenção: os marcos críticos são bastante úteis para que o gestor e a equipe
gerencial concentre sua atenção durante a execução do projeto nos
eventos mais importantes de sua implementação.
A definição dos marcos críticos não isenta o gestor e o coordenador de cada ação
da responsabilidade de detalhar o cronograma físico e financeiro, de modo a
facilitar o gerenciamento operacional da execução da ação.
78
• a meta prevista, que expressa a quantidade de produto a ser entregue
com a realização da ação, devendo ser detalhada para cada ano do projeto.
Para cada recurso deve ser indicado, por ano de execução do projeto:
Exemplo de Recursos
79
Financeiro Previsto
Bloco 4
Horizonte de Investimento
tempo do projeto total
Organização para
o gerenciamento
80
A organização para o gerenciamento define os direcionamentos que orientam o modo
de execução do projeto. Deve abordar as articulações internas necessárias para a
participação efetiva das unidades, definir a forma de governança do projeto e a
composição de seu comitê gestor – com participação do gestor dos projetos, do
demandante e coordenadores de ação – a divisão de trabalho entre o gestor e os
coordenadores de ação e os mecanismos de supervisão e monitoramento da
execução do projeto.
81
Bloco V – Análise de Consistência e Acordo de Resultados
Bloco 5 Análise de
Consistência
Acordo de
Resultados
Análise de consistência
82
• análise da coerência interna, que verifica se os elementos do projeto
mantêm coerência entre si, se as relações de causalidade estão explícitas
e se existem lacunas no projeto; e
Acordo de Resultados
83
• Ações – indicando os compromissos (de execução, parceria e
financiamento) assumidos por cada unidade participante do Acordo,
relativamente ao conjunto de ações do projeto; e
• o patrocinador;
• o demandante;
84
8.2 – Gerenciamento
85
Quadro 3: Dimensões do Gerenciamento
As perguntas que o gestor precisa responder são: meu projeto está evoluindo
de forma coerente e consistente com os resultados desejados? Estou
conseguindo ter a participação efetiva e integrada de todas as unidades e
equipes executantes das ações do projeto? Tenho uma visão de conjunto do
projeto, suas ações e seus executantes?
86
4. Custos - gerenciar os custos do projeto é assegurar que ele seja concluído
cumprindo o orçamento previsto. O dimensionamento dos custos na etapa de
estruturação e “contratualização” e nas revisões do projeto deve ser o mais
realista possível.
87
A postura do gestor deve ser a de atuar preventivamente, antecipando os
potenciais riscos, e de adotar alternativas para redução do seu impacto no
projeto.
88
Figura 8: Fluxo de gerenciamento de restrições
Problemas Acionamento da
existentes e/ou linha decisória
eminentes
Identificação e
Identificação da
análise de
providência
Solução
problemas críticos
89
A linha gerencial do projeto deve integrar-se à cadeia decisória da organização e à sua
estrutura organizacional, de forma a assegurar o cumprimento das normas,
procedimentos e processos de tomada de decisão no âmbito de cada projeto.
Para apoiar sua atuação, três instrumentos de trabalho importantes devem ser
utilizados:
90
● elaboração e operação de uma agenda de trabalho que indique e
priorize as suas tarefas e as decisões a serem tomadas e implementadas;
8.3 – Monitoramento
Uma parte dos obstáculos e problemas que surge na execução do projeto não pode
ser solucionada pela linha gerencial do projeto, pois extrapola sua competência de
atuação. Para a superação dessas restrições é necessário acionar a cadeia decisória
da organização.
91
● a verificação sistemática da execução do projeto, com especial enfoque na
busca de informações relevantes e
confiáveis sobre restrições e O monitoramento não se limita ao
oportunidades; e simples acompanhamento da execução
do projeto. Deve provocar a tomada de
● a tomada de decisão, pela linha
decisão para superar as restrições e
gerencial do projeto ou pela cadeia
decisória da organização, com vistas a aproveitar as oportunidades.
superar as restrições e aproveitar as
oportunidades identificadas.
