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Comando linear
Catálogo Geral

A Descrições de produtos B Livro de apoio (Separata)

Comando linear modelos ST, ST-B e STI .. A5-2 Comando linear modelos ST, ST-B e STI .. B5-2
• Estrutura e características ................. A5-2 • Estrutura e características ................. B5-2
• Tipos e recursos .............................. A5-3 • Tipos e recursos .............................. B5-3
• Carga nominal e vida nominal............ A5-4 • Carga nominal e vida nominal............ B5-4
• Tabela de fatores equivalentes........... A5-7 • Padrões de precisão ........................ B5-8
• Padrões de precisão ........................ A5-8 • Encaixe .......................................... B5-8
• Encaixe .......................................... A5-8 • Eixo ST .......................................... B5-9
• Eixo ST .......................................... A5-9 • Instalação do eixo ST ....................... B5-9
• Instalação do eixo ST ....................... A5-9
Comando em miniatura modelo MST .. B5-10
Desenhos com as dimensões, tabela de dimensões
• Estrutura e características ................. B5-10
Modelos ST/ST-B .............................. A5-10
• Encaixe .......................................... B5-11
Modelos ST…UU/ST…UUB .............. A5-14
• Distância percorrida pela gaiola de esferas .. B5-11
Comando em miniatura modelo MST .. A5-18
• Estrutura e características ................. A5-18 Gaiola de esferas fundidas modelos KS e BS .. B5-12
• Encaixe .......................................... A5-19 • Estrutura e características ................. B5-12
• Distância percorrida pela gaiola de esferas .. A5-19 • Carga nominal e vida útil................... B5-12
• Encaixe .......................................... B5-13
Desenhos com as dimensões, tabela de dimensões
• Instalação da gaiola de esferas .......... B5-13
Modelo MST ...................................... A5-20
Gaiola de esferas fundidas modelos KS e BS .. A5-22 Codificação ...................................... B5-14
• Estrutura e características ................. A5-22 • Codificação do número do modelo ..... B5-14
• Carga nominal e vida útil................... A5-22
• Encaixe .......................................... A5-23 Cuidados na utilização.................... B5-15
• Instalação da gaiola de esferas .......... A5-23
Desenhos com as dimensões, tabela de dimensões
Modelos KS/BS ................................. A5-24
Codificação ...................................... A5-25
• Codificação do número do modelo ..... A5-25

Cuidados na utilização.................... A5-26

A5-1
510BZ

ST
Comando linear modelos ST, ST-B e STI

Esfera
Gaiola de esferas

Eixo ST

Castanha

Vedação

Fig.1 Estrutura do comando linear modelo ST

Estrutura e características
O modelo ST possui uma gaiola de esferas e esferas incorporadas em uma castanha cilíndrica de
alta precisão, como mostrado na Fig.1. As esferas estão organizadas em zigue-zague para rece-
ber uma carga de maneira uniforme. A gaiola de esferas é uma gaiola perfurada feita em uma liga
leve com alta rigidez, sendo capaz de movimentos de alta velocidade. Nos dois lados da superfície
interna da castanha, foram instalados um anel axial e um anel de pressão para impedir a saída da
gaiola de esferas.
Essa estrutura permite movimento giratório, movimento recíproco e movimento complexo com um
pequeno coeficiente de atrito. O comprimento do comando do modelo ST é o dobro da faixa dentro
da qual a gaiola de esferas pode se movimentar.
Como é possível obter-se alta precisão por um preço econômico, este modelo é usado em uma
ampla variedade de aplicações, como prensas de molde, unidade de rolo de tinta de impressoras,
mandril de peças de prensa perfuradoras, alimentador de prensas, cabeçote de trabalho de máqui-
na de eletroerosão, corretor de bobina de papel, máquinas de tecelagem, eixo motor de instrumen-
tos ópticos de medição e fotocopiadoras.

A5-2
510BZ

ST

[Coeficiente de atrito mínimo]


As esferas e a pista estão em contato em um ponto, o que causa perda mínima de rolamento; além
disso, as esferas são retidas individualmente na gaiola. Com isso, o comando linear pode executar
movimentos de rolamento com um coeficiente de atrito mínimo (=0,0006 a 0,0012).

[Geometria compacta]
Por consistir apenas em uma castanha estreita e esferas, o diâmetro externo do rolamento é mini-
mizado e consegue-se uma geometria leve, compacta que não ocupa espaço.

[Alta precisão por um preço econômico]


É possível produzir uma unidade deslizante altamente precisa por um preço econômico.

Tipos e recursos

Comando linear
Tipo de carga leve modelo ST Tabela de especificações⇒A5-10
O modelo ST é um tipo de carga leve que per-
mite um curso longo.
Diâmetro do eixo: 6 a  100
Também está disponível um tipo acoplado com
vedação. Modelo ST-UU

Modelo ST

Tipo de carga média modelo ST-B Tabela de especificações⇒A5-10


Apresenta as mesmas dimensões do modelo
ST, mas possui um curso mais curto e é capaz
de alcançar o dobro da carga nominal do ST.
Diâmetro do eixo: 8 a  100
Também está disponível um tipo acoplado com
vedação. Modelo ST-UUB

Modelo ST-B

Tipo com anel interno modelo STI


Caso o eixo LM não possa ser temperado, o
STI permite a incorporação de um anel interno.
Esse anel interno está disponível por encomen-
da.

Modelo STI

A5-3
510BZ

Carga nominal e vida nominal

[Capacidade de carga]
As capacidades de carga nominal do modelo ST estão indicadas nas respectivas tabelas de espe-
cificações.

[Vida nominal]
A vida nominal do modelo ST é obtida utilizando a seguinte equação.

f H • fT • fC C 3

L= •
fW PC

L : Vida nominal (girando 106 vezes)


(O número total de revoluções que 90% de um grupo de comandos lineares idênticos ope-
rando independentemente sob as mesmas condições podem realizar sem mostrar escama-
ção)
C : Capacidade de carga dinâmica nominal (N)
PC : Carga radial calculada (N)
fH : Fator de rigidez
(consulte Fig.2 em A5-6)
fT : Fator de temperatura
(consulte Fig.3 em A5-6)
fC : Fator de contato
(consulte a Tabela1 em A5-7)
fW : Fator de carga
(consulte a Tabela2 em A5-7)

 Quando uma carga de momento é aplicada uma castanha única


Quando uma carga de momento é aplicada a uma castanha única, calcule a carga radial equivalen-
te do momento.
Pu = K • M
Pu : Carga radial equivalente (N)
(com carga de momento)
K : Fator equivalente
(consulte Tabela3 a Tabela4 em A5-7)
M : Momento aplicado (N-mm)
Considera-se que Pu esteja dentro da capacidade de carga estática nominal (Co).

 Quando uma carga de momento e uma carga radial são aplicadas simultaneamente
Quando uma carga de momento e uma radial são aplicadas simultaneamente, calcule a vida útil
com base na soma da carga radial e a carga radial equivalente.

A5-4
510BZ

ST

[Cálculo da vida útil]


Quando a vida nominal (L) for obtida, sendo constantes o número de revoluções por minuto e o nú-
mero de recíprocas por minuto, a vida útil será obtida usando a seguinte equação.

 Para movimento giratório ou complexo


6
10 L
Lh =
(dm • n) + (10 α • ℓS • n1) /dm
2 2
60

 Para movimento recíproco


6
10 L
Lh =
60 10 α • ℓS • n1 / (π • dm)

Comando linear
Lh : Tempo de vida útil (h)
n : Revoluções por minuto (min‒1)
n1 : Número de recíprocas por minuto (min‒1)
ℓs : Comprimento do curso (mm)
dm : Diâmetro do círculo do passo (mm)
(dm≒1,15×dr)
dr : Diâmetro interno (mm)
 : Fator para material da gaiola
(=0,7)

A5-5
510BZ

[Valor de tolerância em velocidade de rotação e recíproca]


O limite de velocidade permitida do modelo ST é obtido usando a seguinte equação.

DN dm • n + 10 ℓs • n1

Para o valor DN acima, usa-se o valor a seguir como padrão.


