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Kombi Cura

CURSO DE
INTRODUÇÃO À
ALIMENTAÇÃO
VEGANA
Material de Apoio
Nota da edição

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Este material faz parte do Curso de Introdução à Alimentação Vegana


da Kombi Cura®, de utilização exclusiva dos adquirentes do curso e não
deve ser transmitido em separado, gratuito ou comercialmente.

A sua reprodução para fins comerciais importa em ilícito previsto na


legislação nacional e toda citação deverá fazer referência à fonte
original.
SUMÁRIO
Introdução
Aula 04: O fabuloso mundo dos
queijos vegetais
Queijo de grão de bico
19

20

Cheddar de castanha de caju 20


Quem somos? 4
Mandioqueijo 20
Comida e não só 5
Queijo fermentado de amendoim 21
Aula 01: Leites vegetais 7

Aula 05: Carnes Vegetais 23


Leite de coco 8
Carne de jaca verde 24
Leite de Linhaça e chia 8
Carne de casca de banana 24
Leite de semente de melão e melancia 9
Vegburguer de feijão 25
Leite de semente de abóbora 9

Leite de castanha do Pará com água de coco 9 Aula 06: Veganismo no dia a dia 27

Sorvetênho 28
Liquidificamor? 10

Moqueca baiana de frutos de amar 28


12
Aula 02: Manteigas vegetais
Pão de queijo sem queijo 29
Maionese de coco 13
Aula 07: Festa na cozinha 31
Ppatê de cenoura 13
O melhor bolinho do mundo 32
Creme de abacate 13
Brigadeiro de biomassa 32
Pesto de girassol 13
34
Aula 03: E o ovo? 15 Aula 08: Detox além da moda
Suco verde: introdução 35
Bolo de cenoura “Pura Cenoura” (sem glúten) 16
Suco verde faixa preta 35
Cobertura de chocolate para o bolo de 16
cenoura Suco verde faixa branca 36

Bolo de banana sem glúten 17 Salada detox 38

Omelete mágico 17 Leve cozimento 40


QUEM SOMOS?
Por que um grupo de amigos mudou de vida para… mudar outras vidas? Como o amor transborda, sentimos a necessidade de abraçar pessoas de outros lugares, sem
limites geográfico. Veio daí a ideia desse curso online. E parece que deu certo, não é?
A Kombi Cura é um veículo (literalmente) de difusão de novas práticas, novas ideias, novos Chegou até você!
conceitos de relacionamento do ser humano com as outras formas de vida deste planeta, em
prol de uma convivência realmente harmônica e sustentável. Falando do bem, fazendo o bem e questionando alguns hábitos da nossa espécie, viajamos
por aí recebendo e doando sementinhas de transformação em prol da Cura do Planeta Terra,
Nasceu como um food-truck especializado em comida vegana e hoje é muito mais. A Kombi nossa casa. Vamos também convocando as pessoas para plantarmos agora o bem que
transporta não só alimentos saudáveis sem ingredientes de origem animal, mas um conjunto germinará amanhã os frutos de um novo tempo, a nova era, na qual celebraremos a paz de
de atividades e práticas voltadas à construção de melhores condições de vida, como Yoga, estarmos em par com a nossa Mãe e com toda a vida que aqui habita.

Yoga do Riso, workshops, retiros, vivências etc. É um veículo mesmo: um movimento de cura. 

Vem com a gente?
O projeto, que teve início em 2013, já recebeu diversos integrantes e passou por municípios
da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio de
Janeiro e Paraná.
Esse curso é um sonho antigo.

O Curso Nele, reunimos o néctar do que que aprendemos nos últimos


anos de caminhada. No meio de tanta informação que circula

comida, e
diariamente na internet, fizemos para vocês o que
desejávamos para nós: um material completo para apresentar
o veganismo, com receitas simples, fáceis e acessíveis, mas
não só.

não só Reunimos uma equipe super qualificada e montamos um


curso lindo, com recursos visuais de alto nível, câmeras de alta
definição e sonoridade profissional.

Também incluímos histórias da nossa caminhada,


aprendizados colhidos nessa estrada e dicas de nutrição e
saúde alinhadas com as mais atualizadas correntes da
medicina da longevidade.

Não faltou uma pesquisa densa sobre o cenário do direito


animal nos dias de hoje, com informações sobre a realidade
dos nossos irmãos de outras espécies, e de como a adoção
de um estilo de vida vegano pode contribuir para melhorar a
a vida deles, a nossa saúde e ainda a preservação do meio
ambiente terrestre — a nossa casa.

O resultado é esse: o primeiro curso online de introdução à


alimentação vegana não é só para quem quer aprender a
cozinhar as comidas mais amorosas do mundo. É para você,
para nós, para eles e para todo o planeta.
Por muitos anos, o leite de origem animal reinou como um dos alimentos essenciais
para nós, humanos. Hoje, porém, o seu consumo vem recebendo cada vez mais
críticas.
Aula 01
Seja pelo sofrimento infligido às dóceis fêmeas de quem o extraímos, seja pelos

leites
males causados à saúde humana, seja pela má-qualidade do produto atualmente
vendido, beber leite é hoje fortemente desaconselhado por médicos, nutricionistas
e profissionais da área da saúde. Diagnósticos de alergias e intolerâncias são cada
vez mais frequentes e, ao que parece, estamos desvendando hoje as razões de
problemas que já enfrentamos há muito tempo. Pelo visto, a verdade é que beber

vegetais
leite de vaca nunca nos fez bem, e a gente só tolerou até aqui porque estava muito
mal informada.

Nesse contexto, os leites vegetais aparecem como uma solução brilhante, que a um
só tempo resolve todos esses problemas e ainda traz uma gigantesca dose de
saúde, vitalidade, harmonia, compaixão e amor para a vida de quem os adota.

Funcionalidade, benefícios para saúde, versatilidade, múltiplos sabores, economia e


praticidade são algumas das maravilhas contidas nos copos dos leites vegetais.

São outros tempos, a coisa mudou. Agora, leite se faz em casa, a partir de grãos e
sementes naturais, é fresquinho e saboroso, ao gosto de quem vai beber. O modo
de preparo é simples e funciona como verdadeira terapia diária. É um passo
pequeno, mas muito útil na caminhada pela saúde humana em harmonia com as
outras formas de vida do planeta.

São tantas as possibilidades de leites vegetais que, praticamente, só tá faltando a


gente fazer leite de pedra. Enquanto isso, já tem leite de coco, amendoim, castanha
de caju, castanha do Pará, amêndoas, nozes, avelã, macadâmia, noz pecan, semente
de girassol, semente de abóbora, de melão, de melancia, de pitomba, gergelim,
linhaça, chia, alpiste, milheto, painço, arroz, aveia, quinoa, amaranto, cânhamo,
inhame, grão de bico... Ahhhh!

É um universo inteiro de possibilidades todo encaixado num único modo de


preparo.

Vamos a ele.
Leite de coco
Tradição e versatilidade da gordurinha do bem Ricas em cálcio, proteínas e outras maravilhas, essas super
sementinhas vêm sendo apontadas como auxiliares valiosos no
Há muito tempo atrás as vovós, com seus panos brancos, já tratamento de diabetes, câncer, hipertensão e colesterol,
extraíam do coco maduro (seco) o seu néctar, e com esse leite gastrite, úlcera, edemas, gota, entre outros desequilíbrios de
preparavam delícias que enchiam a mesa de amor e candura saúde.
nas reuniões familiares. Usado em bolos, doces, biscoitos,
moquecas, bobós, arroz-doces, coquetéis etc, o leite do coco é Seu leite tem sabor neutro, ideal para ser combinado com
o rei da versatilidade, podendo enriquecer desde o singelo frutas em preparação de vitaminas. Muito consumido em países
cafezinho até o melindroso tempero das baianas do acarajé, ou como Peru e Bolívia, pode ser incluído na dieta sem medo. O
da vasta gastronomia indiana. Quem usa sabe: tudo é mais máximo que vai acontecer é você se sentir tão bem que queira
gostoso com leite de coco! sair voando por aí, feito passarinho.

