Você está na página 1de 23

orofaringe.

O Palato mole ajuda a impelir a entrada


COMER E BEBER ADEQUADAMENTE
de alimentos na nasofaringe

o Fase faríngea
Fatores que influenciam a NHB:
Movimento da laringe para cima e o movimento do
 Idade bolo alimentar para baixo provocam o
 Estado emocional encerramento da epiglote impedindo a entrada de
 Estado físico e intelectual alimentos na aparelho respiratório
 Estado social, cultural e económico
 Condições do ambiente o Fase esofágica
Reflexos involuntários dos músculos esqueléticos e
Idade
lisos empurram o bolo alimentar através do
(Recém-nascido, criança, jovem, adulto, meia-idade, idoso, esófago.
pessoa em fim de vida)

• Maturidade do sistema digestivo (relacionada


com a idade e/ou com alterações fisiológicas)
• Necessidades nutricionais diferentes (consoante
idade, atividade física e ou intelectual,…)
• Períodos de rápido crescimento (infância e
adolescência)
• Alterações do metabolismo (decorrentes da idade
e/ou outra….)
• Alterações de atividade

• Estado da dentição
Estado emocional • Capacidade digerir dos alimentos ( seja no
estomago, intestino delgado, glândulas salivares,
• Emoções (ex: Ansiedade, stress, alegria …)
Pâncreas, fígado e vesícula Biliar)
• Hábitos alimentares
• Alergias /intolerâncias alimentares
• Imagem corporal
• Conhecimentos sobre:
• Sentimentos associados ao ato de comer e beber
o Necessidades nutricionais;
(amor, reconforto, punição)
o Alimentação adequada
• Atitudes associadas aos alimentos/ Gostos e o ingestão de açúcar e gorduras;
preferências individuais o ingestão de sal « 6g/dia;
o IMC entre 18,5 e 25;
Estado físico e intelectual o alimentos/nutrientes/confeção
o necessidade de nutrientes
• Capacidade para procurar e preparar alimentos
o quantidade de alimentos adequada para manter
• Capacidade para realizar os movimentos
um peso saudável
necessário à alimentação Ex: movimentos do o Dieta rica em leguminosas e fibras
membro superior (força muscular, amplitude o Ingestão diária de vegetais e fruta
articular, coordenação motora fina, …) o Utilização de ervas aromáticas na confeção…
• Capacidade para mastigar, deglutir os alimentos o Confeção com pouca gordura e sal …
A deglutição é um processo neuromuscular
complexo, que exige comunicação entre Sistema
nervoso central e periférico e ações
coordenadas entre cavidade oral, laringe, músculos,
nervos cranianos e encéfalo.
Capacidade para mastigar, deglutir os alimentos Estado social, cultural e económico
(cont.)
• Ambiente físico: lugar/horário das refeições
• Clima psicossocial durante a refeição
• Imagem corporal desejada
o Fase oral
• Institucionalização/apoio domiciliário
O bolo alimentar e voluntariamente formado na • Isolamento/solidão
língua, empurrado contra o palato e para a • Tipo de alimentos
• Rituais religiosos/atitudes culturalmente aceites • Alterações no estado de consciência
(jejum….) • Alterações anátomo-fisiológicas
• Capacidade económica (aquisição / transporte/ • Imobilidade ou Alterações na mobilidade
conservação …)
• Alterações sensoriais
• Alterações do estado nutricional
• Estado peri-operatório
Condições do ambiente
• ……
• Físico e social
• Familiar
• Escolar
• Comunitário (acessibilidade)
• Macro (orientações DGS/ Programas…)

Operacionalização do Processo de Enfermagem

COLHER OS DADOS

• Caraterizar a forma como satisfaz a necessidade


(padrão individual – Horário/Constituintes)
• Descrever a insatisfação da necessidade (caso se
verifique) EX: Focos da prática de Enfermagem
• Identificar as razões inerentes à satisfação ou
1A.1.1.1.4.2 Estado nutricional “… é um tipo de nutrição
insatisfação da necessidade
com as condições especificas: peso e massa corporal em
• Identificar os conhecimentos relativos à satisfação relação com a absorção e com a ingestão de alimentos e
ou insatisfação da necessidade nutrientes específicos estimados de acordo com a altura,
estrutura corporal e idade.
• Crenças relacionadas com a satisfação ou
insatisfação da necessidade
• Condições ambientais favoráveis e desfavoráveis 1A.1.1.1.4.2.2. Excesso de peso “… situação elevada de
à satisfação da necessidade peso e massa corporal, habitualmente mais de 10-20% acima
do peso ideal, aumento proporcional de células gordas,
• Estados patológicos presentes que modificam a
predominantemente nas vísceras e tecido subcutâneo,
satisfação da necessidade associado a ingestão excessiva de nutrientes, alimentos em
• Utilização de ajudas técnicas excesso e falta de exercício. (CIPE ß2 p.21)
• Avaliação do estado de consciência

1A.1.1.1.5.4 Deglutição é um tipo de digestão com as


Diagnósticos de enfermagem possíveis e a
características especificas: passagem dos líquidos e dos
necessidade básica “Comer e beber alimentos fracionados pela boca com movimentos da língua
adequadamente” e dos músculos, através da garganta e esófago para o
estomago.
Relacionados com:
(CIPE ß2 p.22)
• Alterações de ambiente e rotina
• Atitudes/comportamentos inadequados
1A.1.1.2.1.1.7. Tomada de decisão “… é um tipo de
• Ausência/défice de conhecimentos autoconhecimento com as caraterísticas especificas:
disposição para aceitar ou abandonar ações tendo em conta o
• Alterações patológicas
julgamento; capacidade de escolher entre duas ou mais
alternativas pela identificação da informação relevante, das Por isso pode ter como intuito:
consequências potenciais de cada alternativa, dos recursos • Aumentar o nível de conhecimentos
de suporte e das contradições entre desejos, pensando e
• Adoção de comportamentos alimentares
selecionando as alternativas, fazer escolhas que afetam o
próprio ou terceiros. (CIPE ß2 p.50) saudáveis
• Promoção da adaptação
• Promoção do autocuidado
1A.1.1.2.1.1.2.1.2 Conhecimento “… conteúdo especifico
do pensamento com base em sabedoria adquirida ou em
informação e competências aprendidas; domínio e
Procedimentos técnicos
reconhecimento da informação. • Alimentação entérica através de SNG
(CIPE ß2 p.45) • Alimentação por via oral com ajuda (p.
189)
• Entubação Nasogástrica
1A.1.1.2.2.1.1.3 Autocuidado comer é um tipo de
Autocuidado com as características específicas: encarregar- Consultar o manual de procedimentos
se de organizar a ingestão de alimentos sob forma de
refeições saudáveis, cortar e partir os alimentos em bocados I – Definição
manejáveis, levar a comida à boca, metê-la na boca
II - Objetivos
utilizando os lábios, músculos e língua e alimentando- se até
ficar satisfeito. III – Informações Gerais
A. Quem executa
(CIPE ß2 p.56)
B. Frequências
C. Orientações quanto à execução
1A.1.1.2.2.1.1.4 Autocuidado beber é um tipo de IV – Recursos
Autocuidado com as características específicas: encarregar-
V – Procedimento
se de organizar a ingestão de bebidas durante as refeições e
regularmente ao longo do dia ou quando se tem sede, beber (ações de enfermagem e sua justificação)
por uma chávena ou copo ou deitar os líquidos na boca VI – Registos (de enfermagem)
utilizando os lábios, músculos e língua, beber até saciar a
sede.