Para lubrificação a óleo DN=600000
Para lubrificação a graxa DN=300000
Contudo, deve-se levar em consideração o seguinte.
n ≦5000
ℓS•n1 ≦50000

 fH: Fator de rigidez


Para alcançar o ponto máximo da capacidade 1,0
de carga do modelo ST, a rigidez das pistas 0,9
precisa estar entre 58 e 64 HRC. 0,8

Fator de rigidez fH
Caso a rigidez seja menor do que essa faixa, a 0,7
capacidade de carga dinâmica nominal e a ca- 0,6
pacidade de carga estática nominal diminuirão. 0,5
Portanto, é necessário multiplicar cada capaci- 0,4
dade pelo respectivo fator de rigidez (fH). 0,3
Normalmente, fH=1,0 já que o modelo ST possui
0,2
rigidez suficiente.
0,1

60 50 40 30 20 10
Rigidez da pista (HRC)
Fig.2 Fator de rigidez (fH)

 fT: Fator de temperatura


Caso a temperatura do ambiente no entorno 1,0
Fator de temperatura fT

do modelo ST em operação exceda 100C, 0,9


considere o efeito negativo da alta temperatura
0,8
e multiplique as capacidades de carga nominal
pelo fator de temperatura indicado em Fig.3. 0,7
Nota) Caso a temperatura do ambiente ultrapasse 80C, 0,6
entre em contato com a THK.
0,5

100 150 200


Temperatura da pista (°
C)

Fig.3 Fator de temperatura (fT)

A5-6
510BZ

ST

 fC: Fator de contato


Quando várias castanhas do modelo ST são Tabela1 Fator de contato (fc)
usadas em contato próximo, seus movimentos Número de castanhas em con-
Fator de contato fc
lineares são afetados pelos momentos e pela tato próximo uma com a outra
precisão da montagem, dificultando a obtenção 2 0,81
de distribuição uniforme da carga. Nessas apli-
3 0,72
cações, multiplique as capacidades de carga
nominal (C) e (C0) pelo fator de contato corres- 4 0,66
pondente em Tabela1. 5 0,61
Nota) Caso seja esperada uma distribuição de carga não
uniforme em uma máquina grande, leve em considera- Uso normal 1
ção o respectivo fator de contato indicado na tabela 1.

 fW: Fator de carga


Em geral, máquinas alternativas tendem a cau- Tabela2 Fator de carga (fw)

Comando linear
sar vibrações ou impactos durante a operação. Vibrações/
Velocidade(V) fw
É extremamente difícil determinar com exatidão impacto
as vibrações geradas durante operações em Muito baixa
Leve 1 a 1,2
alta velocidade e impactos durante partidas e V≦0,25 m/s
paradas. Sendo assim, quando a velocidade e Fraca
Lenta
1,2 a 1,5
as vibrações têm uma influência significativa, 0,25<V≦1 m/s
divida a capacidade da carga dinâmica nominal Média
Média 1,5 a 2
1<V≦2 m/s
(C ou C0) pelo fator de carga correspondente na
Alta
tabela de dados obtidos de forma empírica na Forte
V>2 m/s
2 a 3,5
Tabela2.

Tabela de fatores equivalentes

Tabela3 Fator equivalente do modelo ST Tabela4 Fator equivalente do modelo ST-B


Fator equivalente: K Fator equivalente: K
Modelo Modelo
Castanha única Castanha única
ST 6 0,726 ST 8B 0,444
ST 8 0,721 ST 10B 0,301
ST 10 0,489 ST 12B 0,259
ST 12 0,421 ST 16B 0,251
ST 16 0,408 ST 20B 0,258
ST 20 0,419 ST 25B 0,257
ST 25 0,42 ST 30B 0,171
ST 30 0,28 ST 35B 0,175
ST 35 0,285 ST 40B 0,154
ST 40 0,252 ST 45B 0,154
ST 45 0,251 ST 50B 0,127
ST 50 0,207 ST 55B 0,127
ST 55 0,206 ST 60B 0,127
ST 60 0,206 ST 70B 0,127
ST 70 0,206 ST 80B 0,114
ST 80 0,186 ST 90B 0,114
ST 90 0,185 ST 100B 0,114
ST 100 0,185

A5-7
510BZ

Padrões de precisão
O valor de tolerância no diâmetro interno (dr),
no diâmetro externo da castanha (D) e no com-
L
primento da castanha (L) é indicado na tabela
W W
de especificações correspondente.
Pode haver deformação da extremidade da
castanha devido à tensão do anel de pressão.
Portanto, ao medir o diâmetro externo da casta-
nha, é necessário calcular a faixa de medições
usando a equação a seguir e obter o valor mé-
dio do diâmetro dentro dessa faixa.
O valor de tolerância no diâmetro externo da
castanha é igual ao valor médio calculado dos
diâmetros máximo e mínimo obtidos pela medi- Fig.4 Faixa de medições da castanha
ção de dois pontos do diâmetro externo.
L
W=4+
8
W : Comprimento dentro da faixa de medições
(mm)
L : Comprimento da castanha (mm)

Encaixe
Em tese, a gaiola de esferas do modelo ST se Condições Eixo vertical ou
Item
move na mesma direção do eixo ST em metade normais alta precisão
do eixo (ou castanha). Contudo, para minimi- Eixo ST k5, m5 n5, p5
zar o erro de distância percorrida causado por Alojamento H6, H7 J6, J7
vibrações ou pela distribuição não uniforme da
carga, é necessário reduzir a folga. Caso seja
necessária alta precisão ou caso o comando
linear seja usado em um eixo vertical, recomen-
damos o ajuste da folga radial entre 0 e 10 m.

A5-8
510BZ

ST

Eixo ST
Com o eixo ST, usado no modelo ST, as esferas circulam diretamente sobre a superfície do eixo.
Portanto, é necessário prestar muita atenção à rigidez, à aspereza da superfície e a precisão di-
mensional durante a sua fabricação.
Como a rigidez do eixo ST tem impacto muito grande sobre a vida útil, seja extremamente cuidado-
so ao selecionar o material e o método de tratamento térmico.
A THK também fabrica eixos ST de alta qualidade. Entre em contato conosco para obter detalhes.

[Material]
Em geral, os seguintes materiais são adequados para endurecimento de superfícies por indução.
• SUJ2 (JIS G 4805: aço para mancais à base de cromo com alto teor de carbono)
• SK3 a 6 (JIS G 4401: aço carbono para ferramentas)
• S55C (JIS G 4051: aço carbono para uso estrutural em máquinas)

Comando linear
[Rigidez]
Recomendamos rigidez de superfície de 58 HRC (≒653 HV) ou maior. A profundidade da camada
endurecida é determinada pelo diâmetro do eixo; para uso geral, recomendamos 2 mm, aproxima-
damente.
O eixo ST pode ter um anel interno endurecido acoplado à pista do eixo.

[Aspereza da superfície]
Para alcançar movimento suave, normalmente após o acabamento, a superfície fica com Ra0,4 ou
menos. Caso seja necessária resistência ao desgaste maior, a superfície deve receber acabamento
para que fique com Ra0,2 ou menos.

Instalação do eixo ST
Para instalar o eixo ST, insira-o até a profundidade designada. Caso a folga seja negativa, será
necessária uma grande força para inseri-lo. Contudo, não martele o eixo. Em vez disso, aplique um
lubrificante no eixo ST e insira-o gradual e lentamente.