Além disso, o coco entra em cena hoje em dia como o
expoente principal das chamadas gorduras do bem. A ele são Leite de linhaça e chia
apontados inúmeros benefícios para a saúde, incluindo a A milagrosa gelatina vegetal
capacidade de auxiliar em tratamentos de diabetes, controle
de colesterol, fortalecimento do sistema imunológico e Coloque sementes de linhaça ou chia de molho e você verá a
reversão do câncer. mágica acontecer. As pequeninas se abrem para o amor, deixam
a água entrar e põem para fora as suas maravilhas. É formada
O preparo do leite de coco dispensa aquele lance de colocar de uma gelatina, uma gel, uma poção milagrosa de vitalidade.
molho. É tirar da casca e bater no liquidificamor com água ou
água de coco. Pronto. E nem precisa tirar aquela pelezinha Chamamos esse efeito de mucilagem. O aspecto, parecido com
escura que reveste a carne branca do coco, bate tudo junto. o da clara do ovo, é dado por fibras hidrossolúveis, a quem
Ah, outra coisa: você pode amornar a água antes de bater o apontam alto poder antioxidante, dentre outros benefícios para
leite, para extrair o máximo dessa maravilha divina. a saúde.

São, portanto, muitas as razões para retomar o hábito das Com alto teor dos famigerados cálcio, magnésio e ômega 3,
antigas vovós e incluir de vez o leite de coco na vida da gente! dentre outros minerais, as sementes de linhaça e chia são
presentinhos da natureza para nós. O consumo das sementes
Leites de alpiste e painço hidratadas e trituradas é poderosíssimo para um bom
Super sementes que os passarinhos já conheciam funcionamento intestinal, hoje apontado como solução para
diversos problemas de saúde. Além disso, o gel ainda é muito
Esquecidas nas prateleiras das lojas de produtos avícolas, recomendado na estética natural, com benefícios para pele e
algumas sementinhas maravilhosas para a saúde humana são cabelos. Na gastronomia, substitui o ovo em bolos, biscoitos de
vendidas a preços bem baixos para a alimentação de polvilho, entre outros.
passarinhos.
De sabor levemente adstringente, o leite de chia ou linhaça é
Entre elas, o alpiste e o painço, duas pequeninas maravilhas, maravilhoso para o preparo de sobremesas com frutas, pudins,
estão prontinhas, à disposição da gente para fornecer bolos entre outras delícias.
benefícios incríveis, com baixo custo.
Leite de semente de melão e melancia
Aproveitamento total, custo zero e arma contra parasitas Além de produzir um leite delicioso e saudável para todas as idades, a
semente de abóbora é rica em proteínas, vitaminas e minerais
Ao invés de jogar fora, da próxima vez que você comer um melão ou uma importantes como magnésio e zinco. Ela é também rica em antioxidantes
melancia, guarde as sementes. São verdadeiras preciosidades da e é anti-inflamatória, bactericida, fungicida e vermífuga.
natureza, com maravilhas para a saúde humana, a custo zero.
O bebê vai ficar bem nutrido e dormir gostoso porque além de magnésio,
Os leites de semente de melão e melancia estão sendo apontados como zinco e vitaminas do complexo B que ajudam a relaxar e dormir bem, a
poderosos vermífugos, antifúngicos e antiparasitários em geral, a serem semente de abóbora é também rica no aminoácido triptofano, que é
utilizados em processos de limpeza do organismo, em prol do equilíbrio precursor da serotonina e melatonina, hormônios que garantem uma boa
intestinal e restabelecimento da saúde. noite de sono.”
(http://www.centroverdevida.com.br/noticia.php?id=126)
Como possui grande poder exterminador de micro-indivíduos da flora
intestinal, não se recomenda o consumo diário desses leites por um Depois dessa lição, a gente já sabe. Saiu do peito da mamãe, lugar de
período prolongado. Melhor é o consumo intensivo por um tempo bebê é no leite de semente de abóbora. A maravilha para os pequenos
determinado, como em protocolos semanais ou mensais de que pode ser desfrutada sem moderação pelos adultos também!
desintoxicação ou o consumo esporádico continuado. O risco do uso
excessivo é justamente a eliminação de populações benéficas de
microrganismos da flora intestinal. O aconselhamento profissional Leite de castanha do Pará com água de coco
adequado será sempre bem vindo, é claro. A delícia que conquista corações

Os leites de sementes de melão e melancia trazem no sabor uma breve Sabe aquele colega complicado do trabalho? Ou aquele parente com
lembrança das suas frutas-mamães, sendo agradáveis quando consumidos quem você queria ter uma relação mais agradável? Ou a pessoa por quem
puros ou combinados com frutas em vitaminas. você está apaixonada? Para todos os casos, é de grande efeito o leite de
castanha do Pará com água de coco.

Leite de semente de abóbora Tudo bem, a gente admite: é um tanto caro e tem gordura pra caramba.
O ideal para os pequeninos Mas, sinceramente, vale a pena. Não precisa misturar com mais nada. O
leite de castanha do Pará com água de coco é uma bebida pronta, deve
Aqui, é melhor repetir as palavras da mestra Ana Oliveira, nossa querida
ser servida com muito carinho, em doses pequenas, como verdadeiro
dirigente do espaço de desintoxicação e alimentação viva Centro Verde
Vida, no Vale Catimbau em Pernambuco. néctar, manjar dos deuses.

Seu uso tem alto efeito apaziguador de conflitos, festejador de


“O melhor leite para o bebê, já sabemos, é o leite materno. Mas se, por
algum motivo, o bebê não puder ser amamentado, qual a melhor opção? ambientes e conquistador de corações. Experimente, você não vai se
Nan? arrepender.

Nan-nan-nin-nan-NÃO! O segundo melhor leite para o seu bebê é o leite Ah, sim, vale lembrar: a depender da condição do seu bolso, a castanha
da semente de abóbora, que vamos ensinar como preparar. Testado e do Pará pode ser substituída por nozes, avelãs, macadâmias ou
aprovado pelos bebês aqui do Catimbau, é um leite tão suave que foi amêndoas, mantendo as propriedades reveladas acima.
bem aceito até mesmo pelo aparelho digestivo fragilizado de uma
bebezinha pré-matura que não pode ser amamentada pela mãe e que há
semanas chorava com cólicas. Resultado: acabou o chororô e a despesa
com o leite Nan.
LIQUIDIFICAMOR?
máximo, substituindo sempre que possível as expressões que conduzem
negatividades por outras que espalhem energias mais positivas.
Podemos, por exemplo, substituir a expressão ‘dor’ contida em algumas
palavras por ‘amor’, como no caso do liquidificamor. E assim como em
tantas outras, como processamor, ventilamor, governamor, os
vereamores...”
Achou estranha a forma como escrevemos e falamos algumas palavras?
Vamos explicar. Substituir dor por amor. Assim: tão simples quanto maravilhoso. Foi
como o amor se instalou nas palavras da Kombi Cura, substituindo a dor.
Foi em Maceió, Alagoas, que recebemos o chamado para colocar amor
É a expressão que mais sai da da nossa boca, é o carro condutor. Digam
nas palavras originalmente terminadas em dor. Havia naquela cidade um
do que quiserem, somos só um grupo que gosta de falar de amor. E de
único movimento de pessoas dedicado ao vegetarianismo, representado
tanto que falamos, sou mesmo uns falamores.
pelo grupo Maria Semente. Um coletivo formado principalmente por
mulheres, que organizava a cada quinze dias um piquenique vegano
associado a várias expressões artísticas num espaço público da cidade: o
art-veg-nic. O trabalho era tão simples quanto maravilhoso. De uma
singeleza contagiante. Reuniam-se com a frequência estipulada, fizesse
chuva ou sol, fossem quantas pessoas fossem. Divulgavam fotos na
internet, sem qualquer vergonha em exibir os dias em que só estiveram
quatro ou cinco pessoas reunidas. Festejavam quando eram dezenas.