(CIPE ß2 p.56)

ELIMINAR POR TODAS AS V

É uma Necessidade que todos os indivíduos


realizam com regularidade durante toda a vida, em que a
privacidade e o conforto físico devem ser assegurados,
durante a defecação e a micção e os produtos de eliminação
são por norma vedados à observação pública

A ação de enfermagem está sempre articulada:


• Síntese de dados CONCEITOS
• Diagnostico formulado
Independência: Nível ótimo de desenvolvimento da
• Análise desenvolvida face à pessoa para satisfazer as necessidades básicas por si mesma
individualidade da pessoa
Dependência: Nível deficitário ou insuficiente de
desenvolvimento do potencial da pessoa, por falta de força,
falta de conhecimentos ou vontade, que impede ou dificulta
satisfazer as necessidades básicas

CARATERÍSTICAS DA ELIMINAÇÃO
(Sem alterações)
Outras Alterações: Flatulência; Tenesmo ou falsa vontade
1A. 1.1.1.9.1 Eliminação Intestinal - tipo de eliminação
com as características específicas: movimento e evacuação
das FEZES pela defecação, habitualmente uma vez/dia e
1A. 1.1.1.9.4 Obstipação – Emissão de fezes duras e
com fezes moles e moldada (CIPE ß2 p.25)
moldadas, diminuição da frequência e da quantidade,
- Composição fezes - 75% água; 25% substâncias sólidas: diminuição dos ruídos intestinais, dor e distenção
abdominal. (CIPE ß2 p.25)
 (pH ± 7,8)
 bactérias mortas, ácidos gordos, substâncias
Inorgânicas, proteínas, fibras dietéticas não 1A. 1.1.1.9.4.1 Fecaloma – É um tipo de obstipação, em
digeridas que existe ausência de emissão de fezes, evacuação
- Coloração – castanhas (de claro a escuro) dolorosa, sensação de pressão e preenchimento retal.
Existência de massa palpável ou coleção de fezes
- Consistência - suave, de forma cilíndrica endurecidas no reto. (CIPE ß2 p.25)
- Odor - varia em função das bactérias presentes na flora
intestinal e dos alimentos ingeridos
Incontinência Fecal – é um tipo de eliminação intestinal
(…): fluxo involuntário e defecação incontrolada de fezes,
associada a um relaxamento inadequado (…) relacionada
com esforço ou défices musculoesqueléticos e doenças.
CIPE ß2 p.25)

Na presença de alterações podem existir: 1A. 1.1.1.9.2 Eliminação Vesical - tipo de eliminação com
as características específicas: fluxo e excreção da URINA
Volume/frequência das dejeções: Maior ou Menor por meio de micção, habitualmente 4-6 vezes durante o
período diurno com uma quantidade média excretada de
Odor: fétido aproximadamente 1000 a 2000 ml nas 24H, em condições
dietéticas normais. (CIPE ß2 p.26)
Consistência: Duras, líquidas ou aquosas …
Cor: esbranquiçadas, amarelas e de aspeto gorduroso, com
sangue … CARATERÍSTICAS DA ELIMINAÇÃO VESICAL
(sem alterações)
Ex. de focos da prática relacionados com a
- Coloração – Varia de âmbar a cor de palha. A primeira
eliminação: urina da manhã é mais escura devido à concentração;
Incontinência fecal; diarreia; obstipação; fecaloma; - Quantidade – 1000 a 1500 /2000 ml /24 H
flatulência
(DIURESE)
- Micção – Quantidade de urina expelida, de cada vez que se
urina, oscila entre 250 e 500ml. A frequência das micções
ALTERAÇÃO DA FREQUÊNCIA ao longo das 24h oscila entre 5 a 10 vezes
- Densidade – 1,015 a 1,025
- Composição – 96% água, 2% sais, 2% ureia, Ácida (pH ±
6)
- Odor – Cheiro a amónia (SUIS GENERIS)
nict(i/o)-, de núks, nuktós, «noite» + -úria, de -ouría, «ação
de urinar).
NA PRESENÇA DE ALTERAÇÕES PODEM EXISTIR:
Oligúria - excreção de urina com valores aproximados de
Volume: maior ou menor 400 mililitros/dia ou 30 mililitros por hora.
Odor: fétido, amoniacal, adocicada Anúria – excreção de urina com valores < a 100 ml/dia  
Aspeto: transparente, ligeiramente turvo, turvo, leitoso
Cor: amarelo pálido, amarelo, âmbar, alaranjada ... (IN)CONTINÊNCIA
Exemplo de focos da prática relacionados com a Urgência Urinária – é um tipo de incontinência (…): perda
eliminação: de urina logo após uma forte sensação de urgência para
esvaziar a bexiga (CIPE ß2 p.26)
Incontinência e urgência urinária; incontinência funcional;
Incontinência Urinária – Fluxo involuntário de urina,
enurese; retenção urinária
incapacidade de controlo dos esfíncteres vesical e uretral.
(CIPE ß2 p.26)
Alterações Da Coloração da URINA

ELIMINAÇÃO PELA PELE

As glândulas sudoríparas, consideradas anexos da pele,


são órgãos importante na retenção ou eliminação de calor,
de água e de eletrólitos.
 Pode-se perder com o suor grandes quantidades de
cloreto de sódio.
 Outras substâncias perdidas incluem ureia, ácido
láctico e iões de potássio

Transpiração
Alterações da Frequência
Perspiração - Tipo de eliminação com as características
específicas: perda de água por evaporação a partir da
superfície húmida da pele e sistema respiratório, e por
eliminação do suor pelas células secretoras, como
mecanismo de excreção e regulação da temperatura corporal

CONDIÇÕES QUE AFETAM A NH “ELIMINAR”


Relaçao da alteraçao com a quantidade
 Idade
 Estado emocional
 Estado físico e intelectual
 Estado social, cultural e económico
 Condições do ambiente

Idade

• Maturidade do aparelho urinário e digestivo


Polaquiúria - aumento do número de micções mas com um
adequado débito urinário. • Maturidade do SNC e periférico
Poliúria - excreção de urina com valores aproximados  > 3 • Alteração da atividade
l/dia
• Gravidez
Nictúria - necessidade de urinar com maior frequência no
período da noite (palavra de origem grego clássico: Estado emocional
• Emoções (Agitação /ansiedade/stress) • Conhecimentos
• Atitudes associadas à satisfação da NH • Condições do ambiente