A5-9
510BZ

Modelos ST/ST-B
L
L1 φ d0

L2 L2

r
φD φ dr
r

Modelo ST
(Para carga leve)

Diâmetro interno Diâmetro externo


Modelo Curso máximo
dr Tolerância D Tolerância

+0,018
ST 6 14 6 12
+0,010 0
ST 8 24 ‒0,008
8 15
ST 8B 8 +0,022
ST 10 30 +0,013
10 19
ST 10B 8
ST 12 32 0
12 23
ST 12B 8 +0,027 ‒0,009
ST 16 40 +0,016
16 28
ST 16B 16
ST 20 54
20 32
ST 20B 28
ST 25 54 +0,033 0
25 37
ST 25B 28 +0,020 ‒0,011
ST 30 82
30 45
ST 30B 44
ST 35 92 +0,041 0
35 52
ST 35B 54 +0,025 ‒0,013

Para baixar os dados desejados, procure


A5-10 o número do modelo correspondente no site técnico. https://tech.thk.com
510BZ

ST

L
L1 φ d0

L2 L2

r
φD φ dr

Comando linear
r

Modelo ST-B
(Para carga média)
Unidade: mm

Capacidade de carga Capacidade de carga


Massa
Comprimento dinâmica nominal estática nominal

C C0
L Tolerância L1 L2 t d0 r g
kN kN

19 13,5 1,1 0,25 — 0,3 0,98 0,23 8

0,98 0,27 16,4


24 20,1 1,5 0,5 1,5 0,5
2,06 0,55 17,6
2,35 0,62 31,5
30 25,7 1,5 0,5 1,5 0,5
4,61 1,27 34,5
0
‒0,2 4,02 1,08 47
32 27,5 1,5 0,5 1,5 0,5
8,14 2,25 53,5
4,02 1,27 77
37 32,1 1,5 0,5 1,5 0,5
8,04 2,65 85
4,12 1,57 109
45 39,8 2 0,5 2 0,5
8,33 3,24 120
4,12 1,76 128
45 39,8 2 0,5 2 1
8,14 3,63 142
0 9,31 4,12 240
65 58,5 2,5 0,5 2,5 1
‒0,3 18,7 8,14 275
9,41 4,51 370
70 63,5 2,5 0,7 2,5 1,5
18,7 9,02 410

A5-11
510BZ

Modelos ST/ST-B
L
L1 φ d0

L2 L2

r
φD φ dr
r

Modelo ST
(Para carga leve)

Diâmetro interno Diâmetro externo


Modelo Curso máximo
dr Tolerância D Tolerância

ST 40 108
40 60
ST 40B 66
ST 45 108 +0,041
45 65
ST 45B 66 +0,025 0
ST 50 138 ‒0,013
50 72
ST 50B 88
ST 55 138
55 80
ST 55B 88
ST 60 138
60 85
ST 60B 88 +0,049
ST 70 138 +0,030
70 95
ST 70B 88 0
ST 80 132 ‒0,015
80 110
ST 80B 76
ST 90 132
90 120
ST 90B 76 +0,058
ST 100 132 +0,036 0
100 130
ST 100B 76 ‒0,018

Para baixar os dados desejados, procure


A5-12 o número do modelo correspondente no site técnico. https://tech.thk.com
510BZ

ST

L
L1 φ d0

L2 L2

r
φD φ dr

Comando linear
r

Modelo ST-B
(Para carga média)
Unidade: mm

Capacidade de carga Capacidade de carga


Massa
Comprimento dinâmica nominal estática nominal

C C0
L Tolerância L1 L2 t d0 r g
kN kN
12,5 6,18 570
80 73,3 2,5 0,7 2,5 1,5
25 12,4 635
12,6 6,76 625
80 73,3 2,5 0,7 2,5 1,5
25,2 13,5 695
0 16,3 8,82 910
100 92,4 3 1 3 1,5
‒0,3 32,5 17,7 1020
16,6 9,71 1270
100 92,4 3 1 3 2
33 19,3 1380
16,8 10,5 1360
100 92,4 3 1 3 2
33,6 21 1480
16,9 11,7 1530
100 92,4 3 1 3 2
33,8 23,3 1670
21,3 15,3 2220
100 92 3 1,5 3 2
0 42,5 30,6 2430
‒0,4 21,7 16,9 2440
100 92 3 1,5 3 2
43,3 33,7 2670
22 18,3 2670
100 92 3 1,5 3 2
43,9 36,8 2910

A5-13
510BZ

Modelos ST…UU/ST…UUB

L
L1 φ d0
L2 L2

r
φD φ dr
r

Modelo ST…UU
(Para carga leve)

Diâmetro interno Diâmetro externo


Modelo Curso máximo
dr Tolerância D Tolerância

0
ST 8UU 14 8 +0,022 15
‒0,008
+0,013
ST 10UU 16 10 19
0
ST 12UU 17 12 +0,027 23
‒0,009
ST 16UU 24 16 +0,016 28
ST 20UU 32
20 32
ST 20UUB 12
ST 25UU 32 +0,033 0
25 37
ST 25UUB 12 +0,020 ‒0,011
ST 30UU 65
30 45
ST 30UUB 27
ST 35UU 75
35 52
ST 35UUB 37
ST 40UU 91 +0,041 0
40 60
ST 40UUB 49 +0,025 ‒0,013
ST 45UU 91
45 65
ST 45UUB 49

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A5-14 o número do modelo correspondente no site técnico. https://tech.thk.com
510BZ

ST

L
L1 φ d0
L2 L2

r
φD φ dr

Comando linear
r

Modelo ST…UUB
(Para carga média)
Unidade: mm

Capacidade de carga Capacidade de carga


Massa
Comprimento dinâmica nominal estática nominal

C C0
L Tolerância L1 L2 t d0 r g
kN kN

24 15,3 1,5 0,5 1,5 0,5 0,98 0,27 17

30 18,5 1,5 0,5 1,5 0,5 2,35 0,62 31


0
32 20,1 1,5 0,5 1,5 0,5 4,02 1,08 49
‒0,2
37 24,1 1,5 0,5 1,5 0,5 4,02 1,27 80
4,12 1,57 112
45 30,8 2 0,5 2 0,5
8,33 3,24 125
4,12 1,76 132
45 30,8 2 0,5 2 1
8,14 3,63 145
9,31 4,12 245
65 50,1 2,5 0,5 2,5 1
18,7 8,14 280
0 9,41 4,51 375
70 55,1 2,5 0,7 2,5 1,5
‒0,3 18,7 9,02 420
12,5 6,18 580
80 64,9 2,5 0,7 2,5 1,5
25 12,4 640
12,6 6,76 635
80 64,9 2,5 0,7 2,5 1,5
25,2 13,5 705

A5-15
510BZ

Modelos ST…UU/ST…UUB

L
L1 φ d0
L2 L2

r
φD φ dr
r

Modelo ST…UU
(Para carga leve)

Diâmetro interno Diâmetro externo


Modelo Curso máximo
dr Tolerância D Tolerância

ST 50UU 120 +0,041


50 72
ST 50UUB 70 +0,025 0
ST 55UU 120 ‒0,013
55 80
ST 55UUB 70
ST 60UU 120
60 85
ST 60UUB 70 +0,049
ST 70UU 120 +0,030
70 95
ST 70UUB 70 0
ST 80UU 114 ‒0,015
80 110
ST 80UUB 58
ST 90UU 114
90 120
ST 90UUB 58 +0,058
ST 100UU 114 +0,036 0
100 130
ST 100UUB 58 ‒0,018

Para baixar os dados desejados, procure


A5-16 o número do modelo correspondente no site técnico. https://tech.thk.com
510BZ

ST

L
L1 φ d0
L2 L2

r
φD φ dr

Comando linear
r

Modelo ST…UUB
(Para carga média)
Unidade: mm

Capacidade de carga Capacidade de carga


Massa
Comprimento dinâmica nominal estática nominal

C C0
L Tolerância L1 L2 t d0 r g
kN kN
16,3 8,82 920
100 83,4 3 1 3 1,5
32,5 17,7 1030
0 16,6 9,71 1280
100 83,4 3 1 3 2
‒0,3 33 19,3 1400
16,8 10,5 1370
100 83,4 3 1 3 2
33,6 21 1490
16,9 11,7 1540
100 83,4 3 1 3 2
33,8 23,3 1680
21,3 15,3 2240
100 83 3 1,5 3 2
0 42,5 30,6 2450
‒0,4 21,7 16,9 2470
100 83 3 1,5 3 2
43,3 33,7 2700
22 18,3 2700
100 83 3 1,5 3 2
43,9 36,8 2940

A5-17
510BZ

MST
Comando em miniatura modelo MST

Eixo ST
Castanha
Esfera
Gaiola de esferas

Fig.1 Estrutura do comando em miniatura modelo MST

Estrutura e características
O modelo MST consiste de um eixo ST, uma gaiola de esferas e uma castanha. Esses componentes
podem ser combinados livremente de acordo com a aplicação. Ele possui corte transversal pequeno,
folga mínima e movimento extremamente leve e suave. Sendo assim, o modelo MST pode ser usado
em diversos equipamentos de medição pequenos e de precisão, como eixo motor de instrumento óptico
de medição, plotadora de canetas, equipamentos de montagem orbital, terminais de computador, balan-
ças automáticas, máquinas de medição de comprimento digital e válvulas solenoides.

