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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

AMAZONAS CAMPUS MANAUS CENTRO – CMC


DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS – DPI
CENTRO DE INTEGRAÇÃO EMPRESA – ESCOLA – CIEE

OS PRINCIPAIS PRODUTOS QUE SÃO FEITOS ATRAVÉS DA SOLDAGEM


MIG MAG DO SETOR INDUSTRIAL

PROJETO APRESENTADO AO CENTRO


DE INTEGRAÇÃO EMPRESA –ESCOLA
– CIEE, COMO REQUISITO BÁSICO
PARA INTEGRAÇÃO DO DISCENTE
AO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO.

LUAN CARLOS COSTA E COSTA

ORIENTADOR: RODSON DE OLIVEIRA BARROS


CHEFE DO DPTO: JOSÉ JOSIMAR SOARES
COORDENADOR: ALBERTO LUIZ FERNADES QUEIROGA

Manaus – Am
10/2021

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................03

2. JUSTIFICATIVA......................................................................................................03
.
3. OBJETIVOS...............................................................................................................03

3.1 Objetivo Geral...................................................................................................03

3.2 Objetivo Especifíco...........................................................................................03

4. DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA................................................................04

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................14

5.1 Equipamentos....................................................................................................14

5.2 Vantagens e Desvantagens................................................................................15

5.3 Aplicações..........................................................................................................16

6. METODOLOGIA.......................................................................................................16

7. CONCLUSÃO.............................................................................................................16

8. REFERÊNCIAS..........................................................................................................17

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1. INTRODUÇÃO

A realização desta pesquisa vem, por meio das linguagens verbal e não verbal, demonstrar
aspectos referentes ao processo de soldagem MIG/MAG, destacando as suas aplicações no setor
industrial e apresentando tópicos imprescindíveis à compreensão gradativa do conhecimento.Vale
ressaltar que os assuntos foram expostos de uma forma bem didática, almejando atingir os leitores
independentemente dos seus conhecimentos técnicos.

2. JUSTIFICATIVA

A realização desta pesquisa tem, na sua essência, o compromisso de abordar um processo de


soldagem extremamente versátil em termos de ligas soldáveis e espessuras de material, podendo
ser usado em todas as posições. Além disso, os estudos concentrados no corpo textual contribuirão
certamente nas análises voltadas à indústria automobilística, indústria ferroviária e fabricação de
equipamentos.

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Abordar informações relacionadas ao processo de soldagem MIG/MAG, evidenciando as


suas aplicações no setor industrial.

3.2 Objetivos Específicos

 Analisar os fundamentos do processo de soldagem MIG/MAG;


 Esmiuçar as vantagens e desvantagens do processo em questão;
 Expor as aplicabilidades da solda MIG/MAG.

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4. DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA

O que são os processos MIG e MAG?


Muito frequente na indústria metalmecânica, o processo de soldagem a arco elétrico sob
proteção gasosa GMAW, ou popularmente conhecido por MIG/MAG, consiste na criação de um
arco elétrico entre um arame, um sólido (metal de adição) e a peça a ser soldada. O arame é
alimentado continuamente, sendo parte do depósito de material na junta, e é fundido pela tensão
do arco elétrico estabelecido.
A corrente de solda é consequência da alimentação do arame através do arco. Quanto
maior a velocidade de alimentação do arame, maior será a corrente de solda. Quanto menor a
velocidade do arame, menor será a corrente. A energia do arco gera uma poça de fusão (espécie
de reservatório de metal no estado líquido) entre o arame e o metal de base, a qual é protegida
por uma fonte externa de gás inerte ou ativo - ou uma mistura entre os mesmos - da
contaminação pelos gases da atmosfera, tais como Oxigênio, Nitrogênio e Hidrogênio.
A energia necessária para fundir o metal de base e o arame (metal de adição) é fornecida
por uma fonte de energia de corrente contínua ou alternada, possibilitando a geração do arco
elétrico. A tensão (volts) no arco (popularmente chamada de voltagem) é responsável pela fusão
do arame e tem influência, juntamente com a corrente, nas características de transferência com
que o metal é depositado através da coluna do arco. A corrente de solda (amperes), conhecida
como amperagem, é ajustada através da velocidade de alimentação do arame, objetivando se
estabelecer um arco estável frente a um determinado tipo de gás de proteção.
Os processos MIG/MAG podem ser utilizados no modo semiautomático manual ou
automático, via sistema de mecanização ou robôs. A adição do arame é feita de modo contínuo,
manualmente ajustada, ou pode ser auto ajustável nos sistemas de soldagem com recursos
avançados, também conhecidos como sistema sinérgico. Uma vez estabelecida a condição do
arco desejável para a operação, ajusta-se basicamente variáveis externas, como velocidade da
solda (deslocamento da tocha), distância do bico de contato da peça (conhecido como stickout),
ângulo e sentido de avanço da tocha, entre outros fatores dependendo da aplicação.