O grupo das Maria Sementes foi a um dos nossos workshops, quando


chegamos por lá. Eram pessoas doces, simples e amáveis. Sabe aquela
gente que parece não ter sido contaminada pelas influências negativas
do mundo? Eram elas. Alegres, divertidas e jovens, exalavam um ar de
pureza e candura. Pois então, estavam ali as Maria Sementes na nossa
oficina culinária.

No meio do curso, um de nós ia falando que tal coisa deveria ser


processada no liquidificador, quando alguém grita da platéia:
“Liquidificamor”! Era o Marcos Luz, uma das Sementes.

Nós, com o liquidificador na mão e muita confiança na intervenção


daquele ser de Luz (literalmente), pedimos pra que ele viesse à frente
falar sobre aquilo.

“Temos na palavra um veículo muito potente, que conduz energias e


provoca uma série de efeitos ao alcançar as outras pessoas. Tudo que é
dito carrega uma carga energética e a transporta até os destinatários,
que irão sentir os efeitos daquela carga. Assim, se nós podemos
transportar coisas boas nas palavras, o melhor é que o façamos ao
Ah, a manteiga. Marca estampada na memória afetiva de grande parte da
humanidade. Passar manteiga no pão é cena bucólica na memória da gente, e
imagem carimbada nas propagandas de televisão. Mas, infelizmente, há uma
Aula 02 face dessa realidade que não é tão bonita assim.

Longe das câmeras, muita dor e sofrimento envolve a extração do leite das

manteigas
fêmeas mamíferas para a produção da manteiga animal. E não é só isso. As
altas concentrações de gordura saturada de origem animal na dieta
contemporânea aparecem em incontáveis estudos científicos como fatores de
aumento de risco para os mais diversos problemas de saúde da atualidade,
incluindo obesidade, hipertensão, diabetes e câncer.

Pra quem se acostumou com a dupla “café com leite e pão com manteiga”
desde a infância, parece impossível abandonar o tão presente creminho

vegetais
amarelo de todas as horas. Mas a verdade é que com um pouquinho de
dedicação e uma pitadinha de criatividade, nunca vai lhe faltar o que passar
no pão (ou na tapioca, no biscoito etc) e, num instante, a velha manteiguinha
vai virar apenas uma lembrança do passado.

É que as manteigas, cremes e patês vegetais trazem uma infinidade de opções


para os diversos gostos, momentos e ocasiões da vida, com uma versatilidade
gigantesca, boas doses de “gorduras do bem” e sem um pingo de sofrimento
animal. Ora, se cada dia é único, é mais do que justo que a gente tenha
opções diversificadas para celebrá-lo, fora da caixinha “café com leite e pão
com manteiga”. Vamos conhecer algumas dessas possibilidades.
Maionese de coco Creme de abacate
a delícia tropical com gosto de sol e sal versão cremosa do guacamole mexicano

Ingredientes: Ingredientes:

1 xíc de leite de coco 1 xíc de abacate amassado


1/2 xíc de azeite de oliva 1 tomate picado em cubinhos
Sal a gosto 1/2 cebola cortada em cubinhos
1 cs de orégano Sumo de 1/2 limão
1 cs de chia 1 cs de azeite de oliva
1 dente de alho 1 cc de pimenta do reino
sumo de 1 limão Sal a gosto
1 pitadinha (minúscula) de pimenta malagueta
Preparo:
Preparo:
Amasse o abacate dentro de uma tijela. Acrescente o tomate picado e misture.
Liquidificar tudo até incorporar e levar à geladeira para ganhar ponto. Depois Adicione a cebola picada e misture. Finalize com o azeite de oliva, o sumo do
de descansar, a mistura fica com duas fases bem definidas, pois a parte mais limão, pimenta do reino e sal.
gordurosa fica por cima. É essa que é a nossa maioneses. Separe com o auxílio
de uma colher, depositando a maionese num recipiente auspicioso para servir.
Pesto de Girassol
creme cru de girassol e ervas inspirado no clássico molho italiano
Obs.: todas as quantidades são variáveis, de acordo com o paladar e
disponibilidade dos ingredientes.
Ingredientes:

1 maço farto de manjericão


Patê de Cenoura
1 maço de rúcula
simples, prático, rápido, ultra-saudável e muuuuuuuuuito gostoso
2 xícaras de semente de girassol
Ingredientes: 1/2 xícara de azeite de oliva
Sumo de 1 limão
2 cenouras médias Sal a gosto
+1 para ajudar a liquidificar (bio-socador) 1 cenoura, abobrinha ou pepino para ajudar a liquidificar (bio-socador)
½ xic de azeite de oliva extravirgem
Sumo de 1/2 limão Preparo:
1/2 xcc de cebolinha
Liquidificar tudo com a ajuda do bio-socador, dosando a textura do patê
Sal a gosto
através da adição do azeite.
Preparo:
Versões alternativas: o creme pode ser feito com amendoim, castanhas de caju
Liquidificar tudo com a ajuda do bio-socador e sirva com uma torrada, bolacha,
ou qualquer outra semente oleaginosa, e também em variações com rúcula,
tapioca ou outro acompanhamento de sua preferência. coentro, salsa etc.  
Aula 03

e o ovo?
Bolos, omeletes e as delícias de sempre, sem quebrar os ovos e
deixando as galinhas em paz.

Frito, cozido, em omelete ou nas massas das comidas mais tradicionais, o


ovo é um dos ingredientes elementares da gastronomia clássica. Toda
culinária ocidental traz nele uma das referências principais. Tanto que, por
muito tempo, acreditou-se que sem ele não conseguiríamos mais fazer
bolos, massas de doces e salgados ou biscoitos diversos. Mas a compaixão
com os animais ganhou força e a alimentação vegetariana precisava se
virar.

Hoje, até omelete a gente faz sem quebrar os ovos. E com os frutos da
natureza, com toda a riqueza dos vegetais, a gastronomia pode seguir
encantando a nossa vida e enriquecendo nossas celebrações, sem precisar
maltratar ninguém e, ainda, convidando os outros animais para participar
da festa que é a vida!

Cozinhar sem ovo é um desafio, é claro, mas vale muito a pena. É dessa
forma que ampliamos os nossos horizontes culinários e, principalmente,
deixamos as nossas irmãs galinhas e suas companheiras aves em paz. Elas,
que só querem ciscar aqui e ali e nunca nos fizeram mal, também
merecem receber o nosso amor, respeito e compaixão.