Estado físico e intelectual • Estados Patológicos


• Forma como satisfaz a NH (capacidade para se
• Conhecimentos e perceção
deslocar para satisfazer a necessidade, bem como, a
• Capacidade para se deslocar/movimentar capacidade para cuidar da sua higiene e
despir/vestir) ~
• Estados patológicos
Dados analíticos
• Capacidade física de usar os dispositivos
• Género: posição adotada para eliminar Exame Sumário de Urina
• Dá-nos informações gerais como a cor,
Relação estreita com as Necessidades Comer e transparência, densidade, pH.
Beber, deslocar-se e manter postura, manter o
corpo limpo … proteger os tegumentos • Permite ainda detetar, a presença de glucose,
corpos cetónicos, proteínas, hemoglobina,
leucócitos, piócitos e cilindros.
Asséptica ou Urocultura
• Permite identificar a presença de bactérias e a sua
Estado Social, cultural e económico sensibilidade aos agentes antimicrobianos

• Rituais culturais • O objetivo é recolher urina que não seja


contaminada por microrganismos patogénicos
• Hábitos (horários, locais, …) provenientes da extremidade inferior da uretra e
• Capacidade económica (aquisição de ajudas períneo
técnicas e condições habitacionais) Urina de 24 horas ou com Tempo Pré-determinado -
• Características da profissão Permite a deteção de substâncias que não são segregadas a
uma taxa média durante as 24 horas.
Coprocultura - Permite identificar: A presença de sangue
oculto nas fezes presença de microrganismos patogénicos
Condições do Ambiente causadores de alterações do trânsito intestinal

• Ambiente Físico e Social (local para eliminar,


privacidade...) EX: Focos da prática de Enfermagem
• Comunitário (Infraestruturas sociais)
1A.1.1.2.1.1.8 Adaptação- É um tipo de autoconhecimento
EXEMPLOS DE ESTADOS PATOLÓGICOS QUE com as características especificas: disposição para gerir
novas situações e desafios. (CIPE ß2 p.50)
MODIFICAM A NECESSIDADE HUMANA BÁSICA

• Alterações anatomo-fisiológicas 1A.1.1.2.1.1.2.1.2 Conhecimento “… conteúdo especifico


do pensamento com base em sabedoria adquirida ou em
• Imobilidade ou Alterações na mobilidade
informação e competências aprendidas; domínio e
• Alterações sensoriais reconhecimento da informação. (CIPE ß2 p.45)

• Perturbações do equilíbrio hidro-eletrolítico


1A.1.1.2.2.1.2.5 Autocuidado Ir ao Sanitário - é um tipo
• Alterações do estado nutricional de autocuidado com as características específicas: levar a
• Alterações do sono cabo as atividades de eliminação fazendo a sua própria
higiene íntima, limpar-se depois de urinar ou evacuar, deitar
• Estado peri-operatório, … fora os produtos de eliminação, por exemplo puxar o
autoclismo de maneira adequada, no sentido de manter o
OPERACIONALIZAÇÃO DO PROCESSO DE ambiente limpo e evitar a infeção. (CIPE ß2 p.50

ENFERMAGEM
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Colher Dados
Colheita de Urina II
• Padrão e alteração ao padrão
PRINCÍPIOS GERAIS
• Crenças
• Preferir a primeira micção do dia
• Realizar cuidados de higiene antes da colheita
• Desperdiçar o 1º jacto
• Enviar ao laboratório

Colheita de Urina Asséptica/ Urocultura


PRINCÍPIOS GERAIS
• Preferir a primeira micção do dia
• Realizar cuidados de higiene genital antes da
colheita (água e sabão)
• Desperdiçar o 1º jacto, sem interromper a micção,
colher o jato intermédio para um recipiente
RESPIRAR
esterilizado, desprezando a restante urina NORMALMENTE
• Manter a assepsia do recipiente
• Colocar imediatamente a tampa no recipiente e
enviar ao laboratório com a maior brevidade
possível ou manter no frigorifico até chegar ao CONDIÇÕES QUE AFETAM A NHB
laboratório (< 7h) (condições sempre presentes)
Colheita de Urina Asséptica/ Urocultura  Idade
em pessoas algaliadas  Estado Emocional
 Estado

• Clampar a algália (+_ 15 min). Após desinfeção


do local de punção com a agulha e seringa.
Transferir a urina para copo coletor de urina estéril

• Enviar ao laboratório com a maior brevidade


possível ou manter no frigorifico até chegar ao
laboratório (< 7h)

Colheita de espécimes para análise social/cultural/económico


 Capacidade física. Psicológica e intelectual
 Colheita de Urina das 24 horas
ESTADO PATOLÓGICO QUE MODIFICA AS
• colher TODA a urina produzida em 24 h
NECESSIDADES DE ENFERMAGEM
• estabelecer hora de início e fim
• conservar a urina no frio ao abrigo da luz durante  Avaliação da NHB
a recolha até ser enviada ao laboratório  Fatores que condicionam
 Independência
Permite ajudar o individuo na satisfação das necessidades
Colheita de fezes básicas ou proporcionar condições que lhe permitirão
satisfazê-la
Os procedimentos têm especificidades de acordo o seu
objetivo Idade

Princípios gerais (coprocultura) • Recém-nascido, criança, jovem, adulto, meia idade,


idoso
• Providenciar um recipiente limpo
• Pode ser necessário obter três amostras de Capacidade física. Psicológica e intelectual
fezes (tamanho de uma noz), colhidas em dias
• Estruturas corporais; fisiologia; intelecto
diferentes.
• Sexo
• Oxigénio
• Obesidade e Magreza
• Exercício Físico
• Tabagismo
Estado Emocional Os pulmões contraem-se
A pressão dentro dos pulmões aumenta relativamente á
• Temperamento ou estado de espírito
pressão atmosférica
• Tristeza/desgosto
• Medo e ansiedade O ar que se encontra nos pulmões sai para o exterior,
• Tabagismo passando pelas vias respiratórias

Estado Social/ Cultural e Económico REQUISITOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO

• Responsabilidade Social e coletiva PROCESSO DE RESPIRAÇÃO


• Hábitos
• Políticas de saúde • Oxigénio adequado na atmosfera
• Política do trabalho • Sistema Respiratório funcionante
• Políticas do ambiente • Uma superfície húmida pulmonar onde o O2 e o
• Despesa/receita sangue estão em proximidade estrita para
permitirem a troca de O2 e CO2
• Disposição física caixa torácica –músculos e nervos
que a façam funcionar
• Um sistema de transporte, o sangue
• Um transportador no sistema de transporte, a
Hemoglobina
• Capilares de parede fina próximos das células onde
podem ser trocados O2 e CO 2
• Células saudáveis que são capazes de utilizar o O2e
libertar CO2