O arame e o gás de proteção são considerados consumíveis e dependendo do tipo do


material do arame e do gás de proteção é que se denomina o processo como MIG ou MAG.

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Figura: Diagrama do sistema para soldagem MIG/MAG

1 - CABO DE SOLDA (NEGATIVO)

2 - REFRIGERAÇÃO DA TOCHA (ENTRADA ÁGUA)

3 - GÁS DE PROTEÇÃO

4 - GATILHO DA TOCHA

5 - REFRIGERAÇÃO DA TOCHA (RETORNO ÁGUA)

6 - CONDUÍTE DO ARAME

7 - GÁS DE PROTEÇÃO VINDO DO CILINDRO

8 - SAÍDA DE ÁGUA DE REFRIGERAÇÃO

9 - ENTRADA DE ÁGUA DE REFRIGERAÇÃO

10 - CABO DE COMANDO (ALIMENTADOR/FONTE)

11 - CABO DE SOLDA (POSITIVO)

12 - CONEXÃO PARA A FONTE PRIMÁRIA (220/380/440 VCa)

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Figura: Arco elétrico no processo de MIG/MAG

Como são fabricadas as tochas MIG/MAG

A fabricação destes componentes e a montagem das tochas é nacional, sendo feita na sede
da Sumig, a maior fabricante de tochas MIG/MAG, TIG, Robô e Corte Plasma da América
Latina.

BICA DE CONTATO:

A matéria prima deve assegurar uma excelente performance e ótima durabilidade durante
a soldagem. Deve ter as dimensões exatas para cada aplicação e parâmetros de soldagem. Essas
condições só são alcançadas com a utilização de equipamentos de alta tecnologia e de alta
confiabilidade, pelo elevado volume destes itens que são fabricados diariamente.

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BOCAL:

Como o bico de contato, o bocal também deve oferecer alta durabilidade e ter dimensões
apropriadas para cada tipo de aplicação e parâmetros de soldagem. Além disso, é preciso garantir
que o bico de contato sempre esteja concêntrico ao diâmetro, para se ter a melhor proteção da
solda pelo gás. Existem diversos tipos de Bocal. A sua fabricação usa ferramentas apropriadas e
técnicas de engenharia e fabricação que garantem o melhor desempenho e resistência na
soldagem.

DIFUSOR DE GÁS:

Cada modelo de difusor de gás passa por um estudo de engenharia para garantir a
melhor distribuição do gás pelo interior do bocal, além de proteger a solda sem causar
turbulência. A matéria prima deve suportar todo calor gerado pelo arco e manter a fixação do
bico de contato e do bocal. Desta forma trará máxima segurança à operação e ao soldador.

GUIA ESPIRAL:

É um componente de enorme importância no desempenho da operação de


soldagem. Deve ser fabricado por técnicas apropriadas, garantindo a melhor passagem do arame

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pelo interior da tocha e com o mínimo de atrito. Deve ter flexibilidade e resistência à abrasão
causada pelo atrito do arame, dando ao soldador melhor ergonomia durante a movimentação da
tocha.

CABO DE CORRENTE:

Considerado o "coração" da Tocha, pois é por ele que passa a energia gerada pela
máquina de solda, tensão e corrente. Não adianta termos a melhor e mais avançada máquina de
solda, se o cabo da tocha está comprometido e não deixa a energia passar. Além da qualidade da
matéria prima, o cabo deve ter revestimento aprovado pelas normas da IEC e ABNT. Essas
orientações incluem resistência elétrica, resistência a abrasão, não causar acidentes ou choque
elétrico no soldador, entre outros fatores de segurança.

PUNHO:

Feito de matérias primas de alta isolação elétrica e térmica, o punho é desenhado para dar
ao Soldador a melhor ergonomia e mínimo esforço no manuseio da tocha. É montado para
minimizar a entrada de material particulado e não causar choque elétrico. Tem extrema
importância por proteger a mão do soldador do calor gerado, caso se utilize mais energia do que
o recomendado para cada modelo de tocha.