Então, vamos lá! Vamos ver, na prática, como essa transformação da


gastronomia está se alinhando com as demandas do novo tempo.
Bolo de Cenoura “Pura Cenoura” (Sem Glúten) ou leite vegetal para ajudar nesse processo. Despeje o
conteúdo em uma vasilha/bowl. Acrescente a farinha de arroz
Ingredientes: (que pode ser o “flocão” de arroz batido no liquidificador), o
açúcar mascavo e o amor. Misture bem. Mexa por uns 15
2 kg de cenoura descascada picada minutinhos e então leve ao forno pré-aquecido para assar
400g de farinha ou flocão de arroz (forno médio-alto).
1 xíc de óleo de girassol Depois de 45 minutos comece a verificar se já está bem assado,
1 xíc de açúcar mascavo ou demerara enfiando um palito, uma faca ou um garfo no bolo. Se sair
açúcar e canela (opcional para untar a forma) limpinho, tá assado!
1 cenoura grande pra ajudar a liquidificar (bio-socamor)
Se necessário: suco de laranja ou leite vegetal para ajudar a Obs: esse bolo também fica gostoso menos assado, mais
liquidificar molhadinho, ao estilo “pudim”.

observação: Extra!
untar a forma com óleo, farinha de arroz, açúcar e canela Cobertura de chocolate para o Bolo de Cenoura

fermento: Ingredientes:
1 cs bicarbonato
2 cs vinagre 1 xíc de leite de coco ou suco de laranja
3 cs de açúcar demerara
detalhe final: 2 cs de cacau
cobertura de chocolate cai muito bem! Opcionais: amendoim torrado, coco ralado, castanha de caju
moída e o que mais a imaginação gastronômica quiser
tempo de forno:
45 minutos (ou até o palito sair limpo) Preparação:
forno médio/alto
Adicionar todos os ingredientes numa panela a fogo médio e ir
mexendo até engrossar e encontrar o ponto de cobertura. Para
Preparação: uma cobertura mais densa, manter por mais tempo no lume. Se
quiser mais caudalosa, cozinhar por menos tempo. Lembrando
Em primeiro lugar, unte a forma com óleo de girassol e uma sempre de que a cobertura ganha consistência ao esfriar.
mistura de açúcar mascavo e canela. Vai dar um doce toque Espere esfriar e cubra o seu bolo de cenoura. Ai, delícia! Antes
amoroso ao seu bolo. Vá por mim! de servir, advertir as pessoas: esse bolo contém alto risco de
apaixonar!
Com as cenouras higienizadas, descascadas e bem picadinhas,
vá processando no liquidificamor com o auxílio do bio-socamor
e acrescentando o óleo aos poucos para ajudar a bater. Apenas
em último caso, acrescente um pouquinho de suco de laranja
Bolo de Banana sem Glúten banana, polvilhando com açúcar e canela para formar uma crosta
a tradição da vovó, sintonizada na nova era especial.

Ingredientes: Leve ao forno pré-aquecido por mais ou menos 35 minutos,


conferindo se o bolo está cozido com a ajuda de um palito ou garfo.
1 xc de açúcar
1 cs de vinagre
5 cs óleo de girassol
1 pitada de sal Omelete Mágico
5 bananas maduras médias esmagadas a incrível estória do omelete que não quebrou os ovos
2 e ½ x de farinha de arroz
1 x leite de linhaça Ingredientes:
1 x de água
1 cs de canela 1 xic de de grão de bico (hidratado por 12h, preferencialmente
½ banana em rodelas para decorar sem casca)
água até cobrir o grão no liquidificamor
fermento: sal a gosto
1 cs bicarbonato 1 cs açafrão da terra (cúrcuma)
2 cs vinagre óleo vegetal para untar a frigideira (se necessário)
Opcionais: gergelim torrado, salsa, cebolinha, açafrão, curry,
observação: orégano, pimenta branca e outros temperos de sua preferência
untar a forma com óleo e farinha de arroz
Preparo:
detalhe final:
açúcar e canela para formar a crosta superior Triture todos os ingredientes no liquidificamor. Numa frigideira
antiaderente ou omeleteira, disponha um fio de óleo vegetal de
tempo de forno: qualidade se precisar (para não grudar). Com a superfície bem
35 minutos (ou até o palito sair limpo) quente, deposite uma quantidade de massa suficiente para formar
forno médio uma camada fina no centro da frigideira. Vire de lado quando o
omelete começar a se desgrudar da superfície, para um cozimento
Preparação: proporcional e, com os dois lados bem cozidos, desligue o fogo. Está
pronto!
Misture o açúcar, o óleo, o vinagre e o sal, à mão com a ajuda de
uma batedeira. Depois, acrescente as bananas esmagadas, Recheie com as delícias que quiser e aprecie sem moderação!
misturando bem. Em seguida, acrescente a farinha de arroz aos
poucos, juntamente com o leite de linhaça e água. A seguir, Obs: se tiver acrescentado mais ingredientes no preparo da
adicione a canela, integrando. Por fim, acrescente o fermento omelete, cuide para que o cozimento seja atingido sem grudar na
(bicarbonado e vinagre), misturando suavemente. panela, pois a depender dos elementos pode ser que a massa se
cole mais ou menos na superfície.
Numa forma untada com óleo e farinha de arroz, deposite a massa
do bolo e, delicadamente, disponha sobre ela umas rodelinhas de
Aula 04 Fermentados, gratinados, fatiados e descomplicados

Ah, o queijo! O último vício a ser vencido pelo vegetariano. O pedacinho de sabor

o fabuloso
mais difícil de largar. A salvação dos “ovo-lacto vegetarianos” nas pastelarias,
lanchonetes e pizzarias. O ingrediente de origem animal que derrete os corações.

Sim, é difícil largar o queijo. Aliás, existe uma explicação científica pra isso. A
caseína, proteína existente no leite e multiplicada no queijo, tem um efeito

mundo dos
viciante no organismo. E ainda por cima faz um mal danado, tendo sido apontada
no famoso “Projeto Chinês” (The China Study) como a substância mais
cancerígena de que se tem notícia. Esse estudo é aquele que revelou a ligação
entre o consumo de produtos de origem animal com várias doenças humanas,
entre elas o diabetes, o câncer, a osteoporose e doenças autoimunes.

queijos vegetais Viu? Você não precisa se sentir mal por ter dificuldade em abandonar esse velho
conhecido. Mas, sabendo que o queijo pode estar te fazendo mal, vamos oferecer
algumas alternativas para encher a sua casa de opções saudáveis, variadas e
deliciosas.