[Mancal de alta precisão]


Esferas de aço de precisão (esfericidade em diferença mútua: 0,0003 mm) compatíveis com JIS
B 1501 são incorporadas em uma gaiola de esferas de liga de cobre para assegurar alta precisão.
Com uma geometria exclusiva para retenção das esferas, a gaiola impede que as esferas caiam.

[Mancal de alta durabilidade]


A castanha do eixo ST usa um material selecionado e é retificada e tratada termicamente. Além dis-
so, as pistas recebem acabamento ultrafino. As carreiras de esferas são dispostas densamente na
gaiola e as esferas são colocadas de maneira que as pistas não se sobreponham. Isso permite que
este modelo seja usado em um período prolongado sem desgaste e com alta durabilidade.

A5-18
510BZ

MST

[Mancal compacto]
O uso de uma combinação de esferas com diâmetro de 1 mm e uma castanha fina proporciona um
corte transversal pequeno e um projeto que economiza espaço.

[Mancal com resistência de atrito extremamente baixa]


Como as esferas estão em contato em um ponto com as pistas, a perda de rolamento é mínima e
obtém-se movimento de rolamento com baixa fricção.

Encaixe
A superfície interna do alojamento deve ter acabamento H6 a H7, além de ser fixada com adesivo
depois que a castanha for inserida.
Quando for necessário encaixe por pressão, a montagem da castanha até o furo reduzirá o diâ-
metro interno. Sendo assim, verifique o diâmetro interno após encaixar a castanha por pressão e

Comando linear
ajuste o diâmetro do eixo para que se obtenha uma pré-carga correta. Verifique também que a pré-
-carga não exceda -2m.

Distância percorrida pela gaiola de esferas


A gaiola de esferas pode percorrer até metade do comprimento do curso (ℓS) da castanha ou do
eixo ST na mesma direção.

A5-19
510BZ

Modelo MST

Lm
φ Da

φ D φ dS φ dt

L
Lt

Gaiola de esferas Castanha


Modelo Carga permitida Massa
combinado Lm
Modelo Da C0 Modelo D
(A) g
N
M3510 10 68,6 0,7 S5710
0
MST 3-A•B•C M3515 1 15 98 1,1 S5720 7
‒0,006
M3520 20 137 1,4 S5730
M4610 10 78,4 0,9 S6810
0
MST 4-A•B•C M4615 1 15 118 1,4 S6820 8
‒0,006
M4620 20 157 1,9 S6830
M5710 10 98 1,1 S71010
0
MST 5-A•B•C M5715 1 15 137 1,7 S71020 10
‒0,006
M5720 20 186 2,3 S71030
M6810 10 108 1,2 S81120
0
MST 6-A•B•C M6815 1 15 157 2,0 S81130 11
‒0,011
M6820 20 216 2,6 S81140
Nota) Caso seja necessário que a folga radial seja zero ou menor, adicione o símbolo “C1” ao fim do número do modelo.
(Exemplo) MST5-203080 C1
Folga radial combinada
Símbolo para zero ou menos

Combinação dos modelos M5720, S71030 e T580.

Codificação do número do modelo

MST 4-10 20 60 M
Dimensão do Comprimento Usando aço inoxidável
diâmetro externo da castanha
do eixo ST (mm) (mm) (B)
Comprimento da gaiola Comprimento do eixo ST
de esferas (mm) (A) (mm) (C)
Modelo combinado
(gaiola de esferas): M4610 (castanha): S6820 (eixo ST): T460 Combinação desses componentes

Nota) Os modelo da gaiola de esferas, da castanha e do eixo ST são indicados na tabela de especificações correspondente.

Para baixar os dados desejados, procure


A5-20 o número do modelo correspondente no site técnico. https://tech.thk.com
510BZ

MST

Unidade: mm

Comando linear
Castanha Eixo ST Folga radial
Massa Massa combinada
L Lt
dS Modelo dt
(B) g (C) g m
10 1,4
T350 0 50 2,8
5 0,002 20 2,9 3 ‒2 a +5
T360 ‒0,003 60 3,3
30 4,5
10 1,7
T450 0 50 4,5
6 0,002 20 3,6 4 ‒2 a +5
T460 ‒0,003 60 5,6
30 5,0
10 2,9
T550 0 50 7,1
7 0,002 20 6,3 5 ‒2 a +5
T580 ‒0,003 80 12,6
30 10,0
20 7,1
T650 0 50 10,0
8 0,002 30 10,0 6 ‒2 a +5
T680 ‒0,003 80 16,6
40 12,6

A5-21
510BZ

KS/BS
Gaiola de esferas fundidas modelos KS e BS

Retentor
Esfera

Fig.1 Estrutura da gaiola de esferas fundidas modelo KS

Estrutura e características
Com os modelos KS e BS, uma grande quantidade de esferas de aço de precisão (esfericidade
em diferença mútua: 0,0005 mm) compatíveis com JIS B 1501 são incorporadas em uma gaiola de
esferas leve e de alta rigidez. As esferas estão dispostas ao longo da circunferência da gaiola em
espirais para que as pistas não se sobreponham. Isso permite que estes modelos sejam usados em
um período prolongado sem desgaste e com alta durabilidade.
Além disso, as esferas são retidas em bolsos retificados com precisão e calafetados continuamente
por um processo exclusivo, o que impede que as esferas caiam. Isso permite que o sistema se mo-
vimente com suavidade mesmo que a gaiola de esferas seja mais longa do que o alojamento.
Essas gaiolas de esferas são usadas em prensas de molde de precisão, máquinas de tecelagem,
instrumentos de medição de precisão, gravadoras automáticas, equipamentos médicos e diversas
máquinas-ferramenta.

Carga nominal e vida útil


As cargas nominais dos modelos KS e BS estão indicadas nas respectivas tabelas de especifica-
ções. As vidas úteis são obtidas usando a equação da vida útil do comando linear modelo ST na
A5-4.

A5-22
510BZ

KS/BS

Encaixe
Ao usar a gaiola de esferas fundidas na unida- Tabela1 Folga entre furos e eixo
de do guia do guia de batente de uma prensa Tolerância nas dimensões do furo: D K5
de molde de precisão, em geral, você deve
Tolerância dimensional do eixo: d h5
selecionar uma folga negativa para aumentar a
precisão e a rigidez da gaiola. A Tabela1 mostra
a folga típica entre o furo e o eixo. Selecione
uma combinação de furo e eixo de maneira que
a folga não exceda o valor de tolerância da fol-
ga radial indicado na tabela de especificações.

Instalação da gaiola de esferas

Comando linear
A Fig.2 mostra exemplos de montagem da gaiola de esferas fundidas.

Fig.2 Exemplo de instalação

A5-23
510BZ

Modelos KS/BS
Lm
φ Da

φ dS φ dt

Unidade: mm

Principais dimensões Tolerância de folga Capacidade de carga nominal Massa


Modelo radial
Da C C0
combinado dt dS Lm
(polegada) m kN kN g
KS 1955 19 3 25 55 ‒7 10,3 3,82 31,7
BS 1955 19 3,175 (1/8) 25,35 55 ‒7 11,7 4,22 33,2
KS 2260 22 3 28 60 ‒7 10,7 4,22 37,6
BS 2260 22 3,175 (1/8) 28,35 60 ‒7 12,2 4,71 39,1
KS 2565 25 3 31 65 ‒7 11,7 5 45,4
BS 2565 25 3,175 (1/8) 31,35 65 ‒7 13,2 5,59 47,1
KS 2870 28 4 36 70 ‒9 18 7,65 80,4
BS 2870 28 3,969 (5/32) 35,938 70 ‒9 17,7 7,55 80,0
KS 3275 32 4 40 75 ‒9 19,7 9,12 96,5
BS 3275 32 3,969 (5/32) 39,938 75 ‒9 19,3 8,92 96,0
KS 3880 38 5 48 80 ‒10 25 12 156
BS 3880 38 4,762 (3/16) 47,525 80 ‒10 22,5 10,9 150

Nota) A superfície externa do modelo BS possui uma ranhura para ajudar a distingui-lo do KS.
Também são fabricados eixos para os modelos KS e BS. Para obter detalhes, entre em contato com a THK.

