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Definição“Drone”
Definição Aeromodelo
É uma aeronave que se destina a operar sem piloto a bordo, a qual tem
capacidade para operar autonomamente ou a ser pilotada
remotamente.
É um veículo motorizado aéreo, que não carrega um operador humano, usa forças
aerodinâmicas para fornecer a elevação do veículo, pode voar autonomamente ou
ser pilotado remotamente, pode ser dispensável ou recuperável e pode transportar
uma carga letal ou não letal.
Aplicações
Segurança de fronteiras
Pesquisas
Apoio no combate a incêndios
Monitorização de cheias
Exploração Mineira
Agricultura
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Fotografia aérea
Imobiliária
Comunicações
Logística industrial
Monitorização de poluição
Investigação de tempestades
Deteção HAZMAT
Monitorização de ativos
Segurança de eventos
Segurança portuária
Construção civil
Cargas
Radiodifusão
Busca e Salvamento
Investigação Vulcânica
Monitorização de gasodutos
Produção de filmes
Controlo de multidões
Coberturas aéreas noticias
Monitorização da vida selvagem
Fotografia Forense
Verificação de linhas de energia
Avaliação de danos
VLOS x BLOS
Qual a altura máxima a que posso voar com uma aeronave pilotada remotamente,
sem necessidade de solicitar autorização à Autoridade Nacional da Aviação Civil
(ANAC)?
Regra geral (artº 3º), se não estiverem na proximidade de aeródromos e heliportos,
e se não estiverem em áreas proibidas, restritas ou reservadas, podem voar
livremente até 120 metros acima da superfície (400 pés), à exceção das aeronaves
brinquedo, que não devem exceder 30 metros de altura (100 pés).
Existem áreas em que se pode voar acima dos 120 metros sem autorização da
ANAC?
Sim, após autorização da entidade responsável pela prestação dos serviços de
informação de voo do aeródromo se for efetuado na proximidade de aeródromos
com uma zona de tráfego de aeródromo (ATZ) associada, e no interior de uma
ATZ.
Nesse caso podem voar até à altura correspondente ao limite máximo vertical da
respetiva ATZ (que usualmente se situa entre os 300 metros e os 600 metros
acima da superfície).
Se pretenderem voar no interior de áreas especificamente criadas para os voos de
aeromodelos também podem voar até ao limite máximo vertical dessas áreas, se
as mesmas ultrapassarem os 120 metros de altura, desde que cumpridos os
procedimentos publicados nas publicações de informação aeronáutica nacional
(AIP) feito através de um pedido para ativação dessa área (normalmente realizado
telefonicamente).
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requerer à Autoridade Aeronáutica Nacional/ Força Aérea Portuguesa
(www.aan.pt).
Como saber se existe alguma reserva de espaço aéreo em locais ou áreas que não
estão normalmente sujeitos a restrições, ou seja, em locais onde habitualmente se
pode voar normalmente até aos 120 metros de altura acima da superfície?
• Consultar o site da NAV Portugal, E.P.E., em http://www.nav.pt/ais/contingency-
briefs/lisboa-fir-ifr-vfr-bulletin, para identificar se existe alguma reserva de espaço
aéreo ou informação de outras atividades aeronáuticas.
• Consultar os NOTAM em vigor na Base de Dados de Informação Aeronáutica
Europeia (EAD), em https://www.ead.eurocontrol.int/publicuser/public/pu/login.jsp
PS: Para efetuar estas consultas é obrigatório o registo
Em que situações deve ser solicitada autorização da ANAC para que se possa
voar? (artº 10º)
- Realização de voos noturnos;
- Operações BVLOS (além da linha de vista);
- Voos acima de 120 metros acima da superfície (400 pés) – com exceção dos
voos no interior de uma ATZ (zona de tráfego de aeródromo), em que, após
permissão do serviço de informação de voo do respetivo aeródromo podem voar
até à altura correspondente ao limite máximo vertical da respetiva ATZ;
- O voo acima das alturas mencionadas nas áreas de proteção operacional dos
aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Madeira, Porto Santo, Ponta Delgada, Santa
Maria, Horta e Flores ou do aeródromo de Cascais (ver Anexo ao regulamento)
- Sobrevoo de concentrações de pessoas (entendendo-se como tal mais de 12
pessoas);
- A operação de sistemas de aeronaves civis pilotadas remotamente com massa
máxima operacional superior a 25 kg;
- Os voos no interior de um círculo de 1 km de raio centrado no ponto de referência:
Heliportos utilizados por meios aéreos em missões de proteção civil, heliportos sob
gestão, comando ou responsabilidade de entidades públicas às quais estejam
cometidas funções de manutenção da ordem pública, segurança, fiscalização e
investigação criminal e heliportos hospitalares utilizados exclusivamente em
missões de emergência médica.