É a nova era. As coisas mudaram. Agora você pode fazer o seu queijinho em casa,
com ingredientes que você confia e temperado como você mais gosta. Seja
fermentado, gratinado, ralado ou fatiado, o fabuloso mundo dos queijos vegetais
vai se descortinar na sua vida, e toda essa história de vícios e doenças pode ir
ficando tão distante quanto a China.
Queijo de Grão de Bico sumo de 1/2 limão
queijo 0% gordura, hiperproteico, que corta, que rala, que assa, 3 cs de azeite de oliva extra virgem
gratina, e derrete corações sal a gosto
3 cs de açafrão
Ingredientes: 2 cs de curry
1/2 xic de água
250g de grão de bico
água para triturar Preparação:
sal a gosto                        
1 cs de curry Hidrate a castanha de caju por 8 a 12 horas, enxágue e triture
1 cc de açafrão juntamente com os outros ingredientes no liquidificamor.
1 cc de levedura de cerveja
sumo de 1 limão
Mandioqueijo
pimenta do reino o primeiro queijo da Kombi Cura, mas ainda desejado como nunca
Opcionais: temperos de sua preferência
Ingredientes:

Preparação: 3 xic de batatas cozidas


3 xic de macaxeira (aipim, mandioca mansa)
Deixar o grão de bico de molho por, pelo menos, 12 horas. Enxaguar 1 xic de óleo de girassol
e liquidificar com água até cobrir os grãos. Cozinhar em fogo baixo, 1 xic de água
mexendo até ferver (soltar beijinhos). Ainda cozinhando e ainda 1 xic de polvilho doce
mexendo, acrescentar todos os outros ingredientes até a mistura 1 xic de polvilho azedo
começar a se soltar da panela. Depositar a mistura numa forma e sal a gosto
levar ao freezer por cerca de 5 min ou deixar descansar em 1 cs de curry
temperatura ambiente. 1 cs de açafrão
1 cc de levedura de cerveja
Pronto. Você tem um queijo 0% gordura, cheio de proteína, durinho
e macio, que pode ser cortado ou ralado, comido assim ou assado,                        
super gostoso e versátil. Preparação:
                       
Descasque e cozinhe a macaxeira e as batatas até que fiquem bem
molinhas. Descarte toda a água e vá acrescentando os ingredientes
aos poucos e mexendo sempre bem. Vá acrescentando a água e os
Cheddar de Castanha de Caju
polvilhos com inteligência, até atingir uma consistência molenga,
como um creme. Está feito o mandioqueijo, mas ainda não está
Ingredientes: pronto para o consumo. Utilize para cobrir pizzas, lasanhas,
brusquetas ou qualquer prato da sua preferência, desde que vá
1 xcc de castanha de caju torrada passar por cozimento antes de ser consumido.
Queijo Fermentado de amendoim
probiótico, explosivo, exótico e querido

Ingredientes:

1 xic de amendoim cru


200 ml de Rejuvelac (bebida fermentada de semente
germinada), ou até cobrir o amendoim no liquidificador
Sal a gosto
1 cc de açafrão
1/2 cc de levedura de cerveja
orégano e açafrão para polvilhar

Preparação:

Colocar o amendoim no liquidificador e acrescentar o


Rejuvelac até cobrir os grãos. Acrescentar os demais
ingredientes e bater tudo até virar um creme
homogêneo. Colocar o conteúdo num coamor de voal
("panela furada") e deixar fermentando, escorrendo,
pendurado num local arejado, limpo e ventilado (não
muito quente), por um dia ou dois dias (a depender do
calor do dia).

É preciso conferir pelo cheiro se a fermentação não


está adiantada demais, caminhando para o
apodrecimento. Depois do período de fermentação no
ar, levar à geladeira por pelo menos um dia para
endurecer. Servir enformado e decorado com o que sua
imaginação quiser (orégano, alecrim, manjericão seco,
curry, páprica etc.
Primeiro veio a soja, com sua praticidade e versatilidade,
Aula 05 dando opções super variadas para protagonizar os pratos
mais diversos. A partir daí, outras soluções foram

carnes
aparecendo, cada vez mais inusitadas, surpreendendo e
maravilhando as pessoas com sabores, amores e sensações
criativas e inacreditáveis.

Hoje temos todas aquelas delícias tradicionais em versões

vegetais
vegetarianas, sem ficar devendo nada aos antigos sabores,
com toda satisfação, prazer e alegria para quem come e,
ainda, sem nenhum prejuízo aos animais.

Vamos desvendar esse mundo das carnes vegetais que tá


fazendo a alegria da galera vegetariana e surpreendendo
até quem ainda come a antiga carne animal.

Tem cara de carne, tem gosto de frango, parece peixe, mas


é jaca (ou caju, ou banana...).

Bife, coxinha, carne-moída, mortadela, hambúrguer, pastel,


salsicha, sushi... Toda essa galera pode tranquilamente
continuar presente na vida das pessoas sem que bicho
nenhum seja incomodado.

Como? Ora, os vegetarianos decidiram não comer carne de


bicho, mas isso não significa que pensavam em abandonar
o cachorro quente e outras delícias da vida. O jeito foi se
virar!
Carne de jaca verde Carne de casca de banana
desfiada como sempre, vegetariana como nunca come a banana, aproveita a casa e ganha o Masterchef!

Ingredientes (para 500g de carne de jaca): Ingredientes:

1 pedaço de 1,2 kg de jaca verde cascas de 4 bananas


1 cebola picada ½ cebola picada
3 tomates picados 1 dente de alho
2 cs de pimentão verde picado 1 tomates picados
2 cs de pimentão vermelho picado 1 cs de pimentão verde picado
1 xíc de molho de tomate caseiro 2 cs de pimentão vermelho picado
sal a gosto 1 xíc de molho de tomate caseiro
sal a gosto
Preparação: manjericão para decorar

Com uma faca grande besuntada em óleo, corte a jaca em Preparação:


rodelas ou pedaços menores e coloque para cozinhar em uma
panela convencional ou de pressão por 15 minutos, com casca e Desfie as cascas de banana com um garfo, ou corte em
tudo. Depois de cozida, deixe esfriar, dispense caroços, casca e pedacinhos bem pequenos.
miolo e desfie a jaca em pedaços bem pequenininhos. Está
pronta a base da carne de jaca. Agora é temperar. Refogue a cebola, o tomate, o alho e os pimentões numa
panela, sem óleo. Acrescente as cascas de banana e mexa para
Refogue a cebola, os tomates e os pimentões em água (não incorporar o tempero enquanto a casca é refogada. Adicione o
precisa de óleo), adicione a jaca aos poucos e, por fim, o molho de tomate e o sal e deixe cozinhar por pelo menos 5
molho de tomate caseiro. No fim, acrescente o sal. Feito! minutos.

Observações: Pronto, eis a carne mais surpreendente que você já preparou


na vida! Ideal para alternativas ao charque, baião de dois, e
Essa é uma sugestão-base. Mas é claro que você pode fazer de para recheio de coxinhas e salgados. Também vai bem com
outra maneira. A carne de jaca é apenas a textura, que pode macarrão sem glúten, quando vale a pena receber uma
ser utilizada para tantas receitas que é possível temperá-la de folhinha de manjericão por cima.
infinitas formas, a depender do seu objetivo. Medidas vão
sempre depender do tamanho da jaca utilizada, da quantidade  
de “carne desfiada” que conseguir extrair, do paladar de quem
vai comer e, principalmente, da receita em que será utilizada.
Vegburguer de feijão
o que sobrou de ontem, a maravilha do amanhã

Ingredientes:

1 xíc de feijão cozido (ou o que sobrou do dia anterior)


½ cebola picada
1 tomate picado
1 dente de alho
1 xíc de farinha de mandioca
cebolinha, salsa ou coentro a gosto
sal a gosto

Preparação:

No liquidificamor, processe o feijão cozido do dia anterior até obter um


creme uniforme. Numa vasilha, adicione os demais ingredientes e
misture para integrar. Por fim, dê o ponto com a farinha de mandioca,
acrescentando aos poucos até obter a consistência desejada.

Molde a massa em formato de hamburguês e leve ao forno para assar


ou asse numa frigideira anteaderente, de preferência sem óleo.

Observações:

Juntamente com o feijão, também é possível processar um pouco de


arroz ou algum tubérculo cozido, aproveitando ainda mais os alimentos
do dia anterior e ainda acrescentando um ingrediente cheio de amido,
que dará mais “liga” à mistura.