SISTEMA RESPIRATÓRIO <> SISTEMA


CARDIOVASCULAR
SISTEMA RESPIRATÓRIO As câmaras cardíacas contraem-se e dilatam-se
alternadamente 70 vezes por minuto, em média. O
INSPIRAÇÃO RESPIRAÇÃO
processo de contração de cada câmara do
EXPIRAÇÃO EXTERNA
miocárdio (músculo cardíaco) denomina-se sístole.
O relaxamento, que acontece entre uma sístole e a
PROCESSO RESPIRAÇÃO
seguinte, é a diástole.
RESPIRAÇÃO INTERNA

OBJETIVO
• Transporte de oxigénio
• Energia / atividade

INSPIRAÇÃO
O diafragma contrai-se e baixa; os músculos intercostais
contraem e elevam as costelas; o vlume da caixa torácica
aumenta
Os pulmões distendem-se
A pressão dentro dos pulmões diminui relativamente à
pressão atmosférica
O ar atmosférico entra nas Vias respiratórias e chega nos
pulmões
RELAÇÃO ENTRE AS CONDIÇÕES E OS
EXPIRAÇÃO VALORES PADRÃO
O diafragma relaxa e eleva-se; os músculos intercostais
relaxam e baixam as costelas; o voluma da caixa torácica Frequência respiratória:
diminui (nº de vezes que a parede torácica se distende e retrai /min)
Observação física específica-dimensões

Pressão arterial:
Sistema respiratório
(pressão exercida pelo sangue nos vasos sanguíneos. Pressão
Sistólica Coincide com a sístole (contração ventricular); Pressão (dados objetivos):
Diastólica Coincide com a diástole (relaxamento dos vasos)
• Forma como satisfaz:
Frequência cardíaca: • Caraterísticas da respiração:
(nº de batimentos cardíacos/min) • frequência (nº ciclos respiratórios/min), ritmo,
amplitude, tipo de respiração
• Respiração predominante: boca, nariz
FREQUÊNCIA PRESSÃO FREQUÊNCIA • Sons respiratórios audíveis
RESPIRATÓRIA ARTERIAL CARDÍACA: • Presença de tosse, expetoração
Idade

Fr: 10 –18 (20) c/m


Latência
44 c/m 90/60mmHg 140 bpm Outros dados (Subjetivos):

• hábitos tabágicos
Infância 20 c/m
• Frequência de ambientes poluídos
• O que sabe sobre os cuidados com a respiração
Adolescê • Identifica as razões para as alterações
ncia 12-18(20) c/m • Terapêutica específica habitual
60-100 bpm • Estratégias e mecanismos de coping
120/80mmHg
Idade (70 bpm)
(ÓTIMA)
Adulta 10-18(20) c/m

Velhice 10-18(20) c/m


(pode ser >)

Características da Respiração

Amplitude/profundidade
– vol. de ar insp./exp. em cd ciclo.

AVALIAÇÃO Normal 500 a 800ml no adulto e deve ser


constante em cada ciclo
Dados Biográficos
Apenas uma pequena quantidade de
Nome (preferência); Data nascimento; Sexo; Naturalidade; Superficial ar passa através dos pulmões
Estado civil; Pessoa significativa

Recolha/ Revisão/ Análise de informação Expansão plena dos pulmões com a


Profunda expiração completa.
• Padrão individual Hábitos
• O que consegue satisfazer de forma independente
• Mecanismos de copingna satisfação das NHB
(Pottere Perry, 1999, p 570)
• Em precisa de ajuda para satisfazer

Inspeção Observação dos movimentos

Auscultação Estetoscópio

Palpação Mãos sobre o tórax e sentir o


movimento pelo tato Ritmo
– Intervalo de tempo entre cada ciclo.
Percussão Fazer percussão no tórax, tipo de
som oco ou preenchido (maciço)
Intervalo de tempo semelhante
Regular
Intervalo de tempo variável
Irregular
PADRÕES NA RESPIRAÇÃO –
Sons respiratórios

Estertores - respiração ruidosa (roncos) provocada por


secreções na traqueia e brônquios principais
Estridor– sons respiratórios ásperos, espécie de rangido,
que ocorrem quando há obstrução das vias aéreas superiores
especialmente da laringe, devido a um corpo estranho

Sibilo–som agudo, musical, de timbre elevado devido a


obstrução parcial dos bronquíolos. É ouvido nas pessoas
asmáticas ou com enfisema grave
Conceitos padrão na respiração

Referem-se a um padrão de ventilação observável e


repetitivo

• Eupneia: Ciclos respiratórios normais


• Dispneia: Respiração difícil ou penosa, em que
a pessoa tem uma necessidade persistente de ar
e sente-se angustiada. É rápida e superficial.

Dispneia

• Dispneia funcional– é um tipo de dispneia


com as características especificas: falta de ar
Alteração do aspeto físico
associada com a atividade física, tal como a
ginástica e a marcha.  Tórax em peito de Pombo (pectus carinatum)

• Dispneia em repouso– é um tipo de dispneia  Tórax em funil (pectus escavatum)


com as características especificas: falta de ar
quando em repouso em posição confortável.  Torax em forma de barril

 Cifose
• Ortopneia– é um tipo de dispneia em repouso
com características especificas: Falta de ar  Escoliose (> 45º pode reduzir o volume do pulmão)
quando deitado em posição dorsal recumbente
ou supina.
O local para aplicar o oxímetro de pulso deve ter uma
circulação adequada para que o sensor detete as moléculas
de hemoglobina que absorvem a luz emitida

Procedimentos

Avaliar a respiração

• Informar a pessoa; Pessoa em repouso


• avaliar em concomitância com o pulso
• lavar as mãos
• promover a privacidade
• verificar durante um minuto/ 30 seg/ 15 seg
• continuar a segurar o pulso e avaliar as características da
respiração Sistema Cardiovascular
• lavar as mãos
Forma como satisfaz a NHB:
• registar os valores
• Caraterísticas do pulso:
•nº batimentos cardíacos/min, local, ritmo,
TOSSE amplitude, intensidade
• hemograma
Expiração explosiva que promove a limpeza das vias aéreas. • Pressão Arterial
É uma expulção súbita, audive, de ar dos pulmões
Pulso
É um reflexo protetor para limpar a traqueia, os brônquios e
os pulmões dos irritantes e das secreções. Dilatação e contração alternadas duma artéria periférica,
Provocada por estímulos inflamatórios, mecânicos, quando a onda sanguínea é impelida através dela pela
químicos, térmicos contração do ventrículo esquerdo.

Sistole do VE

Onda sanguínea impelida nas artérias

Pressão exercida nas artérias

Pulso

Características do Pulso

Oximetria de Pulso SpO2 • Frequência


• Ritmo
Está indicada para pessoas que apresentam um nível instável • Volume ou Amplitude
de O2 ou nos que têm risco de alteração da oxigenação. • Intensidade

Rítmico – pulsações iguais em


intervalos iguais

Arrítmico - pulsações
diferentes em ritmo ou
intensidade

Arrítmico intermitente – períodos de ritmo interrompidos


por períodos de arritmia
Arrítmico alternante – alternância regular de pulsações
“débeis e fortes”, varia o volume ou amplitude e a tensão.