Outros componentes do sistema de Soldagem MIG/MAG:

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ALIMENTADOR DE ARAME:

Responsável em Alimentar o Arame através da Tocha até a formação do Arco Elétrico.


Possui diversos recursos, como o Ajuste da Velocidade do Arame, que deve ser com precisão e
estável (maior a velocidade do arame tem-se maior corrente/amperagem e vice-versa). Outros
ajustes: Pré e Pós Vazão do Gás, sistema de 2 e 4 Toques do gatilho da tocha, avanço do arame
manual, entre outros. Pode ou não possuir Indicador Digital da tensão e Corrente ou velocidade
do Arame. Pode ter 2 ou 4 roldanas dependendo do diâmetro e velocidade de alimentação do
arame.
FONTE DE ENERGIA:

Com diversos níveis de potência, possuem diversos recursos com ajustes eletrônicos ou
eletromecânico. Podem também ter softwares de programas de diferentes arames e gases,
conhecidas como Fontes Sinérgicas. Assim, permitem maior flexibilidade no uso e desempenho
do sistema. Idealmente, deve ter indicador Digital da Corrente e Tensão bem como ajustes de
Indutância e ou relacionados com os tipos de arames e gases podendo também optar por

transferência pulsada sinérgica ou não, entre outros recursos.

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Escolha da tocha para o processo MIG/MAG.

A escolha correta da tocha para a soldagem MIG/MAG é fundamental para se obter uma
ótima estabilidade do arco e da operação do processo. A tocha faz parte do circuito elétrico de
soldagem e é responsável em transferir para o arame e arco a energia de soldagem. Uma tocha de
má qualidade “estrangula” ou dificulta a passagem da corrente e tensão (energia), causando
superaquecimento do sistema e instabilidade do arco. Tocha de mau desempenho ocasiona
respingos, falta de fusão, transferência metálica irregular e desconforto para o soldador.

É importante utilizar tochas que sejam fabricadas conforme as normas e que apresentem
ergonomia e consequente conforto e mobilidade para o soldador. Tochas de má qualidade
apresentam elevados custos de manutenção e geram constantes paradas de produção por
problemas de desempenho.

A Sumig oferece uma grande faixa de tochas MIG/MAG para solda manual, mecanizada
e robotizada. Elas possibilitam excelentes benefícios operacionais, durabilidade e diversas
configurações para atender às necessidades da aplicação do cliente.
A figura abaixo mostra elementos importantes no desempenho da tocha e o ponto efetivo
de transferência de energia para o arco elétrico. Isso significa que ao longo da tocha, todos os
contatos, cabo de corrente e conexões devem apresentar ótimas condições físicas e de materiais
para a passagem da energia para o arco com mínima resistência.

Figura: Tocha MIG/MAG SU 35

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Principais diferenças entre os processos MIG e MAG.

MAG é uma abreviação de Metal Active Gas e utiliza um gás ativo como proteção, ou
seja, um gás que participa ativamente de alterações metalúrgicas da poça de fusão ou na solda. O
gás CO2, por exemplo, é um gás ativo e pode ser usado na forma pura ou misturado com
Argônio e outros gases combinados. O processo MAG pode contemplar misturas de dois gases
(Exemplos: Argônio + CO2 ou Argônio + Oxigênio) e três ou mais gases (Exemplos: Argônio +
CO2 + Oxigênio ou Argônio + CO2 + Hélio). A soldagem MAG é normalmente utilizada em
materiais ferrosos e, dependendo da combinação dos gases, na soldagem de aços inoxidáveis.
MIG é uma abreviação de Metal Inert Gas e utiliza um gás de proteção inerte, ou seja, um
gás que não participa de alterações metalúrgicas da poça de fusão ou na solda. Argônio e Hélio,
por exemplo, são gases inertes, podendo ser usados isoladamente ou misturados. A soldagem
MIG é normalmente utilizada em materiais não ferrosos, como alumínio, cobre, entre outros.

A importância do gás na soldagem MIG/MAG.