Além do feijão carioquinha, pode-se utilizar qualquer outra leguminosa


para o preparo do vegburguer, como grão de bico, lentilha ervilha,
favas, feijão verde, feijão fradinho, feijão preto etc.

Não recomendamos, por questões de saúde, mas esse hambúrguer


também pode ser preparado frito.

Se a criatividade quiser brincar, você pode modelar a massa em vários


outros formatos, como bolinhos, quibes ou risoles.
Quando a pessoa se torna vegetariana, ela revoluciona esse olhar sobre o
prato. Para suprir essa (aparente) carência, ela vai adicionando um monte
Aula 06 de coisa ao prato e passa a conhecer a infinidade de sabores do reino
vegetal. Às vezes, substitui a carne de outrora por uma das opções de

veganismo
carnes vegetais. Em outras, simplesmente dispensa a necessidade de ter
um personagem principal no prato e faz de todos os elementos
igualmente relevantes, protagonizando, juntos, a festa saborosa da
refeição.

no dia a dia
No café da manhã e no jantar, da mesma forma, o reino vegetal e a
criatividade humana já dão conta de apresentar infinitas possibilidades
gastronômicas, que vão desde pães, tapiocas, sopas e biscoitos a
panquecas, omeletes, sorvetes, bolos, doces, lanches, tortas etc. Além
disso, as frutas, castanhas, frutos secos e outros tantos vegetais de sabor
naturalmente agradáveis estão sempre à disposição para o consumo
imediato na forma crua, seja em refeições ou lanches breves.

Olhando a coisa dessa forma, percebemos que, na verdade, a postura


restrita da alimentação não é a vegetariana, mas justamente aquela que
ainda depende da carne no centro do prato. Enquanto isso, vegetarianos
Aumentando o elenco, variando os protagonistas e montando refeições
espalhados pelo mundo todo vão desfrutando dos infinitos sabores dos
com brilho, arte, saúde e muito sabor
vegetais e aproveitando a liberdade de uma alimentação sem
dependências.
Ninguém percebeu, mas a maioria das refeições comuns já são compostas
majoritariamente de vegetais. Veja o prato de almoço do brasileiro, ele já
Vamos a algumas dessas maravilhas.
é cerca de 80% vegetariano. Lembre do clássico “feijão, arroz, bife e batata
frita”. Adicione salada e farofa. Percebe esse tanto de vegetal? Somos
todos majoritariamente vegetarianos, é ou não é?

Ora, todas frutas, verduras, legumes, raízes, grãos, cereais, flores,


sementes, castanhas estão à nossa disposição para o deleite das mais
variadas refeições que a criatividade humana possa conceber.

Por outro lado, as pessoas muitas vezes têm a necessidade de ver um


protagonista no prato, aquele elemento em torno do qual as guarnições
todas gravitam em volta. E esse protagonista, na dieta comum, é quase
sempre uma carne obtida de um animal.
SORVETÊNHO! 2 bananas da terra maduras ou “de vez”
Sorvete natural, cremosinho, versátil e... ah, faz logo isso que lascas de um coco verde
já tô desejando! 2 cs de azeite de dendê
coentro a gosto
Ingredientes: sal gosto

1 xíc de bananas bem maduras congeladas Preparação:


1 xíc de mamão maduro congelado
2 cs de cacau em pó Corte os seus “frutos de amar” e reserve.
granola caseira
Numa panela (de barro), refogue cebola e alho em um
Preparo: pouquinho de leite de coco e em seguida vá adicionando os
“frutos de amar”. Cebola, pimentão e tomates em rodela vão
Processe as bananas e o mamão congelados no liquidificamor, primeiro. Regue mais um pouco de leite de coco, até cobrir.
acrescentando apenas um pouquinho de água para ajudar a
bater. Em seguida, adicione o cacau em pó e processe Adicione a cenoura, o chuchu e a batata inglesa. Tampe a
novamente, para integrar bem. panela e deixe cozinhar por pelo menos 5 minutos. Acrescente
a banana e o mamão, regando com mais leite de coco. Deite o
Sirva numa taça auspiciosa, decorando com granola caseira ou sal, o azeite de dendê e as lascas de coco verde.
outros elementos do seu gosto.
Adicione o coentro e finalize com rodelas de caju. Deite o resto
do leite de coco. Tampe a panela e deixe cozinhar até todos os
MOQUECA BAIANA DE FRUTOS DE AMAR ingredientes estarem em boa cocção e os temperos todos
Porque o mar não dá frutos, mas o amor enche qualquer balaio integrados.

Ingredientes:

500 ml de leite de coco


½ cebola picada
2 dentes de alho picados
½ cebola em rodelas finas
1 tomate grande em rodelas finas
5 ou 6 rodelas finas de pimentão
1 xíc de cenoura em rodelas
1 xíc de chuchu em pedaços
1 xíc de batata inglesa em rodelas
1 xíc de mamão “de vez” em pedaços
1 xíc cajus maduros ou “de vez”
PÃO DE QUEIJO SEM QUEIJO
É bão, sô, e ainda parece que tem queijo mesmo

Ingredientes:

500 g de batata inglesa cozida


500 g de macaxeira cozida (sem fiapo)
1,5 xíc de polvilho azedo
1 xíc de polvilho doce
2 cs de óleo de girassol aquecido (não fervido)
1 cc de curry
1 cc de açafrão
½ cc de levedura de cerveja em pó
1 dente de alho picado
2 cs de cebolinha picada
1/2 xíc de óleo girassol
1 cs de sal (ou a gosto)

Preparação:

Antes de começar, retire os fiapos existentes no centro da


macaxeira (aipim) enquanto descasca as raízes.

Cozinhe a batata e a macaxeira com sal até que fiquem bem


molinhas.

Numa vasilha resistente, deposite as raízes e acrescente o curry, o


açafrão, a levedura, o alho e a cebolinha picados e óleo de girassol
aquecido (não fervido). Misture bem, esmagando as raízes com a
ajuda de um pilão, amassador de batatas ou colher de pau.

Adicione os polvilhos aos poucos, em partes iguais, até chegar ao


ponto em que se possam formar bolinhas sem a massa colar tanto
nas mãos. Se precisar de mais polvilho, prefira o azedo, pois
beneficia mais o sabor do pão de queijo sem queijo.

Faça bolinhas bem bonitas e leve ao forno por 30 minutos ou até


formar aquela casquinha dura por fora, típica de pão de queijo.
Sirva entre os amigos e conquiste até o coração dos mineiros mais
tradicionais.
leveza e a descontração nos trazem. É nessa hora que entra em
Aula 07 cena a mais linda flor do nosso jardim, nossa maravilhosa
companheira Flor de Lis! É ela quem traz as ideias e receitas

festa na
festivas e mais deliciosas, é quem quebra os rigores e pinta de
multicores os dias de festa da Kombi Cura!

E embora o mercado vegano esteja crescendo cada vez mais (e

cozinha
somos muuuuito felizes por isso!), o fato é que mesmo todas as
delícias que já podemos encontrar por aí a gente ainda prefere
o prazer de preparar os nossos próprios quitutes. Assim, a festa
já começa na cozinha, com a galera toda reunida, impregnando
a comida com aquela aura tão sublime que brota do encontro
festivo de pessoas queridas.