● ter uma visão prospectiva, ser seletivo e focado nas questões mais
relevantes;
92
● evolução da realização das ações e a conclusão dos marcos críticos, inclusive
os de responsabilidade de parceiros ou outras unidades;
● qualidade dos produtos das ações realizadas, tendo como referência a sua
contribuição para o alcance dos resultados;
93
Exemplo de Situação do Projeto
Projeto: Inteligência Competitiva Setorial
Em ambos os casos, o principal produto das reuniões devem ser decisões e medidas
de gestão com providências, prazo e responsáveis, que aumentem a capacidade de
geração de resultados dos projetos.
94
problemas que permite ao gestor conhecer a situação atualizada do projeto e orientar
a sua ação gerencial.
95
As reuniões devem ter como referência uma pauta que oriente a condução das
discussões para a tomada de decisões e a formulação de recomendações concretas
para o seu aperfeiçoamento e adensamento, como apresentado a seguir:
96
8.4.3 – Revisão do projeto
Atenção: mudanças de menor magnitude nas ações, que não alterem de forma
expressiva o escopo e custo total do projeto, devem ser
implementadas de imediato, observadas as normas da organização,
e devidamente registradas para sua incorporação na próxima
revisão do projeto.
97
● realizar avaliação final do projeto e confirmar o seu encerramento com o
demandante e demais signatários do Acordo de Resultados;
98
Anexo I. Roteiro de tarefas do gestor
94
g) realizar a comunicação do projeto com a equipe, o público-alvo, os
parceiros e outras partes interessadas; e
95
● Tarefas relacionadas ao monitoramento
96
Anexo II. Árvore do Projeto
Projeto : APIS Maranhão
Grupos de apicultores, organizados e em fase de organização, pequenas unidades de beneficiamento, distribuição e Foco Estratégico
o Alvo
Públic
comercialização de mel e derivados e pequenos fornecedores de insumos para a atividade apícola das regiões do Alto • Organização dos produtores para compras
de insumos, processamento e
Turi, Baixada Maranhense e Lagos Maranhense
comercialização coletiva de mel e
derivados
• Melhoria da qualidade do mel
• Aumento da produç ão e da produtividade
• Ampliação da participação da apicultura
o Geral
Objetiv
1 2 3
Resultados
97
Anexo III. Matriz de Correlação entre Ações e Resultados
Relação deCausalidade
Projeto de Piscicultura do Centro-Sul de Roraima 0 -Fraca
1 -M oderada
2 -Forte
Ações R1 R2 R3 R4 Total
1 .M issãoM S–Sebrae/NA 0 1 0 0 1
2. UnidadesDem onstrativas 2 2 2 2 8
3. InserçãodoPeixenaM erendaEscolar 2 2 0 0 4
4. Sem inárioeClínicaTecnológicasobre
2 2 0 0 4
Pesque-Pague(turism o)
5. CircuitodiadeCam ponasUnidades
0 1 1 1 3
Dem onstrativas
6. Consultoriaem LayoutdeFábrica 0 1 1 1 3
8. Central deApoioparaosPiscicultoresda
2 2 2 0 6
RegiãoCentro-sul doEstado
R 1 - Elevar em 30% o número de pessoas diretamente ocupadas na cadeia produtiva da piscicultura
cultura até dezembro de 2006.
R 2 - Aumentar em 100% a produção de peixe até dezembro de 2006.
R 3 - Reduzir em 20% o custo da produção de peixe até dezembro de 2006
R 4 - Aumentar em 50% a produtividade de peixe até dezembro de 2006
98
Anexo IV. Matriz de Responsabilidades
99
Anexo V. Roteiro de perguntas para a análise de
consistência de projetos de atuação finalística
I – Análise da Conformidade
● Público-alvo
● Foco estratégico
● Objetivo Geral
● Premissas
● Processo de avaliação
100
● Resultados: definem os produtos a serem entregues ou as
transformações que devem ser produzidas no público-alvo ou junto a ele
com a execução do projeto? A definição de cada resultado finalístico
contém a transformação, o indicador, a meta e o prazo? Os resultados
estão coerentes com o objetivo geral? Todos os resultados têm razoável
probabilidade de serem alcançados? São suficientemente desafiadores?