Esse fator é definido pela aplicação e por ensaios específicos, conforme as normas que
especificam os requisitos metalúrgicos e boas práticas de fabricação e de soldagem. Isso também
envolve uma série de custos, uma vez alguns gases têm preços maiores que os outros, a variar da
sua composição ou tipo.
Devemos sempre lembrar que o gás de proteção não protege somente a poça de fusão da
atmosfera, mas também tem relação com outros fatores. Os principais são:

- Propriedades mecânicas da solda;


- Quantidade de respingos gerados;
- Quantidade de escória sobre o cordão;
- Perfil da solda, penetração e fusão;
- Resistência a corrosão;

- Modo de transferência do metal (Por exemplo: curto-circuito para spray).

Algumas aplicações de soldagem podem utilizar diferentes tipos de gases. Cabe ao


responsável técnico saber a diferença de cada um deles e o que afeta os requisitos da solda.
Algumas vezes, a geração de respingos pode não ser um problema, pois a peça vai ser gateada e
a perda de material é mínima.

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Principais tipos de transferências metálicas no processo MIG e MAG.

Essas transferências dependem do tipo de gás de proteção, tipo e diâmetro do arame,


nível de energia (corrente e tensão), entre outras variáveis dos processos.
As transferências principais são:

• Transferência por Curto-Circuito: caracterizada por uma sequência de curtos-circuitos


causados entre a extremidade do arame e o metal de base. Possui um ruído característico devido
a sequência de curtos-circuitos “por segundo”, conforme o tipo de regulagem da tensão e
corrente do arco. Algumas fontes de energia possibilitam um controle preciso destes “curtos-
circuitos”, sendo que cada vez que ocorrem é transferida uma gota de metal. O nível de energia
na transferência por curto-circuito é baixo, permitindo a soldagem fora de posição, a soldagem
de chapas finas e a soldagem de raiz juntas com aberturas. Este tipo de transferência está
associado ao processo MAG e a gota de metal tem dimensões menores do que o diâmetro do
arame. Os gases usuais para a transferência curto-circuito são o CO2 puro ou a mistura deste
com o Argônio. A penetração é baixa e, dependendo do equipamento de solda e ajustes, podem
gerar respingos. Não existe este tipo de transferência no Processo MIG.
• Transferência Globular: similar à transferência em curto-circuito, porém com um nível
de energia mais alto. É também associada ao processo MAG. As gotas são maiores do que o

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diâmetro do arame e não permitem a soldagem em todas as posições. As gotas são transferidas
através de curtos-circuitos “irregulares” e o processo geralmente é acompanhado de bastante
respingos. Na transferência globular, os gases usuais são os mesmos para a transferência em
curto-circuito e ela gera uma maior penetração. Não existe este tipo de transferência no Processo
MIG.
• Transferência em Spray: ocorre em elevado nível de energia ou com tensão e corrente
elevadas. É caracterizada pela pulverização de gotas metálicas menores do que o diâmetro do
arame através da coluna de arco formada entre a ponta do arame e o metal de base. A
transferência em spray é geralmente utilizada nas posições plana e horizontal e associada a solda
MIG ou MAG com diferentes combinações de gases e ajustes apropriados da velocidade do
arame (amperagem ou corrente) e tensão do arco (volts ou voltagem), entre outras variáveis
externas. Essa transferência é muito utilizada em chapas de espessuras acima de 4 mm em soldas
mecanizadas e juntas que requerem maior razão de depósito ou maior produtividade. A
transferência em spray pode ser utilizada em materiais ferrosos ou não ferrosos. Devido ao
elevado nível de energia, pode gerar maior distorção da junta, dependendo do ajuste de outras
variáveis. Geralmente apresenta baixo nível de respingos, ótima penetração e visual do cordão de
solda.
• Transferência Pulsada: Também é uma transferência spray, porém as gotas metálicas
transferidas através da coluna do arco são controladas pelo sistema de soldagem via softwares e
programas dedicados para este tipo de transferência. A transferência pulsada geralmente ocorre
em menor nível de energia do que o spray convencional, permitindo a soldagem em todas as
posições e baixo nível de respingos, dependendo do nível de tecnologia do equipamento ou do
sistema de soldagem. É associada ao Processo MIG ou MAG com diferentes combinações de
gases e ajustes apropriados da velocidade do arame (amperagem ou corrente) e tensão do arco
(volts ou voltagem), entre outras variáveis externas e presentes em equipamentos denominados
sinérgicos. Também é muito utilizada em chapas de espessuras acima de 4mm em soldas
mecanizadas e juntas que requerem maior razão de depósito ou maior produtividade. A
transferência pulsada pode ser utilizada em materiais ferrosos ou não ferrosos, nos processos
MIG ou MAG.