Para baixar os dados desejados, procure


A5-24 o número do modelo correspondente no site técnico. https://tech.thk.com
510BZ

Codificação Comando linear

Codificação do número do modelo


As configurações do número do modelo variam dependendo das características do modelo. Refere-
-se à configuração do número da amostra do modelo correspondente.

[Comando linear]
 Modelos ST, ST-B, ST…UU e ST…UUB

ST20UUB
Modelo

Comando linear
[Comando em miniatura]
 Modelos M, S, T e MST
 Somente gaiola de esferas  Somente a castanha  Somente eixo ST

M4610 S6820 T460


Modelo Modelo Modelo

● Combinações de gaiola de esferas, castanha e eixo ST

MST 4-10 20 60 M
Dimensão do Comprimento da Usando aço inoxidável
diâmetro externo castanha (mm) (B)
do eixo ST Gaiola de esferas Eixo ST comprimento (mm) (C)
(mm) comprimento (mm) (A)
Modelo combinado
(gaiola de esferas): M4610 (castanha): S6820 (eixo ST): T460 Combinação desses componentes

Nota) Os modelo da gaiola de esferas, da castanha e do eixo ST são indicados na tabela de especificações correspondente.

[Gaiola de esferas fundidas]


 Modelos KS e BS

KS3880
Modelo

A5-25
510BZ

Cuidados na utilização Comando linear

[Manuseio]
(1) Não desmonte as peças. Isso resultará em perda de funcionalidade.
(2) Tome cuidado para não deixar cair ou colidir com o rolamento roto-linear. Isso pode causar feri-
mentos ou danificar aos componentes. Colisões também podem causar danos ao funcionamen-
to, mesmo que o produto pareça intacto.
(3) Ao manusear o produto, use luvas de proteção, calçado de segurança etc., conforme necessá-
rio para garantir a segurança.

[Cuidados na utilização]
(1) Com o rolamento roto-linear modelo ST, a intrusão de materiais estranhos pode causar desgaste
anormal e reduzir a vida útil. Se houver o risco de intrusão de material estranho, use uma veda-
ção ou outra opção de proteção adequada às condições de uso e ambiente. Uma vedação de bor-
racha sintética altamente resistente à abrasão (modelo ST…UU) e uma vedação de feltro à prova
de poeira com baixa resistência à vedação (modelo ST…DD) estão disponíveis para o modelo ST.
(2) Caso haja a aderência de material estranho, como aparas de corte, ao produto, reponha o lubri-
ficante após a limpeza.
(3) Não use o produto a uma temperatura de 80 C ou superior. A exposição a temperaturas mais
elevadas poderá fazer com que peças de resina/borracha se deformem/sejam danificadas.
(4) Se o produto for usado em um ambiente em que aparas de corte, líquido refrigerante, solventes
corrosivos, água etc. possam entrar no produto, use foles, tampas etc. para evitar que esses
itens entrem no produto.
(5) Os microcursos tendem a obstruir a formação da película de óleo na pista em contato com o
elemento de rolamento e podem causar corrosão por engripamento. Considere a possibilidade
de usar lubrificante que ofereça excelente prevenção contra engripamento. Também é recomen-
dável que um movimento de curso correspondente ao comprimento da gaiola de esferas seja
feito regularmente para se certificar de que a película de óleo se forme entre a pista e o elemen-
to de rolamento.
(6) Não use força desnecessária ao encaixar as peças (pino, chave etc.) no produto. Isso poderá
gerar marcas de pressão na pista, causando perda de funcionalidade.
(7) Insira o eixo reto pela abertura. Ao inserir o
eixo inclinado, materiais estranhos podem
entrar, danificar os componentes internos
ou fazer com que as esferas caiam.
(8) O uso deste produto com todas as esferas re-
movidas pode resultar em danos prematuros.
(9) Entre em contato com a THK se alguma
esfera cair; não use o produto se alguma
esfera estiver faltando.
(10) Se um componente conectado não for
rígido o suficiente ou estiver montado incor-
Vedação de borracha Vedação de feltro
retamente, a carga do rolamento ficará con- (padrão) (designada)
centrada em um local e o desempenho será
significativamente reduzido. Certifique-se Fig.1 Vedações usadas com o rolamento roto-linear

de que o alojamento e a base estejam su-


ficientemente rígidos, que os parafusos de
ancoragem sejam fortes o suficiente e que o
componente esteja montado corretamente.

A5-26
510BZ

Cuidados na utilização

[Lubrificação]
(1) Remova completamente o óleo anticorrosão e abasteça o produto com lubrificante antes de
usá-lo.
(2) Não misture lubrificantes diferentes. A mistura de lubrificantes que usam o mesmo tipo de agen-
te espessante pode ainda provocar interação adversa entre os dois lubrificantes se forem usa-
dos aditivos diferentes etc.
(3) Caso o produto seja usado em locais expostos a constantes vibrações ou em ambientes espe-
ciais, como salas limpas, vácuo e temperatura alta/baixa, use a graxa adequada para a especifi-
cação/ambiente.
(4) Ao lubrificar o produto, aplique graxa diretamente na pista e bata no produto várias vezes para
que a graxa espalhe na parte interna.
(5) A consistência do lubrificante muda de acordo com a temperatura. Observe que a resistência
ao deslizamento do rolamento roto-linear também muda à medida que muda a consistência do
lubrificante.

Comando linear
(6) Após a lubrificação, a resistência ao deslizamento do rolamento roto-linear pode aumentar de-
vido à resistência à agitação da graxa. Não se esqueça de fazer uma interrupção para que o
lubrificante espalhe completamente, antes de operar a máquina.
(7) O excesso de lubrificante pode se dispersar imediatamente após a lubrificação, portanto, limpe
o lubrificante dispersado conforme necessário.
(8) As propriedades do lubrificante se deterioram e seu desempenho de lubrificação diminui com o
passar do tempo. Portanto, é necessário verificar o lubrificante e adicioná-lo de forma adequa-
da, de acordo com a frequência de utilização da máquina.
(9) O intervalo de lubrificação varia dependendo da condição de utilização e do ambiente de servi-
ço. Defina o intervalo/quantia final de lubrificação na máquina real.
(10) O rolamento roto-linear modelo ST pode ser lubrificado com óleo ou graxa. Selecione a opção
apropriada de acordo com o valor DN. A THK recomenda graxa de lítio nº 2.

[Armazenamento]
Para armazenar o rolamento roto-linear, coloque-o em um pacote designado pela THK e armazene-o
em uma sala, evitando altas e baixas temperaturas e níveis elevados de umidade.

[Descarte]
Descarte o produto adequadamente como lixo industrial.