Arrítmico bigeminado –
caracterizado por 2 pulsações
sucessivas separadas por um
intervalo mais prolongado Apical
Volume ou Amplitude - depende do grau de enchimento da
artéria durante a sístole e do esvaziamento durante a
diástole.

Intensidade, Tensão ou Resistência - força com a qual o


pulso resiste compressão arterial

- Cheio ou Tenso

-Fino ou Filiforme

PULSO RADIAL

 A pessoa deve estar calma, sentada ou deitada


Condições que podem afetar o Pulso (nunca de pé), com o membro superior
apoiado
 O enfº coloca os dedos indicador e médio, ao
longo da artéria radial, tendo o doente a palma
da mão voltada para baixo
 Fazer ligeira pressão e avaliar as
características
 Contar durante 1 min Ou 15 seg vezes 4 (pulso
rítmico)
 Registar
 Registos de evolução características

Pontos Anatómicos para palpação do Pulso Ex. P= 60 bpm rítmico, cheio, tenso
Alterações Resposta
FREQUÊNCIA Taquicardia
Bradicardia
RITMO Rítmico
Arrítmico
VOLUME/AMPLITUDE - Cheio, Fino ou filiforme
INTENSIDADE Tenso, Pouco Tenso

Pressão Arterial

É uma Variável Fisiológica contínua que


acompanha o ritmo circadiano. Sofre variações
constantes, dependendo de estímulos externos e - Método Indireto
internos.
Avaliação por auscultação Ou por palpação (PA
É a força exercida pelo sangue sobre a parede
do vaso. sistólica)
Depende fundamentalmente de fatores como: Recurso a: Esfigmomanómetro aneróide
 Volume de sangue circulante + estetoscópio
 Bombeamento cardíaco/Força de contração
 Elasticidade da parede dos vasos Ou “eletrónicos”
 Viscosidade do sangue Sons de Korotkoff
 Incidência das forças gravitacionais
 Resistência vascular periférica (diâmetro dos Fase 1 –batimentos registados como pressão sistólica
vasos) Fase 2 –esbatimento dos sons
Fase 3 –volta um som mais agudo
Fase 4 –um abafamento abrupto –diastólica 4
É a pressão que SISTÓLICA
Fase 5 –desaparecimento do som –diastólica 5
o sangue exerce
no interior das DIASTÓLICA
artérias
Condições de avaliação

 Aparelho aferido e braçadeira adequada


 A pessoa não deve:
- Ter feito esforços violentos nos últimos 20‘
- Estar exposta a frio ou calor excessivos
-Ter fumado ou ter ingerido estimulantes uma hora
antes
- Ter tomado a refeição principal
• A raiz do membro não deve ficar garrotada pelo
vestuário

• Ambiente terapêutico (homeotérmico, sem poluição


sonora ou luminosa)

• Momento de avaliar (habitualmente de manhã)

Classificação da PA

NORMOTENSÃO- PA dentro dos valores


normais( padrão)

HIPOTENSÃO - Valores de PA abaixo dos normais


(padrão)

HIPERTENSÃO PRIMÁRIA, ESSENCIAL OU


IDIOPÁTICA- Quando a causa é desconhecida–90 a
95% -Atribuível a um síndrome multicausal e
multifatorial

HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA - Existe uma causa


identificável e potencialmente curável -5 a 10% Outras questões a avaliar:
- A pessoa respira normalmente?
Como Avaliar a PA? - Que fatores influenciam a respiração?

- Método Direto - Que conhecimento tem a pessoa sobre a respiração?


- Teve alguma dificuldade com a respiração no
passado? Como foi?
- Parece que neste momento a pessoa tem algum •
problema (real ou potencial) com a respiração e existe
Existe a necessidade de todo o ser humano se mover e
alguma possibilidade de o desenvolver?
mobilizar todas as partes do corpo, através de
- Alguma vez teve consciência de ouvir o coração a movimentos coordenados e de manter uma boa
bater irregularmente Ou mais depressa sem uma causa postura, para assim permitir ao organismo um melhor
óbvia? funcionamento

A mobilidade física normal depende da integridade e
funcionalidade em articulação das estruturas
Avaliação componentes dos sistemas musculo esquelético e
nervoso
Recolha de informação
 A falta de capacidade desta realização de
Análise da informação movimento implica consequências
prejudiciais importantes, sobretudo a
médio/longo prazo, condicionado o
Diagnóstico funcionamento autónomo da pessoa no
processo de satisfação das suas necessidades
básicas diárias.

 O risco de compromissos relacionados com a


imobilidade depende da extensão e duração da
mesma, tornando mais evidentes as suas
consequências.

 A imobilidade ocorre quando uma pessoa é


incapaz de se mobilizar, de mudar de posição
de forma autónoma ou quando a imobilidade
pode resultar de um processo de doença ou de
traumatismo ou pode ser prescrita por razões
terapêuticas (adquire correntemente a
designação de repouso em qualquer dos casos,
apresenta riscos fisiológicos e psico
emocionais conhecidos e previsíveis.

DESLOCAR-SE E MANTER UMA POSTURA DESEJÁVEL


(ANDAR, SENTAR-SE, DEITAR-SE E MUDAR DE POSIÇÃO)

A realização de movimento ( é uma necessidade


intrínseca ao funcionamento equilibrado do ser
humano
CONDIÇÕES QUE AFETAM A NHB
Desequilíbrios do Diminuição para cerca de metade do
deIdade
processo reabsorção peso total da massa muscular entre os
 Características pisco emocionais
do cálcio
 Estado físico e intelectual 30 e 70 anos
 Estado social, cultural e Diminuição
económicoda massa e
Calcificação e ossificação
 Condições ambientais
dos ligamentos
densidade óssea –fragilidade
Idade tecido ósseo

 Aumento da percentagem
Condições de
de satisfação determinadas
Desgaste daspela etapa
superfícies
gordura no interior dos
de vida (do recém-nascido à cartilagíneas/atrofia
pessoa em fim das de
tecidos musculares
vida) (maturação das estruturas articulações
envolvidas na
produção do movimento)

Características
Achatamento daspisco emocionais
vertebras Redução da amplitude dos
dorso-lombares por movimentos por alterações
 Temperamento
osteoporose de base (ex: ansioso)
articulares
 Motivação para se movimentar
 Atitude/expetativas perante a vida
 (…) Modificações fisiológicas do sistema nervoso

Estado físico e intelectual Que podem afetar o equilíbrio e os movimentos…

 Capacidade motora (mantida/mobilidade


Diminuição da condução Alteração dos proprioceptores
reduzida)
sensorial e motora responsáveis pela perceção da
 Historial de quedas posição no espaço
 Limitações cognitivas
 Limitações sensoriais
 Excesso de peso
Alteração da motricidade fina global:
lentidão dos movimentos globais, aumento
da fadiga muscular
Estado social, cultural e económico