Em que situações deve ser solicitada autorização da ANAC para que se possa
voar?
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• Exceciona-se da necessidade de autorização referida anteriormente (no que
concerne aos voos além da linha de vista), os voos de aeronaves pilotadas
remotamente com massa máxima operacional igual ou inferior a 1kg, que podem
operar em BVLOS, desde que, cumulativamente:
– Não excedam a altura de cinco metros acima do nível da superfície (16 pés);
– Estejam munidas de equipamento FPV (“First Person View”);
– O voo se situe num círculo de raio de 100 metros, com centro no piloto remoto;
– Voe afastada de pessoas e bens; e
– O voo seja realizado em espaço delimitado que evite o risco de colisão com
pessoas e bens de terceiros.
Em que situações estão proibidos os voos com RPAS? (artº 11º)
• Sobre concentração de mais de 12 pessoas (se não autorizado)
• Zonas de sinistro onde se encontrem OPS PC (salvo se autorizado pelo Cmdte
OPS).
• Órgãos de soberania, embaixadas, consulados, instalações militares, instalações
FFSS, estabelecimentos prisionais, áreas de missão policial (exceto se
devidamente autorizado)
• Áreas Proibidas, Perigosas, Restritas, Reservadas, ou temporariamente
Reservadas devidamente publicadas no IAIP (Integrated Aeronautical Information
Package )
Quem pode fiscalizar os operadores ou pilotos remotos de aeronaves pilotadas
remotamente?
• A ANAC, bem como qualquer das entidades referidas no artigo 18.º do Decreto-
Lei n.º 10/2004, de 9 de janeiro:
– Direção Regional dos Aeroportos da Madeira, nas áreas dos aeródromos
regionais cuja gestão lhe esteja concedida;
– Organismo do Governo Regional dos Açores, nas áreas dos aeródromos
regionais cuja gestão lhe esteja concedida;
– Diretores de aeródromos e responsáveis pelas entidades que tenham a seu
cargo a gestão e o controlo das infraestruturas aeroportuárias nas respetivas áreas
de competência;
– A Guarda Nacional Republicana, a Polícia de Segurança Pública e os órgãos da
autoridade marítima.
Um número significativo de Autoridades Nacionais da Aviação criou novas
legislações sobre segurança da aviação que regulam a utilização de drones nos
respetivos espaços aéreos.
- Como operador profissional de drones, é obrigado por lei a respeitar as regras
nacionais de segurança e operação correspondentes a fim de:
- não interferir com a segurança da aviação,
- de não colocar as pessoas em perigo e
- de não causar danos materiais.
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europeia da aviação requer, assim, que os operadores profissionais de drones
tenham um seguro.
• Como operador profissional de drones, deve estar ciente dos requisitos aplicáveis
em matéria de seguro e responsabilidade e certificar-se de que tem um seguro
adequado ao voo em questão.
O que são dados pessoais? O termo «dados pessoais» é um conceito muito amplo
que abrange qualquer tipo de informação relativa a uma pessoa identificada ou
identificável.
- Consequentemente, qualquer utilização de um drone que capte imagens que
identifiquem um indivíduo será abrangida pelo âmbito de aplicação das legislações
em matéria de proteção de dados.
O mesmo se aplica no caso de o drone recolher qualquer tipo de dados (tais
como localização, fachadas de habitações, números de telefone, matrículas de
veículos, imagens em infravermelhos, etc.) que possam ser associados a um
indivíduo.