São mensuráveis? Há relações de causalidades entre ações e os
resultados?
101
● Vinculação à estratégia da instituição: o projeto tem aderência clara a
pelo menos uma prioridade estratégica da organização?
IV – Avaliação de Mérito
102
f) Há vinculação com a estratégia da organização?
103
Anexo VI. Roteiro de perguntas para a análise de
consistência de projetos de gestão interna
I – Análise da Conformidade
● Demandante
● Usuário final
● Especificação da demanda
● Objetivo Geral
104
● Especificação da demanda: traduzem os desafios (problemas e
necessidades) enfrentados pelo usuário final do projeto? Estabelece os
limites da contribuição esperada do projeto?
105
a) O projeto é de relevância estratégica para o público-alvo, levando em
conta os desafios e demandas determinadas?
Logotipo da Entidade
executora
Logotipo do parceiro
1
Logotipo do parceiro
2
Logotipo do parceiro
n
Acordo de
Resultados do
projeto
106
Data
Acordo de Resultados
O (cargo e entidade executora) Sr(a) (nome), o Sr(a) (nome, entidade e cargo), o Sr(a)
(nome), Gestor do Projeto, e as unidades envolvidas no tocante à execução e gestão
do projeto (nome), assinam o presente Acordo de Resultados visando ao alcance dos
resultados expressos a seguir:
Especificar os resultados
1 .....
2 ......
107
I obter os resultados e zelar pela fiel utilização dos recursos pactuados neste
Acordo de Resultados;
108
109
Local e Data do Acordo
Assinaturas:
_________________________________________
Cargo
110
Anexo I
Matriz de Responsabilidade
Anexo II
Participações Financeiras
111
Anexo VIII. Acordo de Resultados de projetos relacionados
à gestão interna
Logotipo da entidade
executora
Acordo de Resultados
Nome do projeto
Local e data
112
Acordo de Resultados
O Sr (a) nome e cargo e unidade demandante responsável pelo projeto, o Sr(a) nome
e cargo da unidade executora, o Sr(a) (nome) - Gestor do projeto, e as unidades
envolvidas no tocante à execução e gestão do projeto (nome), assinam o presente
Acordo de Resultados visando ao alcance dos resultados expressos a seguir.
Resultados:
I Resultado 1
II Resultado 2
III Resultado n
113
V assegurar a execução das ações de responsabilidade da Unidade (nome da
unidade), integrantes do Anexo I (matriz de responsabilidade) e alocação dos
recursos, conforme Anexo II (participações financeiras).
I obter os resultados e zelar pela fiel utilização dos recursos pactuados neste
Acordo de Resultados;
114
115
Local e Data do Acordo
Assinaturas:
_________________________________________
Nome do patrocinador
Cargo
116
Anexo I
Matriz de Responsabilidade
Anexo II
Participações Financeiras
117
Anexo IX. Técnicas recomendadas para mensuração de
resultados
Universo e amostra
Quando não se tem essa condição, é preferível realizar a amostra intencional. Uma
amostra intencional bem construída também espelhará o que se passa no público-
alvo, mas não se pode saber com que margem de erro.
Técnicas de mensuração
118
A escolha da técnica de mensuração a ser utilizada é feita em razão dos resultados
que se deseja mensurar e da fonte disponível para se obter as informações. O
cuidado na especificação dos procedimentos da pesquisa – definição e execução
da amostra; elaboração e aplicação do questionário e análise dos dados – irá
garantir o seu sucesso.
3
Também denominada de “tipicidade”. Ver Marconi e Lakatos (1990) e Ackoff (1972).
119
A forma de mensuração, nesse caso, será a verificação técnica, que permite
mensurar resultados no processo produtivo ou na prestação de serviços ou
comércio e investigar os procedimentos (causas) responsáveis por tais resultados,
com o objetivo de atribuir precisão ao conhecimento existente sobre deficiências na
produção e/ou no serviço prestado.
Os relatórios de mensuração
120
É igualmente relevante que os relatórios contenham um resumo executivo a ser
distribuído ao público-alvo e parceiros. A íntegra dos relatórios de mensuração deve
estar disponível para consulta pelas partes interessadas.
121