 Hábitos associados a tradições, costumes, modas


 Influências culturais e religiosas
 Conhecimentos e perceção
 Hábitos de atividade física
 Capacidade financeira (vestuário, calçado, colchão,
mobiliário, etc.) Modificações fisiológicas do aparelho
cardiovascular e respiratório

Que podem afetar a tolerância à atividade…


Condições ambientais
 Diminuição do débito cardíaco
 Estado de desenvolvimento do país  Diminuição da capacidade máxima do coração
(acessibilidades, obstáculos/barreiras  Acumulação de lipofucsina no tecido cardíaco
arquitetónicas)  Diminuição do aporte sanguíneo a todos os órgãos e
glândulas por < débito cardíaco e da elasticidade das
artérias
 Além dos fatores biopsicossociais, valorizar as  Diminuição da capacidade vital do aparelho respiratório
modificações inevitáveis e limitadoras do  Atrofia das células musculares cardíacas
processo de envelhecimento natural…  Diminuição do ritmo cardíaco
 Diminuição da elasticidade das artérias e arteríolas
 Prolongamento do tempo de contração cardíaca: aumento
Alterações fisiológicas do sistema músculo do consumo de energia pelo coração
esquelético  Diminuição da força contráctil cardíaca

determinantes de perda de competência funcional motora


Também valorizar as modificações decorrentes de
Atrofia lenta dos Diminuição das reservas de problemas específicos e estados patológicos
músculos do tronco e glicogénio muscular
das extremidades
 Imobilização prolongada  Capacidade de contração de um grupo de músculos
 Doença cardiorrespiratória –avalia a força muscular
 Insuficiência cardíaca congestiva  Avaliar a força: pedir para executar flexão e
 Doenças pulmonares crónicas e pneumonias –diminuem extensão dos membros superiores e membros
a oxigenação dos tecidos e diminuem a tolerância à
inferiores e, durante estes movimentos, opor
atividade
resistência
 Patologia coronária
 Disritmias cardíacas
 Eliminação ineficaz dos produtos filtrados do organismo,
resultado de uma insuficiência renal ou hepática –fadiga
e acumulação de líquidos nos tecidos –interferem na
oxigenação dos tecidos e limitam os movimentos
 Doenças vasculares periféricas (ex.: varizes)

Operacionalização do Processo de Enfermagem

Avaliação Avaliação Inicial Postura e marchar


Inicial

 Alinhamento da coluna vertebral


 Alinhamento dos membros superiores e inferiores
Parâmetros da avaliação
 Postura e equilíbrio: em repouso, ao levantar-se, ao
 Estado da função motora andar
 Massa muscular  Na posição de deitado, a capacidade de se
 Mobilidade articular mobilizar, levantar-se da cama, descer e subir para
 Postura e marcha a cama
 Coordenação neuromuscular
Coordenação neuromuscular

Estado da função motora:


 Pedir movimentos alternativos rápidos como:
 Responsável pela mobilidade;
 Tocar na ponta do nariz com o indicador e
 Avaliação baseada na massa muscular (volume,
repetir…
tonicidade e força muscular)
 Colocar o calcanhar direito sobre o joelho esquerdo
 Mobilidade das articulações postura, marcha e
e deixá-lo deslizar pela perna
coordenação neuromuscular

Massa muscular: Outros Parâmetros


 Através da palpação avalia a massa (volume) • Idade
muscular; • Estados patológicos conhecidos
• Terapêutica farmacológica (que possa interferir Descrição: Dor musculoesquelética: sensação de dor com
com a capacidade de realizar movimento) origem em tensões e esforços musculares associados ao
• Atitude psicológica (motivacional) exercício, infeções e doença musculoesquelética; sensação
• Condições habitacionais (escadas, barreiras habitualmente referida como uma cãibra, uma dor
arquitetónicas) compressiva e latejante, muitas vezes acomapanhade dor
• Hábitos de atividade física irradiada
• Utilização de produtos de apoio à marcha (CIPE® Versão 2015, p. 55 )
(canadianas, bengala)
• Dor à realização de movimento (caraterísticas e
fatores de alívio)
• Debilidade/astenia
Implem
• (…)
entação

Análise e interpretação
Diagnós
tico dos dados

 Permitem identificar:
 Nível de independência
 Situações de dependência
 Principais fontes de dificuldades
 Interação da NHB com outras, dificultando-se
mutuamente

EX: FOCOS DA PRÁTICADE Deve Privilegiar:


Planea
ENFERMAGEM mento Intervenções preventivas

Código: 1001228 Intervenções terapêuticas


Termo: Processo de contratura muscular
Descrição: Processo do sistema musculoesquelético
comprometido: contração involuntária dolorosa de um
músculo ou grupo de músculos associado a atividade física Pessoa
extenuante, a esforço exagerado de um ou mais músculos
em posição corporal inadequada, como por exemplo ao
tentar evitar uma queda. (CIPE® Versão 2015, p. 74 ) Transferir-se
Posicionar-se
Código: 10012316
Termo: Dor muscular
Deslocar-se Sentar-se
Os recetores específicos para a dor estão localizados nas
terminações de fibras nervosas Aδ e C e quando ativados,
sofrem alterações na sua membrana, permitindo a
deflagração de potenciais deErguer-se
ação.

As terminações nervosas das fibras nociceptivas Aδ e C


(são capazes de traduzir um estímulo agressivo de natureza
térmica, química ou mecânica, em estímulo elétrico que será
transmitido até o sistema nervoso central e interpretado no
Enfermagem
córtex cerebral como dor.