A5-27
510BZ

A5-28
510BZ

Comando linear
Catálogo Geral

B Livro de apoio A Descrições de produtos (Separata)

Comando linear modelos ST, ST-B e STI .. B5-2 Comando linear modelos ST, ST-B e STI .. A5-2
• Estrutura e características ................. B5-2 • Estrutura e características ................. A5-2
• Tipos e recursos .............................. B5-3 • Tipos e recursos .............................. A5-3
• Carga nominal e vida nominal............ B5-4 • Carga nominal e vida nominal............ A5-4
• Padrões de precisão ........................ B5-8 • Tabela de fatores equivalentes........... A5-7
• Encaixe .......................................... B5-8 • Padrões de precisão ........................ A5-8
• Eixo ST .......................................... B5-9 • Encaixe .......................................... A5-8
• Instalação do eixo ST ....................... B5-9 • Eixo ST .......................................... A5-9
• Instalação do eixo ST ....................... A5-9
Comando em miniatura modelo MST .. B5-10
Desenhos com as dimensões, tabela de dimensões
• Estrutura e características ................. B5-10
Modelos ST/ST-B .............................. A5-10
• Encaixe .......................................... B5-11
Modelos ST…UU/ST…UUB .............. A5-14
• Distância percorrida pela gaiola de esferas .. B5-11
Comando em miniatura modelo MST .. A5-18
Gaiola de esferas fundidas modelos KS e BS .. B5-12 • Estrutura e características ................. A5-18
• Estrutura e características ................. B5-12 • Encaixe .......................................... A5-19
• Carga nominal e vida útil................... B5-12 • Distância percorrida pela gaiola de esferas .. A5-19
• Encaixe .......................................... B5-13 Desenhos com as dimensões, tabela de dimensões
• Instalação da gaiola de esferas .......... B5-13 Modelo MST ...................................... A5-20
Codificação ...................................... B5-14 Gaiola de esferas fundidas modelos KS e BS .. A5-22
• Codificação do número do modelo ..... B5-14 • Estrutura e características ................. A5-22
• Carga nominal e vida útil................... A5-22
Cuidados na utilização.................... B5-15 • Encaixe .......................................... A5-23
• Instalação da gaiola de esferas .......... A5-23
Desenhos com as dimensões, tabela de dimensões
Modelos KS/BS ................................. A5-24
Codificação ...................................... A5-25
• Codificação do número do modelo ..... A5-25

Cuidados na utilização.................... A5-26

B5-1
510BZ

ST
Comando linear modelos ST, ST-B e STI

Esfera
Gaiola de esferas

Eixo ST

Castanha

Vedação

Fig.1 Estrutura do comando linear modelo ST

Estrutura e características
O modelo ST possui uma gaiola de esferas e esferas incorporadas em uma castanha cilíndrica de
alta precisão, como mostrado na Fig.1. As esferas estão organizadas em zigue-zague para rece-
ber uma carga de maneira uniforme. A gaiola de esferas é uma gaiola perfurada feita em uma liga
leve com alta rigidez, sendo capaz de movimentos de alta velocidade. Nos dois lados da superfície
interna da castanha, foram instalados um anel axial e um anel de pressão para impedir a saída da
gaiola de esferas.
Essa estrutura permite movimento giratório, movimento recíproco e movimento complexo com um
pequeno coeficiente de atrito. O comprimento do comando do modelo ST é o dobro da faixa dentro
da qual a gaiola de esferas pode se movimentar.
Como é possível obter-se alta precisão por um preço econômico, este modelo é usado em uma
ampla variedade de aplicações, como prensas de molde, unidade de rolo de tinta de impressoras,
mandril de peças de prensa perfuradoras, alimentador de prensas, cabeçote de trabalho de máqui-
na de eletroerosão, corretor de bobina de papel, máquinas de tecelagem, eixo motor de instrumen-
tos ópticos de medição e fotocopiadoras.

B5-2
510BZ

ST

[Coeficiente de atrito mínimo]


As esferas e a pista estão em contato em um ponto, o que causa perda mínima de rolamento; além
disso, as esferas são retidas individualmente na gaiola. Com isso, o comando linear pode executar
movimentos de rolamento com um coeficiente de atrito mínimo (=0,0006 a 0,0012).

[Geometria compacta]
Por consistir apenas em uma castanha estreita e esferas, o diâmetro externo do rolamento é mini-
mizado e consegue-se uma geometria leve, compacta que não ocupa espaço.

[Alta precisão por um preço econômico]


É possível produzir uma unidade deslizante altamente precisa por um preço econômico.

Tipos e recursos

Comando linear
Tipo de carga leve modelo ST Tabela de especificações⇒A5-10
O modelo ST é um tipo de carga leve que per-
mite um curso longo.
Diâmetro do eixo: 6 a  100
Também está disponível um tipo acoplado com
vedação. Modelo ST-UU

Modelo ST

Tipo de carga média modelo ST-B Tabela de especificações⇒A5-10


Apresenta as mesmas dimensões do modelo
ST, mas possui um curso mais curto e é capaz
de alcançar o dobro da carga nominal do ST.
Diâmetro do eixo: 8 a  100
Também está disponível um tipo acoplado com
vedação. Modelo ST-UUB

Modelo ST-B

Tipo com anel interno modelo STI


Caso o eixo LM não possa ser temperado, o
STI permite a incorporação de um anel interno.
Esse anel interno está disponível por encomen-
da.

Modelo STI

B5-3
510BZ

Carga nominal e vida nominal

[Capacidade de carga]
As capacidades de carga nominal do modelo ST estão indicadas nas respectivas tabelas de espe-
cificações.

[Vida nominal]
A vida nominal do modelo ST é obtida utilizando a seguinte equação.

f H • fT • fC C 3

L= •
fW PC

L : Vida nominal (girando 106 vezes)


(O número total de revoluções que 90% de um grupo de comandos lineares idênticos ope-
rando independentemente sob as mesmas condições podem realizar sem mostrar escama-
ção)
C : Capacidade de carga dinâmica nominal (N)
PC : Carga radial calculada (N)
fH : Fator de rigidez
(consulte Fig.2 em B5-6)
fT : Fator de temperatura
(consulte Fig.3 em B5-6)
fC : Fator de contato
(consulte a Tabela1 em B5-7)
fW : Fator de carga
(consulte a Tabela2 em B5-7)

 Quando uma carga de momento é aplicada uma castanha única


Quando uma carga de momento é aplicada a uma castanha única, calcule a carga radial equivalen-
te do momento.
Pu = K • M
Pu : Carga radial equivalente (N)
(com carga de momento)
K : Fator equivalente
(consulte Tabela3 a Tabela4 em A5-7)
M : Momento aplicado (N-mm)
Considera-se que Pu esteja dentro da capacidade de carga estática nominal (Co).

 Quando uma carga de momento e uma carga radial são aplicadas simultaneamente
Quando uma carga de momento e uma radial são aplicadas simultaneamente, calcule a vida útil
com base na soma da carga radial e a carga radial equivalente.

B5-4
510BZ

ST

[Cálculo da vida útil]


Quando a vida nominal (L) for obtida, sendo constantes o número de revoluções por minuto e o nú-
mero de recíprocas por minuto, a vida útil será obtida usando a seguinte equação.

 Para movimento giratório ou complexo


6
10 L
Lh =
(dm • n) + (10 α • ℓS • n1) /dm
2 2
60

 Para movimento recíproco


6
10 L
Lh =
60 10 α • ℓS • n1 / (π • dm)

Comando linear
Lh : Tempo de vida útil (h)
n : Revoluções por minuto (min‒1)
n1 : Número de recíprocas por minuto (min‒1)
ℓs : Comprimento do curso (mm)
dm : Diâmetro do círculo do passo (mm)
(dm≒1,15×dr)
dr : Diâmetro interno (mm)
 : Fator para material da gaiola
(=0,7)

B5-5
510BZ

[Valor de tolerância em velocidade de rotação e recíproca]


O limite de velocidade permitida do modelo ST é obtido usando a seguinte equação.

DN dm • n + 10 ℓs • n1

Para o valor DN acima, usa-se o valor a seguir como padrão.