Pra nós, a festa é mesmo completa quando traz alegria pra todo
Não é deixar de ter prazer na comida. É fazer da comida uma mundo, sem deixar os bichos de fora... Quando a gente tem
festa! comida de verdade à nossa disposição, e pode utilizar os
ingredientes da natureza, os presentes todos que a Mãe Terra
A Kombi Cura saiu da Bahia para rodar o mundo espalhando
nos dá, e transformar em doces, salgados, pratos e lanches
sementinhas de cura: para as pessoas, para os animais, para o
deliciosos, cheios de alegria e vitalidade! Não precisamos mais
planeta inteiro. Nessa caminhada, uma das coisas que temos
dos velhos produtos que exploram nossos irmãos de outras
feito muito é auxiliar as pessoas a se alimentarem de maneira
espécies, causam mal ao ambiente e nos traz tantos problemas
mais saudável. Mas nós somos bons mesmo é em fazer festa!
de saúde. Eis aí um bom motivo pra festejar!
Acreditamos que também nos alimentamos de emoções e
E já que é festa, tem que ter comidinha gostosa! Então... Vamos
sentimentos, das vibrações de energia que envolvem o ato de
“festar” na cozinha?
comer, as companhias e tudo que formata a atmosfera em torno
da mesa. Por isso, às vezes é preciso deixar um pouquinho de
lado os rigores nutricionais, para priorizar outros detalhes na
alimentação, sobretudo as boas sensações que a alegria, a
O MELHOR BOLINHO DO MUNDO Preparação:

É batata doce, mas parece... sei lá, isso é desse planeta? 

Cozinha as bananas verdes na pressão por 10 minutos após a
Ingredientes: pressão começar. A quantidade de água é a necessária para
cobrir as bananas.
500 g de batata doce cozida e descascada
1 xíc de tomates picados Retire as cascas e bata as bananas no liquidificamor até formar
½ xíc de coentro e cebolinha a gosto um purê com textura parecida com a de leite condensado.
½ xíc de cebola picada
1 cc de páprica picante Vai adicionando cacau em pó, o açúcar, o leite de coco e o óleo
de coco e misturando bem. Mexa até dar o ponto de brigadeiro.
Preparação:


 Deixe esfriar e modele as bolinhas, polvilhando em seguida no
Se prepara que essa é difícil: amendoim ralado, nibs de cacau, ou outro “granulado” da sua
preferência, como semente de girassol, chia, coco ralado etc.
Cozinhe a batata, retire as cascas e amasse bem. Em seguida,
acrescente cada ingrediente um por um, misturando sempre.
Enrole os bolinhos e leve ao forno a 240° por mais ou menos 40
min, olhando e virando de 20 em vinte minutos para conferir o
cozimento.

Tira do forno, serve e hummmmm... Manda pra mim!

BRIGADEIRO DE BIOMASSA
Bio-quê? Jura? Me dá outro aí!

Ingredientes:

2 bananas verdes (verdes mesmo!) grandes


2 cs de cacau em pó
1 cs de óleo de coco
2 cs de açúcar demerara
½ xíc de leite de coco (ou outro leite vegetal)
amendoim triturado e nibs de cacau para decorar
chamamos de “alimentação detox” aquela dieta que colabora
Aula 08 com a capacidade que o organismo tem de se desintoxicar.

detox além
Nessa dieta, ao contrário do que os outdoors estão gritando por
aí, não entram produtos super caros, super industrializados,
super poderosos, vendidos na farmácia ou no supermercado. Ela
se baseia em hábitos de vida e consumo saudáveis, conscientes

da moda
e sustentáveis, que são integrados com o meio ambiente e
repercutem na sociedade que nos rodeia.

Por isso, a nossa proposta é um esquema alimentação “detox”


que vai além da moda, e depende muito mais da nossa vontade
e disposição de alterar alguns hábitos do que da necessidade de
investir grandes quantidades de dinheiro em produtos e

Comida de verdade para ajudar o corpo a limpar sujeirinhas e superalimentos especiais. Além do mais, não acreditamos que a

aumentar a saúde! desintoxicação depende de privações, dolorosos jejuns, ou se dá


com comidas sem graça, sem alegria e sem sabor.
Há quem diga que uma mistura verde em pó, uma cápsula, ou
uma polpa de suco congelada é “detox”. Que um suco de laranja Beeeem ao contrário! Nossa alimentação detox é servida em

com 1 folhinha de couve e um pedacinho de gengibre limpa o pratos maravilhosos e bebidas deliciosas, e é recheada com as

organismo. Ora, vá! mais alegres vibrações de vitalidade e energia! Ela proporciona
uma caminhada gradativa, sem pressão, sem dores e paranoias,
Primeiro, digamos logo a verdade: o nosso corpo tem uma rumo a uma vida mais leve, firme e bonita, cheia de felicidade e
capacidade natural de se desintoxicar. Nosso organismo trabalha deliciosas experiências!
o tempo todo na missão de colocar toxina pra fora, haja o que
houver. Sem isso, a gente nem tava aqui pra contar essa história. É assim que a Kombi Cura enxerga a alimentação desintoxicante.
E é nessa vibração de alegria viva que partimos para as últimas
Mas é claro que há alimentos que ajudam nessa limpeza e outros receitinhas dessa edição do nosso curso. 

que atrapalham, contribuindo com a sujeira. Nesse sentido, 

Vamos a isso!
Suco Verde – Introdução quantidade das outras folhas, preferindo as que têm sabor mais suave,
para que o suco não fique nem muito picante nem muito amargo.
A escolha dos ingredientes do seu suco verde dependerá do que tem em Também não exagere nas ervas cheirosas,que são muito protagonistas.
casa. Mas, no geral, dividimos ele em 4 partes: base, folhas, frutas e
extras.
Suco Verde Turbinado (faixa preta)
1. Bases: Ingredientes:
Frutos não doces
Chuchu, abobrinha, pepino, maxixe, batata yakon... ½ pepino
½ chuchu
2. Folhas: 3 maxixes
Todas as folhas comestíveis à sua disposição ½ goiaba
1 xíc de acerola
Folhas variadas: couve, folha de brócolis, acelga, alface (de preferência 5 umbu-cajás
à noite), rama da beterraba, rama da cenoura, rúcula, agrião, espinafre, 3 folhas de couve
mostarda, almeirão, chicória... 1 punhado de manjericão
1 punhado de hortelã
Folhas menos comuns: broto de girassol, grama de trigo, folha de noni, 1 punhado de ora-pro-nobis
saião, moringa, ora pro nobis, beldroega, serralha, dente de leão, 1 punhado de moringa
bertália... 3 folhas santas (erva da costa, flores da fortuna, folha grossa, folha
da costa, folha da vida, para tudo, sempre viva, planta do amor,
Ervas aromáticas: manjericão, alfavaca, salsa, hortelã, menta, coentro, amor verde, saião, roda da fortuna, coirama)
alecrim, cebolinha... 1 folha de noni
½ pimentão
Observação: use o máximo de folhas de sabor neutro, para não estragar o 1 pedaço farto de gengibre
prazer do seu suco. Modere na rúcula, agrião, espinafre, mostarda, sumo de um limão
almeirão, chicória, dente de leão e nas aromáticas, que costumam 1 chuchu (biosocamor)
amargar muito o suco.
Preparação:
3. Frutas:
Prefira as frutas de baixo índice glicêmico. Mas não tenha medo das Coloque no liquidificamor primeiro o(s) ingrediente(s) da base, em
outras frutas, sobretudo aquelas que você gosta mais. À medida que for contato com a hélice, e processe com o auxílio de um
se habituando ao sabor das folhas, tente ir diminuindo gradativamente a “biosocamor” (cenoura, abobrinha, xuxu, pepino). Em seguida, adicione
quantidade de frutas do seu suco verde, focando cada vez mais na as frutas e as folhas aos poucos, sempre processando com o auxílio de um
quantidade de folhas. s o c a m o r, a t é a s f o l h a s f i c a r e m b e m m o í d a s . C o e n u m
“coamor” (saquinho) de tecido voal.
Sugestões: goiaba, acerola, pitanga, carambola, umbu, lima da pérsia e
limão. Se for fazer uma grande quantidade de suco, você pode coar duas vezes.
Primeiro, após processar as bases. Daí você terá um líquido para facilitar
4. Extras a liquidificação das folhas e frutas.
Gengibre, açafrão/cúrcuma (raiz), pimentão.