Ajudar Capacitar

Ensinar Aliviar

Prevenir Aconselhar

INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
EM PESSOA COM DOR

DOR

“Experiência multidimensional desagradável, envolvendo


não só um componente sensorial, mas também um
componente emocional, e que se associa a uma lesão
tecidular concreta ou potencial, ou é descrita em função
dessa lesão.” Internationa lAssociation for the Study of Pain
(1979) Outros termos:
Dor oncológica
Dor cutânea …
Dor musculo esquelética …
MECANISMOS PERIFÉRICOS DA DOR Dor visceral …
Dor neurogénica …
É no cérebro que tomamos consciência da dor, Dor vascular …
independentemente da localização da lesão. Dor do trabalho de parto … (consultar a CIPE)
Antes de chegar ao cérebro, o sinal doloroso percorre todo o
organismo, desde o local da lesão até ao sistema nervoso A Dor crónica é normalmente referida como embotada,
central (SNC) incomodativa, surda, assustadora ou insuportável pode estar
associada a dificuldades no sono, irritabilidade, depressão,
Existem dois tipos de células nervosas (também chamadas isolamento, desespero e desamparo. Cipe, 2003
de neurónios) responsáveis por este circuito:
Dor contínua ou recorrente, existindo há pelo menos 3
 neurónios aferentes transmitem o sinal meses e que muitas vezes persiste para além do curso normal de
doloroso do local da lesão para o SNC uma doença aguda ou da cura da lesão que lhe deu origem, ou que
existe sem lesão aparente.
 neurónios eferentes transmitem os sinais do
SNC para os músculos, glândulas e órgãos A dor crónica perdeu a função de alerta e de proteção do organismo
pois já não está relacionada a nenhum evento traumático em
O primeiro passo na sequência dos eventos que particular. A dor, persistindo para além da cura da lesão que lhe
originam o fenómeno doloroso é a transformação dos deu origem, passa a ser considerada uma doença por si só
estímulos agressivos em potenciais de ação que, das fibras
nervosas periféricas, são transferidos para o sistema nervoso A Dor Aguda é habitualmente referida como uma
central sensação aguda e intensa de facada, impacto ou tormento.
Dor aguda - dor recente, de duração limitada no tempo e de causa Contribuir para a literacia dos cidadãos em relação à
bem definida que faz parte do sistema de proteção do organismo. A prevenção e controlo da dor.
dor aguda é um sinal de alerta para uma lesão iminente ou real,
desempenhando uma função importante na manutenção da
integridade física do organismo ou no seu restabelecimento
Princípios da avaliação e controlo da dor

Tipos de Dor

 Toda a pessoa tem direito ao melhor controlo da


dor;
 A dor é uma experiência subjetiva,
multidimensional, única e dinâmica;
 A dor pode existir mesmo na ausência de causas
identificadas;
 A perceção e a expressão da dor variam na mesma
pessoa e de pessoa para pessoa, de acordo com as
características individuais, a história de vida, o
processo de saúde/doença e o contexto onde se
Tipo: Alfinetes; Arame Farpado, Beliscão no Nervo; Espasmo encontra inserida;
Agudo; Choque elétrico; Facada Queimadura; Rastejar sobre a …
Pele; Frio Gelado; Formigueiro; Ferro em brasa; Perfurante. (Ordem dos enf. 2008)

Fatores que influenciam a perceção da dor

 Psicossociais: Género de quem observa; Status e AVALIAÇÃO DA DOR


contexto; Personalidade; Humor; Padrão de sono e
doença mental. A DGS INSTITUI A DOR COMO O 5 º SINAL VITAL

 Culturais: Idioma/palavras; Crença religiosa face à CONSIDERA SE COMO BOA PRÁTICA CLÍNICA, EM
TODOS OS SERVIÇOS PRESTADORES DE CUIDADOS DE
dor; Avaliação social do estoicismo; Atitude da
SAÚDE, A AVALIAÇÃO E REGISTO REGULAR DA
pessoa face à dor INTENSIDADE DA DOR

 Clínicas: Conhecimento do doente sobre PASSOU A TER EXPRESSÃO FORMAL E REGULAR NOS
diagnóstico; Doença; Resultado do tratamento; PADRÕES DE DOCUMENTAÇÃO DE Cuidados
Tipo de procedimento cirúrgico; Grau do trauma; RECOMENDAÇÕES:
 Demográficos:  Reconhecer que a pessoa é o melhor avaliador da
Género; Idade; Estilo de vida; Peso sua própria dor;
 Acreditar sempre na pessoa que sente dor
 Privilegiar o autorrelato como fonte de informação
Contextualização da presença de dor na pessoa com capacidades de
comunicação e com funções cognitivas mantidas;
A Abordagem da dor é uma preocupação desde o  Avaliar a dor de forma regular e sistemática, desde
final da década de 90… o primeiro contato pelo menos uma vez por turno
e/ou de acordo com protocolos instituídos;
Metas de Saúde para 2020
Colher dados sobre a história de dor
Contribuir para melhorar a formação dos profissionais de
saúde na avaliação e controlo da dor; considerando os seguintes parâmetros:
Caraterizar a realidade face à prevalência e tratamento da  Exame físico;
dor crónica na população pediátrica;  Descrição das características da dor
Promover modelos de boas práticas na abordagem da dor Localização/Qualidade/Intensidade/Duração/Frequ
nos contextos de cuidados de saúde; ência
 Formas de comunicar a dor/expressões de dor
 Fatores de alívio e de agravamento  Ensinar a pessoa/cuidador principal/família sobre a utilização
 Estratégias de coping de instrumentos de avaliação da dor e sua documentação;
 Implicações da dor nas atividades de vida  Garantir a comunicação dos resultados da avaliação da dor aos
membros da equipa multidisciplinar, mesmo que se verifique
 Conhecimento/entendimento acerca da doença transferência para outras áreas de intervenção
 Impacto emocional, socioeconómico e espiritual da
dor INTERVENÇÕES ENFERMAGEM
 Sintomas associados
 Descrição do uso e efeito das medidas
farmacológicas e não farmacológicas. Controlo da Dor:

Intervenções de prevenção e tratamento;


Escolher os instrumentos de avaliação de
Quando há evidência de ocorrer dor, o enfermeiro
dor atendendo a:
tem o dever de agir na promoção de cuidados tendo em
vista a sua eliminação/redução para níveis considerados
 Tipo de dor idade situação clínica propriedades
aceitáveis pela pessoa.
psicométricas; critérios de interpretação escala de
quantificação comparável facilidade de aplicação Recomendações:
experiência de utilização em outros locais;
 Avaliar a intensidade da dor privilegiando Colaborar com os restantes elementos da equipa
instrumentos de autoavaliação considerando a multidisciplinar no estabelecimento de um plano de
ordem de prioridade intervenção para o controlo da dor, coerente com os
objetivos da pessoa;
Os instrumentos de avaliação de dor: Contribuir com dados relevantes sobre a
individualidade da pessoa para a seleção mais adequada dos
 Escala Visual Analógica (EVA); analgésicos e das vias de administração;
 Escala Numérica (EN);
 Escala de Faces (EF); Envolver a pessoa/cuidador principal/ família/ na
 Escala Qualitativa (EQ). definição e reajustamento do plano terapêutico;
 Escala EDI
Ajustar o plano terapêutico de acordo com os
 Escala NIPS…..
resultados da reavaliação e com os recursos disponíveis;
Conhecer as indicações, as contraindicações e os
efeitos colaterais dos fármacos utilizados no controlo da dor
e as interações medicamentosas;
Prevenir e controlar os efeitos colaterais mais
frequentes da terapêutica analgésica;
Vigiar a segurança da terapêutica analgésico;
Prevenir e tratar a dor decorrente de intervenções
de Enfermagem e de procedimentos diagnósticos ou
terapêuticos
Utilizar intervenções não farmacológicas em
complementaridade e não em substituição da terapêutica
farmacológica;

Ensino à pessoa/cuidador principal/ família

Ensinar acerca da dor e das medidas de controlo;


Instruir e treinar para o autocontrolo na utilização
de estratégias farmacológicas e não farmacológicas;