Para lubrificação a óleo DN=600000
Para lubrificação a graxa DN=300000
Contudo, deve-se levar em consideração o seguinte.
n ≦5000
ℓS•n1 ≦50000

 fH: Fator de rigidez


Para alcançar o ponto máximo da capacidade 1,0
de carga do modelo ST, a rigidez das pistas 0,9
precisa estar entre 58 e 64 HRC. 0,8

Fator de rigidez fH
Caso a rigidez seja menor do que essa faixa, a 0,7
capacidade de carga dinâmica nominal e a ca- 0,6
pacidade de carga estática nominal diminuirão. 0,5
Portanto, é necessário multiplicar cada capaci- 0,4
dade pelo respectivo fator de rigidez (fH). 0,3
Normalmente, fH=1,0 já que o modelo ST possui
0,2
rigidez suficiente.
0,1

60 50 40 30 20 10
Rigidez da pista (HRC)
Fig.2 Fator de rigidez (fH)

 fT: Fator de temperatura


Caso a temperatura do ambiente no entorno 1,0
Fator de temperatura fT

do modelo ST em operação exceda 100C, 0,9


considere o efeito negativo da alta temperatura
0,8
e multiplique as capacidades de carga nominal
pelo fator de temperatura indicado em Fig.3. 0,7
Nota) Caso a temperatura do ambiente ultrapasse 80C, 0,6
entre em contato com a THK.
0,5

100 150 200


Temperatura da pista (°
C)

Fig.3 Fator de temperatura (fT)

B5-6
510BZ

ST

 fC: Fator de contato


Quando várias castanhas do modelo ST são Tabela1 Fator de contato (fc)
usadas em contato próximo, seus movimentos Número de castanhas em con-
Fator de contato fc
lineares são afetados pelos momentos e pela tato próximo uma com a outra
precisão da montagem, dificultando a obtenção 2 0,81
de distribuição uniforme da carga. Nessas apli-
3 0,72
cações, multiplique as capacidades de carga
nominal (C) e (C0) pelo fator de contato corres- 4 0,66
pondente em Tabela1. 5 0,61
Nota) Caso seja esperada uma distribuição de carga não
uniforme em uma máquina grande, leve em considera- Uso normal 1
ção o respectivo fator de contato indicado na tabela 1.

 fW: Fator de carga


Em geral, máquinas alternativas tendem a cau- Tabela2 Fator de carga (fw)

Comando linear
sar vibrações ou impactos durante a operação. Vibrações/
Velocidade(V) fw
É extremamente difícil determinar com exatidão impacto
as vibrações geradas durante operações em Muito baixa
Leve 1 a 1,2
alta velocidade e impactos durante partidas e V≦0,25 m/s
paradas. Sendo assim, quando a velocidade e Fraca
Lenta
1,2 a 1,5
as vibrações têm uma influência significativa, 0,25<V≦1 m/s
divida a capacidade da carga dinâmica nominal Média
Média 1,5 a 2
1<V≦2 m/s
(C ou C0) pelo fator de carga correspondente na
Alta
tabela de dados obtidos de forma empírica na Forte
V>2 m/s
2 a 3,5
Tabela2.

B5-7
510BZ

Padrões de precisão
O valor de tolerância no diâmetro interno (dr),
no diâmetro externo da castanha (D) e no com-
L
primento da castanha (L) é indicado na tabela
W W
de especificações correspondente.
Pode haver deformação da extremidade da
castanha devido à tensão do anel de pressão.
Portanto, ao medir o diâmetro externo da casta-
nha, é necessário calcular a faixa de medições
usando a equação a seguir e obter o valor mé-
dio do diâmetro dentro dessa faixa.
O valor de tolerância no diâmetro externo da
castanha é igual ao valor médio calculado dos
diâmetros máximo e mínimo obtidos pela medi- Fig.4 Faixa de medições da castanha
ção de dois pontos do diâmetro externo.
L
W=4+
8
W : Comprimento dentro da faixa de medições
(mm)
L : Comprimento da castanha (mm)

Encaixe
Em tese, a gaiola de esferas do modelo ST se Condições Eixo vertical ou
Item
move na mesma direção do eixo ST em metade normais alta precisão
do eixo (ou castanha). Contudo, para minimi- Eixo ST k5, m5 n5, p5
zar o erro de distância percorrida causado por Alojamento H6, H7 J6, J7
vibrações ou pela distribuição não uniforme da
carga, é necessário reduzir a folga. Caso seja
necessária alta precisão ou caso o comando
linear seja usado em um eixo vertical, recomen-
damos o ajuste da folga radial entre 0 e 10 m.

B5-8
510BZ

ST

Eixo ST
Com o eixo ST, usado no modelo ST, as esferas circulam diretamente sobre a superfície do eixo.
Portanto, é necessário prestar muita atenção à rigidez, à aspereza da superfície e a precisão di-
mensional durante a sua fabricação.
Como a rigidez do eixo ST tem impacto muito grande sobre a vida útil, seja extremamente cuidado-
so ao selecionar o material e o método de tratamento térmico.
A THK também fabrica eixos ST de alta qualidade. Entre em contato conosco para obter detalhes.

[Material]
Em geral, os seguintes materiais são adequados para endurecimento de superfícies por indução.
• SUJ2 (JIS G 4805: aço para mancais à base de cromo com alto teor de carbono)
• SK3 a 6 (JIS G 4401: aço carbono para ferramentas)
• S55C (JIS G 4051: aço carbono para uso estrutural em máquinas)

Comando linear
[Rigidez]
Recomendamos rigidez de superfície de 58 HRC (≒653 HV) ou maior. A profundidade da camada
endurecida é determinada pelo diâmetro do eixo; para uso geral, recomendamos 2 mm, aproxima-
damente.
O eixo ST pode ter um anel interno endurecido acoplado à pista do eixo.

[Aspereza da superfície]
Para alcançar movimento suave, normalmente após o acabamento, a superfície fica com Ra0,4 ou
menos. Caso seja necessária resistência ao desgaste maior, a superfície deve receber acabamento
para que fique com Ra0,2 ou menos.

Instalação do eixo ST
Para instalar o eixo ST, insira-o até a profundidade designada. Caso a folga seja negativa, será
necessária uma grande força para inseri-lo. Contudo, não martele o eixo. Em vez disso, aplique um
lubrificante no eixo ST e insira-o gradual e lentamente.

B5-9
510BZ

MST
Comando em miniatura modelo MST

Eixo ST
Castanha
Esfera
Gaiola de esferas

Fig.1 Estrutura do comando em miniatura modelo MST

Estrutura e características
O modelo MST consiste de um eixo ST, uma gaiola de esferas e uma castanha. Esses componentes
podem ser combinados livremente de acordo com a aplicação. Ele possui corte transversal pequeno,
folga mínima e movimento extremamente leve e suave. Sendo assim, o modelo MST pode ser usado
em diversos equipamentos de medição pequenos e de precisão, como eixo motor de instrumento óptico
de medição, plotadora de canetas, equipamentos de montagem orbital, terminais de computador, balan-
ças automáticas, máquinas de medição de comprimento digital e válvulas solenoides.

[Mancal de alta precisão]


Esferas de aço de precisão (esfericidade em diferença mútua: 0,0003 mm) compatíveis com JIS
B 1501 são incorporadas em uma gaiola de esferas de liga de cobre para assegurar alta precisão.
Com uma geometria exclusiva para retenção das esferas, a gaiola impede que as esferas caiam.

[Mancal de alta durabilidade]


A castanha do eixo ST usa um material selecionado e é retificada e tratada termicamente. Além dis-
so, as pistas recebem acabamento ultrafino. As carreiras de esferas são dispostas densamente na
gaiola e as esferas são colocadas de maneira que as pistas não se sobreponham. Isso permite que
este modelo seja usado em um período prolongado sem desgaste e com alta durabilidade.

B5-10
510BZ

MST

[Mancal compacto]
O uso de uma combinação de esferas com diâmetro de 1 mm e uma castanha fina proporciona um
corte transversal pequeno e um projeto que economiza espaço.

[Mancal com resistência de atrito extremamente baixa]


Como as esferas estão em contato em um ponto com as pistas, a perda de rolamento é mínima e
obtém-se movimento de rolamento com baixa fricção.

Encaixe
A superfície interna do alojamento deve ter acabamento H6 a H7, além de ser fixada com adesivo
depois que a castanha for inserida.
Quando for necessário encaixe por pressão, a montagem da castanha até o furo reduzirá o diâ-
metro interno. Sendo assim, verifique o diâmetro interno após encaixar a castanha por pressão e

Comando linear
ajuste o diâmetro do eixo para que se obtenha uma pré-carga correta. Verifique também que a pré-
-carga não exceda -2m.

Distância percorrida pela gaiola de esferas


A gaiola de esferas pode percorrer até metade do comprimento do curso (ℓS) da castanha ou do
eixo ST na mesma direção.