Observação: Caso não tenha brotos de girassol, grama de trigo, ou folhas


menos comuns (que são normalmente mais poderosas), aumente a
Suco Verde Faixa Branca 1 punhado de manjericão
1 punhado de hortelã
Ingredientes: 1 punhado de ora-pro-nobis
1 punhado de moringa
água de um coco verde 3 folhas santas (erva da costa, flores da fortuna, folha grossa, folha da costa,
sumo de 2 laranjas folha da vida, para tudo, sempre viva, planta do amor, amor verde, saião,
½ pepino roda da fortuna, coirama)
½ goiaba 1 folha de noni
1 xíc de acerola ½ pimentão
5 umbu-cajás 1 pedaço farto de gengibre
3 folhas de couve sumo de um limão
Preparação:

Coloque no liquidificamor primeiro o(s) ingrediente(s) da base,


em contato com a hélice, e processe com o auxílio de um
“biosocamor” (cenoura, abobrinha, xuxu, pepino). Em seguida,
adicione as frutas e as folhas aos poucos, sempre processando
com o auxílio de um socamor, até as folhas ficarem bem
moídas. Coe num “coamor” (saquinho) de tecido voal.

Se for fazer uma grande quantidade de suco, você pode coar


duas vezes. Primeiro, após processar as bases. Daí você terá um
líquido para facilitar a liquidificação das folhas e frutas.
Salada Detox Tempere com limão, um pouco de azeite extravirgem e sal
marinho (ou flor de sal), ou outro molho de sua preferência,
Ingredientes: cuidando para que não haja excesso de gordura e evitando
sempre aqueles produtos com conservantes e outros elementos
1 pé pequeno de alface crespa tóxicos.
1 pé pequeno de alface lisa
1 pé pequeno de alface americana
1 folha de couve Observações:
1 punhado de manjericão
½ punhado de hortelã Modere na quantidade de couve, rúcula, agrião e chicória, por
1 punhado de rúcula exemplo, que tem sabores amargos. Cuidado também com as
1 tomate picado ervas aromáticas, que têm sabores protagonistas, como o
1 manga picada coentro, a cebolinha, a salsa e o manjericão.
1 cenoura ralada
Variações: doses pequenas de outras folhas e ervas (cebolinha, Cenoura e beterraba vão bem raladinhas. O tomate, em
coentros, salsa, chicória, agrião...), plantas alimentícias não cubinhos, sem caroços e de preferência sem casca, para ficar
convencionais (PANC’s) e brotos. mais macio na salada.

Use uma vasilha funda com capacidade para pelo menos um A manga em cubinhos é bem vinda para dar o toque de afeto à
litro (porção individual). sua salada. No sul do país, pode ser uma boa ideia substituir a
manga por maçã, pela maior facilidade de encontrar maçã
Reserve uma folha de alface grande e corte as demais em tiras orgânica.
largas, dividindo depois ao meio para evitar tiras enormes.
Deposite na vasilha. Se for noite, ou até mesmo no almoço, você pode comer a sua
salada em forma de rolinhos (wraps), envolvendo-a em folhas
Estenda a folha de alface que reservou e adicione sobre ela de couve, acelga, alface, alga nori ou “papel de arroz”.
todas as demais folhas e ervas. Enrole tudo, formando um rolo
bem apertadinho e em seguida corte tudo em fatias finíssimas, Ao comer, não se esqueça de mastigar bem!
dividindo depois em pedaços ainda menores. Adicione sobre as
folhas de alface que já estão na vasilha para que os sabores
mais fortes sejam distribuídos suavemente por toda a salada.

Finalize a sua salada decorando-a com os ingredientes


coloridos: tomate, cenoura e manga. Nesse momento, deixe a
sua criatividade brilhar!
Leve Cozimento
Ingredientes:

1 xíc feijão azuki germinado


½ cebola picada
2 tomates picados
10 g pimentão picado
cebolinha, salsa ou coentro a gosto
sumo de meio limão
sal a gosto
2 cs azeite de oliva extravirgem

Germine a leguminosa de sua preferência, deixando-a de molho de


8 a 12 horas, enxaguando e deixando mais 8 a 12 horas exposto ao
ar na sombra.

Ferva água numa panela (de preferência de barro) e coloque os


grãos. Conte 5 a 20 segundos e desligue o fogo, tampando a panela
e deixando ali o grão por mais alguns instantes.

Enxágue e consuma em forma de “feijão comum” ou em saladas.

Observações:

Os melhores grãos para se consumir em leve cozimento são: grão de


bico, lentilha, ervilha, feijão verde, fava, feijão azuki e feijão
moyashi.

Mas cuidado para não cozinhar demais o grão. Atenção para o


tempo de cozimento de cada grão germinado:

Lentilha, feijão azuki e feijão moyashi: 5 segundos enxaguando logo


em seguida (não deixar o grão na água com a panela fechada);

Ervilha, grão de bico: 10 segundos (pode deixar na panela por mais


uns 5 minutos);

Feijão verde e fava: 20 segundos (são grãos que guardam mais


toxidade, por isso vale a pena deixar na água por mais tempo).
a história não
acabou
Depois que gravamos esse curso, muita coisa já
aconteceu.

Para melhor a nossa qualidade e poder prestar um serviço


ainda melhor, fizemos novos cursos, desenvolvemos outros
trabalhos, novas receitas e diversas relações.

Já passamos por outras cidades e estamos com toda


energia na missão de difundir o veganismo, a alegria e a
saúde entre as pessoas, os animais e o planeta inteiro.

É por isso que não paramos por aqui. Um novo curso


online já está sendo projetado, com um monte de novos
elementos que podem te ajudar a encontrar ainda mais
prazer e vitalidade na sua vida, com leveza no corpo e na
mente.

Para saber mais sobre o nosso trabalho, é só entrar em


contato através das mídias sociais.
Formações, retiros, workshops e vivências são outras atividades que a Kombi Cura desenvolve além da culinária vegana.

Instagram: @kombicura

Facebook: http://facebook.com/kombicura

Website: http://kombicura.com

Whatsapp: +55 81 9 9615 7572


Curso de Introdução à Alimentação Vegana da Kombi Cura®

Ficha técnica:
Direção: Mariana Jaspe
Edição: Renan Sales

Câmera 1: Mariana Jaspe

Câmera 2: Pedro Vargens
Captação de Áudio: César Ricardo
Design Gráfico: Pedro Vargens
Finalização: Mariana Jaspe
Aulas: Lis Queiroz, Marcelo Araújo, Rafa Figueiredo e Sandro Lobo
Produção: Kombi Cura

Ambientado no Sítio Mundo Verde, em Camaçari, Bahia.

Agradecimento especial a Francisco Athayde, Roberto Lobo, Heloisa


Lemos, Victor Ventin, Laila Falcão, Katia Portugal e Kiara Stephannes

Apoio: D’Cor Ateliê (https://www.dcoratelie.com/)

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