Avaliação da dor Ensinar acerca dos efeitos colaterais da terapêutica


analgésica.
 Assegurar a compreensão das escalas de autorrelato pela Ensinar sobre os mitos que dificultam o controlo da
pessoa/cuidador principal/família após ensino;
dor.
 Avaliar a dor nas crianças pré verbais e nas pessoas com
incapacidade de comunicação verbal e/ou com alterações
cognitivas, com base em indicadores fisiológicos e
comportamentais, utilizando escalas de heteroavaliação;
 Manter a escala de intensidade em todas as avaliações, na
mesma pessoa exceto se a situação clínica justificar a sua
mudança; Registos
 Incluir informação da história de dor no suporte de
registo da apreciação inicial;

 Registar a intensidade da dor no suporte de registo dos


sinais vitais em uso pelos serviços prestadores de
cuidados;

 Registar sistematicamente as intervenções


farmacológicas e não farmacológicas, os seus efeitos,
bem como as mudanças do plano terapêutico;

 Fornecer à pessoa/cuidador principal/família uma


estratégia simples de documentar no domicílio o efeito
da terapêutica analgésica e seus efeitos colaterais;

 Promover a utilização de um diário de dor como


facilitador do autocontrolo e da continuidade dos
cuidados.

Intervenções não-farmacológicas

Cognitivo comportamentais

 Terapia Cognitiva/Comportamental (TCC)


 Reestruturação cognitiva
 Treino de habilidades de coping
 Relaxamento com imaginação
 Distração
Físicas

 Aplicação de frio ou calor


 Exercício
 Imobilização
 Massagem
 Estimulação Elétrica Transcutânea TENS

SUPORTE EMOCIONAL

 Toque terapêutico
 Conforto

FUNDAMENTOS DE ENFERMÁGEM II - NHB

Teoria de Virgínia Henderson (1956)


A função única do ENFERMEIRO é  Mover-se e manter posturas corretas;
assistir o indivíduo, doente ou são, na realização  Dormir e descansar;
daquelas atividades que contribuem para a saúde  Vestir-se e despir-se, selecionando
ou a sua superação (ou para a morte tranquila) que vestuário adequado;
ele realizaria sem auxilio se para tal tivesse a força  Manter a temperatura corporal, adaptando
de vontade e o conhecimento necessários. o vestuário e modificando o ambiente;
 Manter a higiene e a proteção da pele;
O enfermeiro deve fazer isto de modo a  Evitar perigos ambientais e impedir que
ajudar a Pessoa a conquistar a independência tão prejudiquem os outros;
rapidamente quanto possível.  Comunicar com os outros, expressando
emoções, necessidades, receios e opiniões;
Para Henderson, a Pessoa é a figura central  Fazer o seu culto de acordo com a sua fé;
dos cuidados de enfermagem e o enfermeiro deve  Trabalhar de forma a obter realização;
ajuda-la a tornar-se o mais independente na  Praticar desporto ou participar em
satisfação das suas necessidades o mais cedo diferentes atividades recreativas;
possível.  Aprender, descobrir ou satisfazer a
curiosidade que conduz ao
Entende por necessidade o requisito ou
desenvolvimento normal e à saúde,
exigência para o equilíbrio da saúde da pessoa e
utilizando os meios disponíveis.
não a falta.

Virgínia Henderson baseia a sua conceção de


Conceitos (orientadores da prática de enfermagem nos seguintes pressupostos:
enfermagem):
Valorização da independência, a saúde tem um
Necessidades humanas fundamentais significado social bem como um significado
Biofisiologia individual. Toda a pessoa tende a alcançar o mais alto
nível de saúde ou na impossibilidade, uma morte
Cultura serena. Quando a pessoa tem conhecimento, força e/ou
vontade tende a alcançar saúde. Os objetivos são
Interação-comunicação
mútuos e os cuidados de enfermagem devem basear-se
na satisfação de 14 necessidades básicas. O enfermeiro
deve ter em conta o plano terapêutico prescrito pelo
Foco da Teoria: Necessidades Básicas médico ao definir os objetivos dos cuidados. A prática
Conceitos meta-paradigma: profissional do enfermeiro deve basear-se nos
contributos gerados pela investigação em
Homem/Pessoa: Indivíduos com necessidades Enfermagem/conhecimentos.
humanas com significado e valor singular a cada
pessoa As necessidades encontram-se inter-relacionados,
sendo que a satisfação de cada um delas é diferente de
Saúde: Capacidade para satisfazer as pessoa para pessoa, variando com os fatores
necessidades humanas (físicas, psicológicas e sociais) PSICOLOGIOS, SOCIAIS E CULTURAIS e a sai
Ambiente: Cenário em que o individuo própria perceção de correto ou normal.
aprende padrões singulares da vida 3 Postulados
Enfermagem: Assistência temporária a um ◦ 1. Cada pessoa quer e esforça-se por conseguir
indivíduo que possua dificuldades para satisfazer uma independência (entende-se por independência a
ou mais necessidades básicas capacidade da pessoa em satisfazer por si mesma as
suas necessidades básicas, de acordo com a idade,
etapa de desenvolvimento e situação);
As 14 necessidades identificadas nesta conceção são
os seus COMPONENTES: ◦ 2. Cada pessoa é um todo completo com
necessidades fundamentais;
 Respirar normalmente;
◦ 3. Quando uma necessidade não está satisfeita, a
 Comer e beber apropriadamente;
pessoa não é um todo completo e independente
 Eliminar as impurezas corporais;
(entende-se por dependência a ausência, inadequação
ou insuficiência na satisfação no todo ou em parte das
14 necessidades básicas)

Processo de Enfermagem (PE) como aplicação da


abordagem lógica à solução de um ou mais problemas
identificados.
Avaliação (Avaliar qual a necessidade do ser humano
baseada nos 14 componentes do atendimento básico de
enfermagem)
Diagnóstico (Colheita e análise dos dados e
identificação)
Plano de enfermagem (Como ajudar o individuo com
ou sem saúde)
Implementação da Enfermagem (Ajuda na realização
das atividades ao satisfazer as necessidades humanas
de manutenção da saúde, recuperação da doença ou
ajudar para uma morte tranquila.
Evolução de Enfermagem (Resultados)

Em suma 6 elementos que traduzem a conceção da


prática de enfermagem
Finalidade dos Cuidados: restabelecer independência
da pessoa ou conservação de modo a poder responder
às suas necessidades.
Papel do enfermeiro: deve substituir na pessoa o que
lhe falta para que ela seja independente e completa.
Fonte de dificuldade: será a falta de força física,
vontade ou conhecimento da pessoa doente.
Intervenção: sobre o que falta à pessoa para que esta
possa responder às necessidades afetadas.

Modos de intervenção: substituir, reforçar, aumentar.


Tornar a pessoa mais completa com a finalidade de a
tornar independente.
Resultado esperado: aumento de independência
consequência da melhoria da pessoa à recuperação
total.

Você também pode gostar