O nº 1 do artigo 8º, da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia
(«Carta») e o nº 1 do artigo 16º, do Tratado sobre o Funcionamento da União
Europeia (TFUE) estabelecem que todas as pessoas têm direito à proteção dos
dados de caráter pessoal que lhes digam respeito.
Enquadramento legal
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Resumo das principais disposições da Parte 107. Certificação e Responsabilidades
do piloto no comando
- Estabelece a função de Piloto Remoto em posição de comando.
- Uma pessoa que opere um UAS deve possuir um certificado de piloto remoto ou
estar sob a supervisão direta de uma pessoa que possui um certificado de piloto
remoto (piloto remoto no comando).
- Deve ter no mínimo 16 anos
- Deve efectuar um teste de conhecimentos aeronáuticos e frequentar um curso de
UAS online fornecido pela FAA
- EASA responsável pela Regulamentação dos UAS com MTOW >150Kg
- AAN de cada Estado-membro é responsável pela Regulamentação dos UAS com
MTOW< 150kg
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- b) Nos casos referidos na alínea anterior, a ANAC promove a emissão de um
NOTAM, se tal for considerado necessário.
Aos voos das aeronaves brinquedo efetuados no interior de uma ATZ ou CTR
associada a aeródromo civil, aplicam-se as seguintes regras:
- A aeronave brinquedo não deve exceder a altura do edifício ou obstáculo natural
ou artificial mais próximo num raio de 75 metros;
- Se o voo abranger as áreas de proteção operacional associadas ao aeródromo,
definidas e publicadas pela ANAC na sua página eletrónica (www.anac.pt), é
necessário autorização prévia desta Autoridade, solicitada com pelo menos 12 dias
úteis de antecedência.
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d) Se praticadas por média empresa, coima mínima de (euro) 4.500 e máxima de
(euro) 15.000, em caso de negligência, e coima mínima de (euro) 15.500 e máxima
de (euro) 45.000, em caso de dolo;
e) Se praticadas por grande empresa, coima mínima de (euro) 10.000 e máxima de
(euro) 30.000, em caso de negligência, e coima mínima de (euro) 100.000 e
máxima de (euro) 250.000, em caso de dolo.
Deve ainda:
- para efeitos de obtenção e eventual tratamento de dados pessoais observar o
disposto na Lei 67/98, de 26 outubro (Lei de Proteção de Dados Pessoais)
- Para efeitos de levantamentos aéreos (fotografia e filmagem) carece de
autorização prévia da AAN de acordo com a Lei 28/2013, de 12 abril
- Em voos em áreas protegidas (parques nacionais, parques ou reservas naturais)
carece de autorização das respetivas entidades responsáveis pela gestão dessas
áreas.
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• Lei 67/ 98 – Lei da proteção de Dados Pessoais
– Lei 103/2015 – adita o artigo 45º-A - A Inserção de dados falsos
• Lei 2/ 94 – estabelece os mecanismos de controlo e fiscalização do Sistema de
Informação Schengen
• Lei 68/ 98 – entidade nacional na Instância Comum de Controlo da EUROPOL
• Lei 36/ 2003 – regula o estatuto e competências do membro nacional da
EUROJUST
• Lei 43/ 2004 – Lei da organização e funcionamento da CNPD
Video vigilância
• Lei 34/ 2013 – utilização de sistemas de vídeo vigilância pelos serviços de
segurança privada e de autoproteção
• Portaria 273/ 2013 – Regula a Lei 34/2013
• Lei 1/ 2005 – regula a vídeo vigilância pelas forças de segurança em locais
públicos de utilização comum (alterada e republicada)
• Decreto-Lei 207/ 2005 - Regula os meios de vigilância Eletrónica rodoviária
utilizados pelas forças de segurança
• Lei 51/ 2006 – regula a utilização de sistemas de vigilância rodoviária pela EP e
pelas concessionárias rodoviárias
• Lei 33/ 2007 – regula a instalação e utilização de sistemas de vídeo vigilância em
táxis
• Portaria 1164 1164-A/ 2007 – aprova o modelo de aviso de vídeo vigilância em
táxis
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