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Figuras: Modos de transferência metálica

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A soldagem a arco com proteção gasosa (Gas Metal Arc Welding – GMAW) é um processo
em que a união de peças metálicas é produzida pelo aquecimento destas com um arco elétrico
estabelecido entre um eletrodo metálico nu, consumível, e a peça de trabalho. A proteção do arco
e da região da solda contra contaminação pela atmosfera é feita por um gás ou mistura de gases,
que podem ser inertes ou ativos. No Brasil, o processo é conhecido com MIG (Metal Inert Gas)
quando a proteção usada é inerte ou rica em gases inertes ou MAG (Metal Active Gas) quando o
gás usado é ativo ou contém misturas ricas em fases ativas.

5.1 Equipamentos

 Uma fonte de solda (máquina de solda);


 O arame (consumível);
 Uma tocha;
 Um cilindro de gás;
 Garra negativa;
 Alimentador de arame

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Figura: Os elementos essenciais da soldagem MIG/MAG.

5.2 Vantagens e desvantagens

As principais vantagens da soldagem MIG/MAG são:

 Soldar em qualquer posição;


 Não ter perdas de pontas (ou a necessidade de remoção de escória);
 Alta taxa de deposição do metal de solda;
 Altas velocidades de soldagem;
 Mecanização;
 Automatização;
 Robotização

As desvantagens da solda MIG/MAG são muito poucas, o que torna este processo tão
difundido em toda a indústria. Como primeiro ponto negativo, considera-se a necessidade de
realização do processo dentro de locais fechados sem corrente de ar, pois o evento poderia
dispersar o gás de proteção. Outro único ponto é que, quando se utiliza arame sólido, pode
ocorrer falta de fusão.

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5.3 Aplicações

O uso do processo MIG/MAG, é atualmente uma unanimidade nas mais diversas áreas e
aplicações, onde é requerido o cumprimento das seguintes exigências:

 Elevada produtividade;
 Automação;
 Soldagem de ferros de baixa liga;
 Soldagem de aços inoxidáveis;
 Soldagem de alumínio;
 Posições de soldagem diferenciadas;
 Compatibilidade com os requisitos atuais de proteção ambiental.

6. METODOLOGIA

As investigações realizadas para a síntese das ideias desenvolveram-se, principalmente,


por meio das plataformas digitais. Para exemplificar tal afirmação, a utilização de sites, blogs,
monografias e vídeos foram fundamentais durante todo o processo. O embasamento teórico
contou, ainda, com conceitos e exemplos presentes no livro “Soldagem: Fundamentos e
Tecnologia”.

7. CONCLUSÃO

Este trabalho apresentou conceitos fundamentais para a utilização dos métodos de


soldagens MIG/MAG. Os princípios da soldagem são aplicados por engenheiros para analisar
o projetar umas grandes variedades de dispositivos devido à soldagem ter um amplo campo de
aplicação, incluindo entre outros, contrução naval, estruturas civis, vasos de pressão,
tubulações e grande aplicação em serviços de reparo e manutenção.

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8. REFERÊNCIAS

MARQUES, P. V.; MODENESI, P. J.; BRACARENSE, A. Q. Soldagem: fundamentos e


tecnologia. 3ª edição. Minas Gerais: Editora UFMG, 2011.

AVENTA. Guia Completo da Soldagem MIG MAG, 2019. Página inicial. Disponível em:
< https://aventa.com.br/novidades/solda-mig-mag> Acesso em 06 de outubro de 2021.

DBC. Aplicações e vantagens de utilizar uma solda MIG/MAG, 2014. Página inicial.
Disponível em: <http://guias.oxigenio.com/aplicacoes-e-vantagens-de-utilizar-um-solda-
migmag> Acesso em 06 de outubro de 2021.

SUMIG. O que são os processos MIG e MAG, 2021. Página Inicial. Disponível
em:<https://www.sumig.com/pt/blog/post/o-que-sao-os-processos-mig-e-mag> Acesso em 06 de janeiro de
2022.

SIMIG. Tudo o que você precisa saber sobre os processos de soldagem MIG/MAG, 2018.
Página inicial. Disponível em: <https://www.sumig.com/pt/blog/post/ tudo-o-que-voce-precisa-
saber-sobre-o-processo-de-soldagem-mig-mag>Acesso em 06 de janeiro de 2022.

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