B5-11
510BZ

KS/BS
Gaiola de esferas fundidas modelos KS e BS

Retentor
Esfera

Fig.1 Estrutura da gaiola de esferas fundidas modelo KS

Estrutura e características
Com os modelos KS e BS, uma grande quantidade de esferas de aço de precisão (esfericidade
em diferença mútua: 0,0005 mm) compatíveis com JIS B 1501 são incorporadas em uma gaiola de
esferas leve e de alta rigidez. As esferas estão dispostas ao longo da circunferência da gaiola em
espirais para que as pistas não se sobreponham. Isso permite que estes modelos sejam usados em
um período prolongado sem desgaste e com alta durabilidade.
Além disso, as esferas são retidas em bolsos retificados com precisão e calafetados continuamente
por um processo exclusivo, o que impede que as esferas caiam. Isso permite que o sistema se mo-
vimente com suavidade mesmo que a gaiola de esferas seja mais longa do que o alojamento.
Essas gaiolas de esferas são usadas em prensas de molde de precisão, máquinas de tecelagem,
instrumentos de medição de precisão, gravadoras automáticas, equipamentos médicos e diversas
máquinas-ferramenta.

Carga nominal e vida útil


As cargas nominais dos modelos KS e BS estão indicadas nas respectivas tabelas de especifica-
ções. As vidas úteis são obtidas usando a equação da vida útil do comando linear modelo ST na
B5-4.

B5-12
510BZ

KS/BS

Encaixe
Ao usar a gaiola de esferas fundidas na unida- Tabela1 Folga entre furos e eixo
de do guia do guia de batente de uma prensa Tolerância nas dimensões do furo: D K5
de molde de precisão, em geral, você deve
Tolerância dimensional do eixo: d h5
selecionar uma folga negativa para aumentar a
precisão e a rigidez da gaiola. A Tabela1 mostra
a folga típica entre o furo e o eixo. Selecione
uma combinação de furo e eixo de maneira que
a folga não exceda o valor de tolerância da fol-
ga radial indicado na tabela de especificações.

Instalação da gaiola de esferas

Comando linear
A Fig.2 mostra exemplos de montagem da gaiola de esferas fundidas.

Fig.2 Exemplo de instalação

B5-13
510BZ

Codificação Comando linear

Codificação do número do modelo


As configurações do número do modelo variam dependendo das características do modelo. Refere-
-se à configuração do número da amostra do modelo correspondente.

[Comando linear]
 Modelos ST, ST-B, ST…UU e ST…UUB

ST20UUB
Modelo

[Comando em miniatura]
 Modelos M, S, T e MST
 Somente gaiola de esferas  Somente a castanha  Somente eixo ST

M4610 S6820 T460


Modelo Modelo Modelo

● Combinações de gaiola de esferas, castanha e eixo ST

MST 4-10 20 60 M
Dimensão do Comprimento da Usando aço inoxidável
diâmetro externo castanha (mm) (B)
do eixo ST Gaiola de esferas Eixo ST comprimento (mm) (C)
(mm) comprimento (mm) (A)
Modelo combinado
(gaiola de esferas): M4610 (castanha): S6820 (eixo ST): T460 Combinação desses componentes

Nota) Os modelo da gaiola de esferas, da castanha e do eixo ST são indicados na tabela de especificações correspondente.

[Gaiola de esferas fundidas]


 Modelos KS e BS

KS3880
Modelo

B5-14
510BZ

Cuidados na utilização Comando linear

[Manuseio]
(1) Não desmonte as peças. Isso resultará em perda de funcionalidade.
(2) Tome cuidado para não deixar cair ou colidir com o rolamento roto-linear. Isso pode causar feri-
mentos ou danificar aos componentes. Colisões também podem causar danos ao funcionamen-
to, mesmo que o produto pareça intacto.
(3) Ao manusear o produto, use luvas de proteção, calçado de segurança etc., conforme necessá-
rio para garantir a segurança.

[Cuidados na utilização]
(1) Com o rolamento roto-linear modelo ST, a intrusão de materiais estranhos pode causar desgaste
anormal e reduzir a vida útil. Se houver o risco de intrusão de material estranho, use uma veda-

Comando linear
ção ou outra opção de proteção adequada às condições de uso e ambiente. Uma vedação de bor-
racha sintética altamente resistente à abrasão (modelo ST…UU) e uma vedação de feltro à prova
de poeira com baixa resistência à vedação (modelo ST…DD) estão disponíveis para o modelo ST.
(2) Caso haja a aderência de material estranho, como aparas de corte, ao produto, reponha o lubri-
ficante após a limpeza.
(3) Não use o produto a uma temperatura de 80 C ou superior. A exposição a temperaturas mais
elevadas poderá fazer com que peças de resina/borracha se deformem/sejam danificadas.
(4) Se o produto for usado em um ambiente em que aparas de corte, líquido refrigerante, solventes
corrosivos, água etc. possam entrar no produto, use foles, tampas etc. para evitar que esses
itens entrem no produto.
(5) Os microcursos tendem a obstruir a formação da película de óleo na pista em contato com o
elemento de rolamento e podem causar corrosão por engripamento. Considere a possibilidade
de usar lubrificante que ofereça excelente prevenção contra engripamento. Também é recomen-
dável que um movimento de curso correspondente ao comprimento da gaiola de esferas seja
feito regularmente para se certificar de que a película de óleo se forme entre a pista e o elemen-
to de rolamento.
(6) Não use força desnecessária ao encaixar as peças (pino, chave etc.) no produto. Isso poderá
gerar marcas de pressão na pista, causando perda de funcionalidade.
(7) Insira o eixo reto pela abertura. Ao inserir o
eixo inclinado, materiais estranhos podem
entrar, danificar os componentes internos
ou fazer com que as esferas caiam.
(8) O uso deste produto com todas as esferas re-
movidas pode resultar em danos prematuros.
(9) Entre em contato com a THK se alguma
esfera cair; não use o produto se alguma
esfera estiver faltando.
(10) Se um componente conectado não for
rígido o suficiente ou estiver montado incor-
Vedação de borracha Vedação de feltro
retamente, a carga do rolamento ficará con- (padrão) (designada)
centrada em um local e o desempenho será
significativamente reduzido. Certifique-se Fig.1 Vedações usadas com o rolamento roto-linear

de que o alojamento e a base estejam su-


ficientemente rígidos, que os parafusos de
ancoragem sejam fortes o suficiente e que o
componente esteja montado corretamente.

B5-15
510BZ

[Lubrificação]
(1) Remova completamente o óleo anticorrosão e abasteça o produto com lubrificante antes de
usá-lo.
(2) Não misture lubrificantes diferentes. A mistura de lubrificantes que usam o mesmo tipo de agen-
te espessante pode ainda provocar interação adversa entre os dois lubrificantes se forem usa-
dos aditivos diferentes etc.
(3) Caso o produto seja usado em locais expostos a constantes vibrações ou em ambientes espe-
ciais, como salas limpas, vácuo e temperatura alta/baixa, use a graxa adequada para a especifi-
cação/ambiente.
(4) Ao lubrificar o produto, aplique graxa diretamente na pista e bata no produto várias vezes para
que a graxa espalhe na parte interna.
(5) A consistência do lubrificante muda de acordo com a temperatura. Observe que a resistência
ao deslizamento do rolamento roto-linear também muda à medida que muda a consistência do
lubrificante.
(6) Após a lubrificação, a resistência ao deslizamento do rolamento roto-linear pode aumentar de-
vido à resistência à agitação da graxa. Não se esqueça de fazer uma interrupção para que o
lubrificante espalhe completamente, antes de operar a máquina.
(7) O excesso de lubrificante pode se dispersar imediatamente após a lubrificação, portanto, limpe
o lubrificante dispersado conforme necessário.
(8) As propriedades do lubrificante se deterioram e seu desempenho de lubrificação diminui com o
passar do tempo. Portanto, é necessário verificar o lubrificante e adicioná-lo de forma adequa-
da, de acordo com a frequência de utilização da máquina.
(9) O intervalo de lubrificação varia dependendo da condição de utilização e do ambiente de servi-
ço. Defina o intervalo/quantia final de lubrificação na máquina real.
(10) O rolamento roto-linear modelo ST pode ser lubrificado com óleo ou graxa. Selecione a opção
apropriada de acordo com o valor DN. A THK recomenda graxa de lítio nº 2.

[Armazenamento]
Para armazenar o rolamento roto-linear, coloque-o em um pacote designado pela THK e armazene-o
em uma sala, evitando altas e baixas temperaturas e níveis elevados de umidade.

[Descarte]
Descarte o produto adequadamente como lixo industrial.

B5-16

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